segunda-feira, 25 de novembro de 2013

15 maneiras de jogar seu dinheiro no lixo

15 maneiras de jogar seu dinheiro no lixo

Veja algumas formas de usar o dinheiro que são o mesmo que depositá-lo diretamente na lata de lixo


Alexandre Deruiz/EXAME.com
Mão arremessa bolas de papel em cesto de lixo
Mão arremessa papel em cesto de lixo: Gasolina aditivada é um desperdício se não for recomendada pelo manual do carro
São Paulo – Se você não for uma pessoa muito atenta à forma como gasta seu dinheiro é possível que você esteja jogando ou já tenha jogado milhares e até centenas de milhares de reais no lixo. A seguir estão listadas 16 maneiras de jogar seu dinheiro fora. Confira e evite que elas sejam aplicadas a você. 
1 Não fazendo o financiamento de imóvel mais barato
Ao financiar um imóvel, o comprador pode chegar a gastar mais do que o dobro do que na compra à vista. Como parcelar pode ser a única opção e comprar um imóvel pode ser uma questão de necessidade, falar que o financiamento é dinheiro jogado no lixo pode ser algo muito controverso. Mas, quando o comprador gasta mais dinheiro do que precisaria ao não realizar o financiamento mais barato do mercado, é inevitável dizer que ele está jogando dinheiro no lixo, e em grande quantidade. 
Conforme mostra uma simulação feita pelo Canal do Crédito, no financiamento de um imóvel de 500 mil reais em 30 anos, com uma entrada de 100 mil reais, o comprador paga até o final do prazo 932 mil reais no financiamento mais barato do mercado, do HSBC, enquanto no mais caro, ele paga 1,041 milhão de reais, uma diferença de 108 mil reais. O exemplo considerou um perfil de cliente entre 36 e 40 anos, com renda mensal de 15 mil reais e não levou em conta apenas as taxas de balcão, que são aquelas inicialmente divulgadas pelos bancos, mas as taxas que podem ser obtidas depois de realizada uma análise de crédito do cliente (por isso a Caixa não aparece como a opção mais barata). 
2 Abastecendo o carro com o combustível mais caro
Você não precisa abastecer seu carro com gasolina aditivada se o manual do veículo não faz esse tipo de recomendação. E nem é aconselhável fazer isso. “Com os carros da Volvo, por exemplo, os próprios técnicos orientam o proprietário a não usar gasolina aditivada. Mas para as petrolíferas é bom promover esse tipo de combustível pois existem alguns elementos na gasolina que podem levar ao acúmulo de borra. Por isso, o ideal é sempre seguir a orientação do manual”, explica Milad Kalume Neto, Gerente de Desenvolvimento de Negócios da Jato Dynamics.
3 Comprando o óleo mais caro sem necessidade
A mesma lógica da gasolina aditivada vale para a troca de óleo. “Ao comprar um óleo que trabalha abaixo da especificação do manual, o motor pode ser danificado, mas se o proprietário usar um óleo de gama maior do que a necessária, ele pode estar jogando dinheiro fora”, afirma Kalume. 
Ele acrescenta que ao fazer a revisão periódica do carro, muitas concessionárias também aconselham a realização da limpeza dos bicos de injeção. “Todo mundo coloca na revisão a limpeza do bico, mas não existe necessidade de limpar o bico a cada 10 mil quilômetros porque neste intervalo normalmente não ocorre a formação de elementos prejudiciais. E o propriertário gasta com isso 100, 200, 300 reais à toa. Novamente, é preciso seguir a orientação do manual”, diz o gerente da Jato Dynamics. 
A troca do disco de freio também costuma ser indicada sem necessidade em alguns casos. “Se a pessoa não conhece, ela olha e acha que precisa trocar. Não é como o pneu, que a pessoa percebe que está desgastado. Uma regrinha básica é realizar uma troca de disco a cada duas trocas de pastilha”, diz Kalume.
4 Usando um plano de celular não adequado ao seu uso
Uma pesquisa realizada pelo site Pricez, de comparação de preços de planos de celular, mostrou que 87% das pessoas estão com o plano de telefonia errado, gastando, em média, cerca de 980 reais a mais por ano.
Para não contratar um plano com mais ou menos serviços do que você necessita, o ideal é que seja avaliado o tipo de uso que você faz para que sejam pesquisadas as opções mais adequadas. No Pricez, ao informar a quantidade de minutos de ligações por mês e o plano de dados ideal para a sua frequência de acesso à internet, são mostrados os valores cobrados nas operadoras Claro, Oi, Tim e Vivo.
5 Usando o modelo errado de declaração do imposto de renda
No modelo simplificado da declaração de imposto de renda, o contribuinte substitui todas as possíveis deduções por um desconto único de 20% dos rendimentos tributáveis, sem a necessidade de detalhar seus gastos.
Mas quem tem dependentes, possui um plano de previdência privada da modalidade PGBL ou tem despesas médicas pode deixar de aproveitar uma restituição maior ou pode pagar mais imposto do que deveria caso opte pelo desconto de 20%. Isto porque o modelo completo permite as deduções de gastos com dependentes, consultas médicas, planos de saúde, aportes feitos ao PGBL, etc. O ideal é preencher a declaração com todas as possíveis deduções e deixar que o programa da Receita calcule qual dos dois modelos é o mais vantajoso para o contribuinte.
6 Contratando pacotes de serviços bancários caros 
Tal como os planos de celular, os serviços bancários também devem ser contratados de acordo com o tipo de uso que o cliente faz. Se você não pensou nisso antes de abrir sua conta e deixou por conta do banco a escolha do pacote contratado, é possível que você esteja pagando mais do que deveria.
Por uma disposição do Banco Central, todos os bancos são obrigados a oferecer aos clientes, sem qualquer tipo de cobrança, um conjunto de serviços essenciais que inclui: 10 folhas de cheque, quatro saques, dois extratos dos últimos 30 dias e duas transferências entre contas da própria instituição. Além de oferecer a opção de contas sem custo, os bancos também devem, por lei, oferecer quatro pacotes padronizados de serviço, cada um com um grupo de serviços por um valor fechado.
Em reportagem anteriormente publicada, EXAME.com explicou o que cada um dos pacotes oferece e mostrou que a Caixa e o HSBC têm os pacotes mais baratos. No site Febraban Star, da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), é possível comparar não só o preço dos pacotes padronizados, como as tarifas de todos os outros serviços de qualquer banco do mercado. 
