quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Walmart lança cartilha para redução do uso de sacolas plásticas

Walmart lança cartilha para redução do uso de sacolas plásticas
 •


Dando continuidade as ações para reforçar a diminuição do consumo de sacolas plásticas, o Walmart disponibiliza para download em seu hotsite a cartilha “Sacolinhas, e eu com isso?”.
Com um conteúdo rico sobre o tema, a publicação aborda diversos aspectos como as principais informações sobre as consequências para o Planeta deste consumo de forma inconsciente, as alternativas que podem dispensar sua utilização, o ciclo de vida deste item e todos seus possíveis destinos na hora do descarte. “A cartilha fala diretamente com o consumidor, deixando claro que ele é o agente da mudança, e que cabe apenas a ele escolher alternativas mais sustentáveis, como por exemplo, a sacola retornável”, explica a diretora de Sustentabilidade do Walmart, Camila Valverde.
No Portal, o cliente do Walmart também terá acesso a notícias, diversas campanhas ativas da rede, dicas úteis para transporte das compras e até jogos com o intuito de educar a população. O Walmart é parceiro do Ministério do Meio Ambiente em pesquisas e campanha institucional sobre o tema.
A rede lançou no Brasil há cinco anos o programa “Cliente consciente merece desconto”, que dá descontos de R$ 0,03 (valor da sacola) a cada cinco produtos adquiridos para quem não usa as sacolinhas plásticas nas compras.
De 2009 até junho de 2013 foram mais de R$ 3,7 milhões em descontos e 123 milhões de sacolas que deixaram de ser usadas por clientes na rede.
O programa de redução do uso de sacolas plásticas inclui treinamento com os funcionários para o melhor aproveitamento das sacolas no ato de empacotar as compras.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Ambulantes indianos usam energia do sol para gelar sorvete

Ambulantes indianos usam energia do sol para gelar sorvete

  • Carrinhos com painéis instalados economizam energia e pesam menos que os convencionam, mas ainda custam o dobro
MARCIO BECK

Carrinho de sorvete com painéis solares pesa 50% menos que o convencional Foto: Reprodução da internet/The Hindu

Carrinho de sorvete com painéis solares pesa 50% menos que o convencionalReprodução da internet/The Hindu
RIO - Que tal usar a luz do sol para gelar o sorvete? Pode parecer um paradoxo, mas é o que os sorveteiros ambulantes da Índia estão fazendo, de acordo com o jornal local "The Hindu". Carrinhos adaptados com painéis solares no teto já circulam pelas ruas das principais cidades do país, como Mumbai, Delhi e Bangalore.
Com o calor intenso do verão indiano, os refrigeradores à base de etileno glicol, substância química utilizada na maioria dos equipamentos atuais, têm dificuldades para manter as baixas temperaturas, e evitar que os sorvetes derretam. Os sorveteiros precisam recarregar as baterias três ou quatro vezes por dia.
Além de ser uma fonte mais limpa e eficiente de energia, os novos carrinhos solares pesam cerca de 50% menos. Os painéis ainda geram o suficiente para abastecer a bateria do veículo o suficiente para durar a noite toda, mantendo os produtos na temperatura adequada (abaixo de -15º C), de acordo com o inventor do carrinho revolucionário, Kothapeta Kodanda Ramu.
O único problema é que o investimento inicial - 62 mil rúpias - ainda é o dobro de um carrinho a base de glicol.


em http://oglobo.globo.com/economia/ambulantes-indianos-usam-energia-do-sol-para-gelar-sorvete-11523045#ixzz2tCitDqOL 

Ajude a ONU a eleger os Campões da Terra 2014

Ajude a ONU a eleger os Campões da Terra 2014

Débora Spitzcovsky - Planeta Sustentável - 

charamelody/Creative Commons



Está aberta a chamada para indicações de pessoas e entidades que merecem ganhar a próxima edição do Campeões da Terra. Até 14/03, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) convida os internautas a sugerir nomes de possíveis vencedores para
o prêmio em 2014. 
Os interessados podem postar suas indicações, em inglês, no site da iniciativa. A ONU aceita sugestões de pessoas e entidades do governo, do setor privado e da sociedade civil que, ao longo do último ano, tenham desempenhado importante papel na proteção e conservação do meio ambiente, em quatro categorias:
- Política e Liderança;
- Ciência e Inovação;
- Visão Empreendedora e
- Inspiração e Ação.

