sexta-feira, 20 de julho de 2012

Rio+20: não o fim, mas um novo começo





Escrever sobre um evento do tamanho da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) sempre será uma missão parcial. Impossível dar conta de tudo com um público estimado entre 30 e 50 mil pessoas, delegações de 193 países (114 líderes) e, principalmente, aproximadamente seis mil eventos ao longo de nove dias, alguns paralelos.


Foi a partir de recortes que se cobriu a Conferência. Poucos resistiram à diversidade de culturas presentes, destacando os aspectos pitorescos e de bastidores. Muitos se concentraram na construção do documento, que simplesmente resultou de um consenso possível. Como querer que um documento acordado por 193 nações seja ambicioso e contenha os passos definitivos para salvar o mundo de nós mesmos?



A meu ver, uma conferência como essa é realmente um marco para que muita coisa seja feita. Os gestores públicos ambientais do Nordeste do Brasil, por exemplo, lá estiveram e assumiram o compromisso de dar uma atenção maior ao bioma Caatinga. Neste sentido, eles já até anunciaram um encontro específico, em Mossoró (RN), já no segundo semestre.



O inconformismo com os resultados oficiais da Rio+20 é legítimo, necessário e seria até estranho se não existisse. A sociedade precisa estar atenta, se mobilizar, cobrar e daí destaco mais um importante marco da Conferência: tanta gente reunida, discutindo e propondo as mais diversas formas de ações ao mesmo tempo… Se isso não for uma coisa positiva, ninguém vai encontrar luz em túnel algum.



O documento, intitulado “O Futuro que Queremos” é apenas um indício de que alguém está preocupado com alguma coisa. O que importa é o que se vai fazer a partir daí, o que serão os próximos 20 anos. E, para quem articulou o discurso de que retrocedemos em relação à Rio 92, quem teve a curiosidade de olhar as manchetes do dia seguinte ao encerramento daquela conferência de 20 anos atrás viu praticamente o mesmo tipo de clima de derrota. E alguém pode dizer que a Rio 92 foi um evento vão?



O documento da Rio + 20 estabelece o Fórum de Alto Nível para o Desenvolvimento Sustentável, que representa o avanço do multilateralismo destacado pela presidente Dilma no encerramento da Conferência. Ele substituirá a Comissão do Desenvolvimento Sustentável, criada na Eco-92 e terá a função de fiscalizar o cumprimento de compromissos sobre Desenvolvimento Sustentável assumidos na Agenda 21 (firmada na Eco-92), no Plano de Johannesburg (Rio+10) e noutras conferências.



Em meio ao clima de frustração destacado por toda a imprensa, foi anunciado também que a Rio+20 rendeu aproximadamente 700 compromissos voluntários entre Organizações Não-Governamentais (ONGs), empresas, governos e universidades, com um investimento de US$ 513 bilhões para ações de desenvolvimento sustentável nos próximos dez anos a 15 anos, principalmente nas áreas de transporte e energia limpa, redução de desastres e proteção ambiental.



As ações de transição para a tal Economia Verde – na qual toda atividade econômica deve levar em conta aspectos socioambientais, com o objetivo de chegar ao desenvolvimento sustentável – foram condensadas em um compromisso pelo Pacto Global da Organização das Nações Unidas, que reuniu as maiores empresas do mundo.



No Brasil, 226 empresas assinam o termo – entre elas, gigantes de setores tradicionalmente poluidores, como Petrobras, Vale e Braskem. Ao todo, são aproximadamente sete mil empresas signatárias de princípios que incluem redução das emissões de gases poluentes, maior eficiência energética, entre outras ações no processo produtivo.



Apesar de todas as críticas antes, durante e depois da Rio+20, depois de dias de reuniões, assembleias e uma grande passeata pelo centro do Rio, a Cúpula dos Povos, evento paralelo organizado pela sociedade civil, entregou ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, um documento resultante do somatório de ONGs, movimentos sociais e partidos, com uma imensa lista de reivindicações que, acredito eu, deve ser levada em conta por alguém.



Eu até admito que, como a personagem Pollyana, do clássico da literatura infanto-juvenil de Eleanor H. Porter (1913), sou um pouco chegada ao “jogo do contente”, mas sem fugir da realidade. Desta forma, é possível arrancar muita coisa positiva da Rio+20, na esperança de que até 2015, quando entram em vigor os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), tenhamos um horizonte mais promissor para a vida em nosso Planeta. Mas, para isso, é preciso estar atento e forte, como já se dizia nos idos de 1968, pelo Movimento Tropicalista, pelo talento de Caetano Veloso e Gilberto Gil, que também fizeram shows durante a Conferência.


*Maristela Crispim é editora do Diário do Nordeste. Ela cobriu a Rio+20 pelo programa de bolsas de ((o))eco / Internews.

Urubus ameaçam a segurança de voos


Nota do Secretário:Um tanto  confusa a matéria.A Folha fala de riscos, a Infraero minimiza  os riscos e O FATO CONCRETO,é que o Aterro controlado da CODIN, foi fechado desde o  dia 16 de junho de 2012.
A Folha da Manhã em diversas situações confunde e desinforma muito o seu eleitor.
A foto deve ser anterior, pois o foco de urubus que havia nas imediações em função da Codin, NÃO EXISTE  MAIS.


quinta-feira, 19 de julho de 2012

COLETA SELETIVA NA SEXTA-FEIRA


Atenção moradores dos bairros com serviço de coleta seletiva!
Quando você participa da coleta seletiva,está  cooperando para o meio ambiente do planeta,pois o material reciclável que seria aterrado,transforma-se em novo material,economizando matéria -prima e energia.
Você também  a obra social da sociedade de Apoio à criança e o Idoso: 
COLETA SELETIVA NO SEU BAIRRO(PORTA A PORTA) NESTA 6º FEIRA:


MANHÃ:
Parque Tarcísio Miranda
Lapa I e Lapa II
Parque Turf Club I
Parque Corrientes
Parque Julião Nogueira


TARDE:
Parque Residencial Horto
Parque Califórnia
Parque Calabouço
Parque Turf Club II
Ururaí


COLETA DE PONTOS ESPECIAIS
Secretaria Municipal de Serviços Públicos
Secretaria Municipal de Governo
Restaurante Chicre Cheme
Hospital Geral de Guarus
Hospital Santa Casa
Hospital Unimed
Unimed Formosa
Farmácia Isalvo Lima
CEFET
Colégio Eucarístico
CEJA

Dados cadastrais não estão protegidos por sigilo


A nova Lei de Lavagem de Dinheiro (Lei 12.683), em vigor apenas desde o dia 9 de julho,  já começa a mudar os parâmetros das decisões judiciais sobre sigilo. Em decisão desta terça-feira (17/7), o Tribunal Regional Federal da 5ª Região franqueou o acesso de donos de linhas telefônicas a dados cadastrais de usuários de quem recebem chamadas. Os desembargadores entenderam que a nova lei trouxe dispositivo que reforça o entendimento de que o sigilo protegido pela Constituição não se refere a dados cadastrais. Cabe recurso.
A 2ª Turma do TRF-5, por maioria de votos, manteve decisão de primeira instância que determinou à Agência Nacional de Telecomunicações a regulamentação do acesso, pelos destinatários de ligações, a dados de linhas telefônicas emitentes. O colegiado afirmou não ver ilegalidades em pedido feito por meio de Ação Civil Pública. O Ministério Pùblico Federal entrou com a ação atendendo ao pleito de Márcio Marques Rodrigues, de Sergipe, que representou contra a Oi. O usuário questionava a falta de proteção a que estão sujeitos os clientes da operadora quando são vítimas de golpes mediante ligação telefônica.
“Os dados cadastrais não estão agasalhados no inciso X do artigo 5º da Constituição Federal, de modo que não se contrapõe ao princípio da inviolabilidade da intimidade e permissibilidade de acesso a essas informações, sem prévia autorização judicial, como, aliás, reconhecido pelo legislador, com a inserção do artigo 17-B da Lei de Lavagem de Dinheiro. Máxime, no caso dos autos, em que se está, apenas, garantindo ao destinatário o direito de saber os dados referentes às pessoas que promovem chamadas para os seus aparelhos telefônicos”, afirmou o juiz federal convocado Walter Nunes da Silva Júnior, autor do voto condutor do acórdão.
Em julho de 2008, Rodrigues informou ao MPF ter sido vítima, por duas vezes, de golpes via ligações telefônicas e que, numa das vezes, foi simulado o sequestro de sua filha. O MPF instaurou procedimento administrativo para apurar os fatos e passou a enviar ofícios a todas as operadoras, requisitando informações de como se processa o fornecimento de números dos telefones e informações dos titulares de linhas que deram origem a ligações criminosas ou suspeitas. Em resposta, todas as operadoras informaram que não disponibilizavam de tais informações por impedimentos constitucionais. O MPF ingressou na Justiça.
A sentença de primeiro grau determinou que a Anatel regulamentasse o acesso dos usuários aos dados cadastrais de interlocutores não identificados, no prazo de 120 dias, independentemente de ordem judicial. A decisão obrigou as operadoras a fornecer o nome do titular da linha que originou a ligação e o número de identificação no Cadastro de Pessoas Físicas da Receita Federal.
A Anatel apelou, alegando ilegitimidade ativa do MPF para promover a ação, por não estarem presentes os direitos difusos — massa de indivíduos — ou coletivos — pessoas ligadas por uma relação jurídica —, bem como sua ilegitimidade passiva, em virtude da agência não possuir relação direta com os consumidores, pois a questão discutida na ação se limitaria ao interesse privado.
ApelReex 15.896
Revista Consultor Jurídico, 18 de julho de 2012

Reciclagem de CPU(motor de computador) nobreak e impressora



 
O QUE FAZER COM SEU COMPUTADOR,IMPRESSORA OU NOBREAK INSERVÍVEIS?

As velhas atitudes em relação ao lixo, que provocam degradação da limpeza e do meio ambiente, compulsoriamente deverão ser mudadas. 

Com a Lei da Política de Resíduos Sólidos, os resíduos eletrônicos não podem ser destinados para a coleta de lixo doméstica/comercial.
ENTREGUE NA SECRETARIA:

Em Campos dos Goytacazes, a Prefeitura Municipal, através da Secretaria Municipal de Serviços Públicos viabilizou parceria com empresa de reciclagem e a partir do dia 19/08/2011, estamos recebendo, na sede desta Secretaria, TÃO SOMENTE CPU E IMPRESSORAS INSERVÍVEIS de pessoas físicas E NO MÁXIMO ATÉ 06 UNIDADES TOTAL. 
ENTREGUE NA EMPRESA:
Acima desta quantidade ,o usuário/empresa deverá manter contato para agendamento com a Secretaria Municipal de Serviços Públicos,que viabilizará atendimento.

*Mais informações sobre o mundo da limpeza e outros:

Twitter: zacaalbuquerque@live.com

Em caso de Reclamações e sugestões, ligue para o Disque limpeza da Secretaria de Serviços Públicos - tel. 2726-4809.

