domingo, 7 de julho de 2013

Mulheres elegem sono, sexo e ficar com os amigos como prioridades em um dia perfeito

Mulheres elegem sono, sexo e ficar com os amigos como prioridades em um dia perfeito, diz pesquisa

  • Em vez de horas no shopping ou na academia, elas querem dar atenção a quem importa e, principalmente, aliviar o cansaço
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Ideal. Para exibir um sorriso no rosto, 900 mulheres economicamente ativas declararam que precisam de 7h51m de sono
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Ideal. Para exibir um sorriso no rosto, 900 mulheres economicamente ativas declararam que precisam de 7h51m de sono Latinstock
RIO - Em um dia perfeito, uma mulher ocidental de 38 anos dá prioridade a uma noite bem dormida, um pouco de sexo e algum tempo com os amigos, garante uma pesquisa da Universidade de Bremen, na Alemanha e do Instituto de Tecnologia da Georgia, nos Estados Unidos. No estudo Just A Perfect Day: Developing a Happiness Optimized Day Schedule, publicado na “Journal of Economic Psicology”, os pesquisadores Christian Kroll e Sebastian Pokuta entrevistaram 900 mulheres economicamente ativas para descobrir que falta tempo para o básico. Em vez de horas no shopping ou na academia, elas querem dar atenção a quem importa e, principalmente, aliviar o cansaço. No Brasil, dados do estudo Episono, realizado em 2007 pelo Instituto do Sono, também mostram que as mulheres dormem 6h33m mas gostariam de dormir mais. Exatamente 1h49m a mais. Já os homens têm 6h28m de sono e ficariam mais 1h34m na cama.
— De tudo o que acontece no nosso corpo, o sono é a única variável sobre a qual temos uma certa ingerência e é justamente o que sacrificamos quando queremos mais tempo para outras atividades — observa a bióloga Lúcia Rotemberg, vice-chefe do laboratório de Educação em Ambiente e Saúde da Fiocruz, que atualmente faz um pós-doutorado em sociologia sobre o uso do tempo. — Temos um orçamento, é preciso eleger prioridades dentro das nossas 24 horas, que são as mesmas para todo mundo: rico ou pobre, o tempo é o mesmo. Hoje vivemos num mundo produtivista, com muitas demandas e uma competição muito alta, o trabalho é levado para casa. Como tempo tem a ver com espaço, tudo fica misturado e, para descansar, é preciso reequilibrar esse orçamento — explica.
As razões para este déficit de horas de sono vão desde a perda de uma a duas horas por século desde a invenção da luz elétrica — quando passamos a dormir menos —até a lista de tarefas diárias da gincana feminina que cada vez aumenta mais.
— As mulheres dessa faixa etária da pesquisa têm mais insônia, na proporção de três para um homem. A mulher trabalha, gerencia casa, filhos, marido, seu papel social é muito maior. Se fizessem esta pesquisa no Brasil o resultado seria bem parecido — acredita a neurocientista Dalva Poyares, médica do Instituto do Sono e professora da Unifesp.
Menos sono mais perto da menopausa
Na contabilidade da diretora de novelas Amora Mautner, 37 anos, as oito horas de sono também estariam em primeiro lugar, seguidas por cinco horas com a filha, quatro horas para o trabalho (“sou viciada!”), duas horas para os amigos, uma hora para ouvir música, outra para análise e três horas para namorar (“vamos fazer uma média com os futuros namorados”). Logo em seguida ela lembra que um ex-namorado começou a querer terminar o relacionamento quando, aos 27 anos, ela decretou que suas prioridades eram 60% para o trabalho e 20% para os amigos e ele se assustou quando fez a conta da parte que sobrava.
— E eu nem tinha filhos imagina?
Hoje, admite, apostaria no sono.
— Até os 36 anos eu dormia bem, agora está pior e mais difícil a cada dia — diz ela, garantindo que a culpa não é da filha Júlia, de 5 anos, nem da trama eletrizante de “Avenida Brasil”, que acabou de dirigir e da qual tira merecidas férias. — Cordel (a novela das seis “Cordel Encantado”) me sacrificava mais porque era uma novela com muitos eventos e eu gravava muito, não é isso não. Idade, talvez.
Segundo a ginecologista Elisabete Dobao, nessa faixa etária ainda não há uma baixa de estrogênio que chegue a afetar o sono, o que geralmente acontece lá pelos 42 anos, com a aproximação da menopausa. Aí sim, o sono é menos eficiente, em menos horas e de baixa qualidade, dando aquela sensação de dormir mas não descansar.
— O que geralmente acontece é que a mulher se permite um nível de solicitação desumano, como profissional, mãe, amante. E ainda tem que estar bonita, não há qualidade de vida que aguente. Se a pessoa passa o dia nesse nível de ansiedade, chega em casa e não desliga. Minhas pacientes relatam esse nível de cansaço e dizem muito que às onze da noite sentam para relaxar, mas quem consegue desligar e cair no sono em meia hora? — questiona a médica, que tem em seu consultório 80% das pacientes entre 30 e 50 anos.
A chef Flávia Quaresma, 46 anos, sempre dormiu pouco, em média seis horas por noite, já que o trabalho ia até tarde e ela gosta de acordar cedo. Até os 40 anos foi fácil, mas depois...
— Até os 40 deu para driblar bem, mas agora faz diferença, já começo a ver mudanças no sono, não me sinto tão relaxada. Eu achava que era uma coisa de ansiedade minha, mas acho que pode ser uma coisa feminina mesmo. É muita cobrança né? A vida tem que estar sempre um espetáculo, a mulher tem muito o que administrar. Só de beleza é unha, depilação, cabelo. Sábado, que seria o dia de acordar mais tarde, a gente corre para o salão — brinca.
Em sua lista, Flávia põe o sono sagrado na primeira posição, “seis horas para estar bem e oito horas para ficar feliz, esperta”. Em seguida, duas horas de atividades físicas:
— Adoro jogar tênis mas não consigo colocar isso na minha vida. É fundamental fazer esporte, principalmente no Rio, que dá para passear na praia.
Em terceiro lugar viria ter tempo cinema e teatro, além de duas horas para não fazer nada, ler um livro, um tempo só para ela. E o restante, gasto em atividades cotidianas mesmo.
— Eu viajo de uma a duas vezes por semana para fazer algum evento fora do Rio. Luxo seria ter alguém para fazer minha mala — diz, para logo se corrigir: — Ter tempo é o grande luxo.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/saude/mulheres-elegem-sono-sexo-ficar-com-os-amigos-como-prioridades-em-um-dia-perfeito-diz-pesquisa-6548981#ixzz2Y6kiILjB
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Londres vive boom de bicicletas na hora do rush

