domingo, 15 de setembro de 2013

Arquitetura sem fronteira

Arquitetura sem fronteira

Com soluções inovadoras e inspiração no trabalho de Oscar Niemeyer, o mexicano Fernando Romero entra para a elite mundial de projetistas e negocia uma exposição no Brasil em 2014

Luiz Fernando Sá
Fernando Romero tem projetos na prancheta e muitos planos em mente. Na segunda categoria está uma viagem ao Brasil ainda este ano. O arquiteto mexicano negocia com um galerista de São Paulo trazer para a cidade, em 2014, uma exposição sobre o seu trabalho. Aproveitaria a ocasião, também, para avançar nas tratativas com um potencial cliente brasileiro. “É um grande empresário paulista”, antecipou à ISTOÉ na terça-feira 20, numa conversa via Skype, direto da Cidade do México. “Para nós, será uma honra fazer um trabalho em um país tão extraordinário.” Romero fala de forma simples e modesta, as palavras se encaixando em equilíbrio e elegância. Ousadias e hipérboles ele reserva para as obras que fazem dele uma estrela emergente da arquitetura global contemporânea, um nome que sobe rapidamente os degraus que levam a um Olimpo ocupado por gente como Zaha Hadid e Santiago Calatrava. Seu cartão de visitas é o impressionante Museu Soumaya, ícone de uma nova fase de prosperidade na capital mexicana. Romero exprimiu em curvas improváveis os desejos do homem mais rico do mundo, seu compatriota Carlos Slim Helú, dono do Grupo Carso (que no Brasil controla Claro, Embratel, Net e outras companhias) e de uma fortuna avaliada em US$ 66 bilhões. O prédio é um tributo à mulher de Slim, falecida em 1999, e a morada para a coleção de 66 mil obras de arte do magnata – uma eclética lista de obras-primas que inclui Van Gogh, Matisse, El Greco, Rodin (o maior conjunto de peças do escultor fora da França), entre outros. Diante de tantos mestres, é quase uma heresia dizer que o edifício de 50 metros de altura rivaliza com o conteúdo na atração de visitantes. Mas é a mais pura verdade.
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Museu Soumaya (Cidade do México)
Aberta em 2011, a principal obra de Romero
abriga coleção do bilionário Carlos Slim

O cliente, nesse caso, está muito além de ser especial. É o sogro. Romero é casado e tem quatro filhos com Soumaya, filha de Slim homônima da mãe. Poderia sugerir nepotismo – e não faltou alguém para depreciar, dessa forma, o talento do rapaz. A trajetória da elaboração do projeto e o seu resultado relatam o contrário. O cliente-sogro não deu trégua ao arquiteto-genro. Feita a encomenda, Romero teve nada menos que 16 pré-projetos rejeitados até receber o sim de Slim para avançar, em 2007. Durante a construção, o bilionário fazia visitas diárias ao canteiro. “Desde o início, foi um processo contínuo de aprendizado”, conta Romero. “O fato de o cliente ser engenheiro fez com que ele desafiasse minhas ideias e as soluções que eu apresentava até o último momento.” A insinuante estrutura externa do museu reflete a fertilidade dessa parceria. Sua assimetria confronta o senso geral em uma cidade frequentemente sacudida por terremotos. Para o revestimento da fachada foram produzidas 16 mil hexágonos de alumínio em mil formas e tamanhos diferentes, que formaram um complexo mosaico. “Isso só foi possível porque fomos buscar as mais modernas ferramentas de design existentes no mundo”, explica.
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Bridging Tea House ( Jinhua - China)
O centro cultural em forma de ponte, tem ambientes
para vários usos em diferentes níveis

Com sua grandiosidade, beleza e patrono, o museu Soumaya teria potencial para fazer sombra eterna sobre seu criador. Romero, porém, já mostrou que não é arquiteto de um projeto só. No entorno desse marco, por exemplo, está em fase final de construção, com sua assinatura, a Torre Jumex, encomenda de outro bilionário mexicano, Eugenio López Alonso. Ao lado do prédio, Alonso mandou erguer seu próprio museu, desenhado pelo inglês David Chipperfield, onde reunirá aquela que é considerada a maior coleção de arte latino-americana contemporânea. Assim, com arquitetura, arte e ousadia, dois mecenas mudaram para o bairro de Polanco, no subúrbio da Cidade do México, o epicentro econômico e cultural de um país. Há nada menos que um milhão de metros quadrados sendo erguidos ali, redesenhando o futuro mexicano. “A arquitetura tem a missão de nos ajudar a evoluir”, resume Romero.
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Centro de Convenção (Los Cabos - México)

Sede da reunião do G20 em 2012, recebeu líderes
mundiais em seus amplos espaços abertos

