domingo, 13 de maio de 2012

Urubus e mala de dólares: realidade e mito nos últimos dias de Gramacho



Prestes a ser desativado, aterro sanitário de Caxias (RJ) ainda guarda sonhos e sustento de mais de 1400 trabalhadores

Valmir Moratelli, iG Rio de Janeiro  - Atualizada às 


Foto: Isabela KassowGeraldo Oliveira, conhecido como "Brizola": muitas histórias no meio do lixo

“Isso aqui já foi um eldorado nos anos oitenta. Tirava R$ 300 por dia. Foi assim que sustentei meus cinco filhos. Hoje não tiro nem R$ 60 na semana. Quem lucrou, lucrou. Agora não lucra mais”. A frase é de Otávia de Souza, 68 anos. Assim como ela, cerca de 1400 catadores cadastrados trabalham atualmente no Aterro Metropolitano de Jardim Gramacho, no município de Duque de Caxias, Baixada Fluminense.
O local, que já teve mais de cinco mil pessoas revirando diariamente as nove mil toneladas de lixo (vindas dos municípios de Caxias, São João de Meriti, Nilópolis, Belford Roxo, Queimados, Mesquita e Rio), está prestes a encerrar as atividades. O fechamento definitivo do despejo em Gramacho estava previsto para o dia 23 de abril, mas foi adiado para maio. O atraso aconteceu devido ao cadastramento das 1400 pessoas que terão direito a receber da Prefeitura do Rio os recursos do Fundo dos Catadores. Em parcela única, cada um dos catadores receberá cerca de R$ 14 mil.

Desde a inauguração em 2011 do Centro de Tratamento de Resíduos de Seropédica (CTR), a 75 quilômetros do Rio, a quantidade de lixo em Gramacho foi reduzindo. Segundo a secretaria de Conservação, o Rio produz 9 mil toneladas de resíduos diariamente e o CTR já recebe cerca de dois terços desse total. Em Seropédica, não há catadores. Marcio de Oliveira, 23 anos, um dos líderes da Associação dos Catadores de Jardim Gramacho, está preocupado com a situação que se avizinha. “Vai abalar muita gente que não sabe fazer outra coisa na vida, que não seja separar madeira, plástico e papel. Não sei o que essa gente vai fazer da vida”, diz Marcio.


Foto: Isabela KassowPorcos se misturam às toneladas de lixo que chegam diariamente ao aterro

Cena de novela e mala de dólares
Mãe de quatro filhos, Jaqueline Lopes, 35 anos, faz planos para quando receber a indenização. “Com o dinheiro que vai vir, quero terminar minha casinha”, diz ela, que convive com o ar sufocante de Jardim Gramacho desde os 12 anos, levada pela mãe. “Vejo a novela e relembro quando vinha pequena para cá. Não tinha jeito. Era isso ou morrer de fome”, recorda.
Jaqueline se refere à novela “Avenida Brasil” que retrata a realidade de quem vive em um lixão. No Jardim Gramacho já não se vê mais crianças trabalhando como na trama da TV Globo, mas se sabe que ali sempre foi habitado por personagens reais que mais parecem saídos do imaginário.
As histórias de gente que sustentou – e mobiliou - a casa com o que foi descartado por milhões de fluminenses brotam dos entulhos. Otávia de Souza repete há 23 anos a rotina de subir e descer a “rampa” três vezes por semana. Rampa é como os catadores chamam as montanhas de lixo que se acumulam às margens da Baía da Guanabara, desde a criação do lixão, em 1978. “A cerâmica que forma o piso lá de casa é toda daqui, achada no lixo. As portas e janelas também. E eu mesma fiz, porque não podia pagar pela mão de obra. O chão do meu quarto tem pedacinhos de mármore que fui guardando”, relata Otávia, que pretende comprar uma máquina de costura com o dinheiro da indenização.
Não demora muito e ela procura novamente a reportagem do iG. Mudou de ideia. “Não sei se vou comprar a máquina, não. Quero mesmo é ir para o pé da serra, comprar um barraquinho por lá e plantar verduras. Quero vender verdura para a cidade toda”, diz Otávia, afastando os muitos urubus ao seu redor.
Algumas das histórias contadas no lixão têm jeito de mito. “Teve um amigo nosso que uma vez achou uma mala tipo a do (filme) 007 e abriu. Estava cheia de dólares. Jogou tudo pro alto achando que era de brinquedo. Todo mundo avançou. Consegui uns 400 dólares”, conta Paulo Sergio, 41 anos, ex-dançarino de street dance. Teve um outro que achou uma garrafa fechada e bebeu pensando que era coca-cola. Morreu em minutos. Era soda cáustica.