O Pnuma pede para que, nesta edição, os internautas priorizem a indicação de candidatos jovens, do sexo feminino e que tenham envolvimento com o combate às mudanças do clima - assunto urgente que está em evidência por conta da possível definição de um novo acordo climático global em 2015.

Todas as indicações dos internautas serão avaliadas por um painel de Alto Nível do Pnuma. Os grandes vencedores do prêmio Campeões da Terra 2014 devem ser divulgados, apenas, no final do ano, em cerimônia de gala.

Criada em 2005, a iniciativa está em sua décima edição e já premiou três brasileiros:
- a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, em 2013;
- o presidente executivo da Abril S.A, Fábio Barbosa, em 2012 e
- a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, em 2007
.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Empresas de ônibus reutilizam água da chuva para economizar o recurso

Empresas de ônibus reutilizam água da chuva para economizar o recurso


Uma empresa de ônibus do Espírito Santo, na cidade de Cachoeiro de Itapemirim, tem adotado uma medida eficiente para a empresa e benéfica para a manutenção do líquido mais precioso da terra. Com 150 veículos para lavar todos os dias, a Viação Flecha Branca criou há oito anos um sistema que capta água da chuva e também reutiliza parte do líquido que foi usado durante a lavagem da frota. A economia é de 2 milhões de litros por mês.
Além de economizar a água, a iniciativa evita que milhões de litros reutilizáveis acabem na rede de esgoto com resíduos de material de limpeza, como sabão, detergentes e desinfetantes, o que polui diversos sistemas marinhos.

No pátio da lavagem da frota existem valas. É nesses espaços que a água é escoada e pré-filtrada para passar pelo processo de decantação. “Toda impureza vai para o fundo da caixa (decantação) e devido aos 18 filtros por onde a água vai passando, quando chega no produto final ela praticamente está limpa”, detalhou o gestor ambiental da empresa, Alcimar Lemos, ao programa Bom Dia Espírito Santo.
“Essa ideia teve início quando a gente construiu nosso galpão de manutenção que tem aproximadamente três mil metros quadrados e daí nós pensamos em captar a água da chuva e reaproveitá-la. Foi no início da construção e o pensamento principal foi no meio ambiente”, contou o proprietário da empresa, Eduardo Carlette.

