segunda-feira, 20 de abril de 2015

Outros países mostram que despoluir rios, lagos e baías não é impossível

Precisamos de menos burocracia e mais criatividade

NATHALIA BIANCO FONTE REVISTA ÉPOCA
31/03/2015 08h01 - Atualizado em 31/03/2015 10h46
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A limpeza de um riolago ou baía de uma grande metrópole requer tempo e dinheiro. Mas não só isso. Atitudes simples como boa vontade e criatividade são necessárias nos projetos de despoluição. Não é apenas por falta de investimentos ou recursos tecnológicos que alguns dos  cartões-postais brasileiros estão completamente poluídos. Em comparação com outros países, é possível perceber diferenças de gestão que vão muito além da verba. Um caso de despoluição conhecido é o Rio Tâmisa, na Inglaterra. Depois que a cidade enfrentou uma epidemia de cólera em 1850, o governo decidiu tomar providências. Hoje, já despoluído, o Tâmisa passa por uma limpeza diária. Em São Paulo, o Projeto Tietê cuida da despoluição do rio, que corta o Estado, mas cada município lida com o projeto de sua própria maneira. Alguns investem em limpeza, outros seguem sujando. A divisão de poderes entre municípios atrapalha.
>> Mais notícias sobre a crise da água

No Peru, onde as leis também não ajudam, um cientista tomou para si a responsabilidade de trazer a vida de volta a um lago. Usando nanotecnologia, Marino Morikawa despoluiu o Lago El Cascajo em quatro anos. O exemplo talvez pudesse ser repetido na Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte, onde a limpeza esbarra em excesso de burocracia e lentidão. Há outros exemplo úteis no exterior. A Baía de Sydney, despoluída para os Jogos de 2000, é um exemplo de sucesso ambiental que não será repetido na Olimpíada brasileira. A Baía de Guanabara não estará limpa para os Jogos de 2016. Os cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro fizeram a denúncia e o governo do Rio admitiu que ela está correta. Resta aprender com os acertos de fora para não perder mais tempo e dinheiro.
Rio Tâmisa l Inglaterra, Londres (Foto: Tim E White/Getty Images)

Rio Tietê l Brasil, São Paulo (Foto: Delfim Martins/Pulsar)
LONGA JORNADA
No auge de sua poluição, o Tâmisa foi apelidado de “grande fedor”. Demorou quase 150 anos para que ele fosse limpo. Todos os dias duas balsas retiram dele quase 30 toneladas de lixo.

Em tupi-guarani, Tietê significa “rio verdadeiro”. Tristemente, desde 1972 o rio é considerado morto. Há 20 anos, o Projeto Tietê segue com medidas de despoluição. O projeto encerra sua terceira etapa com uma pequena vitória: agora são apenas 70 quilômetros de rio morto.
 
Lago el cascajo l Peru, Lima (Foto: Joe Whilar)
lagoa da pampulha l Brasil, Belo Horizonte (Foto: Juvenal Pereira/Pulsar Imagens)
BOAS ATITUDES

O cientista peruano Marino Morikawa desafiou os pessimistas e com um sistema que atrai metais e bactérias no processo de decomposição depoluiu o Lago El Cascajo.

A Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte, enfrenta problemas burocráticos. Com o crescimento populacional, parte de Contagem e Belo Horizonte despeja seus esgotos em bacias que alimentam a lagoa. A despoluição segue em ritmo lento.
 
Baía de Sydney l Austrália, Sydney (Foto: Getty Images/iStockphoto)
Baía de Guanabara l Brasil, Rio de Janeiro (Foto: André Dib/Pulsar)
LEGADO OLÍMPICO

O maior esgoto da Austrália. Assim a Baía de Sydney era conhecida antes da Olimpíada de 2000. Foram investidos US$ 137 milhões, e, hoje, limpa,  é um dos maiores legados deixados pelos Jogos.

