quarta-feira, 28 de maio de 2014

CINE TELA VERDE:Resultado da seleção de vídeos para o 5º CTV

Todos esses filmes poderão ser assistidos em Campos no centro de Educação Ambiental .Estamos aguardando a chegada do kitm ,pois fomos selecionados como espaçp exibidor.

Resultado da seleção de vídeos para o 5º CTV

A Equipe CTV agradece a participação de todos os produtores que enviaram os vídeos para a seleção. A lista abaixo contém detalhes sobre as obras selecionadas, que possibilitarão aos espaços exibidores iniciarem o planejamento de suas mostras. Foram selecionados 39 vídeos que irão compor um Kit, a ser distribuído para os espaços exibidores cadastrados. A equipe CTV entrará em contato, convidando os produtores destes vídeos para participarem do lançamento da Mostra Nacional.

Vídeos selecionados para a 5ª Mostra Nacional de Produção Audiovisual independente - Circuito Tela Verde

TituloProduçãoDuração (minutos)Sinopse
Awá:filhos da floresta 1, Awá: Filhos da floresta 2 e Awá :filhos da floresta 3Greenpeace Brasil/ Bernardo Camara1'48”, 2'04” e 2'03”Com uma população que hoje não chega a 400 indivíduos, os índios Awá-Guajá são um dos últimos povos caçadores e coletores no Brasil. Isso significa que eles dependem diretamente da floresta para sobreviver – física e culturalmente. As terras indígenas Caru e Awa, onde eles vivem, no centro do Maranhão, são uma das últimas ilhas de floresta da região. E justamente por isso, estão sob intenso ataque de madeireiros.
Desmatamento ZeroGreenpeace Brasil/ Danielle Bambace9'26”A Amazônia brasileira é um mundo à parte. Mas, por trás dessa diversidade cultural e biológica, descortina-se um cenário desolador: o avanço descontrolado sobre as matas deixa um rastro de pobreza e de conflitos. Ao zerar o desmatamento, o Brasil fará sua parte para diminuir o ritmo do aquecimento global e assegurar o futuro do planeta. Este exercício de cidadania não pode ser ignorado.
EscaladaBirdo Filmes em Animação1'30”“Escalada” foi um dos projetos vencedores do edital Cine Ambiente de 2011, uma iniciativa conjunta entre os Ministérios da Cultura e o do Meio Ambiente para curtas-metragens com temática ambientais. O filme fala sobre o consumo sustentável através de uma história que se passa em uma ilha em forma de cubo.
Produzindo em São PauloCeceu Chaves, Heloísa Ribeiro e Marina Almeida16'O filme “produzindo em São Paulo” aponta caminhos para o município compensar seu enorme impacto ambiental, investindo em alimentos saudáveis e, consequentemente, na proteção do clima, água, ar e na saúde das pessoas, tornando-se um caso exemplar para a produção orgânica, com seu mercado consumidor de cerca de 11 milhões de habitantes e áreas rurais que sustentam a qualidade de vida.
Energia Eólica: a caçada dos ventosThomas Johannes Bauer25'31”Uma viagem no rastro dos ventos da Serra Geral na Bahia poderia surgir aventura, não fossem também rastros de devastação deixados pelos Parques Eólicos. Este vídeo-documentário faz esta viagem e revela o lado sujo da energia gerada pelos ventos, decantada pela propaganda de governos e empresas como “energia limpa”.
Desafogando a águaAlunos agentes ambientais do CEMEB Gov. André Franco Montouro e Adolfo Borges13'Alunos do ensino fundamental II da escola Gov. André Franco Montoro do município de Itapevi/SP participaram do projeto Dedo Verde na Escola, realizado pelo Instituto 5 Elementos – Educação para a Sustentabilidade e financiado pela Instituto Eurofarma, em 2011 e 2012 como agentes ambientais. Eles se mobilizaram para produzir um vídeo documentário a respeito da questão paradoxal entre a frequente falta de abastecimento de água na escola e a existência de uma nascente na porta da mesma.
CaixaBirdo Filmes em Animação1'10”“Caixa” foi escrito e concebido por Luciana Eguti como uma lembrança de que fazemos todos parte do mesmo planeta. O desmatamento e o aumento da poluição geram efeitos em cadeia e prejudicam a sociedade como um todo, o vídeo tem a intenção de alertar para esta problemática.
Retomada Aldeia Pindo RokyASCURI – Associação Cultural de Realizadores Indígenas6'Após a morte do jovem indígena, assassinado pelo fazendeiro, indígenas da aldeia Teykue retomam parte do seu território tradicional.
Curtas Caranga: Caranga; Manguezal legal; Reciclagem; Dengue;Energia Elétrica; Água;Transito; Aterro Sanitário; Defeso; Praia LimpaChicolan - José Francisco Peligrino Xavier7'30”
(10 curtas de 0'45”)
Caranga, uma caranguejinho esperto que vive no manguezal do litoral brasileiro. Ele apresenta seu habitat natural, seus amigos e convida todos para respeitar a Natureza. Os curtas abordam os temas: Meio Ambiente; Manguezal legal; Reciclagem; Dengue; Energia Elétrica; Água;Transito; Aterro Sanitário; Defeso e Praia Limpa.
Maracujá da CaatingaInstituto Sociedade, População e Natureza.5'02”O vídeo dá destaque para os passos da cadeia produtiva, como a coleta, o processamento e o consumo, mostrando as comunidades que melhoraram sua vida a partir do trabalho com o Maracujá de Caatinga ou, como também é conhecido, maracujá do mato. O vídeo foi gravado na cidade de Uauá, região do semiárido nordestino, onde o maracujá da Caatinga é abundante e se transforma em fonte de renda para produtores.
Últimos Refúgios:ItaúnasInstituto Últimos Refúgios23'25”O documentário traz ao espectador depoimentos de habitantes da pequena vila instalada no entorno do parque, como pescadores, biólogos e ambientalistas.
