terça-feira, 20 de agosto de 2013

MAPA MOSTRA POPULAÇÕES MAIS VULNERÁVEIS ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO RIO DE JANEIRO

MAPA MOSTRA POPULAÇÕES MAIS VULNERÁVEIS ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO RIO DE JANEIRO

 » Steven McCane
Encomendado pela Secretaria do Ambiente, estudo da Fiocruz alerta os municípios fluminenses para ações de prevenção a eventos climáticos extremos

O Município do Rio de Janeiro é o mais suscetível aos impactos das mudanças climáticas previstas para os próximos 30 anos no estado, segundo apontou o Mapa de Vulnerabilidade da População Municipal no Estado do Rio de Janeiro, apresentado hoje (8/8) pelo Instituto Fiocruz, na Fundação Oswaldo Cruz, em Manguinhos, na Zona Norte.

O estudo serve de alerta para as 92 prefeituras do Estado do Rio de Janeiro se prevenirem em relação a riscos de saúde pública inerentes aos desastres ambientais que deverão se agravar devido ao agravamento do aquecimento global.

Encomendado pela Secretaria de Estado do Ambiente (SEA), em 2011, Mapa de Vulnerabilidade da População Municipal no Estado do Rio de Janeiro foi elaborado pela Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (Ensp/Fiocruz) e o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).

A cidade do Rio de Janeiro foi considerada a mais frágil do ponto de vista de altos índices de vulnerabilidade da saúde – referentes a doenças como leishmaniose, dengue e leptospirose – e do meio ambiente – referente a eventos meteorológicos extremos, como inundações e deslizamentos. O índice social também foi considerado no estudo.

“O mapa é um instrumento de gestão pública que considera não somente o aspecto físico da saúde, mas também da vulnerabilidade social, onde a população está alocada, a estrutura familiar, existência de crianças e pessoas idosas vivendo na região, a parte habitacional e também a parte ambiental, o ambiente aonde ela vive, e também a variação do clima”, explicou a diretora-geral do IOC Martha Ribeiro.

A diretora do instituto comparou a situação da capital do estado em relação aos outros municípios fluminenses, segundo o Índice de Vulnerabilidade Geral (IVGp):

“A cidade do Rio de Janeiro é a mais vulnerável, necessitando de uma adaptação para se prevenir às mudanças climáticas, através de programas que cuidem da biodiversidade, da vegetação. Na parte social, o município está bem, mas na parte da saúde, é o mais vulnerável do estado”, ressaltou Martha.

Presente à cerimônia de lançamento do estudo, o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, lembrou a importância de estudos do gênero para o bom encaminhamento do trabalho dos gestores públicos municipais:

“Com o estudo elaborado pela Fiocruz, cada prefeito saberá como a vulnerabilidade face às mudanças climáticas afetam o risco de doença, de deslizamento e de inundação no seu município. Através desse mapa, cada um dos municípios do Rio saberá o real risco de catástrofes ambientais e suas consequências. Outra ação estadual preventiva foi a realização da primeira etapa do mapeamento de risco para todos os municípios fluminenses, pelo Departamento de Recursos Naturais (DRN). Recentemente, uma lei estadual foi sancionada, obrigando todas as prefeituras a incluir em seus planos diretores de uso do solo as indicações do mapa de vulnerabilidade”, afirmou Minc.

O secretário ressaltou ainda a importância do ICMS Verde para estimular as políticas municipais de remediação de lixões, a partir da instalação de aterros sanitários, de proteção de corpos hídricos, de saneamento e de criação de unidades de conservação – e futuramente, estimular as questões relacionadas ao estudo de vulnerabilidade da Fiocruz. 

“Ações de saneamento e de remedição dos lixões, assim como de ocupação urbana ordenada e de preservação da biodiversidade são preventivas para área de saúde. Em dois anos e meio, aumentamos em 30% a área protegida do Estado do Rio de Janeiro e, até o final do próximo ano, seremos provavelmente o único estado a remediar todos os lixões”, afirmou Minc.

O Mapa de Vulnerabilidade da População Municipal no Estado do Rio de Janeiro foi elaborado a partir de dados do Censo 2010, elaborados pelo IBGE, e de um software desenvolvido para rápida atualização do mapa de alerta dos municípios fluminenses frente às mudanças climáticas.