Além disso, os bancos também podem oferecer pacotes promocionais. O Santander, por exemplo, possui opções de contas isentas de tarifas, desde que o cliente realize algumas ações em contrapartida, como a portabilidade de salário ou manutenção do crédito de salário no Santander e o pagamento de uma conta nos canais eletrônicos.
7 Deixando dinheiro na conta corrente
Se você não está utilizando todo o dinheiro que entra na sua conta, deixá-lo parado é o mesmo que jogá-lo no lixo, já que ele poderia estar rendendo se fosse destinado a alguminvestimento. Além disso, você corre o risco de gastar até o último centavo com coisas desnecessárias. Por isso, por mais que você ainda esteja estudando qual o melhor destino para o seu dinheiro, aplique-o pelo menos na poupança. Por mais que outros investimentos possam ser mais adequados ao seu objetivo, pelo menos os recursos estarão rendendo enquanto você se decide.
8 Atrasando a fatura do cartão
Atrasar a fatura do cartão de crédito e pagar juros por isso é uma das melhores táticas para jogar seu dinheiro no lixo, e os bancos adoram. Se você não pagar toda a fatura até o vencimento e parcelar a dívida, você entrará no crédito rotativo e pagará um dos juros mais caros do mercado. Conforme mostra uma simulação feita na Calculadora do Cidadão do Banco Central, o parcelamento de uma fatura de 5 mil reais em um banco de Custo Efeitvo Total (CET) de 9% (taxa comum no mercado), você jogará fora nada menos que 1.185 reais em juros e encargos.
9 Pagando multas de trânsito
Talvez a maneira mais irritante de jogar seu dinheiro no lixo sejam as multas de trânsito, que a cada ano são aplicadas de forma mais eficiente. Em São Paulo, por exemplo, a gestão de Fernando Haddad estima que a arrecadação com multas deve aumentar 22% em 2014 com a instalação de 200 novos radares de trânsito.
10 Viajando na alta temporada
Seria necessário um espaço muito maior do que este para mostrar todos os exemplos de serviços e produtos turísticos que ficam mais caros durante a alta temporada. Mas, para ficar em apenas um deles, o site Viaje Aqui, da revista Viagem e Turismo, mostrou que um pacote para Fernando de Noronha em dezembro de 2012 era vendido por 7 mil reais, enquanto em março saía por 3 mil reais.
Em geral, os meses de janeiro, fevereiro, julho e dezembro são os mais caros para se viajar e o restante representa a baixa temporada. Mas cada lugar pode ter sua própria alta temporada, como é o caso de Nova York na semana do Thanksgiving Day, a última semana do mês de novembro.
Além disso, alguns lugares podem ser mais bem aproveitados na baixa temporada não só pelos custos. Na mesma reportagem do site Viaje Aqui, o autor mostra que alguns destinos ficam não só mais baratos, como mais bonitos na baixa temporada, como é o caso da Holanda e do Japão na primavera e das serras Gaúcha e Catarinense no outono.
11 Comprando título de capitalização
Os bancos vendem os títulos de capitalização exaltando que o produto oferece uma remuneração maior ou igual à da poupança e ainda permite que o cliente concorra a sorteios. Mas, mesmo que o rendimento se iguale ao da poupança, boa parte do valor destinado ao título é abocanhado por taxas altíssimas.
Em um título comercializado no mercado, que reflete bem como funcionam outros produtos similares, apenas 10% do valor das três primeiras mensalidades vai para a cota de capitalização para ser remunerado por uma taxa de juros. Do quarto ao 23º mês, 90% do valor da mensalidade vai para a cota de capitalização e, do 24º ao 48º mês, 97,98%. Neste produto, essas quantias são remuneradas da seguinte forma: juros de 0,45% ao mês mais TR (Taxa Referencial) do primeiro ao 12º mês, e juros de 0,5% ao mês mais TR do 13º ao 48º mês.
Portanto, a não ser que você acredite que sua sorte pode ser maior com um título de capitalização do que com um jogo da Mega-Sena, é melhor não desperdiçar seu dinheiro com isso.
12 Pagando o seguro de automóvel mais caro
Notícias e mais notícias mostram que os preços dos seguros podem variar muito de acordo com o perfil do cliente, o modelo do carro e a seguradora. Para se ter uma ideia, em um mesmo CEP, o seguro de um mesmo modelo, vendido a um mesmo proprietário, pode variar até mil reais dependendo da empresa. Por isso, vale a pena simular os custos em diferentes seguradoras, como em sites de corretoras online. 
Além de não contratar a apólice mais barata, outra forma de perder dinheiro com o seguro ocorre quando alguma característica no seu perfil mudou e você não comunicou isso à seguradora. Se o seu filho saiu de casa, por exemplo, você pode estar pagando o valor que seria cobrado de um cliente com perfil de risco mais arriscado e pode estar gastando centenas de reais a mais à toa.
13 Comprando um carro que consome muito combustível
Não são só os carros de luxo e os SUVs que bebem muito combustível. Em uma mesma categoria, o consumo pode variar muito dependendo do modelo do carro. Até mesmo um mesmo modelo pode ter níveis de consumo diferentes de acordo com a versão. No ranking de consumo de combustíveis do Inmetro, duas das versões do Volkswagen Polo, a 1.6 e a Sportline 1.6, aparecem entre os carros que mais consomem combustível, enquanto a versão BlueMotion é um dos exemplos de menor consumo da tabela.
14 Pagando por coisas que você não usa
Você realmente usa sua casa na praia? E a academia, tem sido frequentada? Estes são dois dos diversos exemplos de coisas que costumamos pagar, mas não usamos. Pense bem e avalie se esses gastos realmente valem a pena, ou se convença de uma vez por todas que você não gosta de puxar ferro ou não tem tempo para viajar. Você pode aproveitar esse dinheiro muito mais com algo que você vá de fato usufruir. 
15 Comprando as marcas mais caras
Assim como remédios genéricos custam menos e fazem o mesmo efeito que os remédios de marcas mais caras, suas roupas, cosméticos, alimentos e diversos outros produtos podem satisfazê-lo plenamente, mesmo sem um nome famoso na etiqueta. Basta pesquisar para encontrar um produto de qualidade e entender que talvez a funcionalidade e a economia podem ser mais importantes do que o status que o produto de marca garante. Afinal, uma embalagem bonita e um logo famoso nem sempre são sinônimos de melhor qualidade. 