Quando o Rio de Janeiro se tornou a sede da Olimpíada de 2016, o prefeito Eduardo Paesprometeu que a Baía de Guanabara teria 80% do esgoto tratado. Alcançou 50%. A baía não
estará limpa de verdade até os Jogos.

domingo, 19 de abril de 2015

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Pezão cada vez mais desesperado para arrumar dinheiro
Pezão cada vez mais desesperado para arrumar dinheiro


É bom que os prefeitos comecem a pressionar os deputados estaduais das suas regiões porque Pezão prepara mais um golpe que será mortal para alguns municípios, mas que prejudicará todos eles. Pezão vai enviar à ALERJ um projeto de lei para abater o que deve aos fornecedores do Estado usando as dívidas deles com ICMS. Para vocês entenderem, Pezão deve R$ 170 milhões à telefônica OI. Se a empresa, por exemplo dever R$ 20 milhões de ICMS, isso seria abatido. À primeira vista alguns desavisados vão dizer que é uma boa medida. Só que não é. Para quem não sabe os municípios recebem 25% do ICMS arrecadado pelo Estado. Se esse projeto for aprovado, Pezão abate uma parte da dívida que tem, mas vai deixar de repassar os 25% do ICMS aos municípios. Vários municípios já estão quebrados por causa da queda dos royalties, com mais uma perda no repasse do ICMS vai ser uma quebradeira ainda maior. Pezão vai arrasar com o interior do Estado do Rio de Janeiro. Isso não pode ser aprovado. 

FONTE BLOG DO GAROTINHO
Recife aprova lei que obriga novas construções a terem telhado verde
Abril de 2015 • 


A cidade de Recife deve ficar mais verde. A legislação do “Teto Verde”, aprovada em janeiro deste ano, obriga os novos prédios residenciais e comerciais a incluírem vegetação em seus telhados, com o intuito de reduzir as ilhas de calor e preservar a biodiversidade local.
A lei municipal 18.112 é aplicada a qualquer construção de prédios com mais de quatro pavimentos ou unidades com área coberta acima de 400 metros quadrados. Conforme informado pelo Jornal do Comércio de Recife, para que estejam dentro das normas, os edifícios precisam ser cobertos com grama, hortaliças, arbustos ou árvores de pequeno porte, de preferência de espécies nativas da região.
O projeto, que foi apresentado em 2009, ainda obriga a instalação de sistemas de captação e de retardo de água da chuva em todos os novos imóveis residenciais, comerciais ou de serviços com área de solo superior a 500 metros quadrados e que tenham 25% do terreno impermeabilizado.
A medida deve ajudar a economizar água, já que o recurso pode ser reaproveitado para usos diversos, como: manutenção, limpeza e regas de plantas. O sistema também deve auxiliar na drenagem da cidade, pois as ferramentas de retardo de água liberam o recurso gradativamente nas galerias, evitando a sobrecarga.
A decisão segue uma tendência mundial aplicada em grandes cidades como Paris. No último mês a capital francesa também aprovou uma lei que obriga os edifícios comerciais a terem telhado verde. Além do benefício em termos de biodiversidade, a inclusão da vegetação nos telhados ajuda a reduzir a temperatura interna dos prédios, gerando economia nos sistemas de arrefecimento.
Redação CicloVivo

sexta-feira, 17 de abril de 2015

E se a água potável acabar?




E se a água potável acabar?

O que aconteceria se a água potável do mundo acabasse?

por Raphael Soeiro
As teorias mais pessimistas dizem que a água potável deve acabar logo, em 2050. Nesse ano, ninguém mais tomará banho todo dia. Chuveiro com água só duas vezes por semana. Se alguém exceder 55 litros de consumo (metade do que a ONU recomenda), seu abastecimento será interrompido. Nos mercados, não haveria carne, pois, se não há água para você, imagine para o gado. Gastam-se 43 mil litros de água para produzir 1 kg de carne. Mas não é só ela que faltará. A Região Centro-Oeste do Brasil, maior produtor de grãos da América Latina em 2012, não conseguiria manter a produção. Afinal, no País, a agricultura e a agropecuária são, hoje, as maiores consumidoras de água, com mais de 70% do uso. Faltariam arroz, feijão, soja, milho e outros grãos.

