terça-feira, 19 de julho de 2016

Você tem dez minutos por semana? Cuide da sua casa! Veja as dicas:
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segunda-feira, 18 de julho de 2016

Reprodução do Extra
Reprodução do Extra


O Governo Estadual, ainda com Pezão, em março, passou o pagamento dos servidores estaduais do 3º para o 10º dia útil do mês. Os servidores foram para a Justiça e agora o STF decidiu que o pagamento tem que ser pelo calendário original, no terceiro dia útil. É uma vitória do funcionalismo estadual, mas a Procuradoria Geral do Estado ainda vai recorrer. Ontem, mais um vez, a imprensa procurou o governador Dornelles para comentar a decisão. A resposta foi a mesma de sempre: o governador não vai se pronuncia, mandou o famoso "Vambora, Ademário". Aliás, volto a repetir aqui a pergunta que venho fazendo há duas semanas: por onde anda Dornelles? Ninguém vê mais o governador, ele não dá mais qualquer declaração, tomou chá de sumiço.


Em tempo: Fui conferir nos sites de notícias e Dornelles nem apareceu ontem na entrega da estação do metrô do Leblon. Será que está doente e estão escondendo? 

domingo, 17 de julho de 2016


É um belíssimo exemplo de arquitetura sustentável e de como o homem pode conviver em paz com a natureza, mesmo quando ela mostra sua força. Meghalaya, na Índia, é um lugar frequentemente assolado por chuvas torrenciais, que chegam aos 15 metros por ano. Por isso os habitantes decidiram que em vez de construir pontes, iriam cultivá-las.
São pontes vivas e que se fortalecem ao longo dos anos. O processo é feito recorrendo às raízes da Ficus Elastica, uma espécie de figueira, que os habitantes fazem crescer entre as margens dos rios. Como elas estão vivas, vão ficando maiores, cada vez mais fortes e seguras, chegando a suportar mais de 50 pessoas. A região é uma das mais úmidas do mundo e é conhecida pelos seus rios e córregos de fluxo rápido, que com as fortes chuvas, são capazes de destruir uma ponte convencional.
O processo de criação dessas verdadeiras obras de arte naturais é passado de geração em geração, como você pode verno vídeo abaixo. Uma ponte pode demorar entre 10 a 15 anos a ficar totalmente funcional. Depois disso, algumas duram mais de 500 anos.

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Disponível em: http://www.hypeness.com.br/2013/05/eles-usam-raizes-de-arvores-para-construir-pontes-naturais-que-duram-ate-500-anos/

sábado, 16 de julho de 2016

Na Califórnia, Obama alerta sobre efeitos das mudanças climáticas

"Não é só uma ameaça, é uma realidade", disse o presidente americano.
Obama visitou parque Yosemite, um dos maiores do país, na Califórnia


