sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

As Cidades Fantasma e as Cidades Invisíveis


As Cidades Fantasma e as Cidades Invisíveis

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imagem: Plataforma Urbana
À primeira vista, a foto acima parece ter sido tirada em Paris. Mas um olhar mais atento nota que há algo estranho na paisagem da capital francesa. De outros ângulos, fica ainda mais claro que essa não é a Cidade Luz.
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imagem: Plataforma Urbana

Essas imagens são de Tianducheng, uma réplica de Paris construída em 2006 na província chinesa de Zheijiang, que tem uma Torre Eiffel e um Arco do Triunfo próprios. Tianducheng foi concebida para uma população de aproximadamente 10 mil habitantes, mas não conseguiu atrair mais de 2 mil. Hoje é uma cidade fantasma sem lastro cultural, com escassa atividade econômica e prédios vazios por serem inacessíveis financeiramente a grande parte de seus moradores – ao lado de habitações informais.
paris 4
imagem: Plataforma Urbana
Essa é apenas uma das muitas cidades fantasma que foram construídas no mundo sem terem tido a capacidade de atrair moradores.
Mas por que essas cidades não deram certo?
O urbanista e sociólogo Henry Lefebvre enunciou o que deveria ser a regra de ouro do planejamento urbano: as funções determinam as formas, que determinam as estruturas. Nas cidades medievais, por exemplo, a função de proteção da terra criou estruturas muradas ao longo das manchas urbanas. Já nas cidades mercantilistas, as pequenas vielas desembocavam em largos estruturados para atender à função dos mercados de rua.
O que ocorreu após a Revolução Industrial foi uma aceleração do crescimento econômico em uma escala monstruosa, e o vetor de Lefebvre foi invertido. Em vez de as estruturas estarem a serviço das funções das pessoas, as pessoas passaram a ficar a serviço de estruturas. Estruturas de trabalho e de gestão política e das próprias cidades. Para manter o crescimento econômico industrial, projetos de hardware (ou seja, infraestrutura) foram criados sem pensar nos softwares (usos possíveis dessa infraestrutura).
O que acontece é que junto com as cidades fantasma, o mundo tem uma porção de cidades informais, invisíveis. Compare por exemplo, a imagem que o Google Maps mostra da favela de Kibera, uma das maiores do mundo, em Nairóbi, no Quênia:
Captura de Tela 2013-10-30 às 10.35.32
Com a imagem de satélite da mesma região:
Captura de Tela 2013-10-30 às 10.35.42
Essas cidades invisíveis criam margens periféricas à formalidade. Em geral não são contempladas nem pela economia nem pelo poder público formais – portanto criam os seus próprios. E, talvez o maior importante, são as áreas que mais crescem nas ondas de urbanização mundiais, de acordo com Mike Davis, autor de Planeta Favela.
O inchaço das cidades invisíveis quando há uma porção de cidades fantasma pelo mundo mostra a urgente adaptação do planejamento urbano para uma disciplina mais focada em processos e menos focada em estruturas – a exemplo do que tenta fazer o Department Planing Unit da University College of London. Mas uma das iniciativas mais interessantes que tenta contemplar as cidades invisíveis está fora da academia. O Slum Dwellers International está tentando mapear manchas urbanas informais pelo mundo, criar programas de gestão informais dessas cidades e plataformas de trocas de informações e experiências entre favelas. Em outras palavras: eles estão construindo um mapa-mundi em negativo, que joga luz e esses emaranhados urbanos que não enxergamos, porque estão invisíveis à formalidade. De acordo com o SDI, pode ser que as cidades invisíveis até o final do século 21 acumulem a maioria das pessoas do mundo. Para Davis, a mão de obra mundial já é majoritariamente informal. “Se o dinheiro que circula pelo planeta fosse lastreado no trabalho das pessoas, o ranking das economias seria invertido”, diz Davis.
É urgente a reinversão do vetor de Lefebvre à ordem direta. Em vez de formatar pessoas que caibam nas estruturas das cidades, precisamos recuperar a habilidade de planejar cidades que contemplem a diversidade das pessoas.
(as imagens de Tianducheng foram extraídas dessa reportagem publicada em Plataforma Urbana)