Foto: Isabela KassowAdelson Saltos é um dos 1400 catadores que ainda vivem do trabalho local

Documentário premiado
Foi neste mesmo ambiente que viveu Estamira Gomes de Sousa, protagonista do documentário “Estamira”, de Marcos Prado (Veja outros casos que ganharam a ficção). Com seu discurso filosófico e poético, Estamira, que faleceu no final de 2011, virou referência. Assim como os catadores que serviram de modelo para os trabalhos do artista plástico Vik Muniz. “Quero ser como o Tião, ainda vou ganhar muito dinheiro”, planeja o simpático Geraldo Oliveira, em alusão ao ex-catador Tião Santos, que inspirou trabalhos de Muniz.
Geraldo é dos catadores mais conhecidos em Jardim Gramacho. Mas pelo apelido de Brizola. Diz para todos que foi motorista do ex-governador do Rio. Aos 59 anos, já veio e foi embora do aterro sanitário várias vezes. Sempre prometendo não mais retornar. “Ia cortar cana em Campos, minha terra. Mas os canaviais de lá estão contratando cada vez menos gente”, lamenta. Brizola é uma figura. Apesar da vida severa no lixo, tira espaço para o humor. Imita com perfeição o apresentador Wagner Montes, até no modo de andar.


Foto: Isabela KassowMarcio de Oliveira, um dos líderes da Associação dos Catadores de Gramacho

O futuro de Gramacho
Preparando-se para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que será realizada de 13 a 22 de junho na cidade, a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb), inaugura no dia 5 de maio a Usina de Biogás do Aterro Metropolitano de Jardim Gramacho. A implantação do sistema de captação e queima do biogás é um dos projetos de redução de emissões de gases do efeito estufa no País.
As três tochas da usina são alimentadas por uma rede de gasodutos que transportam o biogás succionado de 230 poços de captação, localizados ao longo da superfície do aterro. Pelos cálculos da Comlurb, isto evitará que, nos próximos 15 anos, cerca de 75 milhões de metros cúbicos de metano por ano sejam liberados para atmosfera. Com movimentação econômica estimada em R$ 407 milhões, o projeto pretende manter o aterro por mais 15 anos após o encerramento do despejo de lixo, além do monitoramento ambiental e geotécnico da região. “O aterro vai gerar renda pelos próximos 15 anos com a venda de biogás e créditos de carbono. O que a prefeitura do Rio está fazendo é antecipar os recursos aos catadores cadastrados junto a cooperativas”, explica ao iG o secretário municipal de Conservação e Serviços Públicos, Carlos Roberto Osorio.
Naquele mesmo dia da visita da reportagem do iG, Gramacho ainda receberia uma rede de TV japonesa e da equipe de um jornal peruano. A Comlurb tem recebido pedidos de visitação de várias partes do mundo. O fechamento do maior lixão da América Latina porá fim também ao emblemático depósito de histórias que a realidade tentou descartar.

