sexta-feira, 13 de junho de 2014

Planos Municipais da Mata Atlântica vão propor estratégias para 12 cidades da Região dos Lagos

Planos Municipais da Mata Atlântica vão propor estratégias para 12 cidades da Região dos Lagos


 Nesta terça-feira, 27 de maio - Dia Nacional da Mata Atlântica – a AEMERJ - Associação Estadual de Municípios do Rio de Janeiro, a ONG ISER e a SEA, em conjunto com a Prefeitura de São Pedro da Aldeia, farão um seminário para lançamento do projeto e a divulgação das ações dos Planos Municipais da Mata Atlântica na região Lagos São João, que envolve os municípios de Araruama, Armação dos Búzios, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Casimiro de Abreu, Iguaba Grande, Maricá, Rio Bonito, Rio das Ostras, São Pedro da Aldeia, Saquarema e Silva Jardim.

A primeira região contemplada com a iniciativa foi o Noroeste Fluminense, em uma parceria com o COSEMMA - Conselho de Secretários Municipais de Meio Ambiente, na qual foram elaborados de 14 planos. Entre os resultados alcançados em defesa do bioma Mata Atlântica estão a criação de dez Unidades de Conservação Municipais, protegendo 26.709,71 hectares; de cinco Corredores Ecológicos Florestais e a produção de um projeto executivo para a recuperação em 500 hectares de mata ciliar.

Os Planos são instrumentos de planejamento e de gestão que promovem, junto aos municípios, ações para a conservação e a recuperação da Mata Atlântica, indicando trabalhos de forma objetiva e fornecendo informações ambientais para o aperfeiçoamento da gestão ambiental local. Articulados com outros instrumentos de planejamento municipais, como os Planos Diretores e os Planos Municipais de Saneamento eles privilegiam processos participativos, de responsabilidades compartilhadas.

Os Planos Municipais de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica no estado do Rio de Janeiro é fruto de um arranjo institucional constituído pela AEMERJ - Associação Estadual de Municípios do Rio de Janeiro, pela ONG ISER e pela SEA, através da Superintendência de Biodiversidade e Florestas.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Cantareira pode secar em dezembro

Cantareira pode secar em dezembro, alerta especialista

Pesquisadores da USP e da Unicamp falam sobre os cenários possíveis para o futuro do principal sistema de abastecimento da cidade de São Paulo

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Fábio Lemos Lopes Veja São Paulo - /05/2014
Nacho Doce/Reuters

Responsável por abastecer 61% da região metropolitana, o Sistema Cantareira chegou ao nível de 8,8% neste domingo, 11/05. Com a baixa captação de água nos meses tradicionalmente chuvosos, a alternativa rápida encontrada pelo governo para não secar as torneiras de boa parte da cidade é utilizar o chamado volume morto, que antes não estava acessível para bombeamento. Entretanto, a solução é apenas paliativa. Se no final do ano as preciptações continuarem escassas, São Paulo pode passar por um uma situação ainda mais grave.

A reportagem entrevistou, separadamente, quatro especialistas sobre o assunto. As opiniões são divergentes em alguns pontos, mas todos concordam que a cidade vive uma seca sem precedentes e não existe solução rápida. Confira as análises de Pedro Cortês, professor de Gestão Ambiental da USP; Rubem Porto, especialista da Escola Politécnica; Antonio Carlos Zuffo, professor do Departamento de Recursos Hídricos da Faculdade de Engenharia Civil da Unicamp; e Stela Goldenstein, ambientalista e diretora-executiva da ONG Águas Claras do Rio Pinheiros.

ATÉ QUANDO DURA A ÁGUA DA CANTAREIRA 
Antonio Carlos Zuffo: Com o que temos hoje e mais o volume morto total (o que estará acessível para bombeamento a partir de agora e o restante, que pode vir a ser usado) teremos água suficiente até dezembro. Isso, porém, se não chovesse nada até lá, o que é quase impossível. Se levarmos em consideração a mesma quantidade de chuva deste ano para o próximo verão, chegaremos a zero em maio de 2015, entrando assim em um período de desabastecimento.