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Ricardo Cardim: arqueólogo da natureza

Ricardo Cardim: arqueólogo da natureza

O ambientalista Ricardo Cardim não se cansa de rastrear espécies nativas em vias de extinção, como as mostradas nesta página, para reinseri-las na vida de nossas metrópoles

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Evelyn Mullerv/Divulgação
A língua-de-tucano, o manacazinho-do-campo e o angico-branco são algumas das espécies que, com o tempo, escassearam na metrópole paulistana

Divulgação
Ele cresceu num típico apartamento paulistano, entre o concreto e o asfalto. Mas sempre adorou o verde e, ainda na infância, recolhia sementes para plantar pela cidade. "Sou fascinado pelas espécies do Cerrado e da Mata Atlântica e, já naquela época, não entendia por que as árvores de São Paulo não tinham nada a ver com aquilo que eu estudava e admirava", conta Ricardo Cardim.

Em 2007, criou um blog que alimenta até hoje, o Árvores de São Paulo, onde posta curiosidades botânicas da história da metrópole e tenta defender nossa biodiversidade. 
"Hoje, 80% da vegetação da cidade de São Paulo consistem em espécies estrangeiras", diz Cardim
Essa atitude extrapolou o virtual em 2009, quando fazia mestrado na Universidade de São Paulo (USP) e resolveu limpar e explorar uma área abandonada no campus. "Descobri um museu vivo ali, uma paisagem remanescente de Cerrado, com arbustos, árvores frutíferas e flores raras. Essa mesma vegetação achei depois em outro terreno no Jaguaré, na região oeste." Foi atrás dos meios oficiais até conseguir a atenção para os locais como reservas de preservação.

Algumas daquelas mudas antigas e quase extintas Ricardo reproduz agora em viveiro para aplicar nos telhados e paredes verdes de sua empresa de paisagismo sustentável, a Sky Garden (veja as fotos no início da reportagem). "Essa foi a forma que encontrei de colocar meu objetivo em prática: resgatar nossa diversidade vegetal original nos centros urbanos." Próximo passo? Neste mês, Ricardo abre as portas de uma loja na capital para vender e propagar o valor dessas preciosidades.

UMA RÁPIDA AULA DE BOTÂNICA...


QUASE EXTINTA

A língua-de-tucano é típica de antigos cerrados de São Paulo. "O padre Anchieta a usou para fazer alpargatas na época da fundação da cidade."

COLORIDO RARO

O manacazinho-do-campo também escasseou na metrópole paulistana. "Mas era farta até um século atrás onde hoje fica o bairro de Higienópolis."

FLORESTA ORIGINAL

Araçá, embaúba, angico-branco, palmito-jussara e aroeira-pimenteira já povoaram a avenida Paulista. Hoje, estão entre as espécies que Ricardo usa nos telhados verdes.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

TERÇA-FEIRA


Hoje primeira reuniao do conselho consultivo da APA da serra do Itaoca no centro de educacao ambiental as 16 h.Em marco tem primeira reuniao do conselho da APA da lagoa de cima.Em breve nova unidade de conservacao e na area urbana.



















Mais de 30 representantes,incluindo vereadores Nenem e Genasio participam da oficina do conselho do Itaoca.

Mudanças Climáticas Subestimando o aquecimento global: lacunas nos dados de temperatura do Ártico iludem cientistas e sociedade

Mudanças Climáticas

Subestimando o aquecimento global: lacunas nos dados de temperatura do Ártico iludem cientistas e sociedade