Prevfogo combate incêndio criminoso na Terra Indígena Maraiwatsede

Prevfogo combate incêndio criminoso na Terra Indígena MaraiwatsedePDFImprimirE-mail
Cuiabá (16/08/2013) - Terra Indígena Maraiwatsede, localizada no município de Alto Boa Vista (1019 quilômetros de Cuiabá/MT), tem sido alvo de inúmeros focos de incêndios de origem criminosa. Com uma área total de 165.000 hectares,estimativa-se que 31.000 hectares já formam queimados.

O Centro Especializado de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Prevfogo/Ibama) está combatendo o fogo com os brigadistas do Assentamento Bordolândia. A situação está difícil para o combate em virtude da ação criminosa de vândalos que estão ateando fogo em várias partes da Terra Indígena. Dados de satélites utilizados pelo Prevfogo, para monitorar os focos de calor na região, registram a maioria está localizada próxima das rodovias que cortam ou circundam a área indígena.
Segundo o coordenador estadual do Prevfogo, analista ambiental Cendi Ribas, desde janeiro foram detectados 888 focos de calor nas terras indígenas de Mato Grosso. "Nos últimos 30 dias, período proibitivo de queimadas, foram detectados 654 focos. Só na TI Maraiwatsede foram 120 focos."
O Corpo de Bombeiros do estado foi acionado e estará enviando uma equipe de Barra do Garças para ajudar os brigadistas no combate aos incêndios.
Forças policiais estão sendo solicitadas para identificar e prender oscriminosos ambientais. Os danos para o meio ambiente são elevados. Há, também, o risco do fogo perder o controle e atingir lavouras e propriedades fora da terra indígena 

Nicélio da Silva
Ascom Ibama/MT
Foto: Nicélio da Silva - Ascom Ibama/MT

Religião pode ser grande aliada da conservação ambiental

Religião pode ser grande aliada da conservação ambiental

Em um mundo onde 80% da população segue alguma religião, o catolicismo, o protestantismo e o budismo, entre tantas outras crenças, podem ser importantes aliados na popularização da mensagem de preservar o meio ambiente. Parceiro da Aliança de Religiões e Conservação, o WWF investe neste trabalho mundo afora. Na América do Sul, o foco está em disseminar a importância da conservação da Amazônia, juntamente com a Igreja Católica, uma das religiões mais populares da região

Débora Spitzcovsky

ashleyrosex/Creative Commons


Os números da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que acontece no Rio de Janeiro, são prova de que a religião tem o poder de mobilizar milhões de pessoas: por dia,1,5 milhão de fiéis devem passar pela cidade para participar do evento. E esse fenômeno não é exclusividade do catolicismo. 80% da população mundial é adepta de alguma religião. 



Cláudio Maretti é especialista em conservação ambiental e líder da Iniciativa Amazônia Viva, do WWF
Por que, então, não transformar essa fé em uma poderosa aliada do meio ambiente? Este é o trabalho que o WWF - enquanto parceiro da Aliança de Religiões e Conservação (ARC) - está fazendo ao redor do mundo por meio do programaTerra Sagrada. "Acreditamos que não vamos conseguir ummundo melhor, mais justo e sustentável, se ficarmos exclusivamente falando para nós mesmos. Precisamos conversar com milhões, bilhões, movimentar a sociedade toda. Se existem entidades que conseguem essa mobilização e carecem do conhecimento em conservação ambiental que temos, por que não unir forças?", defendeCláudio Maretti, líder da Iniciativa Amazônia Viva, do WWF. 


A instituição atua com diferentes lideranças religiosas, em diversas partes do planeta, de acordo com as necessidades de cada local. No Himalaia, por exemplo, onde o trabalho do WWF já está mais desenvolvido, vários monastérios budistas estão implantando programas de reflorestamento e incentivo às energias alternativas. NaÁfrica oriental, a rede dialoga com líderes de religiões tradicionais e, também, daIgreja Católica, para criar ações de combate à matança e ao tráfico ilegal de animais. Já nos EUA, a conversa é com representantes do protestantismo e catolicismo, sobretudo para discutir mudanças climáticas, assunto em que a "nação do Tio Sam" é peça-chave no cenário mundial. 


"Cada religião tem uma maneira diferente de se relacionar com a natureza, mas há um ponto em comum: todas as crenças moralmente defensáveis, ou seja, aquelas que não são cultos satânicos ou coisas do tipo, têm uma visão positiva do meio ambiente", diz Maretti. "Os católicos, por exemplo, defendem que ao homem foi dado o dom e a tarefa de viver na Terra e cuidar da criação divina. Para sobreviver, precisamos da natureza, mas o Papa Francisco diz que a tarefa não pode se sobrepor ao dom. Ou seja, que a extração dos recursos naturais não deve se sobrepor à capacidade de amá-la e respeitá-la", explica o especialista em conservação ambiental. 


