segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Implantado em 2009, ICMS Verde garante qualidade de vida em Campos


O investimento que a Prefeitura de Campos vem fazendo a cada ano, que garante qualidade de vida para a população, através do repasse de recursos provenientes do ICMS Verde, tem sido fundamental para que investimentos em saneamento básico e o tratamento dos resíduos da cidade possam garantir o bem estar com melhorias na saúde do campista. Atualmente, Campos é referência na Política Nacional de Resíduos Sólidos, tendo sido um dos primeiros municípios do país a aplicar a Lei 12.305/10 e ter um Aterro Sanitário, dando fim ao lixão. 


O ICMS Verde foi criado no Rio de Janeiro pela Lei 5.100, de outubro de 2007. Em 2009, seu primeiro ano de implantação, o valor do repasse do imposto aos municípios, para o critério “unidades de conservação”, alcançou R$ 17 milhões, montante repartido entre 63 dos seus 92 municípios. No primeiro ano, Campos recebeu um total de R$ 1.239,145,00. Este valor vem crescendo ano após ano e, em 2014, atingiu R$ 2.657,514, 00.  "O objetivo do ICMS Ecológico é incentivar os municípios a investirem nesta área ambiental e, desta forma, melhorar a qualidade de vida da população", explica o secretário de Desenvolvimento Ambiental, Zacarias Albuquerque.



- Essa lei é importante porque premia os municípios que investem na área de saneamento e resíduos. Campos foi uma das primeiras cidades do país a aplicar a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Aqui, não tinha Aterro Sanitário e hoje tem uma unidade que é referência para todo o Estado, atendendo ainda os municípios vizinhos - afirmou Zacarias Albuquerque.



Os avanços conquistados nos últimos anos, graças aos investimentos realizados nesta área, mostram que o município evoluiu repasses que Campos recebeu nos últimos anos, estão contabilizados até 2014 e já renderam para o município mais de R$ 12,4 mil reais. Os números exatos são os seguintes: 2009 - 1.239,145; 2010 - 1.023,882; 2011 - 1.630,920; 2012 - 2.947,932; 2013 - 2.390,369 e 2014 - 2.657,514, uma demonstração da evolução dos investimentos na área ambiental. "Para 2017, a expectativa é melhorar ainda mais nesta área com a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do Esplanada, lançada nesta terça-feira (27)", explica Zacarias, lembrando que Campos tem, hoje, seis ETEs em funcionamento e duas em construção



Segundo ele, outro fator importante foi a expansão da coleta seletiva de lixo e, na área de saneamento, a ampliação da rede coletora e o sistema de tratamento, que hoje coloca Campos como uma das cidades de maior investimento nesta área em todo o Estado.  Campos tem ainda Autoclave para tratamento de lixo hospitalar, a coleta de óleo inservível e a instalação de três cooperativas de material reciclável, atendendo ex-catadores do antigo lixão. “Além disso, criamos a Área de Preservação Ambiental (APA), no Morro do Itaoca, Lagoa de Cima e Lagamar, ações que fizeram com que houvesse um avanço nesta área”, concluiu Zacarias, lembrando que.

Disponível em: http://www.campos.rj.gov.br/exibirNoticia.php?id_noticia=37724


O ano de 2016 pode se transformar no mais quente da história, diz OMM

No período foram observados níveis inusualmente altos de concentração de dióxido de carbono