A vida nas metrópoles será mais difícil. Só a Grande São Paulo consome atualmente 80,5 bilhões de litros por mês. A água que abastece a região virá de Santos, uma das grandes cidades do litoral que passarão a investir em dessalinização. O problema é que para obter 1 litro de água dessalinizada são necessários 4 litros de água do mar, a um custo de até US$ 0,90 o m³, segundo a International Desalination Association. Só São Paulo gastaria quase R$ 140 milhões em dessalinização por mês. Como resultado, a água custaria muito mais do que os R$ 3 por m³ de hoje.
Mas há quem não concorde com esse cenário caótico. "A água só acaba se você acabar com o ciclo dela", diz Antônio Félix Domingues, da Agência Nacional de Águas. "Tudo é questão de custo. Com dinheiro, você pode tornar até sua urina potável." Mas, se ela acabasse, a água seria um bem disputado, motivo de guerras e de exclusão social. "Poucas pessoas teriam acesso, provavelmente as mais abastadas. A água poderia virar um elemento segregador", diz Glauco Freitas, coordenador do Programa Água para a Vida, da ONG WWF-Brasil.

Guerras aquáticas
Em 2050, a falta d'água ditaria a política e o cotidiano

Última geleira
Em 2012, a estimativa é que 68,7% da água potável disponível está em calotas polares ou geleiras. Sim, o aquecimento global facilitou o acesso a essa água. O degelo já originou rios na Índia e no Nepal, por exemplo. Mas em 2050 quase toda essa água, possivelmente, já terá virado vapor. As últimas geleiras seriam alvos de cobiça. E, para não ter que extrair água delas, uma das soluções seria...

...Secar o ar
Grandes coletores de ar, que condensam a água na atmosfera, já existem e foram testados em desertos na Índia, por exemplo. No entanto, eles teriam que ser instalados longe dos grandes centros, pois os efeitos colaterais são graves: em grande escala, causam de problemas pulmonares a desertificação.

Bebendo urina
Na Estação Espacial Internacional, desde 2008 astronautas bebem água graças a um equipamento que recicla suor e urina. Em 2050, todas as casas teriam água de reúso para cozinhar e beber. A tecnologia de purificar líquidos de esgoto também deverá ser popular.

Oásis alienígena
Potências espaciais como Estados Unidos, Rússia, Índia, Paquistão e China, além de empresas privadas, deverão iniciar uma nova corrida espacial. O objetivo seria buscar água em asteroides e nas calotas polares de Marte, onde haveria mais água que no solo da Lua.

Potências aquíferas
Quem investir antes em dessalinização largará na frente. Hoje, na Arábia Saudita, por exemplo, 70% da água é dessalinizada. Nações sul-americanas como o Brasil também serão importantes por causa do aquífero Guarani, maior fonte de água subterrânea do mundo, que fica sob nossos pés.

Mar morto
Se a dessalinização é o recurso mais viável para obter água doce, ela também gera um grande impacto ambiental. Além do gasto de energia, a dessalinização ameaça a vida marítima nas regiões costeiras, segundo a ONG WWF. O mar vai ficar sem sal - com o perdão do trocadilho.

FONTE: http://super.abril.com.br/cotidiano/se-agua-potavel-acabar-690370.shtml

quinta-feira, 16 de abril de 2015


Reproduções das capas dos jornais O Dia e Extra
Reproduções das capas dos jornais O Dia e Extra


Já falei aqui várias vezes que as relações do PMDB com empresários de transporte é a causa do caos. Nada funciona. Os problemas se agravam com ônibus, barcas, trens, metrô e até os bondes. Durante a gestão dupla de Cabral e Paes a situação já era caótica. Com a entrada de Pezão tudo piorou. Nenhuma cidade do Brasil tem um sistema de transportes de massa com tantas deficiências. Mas o pior é a conivência da ALERJ e da Câmara de Vereadores. 

Parque Estadual do Desengano comemora 45 anos

Parque Estadual do Desengano comemora 45 anos

O Parque Estadual do Desengano, o mais antigo do estado, comemorou 45 anos de existência nesta segunda-feira (13), com solenidade em Santa Maria Madalena, com um grande bolo. A gerente de Unidades de Conservação de Proteção Integral  do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Patrícia Figueiredo, lembrou todas as ações que vêm sendo realizadas no parque visam sua preservação ambiental e com intuito de também dotá-lo de condições para o ecoturismo. Ela lembrou os exuberantes atrativos do parque, que se constitui no último remanescente contínuo da Mata Atlântica, está localizado em sua maior área em Campos.

