quarta-feira, 24 de julho de 2013

Bispos vão falar de manifestações para peregrinos da Jornada Mundial da Juventude

21/07/2013 11:22
Reprodução de O Dia online (Na foto, Dom Orani Tempesta falando aos jovens)
Reprodução de O Dia online (Na foto, Dom Orani Tempesta falando aos jovens)


Em 250 igrejas e salões da cidade do Rio de Janeiro, bispos vão falar aos jovens peregrinos durante 3 dias (quarta a sexta). E para aproximar a Igreja Católica da juventude, o Vaticano decidiu que devem abordar os protestos, a situação política do país. Vão conscientizar dezenas de milhares de jovens de que devem cobrar os seus direitos, o que vai acertar Cabral em cheio.

Soube que no Palácio Guanabara, Cabral teve um acesso de raiva quando tomou conhecimento dessa notícia. Para Cabral e companhia, isso equivale a uma bomba atômica, no pior momento de sua carreira política, já batendo em retirada, cambaleando. Mais uma vez para Cabral vale aquele ditado: "Não há nada que esteja tão ruim que não possa piorar". 
fonte:BLOG DO GAROTINHO

Os desertos estão virando savana?

Nova pesquisa sugere que o aumento de CO2 na atmosfera tem ajudado a impulsionar o crescimento de vegetação em todas as regiões áridas do mundo nos últimos 30 anos

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Vanessa Barbosa Exame.com - 12/07/2013

SXC.Hu


Não é apenas o Ártico que está sendo invadido por vegetação em função do aquecimento global. Um novo estudo sugere que o aumento de dióxido de carbono (CO2), um dos vilões do efeito estufa, na atmosfera tem ajudado a impulsionar o crescimento de vegetação em todas as regiões áridas do mundo nos últimos 30 anos.



Com base em observações de satélite, bem como dados de pesquisa de três grandes instituições, os cientistas descobriram que as concentrações crescentes de CO2 na atmosfera levaram ao aumento global de 11% da cobertura de vegetação em regiões áridas na América do Norte, Oriente médio, Austrália e África, entre 1982 e 2010.



Tal invasão verde, verificada em conjunto pelo Australian Commonwealth Scientific, a CSIRO - Organização de Pesquisa Industrial e a ANU - Universidade Nacional Australiana, seria provocada por um efeito de fertilização.



Segundo o estudo, a presença de uma concentração elevada de CO2 na atmosfera se traduziria num maior crescimento das plantas, que, no processo de fotossíntese para produzir tecido, retiram CO2 do ar.



Para identificar a ocorrência do fenômeno, os pesquisadores utilizaram modelagem matemática, juntamente com dados de satélite ajustados para isolar os efeitos observados de outras influências na fotossíntese, tais como precipitação, temperatura do ar, a quantidade de luz e mudança de uso da terra.



Experimentos de efeito estufa mostraram que plantas, cultivadas em condições secas, são mais eficientes no uso de água sob maiores níveis de CO2 do que em níveis mais baixos. Esse comportamento leva o cientistas a crer que o aumento geral na vegetação em paisagens árida está em proporção com o aumento dos níveis de CO2.



A fim de mensurar o quão significativo seria o aumento de cobertura vegetal, o truque usado pelos cientistas foi o de identificar de todos os lugares secos do globo qual seria capaz de desenvolver uma cobertura máxima de folhagem com um dado volume de precipitação.



O que descobriram foi que os valores desta "cobertura máxima” tinha aumentado quase exatamente como o previsto. Isso fornece fortes evidências, segundo o estudo, de que o aumento do CO2 tem dado as plantas um pouco de impulso num dos ambientes mais baixa produtividade do mundo.

Park View: faça um tour virtual pelas UCs do Brasil

Nova parceria entre ICMBio e Google convida as pessoas a explorar as florestas, trilhas, rios, cachoeiras e demais atrativos das Unidades de Conservação do país sem sair de casa, com apenas um clique no mouse ou um toque na tela do celular

  
Débora Spitzcovsky Planeta Sustentável - 18/07/2013
Mário Leite


As dunas dos Lençóis Maranhenses, o colorido das aves do Pantanal, as praias paradisíacas de Fernando de Noronha, os cânions de Aparados da Serra, as cataratas do Iguaçu... Já imaginou poder explorar essas e muitas outras atrações naturais das Unidades de Conservação (UCs) do Brasil, sem nem sair de casa? 

