sábado, 5 de julho de 2014

Poda de árvores no entorno do Mercado

Poda de árvores no entorno do Mercado

A secretaria de Meio Ambiente de Campos realizou nesta quarta-feira (2) a poda de árvores na área entre o Mercado Municipal e as obras do novo Shopping Popular Michel Haddad, no centro da cidade. De acordo com os funcionários do órgão, a solicitação para o serviço teria partido da própria secretaria, com o intuito de melhorar visualmente o aspecto da cidade, garantindo uma melhor iluminação para a área. O trabalho que se estendeu durante toda a tarde não afetou o trânsito do local.
— Nossa preocupação é que a Prefeitura não tombe a árvore e sim cuide desse patrimônio da nossa cidade. Com a poda temos uma iluminação melhor e facilita o trânsito na área. É gratificante ver que o governo municipal se preocupa com o meio ambiente — relatou a doméstica Amélia Regina da Silva, de 47 anos.
A equipe de reportagem tentou contato com a assessoria de Comunicação da Prefeitura, mas não teve retorno até o fechamento desta edição.
Em matéria publicada no site oficial, no final do mês passado, a Prefeitura informou que o projeto de paisagismo e recuperação de praças da cidade, implantado pelo órgão, completou 3 anos. A primeira praça a receber o projeto foi a Praça do Jardim São Benedito, no Centro. Hoje já são mais de 100 praças em todo município com o projeto de paisagismo e manutenção de jardins e canteiros. Foi realizado o plantio de diversas espécies de flores, além da manutenção diária dos locais, poda de árvores, varrição e todo o trabalho de jardinagem.
(D.N.) (A.N.)
Foto: Héllen Souza

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Obama cria plano para proteger abelhas

Obama cria plano para proteger abelhas
 Junho de 2014 


O presidente norte-americano, Barack Obama, anunciou novos esforços para proteger e salvar as abelhas e outros insetos polinizadores. A redução dessas espécies no meio ambiente afeta diretamente o sistema de produção de alimentos. Por isso, o departamento estadunidense de agricultura terá 180 dias para investigar as possíveis causas dessa perda e estabelecer novas estratégias de preservação.
O memorando, emitido pela própria casa branca, exalta a importância das abelhas para a sustentabilidade do sistema de produção. “A polinização das abelhas acrescenta, sozinha, US$ 15 milhões em culturas agrícolas a cada ano nos Estados Unidos. Ao longo das últimas décadas tem havido uma perda significativa de polinizadores, que incluem: abelhas, abelhas nativas, pássaros, morcegos e borboletas. O problema é grave e requer atenção imediata”, diz o documento.
Um dos objetivos da ação é avaliar os efeitos dos pesticidas sob os polinizadores, já que este parece ser um dos maiores perigos aos insetos. Os inseticidas neonicotinóis, por exemplo, já se mostrarem prejudiciais às abelhas e outros animais.
Barack Obama prevê iniciativas que englobem: pesquisa, preservação ambiental e também ações educativas direcionadas ao âmbito estudantil e corporativo. O presidente quer que departamentos das mais diversas áreas trabalhem em conjunto, direcionando todos os esforços por um mesmo objetivo.
Redação CicloVivo 