Movimento de catadores terá participação em evento paralelo a Rio+20



O Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR) criou uma secretaria para coordenar as atividades dos catadores durante a Cúpula dos Povos, evento paralelo à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Cnuds), a Rio+20, que ocorrerá no Rio de Janeiro, entre os dias 15 e 23 de junho.
Um dos coordenadores do Centro de Referência do MNCR, Roberto Laureano, disse à Agência Brasil que o objetivo é criar um espaço em que a questão dos catadores no Brasil e no mundo será debatida. Serão apresentadas também novas tecnologias sustentáveis que poderão ser usadas pelos catadores. Um exemplo são carrinhos elétricos que ajudarão os trabalhadores a recolher o lixo, desenvolvidos em parceira com a Itaipu Binacional.
“A ideia é ter um espaço onde os catadores do Brasil e do mundo possam conversar, se encontrar, fazer workshops”, explicou Laureano.
O MNCR está em busca de apoio financeiro junto a empresas e entidades parceiras para cobrir os custos de cerca de R$ 150 mil para o aluguel de uma tenda que será montada no Aterro do Flamengo durante a Cúpula dos Povos.
Os catadores participarão da coleta seletiva e de atividades de educação ambiental na própria cúpula . Todo o material irá para as associações de catadores do município do Rio, que se encarregarão da separação do material recolhido.
Atualmente, mais de 500 empresas brasileiras têm relação direta com o MNCR. 
(Fonte: Alana Gandra/ Agência Brasil)

sábado, 12 de maio de 2012

Garotinho na CPI do Cachoeira



O vídeo abaixo foi gravado às 10h33m dentro da sala da CPI do Cachoeira. 


 
Reproduzido do Blog do Garotinho

Projeto leva catadores para salas de aula onde aprendem sobre destinação correta de lixos eletrônicos


Em janeiro do ano passado, o Instituto Gea-Ética e Meio Ambiente implantou o projeto Eco-Eletro (Segurança+Renda) de capacitação de cooperativas de reciclagem. Em parceria com o Centro de Descarte e Reuso de Resíduos de Informática (Cedir) e com a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), o projeto leva dez catadores por mês gratuitamente para os bancos da Poli-USP, onde aprendem como lidar de forma segura e mais rentável com o lixo eletrônico.

De acordo com a presidente do Instituto Gea, Ana Maria Domingues Luz, nas cooperativas que se propõem a trabalhar de acordo com as linhas de conduta propostas pelo Instituto, um núcleo de tratamento de lixo eletrônico é instalado no local. Ana Maria acrescentou que a entidade percorre as cooperativas para constatar se os catadores estão aplicando, na prática, o que aprenderam no curso.
O Instituto também divulga a cooperativa como um ponto seguro de encaminhamento desse tipo de lixo. Os catadores são orientados a vender o lixo eletrônico separado apenas para compradores licenciados e que dão tratamento e destinação correta aos materiais.
A cada mês, uma turma de catadores passa pela capacitação. Ao todo, já foram treinados 119 catadores de 53 cooperativas. O projeto, que foi pensado para atingir apenas as cidades de São Paulo, Guarulhos e os municípios do ABC Paulista, de acordo com Ana Maria, acabou despertando interesse de outros Estados brasileiros, inclusive Minas Gerais. Em março, dois catadores mineiros fizeram duas semanas de curso e planejam replicar o que aprenderam. Todos os formandos recebem um CD explicativo com as aulas detalhadas.
Além dos catadores, pessoas de comunidades, de organizações não governamentais, das prefeituras, além de apoiadores e jornalistas também são recebidas pelo Instituto Gea. “Tem sido muito interessante porque, ao mesmo tempo em que estamos disseminando informações sobre os problemas de como descartar o lixo eletrônico, isso permite que pessoas de diferentes níveis econômicos possam conviver em sala de aula e, às vezes, diminuir preconceito”, destacou Ana Maria.
O projeto Eco-Eletro se estenderá até o final deste ano. A perspectiva é ter até dezembro mais oito turmas de catadores. A presidente disse ainda que a intenção é expandir o projeto: “a ideia é dar mais condições para expandir o conhecimento para outras localidades do Brasil, uma vez que o projeto não dispõe, no momento, de recursos para pagar a estadia e alimentação para catadores de outras cidades”.
Ana Maria estimou que a questão do lixo eletrônico terá maior divulgação quando for implantada a logística reversa (devolução do produto após o consumo aos fabricantes). O mecanismo abre possibilidade de parceria dos catadores com as próprias empresas e irá beneficiar também a população brasileira como um todo.
Segundo o relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), divulgado em 2010, o Brasil ocupa a liderança entre as nações emergentes na geração de lixo eletrônico per capita, isto é, por habitante, a cada ano. O relatório aponta que o lixo eletrônico descartado por pessoa equivale a meio quilo (0,5 quilo) por ano. Em contrapartida, na China, que tem uma população muito maior, a taxa de lixo eletrônico por pessoa é 0,23 quilo e, na Índia, ainda mais baixa, de 0,1 quilo.
 (Fonte: AMDA)

