quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Logística Reversa : reciclagem de embalagem de óleo combustível


Atenção empresários do ramo de combustíveis :Faça a destinação correta das embalagens de óleos lubrificantes.
Atenção donos de qualquer tipo de veículos: Não jogue a embalagem do óleo combustível e lubrificantes no lixo da sua casa.

Em Campos você pode fazer a entrega ,na rede de postos que participam  da reciclagem deste tipo de 'lixo' , que é poluente no meio ambiente .

No mês de agosto de 2012 foram  coletados 419 Kg de embalagens de óleo lubrificante, através do Projeto Jogue Limpo, que é coordenado pelo SINDCOM-Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes .
Para maiores informações acessem ao site do Programa
www.programajoguelimpo.com.br  ou pelo telefone 0800 941 62 22





A SSP realiza vistorias monitorando o projeto e estimulando novas adesões.
ENDEREÇOS DOS POSTOS E OUTROS ESTABELECIMENTOS QUE PARTICIPAM DA COLETA:

RAZÃO SOCIAL
ENDEREÇO
1 - SENDAS DISTRIBUIDORA S/A
12 - AV.SILVIO BASTOS TAVARES 254/264-PQ RODOVIARIO
 2 - POSTO DE SERV.SAO SALVADOR LTDA
13 - AV.24 DE OUTUBRO 109-TURF CLUB
 3 - CASTILHO E FILHO LTDA
14 - AV.ALBERTO TORRES 100-CENTRO
 4 - POSTO DE GASOLINA GUERRA 4 LTDA
15 - AV.28 DE MARÇO 458 CENTRO
 5 - POSTO DE GASOLINA RALLY LTDA
16 - AV.28 DE MARÇO 458 SN-CENTRO
 6 - POSTO DA BARONESA LTDA
17 - AV.15 DE NOVEMBRO 353 SN-CENTRO
 7 - ARARA AZUL REDE DE POSTOS LTDA
18 - RUA BRUNO DE AZEVEDO 12-PARQUE TAMANDARE
 8 - ARARA AZUL REDE DE POSTOS LTDA
19 - AV.VINTE OITO DE MARÇO 643-CENTRO
 9 - ARARA FLUMINENSE COM.DE COMB. LTDA
20 - AV.ALBERTO TORRES 100-CENTRO
 10 - ARARA FLUMINENSE COM.DE COMB. LTDA
21 - AVENIDA VINTE OITO DE MARÇO 643-CENTRO
11 - MELO E AIEX COMB.LTDA
22 - RUA BARAO DE MIRACEMA 487-CENTRO

RAZÃO SOCIAL
ENDEREÇO
23 - CAMPOS GAROUPA LTDA/GAROUPA II
34 - AV.15 DE NOVEMBRO 353-CENTRO
24 - POSTO ILHA COMERCIO DE COMB.LTDA
35 - RUA ROCHA LEAO 260/262-PARQUE LEOPOLDINA
25 - CORDEIRO BARROSO PETROLEO LTDA-FILIAL
36 - AV.VINTE E OITO DE MARCO 458-CENTRO
26 - DELLA VIA PNEUS LTDA
37 - AV.DEPUTADO ALAIR FERREIRA 96-PAEQUE TURF CLUB
27 - AUTO POSTO REI DO PRETOLEO LTDA
38 - ROD. BR 101 SN KM 70,3 BR 101
28 - ARA FLUMINENSE COM. DE COM. LTDA
39 - RUA BRUNO DE AZEVEDO 12-PARQUE TAMANDARE
29 - PETROGRAN COMERCIO DE DERIVADOS DE PETROLEO LTDA
40 - AV.24 DE OUTUBRO 347-TURF CLUBE
30 - TRIOMEPE VEICULOS LTDA
41 - RUA TENENTE CORONEL CARDOSO 1031-TAMANDARE
31 - POSTO DE COMB. VILA NOVA DE CAMPOS LTDA ME
42 - ESTRD.VILA NOVA SN-VIGESIMO DISTRITO
32 - LIECI DA SILVA OLIVEIRA
43 - RUA TEOTONIO FERREIRA ARAUJO SN B.ESPIRITO SANTO
33 - JMTS COMERCIO DE COMB.E LUBRIF.LTDA
44 - TRAVESSA BRANSAO 01/05-TRAVESSAO DE CAMPOS


quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Impasse impede votação dos vetos no Congresso


Brasília -  Suspensa desde o meio-dia desta quarta-feira, a sessão do Congresso Nacional será cancelada pela presidenta em exercício do Parlamento, deputada Rose de Freitas (PMDB-ES), por falta de entendimento entre os parlamentares para a votação dos mais de 3 mil vetos presidenciais pendentes de análise. Rose reuniu-se com os líderes partidários da Câmara dos Deputados e do Senado em busca de um acordo que viabilizasse a votação. No entanto, como houve radicalização dos dois lados – estados produtores e não produtores de petróleo –, ela decidiu cancelar a sessão e continuar com as negociações até a próxima sessão do Congresso, marcada para as 19h.

