sábado, 11 de maio de 2019

Fundo de Direitos Difusos recebe R$ 57 milhões em iniciativa da Anatel

Objetivo é ampliar as políticas públicas voltadas aos direitos dos consumidores
Brasília,07/05/2019 – O direito ao ressarcimento dos consumidores por cobranças indevidas e interrupções nos serviços é uma obrigação estabelecida em regulamento da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Entretanto, como nem sempre é possível identificar o usuário, as empresas devem recolher os valores devidos ao Fundo de Direitos Difusos (FDD), coordenado pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Foi o que ocorreu com a Telefônica/Vivo que, no dia 26 de abril, depositou cerca de R$ 57 milhões no FDD.
Segundo o secretário Nacional do Consumidor, Luciano Timm, a decisão da Agência está alinhada à defesa dos direitos dos consumidores e a iniciativa faz com que as empresas cumpram a lei e gerem recursos ao FDD. “Esses valores possibilitam o desenvolvimento de projetos da recuperação, conservação e preservação do meio ambiente, proteção e defesa do consumidor e da concorrência, referentes ao patrimônio cultural brasileiro e, também, a outros direitos difusos e coletivos”, explica o secretário.
O vice-presidente da Anatel, Emmanoel Campelo, conduziu a reunião em que a iniciativa foi registrada e afirmou que a preocupação com o consumidor é constante na Agência. Para ele, trata-se de uma ação para melhorar as relações com os usuários do setor de telecomunicações. “Iniciativas como esta inauguram um novo momento, que deve estar na agenda da Anatel para ampliar as políticas públicas voltadas aos direitos dos consumidores”, ressaltou.
A presidente do Conselho Federal Gestor do Fundo de Direitos Difusos (CFDD), Adriana Dullius, participou da reunião em que estiveram presentes os superintendentes de Controle de Obrigações, Carlos Baigorri, e de Relações com os Consumidores da Anatel, Elisa Leonel; e os representantes da Telefônica/Vivo Camilla Tapias, Eduardo Navarro, CEO da companhia no Brasil e Christian Gebara, diretor de Comunicação Global do grupo.
Sobre o FDD
O Fundo de Defesa de Direitos Difusos foi criado em 24/7/1985, pela Lei 7.347. É um fundo de natureza contábil, vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, e regulamentado pela Lei nº 9.008/995, por meio do Conselho Federal Gestor do Fundo de Defesa de Direitos Difusos (CFDD), colegiado que administra o FDD.
O FDD tem por finalidade a reparação dos danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico, paisagístico, por infração à ordem econômica e a outros interesses difusos e coletivos.
São recursos do FDD os produtos da arrecadação:
  • Das condenações judiciais de que tratam os arts. 11 a 13 da Lei nº 7.347, de 1985;
  • Das multas e indenizações decorrentes da aplicação da Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989, desde que não destinadas à reparação de danos a interesses individuais;
  • Dos valores destinados à União em virtude da aplicação da multa prevista no art. 57 e seu parágrafo único e do produto da indenização prevista no art. 100, parágrafo único, da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990;
  • Das condenações judiciais de que trata o § 2º do art. 2º da Lei nº 7.913, de 07 de dezembro de 1989;
  • Das multas referidas no art. 84 da Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994;
  • Dos rendimentos auferidos com a aplicação dos recursos do Fundo;
  • De outras receitas que vierem a ser destinadas ao Fundo;
  • De doações de pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras.

sexta-feira, 10 de maio de 2019


6ª Semana de Educação Financeira promove mutirão on line para renegociação de dívidas