2014   -   Autor: Jeremy Hance   -   Fonte: Mongabay


Nenhum local na Terra está aquecendo mais rapidamente do que o Ártico, mas a velocidade que isso está acontecendo permanece um ponto de interrogação devido a grandes lacunas nos dados de temperatura ao longo dessa vasta região.
Um estudo recente publicado no periódico Quarterly Journal of the Royal Meteorological Society conclui que, além de o Ártico estar aquecendo oito vezes mais rápido do que o resto do planeta, erros na contabilização das temperaturas têm resultado na subestimativa do aquecimento ao redor do globo.
Recentemente, alguns cientistas têm notado que o ritmo do aquecimento parece ter diminuído – enquanto muitos céticos climáticos e a imprensa têm, erroneamente, alegado que o fenômeno estagnou. Porém, ao adicionar novos dados de temperatura dos satélites, cientistas relatam que o clima está aquecendo tão rapidamente quanto o previsto.
O principal autor do estudo, Kevin Cowtan, da Universidade de York, argumenta que é muito fácil enxergar como a exclusão das temperaturas do Ártico tem resultado em conjuntos imprecisos de dados da temperatura global.
“Se você fizer uma média, mas não considerar parte dos dados que se comportam diferentemente, então terá uma resposta errada”, disse ele ao mongabay.com. “Então, por exemplo, fazer uma média sobre como são as pessoas altas com base em um grupo amostral consistindo apenas de mulheres, o resultado seria subestimado – pois os homens são mais altos, na média. Da mesma forma, se for feita uma média da taxa de aquecimento da Terra baseada apenas em locais que não estão aquecendo muito rápido, então o resultado estará subestimado”.
Isso é exatamente o que tem ocorrido com o conjunto de dados do frequentemente citado Hadley Center e da Unidade de Pesquisas Climáticas (CRU, em inglês), que engloba 84% do planeta, mas deixa de fora grande parte do Ártico. O mesmo problema ocorre com dados do Centro Nacional de Dados Climáticos (NCDC) da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos(NOAA).
Por sua vez, o conjunto de dados GISS da NASA tem considerado o aquecimento no Ártico ao preencher as brechas com estações meteorológicas próximas, entretanto, mesmo estes cálculos ainda subestimam o aquecimento total compilado por Cowtan e seu parceiro, Robert Way, da Universidade de Otawa.
Em seu estudo, Cowtan e Way consideraram duas soluções possíveis para as falhas nos dados do Ártico.
“Uma é simplesmente extrapolar as estações meteorológicas mais próximas que usam dados do CRU. A NASA tem feito algo similar há muito tempo, mas o CRU tem trabalhado bastante para conseguir várias estações em latitudes altas”, comentou Cowtan. O outro método é mais novo: o par recorreu a satélites que medem a temperatura da baixa atmosfera com sensores de micro-ondas.
“Não é a mesma coisa que a temperatura da superfície, mas é um bom indicador da temperatura sobre o continente, e, até onde conhecemos, da superfície do gelo marinho também”, comentou Cowtan. Posteriormente, os pesquisadores usaram um método estatístico, conhecido pelos cientistas como “Krigagem”, para reconstruir temperaturas no nível da superfície com base em dados de satélite.
O Ártico tem sido monitorado por satélite apenas desde 1979, o que significa que eles só conseguem acabar com as lacunas até esse ano. Entretanto, o que os cientistas descobriram é chocante: os resultados mostram que, nos últimos 15 anos, as taxas de aquecimento têm disparado no Ártico, oito vezes mais rapidamente do que o resto mundo. Além disso, quando esse aquecimento é adicionado no total global, a tal diminuição das mudanças climáticas desaparece.
Por exemplo, dados dos HadCRU mostram o aquecimento geral em 0,05°C nos últimos 15 anos, mas adicionando os novos dados do Ártico, isso mais do que dobra para 0,012°C. Cowton disse ao mongabay.com que, apesar de a mudança não “ser muito” e não contribuir muito para o cenário em longo prazo – que é o que os cientistas climáticos estão preocupados –, mostra que o aquecimento global ainda está aumentando aceleradamente.
“A ciência diz exatamente o que sempre disse. Tudo o que fizemos foi colocar de lado um pouco da incerteza em relação às tendências de curto prazo, que estava sendo usada para obscurecer a ciência”, nota Cowtan, completando que “os cientistas têm, em sua maioria, sido cautelosos ao tirar conclusões de tendências de curto prazo, mas elas têm aparecido de forma significativa no discurso público”.
De fato, o discurso – e muitos céticos das mudanças climáticas – tem sido obsecado pelo clamor relacionado à “pausa” nas mudanças climáticas. Até o mais recente relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) toma nota da diminuição na taxa atual de mudança climática versus a passada. Diminuição essa, que, segundo Cowtan e Way, é baseada em dados fracos.
“O HadCRUT e o NCDC precisam lidar com o problema. Idealmente, deveriam encontrar outra abordagem para lidar com a questão – quanto mais esse problema for atacado de forma diversa, mais claro o cenário fica”, ponderou Cowtan, que ressalta que a base de dados da NASA é a mais próxima às suas conclusões, mas ainda subestima um pouco o aquecimento, apesar de os pesquisadores ainda não terem certeza por que.
O aquecimento rápido do Ártico já desregula os ecossistemas. Em 2012, a extensão do gelo marinho caiu 50% abaixo da média do período 1979-2000 e chegou ao menor ponto já registrado, alarmando cientistas. No total, o Ártico perdeu cerca de 40% do gelo marinho desde 1980.
Pesquisadores estimam que o Oceano Ártico não terá mais gelo em algum momento entre 2020 e 2100. Recentemente, cientistas teorizaram que a perda de gelo marinho no Ártico pode ser responsável por extremos climáticos em locais como Estados Unidos e Europa, tais como correntes de jato incomuns, e até pela forte onda de frio que atingiu a América do Norte.
Citação: Kevin Cowtan and Robert G. Way. (2013) Coverage bias in the HadCRUT4 temperature series and its impact on recent temperature trends. Quarterly Journal of the Royal Meteorological Society. doi:10.1002/qj.2297
Traduzido por Fernanda Müller
Leia o original no Mongabay (inglês)