Aterro sanitário de Matozinhos beneficia nove municípios



Foi inaugurado nesta quinta-feira (28) o Aterro Sanitário de Matozinhos, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
O espaço vai beneficiar mais de 180 mil habitantes de nove municípios – Matozinhos, Pedro Leopoldo, Confins, Lagoa Santa, Jaboticatubas, Capim Branco, Prudente de Morais e Funilândia, por meio da correta destinação de seus resíduos sólidos urbanos.
O diretor-geral da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte (ARMBH), Camillo Fraga, representou o Governo de Minas e a Secretaria de Estado de Gestão Metropolitana na solenidade.
Camillo Fraga falou sobre a parceria entre estado e municípios, trabalhando de forma compartilhada para solucionar definitivamente o problema que todos enfrentam em relação à correta destinação do lixo urbano. Ressaltou que poucos municípios, como Matozinhos, constroem uma associação para os catadores de materiais recicláveis, tão importantes em todo o processo. “Eles são responsáveis por relevantes serviços à sociedade ao retirarem materiais recicláveis do aterro, diminuindo o impacto ambiental dos resíduos”, disse.
A procuradora-geral de Matozinhos, Maria Sílvia Cerqueira Viana, explicou que o Aterro Sanitário de Matozinhos é resultado de um convênio técnico-financeiro entre a o Governo de Minas e as prefeituras dos nove municípios no valor de R$ 10 milhões em recursos estaduais. “Desses, R$ 3,14 milhões foram aplicados diretamente na instalação do aterro sanitário e o restante está previsto para a construção de uma usina de tratamento de lixo”, destacou.
Segundo a procuradora, a participação dos municípios será gerenciada pelo Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região do Calcário (Cisrec), que desenvolve ações na área de saúde há mais de 17 anos e, desde 2009, mudou o estatuto para atuar também na área ambiental, incluindo o tratamento e a destinação final de resíduos sólidos urbanos.
O presidente da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), Ilmar Bastos Santos, afirmou que o Governo de Minas tem atuado de forma incisiva no saneamento e gestão de resíduos. “No início do governo Aécio Neves, apenas 19% da população dispunha seu lixo de forma adequada e, hoje, esse índice já atingiu 55%. Além de atacar o resíduo de frente, cada centavo investido em financiamento gera uma economia de quatro ou cinco centavos em saúde”, concluiu Ilmar.
O aterro
O Aterro Sanitário de Matozinhos ocupa uma área de cinco hectares. Todo o empreendimento, incluindo as demais construções, tem cerca de 20 hectares. A capacidade diária de recebimento de resíduos é, atualmente, de 100 toneladas, mas possui área e possibilidade de expansão.
Todas as instalações do aterro sanitário já foram concluídas e a estimativa é que entre em operação dentro de dois meses, por meio de empresa privada a ser licitada pelo Cisrec.
Vantagem
Os municípios, ao disporem seus resíduos de forma adequada, além do ganho ambiental, poderão receber o ICMS ecológico e o município-sede terá também um acréscimo de 20% em sua quota parte, além de receitas que serão geradas pelo empreendimento em operação.
via Agência Minas

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Câmara de Dirigentes Lojistas comemora Dia do Comerciante


Telmo Filho
Participaram, ainda, do evento, o secretario de Desenvolvimento Econômico, Marcelo Neves, o presidente da Associação dos Comerciantes e Amigos da Rua João Pessoa e Adjacências (Carjopa), Eduardo Chacur, e o presidente da Associação Comercial e I Foto: Gerson Gomes

A Prefeita Rosinha Garotinho participou nesta segunda-feira (16) do evento em comemoração ao Dia do Comerciante, realizado no Calçadão Boulevard Francisco de Paula Carneiro, no Centro. Rosinha partiu o primeiro pedaço do bolo de 15 metros oferecido pela Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL).

- Investimos mensalmente, só em folha de pagamento, em torno de R$ 50 milhões, que são gastos no nosso comércio, o que representa hoje 10% do Produto Interno Bruto (PIB). Eu fico feliz com a empregabilidade de muitas pessoas devido à implantação da passagem social a R$ 1 e Campos alcançou por dois anos consecutivos a sétima colocação de cidades do Brasil que mais emprega, aquecendo o comércio e o desenvolvimento econômico da cidade – comentou a prefeita.

O presidente da CDL, Marcelo Mérida, disse que a razão da existência dos lojistas e comerciantes são os consumidores. “Neste dia nós comemoramos três elos, que são os comerciantes, comerciários e, principalmente, os consumidores. Campos, em termos de comércio, tem se tornado referência nas Regiões Norte e Noroeste Fluminense”, falou presidente.

Participaram, ainda, do evento, o secretario de Desenvolvimento Econômico, Marcelo Neves, o presidente da Associação dos Comerciantes e Amigos da Rua João Pessoa e Adjacências (Carjopa), Eduardo Chacur, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Campos (Acic), Amaro Ribeiro Gomes, entre outras autoridades.
*Fonte: Site da PMCG


Entulhódromos para evitar despejo irregular nas vias públicas


Por Noel Júnior (Estagiário)

A finalidade é conscientizar a população de que nenhum tipo de resíduo deve ser depositado em via pública Foto: Roberto Joia

Pensando numa forma prática de solucionar o trabalho da coleta de entulhos no município, a prefeitura de Campos, através da secretaria de Serviços Públicos, criou entulhódromos para o armazenamento desses materiais. A medida vem contribuindo para manter a cidade mais limpa, evitando o despejo irregular em vias públicas e reduzindo problemas como a procriação de insetos e roedores.

O município conta com três entulhódromos, situados nos bairros Parque Guarus, na Av. Teresópolis; Parque Alvorada, na Av. Zuza Mota; e no Parque Aurora, na Av. Arthur Bernardes. Esses locais recebem madeiras, entulhos e terras, em sua maioria, provenientes de obras residenciais realizadas em vários pontos da cidade.