Por sua popularidade na América do Sul, a Igreja Católica uniu forças com o WWF para defender a preservação da Amazônia. "O diálogo começou há cerca de um ano e meio, já pensando na Jornada Mundial da Juventude. Ainda estamos dando os primeiros passos nessa parceria, mas já estamos vendo resultados muito positivos", conta Maretti. 


A organização participou de dois eventos, durante a JMJ, para debater a relação entre fé e conservação ambiental. Em um deles, inclusive, jovens de vários lugares do mundo apresentaram um manifesto pela sustentabilidade. "A principal conclusão desses encontros foi que é responsabilidade do homem cuidar do meio ambiente, como parte da criação divina, assim como assegurar uma natureza sã que garanta que as futuras gerações também tenham a opção de investir no desenvolvimento sustentável. Enfim, conclui-se que o futuro que queremos depende da Amazônia que conseguiremos preservar", afirma Maretti. 


EXPECTATIVAS NO PAPA 
Bento XVI já demonstrava apreço pelas questões da sustentabilidade e costumava tuittar a respeito das mudanças climáticas. A expectativa é de que o Papa Franciscocontinue esse trabalho e vá além. Os motivos? "Além de ser latino-americano e, portanto, entender melhor a importância da Amazônia e a necessidade de preservá-la, o Papa Francisco já mostrou que é o Papa dos Pobres e sabemos que o combate às mudanças climáticas é ainda mais importante para essas pessoas. Aqueles que têm menos condições serão os que sofrerão primeiro e com mais intensidade os efeitos de toda essa bagunça climática que estamos vivendo", explica Maretti. 



Ciente do carisma e poder de mobilização do Pontífice, o WWF está fazendo campanha para que ele transmita uma mensagem sobre a Amazônia nesta Jornada Mundial do Meio Ambiente. O Papa Francisco ainda não se pronunciou sobre o assunto, mas Maretti não se abala. "Em comunicados anteriores, o Papa já falou sobre natureza em uma linguagem muito concordante com o WWF. Eu gostaria que ele mencionasse meio ambiente e, eventualmente, Amazônia na Jornada, mas, se ele achar que não é o momento adequado para isso, vamos entender. Até porque esse não é o único esforço que estamos fazendo nesse evento e já colhemos resultados muito positivos", diz Maretti. Ele explica: "O mais importante é construir lideranças intermediárias, em diferentes setores, para que a bandeira da conservação ambiental siga sendo carregada. Nesse sentido, os debates de que participamos na Jornada foram um sucesso".

Clarissa Garotinho quer reduzir IPVA de carros de passeio em 50%

16/08/2013 12:54
Reprodução do Diário Oficial
Reprodução do Diário Oficial


Está aí uma boa iniciativa da minha filha, deputada Clarissa Garotinho. O Estado do Rio de Janeiro tem hoje o IPVA mais caro do Brasil, 4%, igual a São Paulo, enquanto isso, outros estados cobram 2% para os carros de passeio, como é o caso do Espírito Santo.

A redução do IPVA depende de mensagem enviada pelo governador, mas seria uma medida que só traria benefícios para o Rio de Janeiro. Vou lhes passar um dado relevante.

Os estados que mais arrecadam IPVA são pela ordem: São Paulo, Minas Gerais e em terceiro, o Rio Grande do Sul. Notem que a frota do Estado do Rio é muito maior que a do Rio Grande do Sul. Mas lá se arrecada mais com o IPVA. Isso acontece porque cada vez mais fluminenses emplacam seus carros no Espírito Santo ou em outros estados onde a alíquota é mais baixa. 
FONTE ;BLOG DO GAROTINHO.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Secretaria do Meio Ambiente: Flash da Semana

PARTICIPANDO DA AUDIENCIA PÚBLICA SOBRE SANEAMENTO BÁSICO NA CÃMARA MUNICIPAL.MUITAS CRÍTICAS FORAM LEVANTADAS EM FACE DA ÁGUAS DO PARAÍBA.
PLANTIO DE ÁRVORES NATIVAS E FRUTÍFERAS .
NA AV. GUILHERME MORISSON EM TÓCOS.