Senacon prepara série de ações para promover a conscientização dos consumidores e a prevenção do superendividamento. Inscrições para cursos começam nesta terça-feira (7/5)
Brasília, 08/05/19 – Em todo o Brasil, entre os dias 13 e 31 de maio, o cidadão poderá solicitar a renegociação de dívidas com instituições financeiras sem sair de casa, por meio da plataforma on line Consumidor.gov.br. A ação faz parte da 6ª Semana Nacional de Educação Financeira, promovida pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), em parceria com empresas do setor. Após o requerente ingressar com o pedido pela plataforma, o banco ou instituição financeira terá o prazo de até 10 dias para apresentar uma resposta. O devedor, por sua vez, terá até 20 dias para avaliar se o atendimento prestado foi satisfatório ou não. Durante esse prazo, a pessoa poderá interagir com a empresa, para anexar documentos, tirar dúvidas ou complementar sua reclamação, caso necessário.
Responsável pela iniciativa, o Comitê Nacional de Educação Financeira (Conef) e parceiros prepararam uma série de ações gratuitas para promover a Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef), como palestras, cursos, oficinas, dinâmicas e apresentação teatral (confira a Agenda Oficial - programação).
“Além de representar um esforço conjunto dos setores público e privado para oferecer melhores oportunidades de renegociação, a iniciativa tem como um dos seus principais objetivos sensibilizar os consumidores e empresários sobre a importância da educação financeira na prevenção do superendividamento e na estruturação de uma vida financeira saudável”, explica o secretário Nacional do Consumidor, Luciano Timm.
Durante o período, os consumidores que buscarem a renegociação por meio da plataforma receberão indicações de cursos de educação financeira. Uma das opções de destaque são os cursos do Programa de Educação Financeira para Consumidores, constituído de 3 cursos sequenciados: Curso 1 – Planejar para realizar sonhos; Curso 2 - Dominando Emoções e criando novos hábitos e Curso 3 – Inteligência Financeira: Saia do Sufoco. As inscrições para os cursos, ofertados gratuitamente pela Escola Nacional de Defesa do Consumidor, estarão abertas a partir do dia 7/5 e seguem até dia 27/5. Os alunos aprovados receberão certificado de extensão da Universidade de Brasília (UnB). As inscrições devem ser feitas pelo site https://defesadoconsumidor.gov.br/portal/acesse-sua-conta.
RENEGOCIAÇÃO ON LINE
Para participar, o consumidor deve acessar a plataforma www.consumidor.gov.br, se cadastrar (caso ainda não tenha cadastro), selecionar uma instituição financeira participante e formalizar sua solicitação de renegociação de débitos.
Ao preencher sua solicitação, é importante selecionar no campo “Problema” a opção “Renegociação/parcelamento de dívida. Já no campo “Descrição da Reclamação”, ao relatar seu problema, o consumidor deve informar que deseja participar da ação de renegociação de dívidas.
É importante lembrar que o Consumidor.gov.br atua como uma alternativa para a solução do problema diretamente com as empresas cadastradas. Contudo, a plataforma não substitui o serviço prestado pelos Órgãos de Defesa do Consumidor, que permanecem à disposição para orientar e auxiliar o consumidor em seus pedidos de renegociação de dívidas.
Informações sobre o cadastramento de usuário, registro e acompanhamento de reclamações podem ser obtidas nos links “Como funciona?” e “Perguntas Frequentes”.

Procon Estadual realiza Operação Roleta Russa em São Gonçalo nesta madrugada

03.05.2019 - 10:58
Entre os ônibus que tiveram vistoria, 16 apresentaram problemas. Destes, cinco puderam ser reparados imediatamente e quatro ficaram interditados e ficaram impedidos de circular. Entre os problemas encontrados havia banco solto, farol inoperante, luz de ré queimada, luz de freio queimada, elevador de cadeirante quebrado, setas inoperantes, vidro rachado, botoeiras inoperantes, botoeiras ausentes e ausência de corda sinaleira.

quinta-feira, 9 de maio de 2019

Procon Estadual participa de audiência pública da Light na Alerj

03.05.2019 -PROCON RJ
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Uma audiência pública ocorreu na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) nesta terça-feira (30/04), para debater sobre os serviços prestados pela Light, concessionária de energia elétrica na Região Metropolitana do Rio e no Vale do Paraíba. O Presidente do Procon-RJ, Cássio Coelho, e a Coordenadora de Atendimento da autarquia, Soraia Panella, participaram do debate a convite do presidente da Comissão de Minas e Energia da Alerj, Deputado Max Lemos. A audiência foi realizada a pedido da Comissão e da CPI de Energia Elétrica da Alerj, representada por sua presidente, Deputada Zeidan Lula. Também presentes, estavam os deputados Márcio Gualberto, Jair Bittencourt, Jorge Felipe Neto e Mônica Francisco.