Londres vive boom de bicicletas na hora do rush


Por Vanessa Barbosa, da revista Exame
Os adeptos das magrelas estão mostrando que vieram para ficar e que os planejadores urbanos precisam agir rápido para garantir infraestrutura para esse transporte sustentável. Enquanto Amsterdã, o paraíso mundial dos ciclistas, procura soluções para lidar com os crescentes congestionamentos de bicicletas, a cidade de Londres tem de lidar com uma nova realidade – o “boom” de ciclistas na hora do rush.
Um censo de mobilidade sobre duas rodas feito pela organização Transport for London revela que os ciclistas já representam um quarto do tráfego de veículos nas ruas da cidade durante o horário de pico. A proporção é ainda maior em algumas rotas populares, como a Theobalds Road, no bairro de Holborn, onde as magrelas respondem por impressionantes 64 por cento do fluxo do trânsito.
O estudo mostra ainda que os ciclistas fazem 570 mil viagens em Londres, todos os dias - quase o dobro dos 290 mil idas e vindas registradas em 2001. Ao longo do dia, fora da hora mais crítica, as bicicletas compõem 16 por cento de todo o tráfego rodoviário da cidade.
Números como esses podem se traduzir de forma positiva para a cidade, afugentando críticas e dando suporte para tirar do papel o plano ambicioso do prefeito londrino, Boris Johnson, de implementar um programa de quase um bilhão de libras para expandir a infraestrutura cicloviária de Londres.
Além dos benefícios ambientais e para a saúde, a cidade tem outro bom motivo para apostar nas magrelas. Há dois anos, um estudo feito pela London School of Economics (LSE) mostrou que a prática do ciclismo rende em média 2,9 bilhões de libras esterlinas ao país, cerca de 7,9 bilhões de reais.