Para a deputada, a proposta de votar em bloco os 3 mil vetos é uma decisão irracional. “Hoje há mais de 200 itens para serem apreciados, correspondentes aos 3.059 vetos. Para [a votação de] cada um eles, têm direito de falar seis deputados e quatro senadores. [Assim} vamos ficar aqui até depois do Ano Novo. É irracional. O Brasil já viu coisas irracionais nesta Casa, mas, sob este aspecto, eu não vou assinar embaixo de uma irracionalidade deste tamanho, de maneira nenhuma”, desabafou Rose.
Segundo a deputada, se, até as 19h, os líderes partidários não conseguirem um acordo de procedimento que permita a votação, a sessão será cancelada novamente. Até o momento, não há entendimento sobre a possibilidade de a pauta ficar trancada para a votação do Orçamento Geral da União, disse ela.
Alguns parlamentares entendem que a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux de exigir a votação dos vetos por ordem cronológica afeta também a votação do Orçamento, que ficaria inviabilizada enquanto todos os vetos não fossem apreciados. Os parlamentares do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, contrários à votação hoje, argumentam que a decisão judicial impede apenas a votação de vetos fora da ordem cronológica.
“Veto tranca [votação de] veto, não o Orçamento. Foi assim que o ministro Fux entendeu”, explicou o senador Lindbergh Farias (PT-RJ). Para ele, os parlamentares precisam estabelecer um cronograma de votações para o próximo ano que permita a apreciação dos vetos de forma racional. Se isso não for feito, "não vamos passar da votação do segundo veto”.
Já os parlamentares dos estados que não produzem petróleo, que querem derrubar os vetos a partes do projeto que redistribui os royalties deste setor, defendem a votação de todos os outros vetos em um único bloco. Para eles, é inviável analisar os vetos um a um, como querem os deputados e senadores do Rio e do Espírito Santo. “Não dá para discutir veto a veto. Nunca vi um impasse deste tamanho. Os líderes deveriam ter se reunido e discutido quais vetos seriam discutidos e votados individualmente”, disse o líder do PMDB, deputado Henrique Alves (RN).
Para o vice-líder do PMDB, deputado Danilo Fortes (CE), a intransigência partiu dos estados produtores, que exigem o cumprimento do Regimento Comum que estabelece a discussão individual dos vetos. “Infelizmente, a crise institucional foi instalada. As bancadas do Rio e do Espírito Santo querem votar veto a veto. Isso não é possível. Com isso, não vamos votar nada”, disse Fortes, lembrando que não é este o procedimento adotado normalmente.
As informações são da Agência Brasil

Sessão para exame de vetos é suspensa logo após a abertura


Sessão para exame de vetos é suspensa logo após a abertura

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Da Redação
A 1ª vice-presidente da Câmara, deputada Rose de Freitas (PMDB-ES), abriu a sessão do Congresso Nacional, mas suspendeu logo em seguida, convocando os líderes partidários para reunião na sala da Presidência, visando entendimentos sobre os procedimentos a serem adotados para a realização dos debates e votações.
A sessão do Congresso é destinada a votar 3.060 vetos presidenciais pendentes, em esforço para viabilizar o exame do veto parcial da presidente Dilma Roussef à Lei dos Royalties.
Rose de Freitas afirmou que sem o entendimento não há condição de dar continuidade à sessão.
STF
O exame exclusivo desse veto foi suspenso depois de decisão liminar do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, que considerou inconstitucional a aprovação de urgência para a matéria. Conforme a decisão do ministro, a apreciação deve seguir a ordem cronológica de chegada dos vetos ao Congresso.
Logo depois do anúncio da convocação da sessão, feito pelo presidente do Senado, José Sarney, durante sessão deliberativa nesta terça-feira (18), o senador Francisco Dornelles (PP-RJ) também questionou a possibilidade de votação em bloco dos vetos, mencionando os termos da decisão do ministro Fux e o Regimento Comum do Congresso.
Para o senador pelo Rio, os vetos devem passar por análise prévia de comissões mistas designadas especificamente para esse fim e depois serem votados um a um. Na prática, se prevalecer esse entendimento, não haveria como votar o veto aos royalties nesta semana.
O debate regimental no início da sessão já era previsto, especialmente por iniciativa dos parlamentares do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. Esses dois estados vão perder receitas se o veto for derrubado. Mas, se o veto for mantido, os demais estados vão se beneficiar já em 2013 com participação nos royalties pagos sobre a exploração de campos de petróleo já em produção hoje, e não apenas das reservas futuras do pré-sal.
Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Caderno com cédulas de votação dos 3.060 vetos presidenciais tem 460 páginas


19/12/2012 11:57
O parlamentar deverá escolher entre as opções sim, não ou abstenção nas cédulas.
O parlamentar deverá escolher entre as opções sim, não ou abstenção nas cédulas.