TURMA DO CURSO MONITORES AMBIENTAIS,PARCERIA DO IFF,FUNDAÇÃO DA INFÂNCIA E MEIO AMBIENTE.
PRESENÇA NO LANÇAMENTO DO PROJETO DE RECICLAGEMDE ÓLEO DE FRITURA INSERVÍVEL.3 POSTOS SERÃO INSTALADOS EM ÓRGÃOS DA SEC.DE MEIO AMBIENTE.
REALIZAÇÃO
DA CONFERÊNCIA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE-ETAPA DE CAMPOS.


A REINVENÇÃO DO RITUAL: BOI PINTADINHO É BOI DE SAMBA

Mais  uma exposição no belo Museu Histórico de Campos.Estive na abertura da exposição na sexta-feira e foi muito emocionante assistir a apresentação de grupo teatral,mesclado com o pessoal de boi pintadinho.FOI CULTURA AO VIVO NO MUSEU !

Nevasca derruba floresta com araucárias centenárias em SC

Nevasca derruba floresta com araucárias centenárias em SC ALEXANDRE MANSUR




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araucária tombando (Foto: Elcio Glovacki )

A floresta com araucárias, um dos ecossistemas mais ameaçados do país, sofreu com as nevascas dos últimos dias. É o que contam Germano Woehl Junior e Elza Nishimura Woehl, do Instituto Rã-bugio para Conservação da Biodiversidade, que cuida de reservas privadas em Santa Catarina. Segundo Germano, o verde da mata sumiu sob o gelo. A reserva das Araucárias Gigantes, área de preservação que guarda algumas das últimas araucárias centenárias e as nascentes do rio Itajaí, em Itaiópolis (SC), foi duramente atingida.
“Centenas de árvores de grande porte simplesmente tombaram ou tiveram quase todos seus galhos quebrados devido ao acúmulo de gelo e os ventos fortes”, diz Germano.“ Os agricultores do entorno da reserva contam que durante a madrugada do dia 23/07 foram acordados com estrondosos ruídos das árvores quebrando e tombando em um efeito dominó. Era como se algo estivesse moendo as matas. Ficaram muito assustados e acharam que era o fim do mundo. A estrada que corta a reserva ficou bloqueada em quase toda sua extensão com galhos e árvores tombadas.”
Segundo Germano, os impactos foram maiores nas bordas e nas partes com mata secundária. As árvores novas que não quebraram, ficaram arqueadas. Para agravar a situação, uma camada de gelo de alguns centímetros se acumulou no chão da floresta primária (bem preservada) da reserva que ficou repleta de galhos quebrados e troncos das árvores que não resistiram. “Uma cutia foi encontrada atordoada, sem mostrar reação de fuga”, afirma Germano. “As consequências para fauna deverão ser graves, uma vez que houve perda total dos frutos verdes e maduros. O gelo acumulado no solo durante mais de 48 horas pode ter aniquilado com a população de anfíbios e outros pequenos animais, que estão na base da cadeia alimentar.”
As florestas com araucárias (ou florestas ombrófila mista) são um sub-tipo da Mata Atlântica que ocorre nas regiões mais frias e altas do sul do país. É o que há de mais próximo das florestas temperadas com pinheiros no Brasil. Estão ameaçadas de extinção. Foram vítimas de corte predatóriode madeira durante séculos. Os poucos trechos que restaram agora podem perder condições de sobrevivência por causa do aquecimento global.
Ironicamente, agora foi o frio extremo que atingiu algumas reservas. Em tese, as condições de frio, gelo e até neve deveriam ser parte do clima natural para esse tipo de floresta. Mas a situação nessa reserva das Araucárias Gigantes parece ser diferente. Por que essa reserva de araucária não se deu bem com o frio? “Conversei sobre isso com os moradores do entorno da RPPN. Eles consultaram os avós (antigos) que garantiram nunca ter visto algo semelhante. Uma nevasca de 1957 atingiu apenas a região de São Joaquim. E outra de 1879 dizem que foi generalizada, mas mencionam apenas Vacaria (RS)”, diz Germano.
No local da resera das Araucárias Gigantes, a altitude é de 700 metros. Não custuma dar geadas fortes. O pessoal cultiva bananas ali. Segundo Germano é uma área de transição da mata atlantica densa para a floresta de araucárias. “Não ocorre imbuia (Ocotea porosa), por exemplo, que é arvore tipica da ombrófila mista”, diz. 
Confira a galeria de fotos. 
araucaria grande (Foto: Elcio Glovacki )