Sertão Veredas Peruaçu-Mosaico de conservação, Cultura e produçãoSavaget Comunicação12'42”Decretado em abril de 2009, o Mosaico Sertão Veredas-Peruaçu reúne unidades de conservação federais, estaduais e particulares, além de terras indígenas. São quase 2 milhões de hectares destinados a proteção da natureza e a modelos econômicos mais sustentáveis, distribuídos em onze municípios do norte de Minas Gerais e sudoeste da Bahia.
Últimos Refúgios: Toninho MateiroRaphael Gaspar28'35”O documentário conta a história de um antigo caçador que se tornou um forte aliado à conservação da Biodiversidade.
Retomada BuritiASCURI – Associação Cultural de Realizadores Indígenas7'Após retomar parte de seu território tradicional, os Terena do Buriti produzem alimentos para sua subsistência.
1ª mostra de vídeos - Curtas ambiental – Vídeos 2, 3 e 5Alunos das redes de ensino municipal, estadual e particular do município de Guaçuí – ES36'
(3 curtas de 12')
A Mostra de Vídeos – Curtas Ambiental é resultado do processo colaborativo da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e escolas municipais, estaduais e particulares, tendo por objetivo primordial propiciar o reconhecimento da realidade vivenciada – geração e destinação de resíduos sólidos, inserir a percepção ambiental e discutir as possíveis mudanças dessa realidade cotidiana dos munícipes. Na primeira edição (2013), as atividades implementadas envolveram 957 pessoas.
Cerrado ao meioNonanuvem filmes10'25”O vídeo usa a linguagem de vídeo-arte para retratar o processo de perda da vegetação do Cerrado, utilizando de depoimentos de moradores tradicionais e imagens do ciclo da destruição causado principalmente pelo modelo agrícola insustentável instalado no bioma.
Oficina de intercâmbio sobre o algodãoInstituto Sociedade, População e Natureza.14'26”O vídeo apresenta um relato da oficina, realizada no Assentamento Andalúcia, no município de Nioaque/MS, de intercâmbio sobre o algodão entre pessoas de diferentes realidades. Para tanto, foram feitos diálogos sobre o processo de utilização de algodão, que se inicia no plantio, passa pelo beneficiamento, confecção de peças artesanais e finaliza com a comercialização.
Terra, cuide dessa bolaAgente QUE FEZ – Animações11'06”O envolvimento e o cuidado com o meio ambiente, numa crítica ao consumo e o desperdício. Dois meninos, um idoso e a bola, que serve de elo entre eles, vão nos passar a mensagem que temos que repensar nossos hábitos e costumes, para que nossos filhos possam ter um planeta sustentável.
Devir-animalCládio Azevedo1'55”Uma cena experimental pretende acionar sentimentos latentes que possam sensibilizar, despertar novos devires e outros entendimentos e dimensões sobre a vida.
Albatroz – Um projeto pela vidaFRAMEWAV Produções – produtoras: Rose Bezerra e Tuani Pereira39'“Albatroz – um projeto pela vida” aborda as características de albatrozes e petréis – aves oceânicas ameaçadas de extinção – as causas de sua mortalidade pela pesca de espinhel, as medidas para evitar sua captura e as ações nacionais e internacionais de conservação. Também são apresentadas as atividades de educação ambiental marinha, além de depoimentos de pescadores, armadores de pesca, Governo Federal e da Petrobras.
Últimos refúgios:Reserva Biológica de Duas BocasFelipe Mattar25'42”O documentário traz como tema a água, biodiversidade e fala de uma das principais características da Reserva Biológica de Duas Bocas, que é a preservação de recursos hídricos.
Incentivo ás Políticas Públicas voltadas ao reuso da água e ao aproveitamento de água da chuvaConsórcio PCJ e 3 Marias Produtora Cultural17'Será que precisamos de água potável para lavar o carro, ou regar o jardim? Essa é uma das perguntas motivadoras desse vídeo, que buscou, de forma didática, demonstrar as novas tecnologias existentes para o aprimoramento da gestão dos recursos hídricos. O reuso da água e o aproveitamento de água da chuva são alternativas eficientes para o consumo mais racional da água, e que já podem ser utilizadas em nosso dia a dia.
Intercâmbio GATI/MS – CooperaflorestaASCURI – Associação Cultural de Realizadores Indígenas14'Indígenas dos Mato Grosso do Sul visitam a cooperafloresta e aprendem e ensinam muito durante o intercâmbio.
Salvem os sapos! 2013Instituto Biotrópicos6'55”Em sua 4ª edição, o projeito de educação ambiental “Salvem os Sapos!”, do Instituto Biotrópicos, amplia seus horizontes e chega a mais de cinco municípios. Mais de 100 alunos da rede pública de ensino estiveram presentes nas atividades em Santo Antônio do Itambé, Minas Gerais, e aprenderam um pouco mais sobre sapos, rãs e pererecas: esclareceram suas dúvidas, descobriram cores, formas e sons, e ainda desvendaram fatos e mitos sobre os anfíbios.
Turismo CO2 neutro – O registro de uma transformaçãoMetrópole Verde17'36”Vídeo de carácter documental e institucional, que se vale de linguagem sensível para abordar e acompanhar o desenvolvimento do programa “Turismo CO2 Neutro”, uma tecnologia socioambiental que vem sendo aplicado pela ONG Movimento Mecenas da Vida, envolvendo agricultores tradicionais, empreendedores e turistas na APA de Itacaré e Serra Grande, sul da Bahia.
Da nascente à torneiraAssociação Primo-Primatas da Montanha, Projeto Água da Rua e Instituto Cresce3'54”Vídeo elaborado para a campanha “Fechos, eu cuido!”. Mostra o contexto ambiental da Estação Ecológica de Fechos, o caminho que a água percorre da nascente a torneira, assim como a população envolvida.
Ritos de rios e ruasEliana Maurelli e Marcello Nascimento de Jesus40'Uma trajetória pelas cabeceiras do rio Tietê, conhecendo pessoas e paisagens que fazem a história da região. De forma crítica e poética, a obra traz uma reflexão sobre o processo de urbanização na região e as consequências deste processo no dia a dia das comunidades.