Essa é a proposta do Park View, programa criado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do Ministério do Meio Ambiente, em parceria com o Google, que convida as pessoas a realizar um tour virtual de 360º pelas florestas, trilhas, rios, cachoeiras e demais atrativos dos parques e reservas naturais do Brasil, pelo computador ou celular. 

O programa foi lançado, oficialmente, nesta quarta-feira (17), quando o Brasil comemora o Dia de Proteção às Florestas. Em Brasília, Roberto Vizentin, presidente do ICMBio, e Mariana Macário, representante do Google no Brasil, assinaram termo de reciprocidade e anunciaram que, na próxima semana, será definido o cronograma das coletas de fotos das regiões que participarão da iniciativa. 

A princípio, 30 UCs serão fotografadas para o Park View, sendo que grande parte delas já é considerada Patrimônio Mundial Natural pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). As demais Unidades de Conservação do país - são 313, no total - devem ser incluídas mais para frente no projeto. 

As fotos serão captadas nos mesmo moldes das imagens do Google Street View, por meio de equipamentos eletrônicos adaptados a uma mochila, triciclo ou barco, proporcionando o acesso às áreas mais remotas das UCs, onde carros não conseguem chegar. 

A ideia do Park View é aproximar a população das belezas naturais do país e, ainda, incentivar o turismo sustentável no Brasil. Segundo o ICMBio, as UCs abertas ao público atraem, em média, 5,5 milhões de visitantes por ano. Com o novo programa, espera-se que esse número aumente, já que a quantidade de internautas brasileiros ultrapassa os 70 milhões. 

O ICMBio não divulgou a data em que o Park View poderá ser acessado pelo público.
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Praticar exercícios pode reduzir estresse e ansiedade





Fazer exercícios pode melhorar a saúde cardíaca e o funcionamento do cérebro, e ainda prevenir doenças como a osteoporose e a diabetes. Mas a prática regular seria capaz de afetar a saúde mental e reduzir a ansiedade e o estresse?
Pesquisadores da Universidade de Princeton tentaram responder a essa pergunta conduzindo uma série de experimentos em ratos, para determinar se a atividade física gera resultados positivos para o funcionamento neuronal e o bem-estar psicológico.
Para isso, os pesquisadores injetaram em um grupo de indivíduos uma substância que estimula a renovação das células do cérebro, dividindo-os em dois grupos. Os ratos do primeiro foram colocado em gaiolas com rodas para se manterem ativos, enquanto os do segundo foram isolados em recintos sem nenhum aparelho, para inibir qualquer tipo de movimentação e agitação.
Depois de seis semanas, todos os integrantes da amostra foram reunidos em uma gaiola, que combinava espaços claros e abertos com cantos escuros, para uma análise comportamental. Os ratos do grupo corredor se mostraram bem mais dispostos a explorar o novo espaço, enquanto os do grupo sedentário demonstravam mais confiança e menos ansiedade.
Em seguida, os cientistas analisaram o cérebro de todos os ratos para identificar sua composição neuronal. Como era de se esperar, os ratos “esportistas” apresentavam um número maior de células cerebrais ativadas. O cérebro dos corredores também produziu novos neurônios, projetados para emitir um neurotransmissor chamado GABA, que reduz a atividade cerebral e acalma a ansiedade, localizados na região ventral do hipocampo (área associada ao processamento das emoções).
Depois de comprovar a nova conformação cerebral, o próximo passo foi testar a capacidade de “manter a calma” de ambos os grupos. Para isso, os ratos foram gentilmente mergulhados em água fria, e suas reações à situação estressante foram analisadas.
No nível cerebral, todos os indivíduos expostos à água fria reagiram da mesma forma, com grande número de neurônios ativados. A diferença foi o tempo de recuperação: o grupo corredor se acalmou mais rapidamente que o sedentário porque a produção maior de GABA reduziu a sensação de ansiedade.
Elizabeth Gould, diretora do Gould Lab de Princeton, e Timothy Schoenfeld, membro do Instituto Nacional de Saúde Mental, detalharam algumas conclusões do experimento: “O hipocampo dos animais corredores se diferenciava de forma evidente do dos sedentários. Continha neurônios mais ativos, que agilizavam as sinapses, mas também neurônios inibidores, predispostos a reduzir e conter as reações emocionais em uma situação de estresse”.
Gould explica que essa alteração nas respostas ocorre pela reestruturação cerebral gerada pelo exercício constante, mas não é significativa quando a prática é interrompida. Os ratos corredores ficaram um dia sem andar nas rodas antes de ser mergulhados na água fria, o que indica uma alteração mais profunda na composição cerebral.
A especialista também esclarece que a prática de exercícios gera uma reestruturação similar em seres humanos. “Creio que podemos estabelecer uma semelhança. É provável que o hipocampo das pessoas ativas seja menos suscetível aos efeitos indesejáveis do estresse que o dos indivíduos sedentários”.
As informações são da Discovery Brasil.

