segunda-feira, 13 de abril de 2015

comentário do Blog:Até 2012, quando ocorria surgimento de fumaça intensa na área urbana da cidade, a primeira pergunta era:Puseram fogo no lixão !Hoje este fato é passado, pois na nossa gestão inauguramos moderno aterro sanitário em Conselheiro Josino, que i nclusive atende S. Francisco e S. João da Barra.

Fumaça do fenômeno Turfa em Campos e Quissamã

Uma forte fumaça incomodou moradores de vários bairros de Campos nesta sexta-feira (10). O episódio já havia sido identificado em vários momentos nos últimos dois meses. De acordo com o secretário da Defesa Civil Municipal, Henrique Oliveira, a fumaça seria da queima de turfa próximo à localidade de Ponta da Lama devido à falta de chuva. Outras cidades da região registraram o mesmo fenômeno, exemplo disso é o município de Quissamã.
O aposentado Umberto Trindade, de 72 anos, morador da área central se sentiu incomodado. “Há uma semana está com cheiro de fumaça. Conheço esse cheiro e é de turfa queimada. Está incomodando. Hoje (sexta-feira) está mais forte, parece que está mais perto”.
A dona de casa Lívia Pereira, 41 anos, também reclamou. “È horrível. Hoje (ontem) o cheiro está mais forte”.
Segundo o secretário da Defesa Civil Municipal, Henrique Oliveira, o órgão não recebeu nenhum chamado. “Essa fumaça é da queima de turfa. Com a mudança do vento, ela vem para a cidade”, destacou, acrescentando que não há previsão de chuva para a cidade.
O secretário de Meio Ambiente, Zacarias Albuquerque, contou que uma equipe do órgão foi até o local para verificar. “A fumaça é da queima de turfa. O vento sudoeste, a 16 km/h desde a madrugada trouxe a fumaça. A falta de chuva deflagrou. Incomoda. Não é uma fumaça asfixiante, mas pode ocasionar uma irritação”, disse acrescentando, que uma queima teria acontecido antes da Semana Santa e com a chuva teria amenizado, mas agora teria retornado com maior intensidade. Até as 10h de ontem, o Corpo de Bombeiros havia informado que não havia recebido nenhum chamado.
Turfa - É um material de origem vegetal, parcialmente decomposto e encontrado em camadas. É um estágio anterior ao carvão. A turfa pega fogo muito fácil por ser oriunda de matéria orgânica depositada nas várzeas dos rios (juncos, árvores etc) que durante um longo período geológico, por causa da umidade, não sofreu decomposição e transformou-se em mineral.
(C.B.)
Foto: Secom/Quissamã

10/04/2015 15:05


domingo, 12 de abril de 2015

Emissões de Gases de Efeito Estufa

Emissões de Gases

Instituída pela Lei nº 12.187, de 2009, a Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC) oficializa o compromisso voluntário do Brasil perante a Organização das Nações Unidas (ONU) de diminuir as emissões de gases de efeito estufa (GEE). A meta é cortar entre 36,1% e 38,9% das emissões de GEE até 2020. As medições são feitas, desde 1990, a cada cinco anos. 

Ano – milhares de toneladas de carbono equivalente

1990: 1.392.756

1995: 2.615.162

2000: 2.083.570

2005: 2.032.260

2010: 1.246.477


Variação:

1990-1995: +87,8%

1995-2000: -20,3% 

2000-2005: -2,46%

2005-2010: -38,7%

1990-2010: -10,5%



76,7% redução de emissões de gás carbônico no setor de uso da terra e florestas, entre 2005 e 2010

FONTE MMA


PEGADA ECOLÓGICA : Qual o tamanho da sua Pegada ?

PEGADA ECOLÓGICA : Qual o tamanho da sua Pegada ?