Quase um terço dos brasileiros usam internet no celular

Quase um terço dos brasileiros usam internet no celular 
27/6/2014
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Mulher segura smartphone
Apesar de representar um avanço em relação a 2012, a grande maioria de indivíduos que usam celular (90,5 milhões) ainda está fora dessa realidade, de acordo com a pesquisa TIC Domicílios do Cetic.br, entidade ligada ao Comitê Gestor da Internet (CGI.Br), divulgada nesta quinta-feira, 26.
O levantamento, realizado com uma amostra de 16.887 pessoas entre setembro de 2013 e fevereiro de 2014 em 350 cidades, mostrou que havia 143 milhões de usuários de telefone celular no país, o que representa cerca de 85% da população.
Para efeito de comparação, de acordo com dados da Anatel em maio, havia 275,45 milhões de acessos de celular de todas as tecnologias.
Naturalmente, há muitos acessos contabilizados de um mesmo indivíduo na base da agência, que são usuários com mais de um chip de diferentes operadoras, bem como as conexões máquina-a-máquina.
Assim como nos acessos fixos à internet, há disparidade entre classes sociais, mas a diferença é bem menor.
A pesquisa indica que as classes A e B estão com, respectivamente, 97% e 94% de penetração de telefonia móvel, enquanto a classe C tem 87%.
As classes D e E juntas possuem 69%. Ainda de acordo com a pesquisa do Cetic.br, 87% da população urbana utiliza celular, enquanto nas áreas rurais o percentual é de 73%.
É interessante notar que somente na classe A a maioria (58%) possui plano pós-pago. Na classe B, 77% possuem pré-pago, enquanto nas classes C e D/E, os percentuais são de 91% e 92%.
No total, o Brasil ainda é dominado por acessos pré-pagos, com 86% dos indivíduos alegando possuir esse tipo de plano e 13% respondendo que possuem pós-pago (1% das pessoas não sabiam ou não quiseram responder).
Internet no celular
Quando se fala de internet móvel, os números são mais modestos, com 52,5 milhões de usuários, ou 31% da população brasileira.
De acordo com os dados da Anatel de maio, a banda larga móvel no país contava com 123,63 milhões de acessos, incluindo total de handsets, modems e tablets 3G e terminais 4G.
O Cetic.br afirma que encontrou dificuldade em obter informações dos usuários sobre qual tipo de tecnologia de rede móvel possuíam e, por isso, decidiram incluir o 3G e o 4G em uma mesma categoria.
No total, entre os que usam internet no celular, 75% dos entrevistados afirmam ser usuárias de banda larga móvel, com 24% dizendo que não usam e 1% dizendo que não sabem.
Ainda no mesmo universo, 62% afirmaram usar o Wi-Fi, 37% disseram não usar e 1% não souberam responder.
Dos que acessam redes móveis 3G e 4G, as classes A e B possuem 76% de penetração.
Na classe C, o percentual é de 73%, e nas classes D/E, o percentual também é de 76% (embora 4% tenham afirmado não saber responder).
Notável é que os usuários de internet das áreas rurais afirmam usar mais o 3G e o 4G dos que os de áreas urbanas – 82% contra 74%.
Comportamento
Do total da população por faixa etária, 45% dos indivíduos de 10 a 15 anos usam internet no celular; 61% daqueles de 16 a 24 anos; 44% de 25 a 34 anos; 25% de 35 a 44 anos; 11% de 45 a 59 anos; e 3% das pessoas com 60 anos ou mais.
Na divisão por classe social, 69% da classe A acessa a banda larga móvel, 48% da classe B, 29% da classe C e 11% das classes D e E.
Isso significa que, apesar do crescimento de 11 pontos percentuais na penetração em relação a 2012, o uso da internet móvel ainda não é tão difundido no país.
No questionário de comportamento, o levantamento indica que 99% dos usuários de celular o utilizam para efetuar e receber chamadas, enquanto 66% o utilizam para enviar SMS, 55% usam para tirar fotos, 54% para ouvir músicas, 36% para jogar e 33% para assistir a vídeos.
Só depois disso tudo, com 30%, é que aparece o uso de redes sociais. Vale lembrar que algumas operadoras oferecem em planos pré-pagos acessos gratuitos a serviços como Facebook e Twitter.
O compartilhamento de fotos, vídeos ou textos é feito por 26% das pessoas; 25% acessam e-mail; 23% navegam em sites; 23% baixam aplicativos; e 20% usam mapas.
Políticas públicas
"Ainda temos um caminho a percorrer (para resolver as) disparidades regionais e de classe, mas celular é uma forma de inclusão social mais rápida", afirma o gerente do Cetic.br, Alexandre Barbosa.
"Dependemos de outras variáveis, como o custo que se paga hoje para usar o celular, sobretudo a internet móvel, pois temos tarifas muito caras", afirma.
Embora reconheça o sucesso dos pacotes pré-pagos que promovem acesso gratuito a redes sociais, ele ressalta que ainda é preciso trabalhar mais para proporcionar uma inclusão maior.
De acordo com o coordenador de pesquisa do Cetic.br, Winston Oyadomari, o motivo mais citado pelas classes D e E pelo qual não usam a internet móvel é a falta de um dispositivo adequado para isso.
"45% dos indivíduos da D/E que usam celular não usam internet porque não têm um smartphone", explica.

