terça-feira, 9 de julho de 2013

Aécio diz que PT envelheceu e que Dilma transfere responsabilidades





Aécio diz que PT envelheceu e que Dilma transfere responsabilidades

Para o senador, governo sabia não ser possível constituinte e plebiscito.
Para FHC, perdeu quem quis tirar proveito eleitoral de manifestações.

Priscilla SouzaDo G1 Rio
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Em vários trechos da entrevista, Aécio disse que o PSDB era o "novo" buscado pelas ruas.Acompanhado do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o senador foi ao Rio para participar de uma reunião no Instituto Teotônio Vilela, ligado ao partido, sobre um novo projeto de desenvolvimento econômico e social para o estado.Aécio disse que o PSDB  fará uma reunião da executiva do partido na próxima terça-feira (9) para discutir pontos consensuais da reforma política, entre eles: voto distrital misto, fim das coligações proporcionais, cláusula de desempenho para funcionamento dos partidos políticos e mandato de cinco anos sem reeleição.Segundo Aécio, o encontro nesta sexta tem o objetivo de entender também o que se passa no Rio de Janeiro. “Também no Rio, nós temos que discutir um projeto, já que o PSDB não tem o comando da política do Rio de Janeiro [...] Vamos discutir primeiro o que podemos propor de diferente e o palanque virá com maior naturalidade”, disse Aécio, se esquivando de dar um nome para representar o partido nas eleições ao governo do estado do Rio.Segundo Aécio, o encontro nesta sexta tem o objetivo de entender também o que se passa no Rio de Janeiro. “Também no Rio, nós temos que discutir um projeto, já que o PSDB não tem o comando da política do Rio de Janeiro [...] Vamos discutir primeiro o que podemos propor de diferente e o palanque virá com maior naturalidade”, disse Aécio, se esquivando de dar um nome para representar o partido nas eleições ao governo do estado do Rio.Perguntado sobre o uso indevido de aviões da FAB pelos presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Henrique Eduardo Alves, o senador Aécio Neves afirmou que esse comportamento está em desacordo com os interesses do povo.22 comentários
Em vários trechos da entrevista, Aécio disse que o PSDB era o "novo" buscado pelas ruas.Acompanhado do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o senador foi ao Rio para participar de uma reunião no Instituto Teotônio Vilela, ligado ao partido, sobre um novo projeto de desenvolvimento econômico e social para o estado.Aécio disse que o PSDB  fará uma reunião da executiva do partido na próxima terça-feira (9) para discutir pontos consensuais da reforma política, entre eles: voto distrital misto, fim das coligações proporcionais, cláusula de desempenho para funcionamento dos partidos políticos e mandato de cinco anos sem reeleição.Segundo Aécio, o encontro nesta sexta tem o objetivo de entender também o que se passa no Rio de Janeiro. “Também no Rio, nós temos que discutir um projeto, já que o PSDB não tem o comando da política do Rio de Janeiro [...] Vamos discutir primeiro o que podemos propor de diferente e o palanque virá com maior naturalidade”, disse Aécio, se esquivando de dar um nome para representar o partido nas eleições ao governo do estado do Rio.Segundo Aécio, o encontro nesta sexta tem o objetivo de entender também o que se passa no Rio de Janeiro. “Também no Rio, nós temos que discutir um projeto, já que o PSDB não tem o comando da política do Rio de Janeiro [...] Vamos discutir primeiro o que podemos propor de diferente e o palanque virá com maior naturalidade”, disse Aécio, se esquivando de dar um nome para representar o partido nas eleições ao governo do estado do Rio.Perguntado sobre o uso indevido de aviões da FAB pelos presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Henrique Eduardo Alves, o senador Aécio Neves afirmou que esse comportamento está em desacordo com os interesses do povo.