- A alternativa viável e correta para o responsável das obras, quando particulares, é a contratação de caçambas, de total responsabilidade do proprietário da obra. Dessa forma, as ruas, avenidas e calçadas ficariam limpas e livres para o trânsito de veículos, ciclistas e pedestres - relatou Zacarias.

Disque-entulho - A Secretaria de Serviços Públicos disponibiliza, ainda, um Disque Entulho. A população pode solicitar, através do telefone (22) 2726-4809, o serviço de coleta de pequenos volumes de entulhos e demais resíduos (galhadas, telhas, tijolos e bens inservíveis), se estiverem armazenados dentro das casas. A finalidade é conscientizar a população de que nenhum tipo de resíduo deve ser depositado em via pública.

Fiscalização - Agentes fiscais da Coordenadoria de Fiscalização de Posturas realizam trabalho cíclico que consiste na identificação de terrenos baldios e vias públicas, onde é feito despejo irregular de lixo por caminhões de supermercados e outros estabelecimentos, além de carros particulares e carroceiros. De acordo com o diretor do órgão, Leonardo Simões, a operação é resultado das muitas denúncias feitas pela população. Durante as “varreduras”, as equipes surpreendem carroceiros, que possivelmente deixariam entulhos em locais proibidos, e orientam para que eles se dirijam aos entulhódromos da cidade.
*Fonte: site PMCG


Acordo fortalece cooperativas de catadores de resíduos sólidos

Serão beneficiados 3 mil catadores e 50 cooperativas em 41 municípios do Rio de Janeiro
Brasília, 28/06/2012 - A Secretaria Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego (SENAES/MTE) firmou parceria com a Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) do Rio de Janeiro para execução do projeto Inclusão Socioprodutiva dos Catadores e Catadoras do Rio de Janeiro, no valor de R$ 9.285.582,56. 


O Projeto terá duração de 36 meses e vai beneficiar 3.000 catadores e 50 cooperativas de 41 municípios de seis regiões do estado. A estratégia é fortalecer as organizações de catadores para que sejam inseridas social e economicamente nos processos de implantação das políticas municipais de resíduos sólidos com a coleta seletiva. O acordo foi assinado no dia 22, durante a  Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20)  reafirmando os compromissos do MTE com a promoção do trabalho decente para catadores de materiais recicláveis por meio de iniciativas econômicas solidárias. 



Também durante a Rio + 20, foi realizada a entrega simbólica de chaves de caminhões para cooperativas de Catadores de Materiais Recicláveis.  A ação faz parte do Projeto Cataforte, voltado para o fortalecimento organizativo e da infraestrutura de logística das cooperativas de coleta e reciclagem, com a parceria da SENAES/MTE, Fundação Banco do Brasil (FBB), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Petrobras. 



Desde de 2010, o Projeto Cataforte contemplou 10.600 catadores em 17 estados brasileiros e no Distrito Federal, mobilizando catadores e cooperativas para gerir e atuar nas diferentes etapas da cadeia produtiva da reciclagem. Antes de receber os veículos, os trabalhadores foram capacitados sobre autogestão, política de resíduos sólidos, reciclagem, logística, negociação de produtos, entre outros. 



Presente ao evento, o secretário Nacional de Economia Solidária, Paul Singer, considerou a solenidade importante para o fortalecimento de uma economia sustentável:  “A participação dos movimentos sociais para construção de uma economia solidária e sustentável é fundamental. Além disso, os catadores deveriam receber uma remuneração pelo valor dos serviços ecológicos prestados”.



Compuseram a mesa, entre outras autoridades, o ministro de Estado do Trabalho e Emprego, Carlos Daudt Brizola; o ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho; o secretário Nacional de Economia Solidária, Paul Singer; o presidente da Fundação Banco do Brasil, Jorge Streit e   o diretor de Infraestrutura Social e Meio Ambiente do Banco Nacional de Desenvolvimento Social – BNDES,  Guilherme Lacerda.



Rio+20 termina e documento final “O Futuro que Queremos” é aprovado com elogios e reservas




Plenária na Rio+20 UNIC Rio / Vitor Brunoro.
As delegações dos 188 Estados-Membros presentes na Rio+20, acompanhados por mais três observadores, aprovaram na noite de sexta-feira (22/06), no encerramento da Conferência, o documento “O Futuro que Queremos”. Após decisão consensual em assembleia, as delegações expressaram contentamento com os esforços multilaterais, mas também reservas de interpretação para pontos específicos do documento.
Bolívia, Venezuela, Equador, Canadá, Estados Unidos, Islândia, Noruega e Santa Sé apresentaram reservas e comentários que, segundo o Negociador-Chefe do Brasil na Rio+20, Embaixador Luiz Alberto Figueiredo, serão acrescentados à Ata da Assembleia. As reservas foram direcionadas a temas como, por exemplo, a definição da economia verde, a racionalização dos recursos energéticos, o direito a água e os direitos reprodutivos. Alguns dos parágrafos mencionados foram 56, 121, 225, 253, 267 e 272.
“Avançamos, mas perdemos oportunidade histórica.”, disse a delegação da Suíça exemplificando, em seguida, com o tema dos direitos reprodutivos no documento final. A Islândia classificou esses direitos como inegociáveis.“Tenho que respeitar quem pensa diferente de mim”
Em coletiva de imprensa pouco antes do encerramento da Conferência, a Presidenta Dilma Rousseff, reconheceu que o mundo precisa de muito mais rapidez nas decisões para enfrentar os desafios ambientais, sociais e econômicos.
A Presidenta lamentou o fato de ainda ser preciso avançar em temas como o financiamento para o desenvolvimento sustentável, mas destacou o multilateralismo como uma das principais conquistas da Rio+20. “Hoje é tempo de multilateralismo, que se constrói consensos históricos, o consenso possível. Não há método único. Tenho que respeitar quem pensa diferente de mim”.
Ela anunciou aumento do financiamento do Brasil e da China para o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), em torno de 6 milhões de dólares, além de ajuda de 10 milhões de dólares para países africanos e pequenas ilhas. As propostas seguirão ainda para o Congresso Nacional.
“Agora começa o trabalho”
“O documento final fornece fundação firme para um um bem-estar social, econômico e ambiental”, disse o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, no encerramento da Rio+20.
De acordo com ele, o texto demonstra acordo sobre a criação de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, um plano de dez anos para produção e consumo sustentáveis, a importância das questões de gênero, do direito a água e comida, além da urgência em se combater a pobreza.
Ban Ki-moon também enfatizou o poder da Rio+20 em mobilizar sociedade civil, governos, bancos multilaterais e setores privados. Todos assumiram, voluntariamente, quase 700 compromissos, representando centenas de bilhões de dólares.
“A Rio+20 afirmou princípios fundamentais, renovou compromissos essenciais, e nos deu novas direções. Chega o fim das discussões e agora começa o trabalho”, disse.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Coleta Seletiva/catadores avulsos em Campos


