quinta-feira, 8 de março de 2012

O motorista sumiu


Divulgação

Alta precisão: a frota de sete carros sem motorista do Google ja rodou 320 mil quilômetros

FUTURO

O carro que anda sozinho começa a virar realidade. Com sensores, câmeras e gps ultrapreciso, os protótipos já circulam por aí

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Fernando Valeika de Barros e Gustavo Poloni
Info Exame - 02/2012

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O motorista entra no carro, dá a partida e arranca. No meio de uma movimentada avenida, dá um comando de voz e tira as mãos do volante. O que se vê depois é surpreendente. O veículo se dirige para o destino final e, no caminho, para no farol vermelho, espera o pedestre atravessar e desvia de um carro que quebrou. Tudo isso enquanto o motorista checa e-mails ou lê as notícias do dia. 
Idealizado no final da década de 1930, o carro que anda sozinho deixou de ser um sonho. O avanço da tecnologia nos últimos anos deu origem a protótipos que já rodaram milhares de quilômetros nos Estados Unidos e na Europa sem causar acidentes. "Os carros que dispensam o motorista vão mudar a relação entre o homem e a máquina", disse a INFO Donald Norman, consultor de montadoras como BMW e autor do livro The Design of Future Things (O Design dos Objetos do Futuro). 
Para sair pelas ruas sem causar acidentes, o carro sem motorista precisa ser equipado com uma combinação de tecnologias de ponta. São lasers capazes de realizar 20 varreduras nos arredores do veículo em apenas 1 segundo, câmeras que enxergam à noite e criam imagens 3D para identificar os obstáculos, GPS de alta precisão, dezenas de sensores espalhados por todos os lados do carro e capacidade de processamento que deixaria muito servidor para trás. O resultado disso já pode ser encontrado nas ruas da Califórnia, onde o Google conseguiu uma autorização especial para testar seus protótipos. De dois anos para cá, a frota de sete carros da empresa já rodou mais de 320 mil quilômetros. 
A pesquisa é tocada pelo Google X, onde são conduzidos projetos especiais, e ninguém sabe ao certo o que a gigante das buscas pretende. "Queremos melhorar a vida das pessoas ao transformar a mobilidade", diz Chris Ursom, um dos responsáveis pelo projeto. 
Substituir o motorista por um computador no controle do automóvel oferece uma série de vantagens. 
Ele processa tudo mais rápido, presta atenção em mais informações ao mesmo tempo e nunca se perde. Além disso, está imune a reações humanas comuns, como raiva e pânico. Os pesquisadores esperam que a soma dessas características tenha dois impactos nas ruas. O primeiro é a diminuição da violência no trânsito. Nos últimos três anos, 58 mil pessoas morreram em acidentes no Brasil. O outro benefício é a redução do tráfego. Os carros que dirigem sozinhos são capazes de andar muito mais perto uns dos outros, aproveitando melhor os espaços. 


LIMITAÇÕES TECNOLÓGICAS 

A ideia de um automóvel que acelera, freia e faz curvas sem precisar ser controlado não é nova. Durante uma feira realizada em 1939, a General Motors apresentou sua visão do que seria o futuro do transporte. Um dos grandes destaques era o carro sem motorista. Norman Bel Geddes, responsável pelo estande da montadora e autor do livro Magic Motorways (Rodovias Mágicas), dizia à época que "os carros do futuro ajudarão o motorista a evitar erros". Sua previsão mostrou-se acertada. O projeto só demorou tanto tempo para sair do papel por causa das limitações tecnológicas. Hoje, quase todas as grandes montadoras do mundo estão pesquisando carros que dispensam o motorista. 

No Brasil, esse tipo de pesquisa está restrito às universidades.Um dos estudos é conduzido pelo Instituto Nacional de Ciências e Tecnologia, no núcleo de Sistemas Embarcados Críticos, que tem sede na USP de São Carlos, interior paulista. O projeto teve início em 2008, quando os pesquisadores instalaram em um Fiat Stilo instrumentos que ajudavam na navegação. Deu certo. O próximo passo foi automatizar um carrinho de golfe elétrico. Ele tem um piloto inteligente capaz de ir a pontos preestabelecidos por um GPS. No caminho, desvia de obstáculos. "Ao instalar instrumentos no carro temos ainda o homem por trás das decisões", diz Fernando Osório, um dos coordenadores do projeto. "O grande pulo é quando se passa o poder da decisão para o computador." 
Agora, os pesquisadores da USP se preparam para automatizar um veículo grande. No final do ano passado, o instituto comprou um Fiat Palio Weekend Adventure, que vai ganhar motores usados para virar as rodas (e a direção), sensores, sistemas de GPS e um equipamento chamado Velodyne HDL 32. É o mesmo laser usado pelos carros do Google para mapear as ruas várias vezes por segundo. Seu preço? Cerca de 30 mil dólares. O alto custo atrapalha o avanço das pesquisas. 
"O desenvolvimento de software, onde o que conta é o talento das pessoas, é uma área na qual podemos competir de igual para igual", afirma Osório. A expectativa é que o novo protótipo dê suas primeiras voltas sozinho no primeiro semestre de 2012. 