domingo, 18 de agosto de 2013

Piscinão do Garotinho foi o grande sucesso do verão de 2001

14/08/2013 16:40


Outra realização pioneira do meu governo, da qual tenho muito orgulho, foi o Piscinão de Ramos, que inaugurei no início do verão de 2001, na Zona Norte. É outra obra que muitos desconhecem que foi criada por mim. Peguei uma multa milionária que a PETROBRAS teve que pagar por um acidente ambiental na Baía de Guanabara e decidi criar uma grande área de lazer para o povo da Zona Norte. O resultado superou todas as expectativas. Em 2001 nascia o Piscinão de Ramos, que muitos chamavam na época de Piscinão do Garotinho. Dezenas de milhares de pessoas, famílias inteiras, aproveitavam não apenas o Piscinão, como as quadras esportivas, as áreas de lazer com quiosques, os shows e atividades recreativas da Lona Cultural. O pessoal da Baixada Fluminense também vivia no Piscinão. Virou o point do verão, pessoas saíam da Zona Sul para conhecer o Piscinão, que acabou na novela das oito e virou um sucesso nacional.


Dicró, a atriz Mara Manzan e o apresentador Serginho Groissman no Piscinão de Ramos
Dicró, a atriz Mara Manzan e o apresentador Serginho Groissman no Piscinão de Ramos


Na novela O Clone, aquela personagem engraçada, a Odete (Mara Manzan), adorava o Piscinão e dizia “cada mergulho é um flash”. O sambista Dicró, falecido recentemente, virou o Rei do Piscinão, apresentadores com Serginho Groissman fizeram programas ao vivo de lá.


Cabral e Paes abandonaram o Piscinão"


Piscinão de Ramos abandonado
Piscinão de Ramos abandonado


Mas infelizmente, assim que Cabral assumiu o governo abandonou o Piscinão de Ramos, dizia que era mais uma obra que fazia as pessoas lembrarem do Garotinho. O Piscinão acabou sendo passado para Eduardo Paes que deu uma guaribada, mas depois também abandonou tudo. O resultado é que hoje vive deserto.


Rosinha fez o Piscinão de São Gonçalo


Piscinão de São Gonçalo
Piscinão de São Gonçalo


Em 2004, quando Rosinha era governadora, nasceu o Piscinão de São Gonçalo com 100.000m² de espelho de água, além de equipamentos esportivos, ciclovia, espaço para eventos. Chegava a receber 20.000 pessoas aos domingos de verão. Vinha gente de Niterói e Itaborái. Mas o destino foi o mesmo do Piscinão de Ramos. Cabral abandonou tudo, depois repassou para a prefeita Aparecida Panisset (PDT) que não fez nada e acabou devolvendo ao Estado. Hoje, o Piscinão de São Gonçalo também está deserto sem nenhumas condições.

Isso é para vocês conhecerem a verdade que a imprensa não mostra. Hoje, os moradores da Zona Norte, da Baixada Fluminense, assim como de São Gonçalo e adjacências perderam as suas grandes área de lazer que foram construídas por mim e por Rosinha.

Reprodução do jornal Extra
Reprodução do jornal Extra

PL que regulamenta honorários trabalhistas avança no Senado

PL que regulamenta honorários trabalhistas avança no Senado

Fonte: revista eletrônica Conjur
O senador Jayme Campos (DEM/MT), relator do Projeto de Lei da Câmara que trata da imprescindibilidade da presença de advogados em ações trabalhistas e prescreve os critérios para fixação de honorários advocatícios e periciais na Justiça do Trabalho, se manifestou a favor do PLC 33/2013. O projeto aguarda agora inclusão na pauta de votações da Comissão de Assuntos Sociais do Senado.
Em seu voto, Campos destaca a “inegável importância social do projeto”. Ele cita que, segundo o artigo 133 da Constituição, os advogados são indispensáveis para a administração da Justiça, preceito fragilizado pelo artigo 791 da Consolidação das Leis Trabalhistas, que libera empregados e empregadores para reclamar pessoalmente diante da Justiça do Trabalho. Segundo o senador, mesmo com o objetivo de facilitar o acesso à Justiça, o artigo 791 da CLT “prejudica o pleno exercício do seu direito de ação” e, na prática, representa uma armadilha processual.
Isso se dá porque as partes que representam diretamente na Justiça do Trabalho desconhecem ou têm dificuldade com conceitos básicos, como a distribuição do ônus da prova e os prazos processuais. Para evitar essas situações, é fundamental a assistência de um advogado, pois esse profissional possui competência técnica e pode auxiliar o cliente, alertou Campos.
No que diz respeito aos honorários, o relator explicou que os advogados prestam serviços públicos e exercem função social, o que justifica a contraprestação equivalente à natureza dos serviços prestados. Além do caráter pedagógico, a condenação aos honorários de sucumbência tem natureza alimentar, consequência da dignidade profissional que envolve o patrono da causa, concluiu.
Tramitação
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB/AL), afirmou a representantes da Ordem dos Advogados do Brasil e da Associação Brasileira dos Advogados Trabalhistas que o PLC 33 tramitará de forma ágil. Para o presidente do Conselho Federal da OAB, Marcus Vinícius Coêlho, o voto de Jayme Campos é mais um passo rumo ao fim da discriminação com os advogados que atuam na área trabalhista.
O PLC 33 altera exatamente o artigo 791 da CLT, determinando que a sentença da Justiça Trabalhista condenará o vencido ao pagamento dos honorários de sucumbência, que variarão entre 10 e 20% sobre o valor da condenação.