Restos de uísque são capazes de purificar a água


Restos de uísque são capazes de purificar a água



A pesquisadora Leigh Cassidy, da Universidade de Aberdeen, na Escócia, desenvolveu um método que pode revolucionar o tratamento de água no mundo todo. Utilizando os resíduos da produção de uísque, a especialista conseguiu eliminar da água o arsênico, substância contaminante encontrada no solo, que causa a morte por envenenamento de várias pessoas no mundo. Sabendo aproveitar a bebida até a última gota, a cientista já desenvolve projetos concretos para a aplicação da nova técnica sustentável.
Com objetivo de encontrar uma solução para a poluição da água no Reino Unido, Leigh desenvolveu a nova técnica, depois de verificar que o insumo gerado após a fermentação da bebida, chamado de borra, poderia ser um agente eficaz na limpeza da água contaminada. Segundo o jornal The Guardian, são as cascas de cevada encontradas na mistura que são usadas na filtragem do arsênico, formando um filtro com os resíduos dos grãos.
No laboratório da Universidade de Aberdeen, a cientista modificou as sobras do uísque e adicionou um ingrediente secreto, criando o filtro DRAM (siga em inglês para Dispositivo para Remediação e Atenuação de Múltiplos Poluentes). Com o sucesso das experiências, o método de purificação rendeu à pesquisadora uma parceria com a empresa social canadense PurifAid, que tem por objetivo levar a técnica aos locais em que a população sofre com a contaminação da água e do solo por arsênico.
A intenção é comercializar cada filtro DRAM por dez dólares, e o primeiro destino da equipe é Bangladesh, país asiático que tem o solo contaminado por altos níveis de arsênico. Por lá, estima-se que uma em cada cinco mortes são causadas pela ingestão da substância. São cerca de 77 milhões de pessoas ameaçadas pela propriedade nociva, mesmo com pesados investimentos públicos para a obtenção de água potável e projetos de aproveitamento da água da chuva.
Além do método de filtragem, os escoceses já descobriram diversas utilidades para o uísque, que vão além da mesa do bar e das festas. Devido ao alto teor energético, o scotch pode produzircombustíveis limpos e já é utilizado na geração de eletricidade – é o caso da usina Helius Energy, que leva energia renovável a mais de nove mil residências escocesas.
Redação CicloVivo

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Artista usa areia como tela para suas obras na Califórnia

Artista usa areia como tela para suas obras na Califórnia
 Fevereiro de 2014 •


Sem agredir a natureza, o artista Andres Amador, de São Francisco, realiza um belíssimo trabalho nas praias da Califórnia (EUA). Sua arte é feita na areia, sendo que os desenhos costumam ser feitos em até duas horas. Entretanto, contemplar o resultado é quase impossível: as águas do mar limpam a sua tela momentos depois de finalizada.