COMO FICAM AS INFRAÇÕES? 

Ainda é cedo para prever quando os primeiros carros que andam sozinhos chegarão ao mercado. Há relatos de protótipos que saíram da pista por falhas no sinal do GPS e dos que se envolveram em acidentes. Além dos problemas técnicos, há uma questão legal a ser debatida. "De quem é a responsabilidade no caso de infrações de trânsito ou colisão?", disse a INFO Tobias Moers, diretor de desenvolvimento da AMG, subsidiária de carros de alta performance da Mercedes-Benz. É uma questão para a qual ainda não há resposta. 



POR QUE ELES NÃO BATEM? 

Sensores, câmeras, GPS e chips poderosos são algumas das tecnologias por trás dos carros que dispensam os motoristas. Saiba como eles funcionam 


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1- Ponto cego 

Sensores instalados no para-choque traseiro detectam objetos localizados no ponto cego do carro. O mecanismo já pode ser encontrado em carros de luxo. 



2- Dentro da faixa 
Sistema faz o volante vibrar caso o motorista saia da faixa. Usa uma câmera instalada no para-brisa para identificar o contraste entre o asfalto e a pintura das faixas. 



3- 360 graus 
O carro tem um periscópio equipado com 64 lasers que giram a uma velocidade de 900 rotações por minuto para identificar todos os objetos em volta do carro. 



4- Visão noturna 
Raios infravermelhos são emitidos e o sinal é captado por uma câmera instalada no vidro dianteiro. Os perigos localizados à frente são exibidos no painel. 



5- Olho nos outros 
Sensores são instalados no para-choque dianteiro do carro. O objetivo? Detectar a velocidade do veículo à frente para ajustar sua própria velocidade. 



6- Três dimensões 
Mais duas câmeras instaladas no para-brisa dão forma 3D aos objetos e às pessoas na rua.Elas tentam prever o próximo passo dos pedestres. 



7- Lugar certo 
Os veículos usam sistemas de GPS superprecisos para se localizar. Os mapas têm de ser bem detalhados para não se perder ou entrar na contramão. 



8. Sensores 
Alguns sensores são colocados nas rodas para medir a velocidade enquanto o carro encontra seu caminho pelas ruas das cidades. 



O QUE VEM POR AÍ 
Ondas de wi-fi que avisam sobre o risco de colisão. Sistema que aprende os hábitos do motorista. Mapas holográficos projetados no para-brisa. 



CONHEÇA AS INOVAÇÕES DOS CARROS DO FUTURO 

Carro sempre conectado - Smartphones vão substituir as chaves e conectarão o veículo à internet. O carro terá informações em tempo real sobre o tráfego e fará reserva de vaga em estacionamentos. Reconhecimento de voz acionará funções como navegação e ar-condicionado. 
Wi-Fi anticolisão - Equipados com emissor de ondas Wi-Fi e navegação por GPS, protótipos da Ford vasculham situações de risco no trânsito a cada décimo de segundo. Ao detectarem perigo, uma luz de alerta se acende no painel. O sistema já está em testes. 
Materiais exóticos - Montadoras querem trocar o ferro e o alumínio por materiais mais leves para melhorar o consumo. A aposta está na fibra de carbono, que pode gerar economia de até 7% no combustível. Os primeiros modelos da BMW chegarão em 2013. 
Smartphone sobre rodas - Protótipo mostrado no Salão de Tóquio, em 2011, o Toyota Fun-Vii projeta mapas ou informações do sistema de navegação no para-brisa, por imagens holográficas. Usa comando de voz para fazer chamadas telefônicas e tem um sistema que previne colisão. 
Baliza mais fácil - Um protótipo do BMW 730i equipado com câmeras e sensores gira o volante, aciona acelerador e freio e calcula sozinho as manobras para estacionar. Os primeiros carros de série com a tecnologia devem chegar em 2015. 
Assistente pessoal - O MIT trabalha num sistema que observa os hábitos do motorista. Ele aprende as rotas preferidas, onde costuma estacionar e grava eventos importantes. No futuro, o assistente virtual poderá avisar que é dia de passar no supermercado. 
App eficiente - Apps já analisam o estilo de dirigir. Conectado pelo iPhone, o Minimalism Analyser, para donos de Mini Cooper, compara dados de aceleração e frenagem e os projeta no painel. Se o peixinho do aquário está contente, sinal de eficiência. Permite ainda ler posts das redes sociais no painel. 
À prova de furo - Até nos pneus há inovação. A francesa Michelin criou um composto interno que veda furos de até 6 milímetros e corrige deformações. A Bridgestone trabalha num pneu sem ar, com feixes de raios flexíveis e de plástico reciclado. 
Central de apps - Modelos da alemã BMW saem de fábrica com acesso a uma espécie de app store. O motorista pode baixar aplicativos da rádio Pandora e do Facebook, exibidos no painel. Novos apps serão criados para melhorar o desempenho dos carros.