terça-feira, 23 de julho de 2013

Em discurso no Rio, Francisco pede "licença para bater à porta dos corações dos brasileiros"

UM PAPA CARISMÁTICO
|  ISTOÉ Online |  22.Jul.13 - 18:58 |  Atualizado em 22.Jul.13 - 19:13


Pontífice foi recebido pela presidenta Dilma Rousseff
Terra
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Em sua primeira manifestação pública no Brasil, o papa Franciscoafirmou nesta segunda-feira que pretende transferir "à inteira nação brasileira" o seu afeto durante sua estada no País, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude de 2013. Em discurso proferido no Palácio da Guanabara, sede do governo do Rio de Janeiro, o Pontífice afirmou que sua missão é levar a palavra de Jesus Cristo aos jovens de todo o mundo.

"Peço licença para entrar e transcorrer esta semana com vocês. Não tenho ouro nem prata, mas trago o que de mais precioso me foi dado: Jesus Cristo! Venho em seu Nome, para alimentar a chama de amor fraterno que arde em cada coração; e desejo que chegue a todos e a cada um a minha saudação: 'A paz de Cristo esteja com vocês!'", disse Francisco, diante da presidente Dilma Rousseff, do governador do Rio, Sérgio Cabral, e diversas autoridades do Brasil e da Igreja Católica.

O papa argentino comemorou o fato de que sua primeira viagem internacional tenha tido a América Latina como destino. "Quis Deus na sua amorosa providência que a primeira viagem internacional do meu pontificado me consentisse voltar à amada América Latina, precisamente ao Brasil, nação que se gloria de seus sólidos laços com a Sé Apostólica e dos profundos sentimentos de fé e amizade que sempre a uniram de modo singular ao Sucesso de Pedro", discursou.

Francisco destacou o caráter heterogêneo do evento, que une jovens de todos os cantos do mundo. "O motivo principal da minha presença no Brasil, como é sabido, transcende suas fronteiras. Vim para a Jornada Mundial da Juventude. Vim para encontrar jovens que vieram de todo o mundo, atraídos pelos braços abertos do Cristo Redentor. Eles querem agasalhar-se no seu braço para, junto do seu coração, ouvir de novo o potente e claro chamado: 'ide e fazei discípulos em todas as nações'", citou.

O patriarca também recorreu a um dito brasileiro para defender a proteção da juventude. "Os pais usam dizer por aqui: 'os filhos são a menina dos nossos olhos'. Que bela expressão da sabedoria brasileira que aplica aos jovens a imagem da pupila dos olhos, janela pela qual entra a luz regalando-nos o milagre da visão! O que vai ser de nós, se não tomarmos conta dos nossos olhos? Como haveremos de seguir em frente? O meu auspício é que, nesta semana, cada um de nós se deixe interpelar por esta desafiadora pergunta", disse Francisco.

Por fim, Francisco agradeceu o acolhimento e estendeu seu afeto a toda a população brasileira. "Peço a todos a delicadeza da atenção e, se possível, a necessária empatia para estabelecer um diálogo de amigos. Nesta hora, os braços do Papa se alargam para abraçar a inteira nação brasileira, na sua complexa riqueza humana, cultural e religiosa. Desde aAmazônia até os pampas, dos sertões até o Pantanal, dos vilarejos até as metrópoles, ninguém se sinta excluído do afeto do Papa", afirmou.