terça-feira, 27 de maio de 2014

Responsáveis por desmatar quase 30 milhões de hectares não serão punidos

Responsáveis por desmatar quase 30 milhões de hectares não serão punidos
 Maio2014 • Atualizado às 11h28


Uma equipe de pesquisadores brasileiros constatou que, pelo menos, 29 milhões de hectares desmatados no Brasil serão “esquecidos”, como se não houvesse responsáveis pelo ato criminoso. Os resultados da análise do grupo foram publicados na revista científica Science.
A anistia desse total de área devastada, que consta no novo Código Florestal, refere-se às florestas destruídas ilegalmente até julho de 2008. Produzido por cientistas da Universidade Federal de Minas Gerais, o artigo afirma que 88 milhões de hectares ainda poderão ser desmatados legalmente.
Cabe lembrar que quando o Código Florestal foi aprovado, em 2012, muitos especialistas criticaram as brechas da nova lei. Aliás, no ano seguinte, a Procuradoria-Geral da República (PGR) entrou com ações judiciais questionando a constitucionalidade de alguns trechos do documento, sendo a anistia a desmatadores um dos pontos discutidos.
Na Science, os pesquisadores também ressaltaram pontos positivos da lei, como a criação de ferramentas para compensar o desmatamento. Um exemplo é o Cadastro Ambiental Rural (CAR), que é um dos destaques do artigo, segundo a Folha. O CAR é como um mapa das propriedades rurais. Composto a partir de imagens de satélite e dados sobre a situação da vegetação na propriedade, por meio dele, é possível medir a porcentagem de área preservada (Reserva Legal) e se as Áreas de Preservação Permanente (APPs) estão de acordo com as exigências da legislação.
Redação CicloVivo

4 cartas-testamento de personagens que marcaram a História

4 cartas-testamento de personagens que marcaram a História

 15 de agosto de 2012
Cartas são mais do que papéis amarelos pessoais: são registros históricos de uma época e que revelam detalhes da vida de quem escreveu a trajetória das civilizações. O História sem Fim já publicou 5 cartas de amor escritas por personagens históricos e agora revela cartas-testamentos de personagens históricos que você já conhece. Confira a lista e conte para nós qual mais te emocionou.