A Organização Meteorológica Mundial (OMM) advertiu nesta sexta-feira (16/9) que 2016 está no caminho de se transformar no ano mais quente da história, com temperaturas extremamente altas.
"Fomos testemunhas de um prolongado período de extraordinário calor e tudo indica que isto se transformará na nova norma", sustentou o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, ao apontar que foram observados níveis inusualmente altos de concentração de dióxido de carbono e quebraram recordes de temperatura. Esta situação e o aquecimento dos oceanos acelerou o braqueamento dos recifes de corais, lembrou.
"A temporada excepcionalmente longa de aquecimento globalcontinuou em agosto, que foi o mais quente em registros tanto na superfície terrestre como nos oceanos", acrescentou a porta-voz da OMM, Claire Nullis, baseando-se em dados da Nasa e do Centro Europeu para as Previsões Meteorológicas a Médio Prazo.
Além disso, segundo os últimos dados, a superfície de gelo no Ártico alcançou sua mínima extensão durante o verão (boreal) no último dia 10 de setembro, o que foi a segunda mais reduzida há 37 anos, quando começaram os registros por satélite. Essa superfície é comparável com a observada no mesmo período de 2007.
A extensão de gelo no Ártico foi de 4,14 milhões de quilômetros quadrados e acredita-se que a principal razão para que a situação não seja dramática tem a ver com o fato de que o verão nessa parte do mundo foi fresco, nublado e com tempestades regulares.
"Historicamente, essas condições meteorológicas desaceleram a perda de gelo durante o verão, mas no essencial estaremos só um degrau abaixo do recorde", indicou Nullis.
A menor superfície de gelo ártico é de 17 de setembro de 2012, quando diminuiu até chegar a 3,39 milhões de quilômetros quadrados.
Disponível em: http://revistagloborural.globo.com/Noticias/Sustentabilidade/noticia/2016/09/o-ano-de-2016-pode-se-transformar-no-mais-quente-da-historia-diz-omm-sustentabilidade.html

domingo, 2 de outubro de 2016

Conscientização sobre coleta seletiva na reunião de gestores



Conscientização sobre a necessidade de separar o lixo para a coleta seletiva foi um dos temas abordados nos três dias da reunião de gestores, na Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esportes (Smece), iniciada na segunda-feira (29) e encerrada nesta quarta-feira (31). O gerente de Coleta Seletiva da Prefeitura de Campos, Franklin Cherene, reforçou o assunto para os diretores das 240 escolas e creches da rede municipal de ensino, na tentativa de mobilizar professores, alunos e a comunidade em geral.


A coleta de materiais recicláveis – papéis, plásticos, vidros e metais – é feita às segundas-feiras, quartas-feiras e sextas-feiras, nos bairros próximos e em todas as unidades escolares. No caso das unidades inseridas em locais onde o serviço ainda não é disponibilizado, a sugestão de Franklin é que seja implantado um posto de coleta para atender também à comunidade. “As escolas desempenham papel fundamental neste processo de conscientização, tanto na educação dos alunos, como envolvendo os pais”, reforça Franklin.



Segundo ele, uma pesquisa recente revelou significativa queda na coleta de materiais secos e recicláveis na cidade. Daí, a maior necessidade de mobilização das escolas, em cumprimento ao que prevê a lei municipal 8.202 de 2011 de coleta seletiva. Em Campos, três cooperativas manipulam os materiais dessa coleta. “Para inúmeras pessoas, as cooperativas são a única fonte de renda. Então, além de contribuir com o meio ambiente, estaremos ajudando no sustento de quem faz a separação do material”, conclui. 



A diretora da Creche Grevi Siqueira, em Custodópolis, Simone Gomes Monteiro, que participou da reunião desta quarta-feira (31), diz que desenvolve um trabalho periódico com os alunos sobre os locais para depositar o lixo, como folhinhas de papel, entre outros dispensados durante o uso na sala de aula. “As próprias crianças ajudam a conscientizar os pais na hora de dispensar o lixo em casa”, relata.

Disponível em: http://www.campos.rj.gov.br/exibirNoticia.php?id_noticia=37412

ANA prorroga vazão reduzida do Paraíba

Aldir Sales
Foto: Folha da Manhã

A Agência Nacional de Águas (ANA) prorrogou a redução temporária do limite mínimo à barragem de Santa Cecília, em Barra do Piraí, no Sul Fluminense, até o dia 30 de novembro. Com a medida, a vazão continua em 110m³/s, enquanto o normal é de 190m³/s. A resolução impacta diretamente toda a bacia hidrográfica e pode piorar a situação do rio em Campos e na região se não voltar a chover. Além do cenário desolador evidente com as ilhas e bancos de areia formados com o baixo nível, a situação deixa em alerta mais de 403 mil pessoas no Norte e Noroeste que dependem do abastecimento de água a partir do rio.
A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (30) e tem como objetivo garantir o abastecimento da região Metropolitana do Rio. O nível mínimo de 110m³/s está sendo mantido desde março. Além de Santa Cecília, também foram aprovadas a manutenção da vazão mínima abaixo da média em outros quatro reservatórios da bacia hidrográfica no Paraíba do Sul entre São Paulo e o Rio de Janeiro.
De acordo com a Defesa Civil, o nível do rio Paraíba em Campos está em 4,47m, segundo medição realizada nesta sexta. No dia 23 de setembro, a cota chegou a ser de 4,35m. De acordo com o diretor executivo da Defesa Civil do município, Edson Pessanha, a situação pode piorar. “Se não houver chuvas entre São Paulo e Rio de Janeiro, a situação pode ficar pior ainda. Já estamos em um momento bem crítico hoje”, disse.
O biólogo e ambientalista Aristides Soffiati chamou a atenção para a contribuição da população para o processo de seca. “Nós sofremos as conseqüências aqui dessas medidas. Mas não podemos colocar a culpa apenas na seca e na natureza. As estiagens estão mais severas e temos responsabilidade nisso a partir do momento em que desmatamos e alteramos o clima do planeta”, finalizou.
FONTE  FOLHA DA MANHA