A equipe da Secretaria Municipal de Serviços Públicos a cada dia encontra mais e mais catadores de materiais recicláveis em diversos bairros e localidades de Campos dos Goytacazes. Este pessoal utilizando-se de pequenas carrocinhas de mão vem executando coleta seletiva em várias áreas, com destaque para: 

Donana - 2 catadores
Goytacazes - 3 catadores
Ururaí - 4 catadores
Jardim Carioca - 2 catadores
Grande Eldorado - 5 catadores
Nova Brasília/ Pq. Julião Nogueira/ Leopoldina - 3 catadores

COLETA SELETIVA NA QUARTA-FEIRA



Atenção moradores dos bairros com serviço de coleta seletiva!

Quando você participa da coleta seletiva,está  cooperando para o meio ambiente do planeta,pois o material reciclável que seria aterrado,transforma-se em novo material,economizando matéria -prima e energia.
Você também  a obra social da sociedade de Apoio à criança e o Idoso: 


COLETA SELETIVA NO SEU BAIRRO(PORTA A PORTA):
4º FEIRA:


MANHÃ:
Jockey I
Pelinca
Parque Tamandaré
Parque Dom Bosco


TARDE:
Jockey II
Parque João Maria
Centro


COLETA DE PONTOS ESPECIAIS
Secretaria Municipal de Serviços Públicos
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Petróleo
Hospital Santa Casa
Farmácia Isalvo Lima
Resgate Médico
CEFET
CCAA
Secretaria Municipal de Educação
Secretaria Municipal de Meio Ambiente
Hospital Unimed
Hospital Geral de Guarus

Governo altera regra para lixo importado



Medida provisória diz que portos podem ficar responsáveis por destruir o material
Antes da mudança, a regra era que o material fosse sempre levado de volta ao país de origem pelo importador

DIMMI AMORA MÁRCIO FALCÃO

DE BRASÍLIA

O governo introduziu, em uma medida provisória de abril sobre incentivo à indústria, regra que amplia a possibilidade de os portos do Brasil receberem lixo importado.
Hoje, uma carga que chega ao país e é classificada como lixo pelas autoridades brasileiras tem que ser levada de volta ao país de origem pelo importador, seguindo convenções internacionais.
A nova regra determina que, quando o lixo não for devolvido ao país de origem, os importadores ficam responsáveis por destruir a carga no Brasil. Se isso não ocorrer, os portos que recebem a carga ficam obrigados a dar fim ao lixo, podendo, depois, cobrar a despesa dos importadores.
"Os portos ficarão com a responsabilidade de destruir o material, já que os importadores, em muitos casos, não são conhecidos", diz Matheus Miller, da Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados, que reúne empresas portuárias de carga.
Em muitos países, o mercado de lixo é dominado por grupos criminosos, que exportam lixo a outros países como se fossem produtos de valor.
Em outubro de 2011, o Brasil recebeu uma carga de lixo hospitalar dos Estados Unidos importado como se fosse tecido. Material idêntico ao apreendido foi encontrado pela Folha sendo vendido em lojas.
Interceptado no porto de Suape (PE), o lixo foi devolvido aos EUA em janeiro de 2012. Se a nova regra estivesse aprovada, poderia ficar aqui.
A Casa Civil da Presidência afirmou, em nota, que a medida não abre brechas para a importação de lixo. Diz que o governo está criando penas mais duras e determinando claramente a destinação do lixo.
"O objetivo central é evitar que tais mercadorias permaneçam indefinidamente no território brasileiro."
*Fonte:Folha de São Paulo

Porto ganha depósitos subterrâneos de lixo


Modelo, que evita a exposição dos resíduos, poderá ser levado a outros lugares, como a comunidade da Rocinha
Postada em: 27/06/2012 ás 09:14:21                   
Sacos de lixo expostos nas ruas enquanto aguardam a passagem de caminhões da Comlurb deverão passar a ser uma cena do passado, pelo menos numa parte da cidade. 

A concessionária Porto Novo e a prefeitura lançam, no domingo, um novo sistema de coleta de lixo na Zona Portuária. Todos os resíduos coletados por garis nas ruas da região serão armazenados em depósitos subterrâneos duplos, com capacidade para cinco toneladas de lixo cada um.