O efeito Soumaya expandiu também as fronteiras do arquiteto. Em 2010, com o museu ainda em construção, mas já com a demanda por seus serviços em alta, ele abriu em Nova York uma filial do FR-EE (Fernando Romero Entreprises), seu escritório de arquitetura, e passou a colecionar encomendas e prêmios, de Miami à China (confira alguns de seus projetos ao longo da reportagem). A cada vez mais influente comunidade latina dos Estados Unidos, por exemplo, cobiça seus traços e reverencia sua influência ao redor do mundo. “Fernando Romero é o novo Oscar Niemeyer da América Latina, o novo Frank Lloyd Wright para o mundo”, afirma o artista plástico brasileiro Romero Britto, radicado em Miami. São duas referências imediatas. Wright, autor do projeto do Guggenheim Museum em Nova York, é o papa da arquitetura moderna americana. O brasileiro Niemeyer, um dos ídolos do mexicano. “A habilidade de Niemeyer para combinar silhuetas inovadoras e grandes espaços abertos com economia sempre me interessou muito e influencia o modo como trabalhamos no FR-EE”, diz. Outro brasileiro na sua lista de influências é Paulo Mendes da Rocha, “por causa da abordagem poética e racional da arquitetura”.
Ousadia premiada

Das pranchetas de Fernando Romero e sua equipe no FR-EE, saíram projetos
ainda não executados, mas que já são reconhecidos ao redor do mundo

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MIAMI CHAPEL

Projeto venceu concurso da comunidade católica da cidade
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PH MUSEUM

Conceito para exposição de fotografias, inspirado nas lentes das câmeras
Atualmente, Fernando Romero está debruçado sobre as questões urbanas. Seu principal trabalho em curso é um grande projeto de infraestrutura para a Cidade do México. Em seu portfólio, há uma série de conceitos para cidades planejadas, espécies de Brasílias do futuro, imaginadas para serem erguidas em regiões remotas como polos de desenvolvimento e um antídoto às migrações que ampliam o caos nas grandes metrópoles como a sua terra natal ou São Paulo. “São cidades irmãs no tamanho, na complexidade, na diversidade e no contraste”, analisa. Para ele, uma tem muito a aprender com a outra. Os brasileiros de São Paulo e do Rio, acredita, têm mais expertise no trato das questões sociais, avançam mais rapidamente nesse quesito. Já a capital mexicana despertou para a urgência das grandes transformações viárias e de convivência urbana. “Vivemos um momento especial”, comemora. “Até há pouco tempo, o México era um país de engenheiros. Agora, estão ouvindo os arquitetos e descobrindo outras maneiras de resolver os velhos problemas. É o que podemos ensinar ao Brasil”.
Entrevista / Fernando Romero
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"Meu projeto favorito é o próximo"
ISTOÉ – O Museu Soumaya é seu projeto favorito?

Meu favorito é sempre o próximo, porque é o que concentra minha atenção. Mas o museu terá sempre um valor emocional muito grande. Um arquiteto tem poucas oportunidades na vida de desenhar um museu para receber obras de artistas como Rodin, Van Gogh e outros.
ISTOÉ – Quando desenhou o museu, tinha a ambição de criar um novo símbolo para a Cidade do México?

Estávamos determinados a criar as melhores condições para abrigar as obras de arte, mas também queríamos que se tornasse um destino para os mexicanos. É um conceito que pode ser repetido em outros lugares do mundo.
ISTOÉ – Carlos Slim é apenas mais um cliente?

É um cliente extraordinário e visionário. Trabalhar com ele foi um processo contínuo de aprendizado. Por ser engenheiro, ele desafiou minhas ideias e as soluções que eu apresentava até o último momento
ISTOÉ – Qual é a missão da arquitetura no século XXI?

A arquitetura deve ter a possibilidade de nos surpreender, de desenvolver novos contextos, novas inter-relações pessoais, novos modelos de construção e maneiras de usar materiais. A arquitetura deve nos ajudar a evoluir.
ISTOÉ – Qual é a sua visão das cidades brasileiras?

O Rio de Janeiro me faz lembrar Acapulco, no México. São Paulo e Cidade do México são cidades irmãs, no tamanho, na complexidade, na diversidade e nos contrastes.