Com um rastelo na mão e os pés na areia, Amador precisa ser rápido, antes que a maré suba e apague o trabalho já iniciado. Depois de pronto também resta pouco tempo para ser apreciado pelo público que se forma em torno da praia. Os cliques de pessoas desconhecidas e do próprio artista garantem que a efemeridade de suas obras se eternize.

“Com as criações, gosto de deslumbrar as pessoas, de trazer maravilha e beleza ao mundo”, afirma Amador em seu site. “A única constante em nossa existência é a impermanência. No final, as nossas vidas são sobre as experiências que tivemos, e não sobre as coisas que temos realizado”, relata o artista.

O conceito de “impermanência” está muito presente no contexto budista em que se prega, entre outras coisas, o desapego e a aceitação. Em seus desenhos é possível perceber uma forte influência esotérica.

A maior parte de seus trabalhos foi realizada no norte da Califórnia. Segundo ele, é bom ter sempre uma tela em branco nas areias das praias.

Sua arte é levada para diversos eventos e ele realiza workshops com oficina de criação e arte. 

GreenClick lança selo de certificação sustentável para websites


GreenClick lança selo de certificação sustentável para websites



Um estudo realizado pelo Greenpeace mostra que o mundo tem mais de 30 milhões de data centers. O consumo de energia elétrica gerada para manter sites em funcionamento na nuvem já soma quase 700 bilhões de kWh, e em 2020, pode superar os volumes de consumos da França, Alemanha, Canadá e Brasil juntos.
Diante deste cenário, surge a GreenClick, empresa que contribui com a neutralização da emissão de CO2 no país, emitindo selo de certificação sustentável para websites.
A iniciativa calcula o consumo estimado de energia gerada pelo site por meio do número de visualizações de página (pageviews). Após a contratação do serviço, o cliente recebe um selo de certificação sustentável, que é publicado nas páginas do seu site. Com um clique, é possível verificar por quantas árvores a empresa tornou-se responsável e quantos quilos de CO2 são neutralizados com a iniciativa.
“A GreenClick possui também uma ferramenta que audita o número de pageviews do site, ou seja, comprova a veracidade da informação”, explica Cecília Vick, Diretora Executiva da GreenClick.
Cada árvore neutraliza aproximadamente 7 kg de monóxido de carbono, assim, a meta da empresa é agir sobre 70 toneladas de CO2 em um ano. “A ideia é termos 10 mil árvores plantadas até o final de 2014”, contabiliza Cecília.
“Sabemos que o selo de certificação é uma parte de ações amigas do meio ambiente. O Selo pode motivar as corporações a aderirem à outras ideias sustentáveis”, explica a Diretora Executiva.
A GreenClick plantará as árvores por todo o território nacional, em parceria com um programa regional do IBF - Instituto Brasileiro de Florestas. Qualquer site pode aderir a iniciativa.

Maior ponte solar do mundo é inaugurada em Londres


Maior ponte solar do mundo é inaugurada em Londres



Londres concluiu na última quarta-feira (22) a maior ponte solar do mundo com mais de 4.400 painéis solares instalados acima da nova plataforma da estação Blackfriars.
A histórica estação ferroviária de Londres passou por uma revitalização de milhões de libras, para atender mais passageiros e melhorar o serviço de trem. A obra, que se iniciou em 2011, inclui o alargamento da plataforma junto a Ponte Blackfriars, uma estrutura construída em 1886 que atravessa o Rio Tamisa.