Intercâmbio, muito melhor quando é feito com planejamento

Intercâmbio, muito melhor quando é feito com planejamento

Intercâmbio, muito melhor quando é feito com planejamento
Fomos convidados pelo amigo Gustavo Periard, do blog Sobre Administração, para participarmos de uma blogagem coletiva sobre mitos e verdades do intercâmbio. A blogagem coletiva nasceu de uma iniciativa proposta pela STB – Student Travel Bureau.

Ter a oportunidade de conseguir viver durante um tempo no exterior é sem dúvidas um grande diferencial para carreira[bb] de qualquer pessoa. Conhecer uma nova cultura, novas línguas e viver uma realidade diferente do país de origem acrescentam no desenvolvimento pessoal algo muito valorizado pelas empresas atualmente.
Preste atenção nos custos!
Um dos pontos que merecem muita atenção diz respeito ao quanto o intercâmbio vai custar. Quais serão os custos necessários para poder participar de um programa de Intercâmbio? É claro, existem diversas possibilidades (mais caras e mais baratas), e o programa vai acabar dependendo da “profundidade do bolso”, mas, principalmente, do planejamento em torno da realização do objetivo.


Veja aqui algumas dicas:Como em todo tipo de despesa grande, o ideal é se antecipar e programar os gastos. Talvez essa lição seja um dever de casa também para os pais consideram o intercâmbio[bb] uma boa oportunidade para o futuro dos filhos. A verdade é que não adianta endividar-se para permitir ao filho desfrutar de uma vida (muitas vezes também difícil por problemas financeiros) fora do país.