sábado, 6 de julho de 2013

Poluição do ar mata mais do que alcoolismo e obesidade no Reino Unido

Poluição do ar mata mais do que alcoolismo e obesidade no Reino Unido
04 de Julho de 2013 • Atualizado às 17h59



Um estudo encomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou que a poluição atmosférica causa 29 mil mortes anuais no Reino Unido – mais do que a obesidade e o alcoolismo juntos. Só em Londres, todos os anos são registradas quatro mil e trezentas mortes relacionadas ao ar poluído – e, segundo especialistas, as causas não estão apenas relacionadas com problemas cardíacos e respiratórios.O relatório foi elaborado por uma equipe de 60 especialistas de diversas áreas – cardiologistas, epidemiologistas, pneumologistas e outros –, que analisaram os impactos causados na saúde pelos gases poluentes liberados pelo trânsito, pela indústria e pelas lareiras das casas dos europeus. Um preocupante dado revelado pelo estudo afirma que, além das doenças cardíacas e respiratórias, a poluição do ar também estabelece relações com casos de diabetes, estimula a morte de recém-nascidos e prejudica o desenvolvimento das crianças.Com o relatório publicado, a ONU está pressionando os países europeus para que medidas eficientes sejam adotadas, a fim de reduzir os níveis de poluição do ar.  “O dobro da população da Europa sofre hoje de asma do que há 30 anos. Estes resultados pretendem acordar os decisores europeus para os poluentes atmosféricos e provam que as políticas europeias estão erradas”, explicou a diretora-adjunta da Health and Environmental Alliance (Heal), que comentou o estudo.
Os profissionais também concluíram que os trens e o metrô podem aumentar a exposição das pessoas às partículas de poluição – de acordo com o estudo, os sistemas férreo e metroviário aumentam a exposição das pessoas a partículas e metais poluentes. As fontes de poluição presente nos interiores de casas e escritórios, como as lareiras, afetam diretamente a saúde das pessoas.

Fonte:Redação CicloVivo


Usina Hidrelétrica da Pedra do Garrafão :Plano Ambiental (PACUERA) .



COMUNICADO:REUNIAO NA ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DE SANTO EDUARDO.


Reunião Técnica do Plano Ambiental de Conservação e Uso do Entorno do Reservatório da PCH Pedra do Garrafão  (PACUERA
no dia 09 de JULHO de 2013(terça-feira) às 19 horas, na Associação de Moradores e Amigos de Santo Eduardo, localizado na rua 13 de Outubro nº. 34, Centro - Santo Eduardo (13º Distrito), Campos dos Goytacazes/ RJ.
Em anexo   o mapa com a nova proposição de zoneamento, definida  a partir das questões emergentes surgidas na referida reunião.
*Não conseguimos anexar o Plano.