Confira a íntegra do discurso do papa Francisco
"Senhora Presidenta,
Ilustres Autoridades,
Irmãos e amigos!
Quis Deus na sua amorosa providência que a primeira viagem internacional do meu Pontificado me consentisse voltar à amada América Latina, precisamente ao Brasil, nação que se gloria de seus sólidos laços com a Sé Apostólica e dos profundos sentimentos de fé e amizade que sempre a uniram de modo singular ao Sucesso de Pedro.
Aprendi que para ter acesso ao Povo Brasileiro, é preciso ingressar pelo portal do seu imenso coração; por isso permitam-me que nesta hora eu possa bater delicadamente esta porta. Peço licença para entrar e transcorrer esta semana com vocês. Não tenho ouro nem prata, mas trago o que de mais precioso me foi dado: Jesus Cristo! Venho em seu Nome, para alimentar a chama de amor fraterno que arde em cada coração; e desejo que chegue a todos e a cada um a minha saudação: 'A paz de Cristo esteja com vocês!'
Saúdo com deferência a senhora presidenta e os ilustres membros do seu governo. Obrigado pelo seu generoso acolhimento e por suas palavras que externaram a alegria dos brasileiros pela minha presença em sua Pátria. Cumprimento também o senhor governador deste Estado, que amavelmente nos recebe na sede do governo, e o senhor prefeito do Rio de Janeiro, bem como os membros dos Corpos de Diplomático acreditado junto ao governo brasileiro, as demais autoridades presentes e todos quantos se prodigalizaram para tornar realidade esta minha visita.
Quero dirigir uma palavra de afeto aos meus irmãos no Episcopado, sobre quem pousa a tarefa de guiar o Rebanho de Deus neste imenso País, e às suas amadas Igrejas Particulares. Esta minha visita outra coisa não quer senão continuar a missão pastoral própria do Bispo de Roma de confirmar os seus irmãos na Fé de Cristo, de animá-los a testemunhar as razões da Esperança que d'Ele vêm e de incentivá-los a oferecer a todos as inesgotáveis riquezas do seu Amor.
O motivo principal da minha presença no Brasil, como é sabido, transcende suas fronteiras. Vim para a Jornada Mundial da Juventude. Vim para encontrar jovens que vieram de todo o mundo, atraídos pelos braços abertos do Cristo Redentor. Eles querem agasalhar-se no seu braço para, junto do seu Coração, ouvir de novo o potente e claro chamado: 'Ide e fazei discípulos em todas as nações'.
Estes jovens provêm de diversos continentes, falam línguas diferentes, são portadores de variadas culturas e, todavia, em Cristo encontraram as respostas para suas mais altas e comuns aspirações e podem saciar a fome de verdade límpida e de amor autêntico que os irmanem para além de toda a diversidade.
Cristo abre espaço para eles, pois sabe que energia alguma pode ser mais potente que aquela que se desprende do coração dos jovens quando conquistados pela experiência da sua amizade. Cristo 'bota fé' nos jovens e confia-lhes o futuro de sua própria casa: 'Ide e fazei discípulos'. Ide para além das fronteiras do que é humanamente possível e criem um mundo de irmãos. Também os jovens 'botam fé' em Cristo. Eles não têm medo de arriscar a única vida que possuem porque sabem que não serão desiludidos.
Ao iniciar esta minha visita ao Brasil, tenho consciência de que, ao dirigir-me aos jovens, falarei às suas famílias, às suas comunidades eclesiais e nacionais de origem, às sociedades nas quais estão inseridos, aos homens e às mulheres dos quais, em grande medida, depende o futuro destas novas gerações.
Os pais usam dizer por aqui: 'os filhos são a menina dos nossos olhos'. Que bela expressão da sabedoria brasileira que aplica aos jovens a imagem da pupila dos olhos, janela pela qual entra a luz regalando-nos o milagre da visão! O que vai ser de nós, se não tomarmos conta dos nossos olhos? Como haveremos de seguir em frente? O meu auspício é que, nesta semana,cada um de nós se deixe interpelar por esta desafiadora pergunta.
A juventude é a janela pela qual o futuro entra no mundo e, por isso, nos impõe grandes desafios. A nossa geração se demonstrará à altura da promessa contida em cada jovem quando souber abrir-lhe espaço; tutelar as condições materiais e imateriais para o seu pleno desenvolvimento; oferecer a ele fundamentos sólidos, sobre os quais construir a vida; garantir-lhe segurança e educação para que se torne aquilo que ele pode ser; transmitir-lhe valores duradouros pels quais a vida mereça ser vivida; assegurar-lhe um horizonte transcendente que responda à sede da felicidade autêntica, suscitando nele a criatividade do bem; entregar-lhe a herança de um mundo que corresponda à medida da vida humana; despertar nele as melhores potencialidades para que seja sujeito do próprio amanhã e corresponsável do destino de todos.
Concluindo, peço a todos a delicadeza da atenção e, se possível, a necessária empatia para estabelecer um diálogo de amigos. Nesta hora, os braços do Papa se alargam para abraçar a inteira nação brasileira, na sua complexa riqueza humana, cultural e religiosa. Desde a Amazônia até os pampas, dos sertões até o Pantanal, dos vilarejos até as metrópoles, ninguém se sinta excluído do afeto do Papa. Depois de amanhã, se Deus quiser, tenho em mente recordar-lhes todos a Nossa Senhora Aparecida, invocando sua proteção materna sobre seus lares e famílias. Desde já a todos abençoo. Obrigado pelo acolhimento."
Papa Francisco no Brasil