Diante das transformações que o mundo vem sofrendo desde meados do século XIX, com a Revolução Industrial, o homem vem aumentando o consumo às custas de produção em larga escala, conseqüentemente acelerando a economia mundial. Essa demanda gera crescimento do consumo de energia, água e insumos, alterando a capacidade de renovação da Terra.
A consciência ambiental através de atitudes sustentáveis tem sido tema de inúmeros eventos, na medida em que diversas agressões foram surgindo no meio ambiente. Com isso, se criou o termo Pegada Ecológica na década de 90, por Willian Rees, ecologista e professor da Universidade de Colúmbia Britânica, juntamente com Mathis Wackernagel , que juntos, publicaram o livro: Our Ecological Footprint: Reducing Human Impact on the Earth, como forma de medir o uso dos recursos naturais pelo homem e definir a pressão que os impactos gerados pela população local, regional e mundial, podem acarretar no ecossistema.
E o que realmente quer dizer Pegada Ecológica?
A expressão Pegada Ecológica ou Pegada de Carbono, veio do inglês, Ecological Footprint , que se refere a um indicador de sustentabilidade ambiental . Ela é usada para medir e gerenciar a quantidade de recursos consumidos atualmente por toda a sociedade nos mais diversos setores. Logo, a Pegada Ecológica representa a medida de hectares globais que abrangem terra e água.
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Segundo dados da Global Footprint Network (GFN), organização especializada em medir a pegada ecológica das pessoas , a população mundial consome 50%  mais de recursos naturais do que o planeta é capaz de repor.
Ambientalistas apontaram o dia 19/08/2014 como o “Dia da Sobrecarga da Terra”, em que os recursos naturais do planeta disponíveis para 2014 já estavam esgotados, acarretando déficit na renovação do ecossistema. Para entendermos melhor, o que gastamos em 1 ano , o planeta demora o equivalente a 1 ano e meio para renovar, ou seja, precisaríamos de 1,5 planeta para suportar a demanda humana pelos recursos ecológicos.
No ranking da Pegada Ecológica, o Brasil aparece em 53° lugar, bem abaixo dos “devedores” mundiais , o Quatar em 1° lugar, em 2° lugar o Kuwait, em 3° lugar o Emirados Árabes. Diante dos dados, o Relatório feito pela Rede WWF, mostra que o aumento da demanda por recursos ocorre no mundo todo, mas que os países de alta renda têm uma pegada ecológica em média três vezes maior do que a de renda média e cinco vezes maior do que a de países de baixa renda.
Dois grandes vilões para o aumento da pegada ecológica do Brasil, é a pecuária que apresentou um índice de 0,95, bem maior do que a média mundial, de 0,21. E, a agricultura que representa 0,8 , bem acima da taxa mundial, que é de 0,59. Se continuarmos nesse ritmo, precisaríamos de uma área de 60% maior no país.
Você já parou para pensar que a sua atitude influencia na sustentabilidade do ecossistema? Pare um instante e se pergunte: Quantos planetas Terras são necessários para sustentar meu estilo de vida?
Você pode conferir a sua Pegada Ecológica através deste link: http://www.suapegadaecologica.com.br/
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Diversos fatores interferem na Pegada Ecológica :
  • Consumo de água : a crise da água tem afetado todos os seres vivos da Terra. Levando em consideração que, na fabricação de 1 calça jeans consome 8.000 litros de água; na produção de 1 kg de leite em pó é consumido 4.750 litros de água e 1 kg de carne bovina é necessário 15.400 litros de água para consumo do gado vivo, etc, portanto, simples atitudes favorecem a conservação da mesma.
  • Consumo de energia: quando compramos um alimento congelado no supermercado temos que nos atentar que desde o transporte do produto até a nossa casa, ele consome mais energia para manter o congelamento e com isso, tem maior pegada ecológica;
  • Poluição atmosférica : o consumo de combustíveis fósseis geram a liberação de gases de efeito estufa, acarretando o aquecimento global e diversas alterações climáticas na atmosfera terrestre ;
  • Crise da biodiversidade: o processo de urbanização, a destruição dos ambientes naturais, a agricultura extensiva e a caça descontrolada, intensifica a extinção da fauna e da flora em ritmo acelerado;
  • Geração e destinação do lixo: se o descarte não for feito de maneira adequada, uma grande quantidade de substâncias tóxicas será lançada no meio ambiente, contaminando a água que bebemos e o solo onde nossos alimentos são produzidos.
Entretanto, para diminuir a Pegada Ecológica é necessário que adotemos:
  • Hábitos de consumo sustentável, comprando o necessário, reutilizando;
  • Consumo de energia limpa, através das matrizes energéticas , como a energia solar, energia eólica, energia maremotriz, que são renováveis e não poluem;
  • Diminuição do consumo da água, lembrando que a estiagem tem deixado várias regiões do país sem água potável;
  • Menor geração de lixo, o volume de plástico, papel é produzido todos os dias , a compra de produtos que reduzam esses materiais, ou mesmo a reciclagem é uma alternativa ecológica a ser adotada;
  • Consumo de produtos de empresas que tenham responsabilidade sócio-ambiental, ou seja, que respeitam seus clientes e evitam ao máximo a retirada de recursos naturais nos processos de produção.
O que comemos, o transporte que utilizamos, a quantidade de eletrônicos que temos, o consumo de energia elétrica, revela o nosso estilo de vida. A nossa consciência deve estar voltada ao desenvolvimento sustentável, sabendo que todas as formas de consumo atreladas à nossa responsabilidade, gera um cálculo que é medido pela nossa Pegada Ecológica!
TESTE SUA PEGADA ECOLÓGICA NO ENDEREÇO:
http://www.suapegadaecologica.com.br/
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Saber que você pode contribuir para a sustentabilidade do nosso planeta Terra, é ter certeza que a sua qualidade de vida e bem-estar não vão gerar impactos ao meio ambiente!
Natal, RN,  Agosto de 2014

