sexta-feira, 10 de julho de 2020

Anatel integra novo ‘Conselho Nacional de Defesa do Consumidor’

Presidente Jair Bolsonaro recriou órgão que havia sido extinto em 1990.

Imagem: Geraldo Magela/Agência Senado

Nesta quarta-feira, 8, o presidente da República, Jair Bolsonaro, recriou, via decreto publicado no Diário Oficial da União, o Conselho Nacional de Defesa do Consumidor (CNDC).

Originalmente instituído em 1985, antes mesmo da Constituição de 1988, durante a presidência de José Sarney, o CNDC foi extinto em 1990, após uma reestruturação do Ministério da Justiça.


O novo CNDC terá como objetivo assessorar o ministro da Justiça e Segurança Pública no desenvolvimento e condução da Política Nacional de Defesa do Consumidor, além de recomendar adequações em políticas públicas dos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, como o Procon, Ministério Público, Defensoria Pública, entre outros.

Ele também promoverá programas de apoio aos consumidores de baixa renda, além de medidas de educação da população sobre seus direitos.




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O órgão será presidido pelo Secretário Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça e Segurança Pública e composto por representantes do Ministério da Economia, do Banco Central, Cade e Procons estaduais e municipais. Uma associação de defesa do consumidor, um fornecedor e um jurista também serão integrantes.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) também compõe o CNDC, bem como a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

quinta-feira, 9 de julho de 2020

Senacon notifica empresas dos ramos alimentício e de higiene pessoal

Brasília, 29/06/2020 – O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), notificou empresas dos ramos alimentício e de higiene pessoal, sobre suposta alteração do peso/volume dos produtos sem as informações adequadas no rótulo. A prática vai em desacordo com a Portaria nº 81/2002 que estabelece que os fornecedores ficam obrigados a informar, com destaque, quando houver alterações quantitativas em produtos embalados.

No documento, a Senacon solicitou informações das empresas sobre os produtos que sofreram alteração nos últimos meses. Também foram solicitadas as imagens das embalagens desses produtos e o preço médio antes e depois da alteração. Por fim, a notificação do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC/Senacon) pediu a comprovação da comunicação ou publicidade da alteração aos consumidores com os dados sobre o período que a alteração constou nas embalagens.

As Associações de ambos os setores também foram notificadas a prestar esclarecimentos. Assim, não apenas grupos econômicos dos setores e o Conar foram notificados, mas também a Associação Brasileira da Industria de Alimentos – ABIA; Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Higiene, Limpeza e Saneantes – ABIPLA e a Associação Brasileira de Supermercados – ABRAS.

fonte NOTICIAS SENACON

terça-feira, 7 de julho de 2020

Governo adota medidas para ajudar setor elétrico e consumidores durante pandemia

Em entrevista, o secretário de energia elétrica também destacou iniciativas para incentivar a energia limpa
Publicado em 06/07/2020
Governo adota medidas para ajudar setor elétrico e consumidores durante pandemia

Secretário de energia elétrica do Ministério de Minas e Energia, Rodrigo Limp

A pandemia do novo coronavírus provocou redução no consumo de energia elétrica no país por grandes setores como a indústria e o comércio e também o aumento da inadimplência.

Para reduzir o impacto nas distribuidoras e nos consumidores, o Governo Federal realizou uma série de ações, como a suspensão do corte de energia elétrica por falta de pagamento de abril até o fim de julho. Também foi instituída a isenção de tarifa de energia para o consumidor de baixa renda por 90 dias.

“O governo entendeu que deveria agir para garantir a sustentabilidade e a saúde do setor elétrico”, explicou o secretário de energia elétrica do Ministério de Minas e Energia, Rodrigo Limp. Segundo ele, em junho foi observada uma retomada do consumo.

“A flexibilização das condições de isolamento, das regras, naturalmente leva ao maior consumo. Já observamos comércio aberto na sua maior parte, indústrias voltando a produzir mesmo que ainda não a níveis pré-crise, mas já em níveis bem maiores que no início da pandemia”, disse Rodrigo Limp.

Para 2021, o secretário disse que há perspectiva de retomada de crescimento. “Temos, sim, uma grande confiança na retomada do crescimento. Apesar da redução de consumo observada em 2020, temos já previsões que indicam um crescimento significativo do consumo de energia elétrica superior a 4% em 2021. Isso sinaliza que, sem dúvidas, teremos uma retomada significativa da nossa economia”, completou o secretário.

Conta-Covid

A Conta-Covid foi criada para aliviar os impactos da crise nas contas de luz pagas pelos consumidores e também preservar a liquidez das empresas do setor, que sofreram com a redução de receita.

A medida permite a concessão de empréstimos às empresas no valor de até R$ 16,1 bilhões. Os recursos serão oferecidos ao setor por um conjunto de bancos liderados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e deverão ser pagos ao longo de 60 meses.  Segundo o secretário, com a iniciativa beneficia as empresas que poderão cumprir seus contratos e os consumidores ao evitar reajustes imediatos na conta de luz.

