sábado, 7 de setembro de 2013

Criada por brasileiro, "luz engarrafada" já beneficia 1 milhão de casas no mundo

Criada por brasileiro, "luz engarrafada" já beneficia 1 milhão de casas no mundo

Do portal EcoD
O ano era 2002 e o Brasil enfrentava uma severa crise energética, o famoso "apagão", que deixou muita gente às escuras em todo o país. Em meio ao problema, um mecânico de Uberaba (MG) fez jus ao famoso lema de que "com crise se cresce" e inventou algo capaz de deixar Thomas Edison (o criador da lâmpada) muito orgulhoso, onde quer que esteja.
Alfredo Moser utilizou apenas garrafas plásticas PET com água e uma pequena quantidade de cloro para gerar uma lâmpada de plástico, através da refração da luz solar em uma garrafa de dois litros cheias d'água. "Adicione duas tampas de cloro à água da garrafa para evitar que ela se torne verde (por causa da proliferação de algas). Quanto mais limpa a garrafa, melhor", explicou o inventor à BBC Brasil.
Para exemplificar como funciona a "lâmpada", Moser protege o nariz e a boca com um pedaço de pano antes de fazer o buraco na telha com uma furadeira. De cima para baixo, ele então encaixa a garrafa cheia d'água. "Você deve prender as garrafas com cola de resina para evitar vazamentos. Mesmo se chover, o telhado nunca vaza, nem uma gota", destacou o inventor.
Outro detalhe é que a lâmpada funciona melhor se a tampa for encapada com fita preta. "Um engenheiro veio e mediu a luz. Isso depende de quão forte é o sol, mas é entre 40 e 60 watts", ressaltou Moser, que enfatiza: "Eu nunca fiz desenho algum da ideia. Essa é uma luz divina. Deus deu o sol para todos e luz para todos. Qualquer pessoa que usar essa luz economiza dinheiro. Você não leva choque e essa luz não lhe custa nem um centavo."
Ideia global
O inventor já instalou as garrafas de luz na casa de vizinhos e até no supermercado do bairro, segundo a BBC Brasil. Ainda que ele ganhe apenas alguns reais instalando as lâmpadas, é possível ver pela casa simples e pelo carro modelo 1974 que a invenção não o deixou rico. Apesar disso, Moser aparenta ter orgulho da própria ideia.
"Uma pessoa que eu conheço instalou as lâmpadas em casa e dentro de um mês economizou dinheiro suficiente para comprar itens essenciais para o filho que tinha acabado de nascer. Você pode imaginar?", comemorou Moser.
Ao seguir o método de Moser, a entidade MyShelter, das Filipinas, começou a fazer lâmpadas em junho de 2011. Agora, a fundação de caridade treina pessoas para fazer e instalar as garrafas e assim ganhar uma pequena renda. A instituição se especializou em construção alternativa, criando casas sustentáveis feitas de material reciclado, como bambu, pneus e papel. 
Garrafas nos telhados
"Quando estávamos pensando em mais coisas para o projeto, alguém disse: 'Olha, alguém fez isso no Brasil. Alfredo Moser está colocando garrafas nos telhados", relembrou Illac Angelo Diaz, diretor executivo da fundação. Nas Filipinas, onde um quarto da população vive abaixo da linha da pobreza (de acordo com a ONU, com menos de US$ 1 por dia) e a eletricidade é muito cara, a ideia deu tão certo, que as lâmpadas de Moser foram instaladas em 140 mil casas.
As luzes "engarrafadas" também chegaram a outros 15 países, entre eles Índia, Bangladesh, Tanzânia, Argentina e Fiji.
Diaz disse que atualmente podem-se encontrar as lâmpadas de Moser em comunidades que vivem em ilhas remotas. "Eles afirmam que viram isso (a lâmpada) na casa do vizinho e gostaram da ideia", concluiu Diaz.

Cidade perdida há 1200 anos é encontrada em florestas do Camboja


Cidade perdida há 1200 anos é encontrada em florestas do Camboja

 31 de julho de 2013
Um grupo de pesquisadores, liderados pelo australiano Damian Evans e pelo francês Jean Baptiste Chevance, encontrou, com a ajuda de uma tecnologia a laser, uma cidade perdida há mais de 1200 anos nas florestas do Camboja.
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Esta é Mahendraparvata
A cidade se chama Mahendraparvata (nome descoberto através de inscrições antigas) e fica na região de Siem Reap, no nordeste do país. Atualmente, ela se encontra escondida em meio à selva, mas em seus tempos áureos a cidade chegou a ocupar o topo da montanha Phnom Kulen.
A civilização foi construída por Jayavarman II, o fundador do Império Khmer, no ano de 802, – 350 anos antes do famoso templo Angkor Wat, declarado Patrimônio da Humanidade pela Unesco, também que também fica no Camboja.  Mahendraparvata está soterrada há cerca de dez séculos, segundo estimativa dos pesquisadores.