sábado, 1 de outubro de 2016

Exóticos e inconvenientes

Quando plantas e animais são introduzidos em ambientes estranhos, as consequências ambientais e econômicas podem ser terríveis

Píton-burmesa cruza estrada na Flórida, Estados Unidos

Pítons-burmesas foram abandonados por seus donos - e ameaçaram a fauna do parque de Everglades

No fim da tarde, quando as sombras se alongam e o asfalto esfria, as serpentes das Everglades saem para jantar. Com o piloto automático fixado em 40 quilômetros por hora, meu carro parte no encalço delas, em incessante patrulha, indo e voltando pela estrada de duas pistas que atravessa o parque.

Às 8h23 da noite, finalmente avisto uma serpente pequena e roliça, parada na pista. Salto do carro para examinar a criaturinha gorducha e – “Tsss!” – ela joga a cabeça para trás e escancara suas mandíbulas, exibindo uma sinistra flor com pétalas de carne rosada. É uma das venenosas, a trigonocéfalo-d’água (Agkistrodon piscivorus conanti). Corro de volta ao carro. Às 20h28, surge outra serpente, escura e sinuosa, fina demais para ser a criatura que estou procurando. Às 21h03, outra pequena gorducha que merece ser examinada. Não. Provavelmente é uma cascavel-anã (Sistrurus miliarius barbouri).
Depois disso, mais nada. Às 22h, os faróis de um carro surgem em meu espelho retrovisor. Eles se aproximam com velocidade e, quando volto a olhar para a estrada, lá está a minha serpente – enorme, tão grossa quanto uma coxa humana e tão comprida quanto a largura da pista. Estou prestes a passar por cima dela. Enfio o pé no freio e faço sinal com a mão para avisar o motorista que vem atrás. O carro muda de pista e me ultrapassa. No último segundo, ele avista a serpente, entra no acostamento, volta à pista e acelera. O reluzente animal, com seu padrão de losangos cinzentos e cor de bronze, escapa ileso.