Foto: Divulgação/London Networkrail e SolarCentury
A ponte vitoriana possui cerca de seis mil metros quadrados de painéis fotovoltaicos (PV), satisfazendo metade da necessidade energética da estação, tornando-se o maior painel solar da cidade e a maior ponte solar do mundo.
A Solarcentury, empresa britânica que está gerenciando a instalação, espera que os painéis gerem cerca de 900 mil kWh de eletricidade por ano, reduzindo as emissões anuais de CO2 em aproximadamente 511 toneladas.
"A Ponte Blackfriars é um local ideal para a energia solar, um novo grande espaço de telhado icônico, bem no coração de Londres", disse Derry Newman, executivo-chefe da Solarcentury, em um comunicado.
"Estação de edifícios e pontes são partes fixas de nossa paisagem urbana e é ótimo ver que esta gerará energia renovável todos os dias no futuro. Para que as pessoas vejam que a energia solar está funcionando este é um passo vital para um futuro de energia limpa."

Foto: Divulgação/London Networkrail
Outras medidas de economia, tais como sistemas de coleta de água da chuva e tubos de sol para iluminação natural, também foram instalados na Blackfriars, como parte dos planos da Network Rail (Rede Ferroviária) para reduzir as emissões de carbono em 25% por quilômetro a cada passageiro até 2020.
Lindsay Vamplew, diretora de projetos da Rede Ferroviária Blackfriars, disse que a reforma irá tornar a estação um modelo para as estações verdes ao redor do mundo. “Nós estamos criando uma estação espaçosa e moderna e entregando um melhor serviço de trem para os passageiros, enquanto que, ao mesmo tempo a instalação do maior painel solar de Londres faz a Blackfriars mais ecológica e sustentável”.
"A ponte faz parte da história da nossa estrada de ferro", disse ela. "Construído na era do vapor, estamos trazendo a tecnologia solar do século 21 para criar uma estação icônica para a cidade."

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

6 plantas que melhoram a qualidade do ar em residências

6 plantas que melhoram a qualidade do ar em residências


Quem mora nas grandes cidades sofre muito com a poluição urbana. O ar poluído pode afetar até mesmo os que passam mais tempo em casa do que nas ruas. Isso acontece porque o ar que circula nos ambientes internos também pode ser prejudicial à saúde humana.
Neste sentido, não só como item de decoração, cultivar plantas em casa é um grande benefício para seus moradores. Algumas plantas, em especial, podem desempenhar seu papel de forma mais eficaz. Conheça seis delas que melhoram a qualidade do ar.
Azaléia

Foto: Lucyinthesky (CC2.0)
Eficiente para combater poluentes como COVs (Compostos orgânicos voláteis) e amoníacos (um composto presente em diversos produtos de limpeza). Essa planta é indicada para cozinhas e banheiros. Precisa de rega apenas uma vez por semana e de cinco horas de sol diariamente.
Bromélia

Foto: Gert Jan (CC2.0)
Ajuda na absorção de fumaça, por isso é indicada para cozinha. Para manter essa planta, basta fazer uma rega a cada três dias. Ao contrário da Azaléia que precisa de muito sol, a Bromélia necessita apenas de luz solar indireta.
Cacto

Foto: Sergis Blog (CC2.0)
Muito útil para barrar as ondas eletromagnéticas. É indicado ter um cacto na sala próximo ao aparelho de TV ou na cozinha, junto ao micro-ondas. Para os supersticiosos, a planta ajuda a tirar o mau olhado nos ambientes.
Gérbera, begônia e crisântemo

Foto: dinesh_valk (CC2.0)
São indicadas para as residências onde há fumantes. As três podem atuar com eficiência contra a fumaça de cigarro. A Gérbera gosta de luz, já a Begônia tem que ser protegida da luz solar direta, assim como a Crisântemo que, apesar de precisar de muita luz, não suporta sol direto. Elas devem ser expostas nas salas e quartos.
Redação CicloVivo


Programa seleciona projetos de sustentabilidade para financiamento

Programa seleciona projetos de sustentabilidade para financiamento
30 de Janeiro de 2014 • Atualizado às 08h21