O senador Aécio Neves (PSDB-MG) voltou a criticar nesta sexta-feira (5) a reação do governo federal à onda de manifestações nas ruas do país desde junho. Para o presidente do PSDB e uma das principais vozes da oposição, faltou sensibilidade à presidente Dilma Rousseff para ouvir a voz das ruas. Ele disse que o PT envelheceu no poder e que a presidente transferiu responsabilidades.
“Ao meu ver, hoje o velho é o PT. E a reação da presidente da República a todos esses episódios foi pouca generosa com o Brasil, porque teve a incapacidade de reconhecer uma responsabilidade sequer em relação a toda essa insatisfação. Sempre buscando transferir responsabilidades, tanto para governos que governaram há mais de 10 anos atrás, como se isso fosse possível, ou para o próprio Congresso Nacional”, afirmou Aécio.
O senador disse que, ao propor a realização de uma constituinte e depois um plebiscito para a reforma política, o governo já sabia que isso não poderia ser feito para as eleições de 2014. "A resposta da presidente, ao propor uma constituinte restrita inconstitucional, e depois um plebiscito que o próprio governo sabia, ou tinha obrigação de saber, inviável no tempo para ser operacionalizado, é uma clara resposta de quem envelheceu".
Ao final do encontro, FHC concordou que as manifestações provocaram desgaste no governo federal, mas frisou que não acredita que os partidos de oposição poderão se beneficiar da situação.
“Quem imaginar que vai tirar proveito eleitoral de manifestações espontâneas chamadas pela internet perdeu. O povo não vai nessa onda mais. Acho que os partidos têm que ouvir para entender quais são as vozes da rua, porque não é uma voz, são muitas”, observou o tucano.
Para FHC, o governo federal se “desgastou” quando puxou o problema para si. “O governo tentou num primeiro momento tirar de cima dele o problema. 'Ah, vamos fazer problema eleitoral, joga para o Congresso!' Não é bem isso. Isso é importante para o Brasil e para o povo, mas há outras questões e ao fazer isso [reforma política] o governo federal chamou para si o problema. Resultado: o desgaste é enorme”, concluiu.
Reforma política
Questionado sobre o financiamento público, defendido pelo PT, o senador disse que só "faz sentido" com o voto em lista fechada, em que o eleitor vota no partido, que escolhe quem é eleito conforme as vagas obtidas.
Para o ex-presidente da República, o governo erra ao tentar apressar a realização de um plebiscito sobre questões que ainda nem foram definidas. “Os tribunais de justiça eleitoral disseram uma coisa verdadeira. O plebiscito não pode ser por uma manipulação para o povo votar, sem saber no que vai votar. Tem que haver uma discussão prévia, e isso eu não creio que seja viável antes de outubro, que é o prazo para que possa valer para o ano que vem”, disse.
FHC acrescentou que o fato de não ser possível realizar o plebiscito este ano, não inviabiliza que a reforma política seja discutida no Congresso Nacional: “Está claro que o sistema político de hoje deixa a desejar. A reforma política é muito importante”.
Viagens em aviões da FAB
“É lamentável, uma desconexão absoluta com os sentimentos dos brasileiros hoje. A classe política, principalmente, precisa compreender que existe um Brasil novo, reivindicante, surgindo. E essa classe política tem que estar muito atenta a esse clamor, senão ela própria vai ser expelida”, disse o senador.

5 dicas imperdíveis para fazer uma boa negociação

5 dicas imperdíveis para fazer uma boa negociação

Especialistas listam o que você não deve fazer ao negociar com um cliente ou fornecedor da sua empresa


Getty Images
Homens conversando
São Paulo – Reunir argumentos e informações, controlar a ansiedade e lidar bem com a rejeição são algumas atitudes essenciais para quem deseja negociar com sucesso. Saber lidar com um cliente ou fornecedor faz parte da rotina de qualquer empresário, seja ele dono de uma startup ou de uma pequena empresa.
Veja abaixo cinco dicas imperdíveis para quem deseja negociar bem.
1. Agir pela emoção
Você é um bom negociador? Ter pressa durante uma negociação e só pensar no seu próprio benefício são algumas atitudes que você deve evitar. Um ponto importante que não deve ser negligenciado pelo empreendedor é avaliar qual é o melhor momento para negociar. Entregar preços e oportunidades de cara não é garantia para fechar um bom negócio. 
2. Recorrer a clichês
“Se a gente fechar agora, posso te dar um desconto” e “você não pode perder essa oportunidade” são exemplos de frases que você escuta durante uma negociação. Evitar uma abordagem repleta de clichês pode ajudar o empresário a chegar a um bom acordo para o que ele está buscando.
3. Entenda que negociar não é um conflito
As características essenciais para ser um bom vendedor podem ser desenvolvidas. Desde que o empreendedor entenda que negociar não pode ser uma situação de conflito. Estar pronto para o “não”, ser comunicativo e fazer as perguntas corretas são algumas características apontadas pelos especialistas em vendas.
4. Aprenda técnicas modernas
O processo de vendas precisa ter um planejamento estratégico. Algumas técnicas permitem que o vendedor tenha maior poder de negociação. Reconhecer que tem um problema e que ele precisa ser resolvido é um estágio que faz parte do processo de compra.
5. Busque capacitação
Há cursos presenciais e online para quem deseja se tornar um vendedor profissional. Há também livros que podem ajudar na negociação com consumidores e parceiros. Preparar-se e ter um plano B são dicas da obra “Você Pode Negociar Tudo!”, de Herb Cohen, por exemplo.

A ciência de viver bem

A ciência de viver bem

Pequenas mudanças de atitude podem melhorar sua saúde física, mental e material. Conheça 7 hábitos comprovados cientificamente que você deve adotar para ganhar qualidadede vida - e uma coisa que você não deve fazer.