Coleta premiada

Coleta premiada

Rio de Janeiro oferece desconto na conta de luz para quem dá o destino correto ao lixo. Há clientes que não pagam nada

Michel Alecrim
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No morro Dona Marta, em Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro, o comerciante paraibano Severino Gomes Pedrosa, 59 anos, está sem pagar a conta de luz há um ano e meio. Não há nada de errado com seu medidor de consumo. Tampouco estamos diante de um caso de inadimplência. Pedrosa conquistou esse direito ao separar papelão de garrafa PET e latas de alumínio e trocar esse lixo reciclável pelo bônus que tem zerado o seu débito. Outras 5.100 famílias de favelas cariocas procuram obter pelo menos um desconto fazendo o mesmo com seus dejetos. Estão inscritas no programa Light Recicla, da concessionária de energia da cidade. Em quase dois anos, a iniciativa evitou que 1.380 toneladas de papel, plástico, latas e vidro fossem despejadas no meio ambiente. A rede de esgoto também ficou livre de 5.660 litros de óleo recolhidos pelo programa.
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Quem é cadastrado recebe um cartão magnético. É através dele que a bonificação é computada. Além de separar o lixo, os participantes retiram a sujeira de potes e garrafas. Misturar tudo não é um bom negócio. O valor dos detritos é calculado pela matéria-prima de que são feitos. Quem pesa tudo junto recebe pela categoria de objetos de menor valor. Os clientes precisam levar o lixo para um posto de coleta, que fica na entrada dessas comunidades. Há unidades na Rocinha, Chácara do Céu, Cruzada São Sebastião, Chapéu Mangueira e Babilônia. No posto, o material é pesado e o desconto, calculado. O participante recebe um extrato comprovando o que entregou. Aí é só esperar pela recompensa na conta do mês seguinte.
Como a reciclagem ajuda na redução do consumo de energia, a Light calcula ter poupado 5.900 megawatts, o que abasteceria durante um mês 40 mil domicílios. O bônus oferecido aos clientes também funciona como uma forma de estimular o pagamento da conta em dia. Esse modelo já tinha sido adotado pela concessionária Ampla, que atende a municípios da região metropolitana e do interior do Rio, desde 2008. A empresa contabiliza 140 mil clientes e quer mais. Lançou uma campanha de adesão que dá prêmios como geladeiras, lâmpadas econômicas e ecobags a quem se empenhar mais.
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Parte do lixo recolhido pelo Light Recicla vem de clientes de bairros de classe média, que passaram a colaborar com o programa sem lucrar nada em suas contas. Seus bônus aliviam a fatura de 31 instituições de caridade, a maioria dentro de favelas. Alunos de colégios de Botafogo, como o Santo Inácio e a Escola Corcovado, estão entre os que aderiram ao programa. Eles colocam o lixo no cesto certo e ganham o bônus de um planeta melhor para viver.
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sábado, 14 de setembro de 2013

Cores da mata

Cores da mata

Apesar da lenta degradação do ambiente nos últimos 500 anos, pesquisadores estimam haver até 1,2 mil espécies de pássaro espalhadas pela floresta litorânea

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Luiz Claudio Marigo
National Geographic Brasil - 

fotos de Luiz Claudio Marigo

Não restam mais que 7% dos 1,5 milhão de quilômetros quadrados originais de Mata Atlântica da época de suas primeiras descrições, no século 16, quando europeus desembarcaram no litoral brasileiro e, fascinados, puderam contemplar a surpreendente fauna do Novo Mundo - como a ave araçari-poca (acima), símbolo dos trópicos pela exuberância, formas e cores. 


Apesar da lenta degradação do ambiente nos últimos 500 anos, pesquisadores estimam haver até 1,2 mil espécies de pássaro espalhadas pela floresta litorânea. Mas a descontinuidade de seu hábitat isolou os araçaris e outros animais em populações separadas, o que tende a ser uma ameaça. Daí a importância de ampliar áreas protegidas e conectar esses remanescentes emcorredores ecológicos



"O araçari-poca é endêmico desse bioma, e não está sob risco imediato. Entretanto, pode desaparecer de áreas fragmentadas ou muito pequenas", analisa o ornitólogo Luís Fábio Silveira, da Universidade de São Paulo. Para ele, mesmo que nenhum caso de extinção tenha sido ainda comprovado na Mata Atlântica, há um claro processo de declínio. "Duas hipóteses são consideradas: a primeira sugere que as aves da floresta, durante sua evolução, desenvolveram a capacidade de sobreviver em ambientes secundários. Já a segunda aponta que, em breve, começaremos a observar um período de extermínio em massa", diz. 



Exclusivo - Um álbum especial sobre os bichos da Mata Atlântica - entre eles este macaco-prego-robusto - e a importância das iniciativas particulares de conservação da floresta estão em ngbrasil.com.br