Ao todo, até o término das obras de urbanização, em 2015, serão instalados 21 pontos duplos de armazenamento, confeccionados em aço, com compartimentos para separar o chorume. Sacos de lixo expostos nas ruas enquanto aguardam a passagem de caminhões da Comlurb deverão passar a ser uma cena do passado, pelo menos numa parte da cidade. 

A concessionária Porto Novo e a prefeitura lançam, no domingo, um novo sistema de coleta de lixo na Zona Portuária. Todos os resíduos coletados por garis nas ruas da região serão armazenados em depósitos subterrâneos duplos, com capacidade para cinco toneladas de lixo cada um.

O Consórcio Porto Novo —- que administra a área numa parceria público-privada com a prefeitura — é o responsável por implantar o serviço. A presidente da Comlurb, Ângela Fonti, disse na terça-feira que fabricantes emprestaram contêineres subterrâneos para que a companhia teste o sistema em outros pontos da cidade, de forma a decidir se o serviço será ampliado. 

O local escolhido para a experiência será a Rocinha. Os depósitos ficarão nas proximidades dos apartamentos construídos pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Os equipamentos aguardam a liberação pela alfândega.

— Estamos implantando na Zona Portuária uma experiência piloto. Pode ser uma boa alternativa para a implantação em favelas e na orla marítima. Para toda a cidade, fica um pouco mais difícil, porque o subsolo está ocupado por tubulações de diversas concessionárias de serviços públicos (como Light e Cedae, entre outras). O ideal é fazer a mudança quando uma região passa por obras de reurbanização, como acontece na Zona Portuária — disse Ângela Fonti.

O programa foi anunciado na terça-feira, durante o II Seminário Conexão Rio-Barcelona — as Olimpíadas e a Cidade, organizado pela prefeitura, no Palácio da Cidade, em Botafogo. O primeiro centro de coleta a ser concluído fica na esquina da Rua Barão de Teffé com a Avenida Venezuela.

Ele será inaugurado durante evento organizado pela prefeitura para marcar a conclusão da chamada primeira fase do projeto Porto Maravilha. 

Essa etapa das obras foi feita apenas com recursos públicos: R$ 130 milhões em três anos, gastos na reurbanização do Morro da Conceição, das ruas Barão de Teffé e Camerino e das avenidas Venezuela e Rodrigues Alves (trecho).

As áreas recuperadas pela prefeitura estão fora da região que foi alvo da PPP da Zona Portuária. O presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto (Cdurp), Jorge Arraes, acredita que a reurbanização reforçará a vocação da região para projetos culturais:

— As obras recuperaram a infraestrutura de uma região histórica da cidade. A tendência é que o investimento estimule a recuperação dos prédios da região. Ateliês e polos gastronômicos são alguns dos empreendimentos que tendem a crescer na área — previu Arraes.

O modelo foi inspirado em cidades portuguesas como Cintra e Coimbra. Ainda não se compara, porém, a experiências de Barcelona e de algumas outras cidades europeias que baniram os caminhões de coleta. 

Nessas cidades, os bocais de lixo são conectados a um gigantesco sistema de tubulação enterrado a cinco metros da superfície. Trata-se de um grande sugador, que aspira os sacos até um centro onde o lixo comum é separado do reciclável. A prefeitura avalia, porém, que o custo-benefício para implantar o mesmo modelo de Barcelona numa cidade do tamanho do Rio poderia ser inviável. 


Foto: o globo             Postador: Bruno Araújo 

segunda-feira, 16 de julho de 2012

O islamista Mohammed Mursi toma posse no Egito

Presidente acena às Forças Armadas, mas diz que só teme a Deus






Um homem assiste à posse de Mursi pela televisão num bar de Cairo Foto: REUTERS/Asmaa Waguih





Um homem assiste à posse de Mursi pela televisão num bar de CairoREUTERS/ASMAA WAGUIH
CAIRO - O islamista Mohammed Mursi tomou posse neste sábado, no Supremo Tribunal Constitucional, no Cairo, com a difícil tarefa de consolidar a revolução que começou na Praça Tahrir e depôs o ditador Hosni Mubarak, mas sob o olhar atento dos militares. Mursi é o primeiro presidente eleito por via democráticas no Egito e se torna o quinto presidente do país desde a derrubada da monarquia, há 60 anos.
Mursi, que venceu as eleições com quase 52% dos votos, renunciou a sua militância na Irmandade Muçulmana, grupo islâmico de origem do partido que o elegeu, após o anúncio de seu triunfo.
Com o Parlamento dissolvido e o Legislativo nas mãos dos militares, o novo presidente prestou o juramento diante da Corte Suprema Constitucional. Por ironia, o lugar onde aconteceu a cerimônia de posse fica ao lado do hospital militar em que Mubarak, deposto em fevereiro do ano passado e condenado à prisão perpétua, está internado há cerca de duas semanas.
Em um discurso otimista, em que procurou se equilibrar entre as forças em jogo, Mursi prometeu justiça social e dignidade e jurou defender a Constituição.



- Vou cuidar dos interesses do povo e proteger a independência da nação ea segurança do seu território - afirmou.

O novo presidente pareceu desafiar o Conselho Supremo das Forças Armadas (SCAF) ao dizer que "nenhuma instituição estará acima do povo", mas ressaltou em outro ponto do discurso que os militares são "a espada da nação" e se comprometeu a salvaguardar a instituição:



- Eu não temo ninguém, só a Deus - disse, em outro momento.