por Texto Mariana Sgarioni
Use filtro solar. Coma frutas e verduras. Lembre-se do fio dental. Pratique pelo menos uma hora de exercícios físicos por dia. Passe longe do torresminho de bar. Aliás, falando em bar, trate de parar de encher a cara. Aproveite também para largar o cigarro. Beba dois litros de água filtrada por dia. E durma 8 horas por noite. Leia mais e sempre. Endireite as costas. Aprenda a meditar. Vá ao dentista regularmente. Se beber, não dirija. Faça um check-up por ano. Verifique se suas vacinas estão em dia. Não fique com o rosto colado na tela do computador. Trabalhe menos, divirta-se mais. Encha o prato com verduras, grãos e brotos. Esvazie-o de doces e gorduras. Limpe os ouvidos, mas cuidado com o cotonete. Sexo só com camisinha (aliás, este deveria ser seu mantra). Não dê pipocas aos macacos. Muito menos coma pipocas de desconhecidos.
Seguindo à risca essa lista de cuidados, é bem possível que você tenha uma vida mais saudável. E nem precisamos encher estas páginas com estudos que comprovem tudo o que está dito aí em cima – até porque, convenhamos, você já está cansado de saber. É bem possível, inclusive, que muita coisa daí esteja entre suas promessas para o início do ano. Então, resolvemos engordar seus planos para 2006. Pinçamos 7 outras coisas importantíssimas (mas bem menos óbvias) que você pode fazer – e uma que você NÃO deve fazer – para melhorar consideravelmente seu dia-a-dia. Fora tudo isso que está aí em cima, lógico. O que não der para cumprir, guarde para janeiro de 2007. Ou de 2008, de 2009...
1. Ouça música
Não se culpe se você é daqueles que passam o dia todo com um fone de ouvido cantarolando por aí. A música tem efeitos muito benéficos para a saúde física e mental. Já não é de hoje que os cientistas vêm estudando o fenômeno. Entre outras coisas, a música pode acalmar, estimular a criatividade e a concentração, além de ajudar na cura de uma porção de doenças.
Em 1999, uma pesquisa feita no Instituto de Psicologia da USP mostrou que crianças hiperativas conseguem atingir um grau de concentração muito maior se estiverem ouvindo música – e não estamos falando de jazz ou bossa-nova, mas de rock pesado. A trilha sonora da pesquisa, que acompanhou crianças entre 9 e 10 anos, era composta pelo guitarrista sueco Yngwie Malmsteen. Embora muitos roqueiros torçam o nariz para seu heavy metal melódico, é inegável que o cara faz um tanto de barulho.
Pois essa é uma bela resposta aos pais que implicam quando o filho estuda curtindo um som. Que o digam aqueles que aprenderam música desde pequenos. Pesquisas canadenses provaram que crianças que estudam música precocemente têm desenvolvimento intelectual melhor do que as que não tiveram nenhum contato com ela.
“A música é capaz de mudar a freqüência das ondas cerebrais. Já foi provado, por exemplo, que clássicos de compositores como Bach, Beethoven e Mozart deixam as ondas cerebrais com o mesmo comportamento, ou seja, com o mesmo potencial elétrico, de um indivíduo em repouso”, afirma Luiz Celso Vilanova, médico neurologista, professor da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). “Esse estado é chamado ritmo alfa e ocorre quando a pessoa está muito relaxada ou não está pensando em nada, como em algumas meditações.”
Entre os clássicos citados, o austríaco Wolfgang Amadeus Mozart merece um destaque na sua discografia. O poder do compositor vem sendo alvo de diversas pesquisas. A Universidade da Califórnia em Los Angeles mostrou, no início da década de 1990, que a execução da Sonata para Dois Pianos em Ré Maior aumenta o número de conexões dos neurônios e melhora o raciocínio matemático em estudantes.
Uma vez que nosso organismo também tem um ritmo interno, ao entrar por nossos ouvidos, a música faz contato com este ritmo, interagindo com as atividades biológicas do nosso corpo. É assim que trabalha a musicoterapia, muito aplicada – e com bons resultados – no tratamento de pacientes com mal de Alzheimer, epilepsia, esquizofrenia e depressão, entre outras doenças. “Não existem indicações que comprovem que a música tenha o poder de curar alguém. Mas podemos dizer que ela está diretamente associada à promoção da saúde”, afirma Luiz Celso. Isso significa que ainda não é possível prescrever um Mozart em jejum ou duas doses de Beethoven após as refeições. Feita essa ressalva, é certo que eles podem, sim, trabalhar na prevenção de uma doença que virou epidemia nos dias de hoje: estresse. Até porque está mais do que provado que música relaxa – e muito.
2. Prepare-se para envelhecer
Ninguém gosta muito da idéia de vir a ser velho, mas isso é a melhor coisa que pode acontecer a uma pessoa (pense na outra possibilidade). É bom reservar um tempo desde já para planejar como você pretende que seja sua velhice. Inclusive porque é bem possível que essa fase da sua vida dure bastante tempo. Graças aos avanços no saneamento básico, à descoberta de novas drogas e a fatores ambientais e de prevenção, estamos vivendo cada vez mais. Em 1900, a expectativa média de vida no Brasil ao nascer era de 33 anos. Hoje, já estamos na marca dos 67. Estudos demográficos apontam que, em 2025, o brasileiro viverá em média 75,3 anos e, por volta do ano 2050, 2 bilhões de pessoas no mundo terão mais de 60 anos. E, graças a esses mesmos motivos, os velhos estão ficando cada vez mais velhos.