Angkor Wat, o maior templo do mundo, no Camboja.
Na cidade perdida, foram encontrados templos antigos, que parecem intocados há séculos. Além disso, há uma caverna com entalhes nas paredes, as quais, acreditam os pesquisadores, eram utilizadas por eremitas entre os séculos IX e XVI.
Um dos fatos mais interessantes sobre essa descoberta é que ela foi feita por meio de um equipamento conhecido como LIDAR, que pode detectar pequenos objetos enterrados mesmo se for usado a partir de um helicóptero. O instrumento se baseia em uma tecnologia que emite lasers e analisa a luz refletida para fazer um “raio x” do ambiente.
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Equipe liderada por Damian Evans explora cidade recém-descoberta do Camboja
Utilizada pela primeira vez em 2009, a tecnologia LIDAR tem sido usada para escanear sítios arqueológicos ao redor da Europa – no caso do Camboja, foi necessário que os pesquisadores usassem a tecnologia a partir de um helicóptero que percorreu cerca de 400 quilômetros quadrados de florestas em abril de 2012.
Fontes: The Age

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Ovo faz bem para a visão e cérebro e pode ajudar na recuperação muscular

Ovo faz bem para a visão e cérebro e pode ajudar na recuperação muscular

Consumir ovo pode evitar doenças degenerativas, como o mal de Alzheimer.
No entanto, é preciso aquecê-lo bastante para reduzir o risco de salmonela.

Do G1, em São Paulo

O ovo é um alimento presente no cardápio do brasileiro – em 2012, o país produziu 32 bilhões de ovos e cada brasileiro consome, em média, 162 ovos por ano, o que equivale a quase um ovo a cada dois dias.
Atualmente, é reconhecido como uma importante fonte de proteína e nutrientes, além de ser um alimento que pode fazer bem para a visão, cérebro e recuperação muscular, como explicaram a pediatra Ana Escobar, a nutricionista Lara Natacci e o veterinário especialista em ovo José Roberto Bottura no Bem Estar desta segunda-feira (2).
Entre as substâncias presentes no ovo, está a colina, necessária para funções básicas do corpo, como o funcionamento das células, do fígado e o transporte dos nutrientes.
Embora a colina seja produzida pelo organismo, essa produção não é adequada para atingir a necessidade diária e, por isso, ela precisa ser consumida na dieta. De acordo com a pediatra Ana Escobar, essa substância faz bem para o cérebro e pode evitar doenças degenerativas, como Alzheimer e Mal de Parkinson.
A colina está presente na gema, mas vale lembrar que há diferenças na cor da gema - segundo o o veterinário especialista em ovo José Roberto Bottura, a gema fica mais amarela dependendo da quantidade de milho que o animal come.
Rico em carotenoides, antioxidantes bons para a visão, o milho está mais presente no ovo caipira, como explicou a nutricionista Lara Natacci, e por isso, esse tipo de ovo pode ajudar a evitar problemas nos olhos, especialmente em pessoas mais velhas.
Na clara, há a presença da abulmina, uma das principais proteínas do corpo, responsável pelo transporte de nutrientes, controle da distribuição de líquido pelo organismo e também pela recuperação muscular. Segundo a nutricionista Lara Natacci, quando a pessoa faz atividade física, o músculo sofre pequenas lesões, que são reparadas durante a noite, e a abulmina ajuda nesse processo.
Os especialistas falaram também sobre a salmonela, uma bactéria que pode causar infecção (confira no infográfico abaixo).
Para quem gosta de comer ovo com gema mole, é preciso tomar cuidado já que na hora do preparo, ele só atinge 65 °C e a samonela morre a 70 °C. Por isso, caso a pessoa queira comer a gema mole, ela precisa comprar um ovo de um produtor de sua confiança e aquecê-lo bastante para matar essa bactéria (veja mais dicas do que observar na hora de comprar o ovo no vídeo ao lado).
Na hora de armazená-lo, o melhor lugar é a geladeira - de acordo com o veterinário José Roberto Bottura, o ovo pode ser colocado na porta da geladeira, mas se a família abrir muito a porta, a variação da temperatura pode prejudicar a conservação dos nutrientes e, por isso, o ideal é guardar na prateleira interna.
Se não der, o ovo pode ser armazenado em um outro lugar fresco e arejado. De acordo com a nutricionista Lara Natacci, é preciso tomar cuidado ainda com a forma de preparo do ovo. Se é frito ou mexido, há adição de gorduras, o que aumenta as calorias e pode também elevar o colesterol.
Para quem tem colesterol alto, a recomendação é ingerir ovo de 2 a 3 vezes por semana; já quem não tem o problema pode comer 1 ovo por dia, como lembrou a pediatra Ana Escobar. Entre os ovos, o que tem menos gordura é o de codorna; o ovo de granja tem menos calorias; e o ovo de pata tem mais vitamina B12.
*Exclusivo na web: no vídeo, a pediatra Ana Escobar e a nutricionista Lara Natacci tiram dúvidas dos internautas sobre o consumo de ovo. Confira!