Fonte: Exame

Nível do Paraíba preocupa produtores rurais

Nível do Paraíba preocupa produtores rurais

Jane Ribeiro
Foto: Valmir Oliveira
FONTE: FOLHA DA MANHA
Devido à seca que assola a região, o Rio Paraíba do Sul continua em situação crítica. Nessa terça-feira (24), segundo medição da Defesa Civil, o nível do rio estava em 4.98 metros, a menor dos últimos 30 anos. A falta de chuva tem preocupado autoridades e produtores rurais da Baixada Campista, que seguem contabilizando prejuízo com a falta de água nos canais para irrigar suas propriedades. Para tentar minimizar o problema, a Defesa Civil está realizando uma operação de adução de água do Paraíba pa-ra o canal Campos-Macaé, através de bombas montadas em uma balsa. A secretaria municipal de Agricultura também está utilizando bombas com o objetivo de fazer a adução das águas para a Baixada Campista e promovendo a limpeza de bebedouros dos animais.
De acordo com secretário de Defesa Civil, Henrique Oliveira, o Paraíba tem registrado as mais baixas cotas dos últimos 30 anos. “Diante da baixa cota do Paraíba, a irrigação não ocorre naturalmente, pela força da gravidade, sendo necessária a instalação de duas bombas helicoidal. Essas bombas elétricas funcionarão sobre uma balsa, que foi colocada ontem no rio Paraíba, nas proximidades do Cais da Lapa, e posteriormente serão descoladas para o canal que fica em frente à Ponte Leonel Brizola. O trabalho de deslocamento e instalação deverá se estender até o final desta semana”, explicou Oliveira.
Segundo ele, as duas bombas vão lançar 1,4 mil litros de água por segundo no Canal Campos-Macaé, facilitando a irrigação nas propriedades na Baixada.
Já a secretaria de Agricultura informou que está trabalhando em pelo menos três frentes para reduzir os efeitos da seca. De acordo com a secretaria, estão sendo utilizadas bombas com o objetivo de fazer a adução de água para a região da Baixada Campista e realizada a limpeza de bebedouros de animais. Outra iniciativa é o trabalho de remanejamento de areia para reabrir a entrada de água do rio Paraíba para o Canal Coqueiros. A máquina está no Paraíba na área da comunidade Tira Gosto.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Parque reciclado flutuante limpa lixo plástico do rio, nos Países Baixos

Parque reciclado flutuante limpa lixo plástico do rio, nos Países BaixosMarina Maciel - 24/06/2014 

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Arquitetos, acadêmicos, setor privado e poder público de Roterdã, a segunda cidade mais importante dos Países Baixos, se uniram para criar um espaço verde de limpeza de lixo e, ao mesmo tempo, de lazer para a população.

Trata-se do Recycled Island*, um espaço flutuante de recreação que pretende ajudar a solucionar um grande desafio enfrentado no mundo todo: a poluição dos oceanos por partículas de plástico. De acordo com novo estudo do PNUMA, esse problema ambiental representa um dano financeiro de US$ 13 bilhões anuais aos ecossistemas marinhos.
Para isso, a ilha artificial vai recuperar lixo plástico do rio Nieuwe Maas, antes que ele polua também o Mar do Norte. Essa é apenas das ambições do projeto. A outra é construir um parque feito de plástico reciclado, a partir dos resíduos recolhidos no rio. Segundo os idealizadores, isso é possível porque o lixo coletado é relativamente “fresco” e, portanto, tem bom potencial para reciclagem.
Além disso, os blocos de construção são projetados de tal forma que vegetais podem crescer. A parte inferior da plataforma também terá um acabamento bruto, onde plantas podem ter superfície suficiente e peixes terão um lugar para depositar ovos.
A criação é de autoria do estúdio de arquitetura WHIM Architecture*, da Universidade de Wageningen, das empresas SK International, Better Future Factory e HEBO Maritiemservice, em parceria com a prefeitura.