O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, alertou neste sábado que os efeitos da mudança climática já estão sendo notados nos parques nacionais americanos, uma das principais atrações turísticas do país e essenciais para a sobrevivência de muitas espécies de animais e vegetais.
Obama fala sobre mudanças climáticas no parque Yosemite, na Califórnia. (Foto: Jacquelyn Martin / AP)Obama fala sobre mudanças climáticas no parque Yosemite, na Califórnia. (Foto: Jacquelyn Martin / AP)
Em visita ao parque nacional de Yosemite (Califórnia), um dos mais populares do país, Obama afirmou que a mudança climática é o "maior desafio" enfrentado por essas reservas naturais.
"Não se equivoquem, a mudança climática já não é só uma ameaça, é uma realidade", disse o presidente na ponte Sentinel, um dos pontos mais conhecidos do parque, em frente a uma das cataratas mais altas do mundo, a Lower Yosemite Falls, com uma queda de 740 metros.
"Aqui, em Yosemite, os riachos estão secando, as áreas biogeográficas dos pássaros estão se deslocando para o norte, os mamíferos alpinos estão escalando cada vez mais para escapar das altas temperaturas. A maior geleira de Yosemite chegou a ocupar uma milha (1,6 quilômetro) e agora desapareceu", completou Obama.
O presidente também lembrou que as temporadas de incêndio no país estão cada vez mais longas e que o aumento do nível do mar pode até destruir o parque nacional de Everglades, na Flórida, e inclusive "ameaçar" a Estátua da Liberdade, em Nova York.
"A ideia que esses lugares se percam para sempre é preciso levar a sério", defendeu Obama.
Segundo a Casa Branca, em 2015, mais de 305 milhões de pessoas visitaram os parques nacionais do país, um número recorde, e gastaram US$ 16,9 bilhões nas comunidades locais próximas.
Obama e sua família visitaram na sexta-feira outro parque nacional, as Cavernas de Carlsbad, no Novo México, e passaram hoje o dia em Yosemite para comemorar o centenário da criação do Serviço de Parques Nacionais, que será realizada em agosto.
Durante a visita, Obama participou também da gravação de um vídeo em realidade virtual, o primeiro no qual aparece um presidente americano, em um projeto da National Geographic que será divulgado em agosto devido à data comemorativa, de acordo com a Casa Branca.
Disponível em: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2016/06/na-california-obama-alerta-sobre-efeitos-das-mudancas-climaticas.html

Eleição de vereadores

Em 2012, últimas eleições municipais, Campos, RJ, teve um total de 606 candidatos a vereador por 28 partidos. Destes, um total de 385 (64%) deu apoio a atual prefeita, Rosinha, contra 221 que apoiavam um dos 4 candidatos a prefeito pela oposição. Há quem diga que o número de candidatos este ano não chegue a 400. 

Aparentemente, o quadro deve se repetir em outros municípios, onde falar mal da política virou voz corrente, sem considerar que na democracia, mesmo a representativa (e sem possibilidades de alguns mecanismos que seriam viáveis de democracia direta) não há saída. 

A mediação da política, com todos os defeitos - que irritam a todos - ainda é um dos caminhos. Melhor, se o debate caminhar para o campo das ideias do que pode ser feito, de como envolver as comunidades nas escolhas das prioridades e na fiscalização do exercício da representação política e não apenas na pura e simples disputa pelo poder.

sexta-feira, 15 de julho de 2016


Notícias sobre meio ambiente em Campos,no Estado do Rio,no Brasil:Saiba mais lendo,curtindo e seguindo:


SITE DA SECRETARA:WWW.MEIOAMBIENTE.CAMPOS.RJ.GOV.BR

FACE DA SECRETARIA:SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE

FANPAGE DO SECRETÁRIO:ZACARIAS ALBUQUERQUE

TWITTER:@ZACAALBUQUERQUE

BLOG:WWW.ZACARIASALBUQUERQUE@BLOGSPOT.COM


Periscope: Zacarias Albuquerque

Estudantes desenvolvem bactéria que come plástico dos oceanos e o transforma em água

Estudantes desenvolvem bactéria que come plástico dos oceanos e o transforma em água

poluição nos oceanos é um problema grave. Segundo estudos recentes, é muito provável que até 2050 terá mais plástico do que peixes em nossas águas marítimas. Para a nossa sorte, não faltam pessoas muito visionárias trabalhando para reverter essa situação. Lembra do jovem de 21 que desenvolveu tecnologia que promete limpar o Oceano Pacífico até 2030?
Pois bem, a novidade do momento é uma bactéria, desenvolvida pelas estudantes Miranda Wang e Jeanny Yao. Trabalhando na ideia desde os tempos do colégio, hoje elas colhem os frutos e já possuem duas patentes, uma empresa e cerca de U$ 400 mil dólares de investimento inicial. Tudo isso com vinte e poucos anos!
Com cinco prêmios nas costas, a dupla ficou famosa por ser a mais jovem a ganhar o prêmio Perlman de ciência. Tudo graças ao protótipo de bactéria capaz de transformar plástico em CO2 e água. A tecnologia está sendo utilizada de duas formas: para limpar as praias e também para produzir matéria-prima para confecção de tecidos.
“É praticamente impossível fazer com que as pessoas parem de usar plástico. Nós precisamos de tecnologia capaz de quebrar o material. Tudo deveria ser biodegradável”, disse Wang.
A tecnologia em desenvolvimento é composta por duas partes. Primeiro o plástico é dissolvido e depois as enzimas de catalização quebram os componentes em pedaços mais maleáveis. Esses componentes são colocados em uma estação biodigestora, em que tudo será compostado. O processo leva, no máximo, 24 horas para acontecer.
Disponível em: http://www.thegreenestpost.com/estudante-desenvolvem-bacteria-capaz-de-digerir-poluicao-plastica-dos-oceanos/