183 mil toneladas de pneus são destinados corretamente no 1º semestre de 2013

183 mil toneladas de pneus são destinados corretamente no 1º semestre de 2013



A Reciclanip, entidade ligada à ANIP (Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos) coletou e destinou de forma ambientalmente correta mais de 183 mil toneladas de pneus inservíveis durante 2013. Esta quantia equivale a 36,6 milhões de unidades de pneus de carros de passeio. Um pneu é considerado inservível quando não há mais condição de ser utilizado para circulação ou reforma.
Desde 1999, quando os fabricantes de pneus iniciaram esse processo, 2,46 milhões de toneladas de pneus inservíveis foram coletados e destinados adequadamente, o equivalente a 492 milhões de pneus de passeio. Desde então, os fabricantes de pneus já investiram US$ 212,30 milhões no programa até junho de 2013.
"A previsão de investimento para 2013 é de R$ 80 milhões, valor superior ao investido no ano passado. Esses recursos são utilizados para os gastos logísticos, que hoje representam mais de 60% dos nossos pagamentos, e também para todos os investimentos de destinações. Temos hoje mais de 800 pontos de coleta e uma média de 60 caminhões transitando diariamente por cerca de 3.500 rotas", explica Alberto Mayer, presidente do Sistema ANIP, do qual a Reciclanip faz parte.
Logística reversa
Os 808 pontos de coleta atuais estão distribuídos em todos os estados e Distrito Federal e foram criados em parceria, em princípio com prefeituras de municípios com mais de 100 mil habitantes ou um consórcio de municípios que possibilite atingir esse número mínimo. As prefeituras cedem os terrenos dentro das normas específicas de segurança e higiene para receber os pneus inservíveis vindos de origens diversas. O responsável pelo Ponto de Coleta comunica à Reciclanip sobre a necessidade de retirada do material quando atinge a quantidade de dois mil pneus de passeio ou 300 pneus de caminhões. A partir daí, a Reciclanip programa a retirada do material com os transportadores conveniados.
Para saber onde levar pneus inservíveis é só consultar a lista com todos os pontos de coleta que está no site.
No Brasil, uma parte dos pneus inservíveis é reaproveitada de diversas formas, depois de ser moída e separada dos demais componentes do pneu, especialmente do aço, que também é reutilizado. Entre os produtos que reutilizam a borracha estão solados de sapato, materiais de vedação, dutos pluviais, pisos para quadras poliesportivas, pisos industriais e tapetes para automóveis. A borracha moída e separada também é misturada ao asfalto para uso em pavimentação, gerando o asfalto borracha, que apresenta importantes vantagens. A maioria é, no entanto, queimada como combustível alternativo nas indústrias de cimento.
Todas estas destinações são aprovadas pelo IBAMA como destinações ambientalmente adequadas. Para que seja ambientalmente correta, a queima do pneu nos fornos das cimenteiras é cercada de todos os cuidados ambientais necessários, com o uso de sistemas especiais de filtração e retenção.
"É muito importante que o consumidor tenha a consciência de não levar pneus velhos pra casa. Sempre que ele comprar um pneu novo, ele deve deixar seu pneu inservível na loja, que tomará as providências necessárias para que o pneu chegue até nosso ponto de coleta. Os pneus inservíveis descartados de forma errada contribuem para entupimentos de redes de águas pluviais e enchentes, poluição de rios e ocupam um enorme volume nos aterros sanitários e podem ainda ser foco para o mosquito da dengue. Se queimados de forma errada, geram poluição atmosférica", diz Mayer.
fonte:site do IBAMA