Cristiane Liberato – Gestora Ambiental
cristianeliberato2014@gmail.com

sábado, 11 de abril de 2015


Protesto de 15 de março
Protesto de 15 de março


Atendendo ao pedido de leitores, abaixo tem a relação dos locais e horários das manifestações programadas para este domingo, 12 de abril, no Estado do Rio de Janeiro, para protestar contra o governo e contra a corrupção no país.


Barra Mansa - 9h00 - Praça Matriz, no Centro

Cabo Frio - 14h00 - Praça das Águas

Campos dos Goytacazes - 15h00 - Jardim do Liceu

Duque de Caxias - 14h00 - Praça do Pacificador

Itaguaí - 10h30 - Calçadão

Macaé - 9h30 - Igreja Nossa Sra. Da Glória

Niterói - 9h30 - Praia de Icaraí, em frente a Reitoria da UFF

Nova Friburgo - 16h00 - Centro de Turismo

Petrópolis - 15h00 - Praça Dom Pedro (Centro)

Resende - 13h30 - Rua Alfredo Whately , calçadão em frente à loja PLAYBOY

Rio de Janeiro - 11h00 - Orla de Copacabana, Posto 5

São Pedro D'Aldeia - 14h00 - Centro - Praça do Canhão

Teresópolis - 14h00 - Parque Regadas

Volta Redonda - 9h30 - Praça Brasil
 

FONTE BLOG DO GAROTINHO

Reprodução do Globo online
Reprodução do Globo online


Foi ideia da governadora Rosinha Garotinho, em 2003, lançar a campanha "A refinaria é nossa", que mobilizou todos os setores do Rio de Janeiro para garantir a construção de uma nova refinaria da PETROBRAS no nosso estado, responsável pela produção de mais de 80% do petróleo nacional. A pressão da sociedade fez o presidente Lula anunciar a construção do COMPERJ, em Itaboraí, que geraria dezenas de milhares de empregos.

Infelizmente a corrupção na PETROBRAS, e agora o corte de investimentos está fazendo o COMPERJ naufragar, com obras paradas de milhares de demissões. O pior é o COMPERJ com a paralisação das obras só entrará em operação na primeira fase, na melhor das hipóteses em 2019. Já é certa a perda de R$ 13 bilhões em obras perdidas, mas no final se o projeto não for adiante o prejuízo pode chegar a R$ 45 bilhões. É muito dinheiro jogado fora. E no fundo de tudo está a corrupção. É uma grande frustração para o nosso estado.