São Paulo é o primeiro estado a calcular sua pegada ecológica




A população de São Paulo vai ganhar uma importante ferramenta de gestão ambiental. Na sexta-feira, 20, o secretário de estado do Meio Ambiente Bruno Covas, o secretário do Verde e do Meio Ambiente, Eduardo Jorge e a secretária-geral da WWF-Brasil, Maria Cecília Wey de Brito, assinaram convênio de cooperação para o cálculo da pegada ecológica. 
A Pegada Ecológica é uma metodologia usada para medir os rastros que nós deixamos no planeta a partir desses hábitos. Seis técnicos de cada uma das duas secretarias serão capacitados pela empresa ecosSISTEMAS para, em conjunto, realizar o estudo. O resultado do trabalho servirá para ajudar no planejamento e na gestão pública, mobilizar a população para rever seus hábitos de consumo, além de estimular empresas a melhorarem suas cadeias produtivas. 
O secretário Bruno Covas lembrou que a cidade de São Paulo é a terceira a fazer este cálculo no Brasil e o Estado será o primeiro no país. “Estamos felizes em poder fazer esse trabalho e acreditamos ele irá nos trazer informações muito úteis. “É um ponto de partida para novas iniciativas. É um índice importante para que possamos criar e implementar políticas públicas que garantam a preservação do nossos recursos naturais”, afirmou. 
A expectativa do WWF-Brasil e dos parceiros é ter o cálculo concluído para ser apresentado na Conferência da Rio+20, em junho. De acordo com a Secretária-Geral do WWF-Brasil, Maria Cecília Wey de Brito, a Pegada Ecológica será uma das bandeiras que a ONG quer defender na Conferência. “É preciso que os países assumam o compromisso de medir a sua Pegada Ecológica”, ressaltou. 
Portal da Sec. do Meio Ambiente do Gov do Estado de São Paulo

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Programação Semanal da Limpeza Pública


Direto da CPI do Cachoeira


Delegado da Operação Monte Carlo detona Marconi Perillo
CPI do Cachoeira (Imagem do SBT)
CPI do Cachoeira (Imagem do SBT)


O depoimento do delegado delegado da Polícia Federal, Matheus Mella Rodrigues, responsável pela Operação Monte Carlo, está demolindo o governo Marconi Perillo. Além de afirmar que Marconi loteou cargos do seu governo com Carlinhos Cachoeira afirmou que os dois jantaram juntos num período de seis meses, sendo uma delas no apartamento do senador Demóstenes Torres. O delegado afirmou inclusive que na organização de Cachoeira havia um homem destacado só para tratar de assuntos junto ao Palácio das Esmeraldas, sede do governo de Goiás. O delegado da PF afirmou que o nome de Marconi Perillo aparece 237 vezes em conversas entre integrantes da quadrilha de Carlinhos Cachoeira. Ele citou dezenas de órgãos do governo de Goiás que estão sob o controle de pessoas que recebem ordens diretas da organização de Cachoeira

O delegado Matheus Mella Rodrigues acabou de confirmar na CPI, que houve entrega de dinheiro ao palácio do governo de Goiás, não sabendo se o dinheiro foi de propina ou para pagar a casa comprada por Carlinhos Cachoeira, onde ele foi preso, que pertencia ao governador Marconi Perillo. 
*Reproduzido do Blog do Garotinho