Programa cria regras para elaboração de listas e proteção de espécies ameaçadas

Programa cria regras para elaboração de listas e proteção de espécies ameaçadas


FOTO: Onça-pintada é um dos símbolos da biodiversidade ameaçada no Brasil. CRÉDITO: Marcus Obal/Wikimedia
Herton Escobar / O Estado de S. Paulo
As novas listas oficiais de espécies ameaçadas de extinção no Brasil — que estão em fase de elaboração — atenderão aos padrões internacionais de avaliação de risco e passarão a ser atualizadas continuamente, ano a ano, e não mais apenas em intervalos isolados, como ocorre atualmente. Além disso, para cada espécie identificada como ameaçada, deverá ser desenvolvido um plano de ação para  retirá-la da lista o mais rápido possível.
É o que prevê o novo Programa Nacional de Conservação das Espécies Ameaçadas de Extinção (Pró-Espécies), que deveria ser criado hoje, com a publicação de uma portaria do Ministério do Meio Ambiente (MMA) no Diário Oficial da União. Segundo o secretário de Biodiversidade e Florestas da pasta, Roberto Cavalcanti, o programa “agrega uma série de elementos que já vêm sendo desenvolvidos” dentro de uma estratégia nacional de conservação da biodiversidade, “dando muito mais solidez ao processo”.
Daqui para frente, todas as listas nacionais de espécies ameaçadas obedecerão aos critérios da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN), que não foram seguidos nos procedimentos anteriores. As listas oficiais atuais não trazem nem mesmo uma categorização do grau de ameaça de cada espécie (se estão criticamente em perigo ou apenas vulneráveis, por exemplo).
“O programa traz um avanço muito significativo nesse sentido”, avalia Gustavo Martinelli, coordenador do Centro Nacional de Conservação da Flora (CNC Flora) do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ), que participou da elaboração da portaria. “É a primeira vez que o Brasil adota oficialmente esses critérios internacionais de avaliação. Antes, isso não estava explicitado.”
O JBRJ será a instituição responsável por avaliar o estado de conservação das espécies de flora do país, enquanto que as avaliações da fauna caberão ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).  Essas avaliações servirão, então, como subsídio científico para a elaboração e atualização periódica das Listas Nacionais Oficiais de espécies ameaçadas de plantas e animais, respectivamente.
Segundo a portaria, “as atualizações das Listas Nacionais Oficiais serão divulgadas anualmente” pelo MMA. Isso não significa, porém, que uma nova lista será publicada a cada. Segundo Cavalcanti, as atualizações serão feitas pontualmente, para espécies ou grupos de espécies específicos, à medida que novas informações científicas sobre o seu estado de conservação se tornarem disponíveis (por meio das avaliações periódicas coordenadas pelo Jardim Botânico e pelo Instituto Chico Mendes). “Uma das grandes vantagens do Brasil é que não nos faltam pesquisadores com qualificação internacional nessa área”, aponta o secretário. A meta é fazer uma revisão completa de cada lista “com uma periodicidade máxima de cinco anos”, segundo a portaria.
É o que a IUCN faz há 50 anos com sua famosa Lista Vermelha de espécies ameaçadas no mundo, que é revisada periodicamente por grupos de especialistas em determinados grupos taxonômicos. O grupo reavaliado mais recentemente foi o de peixes cartilaginosos (tubarões, raias e quimeras), revelando que 1/4 deles está ameaçado de extinção.
Defasagem. As listas oficiais do Brasil estão bastante defasadas. A de fauna é de 2003, e a de flora, de 2008. Segundo Cavalcanti, as avaliações científicas que vão subsidiar a elaboração das novas listas já foram submetidas ao MMA; porém, não há prazo definido para a publicação das listas oficiais. O JBRJ publicou recentemente, em dezembro de 2013, o Livro Vermelho da Flora do Brasil, com uma avaliação de 4.617 espécies de plantas brasileiras, das quais 2.118 foram consideradas ameaçadas de extinção (muito mais do que as 472 mencionadas na Lista Nacional Oficial de 2008). Ainda assim, ressalta Martinelli, “é menos de 4% de toda a biodiversidade de flora do Brasil”, estimada em mais de 43 mil espécies.
Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção, publicado pelo ICMBio, é de 2008. Segundo ele, há 627 espécies de animais já extintos ou ameaçados de extinção no país. Esses livros, porém, são apenas referências científicas — não são listas oficiais, com poder de lei (que o Ibama pode usar para prender ou autuar um infrator, por exemplo).
Além das regras para elaboração das listas, a portaria prevê a elaboração de Planos de Ação Nacionais (PANs) para a conservação de todas as espécies ameaçadas. “Não adianta só dizer que uma espécie está ameaçada; é preciso estabelecer metas para tirá-la da lista o mais rápido possível”, diz Cavalcanti. “O objetivo da lista não é ser apenas um depósito de nomes, é dar subsídio para ações que permitam resolver a situação dessas espécies.” Exemplos de sucesso como os do mico-leão-dourado e da arara-azul, segundo ele, mostram como é possível resgatar populações e melhorar o status de espécies ameaçadas, com conhecimento científico e projetos eficientes de conservação.
A página do ICMBio possui uma lista de 53 PANs já elaborados nos últimos dez anos; alguns deles para espécies específicas, como o lobo-guará, outros para grupos de espécies ou hábitats, como as cavernas e os lagartos e anfíbios (herpetofauna) de ilhas. Vários deles, segundo a avaliação do próprio instituto estão atrasados ou com problemas de execução, como os da onça-pintada e dos papagaios da Mata Atlântica.
Apenas dois dos 53 PANs existentes são para flora: um para cactáceas e outro, para as sempre vivas. Segundo Martinelli, a metodologia para elaboração desses planos para plantas está sendo revista, para torná-los mais eficientes e abrangentes. A estratégia proposta, em vez de olhar para espécies ou mesmo grupos individuais, é fazer planos de ação regionais para áreas que abriguem um grande número de espécies ameaçadas simultaneamente — como, por exemplo, a Serra do Espinhaço, nos Estados de MG e BA.
Gostou? Compartilhe! Siga o blog no Twitter: @hertonescobar; e Facebook: http://goo.gl/3wio5m