A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2013 ocorre entre os dias 23 e 28 de julho, no Rio de Janeiro. O evento, realizado a cada dois ou três anos, promove um encontro internacional de jovens católicos com o Papa. A última edição da JMJ ocorreu em 2011, em Madri, na Espanha, e reuniu cerca de 2 milhões de pessoas, de mais de 190 países. O JMJ 2013 marca também a primeira grande visita internacional do papa Francisco desde sua nomeação como líder máximo da Igreja Católica, em 13 de março deste ano.

Estatuto das Cidades é modificado para estimular a sustentabilidade


Foi publicada no Diário Oficial da União, do dia 03/07/2013, a Lei nº 12.836/13, que altera artigos do Estatuto das Cidades, Lei nº 10.257/11, objetivando estimular a utilização, nos parcelamentos do solo e nas edificações urbanas, de sistemas operacionais, padrões construtivos e aportes tecnológicos que objetivem a redução de impactos ambientais e a economia de recursos naturais.
A alteração incentiva também a concessão de incentivos a operações urbanas que utilizam tecnologias visando a redução de impactos ambientais, e que comprovem a utilização, nas construções e uso de edificações urbanas, de tecnologias que reduzam os impactos ambientais e economizem recursos naturais, especificadas as modalidades de design e de obras a serem contempladas.
Fonte: ADEMI RJ, 12/07/2013 

Centro cultural em ilha do Pacífico é um clássico da arquitetura sustentável





O Centro Cultural Jean-Marie Tjibaou foi inteiramente planejado com base na cultura Kanak, um tribo da região de Nouméa, na ilha de Nova Caledônia, no Pacífico Sul. Projetado pelo famoso arquiteto italiano, Renzo Piano, a obra é considerada uma das pioneiras da arquitetura sustentável, pois carrega aspectos econômicos, socioculturais e ambientais.
Construído para homenagear Jean-Marie Tjibaou, um líder assassinado da cultura Kanak, o arquiteto utilizou estratégias eficientes de construção sustentáveis para manter os pavilhões frescos e integrá-los à natureza. A obra teve seu início em 1991 e foi terminada somente em 1998.
O Centro está localizado em uma faixa estreita de terra, cercada por água. Dez pavilhões foram projetados inspirados nas formas das cabanas tradicionais da cultura Kanak. As “cabanas”, que variam entre 20 e 28 metros, foram assimetricamente situadas ao longo de um caminho principal.
Organizados em grupos de vilas temáticas, os pavilhões são envoltos por vegetação, expressando a relação milenar dos Kanaks com a natureza.
Os edifícios abrigam instalações culturais como galerias para exposições, bibliotecas, auditórios, um anfiteatro e estúdios para atividades tradicionais, de música, dança, pintura e escultura.
As cabanas foram feitas com a madeira iroko, tradicional da região, combinadas com estrutura de aço e fechamentos em vidro. A arquitetura respeita as construções tradicionais e utiliza métodos sofisticados de engenharia. Este contraste é a expressão essencial do desafio do projeto: o de prestar homenagem a uma cultura com suas tradições, sem cair em uma paródia do mesmo.
Piano utilizou estratégias eficientes para manter os pavilhões frescos. Cada pavilhão possui uma parede curva, que consiste de um sistema de persianas móveis, uma parede de madeira laminada e uma parede adicional de bambu, que filtra a luz. As persianas móveis são operáveis e permitem que o vento entre e o ar quente escape.
Os pavilhões também possuem claraboias operáveis na cobertura e uma tela de madeira laminada que facilita a ventilação natural, permitindo que o vento, que é constante na região, empurre o ar quente de dentro do edifício, para fora, melhorando assim a ventilação natural e descartando a necessidade do uso de ar condicionado.
O centro também possui departamento administrativo e áreas de pesquisa, que ficam alojados em uma segunda série de cabanas. As informações são do Renzo Piano Building Workshop.
Mayra Rosa - Redação CicloVivo