Faltam aterros sanitários em 60% dos municípios do Oeste do Paraná

Faltam aterros sanitários em 60% dos municípios do Oeste do Paraná

destino do lixo

Infográfico: Agência Câmara de Notícias

A Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos realizou, nesta sexta-feira (9) em Cascavel, a quinta conferência macrorregional de meio ambiente, para ouvir propostas relacionadas ao gerenciamento dos resíduos sólidos no Oeste do Paraná. Dos 35 municípios representados no evento, apenas 14 têm aterro sanitário, conforme recomenda a Política Nacional de Resíduos Sólidos.
A maioria dos municípios deposita usam lixões a céu aberto ou aterros controlados – uma categoria intermediária entre o lixão e o aterro sanitário, sem base impermeabilizada, nem sistema de tratamento do chorume ou do biogás.
Os números mostram que 60% dos municípios do Oeste do Paraná têm que corrigir o depósito e o tratamento do lixo até agosto do ano que vem, prazo estipulado por lei federal. Eles têm duas opções: construir o seu próprio aterro sanitário ou trabalhar de forma consorciada com um município próximo que tenha aterro.
O cenário verificado na região Oeste acompanha o do Estado: dos 399 municípios do Paraná, 214 ainda destinam inadequadamente os resíduos gerados. “Uma das prioridades da Secretaria do Meio Ambiente é justamente auxiliar os municípios paranaenses no gerenciamento do lixo”, enfatizou o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná, Luiz Eduardo Cheida.
DISCUSSÕES – O presidente do Instituto das Águas do Paraná, autarquia da Secretaria do Meio Ambiente, Márcio Nunes, afirmou que a união dos municípios na formação dos consórcios para gerenciar os aterros sanitários é imprescindível. “Também é preciso lembrar da responsabilidade de cada um. Atitudes simples como o consumo consciente e a separação correta do lixo, por exemplo, fazem grande diferença, pois melhoram a coleta, diminuem a quantidade de lixo e geraram renda com os materiais recicláveis”.
A escolha dos resíduos sólidos como tema central das conferências deste ano é diretriz do Ministério do Meio Ambiente. O principal objetivo é garantir a implementação da Lei 12.305/2010, que cria a Política Nacional de Resíduos Sólidos. São quatro eixos principais de discussão: produção e consumo sustentáveis, redução dos impactos ambientais, criação de emprego e renda e educação ambiental.
EXEMPLO – Foz do Iguaçu está entre as 14 cidades que têm aterro sanitário. Lá são depositadas cerca de 230 toneladas de lixo residencial e comercial por dia. Além disso, Foz possui um plano de saneamento e um plano municipal de resíduos.
“Somos a segunda cidade mais populosa da região e uma das maiores do Paraná. É nosso dever dar o exemplo. Já para as cidades pequenas, com menos de 50 mil habitantes, o desafio é muito maior, pois faltam recursos e subsídios técnicos. Por isso, apoiamos a formação de consórcios intermunicipais na nossa região para dar apoio aos municípios menores”, destacou o secretário de Meio Ambiente de Foz do Iguaçu, Ivo Borghetti.
Mesmo com estrutura sólida na gestão ambiental, Foz enfrenta desafios. “Ainda temos alguns gargalos, como a destinação de produtos como óleo, pneu e vidro, o que nem sempre é simples de resolver”, completou Borghetti.
Para Roseli Bartuze, técnica da Secretaria de Meio Ambiente de Foz do Iguaçu, o mais importante é conquistar o envolvimento de todos os setores da sociedade: “Isso por que a educação ambiental é o tema norteador da mudança de comportamento que tanto almejamos, que passa desde diminuir o consumo e separar o lixo até profissionalizar nossos quase mil catadores de materiais recicláveis, pois 750 ainda trabalham de forma irregular”, enfatizou.
PROGRAMAÇÃO – A Secretaria do Meio Ambiente promove no dia 17 a última conferência macrorregional, em Curitiba. “Todas as regiões do Paraná já foram ouvidas, mas a ideia desse último encontro é dar uma última chance para quem não pode participar dos outros”, explica o coordenador de resíduos sólidos da secretaria, Laerty Dudas.
Em setembro, as atenções se voltam para a 4.ª Conferência Estadual de Meio Ambiente, que acontece nos dias 5 e 6, em Foz do Iguaçu, com a participação de representantes de todas as regiões do estado. A 4.ª Conferência Nacional de Meio Ambiente será entre os 24 e 27 de outubro, em Brasília, e contará com 50 representantes paranaenses.
Informe da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – PR, publicado peloEcoDebate, 14/08/2013