O modo como o islamista vai tratar as relações exteriores do Egito também foi abordada no discurso. Mursi prometeu melhorar a ligação com os países vizinhos na África e no Oriente Médio. Num aceno a Israel, com o qual o Egito tem um acordo de paz, Mursi prometeu respeitar os tratados internacionais. Mas também defendeu "o direito legítimo do povo palestino".
Na véspera, Mursi fez uma espécie de juramento simbólico diante da multidão na Praça Tahrir, durante o qual também prometeu lutar pela liberdade de Omar Abdel Rahman, o clérigo egípcio atualmente cumprindo prisão perpétua nos Estados Unidos pelo planejamento do ataque de 1993 ao World Trade Center. A Praça Tahrir foi o berço da revolta do ano passado, que acabou com a queda de Mubarak.

*Fonte: www.oglobo.com




Logística Reversa de Pneus Inservíveis: ECOPONTOS de Pneus




1º Relatório de recebimento de pneus inservíveis entregues no Ecoponto de pneus, localizado no Ceasa/Campos, localizado na Av. Carlos Alberto Chebabe, s/nº.

Lista das empresas que entregaram pneus no Ecoponto  de Pneus do CEASA: 

Auto 28
Barcelos e Cia Ltda
CCZ
Mecha Pneus
Mundo dos Pneus
Nildo Costa da Silva
PG Machado ME
Recauchutadora BR Campos Ltda
Viação Tamandaré

Total: 2505 pneus

16.000 toneladas de resíduos serão removidas do Ártico

16.000 toneladas de resíduos serão removidas do Ártico

Nos dois próximos anos, planeja-se retirar e reutilizar, pelo menos, 16 mil toneladas de resíduos dos territórios árticos pertencentes à Rússia, informou Roman Ierchov, diretor do parque nacional "Ártico russo”.
Planeja-se realizar os trabalhos de liquidação dos prejuízos ecológicos nas ilhas do arquipélago de Francisco José. Pelo menos, 8.000 toneladas de sucata e derivados de petróleo serão retirados de lá até a conclusão da época de navegação deste ano e outras 8.000 toneladas, no ano que vem.
Referindo-se à envergadura da poluição, o ecologista assinalou que, embora o problema tenha um caráter local, a “sobrecarga antropogênica” das ilhas era extremamente intensa, pelo que se exige a adoção de "medidas urgentíssimas".

domingo, 15 de julho de 2012

Relacionamento:Saiba mais sobre a limpeza pública


 Saiba mais sobre o universo da limpeza em Campos dos Goytacazes,no Brasil e no mundo.


VEJA:

Site da Secretaria:smsp.campos.rj.gov.br

Veja vídeos interessantes sobre limpeza, campanhas e etc.:http://www.youtube.com/limpezapublicacampos

E-MAIL PARA CONTATOS COM EQUIPE DA SECRETARIA:
 Secretário Zacarias Albuquerque: 


zacaalbuquerque@gmail.com  zacariasalbuquerque@campos.rj.gov.br

Diretor de Fiscalização de Serviços ConcedidosJamil Barreto: 
jamilbarretossp@gmail.com

Diretor de Parques e Jardins, Rubenildo Barcellos:  



rubenildobarcellos@yahoo.com.br


Diretor de Coleta seletiva,Marcelo Gama:
marcelolgama@hotmail.com








Siga o TWITTER:@zacaalbuquerque

COLETA SELETIVA NA SEGUNDA-FEIRA


Atenção moradores dos bairros com serviço público de coleta seletiva!
Quando você participa da coleta seletiva,está  cooperando para o meio ambiente do planeta,pois o material reciclável que seria aterrado,transforma-se em novo material,economizando matéria -prima e energia.
Você também  a obra social da sociedade de Apoio à criança e o Idoso: 
COLETA SELETIVA NO SEU BAIRRO(PORTA A PORTA):
2º FEIRA:

MANHÃ:
Parque Leopoldina
Jardim Carioca
Parque Rosário
TARDE:
Caju
Parque Vicente Dias
Parque Aurora
Parque São Caetano

COLETA DE PONTOS ESPECIAIS
Secretaria Municipal de Serviços Públicos
Chicre Cheme
Hospital Santa Casa
Farmácia Isalvo Lima
IFE
Secretaria Municipal de Trabalho e Renda
Hospital Unimed
Fundação Municipal da Infância e Juventude (Lapa)
Hospital Geral de Guarus
Jardim Aeroporto

Aterro acabou mas lixo, não: Galpão em Gramacho serve como passagem de resíduos que seguem para Seropédica






Cíntia Cruz

O dia 3 de junho deste ano foi de esperança para a dona de casa Maria José da Silva, de 44 anos. Com o fechamento do aterro sanitário do Jardim Gramacho, ela pensou que o passado de lixo teria ficado mesmo para trás. Mas um dia depois do fim do aterro, Maria José passou a conviver com o problema ainda mais de perto. Todo o lixo da cidade — cerca de 2.700 toneladas por semana — está sendo depositado num galpão a cerca de dez metros de sua casa. O local funciona 24 horas e serve de transbordo para os resíduos que seguem para o Centro de Tratamento de Resíduos (CTR) de Seropédica.
— Para nós piorou muito. Quando chove, o chorume escorre — lamenta.
Vizinha do galpão, a doméstica Lurdes Cordeiro, 52, enumera os problemas:
— Rato, barata, mau cheiro, poeira. Parece que a lixeira está no meu quintal.
Até os funcionários que descarregam o lixo se queixam do novo destino:
— A fila é tão grande que fico um dia inteiro para descarregar uma viagem — lamentou um motorista que não quis se identificar.