9 frases que líderes extraordinários dizem todos os dias


9 frases que líderes extraordinários dizem todos os dias


SÃO PAULO - Quer fazer uma enorme diferença na vida de alguém? Então, diga as palavras certas, nos momentos certos.  O site Inc.com listou as 10 frases que bons líderes dizem todos os dias aos seus colegas, familiares, amigos, empregados ou clientes. Veja quais são elas:
"Eu estou pensando que..."
Você está no comando, mas isso não significa que é mais inteligente ou perspicaz que todos seus funcionários. Dê razões e justifique suas decisões, esclareça sua lógica e não posicione uma ideia por sua autoridade. Apesar de tomar muito tempo para explicar suas decisões e discuti-las, também irá aparecer boas ideias para melhorá-las.
"Eu estava errado"
Quando você está errado, o melhor jeito de consertar isso é dizer que você estava errado. Você não vai perder o respeito, mas sim ganhá-lo.
"Isso foi incrível"
Ninguém recebe elogios o suficiente. Ninguém. Todos os dias escolha alguém de sua equipe que fez ou está fazendo algo e diga: "Uau, isso está muito bom!". O louvor é um presente que custa ao doador, mas nada é em vão para o destinatário. Comece a elogiar. As pessoas ao seu redor vão lhe amar por isso e até mesmo você se sentirá melhor, sabendo que está fazendo pessoas mais felizes.
"Muito obrigado"
Depois de ser o doador, pense no momento em que você é destinatário. Você agradece todas as pessoas pelo que elas fazem por você? Seja buscar um café, entregar um relatório ou abrir a porta. Agradecer, além de ser questão de educação, também proporciona um pequeno - mas essencial - sentimento de recompensa. Olhe nos olhos das pessoas e diga: "Muito obrigado! Isso está muito bom".
"Você pode me ajudar?"
Todas as pessoas gostam de se sentir importantes e quando você pede ajuda a elas, independentemente do que seja, você se torna mais sincero e humilde. E no processo, você vai respeitar e ouvir mais as pessoas - o que, aliás, são todas as qualidades de um grande líder e um grande amigo.
"Eu sinto muito"
Certos momentos, pedir desculpas é pouco. Quem é prejudicado pelo erro, muitas vezes, se sente mal por isso, seja por palavras, ações, omissões, etc. Diga que está arrependido. As desculpas são apenas portas de entrada para outras palavras mais "expressivas". Nada de seguir um pedido de desculpas com avisos como "Mas eu pensei que você fosse...".
"Você pode me mostrar como faz?"
Conselho é temporário, o conhecimento é para sempre. Peça ajuda, mas não apenas para as outras fazerem algo por você e sim para aprender aquilo. Quando você pede para ser ensinado várias coisas acontecem: você implicitamente mostra respeito àquele que o ajudou, você mostra que confia em sua experiência, habilidade e conhecimento, e você começa a avaliar melhor o valor da ajuda.
"Deixe-me lhe ajudar"
Muitas pessoas veem pedir ajuda como um sinal de fraqueza. Sendo assim, pode ter certeza de que muitos dos seus colegas ou empregados estão precisando de um ombro amigo mesmo sem dizer. Não basta um "Há algo que eu posso lhe ajudar?", isso é só vai gerar "Não, estou bem".
Seja específico. Encontre algo que você realmente pode fazer a diferença, como "Eu tenho alguns minutinhos. Posso ajudá-lo a terminar isso?". Ofereça sua colaboração. Mesmo que seu trabalho não seja o problema, para quem está triste qualquer gesto solidário serve como uma ajuda.
Nada
Certas horas, a melhor coisa é dizer nada. Se você está estressado, frustrado ou com raiva, fique quieto. Você pode pensar que desabafar vai lhe fazer melhor, mas não no ambiente de trabalho - inclusive se o problema envolver a empresa.
Os seus problemas vêm e vão, mas os sentimentos são para sempre. Criticar um empregado na empresa pode soar como uma "lição para sua vida" para você, mas por dentro, ele perderá aquela consideração que você já tinha conquistado.
Antes de falar, gaste mais tempo considerando como os funcionários irão pensar e sentir. Analise as consequências. Você pode facilmente se recuperar de um erro cometido por causa de dados defeituosos ou projeções imprecisas, mas não irá resgatar a confiança e a motivação deles.