Info salmonela (Foto: Arte/G1)

Governo incentiva recuperação de áreas degradadas

Governo incentiva recuperação de áreas degradadas

    Incentivo valerá a partir dos programas e políticas ambientais já existentes

    SOPHIA GEBRIM

    O governo federal apoiará a recuperação florestal em áreas desapropriadas pelo poder público e em áreas degradadas em posse de agricultores familiares assentados, quilombolas e indígenas. Segundo a Lei nº 12.854, publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (27/08), o incentivo valerá a partir dos programas e políticas ambientais já existentes, e as opções de reflorestamento devem representar alternativa econômica e de segurança alimentar e energética para o público beneficiado.

    Além da recuperação florestal nas áreas desapropriadas, também está previsto investimento em sistemas agroflorestais, o que inclui uma série de práticas de manejo adequado da terra, combinando várias espécies frutíferas e madeireiras na mesma propriedade. O incentivo também deverá buscar alternativas econômicas aos agricultores familiares, em especial, às famílias beneficiárias de programas de assentamento rural, pequenos produtores rurais, quilombolas e indígenas.

    Por fim, essas iniciativas poderão ser financiadas com recursos de fundos nacionais como o de Mudança do Clima, o da Amazônia, o do Meio Ambiente e o de Desenvolvimento Florestal. E outras fontes provenientes de acordos bilaterais ou multilaterais, de acordos decorrentes de ajustes, contratos de gestão e convênios celebrados com órgãos e entidades da Administração Pública federal, estadual ou municipal, de doações e, ainda, de verbas do orçamento da União ou privadas.

    Confira a Lei 12.854 na íntegra.

    CAMINHÃO CARREGADO COM SOLVENTE TOMBA NA RODOVIA WASHINGTON LUIZ

    CAMINHÃO CARREGADO COM SOLVENTE TOMBA NA RODOVIA WASHINGTON LUIZ
    03/ 09/ 2013
    Fotografia de Divulgação Sopea
    Um caminhão-tanque carregado com 30 mil litros de solvente tombou na madrugada desta terça-feira (03/09) em Duque de Caxias, no km 121 da Rodovia Washington Luiz, sentido Rio de Janeiro. 

    O Serviço de Operações de Emergência (Sopea) do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) coordenou o trabalho de transbordo da carga para outro veículo e o controle de um pequeno vazamento do solvente industrial Solvesso 100, que não trouxe risco de contaminação. 

    O veículo pertence à empresa Ital Transportes, a serviço da ExxonMobil.
    fonte:SITE DO SEA

    2 CAMPANHA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL:SEJA VOCÊ A MUDANÇA !


    Seja você a mudança  para garantir o meio ambiente saudável que todos precisamos:Faça o necessário , faça o possível e o impossível no seu local de trabalho,na sua casa,na igreja e nos locais públicos.

    quinta-feira, 5 de setembro de 2013

    ESTADO ENTREGA 34 VEÍCULOS PARA FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL

    ESTADO ENTREGA 34 VEÍCULOS PARA FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL
    29/ 08/ 2013
    Fotografia de Lourenço Eduardo
    Em solenidade realizada no Palácio Guanabara, o governo do estado distribuiu nesta quinta-feira (29/08) mais 34 veículos às secretarias municipais de Meio Ambiente para reforçar a fiscalização contra crimes ambientais e melhorar as condições de licenciamento em todo o território fluminense. Com a entrega do segundo lote de veículos nesta quinta-feira, foram beneficiadas todas as prefeituras do Estado do Rio de Janeiro com recursos provenientes da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA), repassada pelo Ibama ao estado. Em junho de 2012, 57 municípios receberam veículos e equipamentos de informática.