Como disse ontem aqui no blog o presidente do Senado, José Sarney, marcou para daqui a pouco, ao meio-dia, a sessão para votar o veto da presidente Dilma à lei dos royalties. E mandou preparar um caderno com as cédulas de votação dos 3.060 vetos presidenciais que estão acumulados na fila de votação há mais de 10 anos.

E olha que absurdo. O caderno tem 460 páginas que precisam ser lidas e analisadas por deputados e senadores, que depois votarão, um a um, os vetos pendentes. O parlamentar deverá escolher entre as opções sim, não ou abstenção.

Os cadernos com as cédulas serão depositadas numa urna, que será lacrada e encaminhada ao Centro de Processamento de Dados do Congresso, onde será feita a verificação dos votos.

A previsão é que o placar da apuração de cada um dos vetos demore, no mínimo, 48 horas para ser divulgado pela Mesa. Por aí vocês podem medir o tamanho do desespero do presidente do Senado, José Sarney. 
fonte: Blog do Garotinho.

Brasil recicla 80% das embalagens de agrotóxicos

por Carolina Gonçalves, da Agência Brasil
embalagens Brasil recicla 80% das embalagens de agrotóxicos
Embalagens de agrotóxicos, vazias. Foto:Divulgação/Internet
Brasília – Nos últimos dez meses, mais de 31,6 mil toneladas de embalagens de agrotóxicos foram recolhidas e tratadas adequadamente. O volume divulgado na terça-feira (13), pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inPEV), representa crescimento de 6% no recolhimento do produto em todo o Brasil.
O aumento reflete o incremento da atividade agrícola nas regiões Centro-Oeste e Sul. A expansão da produção em estados como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Minas Gerais e nas novas fronteiras agrícolas, como o oeste da Bahia, Maranhão e Piauí exige dos agricultores mais tecnologia e o uso frequente de agrotóxicos e defensivos agrícolas.
O presidente do inPEV, João Cesar Rando, garante que a intensificação da atividade no campo tem sido acompanhada pelo recolhimento e destinação das embalagens. Segundo ele, o procedimento criado há dez anos, conhecido como Sistema Campo Limpo, atingiu maturidade e cobertura de quase todo o território nacional.
“Naturalmente há resposta ao aumento na utilização das embalagens. Os índices do Brasil de recolhimento chegam a 80% das embalagens colocadas no mercado”, disse. O Brasil é apontado como líder neste tipo de cadeia de reciclagem, seguido por países como Alemanha e Canadá que conseguem recolher e reciclar cerca de 75% das embalagens.
A cobertura apontada por Rando inclui embalagens primárias, as que têm contato direto com o produto químico, e as embalagens secundárias, como caixas de papelão onde são acondicionadas as embalagens primárias, garrafas e potes de produtos.
Rando explica que para atingir 100% de recolhimento, o país precisa investir em campanhas, logística e fiscalização. “Existem locais afastados, onde não há agricultura intensa e falta um pouco de informação para o agricultor, falta ter uma cadeia mais bem organizada nessas regiões. O sistema depende da atuação de todos os elos da cadeia”, afirmou, defendendo ações que incluam investimentos em infraestrutura para facilitar o transporte.
* Edição Beto Coura.
** Publicado originalmente no site Agência Brasil.
(Agência Brasil)