“O beneficiário principal é o consumidor de energia. Com a Conta-Covid os consumidores poderão ter postergados impactos tarifários que estavam previstos para 2020 e poderão ser pagos em um período mais longo”, explicou Rodrigo Limp.

Com a Conta-Covid, o reajuste das tarifas de energia elétrica será diluído ao longo de 60 meses ao invés de 12 meses.

Energia Limpa

Em fevereiro, foi lançado o Programa Mais Luz para a Amazônia para universalizar o acesso à energia elétrica nos nove estados que integram a Amazônia Legal. “Prevê que seja levada energia limpa e renovável para cerca de 300 mil pessoas que vivem em aras remotas da Amazônia Legal que não possuem acesso ao serviço público de energia elétrica”, disse Limp.

O secretário destacou ainda a importância do Decreto nº 10.387, de 5 de junho, para dar um impulso a implantação de novas fontes renováveis de energia. O documento cria novos mecanismos para emissão de debêntures verdes para o financiamento de projetos de infraestrutura que proporcionem benefícios ambientais ou sociais relevantes.

“O foco são projetos ambientalmente sustentáveis e realizados pela iniciativa privada. Precisamos de investimentos privados em infraestrutura para que o Estado possa direcionar seus recursos para saúde, educação e segurança”, disse o secretário de energia elétrica, Rodrigo Limp

A emissão dessas debêntures facilita o acesso a financiamento para construção de pequenas centrais hidrelétricas, centrais geradoras eólicas, usinas fotovoltaicas e usinas movidas a resíduos sólidos urbanos. Segundo Rodrigo Limp, é mais um passo do Brasil no avanço de fontes de energia renováveis.

“O Brasil é um grande exemplo no mundo em termos de matriz renovável de produção de energia elétrica. Hoje, cerca de 83%, 84%, de toda a energia consumida é produzida a partir de fontes renováveis. Quando comparamos com a média mundial, no mundo apenas 24, 25% é produzido a partir de energia renovável”, disse o secretário.

sábado, 4 de julho de 2020

Procon de Bento Gonçalves divulga preços dos combustíveis da primeira semana de julho


O Procon de Bento Gonçalves publicou a pesquisa comparativa de preços de combustíveis de 31 postos fiscalizados na primeira semana de julho de 2020.

Em Bento Gonçalves, com relação à gasolina comum, o menor preço encontrado foi de R$3,99 e o máximo R$ 4,19. Já na gasolina aditivada, o preço varia entre R$ 4,09 e R$ 4,41. Para o etanol, a variação é de R$ 3,79 a R$ 4,29.

O Procon também divulgou a variação de preços da gasolina na capital e região. Em Porto Alegre, o mínimo é R$ 3,86 e o preço máximo R$ 4,29. Em Garibaldi o preço varia de R$ 4,09 a R$ 4,18 na gasolina comum e R$ 4,24 a R$ 4,28 na gasolina aditivada. Em Caxias do Sul, o valor de venda no preço mínimo é de R$ 4,04 e o valor máximo R$ 4,25.

Os dados são da Agência Nacional de Petróleo, Gás natural e Biocombustíveis (ANP), e dos Procons Municipais.

Confira a pesquisa clicando aqui

sexta-feira, 3 de julho de 2020

Bolsonaro veta suspensão de cadastro negativo de consumidor na pandemia

Em mensagem enviada ao Congresso, presidente disse que proposta gera "insegurança jurídica" e "contraria o interesse público"

MAYARA OLIVEIRA  FONTE https://www.metropoles.com/brasil/politica-brasil/bolsonaro-veta-suspensao-de-cadastro-negativo-de-consumidor-na-pandemia


O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vetou integralmente o Projeto de Lei nº 675 de 2020, que suspende retroativamente e impede a inclusão de consumidores em cadastros negativos. Com o veto, empresas de análises e informações para decisões de crédito poderão “negativar” CPFs mesmo neste período de calamidade pública em decorrência da pandemia do coronavírus. A decisão de Bolsonaro foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta quarta-feira (01/07).

De acordo com o despacho, os ministros da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, e da Economia, Paulo Guedes, foram ouvidos e se manifestaram a favor do veto
“A propositura legislativa gera insegurança jurídica ao possibilitar a revisão de atos e relações jurídicas já consolidadas em potencial ofensa à garantia constitucional do ato jurídico perfeito previsto na Constituição da República”, diz a justificativa do veto.

Segundo a mensagem encaminhada ao Congresso Nacional, o projeto de lei também “contraria o interesse público”, podendo “prejudicar o funcionamento do mercado de crédito e a eficiência dos sistemas de registro”.

“Ademais, ao se suprimir um dos instrumentos de coerção ao pagamento das obrigações pactuadas entre as partes, por um prazo substancialmente longo, de forma a dar proteção excessiva ao devedor em detrimento do credor, estaria se promovendo um incentivo ao inadimplemento e permitindo o superendividamento”, completa em outro trecho da mensagem.O veto presidencial será analisado por parlamentares, em sessão conjunta do Congresso, ainda sem data. Na ocasião, deputados e senadores vão votar pela manutenção ou rejeição do veto.