De acordo com Cássio Coelho, a Light é a empresa com o maior número de reclamações no Procon-RJ em 2018. “Cerca de 10% da força de trabalho do Procon Estadual é usado para atender os casos envolvendo a Light”, afirmou. Porém, a empresa não é a mais multada da autarquia. Ela não possui o maior número de processos administrativos. “Existe um termo de cooperação entre a Light e o Procon que trouxe um funcionário da concessionária para o setor de atendimento em nossa sede, para, junto com um funcionário do Procon, procurar resolver as reclamações na hora em que elas são feitas pelos consumidores”, esclareceu o presidente. Apesar de estar em primeiro entre as mais reclamadas, com esta postura a Light realizou 40% de acordos com consumidores nas reclamações registradas. “Isso é um número considerável. A Enel, a outra concessionária de energia do estado, por exemplo, só teve êxito em 14% dos acordos tentados”, ressaltou.

Para aumentar ainda mais o número de conciliações, a Light deve investir para aumentar do número de atendimentos no Procon Estadual. “O funcionário da Light trabalha conosco na sede do Procon durante três dias na semana. Existe uma promessa da empresa de que, agora em maio, ele deve começar a trabalhar quatro dias”, comentou Cassio Coelho, que concluiu afirmando querer ampliar o alcance do termo de cooperação com a empresa: “Queremos aumentar o número de funcionários da Light na sede do Procon, para aumentar ainda mais número de conciliações da empresa. Isso é bom, para o estado, para o consumidor e para a empresa”. O Presidente do Procon-RJ destacou o aumento de reclamações em relação à 2018. “No ano passado registramos 2.07 reclamações da Light no Procon Estadual. Apenas no primeiro trimestre deste ano já são 1.389. Isso liga um alerta em relação aos serviços prestados pela Light. A conciliação é um caminho, mas o aperfeiçoamento técnico dos serviços da Light também é um fato importante para reduzir as reclamações”.

A Coordenadora de Atendimento do Procon-RJ, Soraia Panella, falou sobre os principais motivos de reclamações dos consumidores em relação a Light. “Um desses motivos é o Termo de Ocorrência de Inspeção, o chamado TOI. Muitas vezes a inspeção é feita por técnicos da concessionária com o consumidor ausente. Eles retiram e levam o relógio de luz, alegando terem identificado irregularidade. Quando o consumidor descobre o que aconteceu, tem uma multa para pagar que já vem parcelada em sua conta e com frequência, mesmo falando coma empresa, não consegue identificar o problema que gerou isso tudo”, esclareceu. O segundo mais problema é relacionado a troca da titularidade da conta de um imóvel, quando, a concessionária quer que o novo morador pague a inadimplência do anterior para legalizar sua conta de luz no local. “O novo morador não é o devedor de contas anteriores e ele naquele imóvel. O risco do negócio é da empresa, que deveria ter tomado as providências para que a inadimplência não ocorresse”, explicou Soraia, que também falou sobre o terceiro maior problema: “Em alguns imóveis, em geral mais antigos, existe uma dificuldade para o responsável pela leitura dos relógios ter acesso a eles. A empresa tem o direito a recuperação do consumo não medido, mas o problema é o valor que vem sendo aplicado na conta do consumidor. Muitas vezes os valores são alto, em discrepância coma média do consumo do consumidor e a empresa afirma que o valor está correto. A Coordenadora de Atendimento do Procon-RJ concluiu falando dos casos dos consumidores que tem sua energia cortada pela empresa, mesmo estando com as contas em dia. “O ônus da prova é da empresa. Ela é que precisa provar que o consumidor está inadimplente e muitas vezes ele vem ao Procon tendo de provar que ele não errou. Temos dificuldades com a Light nesses casos por que ela também argumenta sobre a necessidade de prazo para religar, mesmo sendo dela a falha na prestação do serviço, já que o consumidor não está devendo”.