Python molurus bivittatus, ou píton-burmesa, não está em nenhuma lista de répteis endêmicos na América do Norte, pois é uma espécie nativa do Sudeste Asiático, como deixa bem claro o seu nome. Na Flórida, porém, quem quiser encontrá-la na natureza só precisa circular pela estrada que atravessa o Parque Nacional de Everglades numa noite de verão. É uma visão bizarra: o espécime iluminado pelos faróis do meu carro é maior do que qualquer outra serpente da América do Norte, ainda que seja pequeno pelos padrões de sua espécie. As pítons podem viver 25 anos e alcançar até 6 metros de comprimento. São grossas como um poste e podem devorar um veado adulto.
Skip Snow, um biólogo que trabalha no parque, já examinou dezenas de pítons-burmesas que apareceram nos Everglades nos últimos anos. “Não há a menor dúvida de que elas se estabeleceram e estão se reproduzindo por aqui”, disse. Se Snow estivesse comigo nessa noite, ele imobilizaria a serpente de 3 metros com um bastão especial a fim de levá-la ao laboratório, matá-la e fazer sua autópsia. Mas Snow está ocupado em algum outro lugar, e esta sua humilde criada está tremendo no assento do carro esporte, lutando contra uma vontade absurda de travar todas as portas. O animal permanece imóvel apenas o suficiente para que eu a observe; em seguida, desliza pesadamente e some entre a vegetação.
De volta ao motel Flamingo Lodge, não consigo me conter e conto ao gerente da noite toda a minha aventura. “Ah, uma píton de 3 metros”, diz ele, arrastando as palavras. “Isso não é nada.”
O resumo da história é: por todo o mundo, em quase todas as regiões e tipos de ecossistema, animais e plantas que evoluíram em determinados hábitats estão agora aparecendo em locais onde não deveriam surgir – e, de modo intencional ou não, os culpados somos nós, que por razões diversas os introduzimos ali. As pítons-burmesas foram parar na Flórida porque negociantes de bichos de estimação as importaram da Ásia, e depois foram jogadas nos Everglades por gente que descobriu que, no fim das contas, não era uma idéia tão boa assim manter serpentes enormes em casa. Como são animais adaptáveis – vivem por muito tempo e comem de tudo –, as pítons sobrevivem com facilidade, encontram seus semelhantes e se multiplicam.
Viajando na direção oposta, espécies ocidentais também acabaram no Oriente. A tartaruga-de-orelhas-vermelhas (Trachemys scripta elegans), nativa da bacia do Mississippi, foi enviada para todo o mundo como animal de estimação e como alimento. Agora ela está se disseminando pela Ásia e pela Europa meridional, devorando sapos, moluscos e até pássaros nativos.
Algumas espécies exóticas são benéficas. Por exemplo: a maioria das plantas cultiváveis e dos animais da América do Norte veio da Europa, da América do Sul e de outras regiões. As ostras e os mariscos originários do Japão são a base do setor de frutos do mar em todo o mundo. Alguns espécimes introduzidos, no entanto, têm um efeito desproporcional sobre os ecossistemas em que são introduzidos. Os ecólogos os batizaram de “espécies invasoras”.
Disponível em: http://viajeaqui.abril.com.br/materias/exoticos-especies?utm_source=redesabril_viagem&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_ngbrasil

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Por maior eficiência energética e segurança, Cartago adota sistema de trânsito movido a energia solar

Cidade colombiana, membro do ICLEI, investe receita de multas na instalação de semáforos acionados por energia solar e reduz em quase 100% o gasto energético dos equipamentos


Crédito: Imagem cedida pela Prefeitura de Cartago.

Crédito: Imagem cedida pela Prefeitura de Cartago















Em meio a um período de grave seca na Colômbia e de uma crise energética que ameaça a adoção de um racionamento em todo o país, a economia de energia é uma medida estratégica para cidades e estados locais. O município de Cartago, localizado em Valle del Cauca, na Colômbia, tem realizado esforços para se tornar uma cidade mais eficiente no uso do recurso, buscando aumentar sua resiliência às mudanças climáticas e aumentar sua segurança energética.

Cartago instalou um sistema inteligente de semáforos e computadores de controle acionados por energia solar e lâmpadas LED. Com essa medida, a cidade buscava reduzir o gasto de energia do sistema– contribuindo também para a redução de emissões do setor- e a insegurança gerada pela interrupção do fornecimento de energia ocasionada pelas frequentes falhas das lâmpadas e pela instabilidade do setor energético no país. A medida também foi adotada com a intenção de melhorar a segurança na mobilidade urbana, uma vez que acidentes de trânsito estão dentre as principais causas de morte violenta na Colômbia, e a interrupção no fornecimento de energia afeta o funcionamento seguro dos semáforos, podendo aumentar os riscos de acidentes.
A implementação já tem demonstrado bons resultados para a cidade. De um consumo médio de mais de 3.300 kWh por ano em uma intersecção com semáforos, passaram a um consumo de 70 kWh, incluindo os semáforos e o computador de controle local do cruzamento, segundo informações da Prefeitura. As lâmpadas utilizadas anteriormente consumiam 100 watts por hora e sua fonte de luz produzia muito calor e era constantemente danificada, enquanto que as lâmpadas atuais têm mais de 60 unidades de iluminação independentes e consomem aproximadamente 1 watt por hora.


Após a instalação dos semáforos e sistemas inteligentes, houve uma economia de 97,9% do consumo de energia dos equipamentos. A economia de energia anual, em comparação ao sistema anterior, pode chegar a 3.293 kW, conforme apontou laudo técnico encomendado pela prefeitura da cidade à EMCARTAGO, empresa municipal responsável por serviços de fornecimento de luz e energia elétrica. Além disso, o sistema reverte a energia produzida que não foi utilizada de volta para a rede elétrica, gerando, portanto, um retorno financeiro para os investimentos nessa infraestrutura.