DIFICULDADES PARA A RECUPERAÇÃO DO SISTEMA 
Antonio Carlos Zuffo: Em condições normais, o Sistema Cantareira consegue se recuperar de 10% a 20% ao ano. Assim, levaria de cinco a dez anos para ficar cheio novamente.

Rubem Porto: A população precisa entender que 2015 e, possivelmente, 2016 serão anos de vacas magras, com pouca água disponível. Em condições normais, em menos de dois anos é impossível encher o Sistema Cantareira.

Pedro Cortês: Os reservatórios não funcionam como uma piscina impermeável, que acumula água assim que chove. Como o solo dos reservatórios está ressecado, como é possível ver as rachaduras nas fotos, a água primeiramente vai acumular no subsolo para depois voltar a aflorar na superfície, no que podemos chamar de efeito esponja. Mesmo se chegar a zero, o sistema vai se recompor com as chuvas.

RISCOS PARA O AMBIENTE 
Antonio Carlos Zuffo:
 A vegetação do sistema é formada basicamente por eucaliptos, usados para fazer carvão para pizzarias, e pasto. Não teríamos problemas, pois ela não depende da Cantareira. Alguns peixes, porém, podem morrer. Já as encostas preocupam, por causa de um possível assoreamento.

Pedro Cortês: sempre existe prejuízo. Se o nível do sistema baixar totalmente, quando encher de novo, algumas espécies aquáticas terão se perdido.

A QUALIDADE DO VOLUME MORTO
Pedro Cortês:
 Sim, a qualidade da água será igual. A Sabesp tem estrutura para isso.

Rubem Porto: Engana-se quem diz que essa água é do fundo do reservatório e com qualidade inferior. O volume morto tem uma lâmina de 25 metros de profundidade e a Sabesp utilizará uma porção superior de 5 a 6 metros. Mesmo se fosse a água do fundo, não teríamos problema.

ALTERNATIVAS À CANTAREIRA 
Rubem Porto:
 Sim, mas não são rápidas, são de médio prazo. Obras demoram e passam por liberações ambientais e negociações políticas, situações comuns que acontecem no mundo todo. A água da represa Jaguari, formada por um afluente do Rio Paraíba do Sul, que abastece parte do Rio de Janeiro, poderia dar um aporte de 160 milhões de metros cúbicos para o Sistema Cantareira, o que representa, ao ano, aproximadamente 16% da capacidade da Cantareira. Só com isso seria possível deixar o Cantareira em boas condições em quatro anos. Com um pouco de economia esse prazo pode cair. Mas ressalto que são hipóteses, pois existem muitas variáveis.

Pedro Cortês: a obra para captar água do Rio Paraíba do Sul depende de licenciamento ambiental e de acordos e isso leva tempo. A população também precisa fazer sua parte, com um consumo racional.

Stela Goldenstein: Não podemos falar só do Sistema Cantareira isoladamente. É preciso ver a gestão da água como um todo. Temos pouca água na região metropolitana. Por outro lado, a usamos mal. A questão é muito complexa, pois há um conflito imenso entre duas finalidades de uso, que são geração de energia e abastecimento. O sistema brasileiro de energia é unificado, o de abastecimento não. Não existe solução a curto prazo. É preciso colocar em prática várias estratégias. Uma seria aproveitar a represa Billings para a capital. Outra é construir novas represas na cabeceira do Rio Tietê, Reformar os piscinões com tratamento adequado também é uma alternativa. Na demanda, devemos explorar melhor a utilizado da água de reuso. Tem muito para ser feito.

RACIONAMENTO 
Rubem Porto: Usar o termo racionamento é errado. O correto é gestão de demanda. O ideal seria cada setor da cidade ter uma válvula. Mas a nossa rede é muito complexa. Até porque não podemos fechar completamente e esvaziar a rede, acabando com a pressão e correndo o risco de infiltração da água do solo e de esgoto. A diminuição da pressão ocorre, por isso a água não chega às vezes em pontos mais elevados.