Empresa deve pagar indenização por morte de operário


Com o entendimento de que o setor da construção civil é aquele em que mais ocorrem acidentes de trabalho com morte, a 4ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho considerou risco objetivo proporcionado pela Tocantins Construtora e Incorporadora Ltda (TCI). Morreu um empregado da empresa na queda de um elevador, numa obra em Goiânia. A TCI foi condenada ao pagamento de indenização por danos morais e materiais para a filha do empregado.
Na 4ª Turma, o relator, ministro Fernando Eizo Ono, salientou que o Tribunal de origem decidiu em conformidade com o disposto no artigo 7º, inciso XXVIII, da Constituição da República, prestigiando a teoria da responsabilidade subjetiva do empregador, segundo a qual a empresa não deve responder pelos danos por não haver comprovação de sua culpa no acidente. A ministra Maria de Assis Calsing, porém, abriu divergência e dadas as circunstâncias consignadas no acórdão, entendeu ser aplicável ao caso o risco objetivo. Por maioria, a Turma deu provimento ao Recurso de Revista para restabelecer a sentença de origem.
Desde o início da reclamação trabalhista, a TCI negou qualquer responsabilidade pelo acidente e afirmou que observava todas as normas de segurança, inclusive de treinamento do empregado e manutenção dos elevadores. Para a empresa, o acidente se deu por culpa exclusiva do trabalhador, que teria descumprido norma interna que proibia o transporte simultâneo de cargas e pessoas no elevador da obra. O acidente ocorreu quando o empregado transportava no elevador um carrinho com brita. O cabo de aço que sustentava o equipamento se rompeu e, com a queda do elevador, o trabalhador teve morte instantânea.
Ao analisar o Recurso Ordinário interposto pela empresa, o Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (GO) julgou totalmente improcedente o pedido de indenização formulado pela filha do trabalhador por não ter sido provada a culpa do empregador no evento que vitimou o trabalhador. Para o TRT, nesse caso a empresa não teria obrigação de indenizá-la pelo acidente do qual decorreu a morte do pai. A herdeira recorreu então ao TST. Com informações da Assessoria de Imprensa do TST.
Revista Consultor Jurídico, 11 de maio de 2012

Lixômetro da SLU é instalado no Bairro Santa Tereza



Publicado em 02/05/2012 18:25:43



O Lixômetro da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) está instalado desde o dia 30 de abril no bairro Santa Tereza, local histórico e tradicional de Belo Horizonte. Foram montadas na Praça Duque de Caxias três caixas do equipamento, feitas de policarbonato transparente, cada uma com 6 metros cúbicos. Até o dia 5 de maio, o Lixômetro receberá o lixo da região, medindo a quantidade de lixo gerada pela população local. Uma das caixas receberá os resíduos recolhidos pelos garis na varrição, os depositados nas lixeiras da praça e os gerados nos bares; as outras duas receberão móveis, eletrodomésticos e outros objetos jogados em bota-foras clandestinos.
Como parte da ação educativa, nos dias 3 e 4 de maio o serviço de varrição e limpeza de vias da praça, realizado regularmente pelos garis, será suspenso, para que as pessoas possam ter uma noção do tamanho do problema que representa o lixo jogado nas ruas. No dia 5, a limpeza do local voltará a acontecer normalmente.
O objetivo é chamar a atenção dos moradores e frequentadores da região para a importância da adoção de atitudes que colaborem com a limpeza do bairro. “A SLU pretende passar a mensagem de que todos devem ajudar e participar da manutenção da limpeza de nossa cidade, simplesmente não sujando ou colocando o lixo nos locais adequados”, explica o superintendente de Limpeza Urbana, Eduardo Hermeto.
No dia 5 de maio, no encerramento da temporada do Lixômetro no bairro Santa Tereza, a praça vai receber o “Lixow”, um grande evento educativo promovido pela SLU em que atores do grupo teatral “Até Tu SLU” irão apresentar uma série de atividades, de forma bastante interativa, no formato de um programa de auditório. Entre as atividades estão teatro, música, oficinas, exposições, brincadeiras e atividades de conscientização ambiental.
Antes de instalar o Lixômetro, a equipe de Mobilização Social da SLU, comunicou aos comerciantes da praça sobre todas as ações educativas. A promoção do evento é da SLU, em parceria com a Regional leste.