    O governador Sérgio Cabral, o vice-governador Luiz Fernando Pezão, o secretário do Ambiente, Carlos Minc, e a presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Marilene Ramos, participaram da solenidade de entrega das chaves dos veículos aos secretários municipais. O evento reuniu ainda o presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Paulo Melo, além de prefeitos e deputados. Durante a cerimônia, o governador Sérgio Cabral destacou a importância da descentralização no licenciamento de empreendimentos de pequeno e médio porte.

    - É muito importante descentralizar e dar poder aos municípios para licenciar empreendimentos. Temos resultados extraordinários que refletem nossa preocupação com o Meio Ambiente. Queremos que as prefeituras façam bom uso da viatura, que é a primeira para alguns municípios – afirmou Sérgio Cabral.

    O governador disse ter orgulho de chegar ao último ano de seu governo com avanços importantes. Na área de Meio Ambiente citou como conquistas o aumento de área preservadas de Mata Atlântica de 110 mil para 230 mil hectares e de o estado ser o único a ter 90% de lixão zero. 

    O vice-governador Luiz Fernando Pezão enfatizou, em seu discurso, o fortalecimento do municipalismo. Segundo ele, as ações do governo do estado mostram que as parcerias munipais são acertadas, mas que nem por isso deixará de fazer cobranças. 

    - Estamos dando a varinha de pescar, os veículos e equipamentos, mas também vamos cobrar que as prefeituras capacitem os seus técnicos para fazerem licenciamento dos empreendimentos de forma eficiente, observou Pezão. 

    Já o secretário do Ambiente, Carlos Minc, destacou que o estado precisa da parceria com as prefeituras para aumentar a quantidade de áreas preservadas no Rio de Janeiro. Ele citou números que comprovam o sucesso das iniciativas da secretaria e explicou que, a partir do ano que vem, a distribuição da TCFA seguirá novas regras.

    - Somos o estado que menos desmata e mais acaba com os lixões por causa da parceria com os municípios. Ao apoiá-los, estamos ajudando a nós mesmo porque potencializamos a fiscalização e contribuímos para a base de um desenvolvimento sustentável. A partir do ano que vem vamos redistribuir os recursos com aqueles que mais mostrarem resultados - disse Minc.

    A presidente do Inea informou, na ocasião, que os recursos provenientes da TCFA, utilizados para a compra dos veículos repassados às prefeituras, que eram de R$ 1 milhão, totalizarão R$ 4 milhões este ano, podendo chegar a mais de R$ 12 milhões nos próximos anos.

    Criada em 2000 pela Lei Federal 10.165, a TCFA é recolhida para controlar atividades potencialmente poluidoras. O Ibama repassa ao Estado uma parcela de 60% a partir de um Acordo de Cooperação Técnica com o órgão ambiental. O objetivo é o de fortalecer o Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama).

    Segundo Marilene Ramos, a entrega dos veículos aos municípios é uma forma do estado entender que só é possível trabalhar com as prefeituras em parceria.

    - É impossível para qualquer órgão estadual estar presente em todos os 92 municípios fluminenses. Quanto mais as secretarias municipais estiverem equipadas e fortalecidas, melhor estará o Meio Ambiente do estado - observou a presidente do Inea.

    Os novos municípios beneficiados com o segundo lote de 34 veículos são: Angra dos Reis, Areal, Bom Jardim, Campos dos Goytacazes, Cantagalo, Carapebus, Carmo, Casimiro de Abreu, Comendador Levy Gasparian, Conceição de Macabu, Cordeiro, Duas Barras, Engenheiro Paulo de Frontin, Iguaba Grande, Itatiaia, Japeri, Macuco, Magé, Miguel Pereira, Paracambi, Paraíba do Sul, Paraty, Paty do Alferes, Pinheiral, Quatis, Quissamã, Rio das Flores, Santa Maria Madalena, São Francisco de Itabapoana, São Sebastião do Alto, Sapucaia, Sumidouro, Trajano de Moraes e Valença.