Foto: Presidente do Procon-RJ, Cássio Coelho, ao lado dos Deputados Estaduais Zeidan Lula e Max Lemos

quarta-feira, 8 de maio de 2019

Deputados acusam agências reguladoras de prejudicar consumidores

04/04/2019 Camara dos Deputados 
A má qualidade dos serviços prestados pelas concessionárias de energia elétrica e de telecomunicações foi o principal tema da reunião desta quarta-feira (03/04) na Comissão de Defesa do Consumidor (CDC). Foram aprovados requerimentos dos deputados José Nelto e Perpétua Almeida para debater os reajustes das tarifas de eletricidade aos consumidores residenciais, comerciais e industriais, além dos problemas de interrupção no fornecimento de energia elétrica em todo o país. “Somente no Acre, o último reajuste foi de 21%, mais de seis vezes acima da inflação do período. O fornecimento de energia é uma concessão pública e não pode somente seguir os ditames do mercado. Deve também ser analisada do ponto de vista da economia local e do bem-estar do cidadão”, ponderou a deputada.
Deputados acusam agências reguladoras de prejudicar consumidores
Já o deputado Beto Pereira apresentou pedido de Audiência Pública para ouvir as explicações do presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) sobre a política de expansão do serviço de telefonia para os próximos dois anos. “As companhias telefônicas e/ou provedores de internet estão entre as campeãs de reclamações nos Procons por vários anos seguidos. No acumulado de 2018, as maiores concessionárias de telefonia, TV por assinatura e internet ocuparam as três primeiras posições no ranking do Procon-SP”, avaliou Beto.
A postura das agências reguladoras também foi duramente criticada durante a reunião. “A Anatel, Aneel e outras tantas autarquias viraram torcedoras das empresas. Não regulam o setor como deveriam e não se importam com o consumidor”, destacou Perpétua. A CDC aprovou ainda audiências públicas a pedido do deputado Célio Moura, para debater o transporte de passageiros na Ferrovia Norte-Sul, e do deputado Felipe Carreiras, a fim de discutir os reajustes de planos de saúde.