“Com este projeto, o município conseguiu alcançar uma economia média de 30 mil dólares por ano, apenas com relação à questão energética”, explicou o engenheiro idealizador da tecnologia, Walter Galvez. "Estimamos que em 10 anos é possível recuperar o investimento por meio dessa economia, contando também que há uma grande economia com relação a problemas de manutenção, reduzindo falhas do sistema em 90%".
Desde o período de análise da eficiência do sistema anterior, passando pelo planejamento e estudo de alternativas, até a verificação dos primeiros resultados, o governo municipal levou um ano para a realização do projeto. Para investir no sistema, o governo reverteu os recursos levantados pelas multas de trânsito e reinvestiu na realização do projeto, cujo custo total foi de aproximadamente 300 mil dólares - 10 mil dólares por cruzamento (32 milhões de pesos colombianos). O sistema de semáforos também é equipado com câmeras para auxiliar na gestão de infrações, o que também ajuda a acelerar a recuperação do investimento. Segundo Galvez, fundador da empresa local Semintel, a cada 100 multas, recupera-se o valor de investimento em um semáforo.


Cartago é um dos municípios da região de Valle del Cauca, composta por 42 municípios, com maior população urbana, com praticamente todos seus 130 mil habitantes morando na cidade (98%). Para Diana Maria Rodas Ramirez, diretora técnica de ordenamento territorial e ambiental de Cartago, a percepção da população local foi positiva. “A comunidade aplaudiu os esforços para melhorar a mobilidade, reduzir os gastos públicos de energia, as falhas nos semáforos e os custos com manutenção, e comemorou o uso de energias limpas que nos permitem reduzir a vulnerabilidade aos efeitos das mudanças climáticas e ser resiliente nesta matéria”, explicou Diana ao ICLEI para América do Sul. “Três meses atrás a Colômbia estava prestes a ter racionamento de energia devido às mudanças climáticas”, ressaltou.

Atualmente, 85% dos semáforos da cidade já contam com a tecnologia atualizada, e a cidade estima que poderá ampliar a instalação para toda sua rede até o final ano, afirmou a diretora técnica de Cartago. Alguns dos objetivos atuais do projeto consiste em fazer a medição de energia que o sistema injeta na rede elétrica (tanto a produção de energia como o rendimento financeiro) nos próximos meses e formular projetos para reduzir os custos e aumentar a cobertura do programa de alta eficiência energética no município.
O projeto para "Implementação de soluções para a adaptação às mudanças climáticas" , que está inserido no contexto do Plano de Desenvolvimento Municipal da cidade, tem a intenção de se alinhar à Agenda 2030 da ONU para o Desenvolvimento Sustentável e pretende atingir também outros setores de serviços públicos, de acordo com a Prefeitura de Cartago. Para ampliar seus esforços na agenda de sustentabilidade e ter acesso a experiências positivas em outras cidades do mundo, Cartago aderiu neste ano à Rede ICLEI como membro.


A tecnologia foi desenvolvida pela empresa local Semintel, pelo empreendedor Walter Galvez, e foi indicada ao Prêmio de Inovação Nacional na categoria de melhor produto, reconhecimento que busca incentivar uma cultura nacional de inovação e desenvolvimento tecnológico para empresas que se destacam pela geração de conhecimento, talento, criatividade e atitudes empresariais, concedido pelo presidente da Colômbia e pelo Ministério de Comércio, Indústria e Turismo.

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Garotinho acusa delegado de complô e de fazer campanha para Rafael Diniz

Denúncia foi feita no blog do secretário de Governo de Campos e presidente do PR Anthony Garotinho

O secretário de Governo de Campos e presidente estadual do PR, Anthony Garotinho, denuncia, no seu blog, “um complô” envolvendo várias autoridades, para derrubar grupo político liderado por ele – do qual faz parte o candidato a prefeito Dr. Chicão - “e colocar na Prefeitura de Campos um representante das elites. Ele posta imagens que, segundo avalia, “comprova o envolvimento direto do delegado da PF [Paulo Cassiano Jr.] com a campanha de Rafael Diniz. Procurado pela reportagem, Cassiano diz que “não comenta blog de político, apenas provas do inquérito”.