Também participaram do evento, o chefe do Parque, Andrei Veiga;  secretários municipais de Meio Ambiente de Santa Maria, Campos e São Fidélis, além de demais autoridades nas áreas de educação e turismo da região, guarda parques e da comunidade de Santa Maria. O secretário de  Meio Ambiente, Zacarias Albuquerque, e a diretora de Turismo, Ana Néri Alvarenga, representaram Campos. O secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Wainer Teixeira, enviou moção de aplauso parabenizando pelo aniversário do PED.

Recentemente o Parque do Desengano formou guarda parques para realizar um trabalho permanente de proteção e também de orientação a muitas pessoas que procuram o local para ter maior contato com a natureza. Estes primeiros grupos de  guardas já estão atuando nos municípios de São Fidélis e Santa Maria e há entendimentos para abertura de 50 vagas para curso de formação profissional nesta área, com início em setembro, para Campos.

- Campos está trabalhando no sentido de agilizar um ponto de acesso por nossa cidade a exemplo das demais, onde o PED está localizado. Ao mesmo tempo, vamos capacitar os guardas parques para o trabalho de preservação e também recepção aos visitantes, que já fazem, muitas vezes por conta própria, as trilhas existentes - pontuou.
As comemorações pelo aniversário do Parque Estadual do Desengano acontecem desde sexta-feira (10). A programação inclui passeio ciclístico e a Cavalgada Caminhos do Desengano, da qual participaram  45 cavaleiros e convidados. Eles que saíram do Parque de Exposições de Santa Maria, passando pelo centro e indo até Terras Frias, na Zona de Amortecimento do Parque.

PED – O Parque Estadual do Desengano está localizado a  noroeste de Campos, na região do Imbé. São 22.400 hectares de Mata Atlântica, com destaques na paisagem para o Pico do Desengano, com altitude de 1.761 metros; o Pico São Mateus, com 1.576 metros; e a Pedra Agulha, com 1.080 metros. 

Tendo grande importância hídrica, com numerosos cursos d’água e nascentes, o PED também possui exuberância de cenários naturais e cachoeiras, como Bonita, Maracanã e Tombo D’Água, além dos Rios do Colégio, Aleluia e Mocotó. Mais de 400 espécies de aves são encontradas no Parque do Desengano, muitas em extinção, como jacutinga, macuco, gavião-pomba, gavião-pato, e que só sobrevivem  porque estão em área protegida, da mesma forma que animais, como a preguiça-de-coleira, a onça-parda, o quati, a paca,  e o macaco prego.

Por: Denise Ferreira - Foto: Divulgação -  13/04/2015 21:16:37

quarta-feira, 15 de abril de 2015


Reproduções das capas dos jornais O Dia e Extra
Reproduções das capas dos jornais O Dia e Extra


Já falei aqui várias vezes que as relações do PMDB com empresários de transporte é a causa do caos. Nada funciona. Os problemas se agravam com ônibus, barcas, trens, metrô e até os bondes. Durante a gestão dupla de Cabral e Paes a situação já era caótica. Com a entrada de Pezão tudo piorou. Nenhuma cidade do Brasil tem um sistema de transportes de massa com tantas deficiências. Mas o pior é a conivência da ALERJ e da Câmara de Vereadores. 
FONTE BLOG DO GAROTINHO

COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO:ESTIVE RECENTEMENTE NA CIDADE DE SÃO PAULO E PUDE VER E SENTIR A DIFERENÇA.ANDEI DE TREM E METRO DURANTE 03 DIAS E É OUTRO NÍVEL.DÁ PARA COMPARAR SÀO PAULO COM ALGUMAS CIDADES EUROPÉIAS.
JÁ NO RIO DE JANEIROS.......

Meio Ambiente vai podar árvores no entorno do IFF-Centro

Meio Ambiente vai podar árvores no entorno do IFF-Centro

A Secretaria de Meio Ambiente vai realizar a partir deste sábado (11) poda de árvores no Parque Dom Bosco. A poda consta na programação mensal da Secretaria, e no caso do Parque Dom Bosco, além de ter o efeito da manutenção das árvores, também é importante para a segurança pública, porque ao podar os galhos em excesso, elimina os pontos de sombra formados pelos galhos que ficam abaixo das lâmpadas dos postes.