Aposta furada de partidos que querem faturar em cima do movimento das ruas

03/07/2013 16:45
Manchetes da Veja online e do site Brasil 247
Manchetes da Veja online e do site Brasil 247


Na semana passada, Lula convocou os movimentos de base ligados ao PT para saírem às ruas aproveitando a onda de manifestações. Agora é o PV que quer associar seu nome aos protestos. Como se dizia antigamente "vão dar com os burros n'água". Aliás, qualquer partido ou organização que queira faturar em cima do clamor popular vai quebrar a cara porque o movimento não tem comando. Acho que o pessoal do PT e agora, do PV ainda não se convenceu que os manifestantes não se consideram representados pelos partidos políticos, sem exceção, nem querem as siglas partidárias nas manifestações. Até bandeiras do PSOL e do PSTU foram arrancadas. Tudo isso é oportunismo barato. 

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Fogo, de bênção a praga infernal

Fogo, de bênção a praga infernal, artigo de Procópio de Castro

Publicado em julho 5, 2013 por 
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queimada

[EcoDebate] O fogo sempre nos atraiu de forma quase que mágica, hipnotizante de encantos. Quem um dia não parou frente uma chama de vela e viajou no seu tremular e deixou os pensamentos voarem? Quem numa noite de fogueiras, juninas ou não, não se deixou aquecer enquanto viajava em braseiros como em mundos fantasmagóricos de sonhos e fantasias?
É realmente incrível a atração que o fogo nos provoca e esta é uma realidade ancestral, arcaica, milenar e remonta à descoberta do fogo nos primórdios da nossa existência planetária. Por raios ou por vulcões o contato se fez ate chegar á produção pro fricção ou fagulhas das timbocas. Um misto de medo e encanto que nos levou à descoberta de sua utilidade que são muitas. De um alimento bem cozido, uma sopa quentinha, a fusão do metal, a produção da cerâmica e do vidro, de um ambiente aquecido a uma sauna deliciosa… Quem não se encantou com os espetáculos dos fogos comemorativos?
É o fogo é energia é transmutação de elementos e de estados e matéria e é de grande utilidade seja em casa ou nos processos industriais, sem dúvida alguma.
Mas o fogo é também o perigo, a dor e a destruição. Quem não se queimou uma só vez e sentiu o ardor e o poder causticante da chama e seus efeitos por horas ou dias? Quem não viu a paisagem por onde vivia ser lambida por impressionantes labaredas que formavam serpentes gigantescas percorrendo a vegetação e em seus rastros só restavam o negrume das cinzas e o cheiro da morte das plantas, dos insetos, dos ovos cozidos nos ninhos, e dos animais chamuscados ou assados vivos sob os pios dolorosos das aves mães que não puderam ver seus filhotes alçar vôo, pois ainda eram pequenos.
Neste caso o fogo carrega consigo desolação e destruição e sofrimento com consequências inumeráveis. Basta dizer que a cada incêndio muitas plantas não nascem mais, muitos animais e insetos extinguem-se nestes locais, e assim se criam desertos pois nem sempre a demorada recuperação é possível e nunca será completa pois os sobreviventes sem alimento migram ou morrem de fome. Sem animais e insetos não haverá polinização e a dispersão de sementes será também reduzida e consequentemente a baixa produção de novos frutos. A erosão da biodiversidade estará instalada em um começo do fim. Imaginem o crime quando este incêndio é promovido de forma proposital pelo animal humano em uma unidade de conservação do natureza.
Para as águas um incêndio deste também é um desastre. Sem vegetação protegendo o solo as águas da chuva pouco infiltram promovendo a recarga dos lençóis aquáticos subterrâneos que abastecerão os rios ao longo do ano. Sem infiltração teremos então a diminuição dos rios e falta de água. Solta sobre o solo só resta a água despencar rumo aos fundos dos vales e aos cursos d’água levando milhares de toneladas de terras férteis, soterrando as vidas aquáticas, destruindo estes ecossistemas e provocando enchentes onde também morre o bicho homem. Atrás restam terras inférteis, peladas de vida e cheias de cortes na terras que denominamos voçorocas, buracos, crateras…
No ar, os danos dos incêndios são igualmente danosos. Fumaça e fuligem sufocando a respiração dos seres vivos do entorno, humanos ou não. É poluição para todos os lados e por grandes distancias. A fuligem, dispersadas ao precipitar, sujam as casas, as roupas nos varais e pior, penetram fundos nos pulmões que em defesa isolam definitivamente estas partículas juntamente com os alvéolos responsáveis pela troca de oxigênio, provocando infecções e cada vez mais problemas respiratórios para toda a vida.
O fogo também cria caos quando atinge materiais exclusivos da invenção humana, como isopores, plásticos, madeiras aglomeradas com alto teor de resinas sintéticas. Aí é um show de substancias tóxicas no ar. Verdadeiros venenos espalhados por quilômetros e quilômetros e que irão se acumular nas cadeias da vida na forma de dioxinas e furanos, duas pragas que o homem criou e não existiam na natureza e que provocam câncer e mutações genéticas maléficas…
Restam duas perguntas: que uso faremos do fogo? Seu uso utilitário e benéfico ou o produtor de infernos? A decisão é sua e nossa.
Procópio de Castro
Coordenador da Sociedade Civil Subcomitê do Ribeirão da Mata, e Mobilizador do Projeto Manuelzão/UFMG; Conselheiro do CBH Velhas, e membro do Conselho de Administração da AGB Peixe Vivo e da CTCOM – Câmara Técnica de Educação, Comunicação e Mobilização do CBH Rio das Velhas; Conselheiro da APA Carste de Lagoa Santa, da Apa Morro da Pedreira e Parque Nacional da Serra do Cipó e dos Parque Estadual do Sumidouro.
Diretor de Meio Ambiente Circuito das Grutas