Defesa do Consumidor debate problemas do setor aéreo

10/04/2019 18h36
O panorama atual na aviação civil é um jogo em que todos saem perdendo: empresas em recuperação judicial, baixa concorrência, rotas que prejudicam o desenvolvimento econômico em várias regiões do país e passagens com preços muito elevados. A avaliação é do presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, deputado João Maia, durante audiência pública destinada a discutir problemas do setor aéreo
Cleia Viana
Defesa do Consumidor debate problemas do setor aéreo
Reunião da CDC sobre setor aéreo
“O Rio Grande do Norte está entre os estados mais prejudicados, com poucos voos e disponibilizados em horários que obrigam a um pernoite até numa rápida viagem de negócios, aumentando o custo para o passageiro”, destacou. O parlamentar afirmou que o turismo – vital para a geração de emprego e renda da região – está minguando. “Natal tem hoje um dos mais modernos aeroportos do Brasil, capaz de receber aeronaves de qualquer porte, mas está completamente subutilizado”, lamentou Maia.
O presidente da CDC ressaltou ainda que o ideal seria as companhias aéreas low cost (baixo custo) não apenas levarem brasileiros para o exterior a preço convidativo, mas contribuírem para o fortalecimento de rotas nacionais, com benefício para o turismo local.
A audiência reuniu representantes das empresas, da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Para Eduardo Sanovicz, presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), no último ano houve aumento de cerca de 30% no preço do querosene de aviação e do dólar, resultando no reajuste de apenas 1% nas passagens. O representante da Anac, Ricardo Catanant, afirmou que mudanças como a cobrança de bagagem embarcada, a liberdade tarifária e o aumento na participação do capital estrangeiro nas empresas – embora controversas – devem levar a uma maior competição no futuro, com vantagens para o consumidor. No entanto, Luciana Ateniense, da OAB, contradisse os representantes da Agência e da Abear, colocando o aumento de 20% no ajuizamento de ações no país contra as companhias aéreas como indicador do descontentamento do consumidor . “É praticamente impossível comprar passagens nos preços informados pelas empresas. Onde estão os bilhetes a menos de R$ 100,00 ?”, questionou.
Os parlamentares criticaram duramente a Anac e Senacon por acompanhar a posição das empresas. Para Weliton Prado, isso demonstra desrespeito, por parte de órgãos do governo, que deveriam defender o consumidor. “As empresas intimidam e constrangem os passageiros, obrigando-os a embarcar malas que poderiam ser levadas na cabine”, disse. O deputado Celso Russomanno criticou a insegurança criada pela Anac em relação à cobrança de bagagem, classificando as normas existentes como ‘confusas e imprecisas’. Já a deputada Perpétua Almeida disse que a Câmara deve rever a legislação que criou as agências reguladoras. “Nenhum brasileiro está satisfeito com a atuação dessas autarquias. A Anac aceitou a propaganda mentirosa das empresas aéreas, que acenaram com a redução do valor das passagens aéreas após a cobrança das bagagens embarcadas. Hoje as agências advogam em defesa das empresas que deveriam fiscalizar”, protestou.

terça-feira, 7 de maio de 2019

Segundo um estudo feito pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustível (ANP) e divulgado no jornal O Estado de S. Paulo nesta quinta-feira (2), distribuidoras de combustível como a BR Distribuidora, Raízen e Ipiranga conseguiram aumentar seus lucros enquanto a Petrobras mantinha os preços da gasolina congelados.
Entre 31 de outubro e 1º de dezembro de 2018, a ANP comparou os preços praticados pelas refinarias estatais, as distribuidoras e os postos, e constatou que: “No caso do segmento de distribuição, a margem bruta ultrapassou R$ 0,40/litro no período em que houve a maior redução de preços da Petrobrás, o que sugere, em uma primeira análise, a falta de competição no setor, o que gera a apropriação pelas distribuidoras de parte significativa dos descontos praticados pela empresa”.
Até os anos de 1990 a distribuição era controlada pelo governo, mas, segundo a ANP, a sua independência não conseguiu garantir competitividade no mercado. Para se ter uma ideia, em 2016, as três principais empresas do ramo no Brasil (BR, Ipiranga e Raízen) detinham 64,87% do mercado de gasolina.

Ouvindo outras partes da história

A Plural, empresa que reponde pela BR, Ipiranga e Raízen, contesta as informações e diz que nega que haja concentração de mercado. Além disso, afirma que suas clientes não se beneficiaram do congelamento de preços da Petrobras para aumentar sua margem de lucros e que até foram prejudicadas com isso.
Para exemplificar, a Plural afirma que no período de análise do levantamento o reajuste da gasolina na refinaria foi de 20,2%, enquanto na bomba ficou em 0,7%.
O diretor do Centro Brasileiro de Infra Estrutura (CBIE) Adriano Pires, alega que a pesquisa da ANP exclui alguns critérios de avaliação, como a falta de observação no fato de que a competição do mercado de combustíveis é regional e não nacional. “O mercado de combustíveis funciona como o de frigorífico: a competição não é nacional. Localmente, nas diferentes regiões, as grandes distribuidoras concorrem com as pequenas e médias” disse Pires ao Estado.