Sendo assim, duas coisas precisam ser preparadas desde já: saúde e finanças. Afinal, ninguém quer viver até os 120 anos vegetando numa cama, sem grana e dando um trabalho danado para o filho de 96 anos.
Para começar, os cuidados para ter um envelhecimento saudável. Valem todos aqueles que falamos lá no início da reportagem – e que certamente você já ouviu milhões de vezes. É preciso dar ouvidos à máxima dos médicos, não há muita saída. “Os sinais de envelhecimento são conseqüência de desgastes físicos e emocionais que sofremos durante a vida. Os principais são o estresse, doenças, fumo, bebida em excesso, consumo de drogas, pouco sono e descuido com o descanso. Os desgastes são cumulativos, por isso, para envelhecer de forma saudável, é preciso tomar atitudes ainda jovem”, diz a médica geriatra Mariana Jacob, do Rio de Janeiro. Portanto, arregace as mangas e comece desde já.
Agora, também é importante pensar como estará sua conta bancária. Se você é daqueles que confiam no INSS, é bom abrir os olhos. O envelhecimento em larga escala da população preocupa as finanças públicas do mundo todo. No Brasil, o déficit da Previdência Social ultrapassará R$ 40 bilhões em 2005 e vem sendo um dos maiores pepinos para os governos. Vá saber como será a aposentadoria daqui a algumas décadas...
Portanto, é melhor tomar outras atitudes, além de, claro, continuar colaborando para o INSS. “O ideal é a estratégia da formiga: guardar uma quantia todo mês e, quando parar de trabalhar, viver desse valor acumulado”, afirma o administrador Ricardo Humberto Rocha. Pegue o lápis e anote a lição que ele ensina: se você começar a guardar dinheiro aos 30 anos, deve pensar em se aposentar 40 anos depois, ou seja, aos 70. Durante esse tempo, deve separar 300 reais todo mês. Aos 70, terá acumulado 300 mil reais (valores de hoje, sem projetar a correção monetária). Na pior das hipóteses, isso renderá 0,5% ao mês, ou seja, 1,5 mil reais. Juntando isso a uma aposentadoria do INSS de 3,6 mil reais (o casal), dará uma renda mensal de 5,1 mil reais. “Com 5 mil reais por mês, um casal de idosos deve viver bem: vai gastar 1,5 mil reais entre plano de saúde e remédios e o resto paga o condomínio, a alimentação e o lazer.”
3. Tenha fé
Costuma ser mais feliz quem consegue encontrar um significado para a vida. Esse significado pode estar em qualquer coisa – da filatelia à filantropia. Mas é na religiosidade que a maior parte da população vai buscar essa razão de viver. E encontra. Pesquisas mostram que as pessoas religiosas consideram-se, em média, mais felizes do que as não religiosas. Elas também têm menos depressão, menos ansiedade e índices menores de suicídio.
“A fé nos conecta com outras pessoas, dá sentido e propósito para nossa existência, ajuda também na auto-aceitação e sustenta a esperança de que, no final, tudo ficará bem”, diz o relatório de um estudo sobre o assunto do Centro Nacional de Pesquisas de Opinião dos EUA.
O poder da crença pode ir além do conforto espiritual, ajudando a curar doenças e aumentando a longevidade. Uma das razões para tanto passa longe do sobrenatural: a fé traz a reboque uma rotina mais regrada e vínculos mais sólidos com a família e a comunidade. Quem professa uma crença raramente faz bobagens como se embebedar e sair dirigindo a 160 quilômetros por hora.
“Existem evidências de que pessoas com atitude positiva e fé têm saúde melhor”, afirma o psiquiatra Frederico Camelo Leão, que defendeu tese de mestrado sobre o assunto no Hospital das Clínicas de São Paulo. “Isso vale tanto para a espiritualidade intrínseca, quando a pessoa é voltada a seus valores internos, quanto a extrínseca, quando a pessoa se associa a grupos e cerimônias. Nos dois casos, há trabalhos que mostram que essas pessoas tendem a pontuar mais em qualidade de vida e na evolução do tratamento de doenças.”
A fé propriamente dita pode ter efeitos benéficos no corpo humano. Já foi comprovado, por exemplo, por meio de uma pesquisa da Universidade Duke, na Carolina do Norte (EUA), que pessoas com fé religiosa conseguem melhorar o funcionamento de seu sistema imunológico. “Ter uma fé ativa é tão fortemente associado à longevidade quanto ao hábito de não fumar”, afirma David Myers, professor de psicologia da Faculdade Hope, em Michigan (EUA).