EcoDebate, 05/07/2013

Uberaba distribui planta para combater dengue

Uberaba distribui planta para combater dengue
04 de Julho de 2013 • Atualizado às 11h35


Uma tentativa de reduzir o número de pacientes infectados pelo mosquito Aedes aegypti foi implantada na cidade de Uberada, em Minas Gerais. A prefeitura vai distribuir aos moradores uma planta, chamada crotalária, que atrai os predadores do mosquito transmissor.

As mudas foram plantadas durante 90 dias por funcionários do Horto Municipal. Na fase adulta, a espécie pode chegar até três metros de altura. A planta atrai o mosquito e a libélula mata-o. Se estiver próximo a água, as larvas da libélula também vão predar as larvas do Aedes aegypti. 
O biólogo Paulo César Franco explicou, ao G1, que não há estudos científicos que comprovem a redução no número de mosquitos por causa da crotalária, ou seja, o método não é totalmente confiável, é mais uma tentativa de combater a dengue que pode dá certo.
O auge da doença foi constatado em março deste ano, quando a Secretaria de Saúde notificou 1.471 casos da doença. No último mês, o registro foi de 81 casos. Ainda assim, a prefeitura está em alerta e já colocou crotalárias nos canteiros da cidade.
A planta é comum no nordeste do país, onde é mais conhecida como xiquexique. Os moradores da Uberaba interessados nas mudas devem retirá-la no Horto Municipal, localizado na Rua João Nascimento, no Bairro Jardim Triângulo, próximo à escola Caic, das 8h às 18h. Com informações do G1.
Redação CicloVivo

TSE prevê plebiscito em setembro se processo começar sem atrasos


O TSE definiu nesta terça-feira (2) que prazo mínimo necessário para realizar plebiscito sobre reforma política é de 70 dias, a contar do dia 1º de julho