quarta-feira, 7 de março de 2012



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Consumo e lixo: temos um planoAfonso Capelas Jr. - 09/12/2011 às 19:34


No rumo daPolítica Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que deve ser totalmente implantada entre 2012 e 2014, muitos ajustes ainda estão sendo feitos. No final do mês passado, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) divulgou a versão final do chamado Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis (PPCS).
A primeira versão é de 2008. Ele traz um rol de programas para que a sociedade brasileira consiga adotar a produção mais limpa por parte das indústrias e o consumo consciente, do lado dos consumidores para – segundo o texto do PPCS – “melhorar a qualidade de vida da população, conservar os recursos naturais e garantir a qualidade ambiental”.
“Um dos objetivos do plano é o uso de bens e serviços que atendam às necessidades básicas, proporcionando melhor qualidade de vida, enquanto minimizam os danos ao meio ambiente”, disse a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Para levar a cabo essa missão, o plano prevê propostas de “mudanças de ‘estilo de vida’, ‘sistema de valores’ e ‘consumo sustentável’”.
Diz o texto do PPCS: “Observa-se que há uma tendência crescente em traduzir-se consumo sustentável (objetivo a ser alcançado) por consumo consciente (maneira de se alcançar o objetivo). A ideia chave dessa postura pedagógica é a de que os indivíduos podem mudar o mundo por meio de escolhas mais inteligentes – consumo seletivo, criterioso que tende a incorporar valores éticos elevados e noções correntes de cidadania”.
Enquanto isso, dados do Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que a coleta do lixo no Brasil – o alicerce mais básico para que todos os objetivos acima sejam realmente alcançados – avançou nos últimos 10 anos. Note que estou falando de coleta de lixo, não de coleta seletiva.
Atualmente, o país ainda tem quase 13% de domicílios sem um serviço de recolhimento de lixo. Parece pouco, mas não é: significa que 7,3 milhões de residências não recebem a visita do caminhão de coleta, como é possível perceber no gráfico que o portal da revistaExame publicou recentemente.
Na região Norte, quase 26% das casas não têm a coleta. No Nordeste, 25%. No Sudeste, a região mais desenvolvida do Brasil, 5% das residências não têm coleta. É uma questão, inclusive, de saúde pública.
Por outro lado, uma notícia animadora: a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara aprovou, também e m novembro, projeto de lei do Senado queregulamenta a profissão de catador de materiais recicláveis e de reciclador de papel. Quando a presidenta Dilma assinar a lei, os catadores serão profissionais autônomos ou associados de cooperativas de reciclagem.
Cabe a nós, cidadãos, ficar de olho nesse processo todo até a total implementação da PNRS. E que seja mesmo até 2014. Não dá para esperar mais.


Bicicletas fecham a Paulista em homenagem a ciclista

Uma passeata de bicicletas fechou na noite de hoje (6) um dos sentidos da Avenida Paulista, região central da cidade de São Paulo. Os ciclistas protestaram contra as frequentes mortes no trânsito e pediram mais atenção do Poder Público para a importância do veículo de duas rodas como meio de transporte. O ato foi programado para ocorrer simultaneamente em 26 cidades do país. 

Os manifestantes paulistanos pintaram bicicletas brancas no local onde a bióloga Juliana Dias foi atropelada por um ônibus na semana passada. Eles também trocaram as flores e deixaram mensagens no monumento, uma bicicleta branca com um capacete furado, feito em homenagem a ciclista. É o segundo monumento do tipo, chamado de ghost bike (bicicleta fantasma), erguido na avenida em homenagem a ciclistas mortos no trânsito. 