Mas se você não se sente preparado para ligar-se a algum grupo religioso, não tem problema. A religião não é exatamente a única forma de explorar a fé, muito menos de dar significado à vida. Quem não se identifica com nenhum grupo religioso pode procurar outras crenças. E crer em algo não significa necessariamente ser em Deus. Um ateu convicto pode ter fé em seu próprio papel na história da humanidade, na justiça social, no desenvolvimento sustentável do planeta, na democracia. Ou ainda buscar o significado da vida em algum desafio diferente, como aprender a escalar uma montanha, cozinhar, tocar bateria, fazer mountain bike. Acreditar faz bem. Outro caminho é a prática do altruísmo. Isso, inclusive, já foi testado em laboratório: está comprovado que aumenta os índices de felicidade e bem-estar. Vale visitar uma creche, colaborar com uma ong, inscrever-se em um trabalho voluntário – enfim, fazer qualquer coisa que ajude alguém.
4. Ande mais a pé
Gastar sola de sapato é um dos melhores exercícios que existem, seja para a saúde física, mental, do meio ambiente ou do seu bolso mesmo. Sim, porque para fazer caminhadas você não precisa gastar rios de dinheiro com academias elaboradas, muito menos com personal trainer. Um par de tênis basta. E quando falamos de caminhada, não estamos nos referindo a nada profissional, que exija pista adequada e treinamento. Pode ser no seu bairro, no quarteirão da sua casa, ou até mesmo na escadaria do prédio, na pior das hipóteses.
Os benefícios físicos vão desde a melhora do sistema imunológico, a perda de peso e a oxigenação do corpo a até mesmo o aumento da nossa inteligência, acredite. Segundo artigo publicado na revista científica americana Trends in Neurosciences (“Tendências em Neurociências”), a caminhada aumenta a resistência cerebral e melhora o desempenho de leitura e aprendizado. E mais: beneficia a plasticidade do cérebro – a capacidade que ele tem de se adaptar a novas situações e realizar funções diferentes. Sem contar o efeito no humor. “Andar diminui o estresse e ajuda muito no combate à depressão”, afirma o médico ortopedista Victor Matsudo, consultor da OMS (Organização Mundial da Saúde).
No corpo, a caminhada ajuda a diminuir a gordura intra-abdominal, aquela que se acumula entre as vísceras. É a famosa barriguinha de chope. Ela é considerada a forma mais perigosa de depósito de gordura. Estudos associam diretamente esses tecidos adiposos a vários problemas de saúde – desde ataques cardíacos, problemas coronarianos e hipertensão até a formação de pedras na vesícula biliar.
Mas ainda está dando preguiça? Bem, não é só da forma física que estamos falando – andar a pé pode ser algo muito mais divertido que fazer uns abdominais e uns supinos na academia, por exemplo. Se você resolver tirar apenas uma hora do seu dia para caminhar no seu bairro, vai perceber uma enorme diferença na sua socialização. “Caminhar permite que você observe muito mais as coisas ao seu redor, aproveite a natureza, reflita sobre a vida, pense em histórias, lembre fatos e acontecimentos, faça cálculos, tenha idéias, faça reflexões”, diz Victor. Você vai entrar em lojinhas que nunca percebeu, pedir e dar informações, falar com gente desconhecida (nessas, você pode acabar até conhecendo o amor da sua vida). Às vezes também vai tomar um pouco de chuva e pisar em cocô de cachorro, mas isso faz parte do jogo.
Deixar o carro em casa de vez em quando já pode ser um bom começo para começar a se exercitar. O trajeto pode ser pequeno – uma caminhada de sua casa até a padaria ou à banca de revistas –, mas a diferença já aparece. De quebra, você ainda estará contribuindo para a diminuição da poluição, do trânsito, do consumo de combustível, entre outras coisas. Outra boa idéia é evitar o elevador e as escadas rolantes. São atitudes mínimas, mas que vão começar a colocar seu corpo – e, por tabela, a sua mente – para funcionar.
5. Tenha (pelo menos) um amigo
Todo mundo quer ser feliz, isso é tão verdadeiro quanto óbvio. O psicólogo Martin Seligman, da Universidade da Pensilvânia (EUA), passou anos pesquisando o assunto e concluiu que, para chegar à tal felicidade, precisamos ter amigos. Os amigos, segundo ele, resumem a soma das 3 coisas que resultam na alegria: prazer, engajamento e significado. Explicando: conversar com um amigo, por exemplo, nos dá prazer. Ao mesmo tempo, nos sentimos engajados, porque doamos muito de nós mesmos a ele. E ainda esse bom bate-papo faz com que nossa vida adquira um significado mesmo que seja momentâneo.
O cientista social americano Ronald Inglehart analisou diversas pesquisas sobre qualidade de vida e chegou à conclusão que os ingredientes para uma vida feliz incluem relações próximas. “Os homens têm o que os psicólogos apelidaram de uma profunda necessidade de se sentirem incluídos. Os que são apoiados por amizades íntimas se declararam muito felizes”, afirma.
Outro benefício decorrente de ter amigos é manter a saúde em ordem. De acordo com o psicólogo social David Myers, professor da Faculdade Hope, nos EUA, as pessoas que têm amizades próximas ou são ligadas à sua comunidade (seja de colegas de trabalho, de religião ou de organizações por causas comuns) têm menos possibilidade de morrer prematuramente, se comparadas àquelas pessoas que têm poucos laços sociais. E perder esses laços aumenta o risco de ficar doente. “A amizade libera substâncias hormonais no cérebro que favorecem a alegria de viver e o bem-estar”, diz Roque Theophilo, presidente da Academia Brasileira de Psicologia.