REDAÇÃO ÉPOCA, COM AGÊNCIA BRASIL E ESTADÃO CONTEÚDO
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Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou nesta terça-feira (2) que o prazo mínimo necessário para realizar o plebiscito sobre a reforma política é de 70 dias. Esse prazo começaria a ser contado a partir desta segunda-feira, 1º de julho, quando o tribunal recebeu consulta da presidente Dilma Rousseff sobre o tema.
Com isso, o plebiscito poderia ser realizado em 8 de setembro, mas esse prazo só seria cumprido se todos os procedimentos começassem de imediato, incluindo a convocação oficial do plebiscito pelo Congresso Nacional.
O prazo de 70 dias foi definido em reunião que durou mais de três horas entre a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, e os presidentes dos 27 tribunais regionais eleitorais do país. Eles se reuniram nesta terça-feira (2) em Brasília.
Segundo nota publicada no site do TSE, na ata da reunião há o alerta de que "atrasos na definição da consulta certamente terão consequência óbvia e inevitável sobre esse calendário, porque não é possível ter o início de providências com dispêndio de esforços humanos e de dinheiros públicos, senão com a específica finalidade que está prévia e legalmente estabelecida."
A posição do TSE é baseada em estudos preliminares feitos por órgãos internos dos tribunais regionais eleitorais, "em regime de urgência, e sujeitas essas análises às adaptações necessárias a partir da superveniência da convocação formal que venha a ser feita." Na ata, o Tribunal afirma ainda que o prazo de 70 dias foi definido "para garantir a informação do eleitorado sobre o que lhe venha a ser questionado".

FONTE:SITE TSE

É possível conciliar tempo, dinheiro e família?


É possível conciliar tempo, dinheiro e família?