Afundando no lixo, Bangalore simboliza a praga da Índia


The New York Times News Service / SindicatoThe New York Times News Service / Sindicato
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Mandur, Índia – Do lado de fora do último aterro sanitário oficial de Bangalore, os caminhões de lixo regularmente faziam fila aqui por horas, com suas cargas apodrecendo sob o sol da tarde. O aterro, uma montanha fedorenta de lixo, contamina as águas locais e adoece os moradores da região. Outro lixão estava em um estado ainda pior antes de ser fechado recentemente, após protestos violentos.
Bangalore, a capital da economia moderna da Índia e lar de muitos dos seus trabalhadores de alta tecnologia, está se afogando em seu próprio lixo.
Durante uma semana recente em outubro, moradores locais bloquearam as estradas que davam acesso ao aterro sanitário de Mandur, nos arredores da cidade, mesmo quando muitas das empresas de transporte do lixo entraram em greve, afirmando que não eram pagas há meses. Alguns bairros não tiveram coleta de lixo por quase três semanas, e vastos montes de lixo estão espalhados através do que é conhecido na Índia como a Cidade Jardim.
O lixo é a praga da Índia. Ele sufoca rios, fere prados, contamina cidades e alimenta um vasto e perigoso ecossistema de ratos, mosquitos, vira-latas, macacos e porcos. Talvez ainda mais do que a eletricidade inconstante e o tráfego insano, o lixo onipresente exibe a incompetência do governo indiano e o lado negro do rápido crescimento econômico do país.
Maior riqueza produziu mais lixo, e os gestores do desenvolvimento caótico do país não têm sido capazes de lidar com a carga, mesmo nas cidades que os indianos mais valorizam e admiram como seu modelo de futuro.
"Bangalore era a cidade mais limpa da Índia", afirmou Amiya Kumar Sahu, presidente da Associação Nacional de Resíduos Sólidos da Índia. "Hoje, é a mais imunda."
A crise do lixo de Bangalore surgiu diretamente de seu estrondoso sucesso. Empresas de tecnologia começaram a se estabelecer em Bangalore nos anos 80. Quando cresceram, muitas criaram instalações exemplares e isoladas do caos urbano, criando sua própria eletricidade, água, transporte e uma rara sensação de tranquilidade.
Mas o segredo sujo dessas instalações e dos condomínios fechados onde os seus executivos construíram mansões é que eles não tinham onde colocar o lixo. Muitos contratavam caminhoneiros para levar o lixo para fora da cidade, cuidadosamente evitando perguntar o destino. Os caminhoneiros encontravam terrenos baldios ou camponeses que aceitavam e simplesmente despejavam suas cargas.
Logo a população da cidade seguiu a liderança das empresas. Seu programa de coleta de lixo de porta em porta, iniciado em 2000, foi visto como modelo em um país onde sistemas minuciosos de coleta de lixo municipal ainda são raros. Mas poucos – inclusive funcionários do governo – sabiam para onde o lixo era levado ou, após a abertura dos aterros sanitários, como eram descartados.
"Nunca seguimos práticas científicas de aterro sanitário", Rajneesh Goel, diretor do funcionalismo público de Bangalore, disse em uma entrevista.
Na medida em que a população de Bangalore explodiu com o sucesso de sua indústria de tecnologia, o peso no sistema sanitário chegou quase ao ponto de quebra. Agora, com o último aterro sanitário aqui em Mandur prestes a fechar permanentemente e a cidade ficando sem pedreiras abandonadas para silenciosamente desviar a carga de um dia, o sistema sanitário pode desabar.
"Toda essa contaminação dos lençóis freáticos voltará para nós; mais de 300 de nossos lagos já se foram", Goel afirmou em um encontro público onde implorou ajuda. "O problema está saindo do controle, e finalmente irá nos engolir. Temos que fazer alguma coisa."
A escolha que Goel tem de enfrentar é implacável: encontrar um novo local para descartar 4.000 toneladas de lixo por dia, ou fazer esse lixo desaparecer de alguma forma. Já que a supervisão tenebrosa dos antigos aterros sanitários da cidade tornou a criação de aterros novos impossíveis de se conseguir, ele está agora tentando criar – quase do zero – um dos mais ambiciosos programas de reciclagem do mundo.
Goel admitiu que o sucesso está longe de ser garantido.
"Estou tentando passar um quadro bem favorável, mas não se enganem", afirmou após esboçar os seus planos. "É uma história de 50 anos, e existem certas restrições no sistema."