quinta-feira, 14 de julho de 2016


Reprodução do Campos 24 horas
Reprodução do Campos 24 horas


Ao contrário da cidade do Rio de Janeiro, assim como muitas outras, os donos das empresas de ônibus é que mandam, fazem o que querem porque são amigos dos governantes, em Campos, a prefeita Rosinha Garotinho ficou do lado da população e decretou a intervenção para garantir o cumprimento do contrato, além do serviço de qualidade à população. Foi mais um ato de coragem da prefeita Rosinha Garotinho. 
FONTE BLOG DO GAROTINHO

Conheça 4 aves exóticas para criar em casa ou na fazenda

Pavões, cisnes, falcões e faisões podem ser usados de forma decorativa, pela carne ou até para combater pragas

POR REDAÇÃO GLOBO RURAL


como-criar-aves-exoticas-pavao-cisne-faisão-falcão (Foto: Ed. Globo)
Seja para embelezar uma área aberta, pela carne ou até pela simples vontade de ter um pet diferente, as aves exóticas têm muitas aplicações comerciais e nem sempre exigem muito cuidado.
Grande parte das criações pode começar com apenas um casal da ave e alguns cuidados básicos como ração, aplicação de vermífugos abrigos protegidos.
1- Pavão
Nada mais sofisticado do que um pavão, com suas penas inconfundíveis. A beleza do colorido vibrante e natural faz da plumagem do pavão um dos principais produtos de venda para quem cria aave para fins comerciais.

Tanto os animais vivos são procurados para ornamentar chácarassítiosparques jardins de estabelecimentos públicos, quanto as penas que caem na época da muda servem para decorar ambientes, adornar objetos e compor fantasias, principalmente no período do Carnaval.

Fácil de lidar, o pavão é dócil e adapta-se bem à vida no cativeiro quando o manejo é adequado.Clique aqui para aprender como criar a ave.
2- Cisne
Os cisnes também são aves decorativas bastante requisitadas. Elegante, é uma espécie fácil de lidar, graças a sua rusticidade, e a criação apresenta baixo custo e pode se tornar lucrativa mesmo para quem não tem experiência no ramo.

Embora não seja tão dócil quanto outras aves, sobretudo quando se sente ameaçado e durante a época de reprodução, o cisne não exige muitos cuidados. Alimento, pastagem, um pequeno abrigo à margem de um lago e aplicação de vermífugos uma vez por ano são condições mínimas para o manejo de um casalComece sua criação clicando aqui.
3- Faisão
Com carne branca, leve e saborosa, o faisão também tem outros usos comerciais. As plumas de coloração exuberante, os ovos nutritivos da espécie e até o esterco, utilizado como fertilizante agrícola, são potenciais geradores de renda.

A criação de faisão adapta-se bem a áreas pequenas, como viveiros em sítios e em quintais de residências. As instalações necessárias são simples e podem ser feitas de materiais rústicos ou já existentes na propriedade. Confira o que é necessário para cria-lo aqui.
4- Falcão
Como medida de segurança, os aeroportos Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), e da Pampulha, em Belo Horizonte (MG), adotaram falcões para evitar incidentes nos pousos e decolagens de aeronaves. Treinadas, as aves de rapina capturam no entorno das pistas pica-paus, quero-queros, pombos, corujas e outros animais que oferecem risco de colisão com as turbinas dos aviões.