 

Inclusão na lista de distribuição do Boletim Diário do Portal EcoDebate



Ondas de calor extremo devem quadruplicar até 2040

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Ondas de calor extremo devem quadruplicar até 2040 José Eduardo Mendonça - 15/08/2013 às 11:05


novo-regime-clima
Mundo vai entrar em “novo regime climático”
O tipo de calor que destrói plantações, torra florestas e mata pessoas deverá se tornar mais frequente nos próximos 30 anos – ainda que os humanos cortem as emissões de CO2 imediatamente e invistam em energia renovável, afirma um novo estudo.
Serão ondas de calor semelhantes às que devastaram colheitas nos Estados Unidos em 2012 e fizeram o mesmo na Rússia em 2010, ou mataram mais de 70.000 pessoas na Europa em 2003.
Portanto, o mundo deve se preparar para um fenômeno sem precedentes. O calor vai dobrar até 2020 e quadruplicar até 2040. Dim Coumou, do Instituto de Pesquisa do Impacto do Clima de Potsdam, na Alemanha, e um colega de Madri, publicaram esta previsão ontem na Environmental Research Letters.
Eles seguiram a lógica matemática dos modelos do clima e a termodinâmica. O gás estufa já na atmosfera elevou as temperaturas globais, mas uma média é apenas a soma de todos os extremos divididos pelos dias do ano. As temperaturas médias aumentam como resposta aos níveis de CO2, e o mesmo vai acontecer com os extremos. A segunda metade do século, dizem os autores do estudo,vai ser ainda pior, a menos que as emissões sejam substancialmente reduzidas desde agora.
“Em muitas regiões, os meses de verão mais frios no final do século vão ser mais quentes do que os mais quentes registrados hoje – e é isto que diz nosso cenário com a mudança do clima. Vamos entrar em um novo regime climático,” afirmou Coumou.
A pesquisa deverá servir de munição para aqueles que pedem aos governos o desenvolvimento de mais estratégias de resiliência ao clima. Elas assegurariam que infraestruturas, essenciais para o funcionamento da economia e também para a preservação da vida humana, consigam suportar os piores impactos. O mesmo comportamento deverão ter as empresas para proteger seus ativos. No momento, como se sabe, países da Ásia estão sendo castigadas por um calor escaldante, com temperaturas de até 42Cº, como ocorre no Japão, lembra o Business Green.
Foto: Ghost Particle/Creative Commons

sábado, 17 de agosto de 2013

Garotinho fala das manifestações populares

12/08/2013 11:42


Assistam abaixo, a minha participação no programa Palavra Aberta, da TV Câmara, onde falo sobre as manifestações populares e reforma política.



Protetor solar protege e mantém pele jovem, diz estudo

ERA TUDO VERDADE: O PROTETOR RETARDA O ENVELHECIMENTO DA PELE

banho de sol (Foto: Getty Images)

Você sabe muito bem quais são os danos do sol na sua pele: queimaduras, câncer e fotoenvelhecimento. Mas, pela primeira vez, esses efeitos foram comprovados pela ciência. Um estudo australiano, publicado recentemente nos Annals of Internal Medicine, mostrou o real efeito dos raios solares na aparência da pele. A conclusão é que pessoas que usam regularmente protetor solar podem retardar ou mesmo impedir, por um tempo, o desenvolvimento de rugas e flacidez. Mesmo sendo tão óbvio e esperado, o resultado consegue chamar, ainda mais, a atenção para os cuidados necessários com o maior órgão do corpo, faça calor ou frio.