(Mais detalhes na edição impressa de O Diário desta quinta-feira)
FONTE  O DIÁRIO

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Campanha "suja" nas redes sociais

Advogados de Chicão e Caio recorrem à Justiça e autores podem ser identificados

Da Redação
Uma intensa campanha difamatória está inundando as redes sociais em Campos nos últimos dias. Segundo postagem no Facebook do jornalista Roberto Barbosa, os alvos são os principais adversários do candidato a prefeito do município, Rafael Diniz (PPS). Os ataques são iniciados por perfis supostamente falsos e posteriormente compartilhados por supostos integrantes da campanha do vereador.

O trabalho seria coordenado por uma agência de marketing com sede no Rio de Janeiro e São Paulo. A campanha pelas redes sociais por meio de pefis fakes (falsos) é proibida pela legislação e neste caso tem um agravante, porque promove ofensas em benefício de um candidato contra outros. 
Um dos alvos preferenciais da campanha é Dr. Chicão (PR). Mas nos últimos dias também passou a atingir Caio Vianna (PDT), insinuando que ele “teria se vendido para o candidato da Frente Popular Progressista” (conforme ilustrações ao lado da matéria). 

Caio entrou na rota de adversários quando sua candidatura passou a ameaçar o vereador nas pesquisas de intenção de votos. Um dos perfis falsos utilizado na rede é o “Campista revoltado” e “Campista revolt”, todos utilizando material da campanha de Rafael Diniz. 

A articulação também implicaria no uso de estratégias viróticas, por meio de vídeos disseminados no aplicativo WhatsApp. Os vídeos são altamente agressivos, promovendo intimidações e ofensas às famílias dos candidatos. 

O advogado da Coligação “Frente Popular Progressista de Campos”, que tem como candidato Dr. Chicão, Fabrício Ribeiro, informou que já entrou na Justiça Eleitoral com várias representações contra as ofensas em páginas do Facebook e blogs. “O que se nota é que essas páginas foram criadas com a finalidade de fazer propaganda negativa à candidatura de Dr. Chicão. Entramos com pedido de liminar contra o Facebook para que as páginas sejam retiradas do ar e, inclusive, já há determinação judicial pedindo informações de autoria dessas páginas”, comentou o advogado, esclarecendo que os autores, assim identificados, serão processados por injúria, calunia e difamação, além de multa por propaganda negativa, conforme prevê a Lei 9.504/97.

De acordo com a advogada da Coligação “Você Governa”, de Caio Vianna, Priscila Marins, “não é saudável para a democracia as pessoas saírem do campo das ideias e entrarem no campo de batalha. Por isso que representei no TRE-RJ pedindo providências e retiradas de postagens ofensivas contra o candidato nas redes sociais. É comum embates eleitorais, mas isso não autoriza que esses embates transbordem o limite de liberdade de manifestação e pensamento para ofender a honra das pessoas”, comentou.

Rafael diz que também é vítima de "panfletos apócrifos"

Ontem, o 3ª Via online noticiou fato parecido que Rafael Diniz atribuiu ao governo municipal. Trecho da matéria diz: “Planfletos apócrifos (não assinados) estão sendo distribuídos principalmente nas comunidades carentes de Campos acusando - de forma mentirosa e ilegal - o candidato a prefeito Rafael Diniz (PPS) de pedir ao Ministério Público o bloqueio do Cheque Cidadão. O material ilegal não tem nenhuma identificação exigida pela legislação – o que configura crime eleitoral”. A equipe de reportagem tentou contato com Rafael Diniz, mas o celular dele estava desligado.

Porém, segundo o 3ª Via, Diniz também vai recorrer à Justiça. “Nosso jurídico vai tomar as providências cabíveis. Eu lamento esse jogo sujo, jogo de mentira que o governo está fazendo. Tudo isso por causa do nosso crescimento na intenção de voto como mostram as pesquisas. Enquanto vereador, no final de 2013, votei pelo reajuste desse benefício (Cheque Cidadão). Então, agora, como posso ser contra?”, teria afirmado o candidato.