domingo, 5 de maio de 2019

Instagram vai permitir que usuários comprem direto pelo app

Plataforma começa a testar nova funcionalidade na próxima semana, nos posts de celebridades como Kylie Jenner, Kim Kardashian e Gigi Hadid.
Instagram vai permitir que usuários comprem direto pelo app
Instagram deve facilitar em breve a vida dos assíduos compradores online. Isso porque a ferramenta estuda a possibilidade de permitir que, além de taguear um produto em uma foto, o usuário possa efetuar o pagamento direto na plataforma. Hoje já é possível ser redirecionado para uma página de ecommerce da marca para finalizar a compra.
Em comunicado, o Facebook afirmou que a mudança tem como objetivo evitar um possível desgaste entre a inspiração e a compra. “As pessoas amam esse estalo de inspiração que veem quando descobrem um novo tratamento de beleza ou veem seu artista favorito usando uma jaqueta jeans perfeita. E diferente de ver a jaqueta em uma prateleira, quando ela é vista em alguém que você admira ou que se identifica o desejo aumenta e o produto se torna mais acessível”.
O Facebook deve começar a testar a nova funcionalidade na próxima semana nos posts de celebridades como Kylie JennerKim Kardashian e Gigi Hadid.
Instagram vai permitir que usuários comprem direto pelo app
O cenário
A iniciativa da empresa de Mark Zuckerberg vai de encontro com um estudo recente. Segundo levantamento da Compre&Confie, criada pela ClearSale, as compras feitas a partir de dispositivos mobile aumentaram em 28% em 2018. Nesse atual cenário, os dispositivos móveis já concentram 43% do share de mercado – enquanto o desktop fica com 57% dessa fatia.
Na divisão entre homens e mulheres, eles ainda concentram a maior parte das compras (54,9%), e gastam mais: com tíquete médio de R$ 524,30, enquanto as do público feminino são de R$ 391,20.
Instagram vai permitir que usuários comprem direto pelo app

sábado, 4 de maio de 2019

Fique ligado servidor municipal, pois Bonsucesso é o banco que fornece EMPRÉSTIMO CONSIGNADO !

Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor apura irregularidades do Banco Bonsucesso e da Brasil Card Administradora

Empresas foram notificadas a dar esclarecimentos sobre supostas cobranças de taxas indevidas
Brasília, 29/04/2019 – Duas empresas do setor financeiro, Banco Bonsucesso S.A. e Brasil Card Administradora, foram notificadas pelo Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC). De acordo com o processo administrativo instaurado, as empresas foram denunciadas por supostas irregularidades para aquisição de dados dos consumidores e cobranças indevidas.
A notificação do Banco Bonsucesso S.A. foi motivada após a denúncia do Banco Central do Brasil (Bacen), de suspeitas de cobranças indevidas e abusivas da Tarifa de Confecção de Cadastro (TCC), para operações de crédito consignado e de refinanciamento de operações de clientes ativos. Segundo o processo, as taxas cobradas não teriam previsão contratual ou prévia autorização do consumidor.
No caso da Brasil Card Administradora de Cartões de Crédito LTDA., o Procon Municipal de Sacramento, em Minas Gerais, verificou a existências de indícios de cobrança de taxas de juros desproporcionais, sem parâmetros econômicos, e a ausência de informações ao consumidor.
Após a instauração dos processos, as instituições financeiras serão intimadas para que se manifestem para a defesa administrativa. Em seguida, será aberto o prazo para a apresentação de alegações finais e posterior decisão. As empresas poderão ser multadas em até R$ 9,7 milhões, caso sejam confirmadas as práticas abusivas.

sexta-feira, 3 de maio de 2019

O Procon Estadual participa de Operação Bomba Limpa e interdita 15 bicos de combustível




A Operação Bomba Limpa - realizada em conjunto pelo Procon Estadual, pela Secretaria de Estado de Fazenda, pela Polícia Civil e por fiscais da Operação Barreira Fiscal, da Secretaria de Estado de Governo – fiscalizou dois postos de combustível no Centro de Nova Iguaçu nesta quinta-feira (25/04). Um estabelecimento foi autuado e o outro foi notificado.