É possível conciliar tempo, dinheiro e família?Rápido. Tudo tem acontecido muito rápido e as mudanças impostas pelas invisíveis leis do alto desempenho recaem cada vez mais intensas sob os ombros de muitas famílias. Participar dos momentos familiares, educar os filhos para a cidadania, praticar exercícios, sustentar hábitos saudáveis, destacar-se no trabalho e ainda manter uma vida social satisfatória parecem atividades impossíveis de serem realizadas de forma complementar. Para muitos, são mesmo.
A verdade é que ninguém gostaria que fosse assim, mas, ao mesmo tempo, poucos desligam o piloto automático por alguns instantes e se concentram em avaliar sua situação pessoal e profissional de forma séria, determinante. Prioridade. Esta é a palavra-chave ignorada por muitos e que gera infindáveis discussões a respeito de carreira, dinheiro e prosperidade[bb]. Tais debates, sempre desgastantes, trazem a você meu desabafo.
Afinal de contas, é de se esperar que alguém equilibrado, coerente, afirme que sua prioridade é a qualidade de vida, a família e seus filhos. Não é. Estes são, cada vez mais, apenas pretextos para desafios profissionais cada vez maiores, mais complicados e exigentes. Está claro que trabalhar é mais do que uma opção, é um estilo de vida e uma necessidade. Trabalhar demais, no entanto, é uma escolha.Leia também
O desafio de viver!Confesso que abordar este assunto gera um certo desconforto. Tudo porque temos como modelo de sucesso empreendedores, profissionais e celebridades viciadas em trabalho, com famílias destroçadas, pouquíssimos amigos e muito pouco tempo de lazer. Também porque certas famílias evitam tratar de tais problemas, o que significaria mexer na sua zona de conforto.
Na era da comunicação, que ironia, presenciamos cada vez mais casamentos “remotos”. O marido aqui, a esposa e os filhos lá e um fim de semana para os momentos familiares. Alguns casais amigos meus afirmam, categoricamente, que o relacionamento só funciona com a semana os separando – ou, do contrário, a saudade seria menor e as discussões maiores e mais perigosas. E o número de separações/divórcios, que só tem aumentado? Que modelo de família queremos construir? Queremos construir família?
Trabalhar demais é bom?Na raiz da questão está o cada vez mais pesado fardo do trabalho. Fardo? Pois é, muitos brasileiros têm no trabalho sua fonte de renda para o consumo e realização de desejos. Odinheiro[bb] decorrente do trabalho serve, na maioria dos casos, para comprar, gastar e envolver-se na aparente sensação de liberdade e independência.
O resultado é que trabalha-se cada vez mais, com a certeza de que assim a família terá melhores oportunidades, mais felicidade e condições de prosperar como conjunto. E os pais dedicam-se ao trabalho durante 10, 12, 14 horas com esse nobre objetivo. Está na moda ser viciado em trabalho, ser workaholic. Aliás, parece que não está na moda ser “preguiçoso” segundo a visão do amigo Eduardo Cupaiolo. Certo dia, os viciados descobrem que o filho cresceu, não os respeita como gostariam e que os planos foram dando lugar aos gestos consumistas.
Mas a justificativa está na ponta da língua: “Se não for assim, me mandam embora e contratam outro”“Sem todo esse esforço, nossos concorrentes vão ter mais destaque”,“Minha família compreende esses sacrifícios porque sabe que faço isso para que possamos ter mais qualidade de vida”“Só cresce na empresa quem trabalha muito e se dedica aos jogos corporativos” e por ai vai. Você e eu poderíamos preencher todo este espaço com desculpas deste tipo. Sugiro que faça uma reflexão a partir das perguntas:
  • Você fica mais excitado com o seu trabalho do que ao lado de sua família e com os momentos ao lado de amigos?
  • Leva trabalho para casa? Para a cama? E nos finais de semana?
  • Sua família ou amigos desistem de esperá-lo quando sabem que você está vindo do trabalho?
  • Você fica impaciente e é pouco compreensivo com pessoas que tem outras prioridades além do trabalho? Como é para você ouvir “As 17h não posso me reunir porque preciso sair para fazer meu treino de corrida”?
  • Você fica irritado quando alguém pede para você trabalhar menos ou deixar de trabalhar por alguns instantes?
  • Você trabalha ou lê durante refeições?
Qual o legado deixado?Depois de muito trabalhar e se sacrificar, resta aceitar, já na hora de se aposentar ou durante a terceira idade, que a vida passou rápido e que o “possível” foi feito. O possível, que é bem diferente do importante, do relevante. O resto fica como puro desejo. Desejo de ter economizado e investido para ter mais durante a aposentadoria[bb], de ter trabalhado menos para passar mais tempo com a família ou de ter praticado exercícios para minimizar os problemas de saúde, para ficar em poucos exemplos. Tudo isso já foi possível, mas não era relevante. Prioridade, lembra?
Utopia?Eu passei por tudo isso. Cheguei a achar que passar por privações, experiências amargas de trabalho, ambientes corporativos recheados de tirania e problemas de saúde eram passos obrigatórios para uma vida plena, com dinheiro em caixa e possibilidades de realização pessoal/profissional. Fui na onda e acabei literalmente destruído. Depois percebi que nada disso é necessário para quem quer viver sua vida dentro dos limites do bom senso. De verdade.
Sem nenhuma vergonha, deixo aqui meu testemunho: morei cerca de 6 anos em São Paulo, de onde viajava de quatro a cinco dias por semana. Lá, começava a trabalhar às 8h e voltava depois de 20h para casa. Então tive um colapso no trabalho e problemas sérios de saúde. Meu casamento ruiu e veio a separação. Para alguns, eu tinha tudo (carreira[bb] promissora, reconhecimento, emprego, isso e aquilo). Na verdade, eu não tinha nada.
Então voltei para o sul de Minas, onde hoje programo minha agenda para no máximo dois dias fora de casa, acordo as 8h e trabalho das 9h às 17h, corro 50 km por semana e tenho uma alimentação balanceada. Finalmente estou vivo. Tenho tempo para manias, família, amor, livros, amigos, viagens e o que mais você imaginar.
Como vê, não sou demagogo. Babaquice por babaquice, prefiro a visão piegas de gente comum que encontra na vida simples inúmeras razões para ser feliz. Essa coisa de sucesso a qualquer custo, trabalho escravo e dedicação total ao trabalho pode torná-lo alguém muito influente, até rico e com muito patrimônio, está certo! Mas não inveje minha qualidade de vida e sossego. Prioridade, de novo, lembra? Uai…