1 León Trotsky (1879 – 1940)
Em 1940, o intelectual marxista e revolucionário bolchevique sofria de problemas de saúde graves e temia um atentado de inimigos. Sabia que sua morte estava próxima. Então, decidiu se debruçar sobre o papel e escrever uma carta testamento, reafirmando suas crenças no marxismo, demonstrando seu amor pela mulher que esteve ao seu lado durante décadas e declarando seu amor à vida e à esperança.
“Minha pressão sangüínea elevada (e que continua a elevar-se) engana àqueles que me são próximos sobre minhas reais condições físicas. Estou ativo e capaz de trabalhar, mas o fim está evidentemente próximo. Estas linhas serão tornadas públicas após minha morte. [...] Agradeço ardentemente aos amigos que se mantiveram leais através das horas mais difíceis de minha vida. Não cito nenhum em particular, porque não os posso citar todos. Apesar disso, considero-me no direito de fazer exceção para o caso de minha companheira, Natália Ivanovna Sedova. Além da felicidade de ser um combatente da causa do socialismo, quis a sorte me reservar a felicidade de ser seu esposo. Durante quarenta anos de vida comum, ela permaneceu uma fonte inesgotável de amor, magnanimidade e ternura. Sofreu grandes dores, principalmente no último período de nossas vidas. Encontro algum conforto no fato de que ela conheceu também dias de felicidade. Nos quarenta e três anos de minha vida consciente, permaneci um revolucionário; durante quarenta e dois destes, combati sob a bandeira do marxismo. Se tivesse que recomeçar, procuraria evidentemente evitar este ou aquele erro, mas o curso principal de minha vida permaneceria imutável. Morro revolucionário proletário, marxista, partidário do materialismo dialético e, por consequência, ateu irredutível. Minha fé no futuro comunista da humanidade não é menos ardente; em verdade, ela é hoje mais firme do que o foi nos dias de minha juventude. Natascha acabou de chegar pelo pátio até a janela e abriu-a completamente para que o ar possa entrar mais livremente em meu quarto. Posso ver a larga faixa de verde sob o muro, sobre ele o claro céu azul, e por todos os lados, a luz solar. A vida é bela, que as gerações futuras a limpem de todo ó mal, de toda opressão, de toda violência e possam gozá–lá plenamente.”
(Leon Trotsky, Coyoacán, 27 de fevereiro de 1940)