Com o intuito de apoiar projetos que contribuam para o desenvolvimento sustentável do país nasceu o programa Inova Sustentabilidade. Os interessados em ter suas ideias avaliadas e, quem sabe, financiadas têm até a próxima sexta-feira (31) para se manifestarem.
O programa incentivará investimentos na área ambiental com base em soluções inovadoras. As propostas devem apresentar maneiras de amenizar os impactos das atividades produtivas sobre o meio ambiente e devem se encaixar em uma das seguintes linhas temáticas: produção sustentável, recuperação de biomas brasileiros e fomento às atividades produtivas sustentáveis de base florestal; saneamento ambiental; e monitoramento de desastres ambientais.
Podem participar do processo seletivo empresas independentes ou pertencentes a grupos econômicos. O programa poderá financiar Planos de Negócios acima de cinco milhões de reais, com prazo de execução de até 60 meses. Veja aqui o edital.
O programa é realizado, em parceria, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério do Meio Ambiente (MMA).
Redação CicloVivo 

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Pesquisadores encontram espécies de peixes não documentadas no Brasil

Pesquisadores encontram espécies de peixes não documentadas no Brasil


Buscando mapear a fauna em uma região ainda não estudada, pesquisadores do Instituto Mamirauá descobriram duas espécies de peixes nunca documentadas no Brasil. A Pyrrhulina zigzag e aApistogrammoides pucallpaensis foram encontradas na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, município de Maraã, no limite entre essa unidade de conservação estadual e a Reserva Extrativista Auati-Paraná, ambas no Rio Amazonas.
Os peixes são caracterizados pela beleza ornamental e o porte pequeno. Eles são encontrados com facilidade na Amazônia peruana. Durante fevereiro, maio, agosto e novembro de 2013 os pesquisadores fizeram expedições na reserva.
“Esta é uma área que estamos começando a estudar. Então, fizemos a coleta de peixes nos períodos de seca, enchente, cheia e vazante. As duas espécies foram encontradas em todas as expedições”, comentou o técnico de pesquisa em ecologia e biologia de peixes, Jonas Oliveira.
Na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá os pesquisadores tiveram cinco pontos para coletar os dados. Oliveira acredita que a vinda destes animais se deve ao fato do local ser um habitat propício para as espécies. “Eles estão em uma área de várzea. O Apistogrammoides costuma ficar em área de lama que é a mesma que temos aqui”, explicou.
Agora, os pesquisadores do Instituto Mamirauá querem estudar a incidência destes animais e descobrir o motivo do encontro das espécies no Rio Auati-Paraná, que faz confluência com os Rios Japurá e Solimões. As informações são do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Ingo Koslowski/Fish Base

Proposta obriga órgãos públicos a instalarem coletores de pilhas usadas

Proposta obriga órgãos públicos a instalarem coletores de pilhas usadas



Órgãos públicos federais, estaduais e municipais, dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, serão obrigados a instalar, em suas dependências, coletores de pilhas e baterias portáteis usadas. É a medida prevista no Projeto de Lei 5712/13, do deputado Luiz de Deus (DEM-BA).
A regra se aplica para pilhas e baterias utilizadas em telefonia e equipamentos eletroeletrônicos (jogos, brinquedos, ferramentas elétricas portáteis, equipamentos de informática, lanternas, equipamentos fotográficos, entre outros). Segundo a proposta, os coletores deverão ser instalados em locais visíveis e de fácil acesso.
O deputado argumenta que o projeto busca aumentar os locais de coleta para facilitar a correta destinação de pilhas e baterias, retirando-as do meio ambiente. “A grande preocupação com o tema está ligada aos danos causados à saúde e ao meio ambiente pelas substâncias químicas contidas nas baterias e pilhas. Estudos revelam que esses materiais podem estar ligados à anemia, a problemas neurológicos e ao desenvolvimento de câncer”, afirma o parlamentar.
Descarte correto
A proposta também determina que os materiais recolhidos sejam entregues a estabelecimentos que comercializem pilhas e baterias ou à rede de assistência técnica autorizada pelas respectivas indústrias. Eles devem então repassá-los aos fabricantes ou importadores, para que estes adotem, diretamente ou por meio de terceiros, os procedimentos de reutilização, reciclagem e tratamento.
Tramitação
O projeto será analisado de forma conclusiva pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Veja na íntegra a PL-5712/2013.
Agência Câmara Notícias