No passado, empresas do setor privado cresceram com muito sucesso, em parte, por isolar o restante da Índia e evitar interações com o governo irregular e corrupto. Mas os melhores executivos aqui agora afirmam que não podem mais dar as costas para o caos que os rodeia.
"Construir essas ilhas, ou expandi-las para se tornar toda a Índia, não creio que isso vá dá certo", disse S. Gopalakrishnan, copresidente executivo da Infosys, a gigante de tecnologia, líder na Índia. Ele gesticulou para a janela que dá vista para as instalações imaculadas de sua empresa, que incluíam uma pirâmide de vidro, áreas de alimentação, quadras de basquetebol e jardins. "Em algum momento, a resistência ao mundo exterior irá esmagá-los."
De fato, a disfunção indiana está agora cobrando o seu preço sobre a produtividade lendária da Infosys, S. Gopalakrishnan disse. O tempo de deslocamento de seus funcionários é maior, seus problemas com escolas mais intratáveis.
"Se você tem apenas 100 funcionários, o impacto não é tão grande", afirmou. "Mas com 150.000 funcionários, o meio ambiente nos afeta cada vez mais enquanto indivíduos e, sim, isso reduz a velocidade das coisas. Em algum momento, não conseguimos simplesmente fechar a mente para o que está acontecendo ao nosso redor."
Poucos esperam que o governo municipal de Bangalore resolva o problema sozinho. Em vez disso, surgiu uma rede de organizações sem fins lucrativos para executar os sistemas de reciclagem; essas organizações não governamentais abraçaram milhares de catadores que reviram diariamente o lixo da cidade para recuperar resíduos valiosos como papel, vidro e certos plásticos.
"Já possuímos um sistema informal de 15.000 catadores, e existem ONGs que podem capacitá-los", afirmou Kalpana Kar, que trabalha no conselho consultivo de gerenciamento de resíduos há mais de uma década. "Vamos formalizar todos eles."
Contudo, para que esse sistema funcione, as residências de Bangalore devem separar os resíduos orgânicos, os recicláveis secos como plásticos e papel, e o lixo hospitalar. Kar agora gasta a maior parte do tempo tentando persuadir os moradores de Bangalore a fazer exatamente isso.
Um dia desses, ela saiu para outra reunião, mas parou logo fora de sua porta e apontou para um empregado que saía de uma casa nas proximidades. O empregado carregava duas lixeiras para o outro lado da rua e as jogou em um terreno baldio. Cachorros de rua e um porco selvagem logo chegaram para se alimentar, mas deixaram o plástico e outros resíduos.
"O que está fazendo?", Kar gritou com o empregado. Ele balançou os ombros e apontou para a casa do patrão. Kar já havia tentado muitas vezes convencer o funcionário a não jogar lixo da casa no terreno cada vez mais nojento, afirmou, mas o ele desconsiderou suas preocupações.
"As pessoas na Índia acham que se a sua própria casa estiver limpa, o problema simplesmente vai embora", afirmou. Não obstante, ela está otimista de que Bangalore poderá reciclar quase todos os seus resíduos, o que seria um feito e tanto para uma cidade de 8 milhões de habitantes.
"A cidade está de joelhos", disse balançando os ombros. "Não temos escolha."
Logo na saída de Bangalore, um número crescente de fazendas de suínos estão coletando restos de comida dos ricos lixos de hotéis e restaurantes da cidade. Numa dessas fazendas, porcos enormes grunhiram de empolgação quando um caminhão chegou, cheio de barris de comida descartada.
Os trabalhadores despejaram cascas de pepinos, salsichas cruas, lentilhas aguadas e mais no chiqueiro de concreto onde uma mulher com os pés descalços esperava. Usando uma mão para segurar o seu sári, usou a outra para retirar sacolas plásticas e copos de sorvetes. Logo, estava coberta de lavagem. Finalmente, outro trabalhador, com uma pá, jogou a comida em grandes pocilgas, e os porcos roncavam em feliz gula.
Para Vankatram, um criador de porcos sem sobrenome, o preço de pegar essa comida que seria descartada era ter de carregar os resíduos secos do hotel, sacos gigantes de plásticos variados e de papel. Tais resíduos poderiam ser reciclados, mas em vez disso Vankatram os queima. Locais de queima de lixo são comuns na Índia e contribuem para a sufocante poluição do ar.
"Espero que nos próximos 10 anos, a Índia se torne mais limpa", afirmou Sahu, da Associação Nacional do Lixo. "Mas neste momento, está muito ruim."
The New York Times News Service/Syndicate – 