2 Mário de Andrade (1893 –1945)
O poeta modernista foi um dos organizados da Semana de Arte Moderna, realizada em 1922. Morreu aos 52 anos de idade, na cidade de São Paulo, devido a um infarto do miocárdio. Um ano antes, em seu testamento, dividiu – de forma objetiva – seus bens e explicou como se construía seu processo criativo. O material serviu de base para muitos trabalhos sobre o autor.
“S. Paulo, 22-III-44
Carlos,
Essa história de operação, sempre é perigoso e eu costumo pensar que pertence à dignidade humana contar sempre com a morte. Por isso lhe escrevo esta carta rápida, apenas para orientar você sobre meus desejos e intenções, a respeito exclusivamente das coisas desta terra.
Minhas obras. Deixo bastante coisa inédita, a maioria ainda se fazendo. Coisas realmente em redação definitiva deixo apenas uma série de contos, inéditos ou reformados depois da publicação, e os meus poemas “Café” e “Carro da Miséria”. Isto tudo deve ser incluído nas minhas Obras Completas. O “Carro da Miséria” será incluído no volume das “Poesias Completas”, logo antes da parte intitulada “Livro Azul”. O “Café” com nota que só a parte de poesia está em redação, [definitiva?] e a parte “Descrição” apenas em primeira anotação, terá publicação à parte. Por intermédio do Luís Saia, você entrará em combinação com o Clóvis Graciano, que o ia editar de acordo com um projeto de contrato que tenho sobre a minha secretária. Os direitos autorais dessa edição, bem como o das minhas “Obras Completas” com o editor Martins, desejo que revertam aos filhos de Lurdes, pra educação intelectual e física deles.
Bem, quanto à minha herança em dinheiro, vinda de meu pai, isso não me interessa, façam como quiserem. Os contos farão um livro à parte, pertencente às Obras Completas. Muito desagradável é o resto dos meus inéditos, que ainda estão por se fazer. Conferências como o “Seqüestro da Dona Ausente” e “Música de Feitiçaria no Brasil” podem ser publicadas tal como estão, com a advertência em subtítulo “conferência literária” porque o trabalho definitivo era muito mais sério e científico. Tal como está não passa de sugestão pra trabalhos de outrem. Os casos mais lastimáveis são o das “Danças Dramáticas” e do “Padre Jesuíno do Monte Castelo”. Estas obras não só não estão em redação definitiva como contêm erros de história ou crítica, que eu pretendia corrigir depois e fui deixando assim. Muito freqüente, meu processo de trabalho era assim, ir redigindo o que eu não sabia si era assim mas me palpitava ser assim, dependendo de verificação ou conhecimento futuro.
Ultimamente até em dezenas de afirmativas eu continuava com um “(verificar” por depender desse trabalho de verificação ou reverificação futura. Agia assim pra não prejudicar o ritmo normal da redação. [...] Resta falar de que ajuntei e ganhei por mim. Minhas cartas. Toda a minha correspondência, sem excepção, eu deixo para a Academia Paulista de Letras. Deve ser fechada e lacrada pela família e entregue para só poder ser aberta e examinada 50 (cinqüenta) anos depois da minha morte. Toda minha coleção de gravuras de qualquer processo de gravação, monotipias, aquarelas, guaches e desenhos deve ser entregue à Biblioteca Municipal.
Toda a minha coleção de quadros a ólio ou têmpera será oferecida à Pinacoteca de São Paulo. Toda a minha iconografia, jornais e quaisquer documentos da Revolução paulista de 1932 será entregue ao Instituo Histórico de São Paulo. Só se tirarão da coleção a bandeira de São Paulo em brilhantes e o anel de esmalte com as armas de São Paulo, que estão no armário de exposição de santos. A [sic; bandeira] fica com Mamãe, o anel será para o Carlos Augusto. [Sobrinho, filho de Lourdes].
Tudo quanto seja jóia de enfeite, alfinetes, brilhantes, etc. ficam pros filhos de Lurdes. [...] Me esqueci duma doação especial que guardei para o Zé Bento, meu secretário. Na secretaria que truxe [sic] do Rio, tirada a última gaveta do lado esquerdo dela, em baixo, se puxando o fundo falso, existem dez contos de réis. Esse dinheiro pertence a José Bento Faria Ferraz, assim como um objeto qualquer, de duração permanente, que você escolher. O objeto é pra ele guardar como lembrança da gratidão que lhe devo; o dinheiro é pra ele gastar como e quando bem entender, merecia muito mais, porque uma assistência como a dele não se paga. M.”