Romã ajuda a prevenir mal de Alzheimer




Na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, uma pesquisa com resíduos de romã constatou sua potencialidade como aliado na prevenção da doença de Alzheimer. O trabalho foi realizado pela pesquisadora Maressa Caldeira Morzelle, do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição (LAN), sob a orientação da professora Jocelem Mastrodi Salgado.
Inúmeros estudos indicam que, entre pessoas que consomem frutas e verduras regularmente, é raro o diagnóstico de doenças degenerativas decorrentes da idade avançada. “Isso se deve ao fato de que a quantidade de antioxidante presente nesses alimentos é elevada”, comenta a autora do estudo.
De acordo com a pesquisa, em se tratando da romã, apenas na casca da fruta é possível encontrar mais antioxidante do que em seu suco e sua polpa. Os antioxidantes são essenciais para a prevenção contra os radicais livres que matam as células do nosso corpo, o que acarreta em doenças degenerativas em geral.

Sabendo disso, Maressa buscou alternativas que pudessem concentrar todo o extrato da casca em pó, para ser diluído como suco, ou adicionado a sucos de outros sabores, levando em consideração os desafios do processamento e armazenagem, e o fato de que a adição do composto bioativo não poderia afetar as propriedades sensoriais do produto final.

Ação antioxidante
A conclusão do trabalho foi bastante satisfatória em relação ao desempenho do extrato de casca de romã elaborados com etanol e água, que não teve sua atividade anticolinesterásica (inibição de enzimas associadas ao Alzheimer) e sua capacidade antioxidante afetada por esta forma de armazenamento. Observou-se também, resultados positivos em relação ao preparado em pó para refresco, que não teve suas características sensoriais alteradas.
“Desta forma, verifica-se o potencial para a indústria no emprego das microcápsulas a base do extrato casca de romã como um ingrediente a ser incorporado na dieta, sendo um aliado na prevenção da doença de Alzheimer”, conclui a pesquisadora.
O mau de Alzheimer, doença degenerativa e atualmente incurável, atinge na maioria dos casos, idosos com idade entre 60 e 70 anos. No Brasil cerca de 900 mil pessoas já foram diagnosticadas com a doença.
Lucas Jacinto – Agência USP

Eu vou, eu vou...(BICICLETAS)

Eu vou, eu vou...

Reclamar do trânsito caótico das grandes cidades já virou lugar-comum. Além de cobrar ações dos governantes, está em nossas mãos dar um empurrãozinho nessa lentidão e encontrar uma saída para melhorar a mobilidade urbana

Mariana Viktor 
fonte:Revista Máxima 
mugley/Creative Commons
"O luxo está no rico andar de transporte público e não no pobre andar de carro. O transporte público é um bem nacional.", aponta Marisa Moreira Salles, uma das organizadoras do evento Arq.Futuro
Todo dia, uma população igual à do Uruguai se desloca da zona leste de São Paulo rumo ao centro da cidade – e olha que estamos falando apenas de uma região! Na verdade, o verbo correto é “se arrasta”, já que a velocidade média do trânsito paulistano é de 13 quilômetros por hora nos períodos de pico, inferior à de uma galinha apressada (sim, é isso mesmo!)**. 

Ao todo, são nada menos que 20 milhões de pessoas circulando no maior município do Brasil. Por isso, demorar uma hora e meia para chegar a casa ou ao trabalho, num percurso que levaria 20 minutos, não espanta mais ninguém. Mas cansa! A média é de três horas diárias perdidas no trânsito, 60 por mês, 720 por ano – o que equivale a um mês inteiro dentro do carro ou do ônibus! E esse problema não é só de São Paulo – Rio de Janeiro, Curitiba e Brasília seguem o mesmo caminho. 