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Estado de conservação da flora e da fauna do Brasil será reavaliado

Estado de conservação da flora e da fauna do Brasil será reavaliado



Animais e vegetais serão reclassificados seguindo padrão internacional.
Objetivo é elevar proteção e cumprir meta que reduz ameaça a espécies.

Eduardo CarvalhoDo G1, em São Paulo
3 comentários
Exemplar de onça-pintada que vive em fazenda de Goiás; foco de ONG é tratar e readaptar animais desta espécie antes deles retornarem à natureza (Foto: Evaristo Sa/AFP)A onça-pintada é um dos animais classificados como 'ameaçados' no Brasil. Com a mudança, deverá se enquadrar em uma das novas categorias do sistema internacional  (Foto: Evaristo Sa/AFP)

O país tem atualmente três listas distintas, duas para animais (vertebrados e invertebrados) e outra para plantas, que separam as espécies apenas em ameaçados ou não.
O Brasil vai reavaliar o estado de conservação de todas as espécies de sua fauna e flora com o objetivo de produzir uma nova lista de animais e vegetais ameaçados com padrão internacional. Os dados devem auxiliar na implantação de planos mais eficazes de proteção.

Nesta quarta-feira (5), o Ministério do Meio Ambiente publicou portaria no Diário Oficial da União instituindo o Pró-Espécies, programa que nomeia o Instituto Chico Mendes (ICMBio) e o Instituto Jardim Botânico do Rio de Janeiro como responsáveis pela nova classificação.
De acordo com o ICMBio, até 2013 o Brasil tinha 627 animais ameaçados. Já um levantamento do Jardim Botânico que avaliou 4.617 espécies de vegetais, afirma que 2.118 (45,9% delas) receberam essa classificação.
Veja as novas classificações:
- extinta;
- extinta na natureza;
- criticamente em perigo;
- em perigo;
- vulnerável;
- quase ameaçada de extinção;
- menos preocupante;
- dados insuficientes;
- não aplicável;
- não avaliada;
Nova metodologia
Agora, haverá a subdivisão dos organismos analisados em categorias como criticamente em perigo (correm risco extremamente alto de extinção na natureza), vulnerável (quando há alerta de risco) e menos preocupante (quando não há algum perigo à espécie).
Esse padrão já é utilizado por outros países, como a União Internacional para Conservação da Natureza, a IUCN, órgão ligado às Nações Unidas e que concentra informações sobre a fauna e flora do planeta, além de possuir a Lista Vermelha, com dados sobre espécies em risco.
“O maior ganho disso é que teremos graus de ameaças. Isso vai melhorar nas ações de preservação, principalmente de espécies com grau de ameaça mais alto”, explica Carlos Scaramuzza, diretor do Departamento de Conservação da Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente.
Ele explica, por exemplo, que poderão ser beneficiadas imediatamente espécies que vivem na região do “arco do desmatamento", faixa territorial que mais sofre com a degradação na Amazônia Legal que vai de Rondônia, passa por Mato Grosso, e segue até o Pará
A meta é concluir o diagnóstico até dezembro deste ano e lançar as listas, no máximo, até 2015.
Metas nacionais de Biodiversidade
Essas medidas, segundo Scaramuzza, vão ajudar o Brasil a cumprir com as metas nacionais de Biodiversidade, previstas na Convenção da ONU sobre Diversidade Biológica (CBD), que foram divulgadas em 2013.
Segundo elas, o país pretende até 2020 reduzir em 50% em relação às taxas de 2009 a perda de ambientes nativos e, na medida do possível, zerar a degradação e fragmentação dos biomas.
Até o mesmo ano, o risco de extinção de espécies ameaçadas terá sido reduzido significativamente, “tendendo a zero, e sua situação de conservação, em especial daquelas sofrendo maior declínio, terá sido melhorada”.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Casa à prova de enchente