3 Getúlio Vargas (1882 – 1954)
Documento que já serviu de referência para diversos trabalhos acadêmicos e gerou muita polêmica, a carta de Getúlio é uma explicação do suicídio cometido em 24 de agosto de 1954 com um tiro no peito. Um documento visceral.
“Mais uma vez, as forças e os interesses contra o povo coordenaram-se novamente e se desencadeiam sobre mim. Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes. Sigo o destino que me é imposto. Depois de decênios de domínio e espoliação dos grupos econômicos e financeiros internacionais, fiz-me chefe de uma revolução e venci. Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social. Tive de renunciar. Voltei ao Governo nos braços do povo. A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a justiça da revisão do salário mínimo se desencadearam os ódios. Quis criar a liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobrás, mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se avoluma. A Eletrobrás foi obstaculizada até o desespero. Não querem que o trabalhador seja livre. Não querem que o povo seja independente. [...] Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na história.”
4 Ludwig Van Beethoven (1770 – 1827)
Um dos documentos mais importantes – e emocionantes – da História da música. Beethoven começou a ficar surdo aos 26 e, por conta da doença, foi se isolando, aos poucos, do convívio social. Na cidade de Heilligenstadt, escreveu uma carta aos seus irmãos, Karl e Johann, fazendo uma balanço de sua vida, sua obra e sua trajetória.
“Ó homens que me tendes em conta de rancoroso, insociável e misantrôpo, como vos enganais. Não conheceis as secretas razões que me forçam a parecer deste modo. Meu coração e meu ânimo sentiam-se desde a infância inclinados para o terno sentimento de carinho e sempre estive disposto a realizar generosas ações; porém considerai que, de seis anos a esta parte, vivo sujeito a triste enfermidade, agravada pela ignorância dos médicos. Iludido constantemente, na esperança de uma melhora, fui forçado a enfrentar a realidade da rebeldia desse mal, cuja cura, se não for de todo impossível, durará anos talvez! Nascido com um temperamento vivo e ardente, sensível mesmo às diversões da sociedade, vi-me obrigado a isolar-me em uma vida solitária. Por vezes, quis colocar-me acima de tudo, mas fui então duramente repelido, ao renovar a triste experiência da minha surdez! Como confessar esse defeito de um sentido que devia ser, em mim, mais perfeito que nos outros, de um sentido que, em tempos atrás, foi tõa perfeito como poucos homens dedicados à mesma arte que eu possuíam! Não me era contudo possível dizer aos homens: ‘Falai mais alto, gritai, pois eu estou surdo’. Perdoai-me se me vêdes afastar-me de vós! Minha desgraça é duplamente penosa, pois além do mais faz com que eu seja mal julgado.
Para mim, já não há encanto na reunião dos homens, nem nas palestras elevadas, nem nos desabafos íntimos. Só a mais estrita necessidade me arrasta à sociedade. Devo viver como um exilado. Se me acerco de um grupo, sinto-me preso de uma pungente angústia, pelo receio que descubram meu triste estado. E assim vivi este meio ano em que passei no campo. Mas que humilhação quando ao meu lado alguém percebia o som longínquo de uma flauta e eu nada ouvia! Ou escutava o canto de um pastor e eu nada escutava! Esses incidentes levaram-me quase ao desespero e pouco faltou para que, por minhas próprias mãos, eu pusesse fim à minha existência. Só a arte me amparou! Pareceu-me impossível deixar o mundo antes de haver produzido tudo o que eu sentia me haver sido confiado, e assim prolonguei esta vida infeliz. Paciência é só o que aspiro até que as parcas inclementes cortem o fio de minha triste vida. Melhorarei, talvez, e talvez não! Mas terei coragem. Na minha idade, já obrigado a filosofar, não é fácil, e mais penoso ainda se torna para o artista. Meu Deus, sobre mim deita teu olhar! Ó homens! Se vos cair isto um dia debaixo dos olhos, vereis que me julgaste mal! O infeliz se consola quando encontra uma desgraça igual à sua. Tudo fiz para merecer um lugar entre os artistas e entre os homens de bem.
Peço-vos, meus irmãos (Karl e Johann) assim que eu fechar os olhos, se o professor Schimith ainda for vivo, fazer-lhe em meu nome o pedido de descrever minha moléstia e juntai a isto que aqui escrevo para que o mundo, depois de minha morte, se reconcilie comigo. Declaro-vos ambos herdeiros de minha pequena fortuna. Reparti-a honestamente e ajudai-vos um ao outro. O que contra mim fizestes, há muito, bem sabeis, já vos perdoei. A ti, Karl, agradeço as provas que me de este ultimamente. Meu desejo é que seja a tua vida menos dura que a minha. Recomendai a vossos filhos a virtude. Só ela poderá dar a felicidade, não o dinheiro, digo-vos por experiência própria. Só a virtude me levantou de minha miséria. Só a ela e à minha arte devo não tere terminado em suicídio os meus pobres dias. Adeus e conservai-me vossa amizade. Minha gratidão a todos os meus amigos. Sentir-me-ei feliz debaixo da terra se ainda vos puder valer. Recebo com felicidade a morte. Se era vier antes que realize tudo o que me concede minha capacidade artística, apesar do meu destino, virá cedo demais e eu a desejaria mais tarde. Entretanto, sentir-me-ei contente pois ela me libertará de um tormento sem fim. Venha quando quiser, e eu corajosamente a enfrentarei. Adeus e não vos esqueçais inteiramente de mim na eternidade. Bem o mereço de vós, pois muitas vezes, em vida, preocupei-me convosco, procurando dar-vos a felicidade. Sêde felizes, Helligenstadt, 6 de outubro de 1812”

Brasil poderá ter mais sete sítios Ramsar de importância internacional

Brasil poderá ter mais sete sítios Ramsar de importância internacional

    Paulo de Araújo/MMAReunião do CNZU: decisões importantesReunião do CNZU: decisões importantes
    Protocolo orientará a execução de inventário das áreas úmidas no Brasil

    LUCIENE DE ASSIS

    Os integrantes do Comitê Nacional de Zonas Úmidas (CNZU) aprovaram, na tarde desta terça-feira (15/05), durante sua 13ª reunião, a criação de novos sítios Ramsar em sete Unidades de Conservação (UCs). Agora, as indicações brasileiras serão levadas à avaliação do corpo técnico do Secretariado da Convenção de Ramsar para análise final. Caso sejam aprovadas, tornam-se sítios Ramsar, que são áreas úmidas de importância internacional.

    As áreas propostas ficam nas Reservas Biológicas do Atol das Rocas, e do Guaporé, na Área de Proteção Ambiental e no Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha, na Estação Ecológica do Taim, na Área de Proteção Ambiental de Guaratuba, e nos Parques Nacionais do Viruá, e da Ilha Grande. Depois de aprovados, os novos sítios somam-se aos outros 12 já instituídos no Brasil pelos participantes da Convenção de Ramsar, que deve se reunir no Uruguai em meados de 2015.