Ter aproximadamente 5 milhões de automóveis rodando só na capital paulista não é motivo de orgulho para o país; muito pelo contrário. Na Alemanha, por exemplo, sede de grandes montadoras, as pessoas dispensam o carro no dia a dia. “Lá tem bonde,ônibusmetrôtrem ciclovia para atender os grandes centros, daí eles vendem a produção para nós”, diz o jornalista Bruno Favoretto (SP), que é deficiente físico e enfrenta problemas de mobilidade ainda piores que a maioria de nós. Ele integra um grupo que discute soluções de locomoção para que boas práticas – carona solidária uso de bicicletas, por exemplo – sejam implantadas em determinada região ou empresa.
QUANTA DIFERENÇA 
Nos países desenvolvidos, as pessoas utilizam o transporte público porque ele é confortável, pontual e seguro. “Já o Brasil ainda privilegia investimentos no transporte individual, em detrimento do coletivo, que leva mais gente num espaço menor e com menos impacto ambiental”, diz a arquiteta e urbanista Laisa Stroher, mestranda emplanejamento urbano (SP). 


Superpopulosas, as maiores cidades europeias e americanas já estariam paradas se não priorizassem soluções de mobilidade. “Paris, Londres e Nova York, cada uma, tem mais de 400 quilômetros de linhas de metrô, enquanto São Paulo, que precisaria de 600, soma 76”, conta Maurício Broinizi, coordenador executivo da Rede Nossa São Paulo e da secretaria executiva da Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis

Como se não bastasse, essas metrópoles adotaram outras estratégias: Londres criou o pedágio urbano, que começou no centro expandido e hoje abarca outras áreas (o dinheiro arrecadado vai para melhorias no transporte público); em Nova York, foram construídos 450 quilômetros de ciclovias e 50 de corredores de ônibus só nos últimos cinco anos. São bons exemplos a serem seguidos! 

O QUE ESTÁ SENDO FEITO
A situação caótica do trânsito no Brasil pode começar a mudar. Em janeiro de 2012, foi implantada a Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei nº 12.587), que obriga cidades com mais de 20 mil habitantes a fazer um plano de mobilidade até janeiro de 2015. “A Lei estabelece uma hierarquia, sendo a prioridade número 1 o pedestre e a última, o carro”, esclarece Maurício. “Os municípios que não elaborarem esse projeto dentro do prazo determinado perderão recursos federais para a área de mobilidade.” 


Outra medida que pode ajudar o trânsito: algumas cidades já criaram um plano de mudanças climáticas, no qual estabeleceram metas de redução de emissões de gases poluentes entre 20 e 30% (grande parte é o monóxido de carbono que sai dos carros). São Paulo fixou a meta de 30% articulando várias ações: aumento do percentual de biodiesel nos ônibus, rodízio de automóveis... “Dessa forma, reduzimos a poluição e aliviamos o trânsito”, afirma Maurício.
CAMINHO PERFEITO 
Depois de visitar 12 municípios mundo afora com o seu projeto Cidades para Pessoas, que visa discutir soluções para a mobilidade nos grandes centros, a jornalista e especialista em planejamento urbano Natália Garcia (SP), que mantém um blog no Planeta Sustentável, concluiu que um bom lugar para se viver tem transporte coletivo confortável, seguro e ágil. Também oferece terminais de metrô e ônibus interligados com ciclovias e bicicletários. “E já que não é possível construir de imediato ciclovias que interliguem a cidade, podemos seguir o exemplo de Londres, onde houve um trabalho de educação para que ônibus e ciclistas compartilhem a mesma faixa de maneira segura”, afirma. Enquanto isso não acontece nos municípios brasileiros, nada de ficar de braços cruzados. Veja o que podemos fazer já!

PARTICIPAR DE MOVIMENTOS 
Várias cidades estão revisando o Plano Diretor e elaborando novos projetos de mobilidade. “É importante que a população participe das discussões, que se aproprie do conteúdo desses programas e que cobre a sua efetiva aplicação”, diz Laisa Stroher. 