Outra atividade que se vale das habilidades destes pássaros é o controle de pragas urbanas e rurais, indicando um comércio em potencial para quem se dedica ao manejo. Trata-se de uma alternativa eficiente, por exemplo, no combate a infestações de pombos em silos armazéns, espantando os invasores sem matá-los.

Bibliotecas do Senado e da Câmara firmam parcerias para racionalizar custos

   
As bibliotecas do Senado e da Câmara dos Deputados têm firmado parcerias para otimizar recursos humanos, racionalizar custos e compartilhar informações. É o caso da ferramenta BIB (Busca Integrada de Bibliografia), que permite a pesquisa simultânea em várias fontes, como base de dados, e-books e periódicos eletrônicos. Adquirida pela Câmara no ano passado, está sendo utilizada pelas duas Casas Legislativas.
Marcio Sampaio, diretor da Secretaria de Gestão e Documentação do Senado, ressalta que o compartilhamento deve ser entendido como integração das atividades comuns e disseminação do conhecimento.

— Os ganhos são refletidos nos usuários internos e externos, tanto em termos de atendimento quanto na questão orçamentária. Além disso, não há necessidade de duplicar força de trabalho — afirma o diretor.
A parceria está em consonância com o Ato Conjunto 2/2016, da diretora-geral do Senado, Ilana Trombka, e do diretor-geral da Câmara, Romulo de Souza Mesquita, que prevê o compartilhamento de serviços. Um grupo de trabalho formado por servidores das duas instituições terá a tarefa de padronizar procedimentos administrativos e criar formas de compartilhamento de áreas, instalações, bens e serviços entre as duas Casas.
A coordenadora da Biblioteca do Senado, Helena Celeste Vieira, afirma que o ato conjunto contribuirá para o aumento do caráter cooperativo, garantindo maior eficiência ao serviço público. Ela destaca outras parcerias que têm sido firmadas com a Câmara.
— Nós também compartilhamos pesquisas, facultamos empréstimos a servidores das duas Casas e realizamos treinamentos, relacionados à Biblioteconomia, em parceria — disse a coordenadora.
Segundo a diretora da Biblioteca da Câmara, Janice Silveira, a meta é que as parcerias continuem avançando, com ações como assinaturas conjuntas de bases de dados e periódicos.
— Faremos o que for possível para realizar aquisições coordenadas. Sempre houve essa parceria, mas agora ela acontece de forma mais efetiva — disse.
Rede virtual
Helena Celeste Vieira ressalta ainda que o Senado e a Câmara estão interligados há 41 anos por meio da Rede Virtual de Bibliotecas — Congresso Nacional (RVBI). Coordenada pelo Senado, a ferramenta funciona como uma rede cooperativa que agrega recursos bibliográficos, materiais e humanos de bibliotecas da administração pública federal e do governo do Distrito Federal.
Atualmente, a RVBI possui um catálogo coletivo com 971.671 documentos, entre livros, artigos de revistas e jornais, coleções de periódicos, obras raras e documentos digitais. A página está disponível no endereçowww12.senado.leg.br/institucional/biblioteca e pode ser acessada gratuitamente pela internet.
Segundo a coordenadora da Biblioteca do Senado, são vantagens do trabalho cooperativo a racionalização do orçamento, a otimização dos serviços e a troca de experiências entre profissionais da área. O sistema da rede possibilita, ainda, o compartilhamento de recursos humanos entre as bibliotecas participantes.
— Digamos que o Senado ou a Câmara precise indexar 200 títulos de revistas. Esses títulos são distribuídos entre as bibliotecas e cada uma faz um quantitativo, conforme a disponibilidade de recursos humanos de cada uma. Esse trabalho intelectual de cooperação técnica é muito importante para eficiência e presteza das atividades desenvolvidas — afirma Helena.
Outro exemplo de compartilhamento de serviços foi a aquisição pelo Senado, há 16 anos, do software Aleph, voltado para o gerenciamento de bibliotecas e que utiliza o formato bibliográfico internacional das principais bibliotecas mundiais. A Câmara dos Deputados e demais bibliotecas que compõem a RVBI também utilizam o sistema.
Disponível: http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2016/07/04/bibliotecas-do-senado-e-da-camara-firmam-parcerias-para-racionalizar-custos?utm_source=midias-sociais&utm_medium=midias-sociais&utm_campaign=midias-sociais