    PROPOSTAS

    Nos dois dias de debates da 1ª Oficina de Trabalho sobre Classificação e Inventário de Áreas Úmidas Brasileiras, constaram da pauta a apresentação de proposta para o Sistema de Classificação de Áreas Úmidas Brasileiras, a definição de um protocolo destinado a orientar a execução de inventário das áreas úmidas no Brasil, além da publicação do panorama desses espaços no território brasileiro.

    Para o gerente de Biodiversidade Aquática e Recursos Pesqueiros da Secretaria de Biodiversidade e Florestas (SBF)  do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Roberto Gallucci, os três dias de discussões realizadas nas duas reuniões foram muito produtivos. “Representaram grandes avanços nas bases científicas destinadas a orientar as políticas públicas de proteção e conservação das zonas úmidas, incluindo sua biodiversidade”, explicou.

    SAIBA MAIS

    A Convenção sobre Zonas Úmidas de Importância Internacional, mais conhecida como Convenção de Ramsar, é um tratado intergovernamental que estabelece marcos para ações nacionais e para a cooperação entre países, com o objetivo de promover a conservação e o uso racional de zonas úmidas em todo o mundo. Essas áreas fornecem serviços ecológicos fundamentais para espécies de fauna e flora e para o bem-estar de populações humanas.

    Além de regular o regime hídrico de vastas regiões, também funcionam como fonte de biodiversidade em todos os níveis, cumprindo, ainda, papel relevante de caráter econômico, cultural e recreativo. Ao mesmo tempo, atendem necessidades de água e alimentação para uma ampla variedade de espécies e para comunidades humanas, rurais e urbanas. 

    segunda-feira, 26 de maio de 2014

    Lançamento do Circuito Tela Verde acontecerá no FICA 2014 em Goiás

    Lançamento do Circuito Tela Verde acontecerá no FICA 2014 em Goiás

      DivulgaçãoAwá: filhos da floresta em exibição no Tela VerdeAwá: filhos da floresta em exibição no Tela Verde
      Iniciativa visa promover a discussão, reflexão e mobilização sobre questões socioambientais 

      TINNA OLIVEIRA

      O lançamento da 5ª Mostra Nacional de Produção Audiovisual Independente, o Circuito Tela Verde (CTV), acontecerá no dia 27 de maio, durante a abertura do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (FICA 2014), na Cidade de Goiás (GO). A iniciativa visa promover a discussão, reflexão e mobilização sobre questões socioambientais.

      Para o diretor de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Nilo Diniz, o CTV tem sido um grande movimento de registro histórico por iniciativa de lideranças comunitárias, organizações não governamentais, realizadores de vídeo, entre outros. Estes grupos procuram utilizar a linguagem audiovisual para denunciar, mobilizar, informar e encantar, propiciando que brasileiros - e, nesta edição, interessados de outros países - conheçam e discutam a nossa realidade socioambiental. “É uma festa da educação ambiental, no ano em que comemoramos 15 anos da Lei 9.795/1999, da Política Nacional de Educação Ambiental”, comemora.

      VÍDEOS SOCIOAMBIENTAIS

      No dia 30 de maio acontecerá a exibição de alguns vídeos do Circuito Tela Verde, seguido de debate com a participação dos respectivos produtores. Foram inscritos 100 vídeos socioambientais - 39 selecionados. Os filmes tratam de resíduos sólidos, preservação da fauna, consumo sustentável, biodiversidade, comunidades tradicionais, indígenas, unidades de conservação, agricultura familiar, desmatamento, entre outros temas.

      sinopse de cada filme está disponível aqui. As realizações selecionadas fazem parte de um kit formado também por cartazes e orientações para realização da mostra, que o Ministério do Meio Ambiente (MMA) envia para cada instituição cadastrada como espaço exibidor. A exibição dos filmes acontecerá em 1.314 espaços cadastrados, além de outras instituições parceiras, como órgãos de governo, empresas e TVs públicas.

      Uma novidade desta edição é a participação de instituições de fora do país, como Itália, Uruguai, Portugal, Moçambique e outros países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa. O Senado também realizará sessões no espaço do Interlegis, em Brasília.

      SAIBA MAIS

      O Circuito Tela Verde é uma iniciativa dos ministérios do Meio Ambiente e da Cultura. A iniciativa atende à demanda por materiais pedagógicos multimídias sobre a temática socioambiental. O objetivo é divulgar e estimular atividades de educação ambiental, participação e mobilização social por meio da produção independente audiovisual, no contexto da educomunicação.