O secretário Zacarias Albuquerque informa que a poda no Parque Dom Bosco será feita nas ruas do entorno do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IFF-Centro). 

- Faremos a poda nas Ruas Barão da Lagoa Dourada, Avenida 28 de Março e Doutor Siqueira, que formam o quadrilátero onde existem 25 árvores precisando da poda. O trabalho vai ser importante para garantir a segurança, iluminando áreas de sombreamento. Vamos realizar o trabalho de forma cautelosa, porque nestas ruas existe movimento intenso de veículos. Por isso, deveremos concluir o trabalho na segunda (13) ou na terça-feira (14) - informou o secretário de Meio Ambiente.

Por: Jualmir Delfino - Foto: Rodolfo Lins -  10/04/2015 13:03:07

terça-feira, 14 de abril de 2015


Reprodução da Veja online
Reprodução da Veja online


Por enquanto não há manifestações contra o governo programadas para as capitais e grandes cidades brasileiras. Os dois principais grupos que vêm mobilizando os protestos querem ir para a porta do Congresso para pressionar pelo impeachment da Presidente Dilma. Mas sem um fato necessariamente ocorrido neste mandato que começou em janeiro não é possível se discutir impeachment da presidente, goste-se ou não dela, sejam as pessoas a favor ou contra o seu governo e o PT. Acho que o movimento de protestos está à deriva, sem saber o rumo que irá tomar. 
FONTE BLOG DO GAROTINHO

segunda-feira, 13 de abril de 2015

comentário do Blog:Até 2012, quando ocorria surgimento de fumaça intensa na área urbana da cidade, a primeira pergunta era:Puseram fogo no lixão !Hoje este fato é passado, pois na nossa gestão inauguramos moderno aterro sanitário em Conselheiro Josino, que i nclusive atende S. Francisco e S. João da Barra.

Fumaça do fenômeno Turfa em Campos e Quissamã

Uma forte fumaça incomodou moradores de vários bairros de Campos nesta sexta-feira (10). O episódio já havia sido identificado em vários momentos nos últimos dois meses. De acordo com o secretário da Defesa Civil Municipal, Henrique Oliveira, a fumaça seria da queima de turfa próximo à localidade de Ponta da Lama devido à falta de chuva. Outras cidades da região registraram o mesmo fenômeno, exemplo disso é o município de Quissamã.
O aposentado Umberto Trindade, de 72 anos, morador da área central se sentiu incomodado. “Há uma semana está com cheiro de fumaça. Conheço esse cheiro e é de turfa queimada. Está incomodando. Hoje (sexta-feira) está mais forte, parece que está mais perto”.
A dona de casa Lívia Pereira, 41 anos, também reclamou. “È horrível. Hoje (ontem) o cheiro está mais forte”.
Segundo o secretário da Defesa Civil Municipal, Henrique Oliveira, o órgão não recebeu nenhum chamado. “Essa fumaça é da queima de turfa. Com a mudança do vento, ela vem para a cidade”, destacou, acrescentando que não há previsão de chuva para a cidade.
O secretário de Meio Ambiente, Zacarias Albuquerque, contou que uma equipe do órgão foi até o local para verificar. “A fumaça é da queima de turfa. O vento sudoeste, a 16 km/h desde a madrugada trouxe a fumaça. A falta de chuva deflagrou. Incomoda. Não é uma fumaça asfixiante, mas pode ocasionar uma irritação”, disse acrescentando, que uma queima teria acontecido antes da Semana Santa e com a chuva teria amenizado, mas agora teria retornado com maior intensidade. Até as 10h de ontem, o Corpo de Bombeiros havia informado que não havia recebido nenhum chamado.
Turfa - É um material de origem vegetal, parcialmente decomposto e encontrado em camadas. É um estágio anterior ao carvão. A turfa pega fogo muito fácil por ser oriunda de matéria orgânica depositada nas várzeas dos rios (juncos, árvores etc) que durante um longo período geológico, por causa da umidade, não sofreu decomposição e transformou-se em mineral.
(C.B.)
Foto: Secom/Quissamã

10/04/2015 15:05