Equipamento chama a atenção para o comportamento da população
Esta é a terceira vez que o Lixômetro da SLU entra em ação. A primeira foi em setembro do ano passado, na Praça Sete, no Centro da capital. Na local, o Lixômetro permaneceu por uma semana e recebeu cerca de 12 toneladas de lixo recolhido na varrição e nas lixeiras da praça. O objetivo foi mostrar para a população a quantidade de lixo gerada no “coração de BH”. Para se ter uma ideia, somente a Praça Sete chega ser varrida 14 vezes ao dia, sendo que a SLU mantém ainda um gari de plantão em cada quarteirão fechado. No local e no seu entorno, os garis recolhem diariamente uma média de 2 mil toneladas de lixo.Em novembro, o Lixômetro voltou à cena pela segunda vez, em um dos principais pontos turísticos da cidade, na praça Geralda Damata Pimentel, no bairro São Luís, na Pampulha, em frente à Lagoa da Pampulha. Desta vez, o objetivo foi alertar para o lixo jogado nos córregos de Belo Horizonte. Dividido em quatro compartimentos, o Lixômetro expôs o lixo jogado nos córregos. Cada parte do equipamento recebeu um tipo diferente de resíduo: coco, garrafas pet, pneus e bagulhos diversos.
O contraste das caixas repletas de lixo em um cenário de cartão postal chamou a atenção das pessoas. Cerca de três mil pessoas visitaram o lixômetro na Pampulha, sendo que mais de mil eram estudantes da rede pública. Para o superintendente Eduardo Hermeto, o Lixômetro tem se mostrado um importante instrumento para a mudança de comportamento da população em relação à limpeza urbana. “Não há quem fique indiferente diante da ação. Esperamos que no longo prazo o resultado seja positivo. As pessoas ficam impressionadas com a grande quantidade de lixo armazenada pelo Lixômetro, resíduos jogados no chão pelas pessoas”, observa.

Como colaborar com a limpeza urbana
- Não jogue lixo ou entulho nas vias públicas, córregos, lotes vagos, bueiros e encostas. Além de poluir a cidade, o lixo nas ruas entope bocas de lobo e pode provocar enchentes;
- No trânsito, respeite os cones de sinalização. Eles estão ali para proteger os varredores, que estão trabalhando para deixar a cidade mais bonita para todos nós;
- Respeite os dias e horários de exposição do lixo para coleta, evite deixar seu lixo na rua por mais tempo que o necessário;
- Embale corretamente seu lixo em sacos resistentes, bem fechados e de tamanho adequado, para evitar que eles se abram e espalhem o lixo nas vias públicas. Lixo não embalado, além de exalar mau cheiro, atrai animais que podem ser portadores de doenças;
- Proteja o vidro e outros materiais pérfuro-cortantes (estiletes, pregos, lâminas) com material resistente antes de colocá-lo no saco de lixo e pressione as tampas das latas para dentro. Esses materiais desprotegidos podem ferir o gari, mesmo ele usando as luvas protetoras.

Os 10 carros que mais (e menos) utilizam materiais tóxicos



Pesquisa da ONG americana Ecology Center mostra que o Mitsubishi Outlander tem o maior nível de materiais potencialmente nocivos à saúde; Honda Civic é o menos tóxico