Mas será que todo mundo tem amigos? A resposta não é tão óbvia. Uma das queixas mais freqüentes no divã de analistas é a solidão. Gente que não encontra ninguém para dividir com sinceridade suas angústias. Ou que se sente só mesmo quando rodeada de pessoas – aquela impressão de ter mil amigos, mas na realidade não ter nenhum. É a chamada superficialidade das relações, tão discutida nos dias de hoje.
Segundo o psicanalista Contardo Calligaris, o único jeito de ultrapassar a barreira da solidão é justamente tendo pelo menos um amigo e um amor. Um só de cada, não precisam ser muitos. Mas isso dá um trabalhão dos diabos, não pense você que é fácil.
Contardo propõe uma situação hipotética: “Você é meu amigo e me telefona para jantar. Você passa o tempo todo falando de si mesmo. Quando eu começo a falar de mim, lá pelas tantas, você diz que precisa ir embora, pois acorda cedo no dia seguinte. Tudo bem, na próxima vez não vou aceitar o convite e você se sentirá sozinho.” Isso não é amizade verdadeira. “Não se consegue uma amizade sem generosidade”, afirma o psiquiatra. Para termos pelo menos um amigo, diz ele, precisamos nos livrar daquilo que ele chama de “avareza de si mesmo”. Trocando em miúdos: doar-se, estar disponível, saber trocar. E, principalmente, olhar além do próprio umbigo.
6. Coma devagar
Parece até falatório de mãe, mas os benefícios de diminuir o ritmo das garfadas são incríveis. Para começar, ninguém ganha tempo comendo um sanduíche na frente do computador – o máximo que você ganha são quilos a mais, uma vez que, quanto mais rápido come, mais fome sente. “Existem dois centros que regulam a alimentação no cérebro: o centro da fome e o centro da saciedade”, afirma Arthur Kaufman, coordenador do Prato (Projeto de Atendimento ao Obeso), do Hospital das Clínicas da USP. “O centro da saciedade demora até 20 minutos para mandar uma mensagem ao outro de que você está comendo e está satisfeito. Se você comer muito rápido, vai passar da conta, sentir o estômago estufado antes que seu centro de saciedade tenha tempo de informar seu corpo de que já está bom e você deve parar de comer.” É isso que acontece numa churrascaria rodízio com aqueles que comem na mesma velocidade em que os garçons trazem os espetos.
Isso quer dizer que, se você comer mais devagar, provavelmente vai comer menos sem ter que fazer nenhuma dieta. O que será um ganho danado à sua saúde. Fora a redução do peso e do risco de doenças aliadas à obesidade, há diversas pesquisas que apontam que devemos diminuir a quantidade de comida se quisermos viver mais. Por exemplo, uma experiência conduzida na Universidade de Wisconsin em Madison, nos EUA, mostrou que a redução do consumo calórico entre 30% e 40% fez aumentar a sobrevida de ratos até os 38 anos – isso corresponderia a aproximadamente 114 anos em humanos.
Mas e o prazer de comer? Tem razão, é um dos principais prazeres da vida. Mais um motivo para você comer devagar: vai saborear melhor a comida, apreciar o prato e o momento, e, de quebra, não vai ficar empanturrado. “Não há nenhum problema em comer um hambúrguer e uma porção de batatas fritas, desde que você saboreie o sanduíche, sinta o gosto do que está comendo e comer seja sua atividade principal naquele momento”, afirma Heloísa Mader, representante do Movimento Slow Food em São Paulo.
Em oposição à moda do fast food, o slow food prega que incrementar a qualidade da comida e desfrutá-la com calma é uma maneira simples de fazer o nosso cotidiano mais feliz – conceito, aliás aprovadíssimo pela Associação Dietética Americana. O movimento quer que as pessoas voltem a curtir a refeição, e não comer por compulsão ou como uma forma de compensar a ansiedade. Lembre-se disso quando for buscar um sanduba correndo na padaria para comer entre um trabalho e outro na frente do computador. “Isso é pior ainda. Quando está distraído, você não percebe o sinal do centro de saciedade e passa da conta. E o pior: como não registra a saciedade, dali a 30 minutos vai ter fome de novo”, diz Arthur. E já que o convencemos a comer mais devagar, aproveite para compartilhar as refeições com quem mais gosta – isso não inclui o computador nem a televisão, que fique bem claro.
7. Desligue a TV
Ninguém está dizendo aqui para você nunca mais assistir à televisão. Mas que você poderia diminuir o tempo em frente ao aparelho, isso você poderia. Até porque televisão em excesso não faz bem. Telespectadores inveterados podem ter suas funções cognitivas alteradas, problemas de postura e articulações, além de tornar-se dependentes da telinha: essa é a conclusão de um amplo estudo realizado em 2003 nos EUA pelos pesquisadores Robert Kubey, diretor do Centro de Estudos de Mídia da Universidade Rutgers, em Nova Jersey, e Mihaly Csikszentmihalyi, professor de psicologia da Universidade de Claremont, na Califórnia.