      A primeira Mostra do Circuito Tela Verde aconteceu entre julho e agosto de 2009. Foram exibidas 30 curtas-metragens em 250 espaços exibidores, alcançando 46 mil pessoas.

      Em 2010 aconteceu a segunda edição. Foram exibidas 67 produções em 1.100 espaços espalhados pelo país, atraindo mais de 300 mil pessoas. A 3ª Mostra Circuito Tela Verde aconteceu em 2011 em mais de mil espaços exibidores que exibiram 82 vídeos. Em dezembro de 2012 aconteceu a quarta edição, em 1.500 espaços. 

      Mais 55 órgãos capacitados em sustentabilidade nas contratações

      Mais 55 órgãos capacitados em sustentabilidade nas contratações

        Secretaria de Estado da Casa Civil/RJUehara no Rio: planejamento, estratégia e metasUehara no Rio: planejamento, estratégia e metas
        Usar o poder de compra em prol do desenvolvimento sustentável fica cada vez mais fácil

        TINNA OLIVEIRA

        O Ministério do Meio Ambiente (MMA), em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), capacitou 55 órgãos sobre sustentabilidade nas contratações públicas. Os cursos foram realizados em quatro capitais - Natal, Cuiabá, Porto Alegre e Rio de Janeiro, certificando 94 alunos. O objetivo foi oferecer embasamento para os governos desenvolverem políticas e práticas de contratações públicas sustentáveis.

        “Desde 2010, o governo federal vem lançando uma série de mecanismos para a inserção de atributos de sustentabilidade nas licitações, como o Plano de Produção e Consumo Sustentáveis, o decreto 7.746/2012 e a Instrução Normativa SLTI/Mpog 10/2012, em complemento à Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P)”, contextualiza o analista ambiental do MMA Thiago Uehara, um dos instrutores dos cursos.

        “Fazer compras sustentáveis depende de suporte da liderança das organizações, de suporte de legislação e dos governos, bem como de planejamento, estratégias e meta”, enfatiza. Para o diretor de Produção e Consumo Sustentáveis do MMA, Ariel Pares, compras públicas sustentáveis são instrumento de promoção das políticas ambientais em complemento à tradicional política de comando e controle. O novo modelo representa mudança do padrão de execução de políticas públicas ambientais, espelhando, inclusive, um movimento que acontece em todo o mundo.

        METODOLOGIA

        Com a duração de sete horas, os cursos ministrados durante os meses de abril e maio atenderam aos gestores públicos e de contratações dos governos estaduais e prefeituras, mas também se estendeu ao Poder Judiciário e aos órgãos do governo federal da administração direta, indireta e empresas públicas. O conteúdo foi desenvolvido e ministrado pelo MMA juntamente com o Núcleo Especializado Sustentabilidade, Licitações e Contratos (Neslic) da Advocacia-Geral da União.

        Para a participante Beatriz Vasconcellos, especialista em Sustentabilidade e Acessibilidade da Subsecretaria de Gerenciamento de Projetos do Rio de Janeiro, a capacitação foi muito relevante para a abordagem dos aspectos técnicos das contratações publicas sustentáveis. “Também poderá gerar um fórum permanente de discussão e integração entre os diversos agentes e diversos setores para avançar nesta temática”, destaca.

        Os alunos avaliaram os cursos em excelente (66%) e bom (34%). Foram destaques positivos das capacitações: o conteúdo programático, o domínio do conteúdo, a didática e interatividade dos instrutores do MMA e da AGU. Outro fato relevante foi o interesse e participação dos alunos, que puderam compartilhar experiências nas mesas redondas sobre ações locais e ainda trabalhar em grupos para fazer propostas para aperfeiçoamento de editais de compras e contratações, incluindo atributos e critérios de sustentabilidade.

        A iniciativa está inserida no âmbito da Iniciativa Compras Sustentáveis da Câmara Temática de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Copa 2014, coordenada pelo Departamento de Produção e Consumo Sustentáveis (DPCS), da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental (SAIC) do MMA.

        NOVAS AÇÕES

        Pesquisa do Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP) aponta que os servidores públicos no Brasil entendem que haver conhecimento e expertise é o aspecto primordial para a ocorrência de compras públicas sustentáveis. “Justamente uma das linhas que vem sendo desenvolvidas pelo Ministério do Meio Ambiente”, enfatiza Uehara.

        Para dar continuidade às ações, o MMA está desenvolvendo, em parceria com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) e sua Escola Nacional de Administração Pública (ENAP), um material didático para um curso de 21 horas intitulado Sustentabilidade na Logística e nas Contratações Públicas. “Espera-se, com isso, institucionalizar uma ferramenta para servidores desenvolverem competências em sustentabilidade aplicada à administração pública”, conclui.