Casa à prova de enchente

  • Anfíbia, edificação feita de bambu flutua durante a chuva



A Lift House, construída em Bangladesh, tem uma área central em tijolos e concreto e duas laterais em bambu capazes de flutuar nos dias de enchente
Foto: Divulgação

A Lift House, construída em Bangladesh, tem uma área central em tijolos e concreto e duas laterais em bambu capazes de flutuar nos dias de enchente Divulgação
RIO - Uma casa anfíbia. Fincada no chão, mas capaz de flutuar em dias de enchente, inibindo inundações. Não só é possível, como já existe. Em Bangladesh. A primeira unidade da Lift House (ou casa elevador) foi construída na cidade de Dhaka, numa comunidade que costuma sofrer com chuvas fortes e enchentes, e vem sendo testada há quatro anos.
O mecanismo é simples. A casa é composta de três partes. A central, estática, é feita de tijolos e concreto e funciona como a espinha dorsal da edificação, responsável por mantê-la em pé. Presa a ela, há dois módulos laterais de bambu construídos sobre dois tanques, que têm estrutura de cimento e funcionam como fundação da casa. Dentro dos tanques, ficam colchões de garrafas pet usadas. Quando chove forte e o rio localizado logo atrás da casa enche, a água invade os tanques e sua força levanta os colchões de pets e as duas laterais da casa. Assim, o imóvel flutua na água, ao invés de ser invadido por ela. Quando o nível da água baixa, a casa volta a seu lugar. Para evitar infiltrações, o piso recebeu tratamento especial.
— Com soluções econômicas eficazes e simples, a arquitetura da Lift House se adapta ao ambiente natural dando, a comunidades carentes urbanas, a chance de viver em casas seguras, de baixo custo e que não necessitam de reparos a cada enchente. As inundações, uma das forças mais destrutivas em comunidades pobres de grandes cidades, são uma realidade na vida de muita gente ao redor do mundo. Esta é uma forma de conviver com elas — diz Prithula Prosun, arquiteta que desenvolveu o projeto em tese de mestrado.
Natural de Bangladesh, onde viveu até os 9 anos, Prithula vive desde então em Toronto, no Canadá. Mas em seu mestrado quis pesquisar soluções para habitações de comunidades pobres de seu país. E como a intenção era criar um projeto sustentável, a arquiteta optou por usar materiais baratos e que estivessem disponíveis em quantidade no local da construção.
Caso tanto do bambu, material versátil, leve e de baixo custo, quanto das pets, disponíveis aos milhares em qualquer canto do mundo e que, quando não recicladas, acabam enchendo os lixões. Na casa de Bangladesh, por exemplo, foram usadas oito mil pets.
Logo, uma escolha que, além de ecológica, facilita a exportação do projeto e a construção da casa em outros países. No momento, Prithula vem trabalhando em parceria com a organização Architecture for Humanity, para construir cem lift houses na Colômbia. Estão na fase de captação de recursos. O custo de cada módulo é de cerca de R$ 11 mil. Ou seja, uma casa, como a de Bangladesh, custa R$ 22 mil e pode ser erguida em três meses. E será que o projeto poderia chegar também ao Brasil?