O Auto Posto Confiança, localizado na Av. Roberto Silveira, nº 375 – 379, foi autuado e teve 15 bicos lacrados por não passarem no teste da “Bomba Baixa”. O posto não possuía o equipamento obrigatório para realizar o teste de proveta, mas nem por isso a fiscalização deixou de ser feita. O teste foi realizado com o equipamento do perito da Polícia Civil. Ficou determinado que a empresa comprove a regulagem dos referidos bicos na sede do Procon-RJ para que possam voltar a ser usados. Foram interditados tanto bicos de gasolina comum, como aditivada e etanol. O gerente do posto foi encaminhado a Os fiscais constaram também a ausência do Livro de Reclamações e do Certificado de Aprovação do Corpo de Bombeiros. A corporação será oficiada para a adoção das providências cabíveis.
O outro estabelecimento fiscalizado na operação foi o Posto Confiança situado na Av. Abílio Augusto Távora, 388. Os agentes encontraram as seguintes irregularidades: ausência do Livro de Reclamações e seu respectivo cartaz; ausência do cartaz que informa o telefone e endereço do Procon-RJ e ausência de placa de identificação de Posto Revendedor autorizado pela Agência Nacional de Petróleo (ANP). A empresa tem 15 dias para sanar esses problemas. Alguns produtos expostos estavam sem preços visíveis e foi determinada pelos fiscais a adequação imediata.
Procon RJ
.

quinta-feira, 2 de maio de 2019

Uber Bus é um serviço de ônibus por aplicativo para até 20 passageiros

Uber Bus oferece viagens para 15 a 20 pessoas em micro-ônibus no Egito; é uma versão expandida do Uber Juntos

Por 
19 semanas atrás
O Uber está lançando um serviço de ônibus pela primeira vez. Ele se chama Uber Bus(claro) e oferece viagens para 15 a 20 pessoas em um micro-ônibus no Egito. O passageiro insere sua origem e destino, e o aplicativo encontra outros usuários viajando na mesma direção para levá-los também. É uma versão expandida do Uber Juntos, que vem irritando as empresas de transporte público no Brasil.
O Uber Bus funciona assim: o passageiro solicita uma viagem usando o aplicativo padrão do Uber. O serviço encontra outros usuários indo na mesma direção para compartilhar a corrida, levando-os ao destino com menos paradas. É semelhante ao Uber Juntos (antes Pool) que foi lançado recentemente no Brasil.
O passageiro escaneia um QR code com o celular para informar ao aplicativo que entrou no veículo, e pode pagar com dinheiro. O preço não é fixo como em um ônibus tradicional, mas “é acessível o suficiente para o uso diário”, diz a empresa.
O CEO Dara Khosrowshahi afirma em comunicado que o Uber Bus “melhorará o transporte a preços acessíveis para milhões de egípcios usando a tecnologia do Uber para aprimorar o popular sistema de micro-ônibus”.

Uber atua em ônibus para depender menos de carros

Eoin O’Mahony, executivo do Uber, escreve no LinkedIn que ônibus informais são um dos transportes mais populares nos países em desenvolvimento. “Estima-se que 700 milhões de viagens por semana aconteçam nessas redes de ônibus informais, o que é 10 vezes maior do que o número global viagens semanais no Uber”, ele explica. Por isso, o Uber Bus “tem o potencial de abrir um novo negócio global” de US$ 100 bilhões para a empresa.
O Uber quer depender menos de carros. A empresa adquiriu a startup Jump, que trabalha com compartilhamento de bicicletas, e vai lançar o serviço em São Paulo em 2019. Ela oferece aluguel de patinetes elétricos nos EUA. E, agora, ela está começando a operar micro-ônibus.
No Brasil, o Uber teria alguma dificuldade em oferecer um serviço de ônibus. Afinal, as empresas de transporte público já acusam o Uber Juntos de realizar “transporte ilegal de passageiros”, e querem bani-lo em várias cidades por “concorrência desleal”.
O Uber Bus vem sendo testado desde setembro. Inicialmente, o serviço está disponível apenas em algumas áreas de Cairo (Centro, Heliópolis, Nasr City) e Gizé (Mohandessin). Ele será expandido “nos próximos meses” para todos os bairros da capital egípcia. O país já conta com o UberX, Select e Scooter.
Sahar Nasr, ministra do Investimento e Cooperação Internacional do Egito, diz em comunicado que o lançamento do Uber Bus no país “é uma prova do sucesso do clima de investimento após as últimas reformas regulatórias”, e que o serviço será beneficiado “pela infraestrutura de estradas e pontes que o país implementou”.
Com informações: UberTechCrunch.
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Uber Bus é um serviço de ônibus por aplicativo para até 20 passageiros