Sem licença ambiental, obras do autódromo do Rio são suspensas

Sem licença ambiental, obras do autódromo do Rio são suspensas



As obras de construção do Autódromo Internacional do Rio de Janeiro, em Deodoro, zona oeste, vão continuar paradas até que o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) aprove o Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA/Rima). A determinação é da Justiça fluminense.
O pedido foi feito pelo Ministério Público (MP) do Estado do Rio de Janeiro, que questionou a “decisão do Estado e do Inea de dispensar o EIA para a autorização de implantação do novo autódromo no local escolhido”. De acordo com o MP, o Inea “atestou a viabilidade ambiental do projeto sem prever e avaliar todos os impactos”.
A decisão da Justiça questiona o fato de a área ser rica em vegetação de Mata Atlântica e também ter artefatos explosivos enterrados, pois no local onde está sendo construído o autódromo funcionava um centro de treinamento do Exército.
De acordo com o Inea, não há exigência na lei para que seja feito o estudo de impacto ambiental para empreendimentos como autódromos, mas, como houve decisão judicial, o órgão vai avaliar o estudo. O órgão informa que “não recebeu, até agora, o EIA/Rima do Ministério do Esporte, exigido pela Justiça”.
O Comando Militar do Leste foi procurado pela Agência Brasil, para informar se foi feita a descontaminação do terreno, mas não se pronunciou até o fechamento desta matéria. O Ministério do Esporte também foi procurado pela reportagem, mas não se pronunciou.
Akemi Nitahara - Agência Brasil
Garotinho é apontado como um dos
parlamentares mais influentes do país
Divulgação
Ex-governador está no seleto clube dos 100 parlamentares mais influentes do Brasil
Para o deputado título é um reconhecimento 
por empenho e dedicação e por trabalho 
feito por Campos e pelo estado do RJ
nais, como a campanha que
empreendeu para a instala-
ção de uma CPI (Comissão
Parlamentar de Inquérito)
para investigar a CBF (Confederação Brasileira de Futebol), mas abordo também
as questões locais e regionais. Afinal, me projetei na
política a partir de Campos
e do Estado do Rio de Janeiro. Nada mais natural do
que defender e lutar por minha cidade e meu Estado”,
declarou. 
Denúncia sobre a “farra da Gangue
dos Guardanapos”
Além da campanha que empreendeu
contra o então presidente da CBF e que
acabou por culminar em seu afastamento da entidade, Garotinho também
acionou suas baterias contra o governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio
Cabral (PMDB), em suas noitadas de
Paris, na França, no episódio que ficou
nacionalmente conhecido como a “Farra da Gangue dos Guardanapos”.
“Há muito tempo disse que o Governo Cabral terminaria mal. No entanto,
reconheço, não imaginava que ele seria
enxotado pela maioria do povo do Rio
de Janeiro. O final deprimente do seu
governo parece que será antecipado para abril. Não interessa a data, a cena final será melancólica. Mas, me disseram
que Cabral anda preocupado com a
possibilidade de renunciar e ficar sem
mandato, o que em tese possibilitaria a
um juiz de primeira instância tomar alguma decisão contra ele”.
Saúde - Garotinho obteve junto ao
ministro da Saúde, Alexandre Padilha,
a liberação de mais de R$ 2,5 milhões
para a compra de um acelerador linear
destinado ao Hospital Escola Álvaro
Alvim, em Campos, para o atendimento aos pacientes no tratamento do
câncer. O benefício será o primeiro
passo para que seja implantado no
município um Polo de Referência no
Tratamento Oncológico. 
Subvenção aos produtores rurais
da região Norte Flu
O líder do PR também se empenhou em promover uma articulação
para a aprovação do Projeto de Lei
oriundo da Medida Provisória (MP)
554/11, que autoriza a União a conceder subvenção econômica referente à safra 2010/11 para cerca de
10 mil produtores rurais do Estado
do Rio de Janeiro. 
O trabalho de articulação política de Garotinho junto às lideranças
partidárias viabilizou a inclusão de
uma emenda na MP em favor dos
fornecedores fluminenses, que acabaram incluídos no Programa de
Subvenção da Atividade Canavieira, que beneficiava apenas os agricultores do Nordeste do Brasil. 
Garotinho participou da sessão
conjunta do Congresso Nacional
que promulgou a Proposta de
Emenda à Constituição (PEC) que
assegura às Defensorias Públicas da
União e ao Distrito Federal autonomia funcional e administrativa. "Como deputado federal e líder do PR
na Câmara dos Deputados lutei ao
lado dos defensores para que a PEC
fosse votada e aprovada com rapidez. O povo que não tem como pagar advogados merece uma defensoria equipada, de qualidade, e com
os seus profissionais motivados",
afirmou o parlamentar.
Benefícios aos comerciários, tecnólogos e também taxistas
Garotinho também destacou sua participação na Comissão de Constituição e
Justiça e de Cidadania para a aprovação
de projeto de lei que dispõe sobre a regulamentação do exercício da profissão do comerciário, uma das mais antigas do país,
com aproximadamente 12 milhões de
empregados. O projeto de lei fixa a jornada normal de trabalho em oito horas diá-
rias e 44 semanais, e estabelece um piso
salarial nacional para os profissionais que
trabalham em lojas, agências de turismo,
salões de beleza, entre outros estabelecimentos comerciais. O líder do PR também
teve participação na proposta para aprovação da regulamentação do exercício da
profissão de tecnólogo.
Taxistas - Garotinho conseguiu igualmente sensibilizar a presidente da Repú-
blica, Dilma Rousseff (PT), sobre a importância de tornar hereditária a autonomia
dos taxistas. Dilma, que sancionou a Lei
dos Taxistas com veto a esse dispositivo,
prometeu preparar uma nova MP que
permita a todos os taxistas do país a transmitir ao filho ou a outro herdeiro imediato
a licença para conduzir táxi. 
“Disse a presidente que o veto dela gerou grande revolta entre os taxistas em todo o Brasil. Alertei ainda que essa decisão
só beneficia as empresas de táxi. No Rio,
por exemplo, um único empresário tem
seis mil autonomias e os taxistas acabam
pagando diárias para poderem trabalhar”,
ressaltou o deputado.
Promessa de se empenhar por todos os municípios do Estado
O ex-governador se comprometeu a continuar até o fim do seu mandato a merecer o mesmo reconhecimento. “Estejam certos de que sempre me empenharei por todos os municípios fluminenses. E não é apenas para honrar os 700 mil votos que eu recebi, me fazendo não apenas o
deputado federal mais votado da história do Rio de Janeiro, mas também a maior votação de muitas cidades do estado, e nas outras, um dos
que mais votos tiveram”, afirmou.
Garotinho lembra que sua atenção para com o interior do Estado do Rio fez com que houvesse maior equilíbrio entre o Produto Interno
Bruto (PIB) do interior e da capital.
“Como governador, fiz obras e olhei por todos os municípios do interior, tanto assim que muitos dizem que eu fui o governador da fusão,
porque embora o antigo Estado do Rio tenha se fundido com o Estado da Guanabara, em 1974, eu fui o primeiro, a partir de 1999, a governar
para todos, não apenas para a capital e a Região Metropolitana”, avaliou Garotinho.
fonte:Jornal do Povo do Rio