O membro da organização não governamental Ciclo BR, Felipe Aragonez, disse que o ato busca fomentar o respeito aos ciclistas e exigir uma postura mais firme do Poder Público no caso dos acidentes. "A gente pede que as pessoas respeitem, cumpram o Código de Trânsito. E que os órgãos competentes fiscalizem e punam as pessoas". 

A secretaria Luciana Spedine, que participou da passeata, desenhou em um cartaz os três filhos e pendurou nas costas uma frase: "Eles me esperam em casa. Compartilhe a via e a vida". Ela contou que faz todos os dias um trajeto de 10 quilômetros de casa para o trabalho e frequentemente passa por situações de risco no percurso. "A questão é a falta de conhecimento e atenção. A gente vê que alguns não veem a gente ou porque estão no celular, ou ouvindo rádio, ou pensando na vida". 

Mesmo assim, Luciana disse quer persiste no uso da bicicleta para ganhar tempo, manter a saúde e educar os filhos. "É uma forma de eu dar um exemplo para os meus filhos. Não quero que a minha filha tenha medo no futuro de andar de bicicleta".


Daniel Mello - Edição: Rivadavia Severo - Agência Brasil - 07/03/2012

55,8% do PET é reciclado no Brasil, diz Censo



A Abipet – Associação Brasileira da Indústria do PET divulgou hoje o 7º Censo da Reciclagem do PET no Brasil, que registra 262 mil toneladas recicladas em 2010, o que equivale a 7,6% a mais do que o ano anterior e corresponde a 55,8% do total de PETs consumidas no país. A necessidade de se ampliar a educação ambiental e os pontos de coleta, para atender as diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos, foram destacadas pela associação, no encontro.


RESÍDUOS SÓLIDOS

No ano passado, foram recicladas 262 mil toneladas de PET, segundo dados do 7º Censo da Reciclagem do PET no Brasil, divulgado hoje pela Abipet - Associação Brasileira da Indústria do PET*. Esse número corresponde a 7,6% a mais do que o ano anterior e cobre 55,8% das unidades consumidas no país. Os resultados, entretanto, devem ser vistos com cautela, segundo análise da própria instituição


O gargalo a ser superado, nos próximos anos, diz respeito à indisponibilidade de mão-de-obra suficiente, à urgente implantação da coleta seletiva em todo o país e à disseminação da cultura da separação das embalagens na sociedade. A universalização é determinada pela PNRS - Política Nacional de Resíduos Sólidos até agosto de 2014. Hoje, apenas 17,8% dos municípios fazem coleta, de acordo com a PNSB - Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2008-2010, do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
O levantamento foi realizado com 409 empresas do setor, sendo a maior parte dos estados de:- São Paulo (178), - Santa Catarina (45), - Rio Grande do Sul (39) e - Rio de Janeiro (32). Segundo as organizações, o material reciclado é adquirido principalmente de catadores, que representam 47% do total dos fornecedores. A maior parte se transforma em produtos têxteis (38%); 19% em resinas insaturadas e alquídicas destinadas à base de tintas e para construção civil (revestimento de piscinas e banheiras, entre outras) e 17% em embalagens. 
Auri Marçon, presidente da Abipet, afirmou que uma das iniciativas da entidade é a do LevPET*, em vigor desde novembro passado. O projeto resultou em um levantamento de uma lista de locais onde as pessoas podem entregar PETs no país. São cooperativas, PEVs - Pontos de Entrega Voluntária e postos de coleta em ONGs - Organizações Não-Governamentais. 
Os dados são georreferenciados com o apoio da ferramenta do Google Maps. "Atualmente são mais de 2 mil pontos e funcionam como um alerta à sociedade, para poder participar". As informações são registradas no site do programa


Sucena Shkrada Resk - Edição: Mônica Nunes

Projetos de urbanismo e paisagismo levam mais beleza à cidade



Por Débora Batista
A prefeita informou que o paisagismo é, apenas, uma das etapas da reurbanização pela qual o município passa Foto: Rogério Azevedo

Graças às intervenções de urbanismo e paisagismo que vêm sendo feitas pelo governo municipal, uma nova Campos vem sendo construída. Além de moradores e visitantes, as mudanças estão agradando lojistas que escolheram o município para investir. A prefeita Rosinha Garotinho recebeu em seu gabinete, na tarde desta segunda-feira (05), o superintendente do Shopping Boulevard, Marcelo Oliveira, e o presidente da Associação dos Lojistas do shopping, Daniel de Thuin, que agradeceram pelo Projeto de Paisagismo, que tem levado mais beleza à cidade e, também, pelo ordenamento que as interferências do governo municipal vêm proporcionando. 
   