Uber Bus oferece viagens para 15 a 20 pessoas em micro-ônibus no Egito; é uma versão expandida do Uber Juntos

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19 semanas atrás
O Uber está lançando um serviço de ônibus pela primeira vez. Ele se chama Uber Bus(claro) e oferece viagens para 15 a 20 pessoas em um micro-ônibus no Egito. O passageiro insere sua origem e destino, e o aplicativo encontra outros usuários viajando na mesma direção para levá-los também. É uma versão expandida do Uber Juntos, que vem irritando as empresas de transporte público no Brasil.
O Uber Bus funciona assim: o passageiro solicita uma viagem usando o aplicativo padrão do Uber. O serviço encontra outros usuários indo na mesma direção para compartilhar a corrida, levando-os ao destino com menos paradas. É semelhante ao Uber Juntos (antes Pool) que foi lançado recentemente no Brasil.
O passageiro escaneia um QR code com o celular para informar ao aplicativo que entrou no veículo, e pode pagar com dinheiro. O preço não é fixo como em um ônibus tradicional, mas “é acessível o suficiente para o uso diário”, diz a empresa.
O CEO Dara Khosrowshahi afirma em comunicado que o Uber Bus “melhorará o transporte a preços acessíveis para milhões de egípcios usando a tecnologia do Uber para aprimorar o popular sistema de micro-ônibus”.

Uber atua em ônibus para depender menos de carros

Eoin O’Mahony, executivo do Uber, escreve no LinkedIn que ônibus informais são um dos transportes mais populares nos países em desenvolvimento. “Estima-se que 700 milhões de viagens por semana aconteçam nessas redes de ônibus informais, o que é 10 vezes maior do que o número global viagens semanais no Uber”, ele explica. Por isso, o Uber Bus “tem o potencial de abrir um novo negócio global” de US$ 100 bilhões para a empresa.
O Uber quer depender menos de carros. A empresa adquiriu a startup Jump, que trabalha com compartilhamento de bicicletas, e vai lançar o serviço em São Paulo em 2019. Ela oferece aluguel de patinetes elétricos nos EUA. E, agora, ela está começando a operar micro-ônibus.
No Brasil, o Uber teria alguma dificuldade em oferecer um serviço de ônibus. Afinal, as empresas de transporte público já acusam o Uber Juntos de realizar “transporte ilegal de passageiros”, e querem bani-lo em várias cidades por “concorrência desleal”.
O Uber Bus vem sendo testado desde setembro. Inicialmente, o serviço está disponível apenas em algumas áreas de Cairo (Centro, Heliópolis, Nasr City) e Gizé (Mohandessin). Ele será expandido “nos próximos meses” para todos os bairros da capital egípcia. O país já conta com o UberX, Select e Scooter.
Sahar Nasr, ministra do Investimento e Cooperação Internacional do Egito, diz em comunicado que o lançamento do Uber Bus no país “é uma prova do sucesso do clima de investimento após as últimas reformas regulatórias”, e que o serviço será beneficiado “pela infraestrutura de estradas e pontes que o país implementou”.
Com informações: UberTechCrunch.