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

1 milhão de hectares podem ser explorados na Amazônia

CONCESSÃO FLORESTAL

1 milhão de hectares podem ser explorados na Amazônia

O SFB - Serviço Florestal Brasileiro lançou, na semana passada, o terceiro edital deste ano de concessão florestal. O objetivo é ordenar a atividade madeireira e promover uma economia florestal de base sustentável, com madeira legal

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Ana Cristina Campos
Agência Brasil - 04/09/2013
Divulgação

Mais de 1 milhão de hectares na Floresta Amazônica poderão ser explorados por madeireiras a partir do ano que vem. O SFB - Serviço Florestal Brasileiro lançou, na semana passada, o terceiro edital deste ano de concessão florestal, na Floresta Nacional de Altamira, no Pará, com área de 360 mil hectares, para a exploração sustentável de madeira tropical.


Também estão abertos os editais das florestais nacionais do Crepori e do Amana, ambas no Pará, que somam 740 mil hectares. Um hectare corresponde a 10 mil metros quadrados, o equivalente a um campo de futebol oficial. As áreas abertas para exploração madeireira localizam-se na região de influência da BR-163 (Cuiabá-Santarém) e estão sob pressão do desmatamento.



O objetivo das concessões é ordenar a atividade madeireira e promover uma economia florestal de base sustentável, com madeira legal, de origem rastreada, aumentar a oferta de empregos e elevar a renda e a arrecadação regionais. "A política de concessão florestal traz a presença forte do Estado para áreas que ainda são remotas. Para que haja uma atividade de base florestal na Amazônia, é preciso tratar da questão da regularidade fundiária, que é um ponto crítico", disse o diretor de Concessão Florestal e Monitoramento do SFB, Marcus Vinicius Alves.



"O processo de desordenamento territorial, que gera grilagem e desmatamento, está associado à falta de gerenciamento dessas áreas. Como o governo é o maior detentor de terras na Amazônia, cabe a ele gerir essas áreas. E a melhor gestão para uma floresta é pelo manejo florestal. O governo faz isso por meio de terceiros pela via da concessão", explicou Alves.

Para que se tornem concessionários, os empresários têm de participar de uma concorrência pública que inclui as propostas técnica e do preço a ser pago pelo metro cúbico de madeira retirada. A proposta técnica é composta por critérios como a implantação de um sistema de gestão e desempenho de qualidade das operações florestais, o grau de processamento local do produto, o uso de inovações tecnológicas e os investimentos para a comunidade local. Os contratos de concessão em terras públicas da União têm validade de 40 anos.

Os maiores desafios nos processos de licitação são problemas com documentos, dificuldade dos madeireiros de se desvincular das práticas ilícitas e incapacidade técnica e gerencial para contratar com o governo federal. "Existe uma resistência de parcela razoável do setor madeireiro em se legalizar porque a legalização implica uma série de compromissos. Uma empresa, para ser concessionária, precisa estar regular com a Receita Federal e a Estadual, com a Delegacia Regional do Trabalho, com a Justiça", disse Alves.

Atualmente, o SFB tem 200 mil hectares sob concessão florestal. As concessões das florestas nacionais do Jamari, em Rondônia, e de Saracá-Taquera, no Pará, já estão em operação. Os contratos da Floresta Nacional de Jacundá, também em Rondônia, foram assinados, mas ainda estão na fase de implantação, em que os concessionários fazem inventário florestal e plano de manejo. Até o ano passado, 85 mil metros cúbicos foram extraídos e R$ 5,5 milhões pagos pela madeira ao governo federal.

extração sustentável da madeira prevê que se corte uma média de cinco árvores das cerca de 500 árvores que existem em um hectare. Como o ciclo de corte tem duração entre 25 e 30 anos, apenas depois desse período as toras poderão ser extraídas no mesmo local. As espécies mais comuns são maçaranduba, jatobá, muiracatiara-rajada, angelim-vermelho e roxinho.

Os concessionários arcam com os custos de operação com equipamentos e com a manutenção de estradas, por exemplo. A Amata é uma das empresas concessionárias que atuam na Floresta Nacional de Jamari, em uma área de 46 mil hectares, com produção anual de 20 mil metros cúbicos de tora. Segundo o presidente da empresa, Roberto Waack, o investimento tem girado em torno de R$ 2 milhões a R$ 3 milhões por ano nos últimos três anos. A Amata atua em toda a cadeia da madeira - da produção até a comercialização.