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Conselho publicará glossário sobre indicadores socioambientais


O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) disponibiliza, na próxima semana, glossário sobre os indicadores e respectivas definições para atender aos ditames da Resolução n. 201/2015. Com a publicação oficial do documento, que também será levada ao conhecimento dos órgãos pelo PJe, os tribunais terão até o dia 5 de agosto para se adequarem e inserirem ou alterarem informações no PLS-Jud, sistema eletrônico elaborado pelo CNJ para abrigar os indicadores dos planos de logística. De posse dessas informações, o CNJ deve realizar o 1º Balanço Socioambiental do Poder Judiciário.
A obrigatoriedade dos planos de logística sustentável, prevista na Resolução CNJ n. 201/2015, visa sistematizar as práticas de sustentabilidade no âmbito de cada órgão do Poder Judiciário. Mais do que redução de despesas e fonte de receita orçamentária própria, o PLS tem como objetivo a eficiência na aplicação de recursos e o uso consciente de materiais.
De acordo com a regulamentação, os planos de logística sustentável deverão conter indicadores que permitam quantificar o consumo dos órgãos do Judiciário com papel, água, energia elétrica, entre outros, assim como as despesas com serviços como limpeza e vigilância, por exemplo.
Os tribunais, por meio de seus servidores já cadastrados, deverão inserir essas informações no sistema eletrônico PLS-Jud. O glossário servirá para ajudar os tribunais nessa tarefa, trazendo a definição de cada indicador e a forma como ele deve ser inserido no sistema.
Capacitação - Terminou nesta terça-feira (21/6) o 1º Curso de Capacitação para Elaboração e Análise de Plano de Logística Sustentável. Foram dois dias de encontro, com palestras e atividades práticas ministradas por servidores especializados na área, de atuaram como instrutores de forma voluntária. Participaram do encontro mais de 30 servidores do Poder Judiciário.
Conforme a instrutora Ketlin Feitosa, assessora-chefe de gestão socioambiental do Superior Tribunal de Justiça (STJ), é necessário que as instituições percebam a importância do PLS como ferramenta de gestão pública eficiente com foco na racionalidade, combate ao desperdício e investimentos em processos de melhoria contínuo. “Tal ferramenta permite o corte qualitativo de gastos”.
Também instrutor no referido curso, Ganem Amiden Neto, assessor-chefe de gestão socioambiental do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é importante respeitar o tempo de cada instituição. “Sob esse aspecto, teremos uma linha de base confiável não apenas para projeções futuras, mas para principalmente ter um valor real de correta gerência dos recursos financeiros, redução de passivo ambiental e efetiva inclusão social”, ressalta.
“Não existe modelo perfeito. Cada tribunal irá elaborar o seu documento de acordo com a própria realidade”, finalizou Adriana Tostes, coordenadora de gestão socioambiental do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), que também atuou como instrutora na capacitação.
Disponível em: http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/82690-conselho-publicara-glossario-sobre-indicadores-socioambientais

As algas 'guacamole' que obrigaram a Flórida a declarar estado de emergência


Cianobacteria
Algas se reproduziram devido a despejo de água com 'excesso de nutrientes' em rio