COLETA SELETIVA NA QUINTA-FEIRA






Atenção moradores dos bairros com serviço de coleta seletiva!
Quando você participa da coleta seletiva,está  cooperando para o meio ambiente do planeta,pois o material reciclável que seria aterrado,transforma-se em novo material,economizando matéria -prima e energia.
Você também  a obra social da sociedade de Apoio à criança e o Idoso: 
COLETA SELETIVA NO SEU BAIRRO(PORTA A PORTA) NESTA 5º FEIRA:
MANHÃ:
Centro
Parque Prazeres
Penha
Bela Vista
IPS

TARDE:

Centro
Parque São Jorge
Jardim Carioca
Parque Alphaville

COLETA DE PONTOS ESPECIAIS

Secretaria Municipal de Serviços Públicos
Secretaria Municipal de Governo
CTIS
UENF
Clube Saldanha da Gama
Condomínio Springer
Condomínio Vale do Paraíba
Condomínio Tricon
Escola Municipal Francisco de Assis
Condomínio Pecuária
Gráfica Pecuária

Reciclagem de CPU(motor de computador) nobreak e impressora


Em Campos dos Goytacazes, a Prefeitura Municipal, através da Secretaria Municipal de Serviços Públicos viabilizou parceria com empresa Reciclagem União e a partir do dia 19/08/2010, estamos recebendo, no PEV(ponto de entrega voluntária) localizado na sede desta Secretaria, TÃO SOMENTE CPU ,NOBREAK´S E IMPRESSORAS INSERVÍVEIS de pessoas físicas E NO MÁXIMO ATÉ 06 UNIDADES TOTAL. 
ENTREGA NA EMPRESA:
Acima desta quantidade ,o usuário/empresa deverá manter contato para agendamento com a Secretaria Municipal de Serviços Públicos,que viabilizará atendimento.

*Mais informações sobre o universo da limpeza e outros:

Twitter: zacaalbuquerque@live.com
site da Secretaria: www.smsp.campos.rj.gov.br

Em caso de Reclamações e sugestões, ligue para o Disque limpeza da Secretaria de Serviços Públicos - tel. 2726-4809.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Aterros de pequeno porte são opção para cidades menores




Aterros sanitários de pequeno porte e alternativas para o descarte de resíduos sólidos urbanos em pequenas cidades foram o tema da tese de doutorado de Cristiano Kenji Iwai, da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP. Formado em Engenharia Civil, Iwai comprovou que, em geral, não houveram alterações significativas na qualidade do solo e das águas subterrâneas, que invalidassem o método que é criticado por alguns técnicos.

A pesquisa buscou avaliar se o método dos aterros sanitários de pequeno porte era adequado ou não. Para isso foram escolhidas três cidades do Estado de São Paulo com clima, solos e outras condições diferentes entre si. As cidades de Jaci, Angatuba e Luiz Antônio foram os alvos do doutorado denominado Avaliação da qualidade das águas subterrâneas e do solo em áreas de disposição final de resíduos sólidos urbanos em municípios de pequeno porte: aterro sanitário em valas.

Após a remoção de resíduos sólidos das valas nas cidades em questão e preenchimento com terra, sondagem para atingir e avaliar também as camadas mais profundas do solo, perfurações nas valas e em locais próximos e coletas de amostras de solo e água subterrânea, entre outras etapas da pesquisa, o engenheiro contou que os aterros menores mostram-se viáveis como alternativa transitória.

“Os resultados encontrados são comparados com os limites de risco à saúde humana, que é um padrão para o Estado de São Paulo em geral, no gerenciamento de áreas contaminadas. Nesses casos, deve-se considerar, ainda, que não há ocupação das áreas próximas às valas e portanto o risco à saúde humana não é confirmado” esclarece o autor da tese.
O estudo orientado pelo professor Wanderley da Silva Paganini, da FSP, envolveu a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), com análises químicas e levantamento de dados, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), auxílio na contratação de equipamentos e sondagem, o Instituto de Astronomia e Geociências (IAG) da USP, com estudos geofísicos, um professor e um mestrando do campus de Bauru da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
Aceitação dos pequenos aterros
Iwai explica que os aterros de resíduos sólidos em pequenas cidades foram sistematizados em 1997 pela Cetesb. Para eliminar os lixões a céu aberto, os aterros pareciam ser uma opção simples e eficiente que pequenos municípios do estado de São Paulo poderiam adotar. No entanto, técnicos do assunto apresentavam críticas quanto à criação de uma área que poderia ser contaminada, já que eles não apresentavam todos os dispositivos de proteção ambiental utilizados em aterros sanitários convencionais, como impermeabilização e sistemas de drenagem de gases e lixiviados.
Mesmo assim, aproximadamente em 1999 o governo estadual aceitou o método como alternativa e foi criado um manual de implantação de aterros em valas. Houve uma opção de auxílio financeiro para a iniciativa em 281 municípios. Após serem observadas melhorias e mudanças de cenário pela simplificação, em 2007 houve uma discussão em Brasília para estender a técnica para outros estados. Em 2008 foram estabelecidas, pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), regras, em nível nacional, para o licenciamento de aterros de pequeno porte e a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) produziu normas para que o País inteiro pudesse usufruir da solução. As diretrizes nacionais foram publicadas em 2010. “Todo esse processo me incentivou a pesquisar melhor a concepção e qualidade dos aterros sanitários de pequeno porte,”conta Iwai.
Importância e validade
Apesar da viabilidade do método, o engenheiro deixa claro que é positivo aceitá-lo como uma condição transitória. “Trata-se de uma evolução gradual que isso [os aterros] pode fornecer, mas não se espera depender dessa tecnologia eternamente, como uma solução única. É necessário também trabalhar as pessoas culturalmente para redução da quantidade de resíduos destinada aos aterros sanitários.”
Políticas nacionais estabeleceram a meta, com prazo para 2014, que especifica que aterros sanitários poderão receber apenas rejeitos. Ao contrário de resíduos, que podem ser reutilizados, recuperados ou reciclados. Rejeitos não podem ser reaproveitados.
O autor da tese destaca que a pesquisa se faz relevante ao argumentar em cima de questionamentos sobre os aterros sanitários de pequeno porte. O estudo pode também comprovar a viabilidade do método, tendo em vista que ele continua se expandindo para outros estados.
Agência USP de Notícias              