Governadora Rosinha lança no Teatro João Caetano, a campanha "A refinaria é nossa", em 2003
Governadora Rosinha lança no Teatro João Caetano, a campanha "A refinaria é nossa", em 2003
FONT BLOG DO GAROTINHO

sexta-feira, 10 de abril de 2015

As dez descobertas científicas mais importantes de 2014

As dez descobertas científicas mais importantes de 2014

A revista "Science" listou os principais feitos deste ano nos campos de medicina, robótica, biologia e paleontologia. O pouso da sonda espacial Rosetta ficou em primeiro lugar.ISABELLA CARRERA 12/2014 


Uma imagem de Rosetta orbitando o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko. Para os astrônomos, é importante obter mais informações sobre esses corpos celestes. Cometas como esse teriam trazido água à Terra, permitindo o surgimento de vida (Foto: Reprodução/ ESA)

O pouso da sonda espacial Rosetta sobre o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko foi considerado pela revista científica Science a descoberta científica mais importante de 2014. O ranking das dez recém-conquistas decisivas para a humanidade, promovido anualmente pelos editores da publicação e pela editora AAAS, foi divulgado na quinta-feira (18). Segundo os jurados, para entrar na lista, o feito deveria solucionar um problema contra o qual a população vinha lutando há muito tempo ou abrir portas para estudos futuros de grande importância.
O pouso da Rosetta ocorreu em novembro. O feito histórico não foi nada fácil: o cometa estava rodando sobre seu eixo enquanto o módulo da sonda, chamado Philae, ricocheteou antes de deitar-se sobre a superfície, longe do alvo. Rosetta está agora orbitando 67P e já envia à Terra observações decisivas. Ela conseguiu fotografar o que está por perto, coletar amostras dos gases da atmosfera local e detectar a presença de água, metano, hidrogênio e elementos raros como formaldeído e cianeto de hidrogênio.
Tais descobertas permitirão aos pesquisadores entender se a água e moléculas orgânicas de alguns cometas contribuíram com o aparecimento de vida na Terra bilhões de anos atrás. Os rastros de gás e poeira registrados pelo equipamento da Rosetta também podem indicar o processo de evolução dos cometas conforme se aproximam do Sol.
Confira abaixo os outros nove feitos reconhecidos na lista:

A transição entre dinossauro e pássaro
Trabalhos científicos compararam fósseis de dinossauros à estrutura de aves modernas. Eles revelaram quanto precisa é a teoria de que linhagens de dinossauros evoluíram para pássaros menores e mais leves, que sobreviveram à extinção 66 milhões de anos atrás.

Sangue novo consertando o velho
Pesquisadores demonstraram que o sangue de ratos jovens pode rejuvenescer os músculos e cérebros de ratos mais velhos. A constatação foi expandida ao Mal de Alzheimer, levando à realização de testes em que pacientes com a doença estão recebendo plasma de doadores mais novos.
Robôs cooperando
Com a ajuda de novos softwares, vimos robôs trabalhando em conjunto sem necessitar de supervisão ou interferência humana – desde instruir enxames de cupins a construir uma certa estrutura até cortar objetos em formas pré-determinadas.
Chips neuromórficos
2014 foi o ano em que chips projetados para imitar a arquitetura do cérebro humano chegaram a tamanhos maiores, processando informações de um jeito cada vez mais parecido com o funcionamento da nossa mente.
Células beta
Dois grupos de cientistas foram pioneiros ao desenvolver dois métodos distintos de criar células beta, responsáveis por produzir a insulina dentro do pâncreas, em laboratório. Essa conquista facilitou o estudo da diabetes.
Arte em cavernas na Indonésia
Descobriu-se que pinturas feitas à mão em cavernas da Indonésia datavam de 35 mil a 40 mil anos atrás, ao contrário dos 10 mil anos de idade estimados anteriormente. Esse dado sugere que humanos na região da Ásia começaram a desenhar símbolos no mesmo período que humanos da Europa.
Manipulação da memória
A optogenia, técnica de manipular a atividade dos neurônios por meio de raios de luz, ajudou pesquisadores a manipular lembranças específicas de ratos. Eles conseguiram substituir memórias existentes com outras falsas e trocar o contexto emocional de uma recordação.
CubeSats
CubeSats são satélites em formato de cubo, com arestas de apenas 10 centímetros. Apesar de existirem há mais de uma década e servirem de objeto educativo para universitários, especialistas dizem que neste ano sua tecnologia melhorou muito. 
Expansão do alfabeto genético
O DNA humano é formado por quatro tipos de nucleotídeos: G, T, C e A. Proteínas são formadas a partir de diferentes combinações entre eles. Em 2014, cientistas conseguiram inserir mais dois tipos de nucleotídeos, X e Y – ambos sintéticos e não existentes no organismo comum – na bactéria comum E.coli. Espera-se que, a partir desse feito, será possível criar proteínas nunca vistas antes e, assim, novos medicamentos e produtos industriais.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Guia paranoico para a vida sem água