O paraíso com sol e praia que os moradores e turistas da costa leste da Flórida (EUA) normalmente aproveitam no verão foi invadido por uma massa verde viscosa e com um cheiro horrível.
A proliferação de algas tóxicas, que por seu aspecto foram batizadas de "guacamole", está prejudicando a economia local.
O governador Rick Scott declarou estado de emergência para quatro condados que dependem fortemente do turismo.
Estas algas, além disso, têm o potencial de destruir os ecossistemas da região, como explica o pesquisador Henry Briceño, da Universidade Internacional da Flórida.
Algas em St. Lucie
Concentração de algas se dá principalmente onde há pouca circulação de água, perto de resorts e casas de praia
"É um espetáculo dantesco. As águas nos canais e rios têm um tapete verde, um limo cinzento e um cheiro de amônia", descreve Briceño à BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC.
As algas "guacamole" afetam desde o estuário do rio St. Lucie - onde há hotéis, residências privadas e clubes de iates - à lagoa Indian River, que abarca as localidades de Stuart, Port St. Lucie e Fort Pierce, e a parte das famosas praias de Palm Beach.
Outros quatro condados foram obrigados a fechar praias e viram uma enorme queda na chegada de turistas nos últimos dias.
"Isso destruiu nossa economia local e nosso modo de vida. Nossos cidadãos estão demandando ação rápida", disse a representante local Sarah Heard, do condado de Martin.



E como chegou-se a esta situação?
Cianobacteria
Cienobactéria é tóxica e contato com água deve ser evitado

Algas

A "guacamole" é um tipo promitivo de alga, uma cianobactéria, microoganismo fotossintético de aspecto verde-azulado e viscoso, que se multiplicou nestes quatros condados, principalmente na água doce, mas, em menor medida, na água salgada.
Em qualquer corpo de água do mundo existem algas, mas a reprodução deste microorganismo neste caso foi fora do comum.
Isso se deve ao fato de que uma represa no lago Okeechobee, a oeste de West Palm Beach, estava liberando, até 1º de julho, cerca de 85 metros cúbicos de água por segundo, informou o Corpo de Engenheiros do Exército americano.
"Essas águas têm altos conteúdos de nutrientes, especialmente fósforo e nitrogênio, e isso faz disparar a floração das algas", explica Henry Briceño.
"As algas estão ali em concentrações muitos pequenas, mas quando chega esse excesso de comida, de boa qualidade, a multiplicação dispara e ocorre muito rapidamente."
Dique Herbert Hoover
O dique Herbert Hoover, do lago Okeechobee, é por onde está sendo liberada a água com fósforo e nitrogênio que deu origem à proliferação de algas
A liberação controlada de água ocorreu porque o lago Okeechobee, o maior corpo de água da região, alcançou antes do início das chuvas, 4,5 metros de altura - e seu limite é 5,4 metros.
"Depois de ver as algas, nos sentimos obrigados a tomar medidas. Mas temos que permanecer vigilantes na gestão do nível do Lago Okeechobee", disse o coronel Jason Kirk, do Corpo de Engenheiros.
Esta semana o fluxo de água foi diminuído de 85 para 33 metros cúbicos por segundo.

Potencial mortal

As "guacamoles" só puderam se reproduzir deste jeito por causa da água da represa e seu conteúdo excepcional de fósforo e nitrogênio - devido aos restos de fertilizantes da indústria agrícola regional, e em menor medida pelos químicos usados para a manutenção da grama nos campos de golf.
"Muitos desses nutrientes não são utilizados pelas plantas e todo esse excesso termina arrastado pelas água da chuva para os rios e terminam no lago", disse Briceño.
Barcos rodeados por algas
Além do aspecto e do cheiro, a água com cianobactérias tem o potencial de destruir a fauna e a flora 
Essas algas também devem causar problemas para a fauna e flora local.
"Ela vão apodrecer e vão tapar toda a fauna e flora que há no fundo destas baías. (...) Se este efeito continuar, chegará um momento em que as destruirão totalmente", explica Briceño.
Foi o que ocorreu na baía de Chesapeake, no noroeste dos EUA, que na década de 1970, quando os baixos níveis de oxigênio na água provocaram a morte de milhares de peixes.