Coleta atrasada

A Locanty, empresa responsável pelo recolhimento de lixo em Caxias, atribui a demora na regularização da coleta na cidade às filas no galpão. Há 20 dias, os prestadores da Locanty fizeram greve e a coleta ficou dias atrasada.
Em nota a empresa disse que “o montante de resíduos recolhido diariamente no município está reduzido a 50% da quantidade usual, retardando a previsão de normalização do serviço”.
Processo facilita logística, diz prefeitura

A Prefeitura de Duque de Caxias disse que não paga para usar o galpão e que o processo facilita a logística. O dono do espaço Otávio Taves explicou que tem um acordo operacional com a Ciclus Ambiental, empresa do grupo da Haztec, que opera o CTR de Seropédica.
— A Ciclus é gestora de aterros sanitários no Rio de Janeiro. Nossas instalações foram adaptadas para se adequar a todas as normas ambientais e possui todas as licenças necessárias.
Segundo a Prefeitura de Caxias, o processo de transbordo do lixo é fruto de acordo com a Prefeitura do Rio e autorizado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea). Para reduzir o tempo de descarga do lixo recolhido, além da estação de transferência em Jardim Gramacho, a Prefeitura de Duque de Caxias informou que estuda a implantação de outras áreas de transbordo na cidade.
A Secretaria municipal de Conservação e Serviços Públicos do Rio explicou que o acordo entre as prefeituras não prevê diretamente o galpão e sim o destino correto dos resíduos em Seropédica.
Segundo a assessoria do Inea, o licenciamento do galpão foi feito pela própria Prefeitura de Caxias.

Veja abaixo as notas na íntegra:
Nota da Prefeitura de Caxias

A Prefeitura de Duque de Caxias não paga nada para usar o galpão localizado em Jardim Gramacho como estação de transferência para o Centro de Tratamento de Resíduo (CTR), em Seropédica. O processo facilita a logística, pois o lixo é transportado do galpão em grandes caminhões, evitando mais viagens e congestionamento com veículos menores. O acordo foi feito entre a Prefeitura e a Comlurb, como medida socioambiental pela implantação do aterro.

O serviço é feito 24h por dia e o material compactado fica pouco tempo no galpão que foi autorizado pelo Instituto Estadual do Ambiente (INEA) para funcionamento. A empresa Haztec – que presta serviço ao Estado, ao Município do Rio e opera os CTRs (Centros de Tratamento de Resíduos) de Nova Iguaçu, São Gonçalo e Seropédica – tem prazo de cinco meses para apresentar uma solução definitiva para o processo de transbordo do lixo.
A Secretaria Municipal de Saúde, através da Coordenadoria de Vigilância Ambiental, Vetores e Zoonoses, informa que não existem notificações de endemias na localidade. São realizados, rotineiramente, mutirões e trabalhos com os agentes sanitários da secretaria que visitam e aplicam larvicida nas residências. Carros fumacês também percorrem todas as ruas de forma preventiva. O trabalho de aplicação de raticida será intensificado na área do entorno do galpão.
A Procuradoria Geral de Duque de Caxias vai entrar com uma medida judicial para denunciar às autoridades policiais, ambientais e judiciais a ação de vândalos e de grupos políticos que estão jogando lixo pela cidade. Foram identificados caminhões de outros municípios despejando detritos em vários bairros e de pessoas em atividades de madrugada, que não são trabalhadores.
È comum a empresa recolher o lixo pela manhã, em vários locais, e à noite eles ficarem completamente sujos novamente.

Nota de Otávio Taves, dono do galpão

Não temos nenhuma relação direta com a Prefeitura de Duque de Caxias. Temos um acordo operacional com a Ciclus Ambiental, que é gestora de aterros sanitários no Rio de Janeiro. Nossas instalações foram adaptadas para se adequar a todas as normas ambientais e possui todas as licenças necessárias a operação. No que tange ao chorume, é impossível que ele invada qualquer área. Primeiro porque ele quase não é gerado e segundo porque nosso imóvel foi projetado para armazená-lo em caixas apropriadas para sua coleta.( Até o momento não houve produção de chorume.) A àgua que foi vista na rua (água potável) foi consequencia de um furo na tubulação da Cedae feito por moradores da região para obtenção de água sem custo (Gato). Vale ressaltar que estes furos na tubulação bem como a limpeza da rua estão sendo realizados por nós. Em última análise, prestamos um serviço de suma importância para a resolução do problema do lixo de Duque de Caxias que é transportado e tratado seguindo todas as normas ambientais.

Nota da Locanty

A Locanty, empresa responsável pelo recolhimento do lixo no município, informa que está promovendo todos os esforços para a regularização dos serviços. A empresa esclarece que os problemas apontados pelos moradores decorrem de dificuldades verificadas a partir do fechamento de Jardim Gramacho e a disposição dos resíduos recolhidos em área de transição definida pelas
autoridades municipais. Informa ainda, que vem reportando, diariamente, à prefeitura e à empresa que administra a área de transição, as dificuldades enfrentadas.
Uma delas diz respeito ao tempo de descarga dos caminhões na área de transição que tem se prolongado além do esperado, prejudicando o cumprimento dos roteiros originais de coleta. Por conta disso, o montante recolhido diariamente no município está reduzido a 50% da quantidade usual, retardando a previsão inicial de normalização do serviço. Ainda assim, todas as equipes estão mobilizadas no atendimento aos bairros mais afetados.
Em função do acúmulo nas ruas e até que a situação esteja regularizada, a empresa pede a colaboração da população reforçando a necessidade de se observar os dias de coleta, evitando que os resíduos fiquem expostos além do necessário. Para remoção de grandes volumes como móveis, colchões, restos de obras e afins, moradores devem solicitar agendamento.


*Fonte:http://extra.globo.com/noticias/rio/baixada-fluminense/aterro-acabou-mas-lixo-nao-galpao-em-gramacho-serve-como-passagem-de-residuos-que-seguem-para-seropedica-5326373.html