  • Pesquise, conheça famílias que já enviaram filhos para o exterior e procure saber os gastos decorrentes da viagem em si. Não é só pagar o curso e a passagem, é preciso também sustentar-se no exterior (casa de família, alimentação, transporte, bem-estar etc.);
  • Durante o período de acumulação do dinheiro para o intercâmbio, procure mostrar ao seu filho um pouco da cultura local e discuta com ele as possibilidades que o país oferece. Isso pode criar oportunidades valiosas depois de sua chegada;
  • Quanto antes começar o planejamento, menor será o esforço mensal para atingi-lo. Se o intercâmbio é algo que você gostaria de oferecer ao seu filho, mas este ainda é muito pequeno, ótimo! Você tem ótimas opções de investimento para prazos mais longos;
  • Lembre-se também dos gastos existentes antes da viagem, tais como documentação, cuidados pessoais, compra de acessórios (malas, mochila etc.) e um bom check-up médico.
Intercâmbio gratuito
Blog do Beto Veiga, que também está participando dessa blogagem coletiva, tocou em um tema muito interessante: o chamado intercâmbio gratuito. Se você estiver com muitas dificuldades financeiras, talvez seja interessante se informar mais sobre essa possibilidade.

Para incentivar a discussão, o STB lançou em sua página no Facebook um espaço para debater os mitos e verdades sobre o Intercâmbio. Participe e conheça maiores detalhes sobre as possibilidades que surgem do intercâmbio e lembre-se: planejar todos os passos com cuidado e inteligência fará sua viagem ser muito mais produtiva.

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Precisamos sempre de água com qualidade para o sustento humano e as atividades econômicas.

Cientistas listam áreas protegidas 'mais insubstituíveis' do mundo


Cientistas listam áreas protegidas 'mais insubstituíveis' do mundo

Ao todo são 78 lugares, que englobam 137 áreas protegidas em 34 países.
Quatro lugares brasileiros estão entre os 10 mais importantes.

Do G1, em São Paulo
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Distrito fica há 1,6 mil metros de altitude e faz parte da Serra da Mantiqueira (Foto: Tiago Campos / G1)A Serra da Mantiqueira é o 8º lugar do mundo insubstituível, segundo o estudo (Foto: Tiago Campos / G1)
Com o objetivo de fortalecer proteção de espécies a longo prazo, foi lançado nesta quinta-feira (14) um estudo feito por organizações internacionais que identifica quais são as áreas protegidas mais “insubstituíveis” do mundo.
Ao todo são 78 lugares, que compreendem 137 áreas protegidas em 34 países e juntos protegem a maioria das populações de 627 espécies de pássaros, anfíbios e mamíferos, incluindo 304 espécies ameaçadas de extinção em todo o mundo. A maioria das áreas citadas estão em regiões de floresta tropical, especialmente em montanhas e ilhas.
Região do Vale do Rio Javari (Foto: Reprodução/TV Amazonas)Vale do Rio Javari (Foto: Reprodução/TV Amazonas)
Entre os 10 lugares mais insubstituíveis, quatro estão no Brasil: Alto do Rio Negro, Serra do Mar, Serra da Mantiqueira e Vale do Javari, entre os 6º e 9º lugares. Os cinco primeiros são, respectivamente, Parque Nacional Kakadu, Baía Shark, Trópicos Úmidos de Queensland (todos na Austrália), Apolobamba e Carrasco (ambos na Bolívia). Em décimo está o Monte Camarões, vulcão na costa oeste da África.
Em muitos casos, as áreas protegidas citadas abrigam espécies endêmicas, ou seja, que não podem ser encontradas em nenhum outro lugar do mundo. É o caso do pato Laysan (Anas laysanensis), endêmico do Refúgio Nacional de Animais Selvagens das Ilhas Havaianas, e das 13 espécies de anfíbios restritas ao Parque Nacional da Canaima, na Venezuela.

Além de apontar as áreas protegidas mais críticas para a proteção animal, o estudo dá conselhos práticos para que suas gestões sejam fortalecidas, como o de ter como primeira consideração o monitoramento da espécie de qual a área tem a maior responsabilidade de proteger.
Algumas das áreas citadas já são designadas como de “excepcional valor universal” pela Convenção do Patrimônio Mundial da UNESCO, como as Ilhas Galápagos no Equador, o Parque Nacional Manú no Peru e os Gates Ocidentais da Índia.O estudo foi publicado na última edição da “Science” e é baseado na análise de dados de 173 mil áreas protegidas terrestres e de 21.500 espécies que estão na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN).
No entanto, metade da terra coberta por essas áreas não tem reconhecimento do Patrimônio Mundial, o que de acordo com os pesquisadores poderia fortalecer a proteção de espécies únicas nessas áreas. É o caso do Parque Nacional das Montanhas Udzungwa, na Tanzânia, o pântano de Zapata, em Cuba, e o Parque Natural Sierra Nevada de Santa Marta, na Colômbia (considerado pelo estudo o lugar mais insubstituível do mundo para as espécies ameaçadas).
A coleta e análise de dados foram feitas por especialistas da IUCN, do Centro de Ecologia Funcional e Evolutiva (CEFE) na França, do Centro Mundial de Monitoramento (UNEP-WCMC), e da BirdLife International.
Google registrou imagens submarinas de Galápagos para o Street View (Foto: Divulgação/Google)Imagem submarina de Galápagos, registrada pelo Google para o Street View (Foto: Divulgação/Google)