Projeto de conservação lança campanha "Tem Tatu Aqui"

Projeto de conservação lança campanha "Tem Tatu Aqui"
 Junho de 2014 


O projeto Tatu-Canastra, realizado pelo IPÊ - Instituto de Pesquisas Ecológicas e The Royal Zoological Society of Scotland, lança neste mês a campanha "Tem Tatu Aqui", em parceria com a SZB - Sociedade de Zoológicos e Aquários do Brasil. O objetivo é chamar a atenção para os tatus brasileiros, ainda desconhecidos pela maioria da população. A iniciativa aproveita o momento do país - que tem como mascote da Copa do Mundo de Futebol exatamente uma espécie de tatu (tatu-bola) - para falar da importância desses animais para a biodiversidade.
A ideia é ampliar o conhecimento sobre as espécies de tatus, difundindo informações sobre seu papel ecológico, despertando empatia e orgulho pelo fato destas espécies existirem em sua grande maioria em território brasileiro. Para isso, diversos materiais com informações sobre ecologia e biologia dos tatus foram desenvolvidos principalmente para o público infanto-juvenil, professores de escolas e educadores ambientais de zoológicos: cartilha, website, pôsteres, carteirinha de sócio do “time do tatu”, entre outras ferramentas que ajudarão a disseminar a informação sobre os animais de forma leve e divertida.
Outro objetivo da campanha é estimular a divulgação de pesquisas com essas espécies como o Projeto Tatu-Canastra, realizado na Fazenda Baía das Pedras (Pantanal-MS). O projeto dedica-se a estudar a espécie em seu habitat natural, buscando resultados inéditos tanto para a conservação da fauna como para a proteção do bioma.
O tatu-canastra é o maior dentre os tatus (pode chegar a 1,5 m de comprimento e pesar mais de 50 quilos) e por isso foi o escolhido como representante da campanha, dentre as dez espécies de tatus encontradas no Brasil. No país, os tatus estão distribuídos em praticamente todos os biomas. São animais, em sua maioria, de hábitos noturnos e principalmente crípticos, fatores que dificultam seu avistamento e conhecimento pela população, até mesmo em regiões de maior ocorrência.
A campanha “Tem Tatu Aqui” é liderada pelo pesquisador Arnaud Desbiez e pela presidente da SZB, Yara Barros. Para tornar a campanha uma realidade, eles contaram com a colaboração de diversos profissionais, jornalista, artistas, pesquisadores e a equipe da SZB, que pelo segundo ano consecutivo apoia uma campanha nacional por uma espécie. Em 2013, a SZB e diversos zoológicos brasileiros engajaram-se na campanha “Minha Amiga é uma Anta”, com grande repercussão com o público visitante.
Os zoológicos brasileiros, com seus 20 milhões de visitantes anuais, podem ser vistos como uma grande sala de aula que atinge pessoas de todas as idades e de diferentes níveis culturais e econômicos. Este ano, com a campanha “Tem Tatu Aqui”, a SZB pretende de maneira expressiva atingir este público numeroso e diverso, sendo mais um canal de disseminação de conhecimento.

Depois de desmascarada fraude, TV Record muda resultado de pesquisa e coloca Garotinho na liderança


Reproduções do portal R 7 (ontem e hoje)
Reproduções do portal R 7 (ontem e hoje)


Em toda a minha vida pública jamais vi tamanha fraude, nem tanto amadorismo. Ontem, a TV Record, no programa Balanço Geral, e o portal R 7, ambos do Bispo Macedo, tio do Bispo Marcelo Crivella, divulgaram uma pesquisa do GERP com números absolutamente estapafúrdios sobre a eleição do Rio de Janeiro. O resultado foi tão absurdo (vide a segunda imagem acima) que nenhum outro veículo de comunicação reproduziu. Aliás, nem Pezão comemorou, afinal não quis fazer papel ridículo.

Hoje pela manhã - conforme podem ler na postagem logo abaixo - avisei que os advogados do PR estavam ingressando com ação na Justiça Eleitoral para requerer os formulários da pesquisa do GERP para comprovar a evidente fraude no resultado.

Pois, pasmem, hoje no Cidade Alerta, da TV Record, a mesma pesquisa, com o mesmo número de registro na Justiça Eleitoral, foi reapresentada com números completamente diferentes, e ainda assim manipulados, é bom frisar.