— É claro. Embora a primeira Lift House construída levasse em consideração as condições e necessidades de uma família de Bangladesh, os conceitos básicos do design anfíbio podem ser aplicados em qualquer área que sofra com enchentes — diz a arquiteta, que continua com sua pesquisa para desenvolver outros tipos de habitações anfíbias.
Mas, segundo Prithula, não há restrições de tamanho ou peso para cada módulo móvel. Para construir uma casa maior, basta fazer um tanque, ou fundação, também maior. O design é totalmente adaptável até mesmo às condições climáticas. Só é preciso fazer adaptações que seriam estudadas de acordo com cada lugar.
Presidente da Associação Brasileira de Escritórios de Arquitetura (AsBEA Rio), o arquiteto Vicente Giffoni acredita, no entanto, que no Brasil a técnica só poderia ser aplicada em áreas afastadas dos centros urbanos, como as regiões ribeirinhas da Região Norte.
— O conceito é bom, mas não sabemos se poderia ser aplicado com eficácia no Rio de Janeiro. O uso de materiais sustentáveis e o estilo de construção são relevantes, mas, por outro lado, não se sabe se, na prática, isso seria suficiente, para se evitar o estrago causado por uma enchente — avalia Giffoni.
Casa é autossuficiente
E a casa asiática ainda tem outras características sustentáveis. Em sua parte central, foram construídos os banheiros e abaixo deles há uma grande composteira. Assim, é possível produzir adubo a ser usado em hortas ou no jardim que cerca a edificação, por exemplo. Além disso, o imóvel foi projetado para ser autossuficiante e não tem conexões com os sistemas de abastecimento da cidade, muito precário no caso daquela comunidade. Por isso, conta com dois painéis num sistema de captação de energia solar, suficientes para abastecimento da casa.
A posição da casa no terreno levou em consideração a incidência tanto do sol como dos ventos, para diminuir a temperatura. Os janelões localizados nas fachadas frontal e lateral dos módulos de bambu também permitem uma ventilação cruzada que ajuda a resfriar o interior do imóvel.
Há ainda duas grandes cisternas, enterradas no solo. Uma para captação de água da chuva e outra para armazenamento da água já usada nos banheiros, que passa por tratamento e pode ser novamente utilizada em descargas e na irrigação da área verde.
— Espero poder erguer futuros modelos da casa Lift em diferentes partes do mundo. Acredito que a ideia tem um potencial imenso e estou ansiosa por explorar como o design do imóvel pode ser aplicado em diferentes paisagens e culturas — destaca Prithula, acrescentando que está pesquisando o que será preciso fazer para usar essa mesma arquitetura na construção de centros comunitários e também em escolas.
“A arquitetura da Lift House se adapta ao ambiente natural dando a chance a comunidades carentes de viver em casas seguras, de baixo custo”

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/imoveis/casa-prova-de-enchente-11478654#ixzz2tIH83l4W 
© 1996 - 2014. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização. 

Maior usina solar do mundo começa a gerar eletricidade

PERDEU, ABU DHABI

Maior usina solar do mundo começa a gerar eletricidade

Débora Spitzcovsky - Planeta Sustentável - 
Business Wire/Divulgação




Começou a funcionar nesta quinta-feira (13) a Ivanpah Solar Electric Generating Systemmaior usina de energia solar do mundo, que está localizada na Califórnia, nos EUA.