Autorizadas pelo Ibama obras de terminal portuário no Paraná

Autorizadas pelo Ibama obras de terminal portuário no ParanáPDFImprimirE-mail
 para ampliação do terminal portuário privativo de uso misto para movimentação de granéis sólidos, situado em frente à Baía de Paranaguá, estado do Paraná. Está inserida no escopo desta licença a previsão para construção de um armazém de fertilizantes com capacidade de 42.340 metro cúbicos e sistema de transporte por correias incluído sua alimentação e demais dependências.

A licença de instalação é valida por 2 anos, observando o cumprimento das condicionantes do processo, complementado com o Programa Ambiental de Construção e o Programa de Educação Ambiental, além da obrigatoriedade da apresentação dos relatórios de execução solicitados no âmbito da licença de operação. 

domingo, 24 de novembro de 2013

Pontes vivas reduzem emissões de carbono e protegem animais



Erguidas sobre as rodovias que atravessam florestas e reservas naturais, as pontes vivas são passagens verdes que permitem que os animais circulem com segurança em seus habitats, além de cumprirem o fundamental papel de reduzir as emissões de carbono originadas dos automóveis, caminhões e dos centros urbanos de onde partem as estradas.
Também chamadas de ecodutos, estas estruturas foram primeiramente construídas em países europeus, a exemplo da Holanda e da Alemanha, que possuem rodovias cruzando áreas verdes que servem de moradia para diversos animais – como linces, raposas, veados e outros mamíferos de grande porte. As pontes vivas também foram erguidas em outras partes do mundo, como na América do Norte e na Austrália, mas, infelizmente, ainda não existe este tipo de construção no território brasileiro.

Foto: Zwarts & Jamsa Architects/Divulgação
Um dos exemplos mais bem sucedidos a aderirem a este tipo de construção é o Parque Nacional Banff, no Canadá, com um total de 41 ecodutos, locais em que circulam mais de dez variedades de espécies diferentes de grandes mamíferos acima da TransCanada, movimentada rodovia do país norte-americano.
As pontes verdes não só trazem ganhos para o meio ambiente, como também para quem circula sob elas, uma vez que, quanto maior a presença de vegetais na paisagem, menor o estresse dos usuários, que passam a estabelecer maior contato com a natureza – logo, não é exagero dizer que estas estruturas reduzem direta e indiretamente os acidentes de trânsito.

Foto: bean MOST/Flickr
Para concretizar a alternativa sustentável, os arquitetos e engenheiros sempre precisam observar as camadas de pedra da base da estrutura, respeitar as características do solo, o clima e a vegetação do local. A via de travessia precisa ser coberta por diversas espécies de plantas da flora nativa, a fim de evitar desequilíbrios ambientais de todos os níveis.
Redação CicloVivo

Dez ecobarcos vão retirar lixo flutuante da baía até 2016

Dez ecobarcos vão retirar lixo flutuante da baía até 2016

  • Projeto custará R$ 3,1 milhões só no ano que vem
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Lixo jogado nos rios vai para a Baía de Guanabara -
Foto: Custódio Coimbra / Agência O Globo