No início da campanha eleitoral a Justiça chegou a informar que adotaria uma postura rígida contra a utilização de perfis falsos, mas a prática parece ter disseminado e se tornado incontrolável. 
 
 fonte o diário

TRE realiza ação de conscientização contra a compra de voto

A ação contou com a presença do juiz da 75ª Zona Eleitoral de Campos, Ricardo Starling

Uma ação de conscientização contra a compra de votos foi realizada na tarde desta quarta-feira (28) na Avenida Pelinca, em Campos. A ação contou com a presença do juiz da 75ª Zona Eleitoral de Campos, Ricardo Starling, e dezenas de agentes do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Segundo o juiz, o objetivo principal é conscientizar a população a não vender o seu voto, o que, segundo ele, pode fazer diferença no resultado final das eleições.
“Essa é uma ação que vem acontecendo desde junho deste ano e que vai continuar até o dia das eleições, no próximo domingo. Nossa grande preocupação é com as denúncias de compra de voto, que são capazes de desequilibrar as eleições”, explica o juiz.
Durante a operação, os agentes entregaram panfletos a motoristas e pedestres que passavam no local. Nestes panfletos, existem informações sobre como denunciar compra de votos e números para contato.


Outras ações semelhantes serão realizadas em outros pontos da cidade, principalmente nos distritos mais distantes da área central e bairros periféricos.
fonte: o diario

Principais agentes que provocam a poluição do ar

Principais agentes que provocam a poluição do ar
(2015) Poluição em Pequim - AFP/Arquivos

A poluição atmosférica provocada por partículas, o ozônio, o dióxido de nitrogênio ou metais pesados, procede ,sobretudo, da indústria, da calefação e dos transportes.
Os possíveis efeitos na saúde são múltiplos, incluindo transtornos respiratórios, câncer de pulmão ou acidentes vasculares cerebrais.
Mais que os momentos de máxima contaminação, provocados em parte pelas condições meteorológicas ou o aumento temporário de certas atividades, a poluição crônica é a mais nociva.
– PARTÍCULAS: são matérias microscópicas suspensas no ar. Na cidade, estas partículas mancham as fachadas dos edifícios.
Existem as PM10 (diâmetro inferior a 10 mícrons), procedentes sobretudo dos processos mecânicos como as atividades de construção, e as “partículas finas” (PM 2,5, diâmetro inferior a 2,5 mícrons), que têm como origem a combustão de madeira ou de combustíveis e os vapores industriais.
São consideradas o “agente poluente atmosférico mais nocivo para a saúde humana na Europa”, segundo a Agência Europeia do Meio Ambiente (AEMA). Quase 90% dos cidadãos urbanos estão expostos a quantidades superiores aos limites recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
As partículas menores, as mais problemáticas, penetram nas ramificações profundas das vias respiratórias e também no sangue. Além de câncer, podem provocar asma, alergias, doenças respiratórias ou cardiovasculares.
– DIÓXIDO DE NITROGÊNIO: o dióxido de nitrogênio (NO2) se forma nos processos de combustão dos motores de carros, barcos e inclusive de centrais elétricas. Os motores a diesel emitem uma quantidade ainda maior deste agente poluente.
Por estar tão relacionado com os transportes, o dióxido de nitrogênio afeta em cheio as cidades.
Este gás favorece a asma e os transtornos pulmonares nas crianças. De acordo com a OMS, na Europa e na América do Norte se observa atualmente uma associação entre a redução da função pulmonar e as concentrações de NO2.
O NO2 também é o principal agente responsável pela formação de aerossol de nitrato, que representa uma proporção importante das PM 2,5, e de ozônio, na presença dos raios ultravioletas.
– OZÔNIO (O3): este gás surge de reações químicas, sob o efeito do sol, entre vários agentes poluentes como o dióxido de nitrogênio e os compostos orgânicos voláteis (hidrocarbonetos, solventes…).
“O ozônio é um gás potente e agressivo” que, a níveis elevados, “corrói os materiais, os edifícios e os tecidos vivos”, afirma a AEMA. No corpo humano provoca uma “inflamação dos pulmões e brônquios”.
O transporte rodoviário, a agricultura e a indústria manufatureira são as principais responsáveis pelos agentes poluentes que geram o ozônio.
– OUTROS: o dióxido de enxofre (combustão de carvão e de petróleo) provoca patologias respiratórias. O amoníaco (NH3) está relacionado com as emissões da agricultura.
A indústria também emite metais pesados – chumbo, cádmio, níquel, arsênico, mercúrio – que se acumulam no organismo.
A contaminação do ar interno também é nociva.
Uma morte em cada nove no mundo está relacionada com a poluição atmosférica, destaca a OMS, que constata os avanços na vigilância do fenômeno, mas pede uma “ação rápida”.
Disponível em: http://istoe.com.br/principais-agentes-que-provocam-a-poluicao-do-ar/?platform=hootsuite