Pedro Cortês: Mesmo sem o governo utilizar esse termo, algumas regiões da cidade sofrem um racionamento, por causa da diminuição da pressão, o que não permite a água chegar em locais mais elevados. A população precisa também se conscientizar, não podemos continuar consumindo como estamos, é fundamental uma mudança de comportamento
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Planta recém-descoberta absorve níquel e ajuda a descontaminar o solo

Planta recém-descoberta absorve níquel e ajuda a descontaminar o solo
 Maio de 2014 •


Cientistas da Universidade das Filipinas, em Los Baños, identificaram uma nova espécie de planta capaz de acumular grande quantidade de metais em seu organismo. No estudo publicado na revistaPhytoKeys, os pesquisadores dizem que a planta é capaz de armazenar até 18 mil ppm de níquel em suas folhas.
A nova espécie foi chamada de Rinorea niccolifera. Esta capacidade de absorver grandes quantidades do metal ocorre em menos de 1% das plantas utilizadas testes feitos em solo rico em metais. A pesquisa aponta para apenas 450 espécies identificadas com estas características em todo o mundo.
A planta foi encontrada na parte ocidental da Ilha de Luzon, nas Filipinas, conforme informado pela Dra. Marilyn Quimado, uma das líderes do estudo. A área é conhecida por ter solo rico em metais pesados.
“Plantas ‘hiperacumuladoras’ têm grande potencial para o desenvolvimento de tecnologias verdes, como a fitorremediação e a fito-mineração”, explica o Dr. Agostinho Doronila, da Escola de Química da Universidade de Melbourne, na Austrália. Ele também é co-autor do relatório sobre a nova espécie.
A fitorremediação ocorre quando as plantas são usadas para descontaminar o solo, sugando para si os metais pesados contidos no ambiente. Já a fito-mineração é o uso dessas plantas para agregar valor a áreas de coleta de metais valiosos.
Redação CicloVivo

5 lugares em que você se sentirá pequeno diante da natureza

5 lugares em que você se sentirá pequeno diante da natureza
21 de Maio de 2014 • Atualizado às 14h42


Quem mora nas grandes cidades pode nunca ter tido a oportunidade de observar de perto as exuberantes paisagens em meio à natureza. Grandes florestas, parques, árvores, montanhas. Não importa exatamente qual o local, mas é interessante vivenciar ao menos uma vez na vida a imensidão do mundo e como somos pequenos diante de tantas maravilhas.
- Uluru, Austrália

Corey Leopold/cc
Batizado de Patrimônio Mundial pela UNESCO, a pedra é considerada sagrada pelos aborígenes e está localizada no Parque Nacional de Uluru-Kata Tjuta. Possui inúmeras fendas, cisternas, cavernas rochosas e pinturas antigas.
- Preikestolen, Noruega

Aconcagua/cc
Uma falésia de 604 metros cujo topo mede aproximadamente 25 por 25 metros. É preciso fazer uma caminhada de, no máximo, três horas para chegar à formação rochosa acima das águas do Fiorde de Lyse.
- Salar de Uyuni, Bolívia

Luca Galuzzi/cc
Considerado o maior deserto de sal do mundo, é também um dos cenários mais bonitos da natureza. Localizado no sudoeste da Bolívia, a 3.650 metros de altitude, a área tem profundidade estimada de 120 metros.
- Half Dome, Estados Unidos

Pogo/Pixabay
A cúpula de granito localizada no Parque Nacional de Yosemite, na Califórnia está a mais de 1444 metros acima do nível do Vale de Yosemite.
- Great Ocean Road, Austrália