Lixo jogado nos rios vai para a Baía de Guanabara - Custódio Coimbra / Agência O Globo
RIO - O governo do estado está licitando a contratação de dez ecobarcos que vão coletar o lixo flutuante da Baía de Guanabara até 2016. O investimento estimado é de R$ 3,13 milhões somente no ano que vem, com recursos do Fundo Estadual de Conservação Ambiental (Fecam). Conforme noticiou Ancelmo Gois em sua coluna no GLOBO, será escolhida a empresa que apresentar a proposta com menor preço.
A Baía de Guanabara, que recebe diariamente em média 100 toneladas de lixo flutuante, será palco de competições de vela durante as Olimpíadas. O material que chega ao ecossistema é levado pelos rios que cortam a Região Metropolitana do Rio, segundo o Instituto Estadual do Ambiente (Inea). Atualmente, o órgão possui somente um barco de fiscalização para reprimir crimes ambientais na Baía.
— A expectativa é que os barcos iniciem a operação já no verão do ano que vem. Estamos estudando alternativas para os pontos de escoamento dos resíduos. A ideia é que o catador já separe o material reciclável no barco. Há, de fato, reclamação de velejadores com a quantidade de lixo flutuante, embora a situação tenha melhorado com as ecobarreiras. Hoje, são dez no entorno da Baía — diz Gelson Serva, coordenador executivo do Programa de Saneamento da Baía de Guanabara (Psam) da Secretaria estadual do Ambiente.
Serva explica que a secretaria optou por não fazer o contrato inicial por prazo de três anos, por questão de prudência. Assim, em 2014, será feita uma avaliação do programa. O governo do estado também deve licitar, ainda este ano, a reforma das ecobarreiras e a construção de outras oito: duas em Niterói, duas em São Gonçalo, duas em Duque de Caxias e duas na capital.
Um site sobre despoluição
A Secretaria do Ambiente já colocou no ar o site Guanabara Limpa (www.guanabaralimpa.eco.br/), onde é possível acompanhar as ações do governo que visam à despoluição da Baía de Guanabara, um dos mais importantes cartões-postais da cidade. No site, no entanto, ainda não é possível companhar o andamento das obras em tempo real, uma promessa recente do secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc. O monitoramento da qualidade das águas da Baía também não está disponível.
A iniciativa de contratação de barcos para coletar lixo na Baía de Guanabara não é nova. Há dez anos, a Secretaria municipal de Meio Ambiente anunciava o programa Eco Baía. Um barco e dois botes de alumínio faziam a limpeza dos canais do Fundão e do Cunha. O material era recolhido e levado para o Complexo do Maré, onde era separado e encaminhado para a indústria recicladora. O projeto acabou sendo abandonado.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/dez-ecobarcos-vao-retirar-lixo-flutuante-da-baia-ate-2016-10794655#ixzz2l7BdgDTK 

10 produtos que se tornaram mais sustentáveis por influência do mercado

10 produtos que se tornaram mais sustentáveis por influência do mercado



O Programa Sustentabilidade de Ponta a Ponta do Walmart Brasil influenciou18 grandes empresas a desenvolverem produtos mais inovadores e com diferenciais em sustentabilidade. Em sua 3ª edição, eles reavaliaram o ciclo de vida de produtos líderes de mercado com o objetivo de apresentar uma opção com menor impacto ambiental e com preços mais acessíveis. Os novos produtos integram desde categorias de alimentos até itens de perfumaria, higiene e limpeza.
“Quando uma empresa como o Walmart convida seus fornecedores a buscar soluções mais sustentáveis em sua cadeia de valor, a realizar uma analise criteriosa do ciclo de vida de produtos líderes na relação com os consumidores, isso se transforma em uma semente que possivelmente dará frutos por muito tempo e que é capaz de contaminar com seus benefícios todos os elos que unem a iniciativa, seja dentro da própria empresa ou entre seus fornecedores”, afirma Eloisa Garcia, gerente do CETEA, órgão responsável pela auditoria do processo.
Para esses itens, o Walmart oferece a garantia de compra, maior visibilidade e exposição diferenciada no ponto de venda, além de divulgação destacada em material promocional específico para os clientes. “Uma empresa que mantém mais de 50 mil itens em suas gôndolas, que negocia regularmente com milhares de fornecedores e se relaciona diariamente com cerca de um milhão de clientes em todo o país, não pode ignorar sua responsabilidade em estimular iniciativas mais sustentáveis em sua cadeia de valor”, afirma o presidente do Walmart Brasil, Guilherme Loureiro.
O CicloVivo destacou 10 desses produtos:
A 3M desenvolveu um novo pano multiuso para pia à base de fibra de bambu, que, além de resistente, é produzido com fibras naturais de fonte renovável. O projeto envolveu a avaliação dos cuidados ambientais e sociais da produção do bambu, assim como a comparação dos principais aspectos ambientais dos processos de fabricação do pano de fibra de bambu e de um pano multiuso perfurado não tecido. Em sintonia com o aumento de fibras naturais no produto, a empresa optou por também utilizar uma embalagem de cartão, também de fonte renovável. Como benefício para o consumidor, o pano à base de fibra de bambu é resistente e lavável, com amplo potencial de reutilização.

A Brasil Kirin desenvolveu os refrigerantes Fibz Cola e Guaraná. Esse projeto teve como base o lançamento de um novo conceito de refrigerante de baixa caloria e com adição de fibras, ao mesmo tempo em que apresentou melhorias em processos de seus fornecedores e aprimorou seu processo produtivo, com redução de massa de embalagem e de consumo de água e de energia. Também ampliou parcerias para fomentar a cadeia de reciclagem de embalagens no país.


O projeto, da Grendene, teve como base a incorporação de resíduo industrial de fonte externa e de sua própria planta na formulação de sandálias da linha Bem-Estar da marca Ipanema. Houve investimento em seu processo produtivo, com redução do consumo de energia, água e melhorias na gestão de resíduos e no tratamento de efluentes. Os cabides utilizados na exposição das sandálias foram remodelados, ficaram mais leves e passaram a ser confeccionados com 100% de resíduo industrial.