O título de maior complexo produtor de eletricidade proveniente do sol era da Shams 1usina localizada em Abu Dhabi, capaz de gerar 100 megawatts de energia. Mas hoje, após resolver questões regulatórias e problemas jurídicos e entrar em funcionamento, a Ivanpah desbancou bonito a concorrente árabe.

Em um terreno de 13 km², a usina abriga 300 mil espelhos para coletar a luz do sol e tem capacidade bruta de produção de 392 megawatts de energia - quase quatro vezes mais que a Shams 1, em Abu Dhabi.

Com o tanto de eletricidade que produz, a nova usina solar -que pertence às empresas NRG Energy, BrightSource Energy e Google - será capaz de abastecer cerca de 140 mil casas da Califórnia. Segundo comunicado oficial, ao passar a utilizar energia limpa, esses domicílios deixaram de gerar 400 mil toneladas métricas de CO2 por ano - o que equivale a remover 72 mil veículos das ruas.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

O lucro da Copa é da FIFA; a conta é de todos nós


Reprodução do site Congresso em Foco
Reprodução do site Congresso em Foco


Muito se fala do legado da Copa do Mundo, porém quem pode comemorar é a FIFA. O povo brasileiro não muito a festejar fora de campo, tomaram que dentro das quatro linhas a seleção brasileira traga alegria, uma vez é de entristecer a matemática da Copa.

Os gastos da Copa vão ficar em R$ 28 bilhões, sendo que a iniciativa privada só entra com R$ 5,6 milhões. Na prática os cofres federais e estaduais vão pagar uma conta de R$ 22,4 bilhões, isso por enquanto, afinal ainda teremos aditivos aos contratos.

A FIFA não está nem aí, afinal projeta ter um lucro de R$ 10 bilhões, isso representa o dobro da Copa da Alemanha e 40% a mais que na África do Sul. É um negócio maravilhoso o legado da FIFA.

Gosto de futebol, torço pela seleção brasileira, mas me dói ver tantos bilhões de dinheiro público que poderiam ser utilizados na saúde, na educação em tantas áreas prioritárias. E o pior é que ainda tem a roubalheira, o superfaturamento, cujo caso mais emblemático é a reforma do Maracanã, que começou em R$ 450 milhões e ultrapassou R$ 1,5 bilhão.

Para vocês terem uma idéia o governo da Suécia desistiu de apresentar a candidatura de Estocolmo às Olimpíadas alegando que é um gasto muito alto e tem outras prioridades para atender a população. Isso na Suécia um dos países com melhor qualidade de vida e serviços públicos do mundo. Já no Brasil...

fonte BLOG DO GAROTINHO

QUARTA-FEIRA:flash de ações.







Atentai-vos:agora Plantio de quaresmeira na sede da Prefeitura.












ATENTAI-VOS:Agora na escola modelo do pq.Juliao Nogueira,plantando pau-brasil com a diretora Rosimara e tambem frutiferas.







Cabral acabou com projeto dos Piscinões, que precisa ser retomado


Reprodução do Extra online
Reprodução do Extra online


O jornal Extra mostrou ontem o domingo no Piscinão de Ramos, onde milhares de pessoas foram se refrescar e passar o dia. Como vocês sabem fui eu quem construiu o Piscinão de Ramos, depois Rosinha faria o Piscinão de S. Gonçalo. Depois Cabral abandonou tudo, passou para as respectivas prefeituras que também deixam a desejar, o de São Gonçalo voltou para o Estado. Boa parte do ano ficam abandonados, quando a minha idéia era serem freqüentados sempre, não apenas no verão.

No Grande Rio com o calor que só aumenta a cada ano e com a falta de lazer para a população de renda menor, a melhor opção hoje são os Piscinões de Ramos e de S.Gonçalo.