Diliff/cc
Tida como Patrimônio Nacional Australiana, a estrada Great Ocean Road é considerada uma atração turística. Por ela, é possível atravessar florestas tropicais, praias e falésias compostas de calcário e arenito.
A lista foi selecionada pelo site Matador Network. Para ver todos os lugares, confira aqui.
Redação CicloVivo

10 nomes engraçados de aves brasileiras

10 nomes engraçados de aves brasileiras
 Maio de 2014 • 


O famoso “jeitinho brasileiro” pode ter uma conotação ruim para muitas pessoas. Entretanto, é inegável a criatividade no país tupiniquim para resolver determinadas questões. Nessa onda, sobra até para as espécies animais, que são batizados com nomes um tanto cômicos, confira abaixo.
Painho-de-cauda-forcada (Oceanodroma leucorhoa): Trata-se de uma ave marinha muito comum nas ilhas da Escócia, Noruega e Islândia.  Apesar de pequena, a espécie se destaca pela sua capacidade de enfrentar ventos fortes. Alcança o litoral brasileiro, desde o Amapá até o trópico de Capricórnio.

Schlawe/cc
Polícia-inglesa-do-norte (Sturnella militaris): Também conhecido como Baieta, Papa-arroz , Pipira-do-campo e Papo-de-fogo, esta ave é comum em áreas não florestadas da Amazônia. Costuma andar pelo chão e empoleirar-se em arbustos baixos. Seu nome faz referência ao uniforme dos militares europeus do século XVIII, segundo o Wikiaves.

Bird Photos/cc
Saí-de-perna-amarela (Cyanerpes caeruleus): Essa ave também é conhecida como outro nome engraçado: Tem-tem-do-Espírito-Santo. A espécie habita regiões amazônicas.

Mike's Birds/cc
Rendeira (Manacus manacus): Seu nome vem do holandês “manakin”, que significa pequena coisa linda. A espécie está presente na maior parte da amazônia brasileira e ao leste segue de Pernambuco até Santa Catarina. Dependendo da região, o pássaro pode ser chamado de barbudinho, cabeça-de-prata, corrupião, maria-rendeira, monge, quebra-nozes, entre outros.

Shriram Rajagopalan/cc
Lavadeira-mascarada (Fluvicola nengeta): Tal ave possui duas populações distantes, uma no leste brasileiro e outra no noroeste da América do Sul. Ela também é conhecida como viuvinha, maria-lencinho, senhorinha, lavadeira-de-Deus. O seu habitat é junto a rios ou lagoas.

Dario Sanches/Flickr 
Tempera-viola (Saltator maximus): Presente em toda a Amazônia, nas regiões central e leste do Brasil chegando à São Paulo e Rio de Janeiro, esta ave também é chamada de Estevam, Sabiá-gongá, Sabiá-pimenta e Trinca-ferro.

Kathy & sam/cc
Noivinha (Xolmis irupero): Conhecida popularmente por viuvinha, acredita-se que o nome desta ave tenha origem asteca e signifique pássaro problemático. Bela ave do sertão nordestino, a espécie habita a caatinga e a beira de brejos, em especial, no nordeste e no sul do Brasil.

Lip Kee Yap/cc
Príncipe (Pyrocephalus rubinus): Chamado de Barão do Melgaço ou são-joãozinho, este pássaro é mais notado no final de junho, próximo aos festejos juninos. Seu vermelho vivo contrasta com o dorso escuro. É uma ave migratória que vai da região sul e sudeste do Brasil para a Amazônia.

Julian Londono/cc
João-pobre (Serpophaga nigricans): Ave cujo nome significa “comedor de mosquitos escuro”. Ele vive em beira de lagoas, rios e açudes se alimentando de insetos capturados em voo. Há espécies da Argentina ao sudeste do Brasil.

Dario Sanches/Flickr
Maria-leque (Onychorhynchus coronatus): Também conhecida também como maria-lecre e pavãozinho, esta ave é famosa por seu penacho que abre como um leque. É presente em toda a amazônia brasileira.