Que fazer?

O condado de St. Lucie lançou uma advertência para que os habitantes e turistas das zonas afetadas evitem qualquer contato com as citobactérias devido a seus efeitos para a saúde humana.
Suas toxinas podem afetar o fígado, o sistema nervoso e a pele. Ingerir a água contaminada pode causar dor abdominal, náuseas, diarreia e vômito.
Também não se pode consumir peixe das áreas afetadas e de seus arredores.
Peixe morto na areia
Grande presença de água pode levar à mortandade de peixes
Mas o lago Okeechobee continuará desaguando no rio St. Lucie enquanto continuar chovendo. Por isso, uma solução seria elevar sua capacidade com o dique que o contém ou levar a água até o Golfo do México.
"Não podemos perder de vista a necessidade de que o governo federal inicie de imediato as reparações do dique Herbert Hoover para que possa ser alcançada uma solução de longo prazo", disse o governador da Flórida, Rick Scott.
O dique tem 80 anos e enfrenta problemas estruturais que geraram inflitrações e uma capacidade limitada.
Briceño recomenda "reduzir a quantidade de água enviada e pensar se é possível armanezar água nos lagos ao norte de forma temporal".
Disponível em: http://www.bbc.com/portuguese/geral-36722356

terça-feira, 12 de julho de 2016

Municípios precisam reduzir perdas de água


Os municípios brasileiros ainda caminham a passos lentos na redução das perdas de água. Dados do SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento) mostra que a média nacional de perdas era de 42,2% em 2004, reduzindo para apenas 39,1% em 2013. “As cidades brasileiras são muito vagarosas em soluções para evitar o desperdício de água”, alerta Luiz Roberto Gravina Pladevall, presidente da Apecs (Associação Paulista de Empresas de Consultoria e Serviços em Saneamento e Meio Ambiente).
Para Pladevall, o governo federal precisa criar instrumentos de estímulos a programas que reduzam significativamente as perdas de água tratada nos sistemas de abastecimento dos municípios: “As companhias de saneamento têm altos custos para o tratamento de água. Depois de todos o processo, você desperdiça quase 40% do que tratou. É dinheiro literalmente jogado pelo ralo.”
Sistemas de abastecimentos antigos são as principais causas de perdas de água nas cidades. “Muitos municípios têm tubulações com mais de 70 anos. Qualquer alteração de pressão pode provocar rompimentos e aumentar o desperdício”, explica Pladevall. Segundo ele, já existem técnica que permitem a troca desses encanamentos sem a necessidade de abrir valas nas vias das cidades. “Os métodos não-destrutivos de substituição de tubulações antigas em áreas densamente urbanizadas são, por exemplo, uma das soluções para os municípios reduzirem o desperdício de água”, afirma o presidente da Apecs.
“Além das tubulações antigas, os operadores precisam melhorar a gestão de operação dos seus sistemas de abastecimento, atualizando os seus cadastros e implantando Distritos de Medição e Controle (DMCs)”, explica Pladevall.
Os dados do SNIS apontam ainda que seis estados brasileiros apresentam perdas acima de 60%. Entre eles estão Maranhão (64,5% de perdas), Amapá (76,5%), Roraima (64,6%) e Amazonas (72,6%).
Apecs
Fundada em 1989, a Apecs congrega atualmente cerca de 40 das mais representativas empresas de serviços e consultoria em Saneamento Básico e Meio Ambiente com atuação dentro e fora do país.
Essas companhias reúnem parte significativa do patrimônio tecnológico nacional do setor de Saneamento Básico e Meio Ambiente, fundamental para o desenvolvimento social e econômico brasileiro, estando presente nos mais importantes empreendimentos do setor.
NOTA DO BLOG: MONITORAMOS OS DADOS EM CAMPOS,COM INFORMAÇOES PARA SNIS E AGEVAP.
BEM ABAIXO DA MÉDIA ANCIONAL, NOSSAS PERDAS SITUA-SE NA FAIXA DE 29 %
Disponível em: http://revistaamazonia.com.br/municipios-precisam-reduzir-perdas-de-agua/