De acordo com a pesquisa, quem usou protetor solar todos os dias durante quatro anos e meio tinha visivelmente a pele muito melhor do que aqueles que simplesmente continuaram com seu uso ocasional. A boa notícia é que o fator de proteção solar utilizado pelos participantes, de pele clara e entre 25 a 55 anos, era 15. Ou seja, se o estudo, realizado em um país de condições climáticas semelhantes ao nosso, surtiu esse resultado, você não precisa usar o FPS 100.


Segundo Emiro Khury, farmacêutico e assessor técnico da Associação Brasileira de Cosmetologia (ABC), pesquisas mostram que a quantidade aplicada é mais importante do que o valor do FPS informado no rótulo. “É o fator de maior impacto em termos de proteção. O estudo mostra que as pessoas aplicam na pele entre 0,39 mg a 1,03 mg por centímetro quadrado, quantidade muito inferior à recomendada de 2 mg”, explica. O jeito é exagerar, reaplicar a cada duas horas em caso de atrito ou contato com a água e não esquecer que o sol, mesmo no inverno, está ali: ele não sai de férias como você. 


Filtro físico x Filtro Químico 

Existem dois tipos de agentes que filtram a radiação ultravioleta: filtros físicos (inorgânicos) e filtros químicos (orgânicos). De acordo com Emiro Khury, os filtros físicos atuam na pele absorvendo, refletindo e espalhando a radiação. No passado eram utilizados em sua forma bruta e opaca – lembra do camarada com uma pasta branca no nariz? Com o desenvolvimento de tecnologias de micronização (diminuição do tamanho das partículas), passou a ser transparente. Os filtros químicos são aqueles que absorvem a energia luminosa e evitam que seja danosa para a pele humana.


Por dentro das Siglas  
É um tipo de textura tão leve e fluída quanto um soro. Ideal para quem tem muitos pelos. 

Protetor solar 300 (Foto: Lovato)

Efeito Mate
Elimina aquele aspecto oleoso da pele, deixando-a sequinha. Ótimo para peles que brilham demais. 

PPD
Mede a formação de uma cor escura temporária na pele exposta aos raios UVA, diferente do bronzeado causado pelos raios UVB. Ou seja, a sigla é utilizada para medir o nível de
proteção contra os raios UVA, que de acordo com Emiro Khury deve ser proporcional a, no mínimo, 1/3 da proteção UVB. Se um protetor solar tem FPS 30, o fator UVA é de pelo menos 10. Alguns fabricantes também indicam a proteção por meio de cruzes (++). 

FPS 
Refere-se aos ingredientes contidos nos protetores, seja para absorver ou refletir a radiação. Todo filtro solar tem um número que determina o seu FPS (Fator de Proteção Solar). Pode variar de 2 a 100. Quando se usa um filtro solar com FPS 15, por exemplo, a mesma pele leva 15 vezes mais tempo para ficar vermelha. 

UVA
A letra A refere-se a aging. São raios ultravioleta (emitidos na mesma proporção o dia todo) que bronzeiam superficialmente a pele, mas contribuem para o envelhecimento precoce induzido pela exposição solar prolongada. 

UVB
A letra B vem de burning. São raios (mais fortes das 10h às 16h) que podem causar queimaduras, vermelhidão e, claro, câncer. 


Novas regras nos rótulos
No Brasil, fabricantes de protetores tem até junho de 2014 para adequarem as embalagens com as novas exigências da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). São elas:



- O valor mínimo do FPS vai aumentar de 2 para 6.
- A proteção contra os raios UVA terá que ser de no mínimo 1/3 do valor do FPS declarado.
- Os testes que comprovam a eficácia dos protetores serão mais rigorosos.
- Os fabricantes poderão indicar em seus rótulos as expressões "Resistente à água", " Muito Resistente à água", "Resistente à Água/suor" ou "Resistente à Água/transpiração", desde que comprovem essa característica.
- A orientação sobre a necessidade de reaplicação será obrigatória para todos os produtos, mesmo aqueles mais resistentes à água.
- Fica vedada qualquer alegação de 100% de proteção contra as radiações solares ou a indicação de que o produto não precisa ser reaplicado.