O que vocês não sabem que é o projeto previa mais três piscinões em Magé, Sepetiba (Zona Oeste do Rio) e Ilha do Governador. Hoje até avalio se este último talvez devesse ir para outra área, afinal o Piscinão de Ramos fica na entrada da Ilha do Governador.

Mas esse é mais um caso de iniciativas minhas e da Rosinha, que Cabral decidiu acabar porque as pessoas lembravam de nós. Foi mais um grande acerto do meu governo. O próximo governador tem o dever – ainda mais com previsão de verões cada vez mais quentes – de dar continuidade ao projeto dos piscinões. 

10 benefícios do alecrim para a saúde

10 benefícios do alecrim para a saúde



O  alecrim, originário da região do Mediterrâneo, é uma das ervas mais completas em termos de benefícios à saúde. Devido às suas propriedades, ele já se tornou frequente objeto de estudo de cientistas.
Também chamada de erva da alegria, seus óleos essenciais favorecem a produção de neurotransmissores responsáveis pelo bem estar. Ele é muito utilizado como aromatizante de ambientes, por ter odor agradável, e realça os sabores de alimentos como assados, carnes, legumes, molhos e pães.
A erva é considerada um excelente fitoterápico, por conter substâncias bioativas. As folhas secas ou frescas do alecrim são utilizadas para a preparação de chás e tinturas. As partes floridas são empregadas na produção de óleo essencial.
O CicloVivo separou dez dos muitos benefícios do alecrim, veja abaixo:
1 – Combate à tosse, gripe e asma
Por ser estimulante, o alecrim é indicado para controle da tosse e da gripe, além de combater crises de asma. As tosses acompanhadas com catarros também são eliminadas pelo alecrim devido a sua excelente ação expectorante.
2 – Equilibra a pressão arterial
A planta medicinal também é uma grande amiga para tratar a pressão alta, pois possui propriedades que ajudam a melhorar a circulação sanguínea.
3 – Auxilia o tratamento de dores reumáticas e contusões
Uma solução natural para o reumatismo que ajuda a aliviar as dores é utilizar compressas de alecrim. Pode-se aplicar o alecrim in natura ou o óleo essencial. Também é eficaz no tratamento de entorses e contusões.
4 – É diurético e ajuda a digestão
O alecrim é rico em minerais como o potássio, cálcio, sódio, magnésio e fósforo. A ingestão dessas vitaminas e minerais favorece a perda de peso por ter ação diurética. O chá do Alecrim é digestivo e sudorífero, o que faz aliviar os sintomas da má digestão. Além disso, auxilia na limpeza do fígado.
5 – Auxilia a menstruação
O chá do alecrim facilita a menstruação e alivia as cólicas menstruais.
6 – Reduz gases intestinais
Doses diárias do chá ou da tintura de alecrim são indicados para redução de gases intestinais, responsáveis pelo incômodo de muitas pessoas, por ter ação carminativa.
7 – Combate o stress
Conhecido por relaxar os nervos e acalmar os músculos, o alecrim aumenta o fluxo sanguíneo estimulando o cérebro e a memória. Por conter ácido carnósico, um ácido com propriedades antioxidantes essencial para o sistema nervoso, ajuda a lidar com situações de stress. Muito indicado para situações de estafa mental.
8 – Tratamento de hemorroidas
Para o tratamento via oral de hemorroidas inflamadas, o consumo da tintura do alecrim, por dez dias, pode ser eficaz.
9 – Reduz o mau hálito
A tintura diluída em água serve para bochechos contra o mau hálito, aftas, estomatites e gengivites.
10 – Tratamento para o couro cabeludo
Indicado como fortificante do couro cabeludo, como anti-caspa e também contra a queda de cabelo.
Contra-indicações: O chá ou tintura deve ser evitado na gravidez ou lactação, menores de 12 anos, prostáticos e pessoas com diarreia. A ingestão de doses elevadas provoca irritações gastrointestinais e nefrite. A essência de alecrim pode ser irritante para pele.
Redação CicloVivo