A JBS atuou em toda a cadeia produtiva do hambúrger bovino Friboi, com ações para melhoria do monitoramento socioambiental dos fornecedores de gado, para inclusão de critérios ambientais na seleção de fornecedores de biomassa e para adoção de cuidados visando o bem-estar animal. Também atuou para a redução do uso de água, de emissões de gases e de geração de resíduos nas plantas industriais, a exemplo do aproveitamento do conteúdo ruminal para geração de energia térmica e da recuperação de sebo nas estações de tratamento de efluentes.

Na linha de shampoos infantis Johnson’s Baby foram identificadas oportunidades de melhoria na embalagem, com a inclusão no processo produtivo de 50% de resina de PET reciclada pós-consumo aos frascos, otimizando as etapas de purificação e resfriamento de água, o que resultou na redução do consumo desse recurso natural. Também foi trabalhada a logística de recebimento de matérias-primas e de entrega do produto acabado e em fornecedor de matéria-prima, também visando economia de água. Além disso, foram realizadas ações decorrentes da adesão ao programa. Na Mão Certa, que apoia o combate à exploração sexual infantil nas estradas, e ações para a promoção da educação ambiental do consumidor, por meio da internet.

A Procter & Gamble trouxe para o Brasil o seu detergente de dose única lançado nos Estados Unidos, o Power Pods, que combina em um único produto poder de limpeza, remoção de manchas e branqueamento. Por ser mais concentrado que o tradicional detergente em pó, acondicionado em cartuchos de um quilo, Ariel Pods traz vários benefícios ambientais, como redução na emissão de resíduos para os efluentes, redução no consumo de materiais de embalagem e de energia, diminuição da geração de resíduos sólidos e nas emissões de gases de feito estufa no processo produtivo. Com relação aos fornecedores de matérias-primas, o programa Supplier Sustainability Scorecard, desenvolvido com seus principais fornecedores mundiais desde 2010, contabilizou, no período do projeto, uma melhora na média geral não ponderada de 8,4% nas métricas avaliadas.

Dentro do processo de melhoria contínua da linha de maionese Hellmann’s, a Unilever Brasil realizou atividades de incentivo à produção certificada de óleo de soja segundo princípios da Associação Internacional de Soja Responsável (RTRS - Round Table on Responsible Soy Association), e à criação livre de galinhas (cage free) visando o bem-estar animal. Aprimorou o processo produtivo obtendo redução no consumo de água, energia e material de embalagem, geração de resíduos. Como ação social, a marca patrocinou parte do programa de reeducação alimentar Meu Prato Saudável.

O projeto, do Walmart, teve como base o desenvolvimento de um novo produto, a escova dental com refil três em um, com melhorias no processo produtivo da escova e da embalagem, redução da massa de embalagem por unidade funcional e otimização do transporte, com economia de combustível e redução das emissões de gases de efeito estufa, além de inclusão de folheto com campanha educacional.


O projeto, da Pilecco Nobre, teve como foco implantar melhorias na forma de produção do arroz (plantio com gotejamento subterrâneo), promover economia no consumo de recursos naturais (água no cultivo, combustível no transporte e lenha para caldeira), uso de embalagem de fonte renovável, redução do desperdício de arroz (redução da quebra de grãos e recuperação de arroz após o descasque), além de uma campanha educacional com foco no consumo consciente e alimentação saudável.

A Kimberly-Clark participou com sua linha de lenços de papel Kleenex. Para atender às exigências de atuação ao longo da cadeia produtiva, realizou um levantamento detalhado da sua pegada hídrica e estabeleceu um plano de gestão para a redução da mesma, estreitando relacionamentos com fornecedores de celulose para melhoria da eficiência de processos. Com o time interno, trabalhou na reengenharia de formato/tamanho dos lenços para aumento de eficiência no consumo de matérias-primas e insumos e melhorou a logística de distribuição   da linha de lenços de papel. O projeto Por Mulheres que Transformam, associado à causa social de Kleenex, foi criado para incentivar o empoderamento social, cultural e econômico de mulheres.
Os outros oitos produtos participantes foram:  molho de tomate Pomarola, da Cargill; protetor solar Nívea Sun; creme dental Colgate Palmolive; Glade aerossol, da SC Johnson; saco de lixo reciclado da Embalixo; Vanish Poder O2, da Reckitt Benckiser; leite condensado Itambé, e cappuccinos Nescafé, da Nestlé.
Com base na estimativa de venda anual na rede Walmart Brasil dos 18 produtos desenvolvidos na 3ª edição do programa, foram reduzidos 1.120 ton de CO2 (equivalente a economia de 6,5 milhões de km rodados); 45 mil litros de óleo diesel; 741.491 m3 de água; 614.447 kWh de energia elétrica (equivalente a economia de 256 mil lâmpadas de 100W), e 61 toneladas de massa de embalagem.
Além disso, foram incentivados 7 programas de responsabilidade socioambiental de produção agrícola e animal; 18 programas e campanhas de educação ambiental, de alimentação saudável, de higiene pessoal, de segurança ou de fomento a valorização de pessoas.
A redução de resíduos (industrial ou agrícola, excluindo pós consumo) foi de 125 toneladas. A redução de resíduos pós-consumo para aterros sanitários: 29 toneladas. Revalorização de resíduos industriais (como co-produto, via compostagem ou como adubo): 936 toneladas.
Redação CicloVivo