Hector Bottai/cc


quarta-feira, 11 de junho de 2014

DataFolha: Dilma (34%), Aécio (19%) e Eduardo Campos (7%)

O Instituto Datafolha divulgou nesta sexta-feira no site do jornal “Folha de S.Paulo” pesquisa de intenção de voto para presidente da República neste ano. A sondagem indica que a presidente Dilma Rousseff (PT) tem 34% das intenções de voto, contra 35% dos dez demais candidatos somados. Em relação a maio, quando foi feito o levantamento anterior, ela variou de 37% para 34%. Em três meses, a presidente caiu 10 pontos percentuais. Os números confirmam a tendência, cada vez maior, da realização de segundo turno.
Os principais rivais da petista, que somavam 38% na pesquisa anterior, agora recuaram para 35%. O senador Aécio Neves (MG), pré-candidato do PSDB à Presidência, oscilou um ponto para baixo. Agora está com 19%. O ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) recuou quatro pontos. Com 7%, ele aparece em situação de empate técnico com o Pastor Everaldo Pereira (PSC), 4%.
A pesquisa foi realizada entre os dias 3 e 5 de junho. Foram entrevistadas 4.337 pessoas em 207 cidades do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Isso quer dizer que o instituto tem 95% de certeza de que os resultados obtidos estão dentro da margem de erro.
A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00144/2014.
Desejo de Mudança —  A pesquisa Datafolha mostra também que o eleitor quer mudanças. Entre todos os que aparecem como os mais preparados para mudar o país surge o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que aparece como o mais identificado com as mudanças, com 35%. Mas em segundo lugar vem o tucano Aécio Neves com 21%. Dilma aparece em terceiro lugar como a mais preparada para mudar o pais, com 16%. Depois vem Campos com 9%, que aliás é o mesmo índice de não sabem (9%) e nenhum deles (9%).
No aspecto de desejo de mudanças, 74% querem que o novo presidente pratique ações que sejam diferentes das atuais e apenas 21% desejam que tudo fique como está.
 Fonte: O Globo E BLOG DO BASTOS.

Fotos de Gerson Gomes
Fotos de Gerson Gomes


Faço questão de destacar aqui no blog, a presença da Prefeita Rosinha Garotinho na inauguração da Delegacia da Mulher, em Campos ao lado do governador Pezão para lhes mostrar que a política não precisa ser baixa, à base de ódio e rasteiras. Rosinha se guia pelo espírito público.

O Cerimonial do Palácio Guanabara achava que Rosinha mandaria para a cerimônia seu vice, Dr. Chicão. Algumas pessoas próximas a ela também sugeriam a mesma alternativa, diziam que era para evitar um constrangimento, e que a delegacia pedida há tanto tempo só saiu agora por causa da eleição, que Rosinha iria "botar azeitona na empada" de Pezão.

Rosinha disse que iria de qualquer maneira. Alegou que para ela não havia constrangimento nenhum, como prefeita e mulher achava que o seu dever era estar presente. Se Pezão iria ficar constrangido era problema dele. Rosinha ainda lembrou, que o nomeou secretário do seu governo, sempre foi correta com ele, podia olhar nos seus olhos, de cabeça erguida. Aliás, Pezão carregou com ele um "papagaio de pirata". Era o ex-secretário de Transportes, Júlio Lopes (na foto de baixo).

Vale aqui uma lembrança para quem não acompanha o nosso blog há muito tempo. Quando eu fui Secretário de Governo de Rosinha convidei Pezão para ser meu subsecretário. Quando me desincompatibilizei do cargo para disputar as eleições presidenciais de 2006, Pezão assumiu a secretaria. Confiávamos tanto em Pezão, que batalhei muito até convencer Cabral a colocá-lo como seu vice. Pois na primeira semana do governo Cabral, Pezão foi visitar o interior e nos discursos atacou de cara Rosinha dizendo que seu governo, do qual ele era secretário - é bom frisar bem - era uma bagunça.
FONTE BLOG DO GAROTINHO. 