"Acreditamos no retorno do investimento no médio e longo prazos, especialmente se as condições de mercado forem mais justas. Enquanto o setor continuar competindo com amadeira ilegal, terá retornos baixos," disse Waack. A Amata exporta entre 60% e 70% do que produz e gera 100 empregos diretos e indiretos na concessão.

Apesar do pouco tempo de implantação das concessões - três anos -, o balanço do SFB é positivo. Observou-se uma redução do número de invasões florestais e do desmatamento nessas regiões. "Há pessoas operando e tomando conta dessas áreas. Temos que fazer da floresta um ativo que gere emprego e renda para as sociedades locais", ressaltou Marcus Vinicius Alves
.

Reunião na Índia debate mais recursos para o meio ambiente

Reunião na Índia debate mais recursos para o meio ambiente

    Arquivo/Global Environment Facility (GEF)Naoko Ishii: planejamento de longo prazoNaoko Ishii: planejamento de longo prazo
    Proposta é desenvolver estratégia de longo prazo para o fundo

    LUCIENE DE ASSIS

    Representantes de 183 países estão em Nova Delhi, Índia, para a segunda reunião de planejamento da Sexta Reposição dos Recursos do Fundo Global para o Meio Ambiente (Global Environment Facility - GEF-6) desta sexta-feira (06/09) até o próximo dia 12, com a finalidade de buscar consenso para aprovar um conjunto de reformas políticas consideradas necessárias. Os delegados também deverão construir um documento para orientar uma programação dos recursos financeiros, com base em estudos de desempenho geral.

    O Ministério do Meio Ambiente (MMA) está representado pelo secretário de Biodiversidade e Florestas (SBF), Roberto Cavalcanti. O Brasil é o segundo maior destinatário de recursos do GEF, ficando atrás somente da China, devido à importância dos seus recursos naturais em relação ao meio ambiente do planeta. O encontro está sob a coordenação da presidente do Conselho do GEF, Naoko Ishii, que pretende desenvolver uma estratégia de longo prazo para o fundo, levando-se em consideração os recursos globais destinados ao meio ambiente.

    A primeira reunião das negociação para esta sexta reposição do GEF aconteceu no início de abril, em Paris, e teve a participação de 29 países doadores, além de representantes de nações beneficiárias não doadoras e da sociedade civil, entre outras autoridades. O Fundo Global para o Meio Ambiente atua, ainda, em parceria com instituições internacionais, organizações da sociedade civil e do setor privado, no que se refere a questões ambientais globais, apoiando as iniciativas nacionais de desenvolvimento sustentável, sendo, hoje, o maior financiador público de projetos para melhorar o ambiente global.

    Emissões de carbono aumentam sono no trabalho e na escola

    Emissões de carbono aumentam sono no trabalho e na escola, diz estudo



    Um estudo elaborado por pesquisadores alemães sugere que o aumento da concentração de dióxido de carbono nas empresas, escritórios e salas de aula é responsável por deixar as pessoas mais sonolentas durante a hora do trabalho ou dos estudos. A pesquisa também aponta que os ambientes mais abertos e menos artificiais podem colaborar para a produtividade das tarefas, uma vez que a circulação de ar puro é maior nestes locais.
    Dados apresentados anteriormente pela comunidade científica já comprovavam que a concentração de CO2 nos ambientes fechados e abafados é bem maior que nos espaços abertos, mas a equipe do Fraunhofer Institute for Microelectronic Circuits and Systems, que sugere a relação da poluição com o sono, foi além e vem até desenvolvendo uma solução para aumentar a produtividade no horário de trabalho e dos estudos.
    Aliados à empresa alemã Athmer, os pesquisadores criaram um sistema de vedação especial para as portas, capaz de medir a concentração do dióxido de carbono nos ambientes. Quando a propriedade atinge um determinado limite, o dispositivo aciona a ventilação interna, melhorando a oxigenação das pessoas que estão no local. De acordo com os cientistas, além de melhorar a qualidade do ar, a solução também é um importante recurso de eficiência energética.
    Fora do ambiente corporativo e das salas de aula, as mudanças climáticas e o aumento das emissões de carbono também afetam, diretamente, o desempenho das atividades econômicas. De acordo com um estudo publicado pelo CicloVivo em fevereiro deste ano, o aumento das temperaturas vai diminuir em 10% a produtividade das pessoas que atuam em lugares abertos, devido ao estresse térmico.
    Redação CicloVivo

    Cozinhar + reciclar = estimar

    Cozinhar + reciclar = estimar

    As dicas e a sabedoria de dona Francisquinha para não deixar desperdiçar um tiquinho sequer da comida que vai ao prato

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    Carlos Solano

    Cuia Guimarães
    Carlos Solano é arquiteto e escritor. Coordena a campanha Vamos Plantar Um Milhão de Árvores e pesquisa com devoção a cultura popular, as terapias da casa, a ecologia e o bem-estar.