Recordar é viver: Garotinho levou o desenvolvimento para o sul-fluminense


Garotinho coloca a pedra fundamental da Peugeot - Citroën, em 1999
Garotinho coloca a pedra fundamental da Peugeot - Citroën, em 1999


Quem assistiu a última leva de inserções do PMDB - RJ na televisão viu mais uma propaganda enganosa. Na propaganda aparece um operário da Peugeot - Citroën, de Porto Real dizendo que "antigamente não tinha emprego", e o texto insinua que foi Cabral quem mudou a cara do sul-fluminense.

Como mostra bem a foto acima, em 1999, lancei a pedra fundamental da Peugeot - Citroën, Porto Real. E como podem ver na imagem abaixo, em janeiro de 2001, ao lado do então Presidente Fernando Henrique Cardoso inaugurei o Centro de Produção de Porto Real, que começou produzindo o modelo Peugeot 206. Só com a Peugeot - Citroën foram gerados 3.500 novos empregos. Portanto não foi Cabral quem levou a montadora para Porto Real.


Reprodução do site da Peugeot - Citröen
Reprodução do site da Peugeot - Citröen


Também foi no governo Rosinha que a Volkswagen começou a produzir ônibus e caminhões na fábrica de Resende, como mostra reportagem de 2005 (vide abaixo). Além disso, dezenas de outras indústrias de pequeno e médio porte se instalaram no sul-fluminense para atender a Peugeot - Citroën e a Volkswagen.

Mas é importante ressaltar, que além de atrairmos indústrias que formaram o Polo Metal-Mecânico do Sul-Fluminense, investimos em infra-estrutura, asfaltamos centenas de quilômetros em Resende, Porto Real, Volta Redonda, Barra Mansa e outros municípios da região.

O sul-fluminense nas nossas gestões, Garotinho e Rosinha, foi uma das regiões do Brasil que mais cresceu economicamente e em nível de emprego. Não adianta Cabral contar mentiras porque o povo da região sabe quem realmente olhou por ele.


sábado, 23 de novembro de 2013

Brasil monitora em cadastro único substâncias nocivas ao ambiente

Brasil monitora em cadastro único substâncias nocivas ao ambiente

    Jeferson Rudy/MMACimento: uma das 195 substâncias monitoradasCimento: uma das 195 substâncias monitoradas
    Relatório será apresentado durante reunião em Genebra

    LUCAS TOLENTINO

    O Brasil vai monitorar a liberação de 159 substâncias capazes de causar danos ambientais e à saúde humana. Os esforços do governo federal na construção do relatório de acompanhamento desses produtos serão apresentados pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), esta semana, no 16º Encontro da Força Tarefa dos Registros de Emissão e Transferência de Poluentes e no 3º Encontro de Trabalho das Partes do Protocolo de Kiev. A reunião ocorre na cidade suíça de Genebra com representantes dos países signatários do acordo internacional.

    Em vigor desde 2009, o Protocolo de Kiev é um pacto que obriga os países vinculados a divulgar, todos os anos, os índices de determinados poluentes liberados no meio ambiente ou encaminhados para outras instituições dentro do seu território, por meio dos chamados Registros de Emissão e Transferências de Poluentes (PRTR, na sigla original em inglês). O levantamento deve incluir, entre outras coisas, as substâncias geradas nas atividades das fábricas de cimento, das refinarias de petróleo e das indústrias químicas.

    SISTEMA ÚNICO

    No encontro de Genebra, a gerente de Resíduos Perigosos do MMA, Sabrina Andrade, apresentará a experiência brasileira na implantação do PRTR e informará os desafios postos para a disponibilização dessa ferramenta ao público. O relatório que está sendo implantado a nível nacional será um sistema único de levantamento, tratamento e divulgação pública de dados e informações sobre emissões e transferências de substâncias e produtos nocivas aos recursos naturais e à população. Na esfera mundial, 30 países já têm o próprio PRTR e outros 14 estão em processo de implantação dos registros.

    O PRTR brasileiro começou a ser desenhado em 2007, com o estabelecimento de um plano estratégico para a configuração e implantação do sistema. Além disso, foi feita a capacitação de um grupo representativo com representantes de órgãos ambientais, indústrias declarantes, organizações não-governamentais, associações, sindicatos, bancos, sociedades científicas, imprensa, universidades e demais profissionais envolvidos. No ano passado, o MMA contratou, ainda, consultoria para elaborar o Planejamento Estratégico, Assistência Técnica e Treinamento para a Aplicação da Metodologia do PRTR.