  
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Mitsubishi Outlander
O Mitsubishi Outlander amargou o última lugar, com níveis altos de bromo e cromo no interior
São Paulo – Na hora de comprar um carro, você geralmente procura informações sobre a potência do veículo, a eficiência no consumo de combustível, o conforto interno, facilidade na revenda, acessórios e outras características alardeadas em anúncios automotivos. Mas em algum momento, você já se perguntou sobre o quão "tóxico" pode ser o veículo?
Pensando nisso, o Ecology Center, uma organização não-governamental nos EUA, analisou mais de 200 modelos de veículos vendidos no mercado americano para identificar o tipo e o nível de materiais químicos utilizados na fabricação dos quatro-rodas que podem apresentar riscos potenciais à saúde.
O estudo usou um sistema de raio-x de fluorescência para identificar gases liberados por produtos químicos aplicados em certas peças do carro, como o volante, painel, assentos e portas. Até mesmo o tal "cheiro de carro novo” pode ter origem tóxica, segundo a análise.
Foram encontrados materiais como bromo associado a retardantes de chama (BFRs), presença de PVC (policloreto de vinila); chumbo e outros metais pesados. De acordo com a pesquisa, esses produtos químicos constituem uma fonte de poluição do ar interior, e podem causar uma variedade de problemas de saúde no longo prazo, considerando que uma pessoa comum passa em média 90 minutos no carro diariamente.“O interior dos veículos contêm um cocktail exclusivo de centenas de produtos químicos tóxicos que liberam gás num espaço pequeno e confinado", destaca em nota Jeff Gearhart, diretor de pesquisas do Ecoloy Center. Segundo Gearhart, quando os carros são expostos a temperaturas elevadas, como um dia quente de verão, a concentração de compostos orgânicos voláteis aumenta e pode dar origem a outras substâncias tóxicas.
De acordo com a pesquisa, o Honda Civic é o veículo que menos utiliza materiais potencialmente nocivos à saúde. Já o Mitsubishi Outlander amargou o último lugar da avaliação. Foram encontradas quantidades elevadas de bromo e cromo no interior do crossover. Confira na tabela abaixo a lista dos 10 carros mais e menos tóxicos, segundo o Ecology Center; a íntegra do estudo está disponível no site da ONG.

Os 10 menos tóxicosOs 10 mais tóxicos
1 – Honda Civic1 – Mitsubishi Outlander
2 - Toyota Prius2 – Chrysler 200 SC
3 - Honda CR-Z3 – Kia Soul
4 - Nissan Cube4 – Nissan Versa
5 – Acura RDX5 – Mazda CX-7
6 – Acura ZDX6 – Hyundai Accent
7 – Audi S57 – Chevrolet Aveo5
8 – smart Coupé8 – Kia Sportage
9 – Toyota Venza9 – Volkswagen Eos
10 – smart Passion10 – MINI Clubman S


quinta-feira, 10 de maio de 2012

Creche com acessibilidade e qualidade no São Benedito



 Jualmir Delfino

A creche é voltada para o bem estar dos profissionais da educação, dos bebês e dos alunos Foto: Gerson Gomes

"Estou muito feliz, porque o Gabriel, meu filho de 3 anos, já percebeu a beleza de creche e escola que é onde ele vai estudar a partir de agora e fica dançando de alegria. Eu e meu marido estamos tão felizes quanto ele, porque isso aqui só pode ter sido planejado por alguém que tem muito amor e carinho por crianças. Eu já sonhei em um dia meus filhos estudarem num lugar assim como esse, que tem tudo que a criança merece e precisa para aprender e ser feliz”. O depoimento foi prestado pela dona de casa, Jussara Gomes Machado, 34, mãe de três filhos, durante inauguração da Creche Escola Irmã Dulce, na noite desta quarta-feira (10), no Parque São Benedito.
    
Jussara relatou que o que mais chamou a atenção das instalações da nova creche no bairro foi o esmero, que evidencia o tratamento dispensado pela Secretaria de Saúde para bebês e crianças das creches. "Ainda bem que, pelo menos, o nosso caçula está tendo essa oportunidade de começar a conhecer o mundo do conhecimento numa creche e escola como essa. Estou impressionada, porque tem rampa para crianças com dificuldades para andar, inclusive nos banheiros. Todo material escolar, carteiras, televisão e brinquedos têm qualidade", observou. 
    
- Eu tenho certeza de que essa obra para construção da nova creche superou as expectativas de muita gente aqui do bairro São Benedito e, também, dos bairros vizinhos. Os espaços são amplos, bem arejados e apropriados em todos os aspectos, porque foi projetado para o bem estar das crianças - declarou Janete Bechara Cerqueira.
    
Durante a solenidade de inauguração, a Prefeita Rosinha Garotinho lembrou que cinco creches escolas-modelo padrão já foram construídas e anunciou que outras escolas e creches- modelo padrão estão em construção. Ela ressaltou que a nova concepção do projeto é voltada para o bem estar dos profissionais da educação, dos bebês e dos alunos, a partir das instalações bem arejadas, com luz natural, janelas espaçosas, espaços adequados e áreas externas gramadas, para tornar o ambiente mais agradável com o verde natural e com temperatura mais amena.
    