    "A chuva está caindo na copa do meu chapéu, quando vou para sua casa parece que vou para o céu." É assim que me sinto como hóspede de dona Francisca, minha ex-faxineira rezadeira, e o marido, seu Antônio. Aqui, o dia começa junto com o canto do galo. "Deitar cedo, e cedo erguer, dá saúde e faz crescer." Eu estou na cama, tranquilinho ainda, quando ouço dona Francisca caminhar pela casa orando e abençoando. Na hora do café, ela abraça o pão com as mãos e diz: "Que traga união e paz". Após a faxina, joga pétalas de flores nos quatro cantos da casa com uma boa intenção e deixa por três dias.

    Faz isso, faz aquilo, ela insiste que "temos de fazer o melhor, sem esmorecimento e com esclarecimento". 


    Aí tem coisa... Pensei, enquanto fui ajudá-la a abençoar, digo, a cozinhar. "Como conversa não cozinha o arroz", aprendi: se ele queimar, não jogue fora. O gosto e o cheiro ruins diminuem ao juntarmos uma cebola cortada ao meio. Se o bolo não ficar bem assado, molhe-o com um pouco de leite frio e volte ao forno médio. Requentar o café? Pode, em banho-maria.Dona Francisca não desperdiça nada e, agindo assim, já está em sintonia com uma das grandes campanhas do ano.


    Em 2013, o Dia Mundial do Meio Ambiente (5/6) teve como tema "Pense, Coma, Poupe - Diga Não ao Desperdício", pois, apesar de uma em cada sete pessoas do mundo passar fome, um terço da produção de comida é ainda desperdiçado, junto com os recursos naturais utilizados (em nível global, 70% da água potável, 80% dodesmatamento). Se cada um de nós deixa um só grão de arroz no prato, no final, toneladas irão para o lixo. E o que dizer dos legumes e verduras, mais sensíveis?

    A salada, Francisca só tempera no prato para não murchar e ser reaproveitada depois. Mas e se a alface e a couve já estiverem murchas? Ressuscite-as na água com suco de limão por uma hora na geladeira. Cenouras velhas? Corte as pontas e coloque em um pote cheio d’água por uma noite. Se os biscoitos amolecerem, leve-os ao forno aquecido. Os tomates se recuperam na água quente salgada (dois minutos), esfriando na geladeira. A parte branca da melancia (energética), Francisca refoga com tempero e serve igual a chuchu. Talos de verduras enriquecem tortas, feijão e sopas. E a comadre ainda faz "palmito de mandioca", para preservar os palmitais, com a casca branca, que é picadinha, aferventada e cozida. "É preciso estimar o mundo, sem esmorecimento", ela diz. 

    Tá bom, mas e o "esclarecimento"? Francisca não responde e me pede para ajudar no doce. É um tal de trocar a água da fruta, duas, três, quatro águas, e a gente aqui com água na boca. "Não pode ter pressa de tirar o amargor e revelar a doçura", ela ensina. De repente, entendi o "esclarecimento": na convivência de cada dia, "remover pedras amargas e plantar roseiras doces", pensei, brincando com o poema de Cora Coralina. A cada dia, reciclar as relações, reaprender a estimar. E Francisca cantarolando: "A vida é como a rosa, cultivada com ardor, ficará mais formosa se regada com amor".

    quinta-feira, 12 de setembro de 2013


    Garotinho e Rosinha inauguram a Farmácia Popular, de Campos; abaixo a unidade de Duque de Caxias
    Garotinho e Rosinha inauguram a Farmácia Popular, de Campos; abaixo a unidade de Duque de Caxias


    Em 2003, no governo Rosinha nascia mais um programa de enorme alcance social, que virou um marco na vida dos idosos: a Farmácia Popular. Vendia 50 tipos de medicamentos e fraldas geriátricas, tudo a R$1. Através do Instituto Vital Brazil, que era presidido por Oscar Berro, o governo Rosinha espalhou 18 unidades por todo o estado, onze na região metropolitana do Rio.

    O programa das Farmácias Populares foi um sucesso tão grande que Lula resolveu copiá-lo e lançou a Farmácia Popular do Brasil. Infelizmente, Cabral abandonou todo esse trabalho. Como já mostrei aqui diversas vezes no blog, e hoje o jornal Extra também corrobora, as farmácias não têm nem fraldas, nem remédios há 3 meses. Os idosos penam andando de uma unidade para outra, mas sempre ouvindo a mesma resposta: "Está em falta, volte outro dia". Esse é um programa que precisa urgentemente ser revitalizado. 
    fonte : BLOG DO GAROTINHO