Guia paranoico para a vida sem água

Não imaginávamos que esse dia pudesse chegar, mas é inegável que estamos cada vez mais próximos da secura. Confira como se virar melhor em um cenário apocalíptico – e sem água

MARINA RIBEIRO E GIOVANA TARAKDJIAN (ARTE)01/2015 
Kit Paranoico - materia  (Foto: Giovana tarakdjian)
Lembro de ter aprendido nas aulas de estudos sociais (matéria que antecedia o ensino de história e geografia no ensino fundamental) que nós brasileiros herdamos o costume de tomar banhos diários dos ancestrais indígenas. Os europeus que aqui chegaram, dizia a professora, estranhavam o hábito, que depois de séculos e séculos, acabou sendo disseminado no território brasileiro. A bela (e higiênica) tradição pode estar perto do fim, infelizmente.
Algumas das maiores cidades do país – como São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro – estão vendo os reservatórios de água cada vez mais vazios e, com a falta de chuvas, não tarda muito para que fiquemos sem água nenhuma, segundo os cenários mais pessimistas – porém factíveis. E aí?! Foi justamente o que nos perguntamos. E encontramos algumas alternativas para conseguir sobreviver sem água encanada. Confira o que será necessário para aguentar estas adversidades:

Problema 1: Como tomar banhos

A maior questão para muitos é justamente como ficar sem uma bela ducha após um dia quente. As soluções são variadas. A primeira – mais vantajosa, porém cara – é matricular-se em uma academia de ginástica com vestiário agradável e água de poço artesiano, não interessa, portanto, a qual esporte a escola se dedique ensinar. A região Sudeste – principal afetada pela estiagem – pode estar com reservatórios e rios secando, mas ainda tem muita água subterrânea. A ideia é não deixar que seu título de sedentário convicto impeça de aproveitar o melhor que uma academia pode oferecer.

Se, em nossos piores pesadelos, a água do poço também acabar, ainda há modos de disfarçar a ausência do banho. Para os cabelos: xampu seco. Comprado em farmácias e lojas de cosméticos, os aerossóis prometem tirar a oleosidade do cabelo sem precisar de água.  Para o resto do corpo, é bom apostar em desodorantes com 48 horas (ou o mais) de proteção e perfumes em geral.  Para quando nem isso estiver fazendo efeito, lenços umedecidos estão aí para um bom banho de gato. Tenha também sempre com você álcool em gel. Ele não é tão bom quanto a combinação de água e sabão, mas vai ajudar a matar as bactérias quando lavar a mão for um luxo.

Se você estiver mais endinheirado, é possível tentar importar um kit DryBath, produto criado pelo jovem sul-africano Ludwick Marishane. Ele permite higienizar o corpo sem usar uma única gota de água, como ele explica em sua apresentação no TED.
Problema 2: Como aguentar a sede

Essa parte é realmente mais complicada. Em um verão quente e pouco úmido, como o que temos observado nos últimos meses, a expectativa é que não dê para sobreviver mais do que quatro dias sem água. Por isso, um ponto importante é ter água para beber. Por isso, tenha algumas garrafas (ou galões) em casa, para casos extremos.