segunda-feira, 26 de setembro de 2016




Não sejamos ingênuos: a pesquisa divulgada hoje, encomendada pela FOLHA DA MANHÃ, é falsa e não reflete a realidade. O dono do instituto de pesquisa, MURILO DIEGUES, é um dos coordenadores da campanha de Rafael Diniz e foi secretário do governo Sérgio Mendes, presidente do partido de Rafael.

Estatisticamente, a pesquisa tem diversos erros e desde ontem circulam fotos de pesquisadores do referido instituto realizando entrevistas em meio a uma carreata do candidato Rafael Diniz.

A pesquisa não afirma se os dados colhidos representam os dados do último senso do IBGE e chega ao absurdo de afirmar que a margem de segurança é de 99%.

Para se ter ideia do disparate que essa margem de segurança representa, na última eleição para o GOVERNO ESTADUAL o IBOPE fez pesquisa de boca de urna - após o eleitor ter votado - com 5 mil pessoas e dava margem de erro de 2%.

Além disso, salta aos olhos de qualquer cidadão que por esta pesquisa manipulada o crescimento de DR. CHICÃO do primeiro para o segundo turno é praticamente nenhum, o que não é provável estatisticamente.

Nossos advogados irão solicitar judicialmente, conforme determina a lei, os formulários da pesquisa. 
FONTE  BLOG DO GAROTINHO

Velas de barcos descartadas viram bolsas charmosas, com um quê Gucci



                                                       
  
                                 

Sabe aquelas mensagem de para-choque de caminhão? Uma delas perguntava assim: o que você gostaria de estar fazendo agora? Ao se dar conta do questionamento, a figurinista Vera Queiroz respondeu em voz baixinha para si mesma, quase que pressionada por aquela reflexão com ares de autoajuda: “Eu gostaria de estar velejando”, decidiu ela, no meio de uma estrada asfaltada. A partir daí, Vera deixou para trás os anos de Projac para lançar a My Boat, marca de bolsas feitas com velas náuticas, um material que quase sempre chega às mãos de Vera por doação dos próprios velejadores, que querem dar um fim mais divertido à elas do que as prateleiras. — A minha primeira vela recebi do Pedro Paulo França, que, além de meu professor, é o atual técnico da equipe Paralímpica de Vela Adaptada. Era do barco usado na categoria Skud 18 — lembra ela. — Algumas velas são bem especiais, como a que foi bicampeã da Regata Santos-Rio, doada pelo skipper da regata, Guilherme Bungner. Viraram bolsas lindas, aliás. Cada vela pode ser transformada em até em 40 bolsas, que sempre são batizadas com o nome do veleiro e ganham uma etiqueta contando sobre essa origem. As peças são finalizadas com couro, cordas ou faixas do mundo náutico. O resultado é uma bolsa esportiva, mas com detalhes sofisticados. — A primeira coisa que faço quando recebo uma vela é esticá-la no meu jardim para ver o que posso fazer com ela. Quanto mais remendos, mais gosto. É um material muito resistente e que consegue guardar marcas do tempo sem perder a sua qualidade — comenta Vera, que faz artesanalmente uma a uma. Além das bolsas, volta e meia pinta uma cadeira espreguiçadeira ou ainda viseiras feitas com os recortes pequenininhos que sobram. — É um trabalho de upcycling, e faço questão de não dispensar nada — garante ela, explicando a diferença deste método para a reciclagem. Para os que ainda têm dúvida, funciona assim: na reciclagem, acontece a transformação do produto em matéria-prima para um outro; no upcycling é dado um novo uso a um produto que seria descartado. Vera estudou Belas Artes e durante o curso teve aula com Rosa Magalhães e Beth Filipecki, que a chamaram para trabalhos. Com a primeira fez figurinos para escolas de samba; com a segunda, novelas, dedicando-se a isso por anos. Próxima Velas de barcos descartadas viram bolsas charmosas, com um quê Gucci.

Disponível em: http://www.jornalfloripa.com.br/noticia.php?id=542873