    Duplicação da RJ - 106: Uma obra dos governos Garotinho e Rosinha


    Garotinho inaugurou a primeira etapa da duplicação da RJ - 106 e Rosinha, a segunda; Cabral não deu continuidade
    Garotinho inaugurou a primeira etapa da duplicação da RJ - 106 e Rosinha, a segunda; Cabral não deu continuidade


    O desenvolvimento do estado passa necessariamente pelo investimento na melhoria das condições das rodovias. Quando assumi o governo em 1999, o estado do Rio de Janeiro tinha só 2 mil quilômetros de estradas asfaltadas. Ao final dos dois governos, meu e de Rosinha Garotinho, passamos a ter 3,2 mil quilômetros de estradas asfaltadas, o que corresponde a mais de 90% da malha rodoviária do estado. Isso significa que entre asfaltamento e construção de novas rodovias, foram 1,2 mil quilômetros.

    O turismo foi um dos setores que mais se beneficiou com a melhoria das rodovias. A região dos Lagos cresceu economicamente com a duplicação da RJ – 106, que liga Tribobó, em São Gonçalo, até Maricá.


    Reprodução do portal G1
    Reprodução do portal G1


    A obra começou durante o meu governo e foi concluída por Rosinha. Foram 32 quilômetros duplicados com sinalização, acostamento e drenagem. Um investimento da ordem de R$ 70 milhões.

    Observem as fotos abaixo e constatem a diferença, antes e depois. Antes da obra, a RJ - 106 não tinha acostamento, era mal sinalizada e estava esburacada, o que representava enorme risco aos motoristas.




    Essa duplicação facilitou o acesso à Região dos Lagos, contribuindo diretamente na redução de 80% no número de acidentes.

    Uma outra vantagem para os motoristas foi ter uma opção para chegar à Região dos Lagos sem precisar usar a Via Lagos, cujo pedágio é um dos mais caros do mundo. Na RJ – 106 não existe cobrança dos motoristas.


    Cabral não duplicou nem um quilômetro



    Essa imagem foi tirada de um vídeo tridimensional, cheio de efeitos especiais, que o D.E.R. (Departamento de Estradas de Rodagem) mandou fazer para divulgar o que Cabral prometeu fazer, que seria continuar a duplicação da estrada até Macaé.

    Passados mais de 6 anos e meio do seu governo, a duplicação da RJ - 106 parou em Maricá, nem um quilômetro a mais foi feito. Se Cabral tivesse dado continuidade à obra feita por mim e por Rosinha, a duplicação já teria chegado a Araruama.

    É bom que as pessoas saibam não apenas o que nós - eu e Rosinha - fizemos, como também o que Cabral prometeu e não fez. 

    Copenhagen, Capital Verde Europeia 2014

    Copenhagen, Capital Verde Europeia 2014

    Copenhagen

    Continente: 
    Europa
    País: 
    Dinamarca
    População (Ano): 
    530.000 hab. (2010)
    Dados de população e território extraídos da Wikipédia
    cc_by_russavia
    O júri que entrega o prêmio de Capital Verde Europeia destacou Copenhagen como um bom modelo em termos de design e planejamento urbano. É uma cidade pioneira na área da mobilidade, com o ambicioso objetivo de se tornar a melhor do mundo para os ciclistas.

    Descrição

    O júri que entrega o prêmio de Capital Verde Europeia destacou Copenhagen como um bom modelo em termos de design e planejamento urbano. É uma cidade pioneira na área da mobilidade, com o ambicioso objetivo de se tornar a melhor do mundo para os ciclistas. As ações de comunicação para envolver os cidadãos são muito eficazes e os copenhageners  (cidadãos de Copenhagen) se sentem parte da solução.
    Em agosto de 2009, a câmara municipal aprovou por unanimidade um projeto de ação de grande porte para fazer frente às mudanças climáticas. Um dos objetivos do Plano de Mudanças Climáticas de Copenhagen é reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 20% (em relação 2005) até 2015. O Plano prevê também que a cidade seja neutra em carbono até 2025. Para isso, a cidade trabalha em parceria com empresas, universidades e organizações em fóruns dedicados a desenvolver e implementar o que eles chamam de “crescimento verde.”
    O investimento em ciclovias não só reduz as emissões de CO2 como também melhora a saúde dos cidadãos e a qualidade de vida. A limpeza da água no porto beneficia o meio ambiente e promove o turismo. A promoção de um sistema de transporte público integrado reduz os congestionamentos e ajuda a economizar bilhões de dólares, tornando a cidade mais eficiente e competitiva. Um sistema descentralizado de energia permite que as empresas locais possam ser mais fortes e competitivas.
    Copenhagen utiliza o conceito de Pocket parks (Parques de bolso), que são geralmente menores do que 5.000 m². A cidade tem muitas possibilidades de criar novos espaços como esses em áreas não utilizadas, esquinas, praças locais. Até 2011, a cidade de Copenhagen tinha criado dois parques de bolso e tem como meta criar 14 até 2015.
    Copenhagen fornece aos seus cidadãos água que não contém cloro. Em 2010, o consumo das famílias foi de 108 litros per capita por dia.
    Em 2011, 68% dos alimentos servidos nas cozinhas e lanchonetes das instituições municipais eram orgânicos. A meta é que 90% dos alimentos servidos nas cozinhas e cafeterias da cidade sejam orgânicos até 2015.
    Em Copenhagen, 6 dos 7 departamentos municipais (o que representa dois terços dos funcionários) têm sistemas certificados de gestão ambiental (ISO 14001/EMAS).