Em forma de agradecimento, a aluna Rebeca, de três anos, acompanhada da mãe, subiu ao palco oficial para, em nome das mães e demais crianças, prestar homenagem à Prefeita Rosinha, com um beijo e um buquê de flores.
    
A secretária de Educação, Joilza Rangel, agradeceu à prefeita "pelos investimentos feitos através das ações públicas neste governo, que tem colhidos resultados positivos na valorização profissional e na elevação na qualidade do ensino no âmbito da rede municipal. "Quero agradecer à Prefeita Rosinha por mais essa obra que, da mesma forma que as demais unidades construídas para a educação, estão no seu planejamento de governo. Essas novas creches permitem o acesso das crianças com deficiência, desde à rua, com calçadas dotadas de rampas e rebaixamentos até aos banheiros, com corrimão em aço inoxidável e portas mais largas", destacou Joilza Rangel.

Fonte: site da PMCG



FORNECIMENTO DE ÁGUA


STJ aceita reclamação contra cobrança múltipla de tarifa


O ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça, admitiu reclamação de um consumidor do Rio Grande do Sul contra decisão da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do estado. O colegiado não considerou ilegal a cobrança múltipla de tarifa básica feita pela Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan). O fundamento foi o de que existe mais de uma casa construída no terreno do consumidor, embora todas usem o mesmo hidrômetro.
Ao analisar a solicitação, o ministro Benedito Gonçalves observou que há, de fato, aparente divergência entre a decisão proferida pelo colegiado e a jurisprudência do STJ, a demonstrar a plausibilidade do direito. Por isso, admitiu o processamento da reclamação. 
A liminar, no entanto, foi negada. “A concessão de tutela de eficácia imediata em reclamação constitui medida de extrema excepcionalidade, somente admitida nos casos em que demonstrado de forma manifesta o risco de dano imediato caso não seja suspenso o ato impugnado, o que não acontece no caso dos autos, no qual o reclamante sequer se refere aos requisitos exigidos para a referida concessão”, explicou o ministro. Após o recebimento das informações e o parecer do Ministério Público, a reclamação do consumidor será julgada pela 1ª Seção do STJ.
Segundo o consumidor, a decisão diverge do entendimento do STJ no sentido de que é abusiva a cobrança de tarifa básica multiplicada pelo número de residências autônomas quando existe apenas um hidrômetro. Para ele, o que deve ser avaliado, no faturamento do serviço, é o volume global de água registrada no instrumento. Diante disso, defende que tem direito à devolução, em dobro, dos valores cobrados indevidamente. Requereu também a suspensão liminar do trânsito em julgado do processo. Com informações da Assessoria de Imprensa do STJ.
Revista Consultor Jurídico, 10 de maio de 2012

COLETA SELETIVA NA SEXTA-FEIRA


Atenção moradores dos bairros com serviço de coleta seletiva!
Quando você participa da coleta seletiva,está  cooperando para o meio ambiente do planeta,pois o material reciclável que seria aterrado,transforma-se em novo material,economizando matéria -prima e energia.
Você também  a obra social da sociedade de Apoio à criança e o Idoso: 
COLETA SELETIVA NO SEU BAIRRO(PORTA A PORTA) NESTA 6º FEIRA:


MANHÃ:
Parque Tarcísio Miranda
Lapa I e Lapa II
Parque Turf Club I
Parque Corrientes
Parque Julião Nogueira

TARDE:
Parque Residencial Horto
Parque Califórnia
Parque Calabouço
Parque Turf Club II
Ururaí


COLETA DE PONTOS ESPECIAIS
Secretaria Municipal de Serviços Públicos
Secretaria Municipal de Governo
Restaurante Chicre Cheme
Hospital Geral de Guarus
Hospital Santa Casa
Hospital Unimed
Unimed Formosa
Farmácia Isalvo Lima
CEFET
Colégio Eucarístico
CEJA