Sim, o hábito de se largar no sofá e assistir a qualquer porcaria que esteja no ar pode deixar as pessoas viciadas no relaxamento que a TV produz. O problema é que essa sensação gostosa vai embora assim que o aparelho é desligado – é igualzinho ao vício em substâncias químicas. O estado de passividade e a diminuição no grau de atenção, no entanto, continuam. Quando vista por mais de 20 horas por semana, a televisão pode danificar as funções do lado esquerdo do cérebro, reduzindo o desenvolvimento lógico-verbal.
Faça uma continha rápida: se você assistir à televisão por cerca de 3 horas por dia, quando chegar aos 75 anos, terá passado 9 anos inteiros da sua vida vendo TV. É tempo para chuchu sem exercitar a mente nem o corpo, o que pode acarretar sérios problemas, desde obesidade a até mesmo doenças degenerativas cerebrais, como demência e mal de Alzheimer.
O cérebro, assim como o corpo, também precisa ser exercitado. Só que ninguém se lembra dele nas academias de ginástica, por exemplo. A diminuição da capacidade mental associada à idade ocorre por causa de alterações nas ligações entre as células cerebrais. Há indícios de que manter o cérebro em atividade ajuda a aumentar as reservas de células e conexões cerebrais. “O que é bom para seu coração é bom para seu cérebro. Tudo aquilo que você fizer para prevenir doenças coronárias também vai ajudar sua cabeça e assim diminuir o risco de desenvolver mal de Alzheimer”, indica a Associação Alzheimer, órgão americano de ajuda e informação aos portadores da doença.
Segundo um estudo publicado na revista científica Nature, ratos e outros roedores estimulados com brinquedos e aparelhos para exercícios desenvolveram células novinhas em folha na região do cérebro envolvida com aprendizado e com a memória. Portanto, mande ver nas atividades físicas. Agora, é lógico, lembre-se de botar a cabeça para funcionar também. Ler, escrever, jogar jogos de tabuleiro, aprender coisas novas, fazer palavras cruzadas, resolver passatempos de lógica: todas essas atividades mantêm seu cérebro ativo e, quem sabe, criam reservas de células e conexões. Estudar sempre algo diferente pode ser um bom jeito de obrigar sua cabeça a pensar mais. Outra idéia que também contribui para romper a inércia cerebral é praticar atividades ao ar livre – no mínimo, elas vão arrancar você do sofá e da frente da televisão.
Não leve nada disso tão a sério
Se você leu esta reportagem até aqui – e levou tudo o que está escrito em consideração – deve estar cheio de tarefas a cumprir. De fato, são dicas que podem ajudá-lo a melhorar consideravelmente seu dia-a-dia. Mas, sinceramente, não precisa tanta rigidez. Se der para fazer tudo, ótimo. Se não der, tudo bem também. E não precisa levar tão a ferro e fogo as milhares de pesquisas que mandam comer isso e fazer aquilo, caindo em depressão profunda se “fracassar” em um ou dois itens. Afinal, são as escapulidas que tornam a vida da gente divertida – ou você acredita mesmo que todas as nutricionistas esguias e saudáveis só comem refeições balanceadas e todos os médicos fazem ginástica todo santo dia? Essas pessoas também capitulam à preguiça, comem demais e xingam a mãe dos outros no trânsito.
Radicalismos e rigidez com regras são um perigo. Podem se tornar uma obsessão e isso não é bom – mesmo que seja por uma vida saudável. O melhor mesmo para a saúde é o equilíbrio, a flexibilidade. “Todos os meus pacientes que mudaram o comportamento e se tornaram mais flexíveis tiveram uma melhora no estado de saúde. Pessoas muito rígidas, controladoras e perfeccionistas tendem a ter mais doenças do coração”, afirma o cardiologista Alan Rozanski, do Departamento de Medicina da Universidade Colúmbia, Nova York. Os oncologistas também vêm avançando em estudos que comprovam ligação entre esse tipo de comportamento humano e o desenvolvimento de câncer – chama-se “padrão biopsicossocial de risco de câncer”. Ele é caracterizado principalmente por pessoas que negam ou suprimem as emoções, são muito racionais e têm um controle muito rígido que as impede de se expressar. Esse perfil diminuiria a competência do sistema imunológico, seja para prevenir o câncer, seja para combatê-lo durante o tratamento, ou para impedir que ele reincida.
Edward Creagan, médico oncologista da Clínica Mayo, em Rochester, EUA, é um ardoroso defensor da flexibilidade para a manutenção da saúde. Mas como chegar até ela? “Ser resiliente não é seguir os clichês de ‘se a vida te deu um limão, faça uma limonada’. Ser resiliente é não ignorar seus sentimentos, suas dores”, diz. “É também perceber que nem sempre você tem que ser forte, você pode pedir ajuda. Esses são fatores fundamentais para lidar bem com o estresse e com as situações ruins da vida. Essa capacidade protege você e seus familiares de doenças como depressão, ansiedade, estresse pós-traumático, doenças cardíacas e diabetes”. Está vendo? Até o corpo agradece. E aí? Vai uma picanha no capricho? Com polenta frita?