INCENTIVAR O USO DA BICILETA 
Alguns municípios já possuem trechos de integração entre o transporte cicloviário e o coletivo, o que permite fazer parte do percurso de bike e parte de ônibus ou metrô. Também vale participar de movimentos como o Bicicletada, que mostra os benefícios de usar a magrela. Se você quer começar a pedalar, contate a Bike Anjo – os voluntários orientam ciclistas sobre a forma mais segura de se deslocar, entre outras dicas.

COLOCAR O PÉ NA ESTRADA
De acordo com Natália Garcia, o percurso médio diário da população que vive em grandes cidades varia de 4 a 8 quilômetros. Se você trabalha perto de casa, por que não fazer o trajeto caminhando? Além de economizar, dá para manter a forma e ganhar saúde. 

ORGANIZAR A CARONA SOLIDÁRIA 
Proponha um esquema de rodízio aos seus colegas de trabalho que moram perto de você – cada semana é um que vai de carro.

ADOTAR O HOME OFFICE 
Se você pode trabalhar em casa, ótimo! Caso contrário, converse com os seus colegas e proponha ao chefe o sistema de home office, nem que seja duas vezes por semana. Com tanta tecnologia disponível, vocês podem se comunicar por tele ou videoconferência, e-mail..

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segunda-feira, 22 de julho de 2013

3 cereais que podem fortalecer o organismo e combater doenças




Ter uma alimentação saudável é a receita mais eficiente para a longevidade. Existem grãos e cereais que possuem papel fundamental para uma dieta balanceada e ainda refletem em benefícios diretos em diferentes áreas da saúde. O CicloVivo separou três exemplos e a influência que eles podem exercer no corpo humano.
Aveia
A aveia é um cereal bastante comum no Brasil. Por sua popularidade, ela também possui preços acessíveis. Mas, além dos benefícios econômicos que este alimento oferece, seu principal destaque é o bem que ele pode render ao organismo.
Este cereal é altamente recomendado por nutricionistas por sua versatilidade e funcionalidade. Ele é rico em fibras, o que ajuda a controlar os níveis de açúcar no sangue. Portanto, é ideal para os portadores de diabetes. A aveia também reduz o colesterol e as vitaminas, minerais e proteínas contidas em sua formação ajudam a manter o corpo protegido de infecções, por ativar as células de defesa.
Como consumir: A aveia pode ser consumida de diversas formas. O ideal é que sejam ingeridas, ao menos, três colheres dos flocos, farelo ou farinha. Ela pode ser misturada a outros alimentos, como frutas, leite ou vitaminas.
Foto: Ines/Flickr
Granola
A granola é uma mistura de diversos cereais e já se tornou item constantemente presente na dieta dos brasileiros. O fato de mesclar diferentes elementos potencializam ainda mais seus benefícios, as receitas da granola variam e podem conter: aveia, linhaça, gérmen de trigo, cevada, flocos de milhos, além de castanha, amendoim, frutas secas e outras coisas.
Esse misto de grãos ajuda a controlar o intestino, oferecer saciedade, combater o envelhecimento – devido às propriedades antioxidantes – entre outras coisas. Diante de todos esses benefícios, vale lembrar que o ideal é optar por granolas sem açúcar e o consumo deve vir acompanhado de uma boa hidratação.
Como consumir: Assim como a aveia, a granola pode acompanhar diversas frutas. Ela também pode ser misturada ao iogurte natural, complementando um dos lanches diários.
Quinoa
A quinoa é considerada um pseudocereal. Por não ser originária do Brasil, ela ainda não é muito famosa em território nacional. Sua fama começou a se espalhar há pouco tempo, principalmente por seus benefícios no controle de calorias, proteínas, carboidratos e gorduras.
Seu maior diferencial é melhorar o transporte de oxigênio no sangue. No entanto, os pesquisadores também apostam em uma ajuda do grão no combate à anemia, devido à alta concentração de zinco, cálcio e ferro presentes em sua composição.
Por não ser ainda muito comum no Brasil e ser produzida apenas em algumas regiões do sul e sudeste, a quinoa ainda é um pouco cara em território nacional. Mesmo assim, os retornos que ela oferece compensam o investimento.
Como consumir: Para manter todas as propriedades, o ideal é que a quinoa seja consumida na forma de grãos. Sendo assim, ela pode ser assada ou cozida com pouca água, para não perder nutrientes, e misturada a outros alimentos, entre eles o arroz e feijão, tortas, saladas e muito mais.
Redação CicloVivo