terça-feira, 10 de junho de 2014

Desmatamento eleva em 100 vezes o custo do tratamento da água

Desmatamento eleva em 100 vezes o custo do tratamento da água
 Maio de 2014 • 


Novas pesquisas mostram que o desmatamento pode causar mais danos e prejuízos do que se sabe até agora. Além de alterar o ciclo de chuvas, prejudicar a recarga de aquíferos subterrâneos e, consequentemente, reduzir os recursos hídricos disponíveis para o abastecimento humano, o desmate da vegetação que recobre as bacias hidrográficas tem forte impacto sobre a qualidade da água, encarecendo em cerca de cem vezes o tratamento necessário para torná-la potável.
Essa é a conclusão do pesquisador José Galizia Tundisi, do Instituto Internacional de Ecologia (IIE). “Em áreas com floresta ripária [contígua a cursos d'água] bem protegida, basta colocar algumas gotas de cloro por litro e obtemos água de boa qualidade para consumo. Já em locais com vegetação degradada, como o sistema Baixo Cotia [bacia hidrográfica do rio Cotia, na Região Metropolitana de São Paulo], é preciso usar coagulantes, corretores de pH, flúor, oxidantes, desinfetantes, algicidas e substâncias para remover o gosto e o odor”, explica Tundisi.
Segundo ele, todo o serviço de filtragem prestado pela floresta precisa ser substituído por um sistema artificial e o custo passa de dois a três reais a cada mil metros cúbicos para R$ 200 a R$ 300. “Essa conta precisa ser relacionada com os custos do desmatamento”, afirma.
Quando a cobertura vegetal na bacia hidrográfica é adequada – e isso inclui não apenas as florestas ripárias como também matas de áreas alagadas e demais mosaicos de vegetação nativa –, uma quantidade maior de água retorna para a atmosfera e favorece a precipitação.
Tundisi também explica que, neste caso, o escoamento da água das chuvas ocorre mais lentamente, diminuindo o processo erosivo. Parte da água se infiltra no solo por meio dos troncos e raízes, que funcionam como biofiltros, recarrega os aquíferos e garante a sustentabilidade dos mananciais.
Segundo o pesquisador, a mudança na composição química da água é ainda mais acentuada quando há criação de gado ou uso de fertilizantes e pesticidas nas margens dos rios. Ocorre aumento na turbidez e na concentração de nitrogênio, fósforo, metais pesados e outros contaminantes.
Tundisi salienta que, além de garantir água para o abastecimento humano, os ecossistemas aquáticos oferecem uma série de outros serviços de grande relevância econômica, como geração de hidroeletricidade, irrigação, transporte (hidrovia), turismo, recreação e pesca.
Por Karina Toledo, confira a matéria completa aqui.

Paes construiu "passarela de ouro" para os VIPS da FIFA


Reprodução do jornal O Globo
Reprodução do jornal O Globo


Com toda a franqueza eu não sei o que é mais gritante em termos de superfaturamento: a reforma da estação do metrô Maracanã, tocada por Pezão, que custou R$ 175 milhões ou essa passarela construída por Paes, que saiu por R$ 109 milhões. São números completamente escandalosos, que configuram claramente a roubalheira do dinheiro público municipal e estadual.

Fiz questão de postar uma foto que dá uma noção melhor da passarela (vide abaixo), para vocês perceberem o tamanho do absurdo. É uma passarela que começa na calçada do Maracanã e passa por cima da Radial Oeste e da linha do trem, descendo do outro lado em frente à Quinta da Boa Vista. Não tem escadas rolantes, o único diferencial é uma meia cobertura. E observem que o projeto é tão mal feito, que se chover e vier vento do lado oposto da cobertura os convidados VIPS da FIFA vão ficar encharcados.