Programa Cidades Sustentáveis será adotado por 191 prefeitos eleitos em outubro


por Flávia Albuquerque, da Agência Brasil
n6 300x199 Programa Cidades Sustentáveis será adotado por 191 prefeitos eleitos em outubro
O prefeito eleito em São Paulo, Fernando Haddad, faz parte do grupo das autoridades que assinaram o compromisso. Foto: Ze Carlos Barretta/Flickr
São Paulo – Dos candidatos vitoriosos às prefeituras do país nas últimas eleições, 191 devem adicionar às suas plataformas de governo as metas estabelecidas no Programa Cidades Sustentáveis, proposto pela Rede Nossa São Paulo, de acordo com balanço divulgado na quarta-feira (5) pela organização não governamental na capital paulista.
O programa foi lançado em agosto e apresentado para adesão a todos os candidatos às prefeituras do país, oferecendo metas nas áreas econômica, social, ambiental, cultural e de governança. O objetivo é colocar a sustentabilidade na agenda dos partidos políticos e candidatos para que os eleitos incorporem as metas propostas aos seus programas de governo. No total, 555 candidatos aderiram à iniciativa.
Quando analisadas as regiões, o Sudeste teve 79 dos signatários eleitos, seguida pelo Sul com 48, Nordeste com 28, Centro-Oeste com 25 e o Norte com 11. Das 191 cidades com prefeitos comprometidos com as metas, 137 têm menos de 200 mil habitantes. De todas as capitais brasileiras, os candidatos a prefeituras de 20 capitais assinaram o compromisso.
Mesmo depois das eleições, a Rede Nossa São Paulo continua incentivando os prefeitos eleitos que não assinaram o compromisso a aderirem. A lista dos prefeitos eleitos que são signatários da carta compromisso do Programa Cidades Sustentáveis pode ser consultada na internet.
O programa é composto por 100 indicadores, em 12 eixos, utilizados para o diagnóstico da sustentabilidade em áreas urbanas, mostrando metas e sugestões baseadas em exemplos internacionais que deram certo e que podem ser implementados no país. Ao assinar o compromisso, os candidatos aceitam também prestar contas do andamento do processo.
De acordo com o coordenador-geral da Rede Nossa São Paulo, Oded Grajew, o programa dá aos prefeitos todas as ferramentas para implementação do projeto. “O candidato que assina tem que fazer um diagnóstico da cidade em 90 dias e estabelecer metas do que ele pretende até o final da gestão, reportando periodicamente sobre o andamento”.
Grajew explicou que a Rede Nossa São Paulo está elaborando um curso, que deve começar a ser ministrado em fevereiro, para capacitar prefeitos e gestores da administração pública municipal a traduzir o compromisso em ações.
Ele disse ainda que a expectativa é que o prefeito eleito Fernando Haddad dê andamento a projetos iniciados na gestão anterior, além de começar a implantar novas políticas públicas que atinjam as metas propostas pela entidade. “Ele está bem consciente dos compromissos que assinou. E também de como elaborar um plano de metas factível, porque usou um plano de metas negativo como exemplo e aprendizado”, explicou Grajew.
“O novo prefeito vai precisar de competência, vontade política e engajamento da sociedade. São Paulo é uma cidade rica e tem essa relação favorável com o governo federal. Está com a faca e o queijo na mão”, completou.
* Edição: Davi Oliveira
** Publicado originalmente no site Agência Brasil.
(Agência Brasil) 

COLETA SELETIVA NA QUARTA-FEIRA





Atenção moradores dos bairros com serviço de coleta seletiva!
Quando você participa da coleta seletiva,está  cooperando para o meio ambiente do planeta,pois o material reciclável que seria aterrado,transforma-se em novo material,economizando matéria -prima e energia.
Você também  a obra social da sociedade de Apoio à criança e o Idoso: 

COLETA SELETIVA NO SEU BAIRRO(PORTA A PORTA):

4º FEIRA:

MANHÃ:

Jockey I
Pelinca
Parque Tamandaré
Parque Dom Bosco

TARDE:

Jockey II
Parque João Maria
Centro

COLETA DE PONTOS ESPECIAIS

Secretaria Municipal de Serviços Públicos
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Petróleo
Hospital Santa Casa
Farmácia Isalvo Lima
Resgate Médico
CEFET
CCAA
Secretaria Municipal de Educação
Secretaria Municipal de Meio Ambiente
Hospital Unimed
Hospital Geral de Guarus

Lâmpadas Fluorescentes




   

 

A Prefeitura de Campos tem o dever de coletar o seu lixo doméstico. No entanto, nem todo o lixo da nossa casa ou empresa é resíduo domiciliar.  
            No caso das lâmpadas fluorescentes inservíveis, o usuário deve adotar as seguintes atitudes, de acordo com a Lei Estadual 5.131/2007, Decreto Regulamentar 41.752/2009 e Lei Federal 12.305/2010:

1 - Deverá se dirigir com sua lâmpada inservível e entregar na loja onde foi adquirida;

2 - Nas lojas que comercializam lâmpadas fluorescentes, em geral, as mesmas, por força de lei deverão ter caixas para armazená-las. Caso haja dificuldade ou recusa da loja em receber as lâmpadas, manter contato com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que é o órgão responsável pela fiscalização ou com a Secretaria Municipal de Serviços Públicos, através do Disque Limpeza (22-2726 4809).

A Secretaria Municipal de Serviços Públicos informa também, que com base na lei, lâmpadas fluorescentes que forem disponibilizadas para coleta terão sua coleta recusada e posterior adoção de medidas por parte do órgão público.
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Prefeitura de Duque de Caxias/RJ é multada em quase R$ 2 milhões por falta de coleta de lixo

A prefeitura de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, foi multada na quarta-feira (14) em R$ 1,850 milhão por falta de coleta de lixo no município. A multa foi aplicada pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), que já havia notificado o governo municipal sobre as irregularidades.
De acordo com o instituto, a prefeitura assinou em agosto Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) pelo qual se comprometeu a regularizar a coleta do lixo em 90 dias, mas o prazo acabou sem que o ajuste fosse atendido.
Com o descumprimento das normas exigidas pelo Inea, o órgão encaminhará o assunto à Procuradoria-Geral do Estado (PGE) para analisar a possibilidade de propor uma ação civil pública contra o prefeito José Camilo Zito dos Santos, que estará no comando do município até dezembro, quando encerra o mandato.
A presidenta do Inea, Marilene Ramos, explicou que, em virtude do acúmulo de lixo, o sistema de escoamento das águas pluviais de Duque de Caxias está entupido, o que pode ocasionar enchentes, principalmente no verão, período em que aumenta o volume das chuvas.
Segundo Marliene Ramos, “está sendo jogado fora” o investimento de R$ 400 milhões para a Baixada Fluminense, feito nos últimos quatro anos em parceria com o governo federal, para dragagem de rios e retirada de mais de 3 mil famílias da margens.
“O retorno desse lixo para dentro dos rios significa perder parte desse investimento. É uma situação que, acima de tudo, é inaceitável em Duque de Caxias, que é um município rico. Ele tem o terceiro maior orçamento do estado, e coletar lixo é uma função básica que qualquer prefeito tem que cumprir adequadamente”, disse.
Marilene Ramos negou que a situação do lixo nas ruas de Duque de Caxias tenha a ver com a desativação do aterro sanitário de Gramacho, como afirmou a prefeitura. “Desde o encerramento do Aterro de Gramacho, a prefeitura do Rio de Janeiro disponibilizou para a prefeitura de Duque de Caxias carretas especiais que estão fazendo o transporte do lixo até Seropédica [Baixada Fluminense]“, afirmou.
Pelo mesmo motivo, o município de Belford Roxo, também na Baixada Fluminense, foi notificado a regularizar seu serviço. Técnicos do Inea fazem vistoria, analisando o risco que esses detritos causam aos rios e ao meio ambiente. Caso sejam encontradas irregularidades, o município também poderá ser multado. Belford Roxo, porém, já conta com um aterro sanitário, o que diminui os transtornos quanto à coleta do lixo.
A prefeitura de Duque de Caxias informou, por meio da assessoria de imprensa, que a Procuradoria-Geral do Município (PGM) não foi notificada e que só vai se pronunciar após receber oficialmente o documento do Inea. Já a prefeitura de Belford Roxo, procurada pela reportagem da Agência Brasil, não se manifestou sobre o assunto até a publicação desta matéria.
 (Fonte: Agência Brasil)