Se o estoque de todos os supermercados acabar, não se desespere! Há gente poderosa investindo pesado para acabar com a sede no mundo. Michael Pritchard, por exemplo, criou uma garrafa que filtra água contaminada (mesmo as de enxurrada das grandes capitais) em poucos segundos. É verdade que o preço é bastante salgado: cerca de R$ 465 (ou 119,99 libras).
Podemos apelar para a generosidade de Bill Gates. O bilionário fundador da Microsoft tem investido em uma usina de tratamento que transforma esgoto em água potável e eletricidade. Apesar de a ideia parecer um tanto quanto nojenta, Gates garante que o Omniprocessor funciona. Até tomou um copo com água recém-tirada da máquina para provar seu ponto. Bora começar uma petição online para que Bill Gates traga uma planta de testes para São Paulo?

Problema 3: Como cozinhar?

Enquanto ainda temos luz, vale apostar em produtos congelados e que não exijam lavagem ou preparo, como frutas e legumes. Quando não tiver jeito, usemos a água estocada no item anterior. Outro aspecto que promete economizar o que restou de água é usar louças descartáveis. Uma das vantagens de ficar sem água: ninguém vai ficar cobrando que você lave a louça da pia!

Problema 4: Escovar os dentes
Resolvido o problema da comida e da louça, surge outro ponto: como escovar os dentes. Gastar água mineral com isso parece irresponsável em um cenário apocalíptico, por isso, a sugestão pode ser pouco higiênica: quem sabe substituir a escovação com pasta por uma com enxaguante bucal? O fio dental, ao menos, pode continuar a ser usado sem moderação. Além disso, chicletes podem quebrar o galho hora ou outra não? Se você treme só de pensar nisso, a Colgate tem uma escova descartável que não precisa de água para limpar os dentes. As boas notícias param por aí: o produto ainda não chegou ao Brasil... Quem sabe dê para importar (mas neste caso, talvez valha mais comprar mais água).
Problema 5: Ir ao banheiro

O lado bom de não ter muita água para beber é que suas idas ao banheiro também vão ser mais espaçadas e, consequentemente, você dará menos descarga. Mas, né, não vai dar para evitar para sempre a ida ao trono. Para isso, temos a solução: baldes, muitos baldes. Não, nada de usar os baldes como pinicos (pelo menos por enquanto). Com eles, é possível armazenar água de chuva (aquelas que inundam a cidade, mas não enchem os reservatórios) e utilizar para dar descarga depois. Outro jeito de acumular água é desmontar o sifão da pia e colocar um balde embaixo. Se ainda tiver como lavar mão, a água ensaboada pode ser usada para levar a sujeira do vaso embora.

Moral da história...
Mais vale continuar economizando e cobrando as autoridades por medidas para que não passemos por isso todos os anos, né não?  
Kit Paranoico - materia V3 (Foto: Giovana tarakdjian)

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Pioneiro do ambientalismo :IBSEN DE GUSMÃO,DEFENSOR DAS BALEIAS.

Pioneiro do ambientalismo no País recebe homenagem de ministra

    • ImprimirOficial da Marinha, Ibsen Gusmão Câmara tem na proibição da caça à baleia sua maior vitória
    DIVULGAÇÃO

    A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, homenageou o ambientalista almirante Ibsen de Gusmão Câmara no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (05/12). “O almirante Ibsen é pioneiro no ambientalismo no Brasil”, afirmou a ministra. “Ele dedicou a vida a lutar pela conservação do meio ambiente. A proibição da caça às baleias foi sua maior vitória.”

    Como oficial de alta patente da Marinha do Brasil, Ibsen trabalhou, da forma que pôde, dentro do governo militar, para tentar conter o desenvolvimentismo econômico e alertar para os desastres ambientais. Aposentado em 1981, abraçou a causa ambientalista e foi presidente da Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza. Entrou para o conselho de várias ONGs, fez lobby em favor de leis de proteção ambiental e ajudou a escrever algumas delas. A lei que proibiu a caça da baleia em águas territoriais brasileiras foi aprovada em 1989.

    Hoje com 90 anos, o almirante Ibsen é membro de cinco sociedades científicas e co-autor de 20 livros sobre conservação da fauna e flora em biomas tão diversos como cerrado, a mata atlântica e a floresta amazônica. É um cientista autodidata. Escolheu a carreira na Marinha pela vontade de viajar. Aproveitava o tempo livre nas viagens a trabalho para visitar bibliotecas e museus e estudar paleontologia, fitogeografia e zoologia.