Depois de eu comunicar pela manhã, aqui no blog, que estava ingressando com ação na Justiça Eleitoral, a mesma pesquisa do GERP mudou completamente os resultados à noite. Crivella, que ontem tinha 33% caiu para 20%; Pezão, que ontem aparecia com 30% foi rebaixado para míseros 11%, três vezes menos; e eu, que nos números de ontem tinha apenas 20%, distante de Crivella e Pezão, subi para 23%, na liderança. Isso só tem um nome: fraude eleitoral. 

Mas reparem a manchete de hoje do portal R 7. Continua dizendo que Crivella lidera a pesquisa, embora a imagem mostre exatamente o contrário, que eu estou em primeiro lugar.

Bem, o desespero dos Bispos Macedo e Crivella está mais do que evidente, assim como a desmoralização do GERP. Tudo isso será anexado à ação na Justiça Eleitoral (vide postagem abaixo). Perderam noção do ridículo! 

FONTE BLOG DO GAROTINHO

UNEA é encerrada com chamado de ação pela qualidade do ar

UNEA é encerrada com chamado de ação pela qualidade do ar
28 de junho de 2014
 

UNEA

Assembleia também decidiu sobre comércio ilegal de animais, resíduos químicos e poluição marinha

Nairóbi, 27 de junho de 2014 – A primeira edição da Assembleia Ambiental das Nações Unidas (UNEA) terminou na noite de sexta-feira com o consenso sobre 16 resoluções e decisões tratando de temas como poluição do ar, tráfico de animais, despejo de plásticos nos oceanos e tratamento de resíduos químicos. As sessões da UNEA aconteceram durante toda a semana na sede do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), no Quênia.

“Precisamos agir decisivamente para mudar a relação da humanidade com o planeta”, alertou o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que participou do último dia do evento.

“As decisões acordadas pelos estados membros na UNEA vão ajudar a moldar a agenda ambiental no futuro e determinar uma ação colaborativa em temas prioritários. As resoluções provam que tivemos uma ambiciosa e bem-sucedida primeira edição da Assembleia. A UNEA oferece uma plataforma robusta para políticas que colocam o meio ambiente no coração do desenvolvimento sustentável”, afirmou o sub-secretário-geral da ONU e diretor-executivo do PNUMA, Achim Steiner.

A UNEA registrou uma participação em peso da comunidade internacional, com delegações de alto nível de 160 estados membros, observadores e representantes da sociedade civil e do setor privado. Além do secretário-geral, participaram alto funcionários da ONU como o presidente da Assembleia Geral, John Ashe; a administradora do Programa da ONU para o Desenvolvimento (PNUD), Helen Clark; e o secretário-geral da Conferência da ONU sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), Mukhisa Kituyi.  

Poluição do ar: uma prioridade

A poluição do ar é responsável por 7 milhões de mortes por ano, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), e foi apontada como uma prioridade de ação para a comunidade internacional. Os delegados concordaram unanimemente em encorajar governos a determinar padrões e políticas públicas em diversos setores para reduzir emissões de gases poluentes e reduzir o impacto da poluição na saúde, economia e em todo o desenvolvimento sustentável.

O PNUMA foi escolhido para dar apoio aos governos por meio de capacitação e acesso a informações e estudos, com atualizações periódicas do progresso alcançado. A decisão reforça a atuação do PNUMA já realizado em transportes, poluição, químicos e consumo e produção sustentáveis.

Comércio ilegal de animais

Uma resolução pediu o fortalecimento de ações de combate e da ação internacional coordenada para conter o comércio ilegal de animais. Foi pedido que governos enfoquem suas ações em eliminar as demandas e estoques de produtos ilegais derivados de animais selvagens e no desenvolvimento de outras formas de sustento para comunidades que contribuem para a caça ilegal. Um relatório apresentado na UNEA mostrou que o crime ambiental global movimenta mais de US$ 213 bilhões.

O PNUMA desenvolverá uma série de atividades para atrair mais esforços para conter o crime ambiental, incluindo a produção de análises dos impactos ambientais do comércio ilegal de animais na próxima edição da UNEA e trabalhará em parceria com a Interpol, o Escritório da ONU sobre Drogas e Crimes (UNODC) e outros órgãos que atuam na área.