A matéria do Globo fala de outra aberração, que é o fato de que desde o dia 22 de maio a passarela foi fechada à população e assim permanecerá até o dia 18 de julho. Foi entregue à FIFA e mesmo sem jogos, ninguém pode atravessar. O detalhe é que o primeiro jogo da Copa no Maracanã será só no dia 15 (Argentina x Bósnia) e a final é dia 13 de julho. Inacreditável como Paes e Pezão estão de cócoras diante da FIFA. Por que será? Dane-se o povo que precisa atravessar de um lado para o outro.

E antes que alguém venha dizer que a passarela e a reforma da estação do metrô vão ficar como legado para a população só quero lembrar uma coisa importantíssima. Com R$ 109 milhões daria para Paes fazer a passarela e mais um hospital "padrão FIFA". Essa é a verdade, que mais ninguém tem coragem de dizer. E o mesmo vale para a reforma de R$ 175 milhões da estação Maracanã, responsabilidade de Pezão. Pelo jeito o legado maior foi parar no bolso de alguém. Espero que o MP Estadual abra uma investigação, é o minimo.

Aprenda método para que orquídea floresça mais de uma vez

Aprenda método para que orquídea floresça mais de uma vez
 Maio de 2014 •


As orquídeas têm fama de serem difíceis de cultivar, entretanto elas precisam apenas de cuidados especiais e dedicação para que elas cresçam saudáveis. Geralmente, tais plantas florescem apenas uma ou dias vezes por ano, a dica a seguir ajudará na tarefa de fazer com que elas floresçam pela segunda vez.
O método mais comum, indicado por especialistas, é cortar a haste floral no terceiro nó. Para isso, é preciso executar a técnica cuidadosamente. O primeiro passo é esperar as flores secarem e depois fazer o corte da haste na diagonal com tesoura esterilizada.
O segundo passo é cobrir a área com uma camada de canela em pó, segundo Marcelo Vieira Nascimento, presidente da Federação Catarinense de Orquidofilia, o condimento é um estimulante para o crescimento. O profissional deu algumas dicas para uma matéria da Casa.
Feito isso, basta fazer a manutenção, deixando a planta exposta à luz natural – porém, sem incidência direta dos raios - e regas são necessárias a apenas cada dez dias. Além disso, recomenda-se o uso de fertilização quinzenal com adubo químico.
É importante também se preocupar com o local de compra da planta. Para não incentivar a coleta ilegal de orquídeas, opte por empresas produtoras de mudas ou de orquidófilos que tenham plantas disponíveis.
Redação CicloVivo 

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Três novas espécies de aves são identificadas na Bahia

Três novas espécies de aves são identificadas na Bahia
 Maio de 2014

Pesquisadores e analistas ambientais do Centro Nacional de Pesquisas e Conservação das Aves Silvestres (Cemave/ICMBio) descobriram novas espécies na Floresta Nacional (Flona) no município de Contendas do Sincorá, centro-sul baiano.
As aves identificadas são o falcão-relógio, maior representante do gênero e também predador de outros grandes pássaros, o falcão-de-coleira, de médio porte e que vive em áreas abertas da caatinga, cerrado, pastos, campos, praias e restingas, e o pica-pau-dourado-escuro, animal pequeno que está presente em vários tipos de habitats, como matas de terra firme, várzeas e pastagens arborizadas (com árvores). De acordo com o analista ambiental Diego Mendes, responsável pelos trabalhos, essas aves nunca tinham sido avistadas anteriormente na unidade, mas são relativamente comuns na caatinga e no restante do país.
O objetivo agora é acompanhar as mudanças no número de espécies e quantidade de indivíduos. Tais dados podem ser influenciados pelo regime de chuvas, vegetação, manejo e impactos provocados pelo homem. Segundo Mendes, a intenção é fazer duas expedições ao ano nas unidades, uma na época da seca e outra no período de chuva.