- A cidade tem ficado muito bonita com o paisagismo e ficamos felizes por ver este trabalho sendo realizado também próximo ao shopping. Temos a oportunidade de observar, de perto, o trabalho que é tão bem feito, com tanta qualidade – disse Marcelo Oliveira.
    
Ele aproveitou a oportunidade para informar à prefeita sobre o resultado satisfatório que o shopping tem obtido até o momento. “Superamos em 25% nossa meta inicial de resultados. Temos um fluxo sempre freqüente de público em circulação e uma boa receptividade de consumidores. Tudo isso demonstra que apostar em Campos valeu a pena”, afirmou.
    
A prefeita informou que o paisagismo é, apenas, uma das etapas da reurbanização pela qual o município passa. “Recuperamos, praticamente, todas as escolas, creches e postos de saúde, além de diversas ruas e avenidas principais, num trabalho que tem sido constante. A Beira Valão está de cara nova, assim como vários pontos importantes do Centro, como a Praça da República, o Museu do Visconde do Araruama, a Rodoviária Roberto Silveira e a área embaixo da Ponte Rosinha, que ganhou estacionamento, quadra de basquete de rua e praça de alimentação. A revitalização do Centro Histórico será a finalização deste projeto”, informou a prefeita.

*Fonte: Site da PMCG


terça-feira, 6 de março de 2012

Vital Engenharia fala de investimentos no Comudes



Por Telmo Filho

Representantes da Concessionária Vital Engenharia Ambiental S/A prestaram contas dos investimentos realizados pela empresa nos últimos anos no município. Durante a 10ª reunião ordinária do Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável (Comudes), nesta segunda-feira (05), no Salão Nobre da Santa Casa de Misericórdia de Campos, eles apresentaram aos conselheiros o Centro de Tratamento de Resíduos (CTR) de Campos e a Unidade de Tratamento de Resíduos dos Serviços de Saúde, com tecnologia autoclave.

Segundo o gerente da Vital Engenharia Ambiental, o engenheiro civil Joaquim Mendes, para o CTR, vai todo o lixo domiciliar do Norte Fluminense. O CTR funciona em uma área, cuja entrada é pelo Km 29 da BR-101 (Campos-Vitória), em Conselheiro Josino, Região Norte de Campos.

- Já a Unidade de Tratamento de Resíduos dos Serviços de Saúde tem a finalidade de dar o tratamento adequado e correto ao lixo hospitalar -, comentou Joaquim, esclarecendo que a unidade, que também está em pleno funcionamento na Codin, tem capacidade de tratar três toneladas de lixo hospitalar por ciclo de 5,5 toneladas ao dia.

*Fonte: Site da PMCG


Natal é a primeira capital a contratar cooperativas



A "Cidade do Sol" dá o exemplo às demais capitais e implanta modelo já testado em alguns
municípios brasileiros.


A Política Nacional de Resíduos Sólidos não deixa dúvidas quantoà determinação para que o poder público priorize as cooperativas de catadores no estabelecimento de sistemas de coleta seletiva, unindo soluções ambientais a avanços sociais. No dia 10 de agosto, Natal (RN) se tornou a primeira capital do país a seguirà risca essa orientação e estabelecer com duas cooperativas (Coocamar e Coopcicla) um contrato de prestação de serviços que tem como meta a coleta, transporte e destinação ecologicamente correta de 600 toneladas/ mês de resíduos recicláveis. 

"Tivemos uma longa negociação com o gestor público até chegar a esse contrato. Durante todo esse tempo, procuramos mostrar que o programa de coleta seletiva realizado por uma cooperativa pode ser mais eficiente tanto em termos ambientais quanto na melhoria da condição de vida dos catadores, o que sem dúvida é um componente a mais para sensibilizar e envolver a população", explica Severino Lima Júnior, da equipe de Articulação do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR) no Rio Grande do Norte. 
O contrato (disponível para consulta no site do MNCR, indicado ao lado) prevê a coleta dos resíduos por parte das cooperativas de forma organizada e sem interrupções. Além disso, estabelece que elas realizem a entrega dos sacos para a população colocar os recicláveis, fazendo no mínimo uma visita por semana em cada trecho, com limite máximo de quatro visitas. "Cabe também às duas cooperativas garantir pessoal suficiente para os trabalhos de coleta e transporte dos resíduos, bem como a elaboração, junto com a prefeitura e a Companhia de Serviços Urbanos de Natal (Urbana), dos itinerários de coleta e divulgação dos EcoPontos para recebimento voluntário dos recicláveis e outras obrigações relacionadas à triagem, manutenção dos galpões e comercialização dos materiais", enumera Heverthon Rocha, gerente
técnico de meio ambiente da Urbana.