Microplásticos e poluição marinha

Uma resolução sobre poluição dos oceanos por plásticos e microplásticos ressaltou a preocupação do impacto em ecossistemas, áreas de pesca, turismo e desenvolvimento – pedindo uma ação reforçada e impedindo o despejo na fonte. Foi solicitado ao PNUMA que produza uma análise abrangente sobre microplásticos para a próxima UNEA. Governos deverão trabalhar em parceria por meio de convenções sobre mares regionais e bacias de rios.

Segundo um documento apresentado na Assembleia, a poluição por plásticos causa danos equivalentes a US$ 13 bilhões aos ecossistemas marinhos.

Gestão integrada de resíduos químicos

A UNEA enfatizou a gestão de resíduos químicos como elemento essencial da agenda de desenvolvimento pós-2015. A produção e o comércio crescente de compostos químicos, em especial nos países em desenvolvimento, reforçam a necessidade de um manejo adequado dessas substâncias.

Os participantes da UNEA sugeriram uma gestão integrada, envolvendo três elementos – divulgação, participação da indústria e financiamento externo – para lidar com o transporte e armazenamento de substâncias químicas.   

A agenda do desenvolvimento sustentável

A UNEA reafirmou o compromisso dos estados membros da implementação do Futuro que Queremos, o documento final da Rio+20 – em particular na sessão que trata no pilar ambiental no contexto do desenvolvimento sustentável e o parágrafo 88 sobre o fortalecimento do PNUMA.

Os delegados pediram a integração da dimensão ambiental no processo do desenvolvimento sustentável e o reconhecimento de que um meio ambiente saudável é um requerimento essencial para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). A Assembleia solicitou aos estados membros a criação de medidas de aceleramento de promoção de padrões de consumo e produção sustentáveis.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Designer reforma móveis usados e os devolve às ruas

Designer reforma móveis usados e os devolve às ruas
 Junho de 2014 


O francês Gregoire Abrial é tão agradecido pelas oportunidades que teve na cidade de Nova York (EUA), que resolveu usar sua experiência como designer para presentear os moradores.
Sua ideia foi reformar peças de mobiliário, dando um novo uso para objetos que seriam descartados, e espalhar pelas ruas da cidade. Os móveis estilizados foram marcados com a palavra “free” e deixados na rua para ficar claro que poderiam ser pegos de graça.

Os itens foram recolhidos por Abrial em caçambas de lixo e vias públicas. Ao todo, ele levou doze peças e transformou-as em seu estúdio no Brooklin. Posteriormente, os móveis foram devolvidos para as calçadas do bairro.

Abrial descobriu o gosto pelo design na oficina de sua casa. Após tentar cursar engenharia, ele descobriu que queria mesmo criar objetos, móveis. “Com as pequenas habilidades e conhecimento que eu tinha, minhas criações eram muito simples e ingênuas. Mas, lentamente comecei a mostrá-las e vendê-las em lojas do bairro, feiras e galerias”, explica o francês.

Ele afirma que, nos últimos cinco anos, encontrou na população e na própria cidade de Nova York uma fonte inesgotável de inspiração - que alimentou muitos de seus projetos. Prestes a ir embora, ele elaborou um projeto solidário e criativo.

“Recolhi peças que foram jogados no lixo e comecei a transformá-las em presentes desejáveis ??e significativos”. A ideia, segundo Abrial, é chamar atenção das pessoas para que adquiram um novo olhar sobre os objetos que descartamos diariamente. “De todos os itens que estamos jogando fora, outras pessoas podem vê-los como pequenos tesouros. Olhe ao seu redor”, conclui.
Um projeto semelhante foi criado por um designer suíço, confira aqui.






Crédito das imagens: Gregoire Abrial/Divulgação

Qual o tamanho do lixo da Copa?

Qual o tamanho do lixo da Copa?

Vanessa Barbosa - EXAME.com - 24/06/2014
paulisson miura/Creative Commons


Festas de rua com muita bandeirinha, fitas e serpentinas coloridas, comércio movimentado, bairros tomados por turistas de todo o mundo e, claro, sujeira multiplicada. Se não dá pra saber quem será o novo campeão do mundo, o aumento da geração de lixo é resultado previsível de um megaevento como a Copa do Mundo.

No Brasil, o Mundial deve gerar um volume adicional de cerca de 15 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos durante todos os dias de evento. O lixo extra equivale ao total coletado em um único dia na cidade de São Paulo. A estimativa é da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).