Estados Unidos praticaram grave violação da soberania brasileira

8/07/2013 09:38
Reprodução da capa do Globo
Reprodução da capa do Globo


O governo brasileiro precisa se posicionar duramente, inclusive nas Nações Unidas diante desse absurdo. Agentes da CIA e NSA (Agência Nacional de Segurança) montaram uma base em Brasília para espionar telefonemas e e-mails do Brasil.

Entendo a luta dos Estados Unidos contra o terrorismo depois do atentado de 11 de setembro de 2001, mas é bom ressaltar que o Brasil é um país soberano e que não está sob as regras do USA Patriot Act, o ato assinado pelo então presidente George W. Bush que autorizou a espionagem. Que a CIA, o FBI, a NSA ou outras das inúmeras agências que cuidam da segurança dos Estados Unidos monitorem e espionem cidadãos americanos ou que vivem no seu território, isso é um problema deles.

Mas aqui no Brasil é inconcebível. É uma violação internacional que precisa ser repudiada firmemente. E claro, é preciso investigar agora se as operadoras de telefonia e os provedores nacionais colaboraram com a espionagem americana. 
FONTE:BLOG DO GAROTINHO

EMPRESAS:As melhores da América Latina

As melhores da América Latina

  • Quinze empresas brasileiras figuram na lista das 50 premiadas pelo Great Place to Work
MAÍRA AMORIM
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RIO - Entre as 50 melhores empresas para se trabalhar na América Latina, há 15 brasileiras. O ranking foi divulgado no último dia 29 pelo instituto Great Place to Work (GPTW), que premiou, em cerimônia no México, as 50 melhores companhias com 50 a 500 funcionários. Mais de 2.200 empresas de 20 países participaram da disputa, cujo pré-requisito é ter figurado ao menos em alguma lista nacional do GPTW.
Em segundo lugar, atrás do chileno Transbank, está a paulista Zanzini, que desde 1965 produz móveis. Para Paulo Grael, coordenador de Sistema de Gestão da Zanzini, o relacionamento é um dos pontos fundamentais para o sucesso da companhia, que desde 2004 fica entre as dez melhores para se trabalhar no Brasil.
— Todos os colaboradores são tratados pela direção como filhos, com respeito e atenção. Essa postura é transmitida como exemplo também para o relacionamento entre os colaboradores — garante Grael.
As dez primeiras melhores empresas da América Latina, segundo o GPTW, são do Chile, Brasil, Equador, Peru e Colômbia. Mas companhias do México, Guatemala, Venezuela, El Salvador, também aparecem no ranking.
Eleita a melhor para se trabalhar no Rio de Janeiro em 2011 e 2012, a Radix Engenharia ficou em 11º lugar na lista da América Latina, em seu terceiro ano de vida. Segundo Luiz Eduardo Rubião, CEO da Radix, o resultado veio em um momento difícil para as empresas do setor, em função da freada da economia brasileira.
— O mercado de engenharia de projetos é um dos primeiros a sentir isto. Ter esta colocação mesmo em um momento complicado é bastante gratificante para todos nós — acentua Rubião, cuja empresa investe na qualidade de vida dos funcionários, oferecendo atividades como aulas de vôlei, ioga e equipes de corrida e estimulando a geração de ideias das equipes.
Carreiras empreendedoras
Oitava no ranking fluminense de 2012, a consultoria Visagio é a 42ª melhor empresa para se trabalhar na América Latina. Com escritórios no Rio, São Paulo, Londres e Perth (Austrália), a companhia aposta no clima de camaradagem.
— Temos o que chamamos de carreira empreendedora, na qual os funcionários se enxergam como donos do negócio. Além disso, o ambiente de trabalho é prazeroso, não há competição e não estimulamos a hierarquia. Chefe e estagiários são iguais — destaca um dos sócios da Visagio, Leonardo Machado, que diz ter sido pego de surpresa pelo resultado.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/emprego/as-melhores-da-america-latina-8628950#ixzz2Y6rTqqje

Bactérias usam lixo nos oceanos como “habitat”

Bactérias usam lixo nos oceanos como “habitat”, afirma estudo
28 de Junho de 2013 • Atualizado às 14h09


Um estudo recente aponta que uma grande quantidade de bactérias e micro-organismos está se proliferando em pedaços de plástico, que estão presentes nos oceanos em várias partes do mundo.  O “lar improvisado” está levantando muitas dúvidas entre os pesquisadores.
A pesquisa, que foi publicada na revista científica “Environmental Science & Technology”, mostra que as comunidades microbióticas estão se desenvolvendo mesmo em meio ao lixo espalhado nos mares, formando um novo habitat para bactérias.
Os cientistas detectaram a presença de, pelo menos, mil tipos de bactérias, além de espécies de organismos unicelulares e pluricelulares ainda não identificados. Durante o estudo, o grupo analisou conjuntos de algas e bactérias que produzem o próprio alimento, animais microscópios que se alimentam delas, pequenos predadores e organismos que produzem relações de simbiose entre si.
Pesquisadores do Instituto Oceanográfico de Woods Hole, nos Estados Unidos, demonstram preocupação. “Queremos saber como eles estão agindo e alterando o ecossistema marinho. Como estão alterando outros micróbios, como afetam organismos maiores”, esses são alguns dos questionamentos levantados por Linda Amaral, uma das responsáveis pela pesquisa, segundo o G1.
Já a pesquisadora Tracy Mincer define os restos de plástico nos mares como uma espécie de “recife de micróbios”. Segundo ela, os organismos que habitam os pedaços de plástico são diferentes dos que estão no oceano. Com informações do G1.

Dilma não apoia criação de novas Unidades de Conservação

Dilma não apoia criação de novas Unidades de Conservação
24 de Junho de 2013 • Atualizado às 17h25


Dilma Rousseff foi a segunda presidente brasileira que menos criou áreas de conservação. O fraco desempenho neste sentido tem colaborado para um aumento expressivo no desmatamento, conforme comprovado pelo monitoramento da Imazon, que aponta para um aumento de 23% no desmatamento entre 2011 e 2012.
As Unidades de Conservação (UC) são usadas há anos como uma das maneiras mais eficientes de garantir a integridade da floresta, impedindo que as matas sejam derrubadas em consequência da expansão agrícola, urbana ou energética.
No entanto, uma reportagem publicada na Folha mostra que Dilma criou apenas duas unidades deste tipo durante o seu mandato até o momento. O resultado só não é pior que os índices registrados por Itamar Franco, que decretou apenas uma UC.
A ONG Instituto Socioambiental informa que existem, ao menos, 14 processos montados pelo Instituto Chico Mendes e que estão parados no Ministério do Meio Ambiente e na Casa Civil apenas em consequência da falta de ação política. Se fossem aprovados, já poderiam entrar em vigor.
Outro fator que prejudica ainda mais a situação brasileira de proteção e preservação ambiental é a falta de fiscalização das áreas de conservação. As UC são alternativas eficientes desde que haja o controle sobre o que acontece nessas áreas. “Além de não criar unidades, Dilma não está cuidando das que foram criadas, ela de fato as está reduzindo”, explicou Paulo Barreto, pesquisador do Imazon, em declaração à Folha.
Redação CicloVivo