Pica-pau-dourado-escuro - Hector Bottai/cc
"Estamos monitorando desde 2013 a Floresta Nacional (Flona) Contendas do Sincorá e 2012 a Estação Ecológica (Esec) Raso da Catarina. É um trabalho de médio e longo prazo e pretendemos incluir mais unidades de conservação com a ajuda de outras instituições de pesquisa e conservação. Daqui a seis ou dez anos, mais ou menos, teremos uma boa base de dados científicos para entender como está a qualidade no habitat dessas aves no bioma Caatinga", afirmou.
Em onze dias de trabalho, foram catalogadas 109 espécies e contabilizadas 156 diferentes aves dentro da Flona. Também foram encontradas outras espécies fundamentais para a conservação da biodiversidade, como o rabo-branco-de-cauda-larga e o chorozinho-da-caatinga.
Este projeto integra o Programa de Monitoramento da Biodiversidade do Cemave. A próxima expedição na Flona está prevista para a estação seca na região, entre agosto e outubro deste ano. Com os dados obtidos, a Cemave pretende desenvolver programas de conservação da espécie e participar da gestão florestal por meio de subsídios na unidade de conservação.

Falcão-de-coleira - Field Biologist/Flickr

12 dicas para usar frutas cítricas na limpeza doméstica

12 dicas para usar frutas cítricas na limpeza doméstica
09  Abril de 2014 


As frutas cítricas, principalmente o limão e a laranja, podem ser grandes aliados na hora da limpeza doméstica. Com o auxílio de outros itens simples, como o vinagre e o bicarbonato de sódio, é possível substituir boa parte dos produtos de limpeza industrializados. O site TreeHugger deu algumas dicas e o CicloVivo separou 12 delas. Veja quais são.
1. Spray multiuso
Essa solução é muito simples. Para fazê-la, basta colocar no mesmo recipiente cascas de frutas cítricas e vinagre. Deixe a mistura descansar por duas semanas. Tire as cascas e acrescente água ao vinagre, em proporção 1:1. Ele está pronto para o uso e pode ser aplicado em superfícies de pedra, porcelana, mármore, granito, laminado e cerâmica. Também é possível adicionar canela ou casca de  abacaxi para variar o aroma.
2. Sabão de limpeza
Misture: 2 colheres de sopa de suco de limão espremido na hora, ½ colher de chá de sabão líquido, ½ colher de sabão em pó (de sódio), 1 colher de chá de borato de sódio (bórax) e 2 xícaras de água quente. Após dissolver tudo, coloque a solução em um frasco e ela está pronta para o uso.
3. Limão e água, utilizados na mesma proporção, podem ser aplicados sobre as manchas na área da axila em camisas.
4. O suco de limão também pode ser usado para tirar manchas de tinta das roupas. O ideal é aplica-lo logo que a mancha acontece e depois lavar a peça em água fria.
5. Mofo e manchas de ferrugem nas roupas também não resistem a uma boa mistura de limão com sal. Deixe a roupa secar ao sol e repita até que a peça esteja limpa.
6. Colocar uma xícara de café de suco de limão fresco na máquina de lavar roupa durante o ciclo normal de lavagem remove manchas e deixa o branco ainda mais iluminado.
7. Misturar o suco de limão com o bicarbonato de sódio resulta em um alvejante natural e muito eficiente.
8. Turbinar o detergente
Colocar uma colher de chá de suco de limão no detergente líquido o deixa muito mais potente contra a gordura.
9. Ariar panela
Esfregar a metade do limão sobre a panela ou usar um pano encharcado em suco de limão ajudam a dar brilho e reduz o esforço na hora da lavagem.
10. Bom ar
Misture limão e água para fazer um spray refrescante. Espalhe a solução pela casa.
11. Limpar o micro-ondas
Alguns alimentos tendem a deixar um cheiro forte no forno micro-ondas. Esse problema pode ser facilmente resolvido se você colocar para esquentar meio limão em um pote de água por três minutos na potência alta.
12. Polidor de Móveis
Misture ½ copo de suco de limão em 1 copo de azeite de oliva. Essa solução pode ser usada para dar brilho em móveis e em pisos de madeira.
CICLO VIVO