Direitos trabalhistas

De acordo com a Urbana, atualmente 190 catadores participam do processo que beneficia, indiretamente, mais de 450
familiares dos cooperados. A perspectiva de crescimentoé grande, visto que em agosto as cooperativas juntas coletaram 231 toneladas, o que representa um volume de aproximadamente 1,5% do potencial de coleta na capital. "Nossa meta é chegar ao final de 2012 com, pelo menos, 20% de cobertura, o que deverá ampliar o número de catadores envolvidos", prevê Severino.

"Para os catadores, a contratação marca sua valorização profissional, a certeza de maior segurança financeira e o respeito por parte da gestão municipal que agora os vê como empreendedores da cadeia produtiva da reciclagem. Para o município, significa a certeza de caminhar em direção à sustentabilidade real, com justiça social, respeito ao meio ambiente e viabilidade econômica", detalha Heverthon. Entre os próximos passos, estão a capacitação de um grupo de catadores para atuar com resíduos eletroeletrônicos, o aumento da coleta de óleo de cozinha e a inserção dos cooperados nos programas de assistência social do governo federal.

Segundo Severino, outro benefício fundamental trazido pelo contrato é a exigência de recolhimento do INSS. "Isso oferece ao catador o direito à aposentadoria e outros benefícios trazidos pelo seguro social. É uma grande vitória para o movimento que precisa ser multiplicada por todo o país. Agora, vamos divulgar esse modelo de contratação para que outras cooperativas possam também obter essa mesma conquista."
 Para saber mais: www.mncr.org.br / severinolima@yahoo.com.br

A Copa da discórdia


Reprodução do Globo online
Reprodução do Globo online
Reprodução do Globo online

Como se não bastassem os atrasos nas obras e as indefinições, a relação entre os principais dirigentes e autoridades envolvidas na organização da Copa de 2014 vai de mal a pior. Ricardo Teixeira continua à frente da CBF e do COL (Comitê Organizador Local), mas a presidente Dilma não quer conversa com ele. Agora é o ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, que na manhã deste sábado anunciou que o secretário-geral da FIFA, Jerome Valcke não será mais recebido pelo governo, que não o considera mais interlocutor. 

Valcke pegou pesado nas críticas aos atrasos e à bagunça, mas não falou nenhuma mentira, de que o Brasil está mais preocupado em ganhar a Copa de 2014 do que em organizá-la. Para que se tenha uma idéia a Copa de 2018, na Rússia está com as obras mais adiantadas que o Brasil. Uma coisa é certa nunca houve uma organização de uma Copa do Mundo tão complicada como a de 2014, no Brasil.
 
*Fonte: Blog do Garotinho


segunda-feira, 5 de março de 2012

Bituqueiras: Uma necssidade !

Bituqueiras é uma necessidade especialmente na área do centro comercial.Centenas de fumantes jogam biga de cigarros nas jardineiras e nas calçadas e calçadões do centro da cidade.
Esta necessidade de mobiliário urbano, será atendida no projeto de revitalização do centro histórico.
Afinal,jogá-los nas papeleiras é provocar incêndios !

Glass Beach: a praia que fez do lixo um tesouro


Anos de depósito irregular de resíduos deram lugar a um tapete de pedrinhas cristalinas de vidro lapidado que brilham à luz do sol na Califórnia


São Paulo - Um lixão digno de visita. Você já imaginou ouvir uma frase assim? Por mais irônica que pareça, ela se aplica com perfeição a uma  exótica praia nos Estados Unidos que transformou anos de depósito irregular de lixo em uma atração turística de beleza rara - a Glass Beach (Praia de Vidro, no português).
Localizada em Fort Bragg, na Califórnia, ela é formada por um tapete de pedrinhas de vidro que brilham à luz do sol. O vidro é proveniente do lixo doméstico que moradores da região descartavam ali no início do século XX.
A área também servia de depósito para eletrodomésticos e até mesmo carros velhos, segundo o site oficial da atração. A situação chegava a tal descontrole que, às vezes, incêndios eram provocados para reduzir o tamanho da pilha de lixo.
Foi só em 1967 que o governo local e o North Coast Water Quality Board (Conselho de Qualidade da Água do Litoral Norte) resolveram por um fim à prática ilegal, fechando a praia e dando início a programas de limpeza e recuperação ambiental.
No entanto, ao longo dos anos, o movimento das águas do mar batendo na areia da praia foi quebrando e lapidando os pedaços de vidros, o que tornou difícil a tarefa de separação dos cacos de vidro das pedrinhas da areia. É a Natureza solucionando um erro humano.
Atualmente, a Glass Beach é uma área de proteção ambiental aberta a visitação turística e, apesar de ser oficialmente proibido vasculhar a areia, muitos visitantes ainda retiram pedrinhas de vidro lapidado para levar para casa como lembrança. A praia também é famosa por seu leque variado de caranguejos, moluscos e plantas aquáticas.