Na conta entra a coleta da varredura urbana, incluindo o total gerado com o turismo, nos estádios e nas Fan Fests que acontecem nas cidades-sede do torneio. 

E o lixo gerado dentro dos estádios? A estimativa é de que 320 toneladas de lixo sólido sejam produzidos nos 64 jogos do Mundial nas arenas que receberão os jogos da competição.

Todo esse resíduo será coletado e encaminhado à reciclagem em cooperativas, parte de uma ação de gerenciamento da FIFA em parceria com a Coca-Cola. Ao todo, 840 catadores capacitados trabalham na coleta do lixo durante as partidas nos estádios.

terça-feira, 1 de julho de 2014

Conheça 3 rios que já foram muito poluídos e hoje estão limpos

Conheça 3 rios que já foram muito poluídos e hoje estão limpos
Maio de 2014 • 


Diversos rios brasileiros têm sofrido as consequências da poluição. O maior exemplo disso é o rio Tietê. As águas que cortam boa parte do estado de São Paulo já foram palcos de inúmeras provas aquáticas e serviram de quintal para a criação de clubes de regata na capital paulista. Há anos, no entanto, autoridades têm elaborado projetos para despoluí-lo e devolver a vida que já existiu neste rio tão importante.
Como incentivo, o CicloVivo separou exemplos de três rios pelo mundo que já foram reconhecidos pela péssima qualidade de suas águas, mas que, após muito esforço, se tornaram referência em recuperação ambiental e esforço político.
1. Rio Tâmisa
Este é talvez o caso de despoluição mais famoso do mundo. O rio, que corta a capital britânica, sofreu intensamente com a evolução da indústria. A água deixou de ser potável em 1610. Mas, o pior aconteceu mesmo no século 18, quando os resíduos da indústria em crescimento eram despejados diretamente no rio, assim como uma grande quantidade de esgoto doméstico.
A situação era tão grave que o rio ficou conhecido como “O Grande Fedor” e foi considerado biologicamente morto. A mudança começou a acontecer em 1957, com a criação de legislações rígidas, que proibiam o lançamento do esgoto diretamente no rio. Acompanhado disso, a cidade de Londres investiu pesado em estações de tratamento. A estimativa é de que mais de cinco bilhões de reais tenham sido usadas em todo o processo. O resultado compensou. Hoje o Tâmisa possui 125 espécies de peixes, 400 de invertebrados e é palco para navegação e a prática de esportes náuticos.
2. Rio Reno
A despoluição do Rio Reno foi um grande exemplo de esforço político entre países. Com 1,3 mil quilômetros de extensão, ele passa por seis países e diversas áreas industriais. Após ser considerado a “cloaca” europeia, as nações se uniram e resolveram dar um basta nessa fama e mudar a situação do Reno.
Em 1976, Suíça, Holanda, França, Bélgica, Luxemburgo e Alemanha criaram a Comissão Internacional de Proteção do Reno. Onze anos depois veio o passo decisivo e o início da operação para salvar o rio, com o Programa de Ação para o Reno. As operações custaram aproximadamente US$ 15 bilhões, obtidos através de iniciativas políticas e privadas. Vinte anos depois, o Reno é considerado oficialmente um rio limpo, com 95% de todo o esgoto que recebe sendo tratado. Além disso, suas águas acolhem 63 espécies de peixes, praticamente tudo o que vivia lá antes da poluição.
3. Córrego Cheonggyecheon
Localizado em Seul, na Coreia do Sul, o córrego urbano chegou até mesmo a ser coberto por concreto e nos anos de 1976 cerca de 5.6km de vias elevadas foram construídos acima dele. As construções permaneceram até 2003, quando urbanistas decidiram derrubá-la para revitalizar a área e ajudar Seul a se tornar uma cidade moderna e ecologicamente correta.
O projeto de restauração do Córrego Cheonggyecheon levou em torno de dois anos e custou por volta de 281 milhões de dólares, porém, foi criada uma linda área verde ao longo do centro da cidade. Hoje, além de possuir águas extremamente limpas e bem tratadas, mesmo com a urbanização ao seu redor, o córrego também é um ponto turístico, referência em beleza e uma alternativa para manter a natureza em meio ao centro urbano.
Por Thaís Teisen - Redação CicloVivo