Bairros pobres reciclam mais lixo do que ricos em Fortaleza

Moradores do Conjunto Esperança reciclaram 16 vezes mais lixo do que da Varjota, no projeto Recicla Fortaleza
O programa de reciclagem Recicla Fortaleza já caiu no gosto de muitos fortalezenses. Enxergando na reciclagem de resíduos uma oportunidade de ajudar o meio ambiente e também reforçar o bolso, muitas pessoas adotaram o hábito nos últimos tempos. Em dois meses de funcionamento do projeto, um dado surpreende. Dos bairros com Ecopontos para troca de materiais recicláveis por bônus na conta de energia ou no Bilhete Único, os dois primeiros são da periferia.
GOLDEN GLOBE RED CARPET DRESSES
É o que mostra a terceira reportagem da série Lixo é Dinheiro, que o Tribuna do Ceará está publicando nesta semana, sobre as iniciativas cearenses que incentivam a população a reciclar seu lixo em troca de dinheiro ou créditos.
Ranking de Ecopontos
Ao todo, 13 Ecopontos já estão disponíveis na Grande Fortaleza. De acordo com o relatório da Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos (SCSP), o Dendê e o Conjunto Esperança lideram o ranking de bairros que mais utilizam o serviço.
Segundo o coordenador especial de Limpeza Urbana, Albert Gradvohl, o ranking mostra que nem sempre as localidades de alto IDH têm pessoas com consciência ecológica. “É impressionante o número de pessoas que passam por esses bairros diariamente”, destaca.
O Dendê arrecadou 20,6 mil kg, seguido do Conjunto Esperança, com 6,2 mil kg, e do Bairro de Fátima, com 6 mil kg. Segundo o especialista, bairros com IDH mais elevados estão entre os últimos. “Esses três primeiros bairros arrecadam muito mais que os bairros considerados nobres. A Varjota, por exemplo, é o último no ranking, com 1.260 kg arrecadados”, destacou.
Estatísticas 
Segundo Albert, em apenas dois meses o projeto já reciclou mais de 70 toneladas de resíduos sólidos. “Hoje, nós temos resultados bem interessantes em relação a reciclagem. Em abril nós conseguimos reciclar quase 17 toneladas, e no segundo mês de funcionamento do projeto foram 54 toneladas de lixo reciclado. Com isso, nós temos em apenas 60 dias mais de 70 toneladas de reciclagem no projeto”.
A frequência de pessoas nos pontos de reciclagem é outro dado surpreendente em tão pouco tempo de projeto. “Nós inauguramos o projeto com 611 pessoas cadastradas. Em 60 dias, nós possuímos quase 1,7 mil cadastros. Mas, além disso, a frequência é o mais impressiona. Das quase 1.700 pessoas cadastradas, 771 frequentam diariamente os postos de coleta. Ou seja, 45% das pessoas registradas no projeto deixam seus resíduos todos os dias”, ressalta.
Em entrevista ao Tribuna do Ceará, o operador ambiental do Ecoponto do Bairro de Fátima, Abinadaby Roseira, informou que o serviço de coleta seletivo arrecada em média 500 kg de resíduos sólidos por dia. “A comunidade aqui adotou a prática reciclável. Tem dias que somente num período arrecadamos quase 70 kg. Isso é bom para o meio ambiente. Mostra a consciência das pessoas”, relatou o profissional.
Cartão é utilizado para troca de bônus (FOTO: Matheus Ribeiro / Tribuna do Ceará)
Tabelação pode variar de acordo com o preço de mercado de cada produto (FOTO: Divulgação)
Disponível em: http://tribunadoceara.uol.com.br/noticias/cotidiano-2/moradores-de-bairros-pobres-reciclam-mais-lixo-do-que-de-ricos-em-fortaleza/