Programação Semanal de Varrição e Lavagens



PNUMA lista 21 desafios ambientais do século XXI


Painel de Previsão do PNUMA, composto por 22 cientistas, divulgou estudo em que lista os principais desafios para a sustentabilidade global neste século. Governança internacional e economia verde, temas da Rio+20, são questões prioritárias
Marina Franco - Edição: Mônica Nunes

A necessidade de se estabelecer uma governança internacional sobre as questões do meio ambiente é a ação mais urgente para que a sustentabilidade global seja atingida neste século, segundo os cientistas da ONU. O painel científico do PNUMA – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente elaborou um ranking com os 21 desafios ambientais, publicado em estudo divulgado no Fórum Mundial de Ministros do Conselho Administrativo do órgão, realizado em Nairóbi. 
A maioria dos cientistas vê o atual sistema de gerência internacional sobre o meio ambiente como insustentável e mal equipado. Os comentários mais recorrentes dão conta de que os acordos multilaterais sobre proteção ambiental fechados no século 20 não têm representação e efetividade necessária para o suporte político em pesquisas, estruturas e nos governos locais. 
O segundo maior desafio a ser enfrentado, segundo os cientistas, tem a ver com a capacitação de profissionais para atuar rumo à economia verde. É preciso uma ampla atualização nas habilidades e na educação da força de trabalho global para que as oportunidades desta nova forma de se fazer negócios sejam aproveitadas. 
Os dois temas – governança global e economia verde – são também os principais assuntos pautados para as discussões da Rio+20, Conferência da ONU em Desenvolvimento Sustentável, que reunirá líderes de governos, empresas e de organizações civis do mundo todo, no final de junho no Rio de Janeiro. O evento tem a missão de fortalecer e definir órgãos para a gerência do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável. Também deverá estabelecer metas para que a economia mundial seja responsável, inclusiva e que erradique a pobreza (leia ONU: Rio+20 criará metas para economia verde). O estudo do PNUMA é, portanto, uma contribuição prévia científica para a reunião. 
O ranking de desafios na esfera ambiental foi estabelecido pelo Painel de Previsão - composto por 22 cientistas do PNUMA de 16 países, industrializados e em desenvolvimento - após oito meses de estudo dos problemas mundiais que mais impactam o planeta e o bem-estar humano. Mais de 400 cientistas e pesquisadores de liderança no mundo todo foram consultados. “É uma espécie de raio-x da opinião de cientistas, destacando o modo como mesmo os problemas antigos como governança, segurança alimentar e escassez da água estão se desenvolvendo e mudando ao passo que as transformações ambientais apresentam novos desafios”, afirmou Achim Steiner, diretor do PNUMA. 
Em terceiro lugar no ranking está o desafio de assegurar que nove bilhões de pessoas – a previsão para a população mundial até o final do século – tenham acesso aos alimentos. As questões ligadas asegurança alimentar são antigas e ainda incluem o combate a novas ameaças, como as mudanças do clima, a escassez de água e acompetição entre a produção de comida e a de biocombustíveis pelo uso da terra. Algumas açõesque podem garantir a segurança alimentar e a aumentar o fornecimento de alimentos, segundo o PNUMA, são: 
- apoio a pequenos produtores; 
- redução do desperdício de alimentos e 
- aumento da eficiência agrícola. 