    Metodologia

    • O Plano de Mudanças Climáticas engloba 50 iniciativas específicas. As iniciativas estão inter-relacionados, e foram agrupadas em seis temas:
    - Integração do Clima e o fornecimento de energia
    - Mobilidade Sustentável
    - Eficiência energética em edifícios
    - Os moradores de Copenhage (Copenhageners) e o clima
    - Desenvolvimento urbano e o Clima
    - Adaptação ao clima futuro
    • Os esforços principais dos Planos de Mobilidade são:
    - A cidade de Ciclistas
    - Melhora do Transporte público
    - Diminuir o tráfego e restrições de estacionamento
    - Esforços ambientais, como a redução de emissões e veículos ecológicos

    Objetivos

    • Um dos objetivos do Plano de Mudanças Climáticas de Copenhague é reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 20% (em relação 2005) até 2015. O Plano prevê também que a cidade seja neutra em carbono até 2025.

    Cronograma

    • 2004: Plano Ambiental e de Transportes
    • 2009: Plano de Mudanças Climáticas de Copenhague
    • 2009: Plano de Gestão de Resíduos 
    • 2010: Plano de Ação para diminuir o ruído na cidade
    • 2011: Lançamento de “Room for Nature - A Strategy for Biodiversity” (Um espaço para a Natureza - Uma Estratégia para a Biodiversidade)

    Resultados

    • Entre 2005 e 2010, as emissões por kWh de energia elétrica caíram 5% e as emissões por kWh registraram queda de 16%;
    • Ciclovias em relação ao número total de habitantes da cidade (dados computados até outubro de 2010. As pistas de uso misto não são calculadas pela administração local):
    - 346 km pistas com separação física, ou seja, 0,64 m por habitante;
    - 23 km sinalizados e só para ciclistas, ou seja, 0,04 m por habitante;
    - 42 km de ciclovias verdes, ou seja, 0,08 m por habitante;
    • 98% dos Cidadãos de Copenhagen moram a menos de 350m de transportes públicos (que passa a cada hora ou com mais frequência);
    • Para as linhas de alta-frequência (metrô, trem e ônibus): 78% mora a menos de 350 m e 94%, a menos de 600 m;
    • 58% de todas as viagens de menos de 5 km são realizadas de bicicleta;
    • Só 12% de todas as viagens de menos de 5 km são realizadas de carro;
    • Divisão Modal de todas as viagens para o trabalho ou escola/universidade na cidade de Copenhagen (2010):
    - Automóvel: 26%
    - Ônibus e trem: 32%
    - Bicicleta: 35%
    - À pé: 7%
    • Divisão Modal de todas as viagens para o trabalho ou escola/universidade na cidade de Copenhagen, apenas dos residentes de Copenhagen (2010):
    - Automóvel: 13%
    - Ônibus e trem: 24%
    - Bicicleta: 50%
    - À pé: 13%
    • As áreas verdes representam cerca de 25% da área total da cidade e, em média, cada cidadão de Copenhagen tem 42,4 m² de área verde a sua disposição;
    • Até 2011, a cidade de Copenhagen tinha criado dois Pocket parks (parques de bolso)
    • 57,4% dos resíduos reciclados (2009);
    • Em 2010, o consumo das famílias foi de 108 litros per capita por dia;
    • 6 dos 7 departamentos municipais, o que representa dois terços dos funcionários, têm sistemas certificados de gestão ambiental (ISO 14001/EMAS);
    • Em 2011, 68% dos alimentos servidos nas cozinhas e lanchonetes das instituições municipais eram orgânicos.

    Instituições envolvidas

    • Prefeitura de Copenhagen

    Contatos

    Mr. Casper Harboe

    Fontes