Agora, vamos à lista completa dos 21 problemas do século 21: 
1. Alinhar a governança aos desafios da sustentabilidade global 
2. Transformar a capacidade humana para o século XXI: solucionar desafios ambientais globais e caminhar ruma à Economia Verde 
3. Garantir a segurança alimentar para 9 bilhões de pessoas 
4. Pontes rompidas: reconectar ciência e política 
5. Catalisar mudanças rápidas e transformadoras no comportamento humano em relação ao meio ambiente 
6. Novas percepções sobre as interações entre terra e água: uma mudança no paradigma do manejo ambiental 
7. Acelerar a implementação de energia renovável ambientalmente saudável 
8. Além da conservação: integrar biodiversidade nas agendas ambientais e econômicas 
9. Novos desafios para a mitigação e adaptação à mudança do clima: lidar com possíveis consequências 
10. Necessidade por uma nova abordagem para minimizar os riscos de novas tecnologias e químicos 
11. Reforçar a sustentabilidade urbana e resiliência 
12. Nova Corrida pela Terra: Responder às novas pressões nacionais e internacionais 
13. Potencial colapso dos sistemas oceânicos requer governança integrada 
14. Resolver a iminente escassez de minerais estratégicos e evitar o desperdício eletrônico 
15. Diminuir a degradação de águas interiores em países desenvolvidos 
16. Atuar sobre o sinal de mudança climática nas mudanças de frequência de eventos extremos 
17. As consequências ambientais do desmantelamento de reatores nucleares 
18. Novos conceitos para lidar com mudanças progressivas e limiares iminentes 
19. Ecossistemas costeiros: endereçar pressões crescentes com governança adaptativa 
20. Lidar com a migração causada por novos aspectos da mudança ambiental e 
21. Manejar impactos de derretimento das geleiras. 

O ranking do Painel de Previsão também antecede a divulgação do próximo GEO-5, relatório elaborado pelo PNUMA e que publica o panorama do meio ambiente a partir de previsões científicas. O documento será lançado no Brasil na semana do Dia Mundial do Meio Ambiente, duas semanas antes da Rio+20. “Espera-se que o relatório também seja lido, entendido e digerido por todos os interessados e contribua para que o desenvolvimento sustentável deixe de ser teoria ou um sucesso incompleto e se torne uma prática diária implementada”, afirmou Steiner. 
O Relatório de Previsão está disponível (em inglês) para download no site do PNUMA.

*Fonte: Planeta Sustentável - 29/02/2012

domingo, 4 de março de 2012

 Pintura de milhares de postes tem sido realizados nas principais vias da cidade,dando um colorido e uma nova estética na cidade.



sábado, 3 de março de 2012

Carcaças e veículos abandonados nas ruas da cidade

 Já são centenas nos diversos bairros e avenidas  do município.
Dificulta e impede  o serviço de limpeza urbana e também é foco de mosquito da dengue,
Nos próxis dias vamos dar tratamento de choque nesta situação,especialmente nas carcaças ,que serão tratadas como resíduos especial.

Destinação correta para 150 toneladas de lixo eletrônico em Florianópolis


Aproximadamente 150 toneladas de lixo eletrônico e de equipamentos de informática foram recolhidas desde janeiro do ano passado em Santa Catarina e destinadas para a reciclagem ou reaproveitamento.


Esse é o balanço do Programa Recicla CDL, desenvolvido pela Federação das CDLs do estado (FCDL/SC) e que tem como principal objetivo diminuir a emissão de lixo e incentivar a coleta seletiva e a reciclagem no dia a dia dos catarinenses. O resultado expressivo e o alcance da ação renderam à entidade a conquista do Prêmio Empresa Cidadã.

Todo o material recolhido pelo programa, desenvolvido com apoio técnico e institucional da Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (Fatma), é enviado para empresas certificadas para reaproveitamento ou reciclagem. “Nosso foco inicial foi a destinação de equipamentos eletrônicos e de informática, mas a ideia é expandir a ação para outros tipos de resíduos, inserindo definitivamente no varejo catarinense os conceitos de sustentabilidade”, ressalta Sergio Medeiros, presidente da FCDL/SC.

Um dos fatores que contribuiu para o sucesso do Recicla CDL foi a capilaridade da entidade, a maior do varejo no estado, envolvendo 176 Câmaras de Dirigentes Lojistas e mais de 30 mil associados. Nessa primeira etapa da ação, participaram ativamente 52 CDLs englobando todas as regiões catarinenses. Algumas iniciativas paralelas foram deflagradas, como destinar renda obtida com a reciclagem para doar computadores a entidades sociais ou promover o recolhimento de óleo de cozinha usado. Agora está sendo desenvolvido o Recicla CDL na Escola, uma extensão do projeto que visa levar a conscientização a crianças e jovens da rede pública estadual.

“A sustentabilidade ingressou, irreversivelmente, na pauta de prioridades dos lojistas catarinenses e está se expandindo. Nossa principal aposta não está nos resultados materiais, ou seja, nas toneladas de produtos coletados, embora isso seja importante. Nosso ganho está na formação de uma mentalidade sustentável”, enfatiza Medeiros.



Fonte:  Jornal Correio da Ilha