sexta-feira, 25 de julho de 2014

Protocolo de Nagoya entrará em vigor em outubro
 julho de 2014
por www.pnuma.org.br
Protocolo de Nagoya


Governos cumprem o seu compromisso, e tratado de acesso e repartição de benefícios da biodiversidade recebe o número necessário de ratificações


Montreal,  julho de 2014 – O Protocolo de Nagoya sobre Acesso a Recursos Genéticos e a Repartição Justa e Equitativa dos Benefícios Advindos de sua Utilização (ABS, na sigla em inglês) entrará em vigor dia 12 de outubro de 2014. O tratado foi ratificado por 51 Estados membros da Convenção sobre Diversidade Biológica (CBD na sigla em inglês), condição para a entrada em vigor.

Nas últimas semanas, 12 países ratificaram o tratado, incluindo Belarus, Burundi, Gâmbia, Madagascar, Moçambique, Níger, Peru, Sudão, Suíça, Vanuatu, Uganda, e, esta semana, o Uruguai. A sua entrada em vigor significa que a primeira reunião da Conferência das Partes na condição de reunião do Protocolo será realizada, de 13 a 17 de outubro, simultaneamente à XII Reunião da Conferência das Partes (COP) da CBD, em Pyeongchang, na Coreia do Sul em outubro.

A ratificação do Protocolo de Nagoya por 51 partes da CDB representa um passo importante para o cumprimento da 16ª Meta de Aichi, que afirma que "em 2015, o Protocolo de Nagoya sobre Acesso a Recursos Genéticos e a partilha justa e equitativa de benefícios decorrentes da sua utilização estará em vigor e operacional, de acordo com a legislação nacional".

A entrada em vigor do Protocolo de Nagoya proporcionará maior segurança jurídica e maior transparência, tanto para provedores quanto usuários de recursos genéticos, criando uma estrutura que promove o uso de recursos genéticos e conhecimentos tradicionais associados ao reforçar as oportunidades para uma partilha justa e equitativa de benefícios. O protocolo criará novos incentivos para a conservação da biodiversidade, o uso sustentável de seus componentes, e aumentará sua contribuição para o desenvolvimento sustentável e o bem-estar humano.

"Ferramentas práticas como o Protocolo de Nagoya são fundamentais para o uso sustentável e equitativa da biodiversidade. Congratulo os Estados-Membros que ratificaram esse instrumento jurídico internacional importante. Ao cumprir a promessa feita na Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável de 2002, fizeram uma contribuição significativa para a agenda de desenvolvimento sustentável pós-2015 ", disse o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon.

Bráulio Ferreira de Souza Dias, secretário executivo da DBD, completou: "O Protocolo de Nagoya é central para libertar o poder da biodiversidade para o desenvolvimento sustentável, através da criação de incentivos para a conservação e o seu uso sustentável, garantindo a equidade na partilha de benefícios. Felicito todas as partes que ratificaram o Protocolo, e convido outros Estados a fazê-lo a tempo de participar na reunião na Coréia do Sul".

As seguintes partes ratificaram ou aderiram ao tratado: Albânia, Belarus, Benin, Butão, Botswana, Burkina Faso, Burundi, Comores, Costa do Marfim, Dinamarca, Egito, Etiópia, União Europeia, Fiji, Gabão, Gâmbia, Guatemala, Guiné-Bissau, Guiana, Honduras, Hungria, Índia, Indonésia, Jordânia, Quênia, Laos, Madagascar, Ilhas Maurício, México, Estados Federados da Micronésia, Mongólia, Moçambique, Mianmar, Namíbia, Níger, Noruega, Panamá, Peru, Ruanda, Samoa, Seychelles, África do Sul, Espanha, Sudão, Suíça, República Árabe da Síria, Tajiquistão, Uganda, Uruguai, Vanuatu e Vietnã.

Mais informações sobre o Protocolo de Nagoya estão disponíveis, em inglês, no site da CBD.

Consumo de carne bovina é 10 vezes mais custoso para o meio ambiente

Consumo de carne bovina é 10 vezes mais custoso para o meio ambiente, diz estudo

Publicado em julho  2014 por 
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Custo ambiental do consumo de carne

O gado bovino demanda 28 vezes mais terra e 11 vezes mais irrigação que os suínos e as aves, e uma dieta com sua carne é dez vezes mais custosa para o meio ambiente, segundo um estudo [Land, irrigation water, greenhouse gas, and reactive nitrogen burdens of meat, eggs, and dairy production in the United States] publicado nesta segunda-feira pela revista “Proceedings” da National Academy of Sciences. Matéria da EFE, no Yahoo Notícias, com informações adicionais do EcoDebate.
O estudo foi conduzido por Ron Milo do Instituto Weizmann de Ciência, em Rehovot (Israel), com a colaboração de pesquisadores do Centro Canadense de Pesquisa de Energias Alternativas, do Conselho Europeu de Pesquisa, e Charles Rotschild e Selmo Nissenbaum, do Brasil.
A equipe observou as cinco fontes principais de proteínas na dieta dos americanos: produtos lácteos, carne bovina, carne de aves, carne de suínos e ovos. O propósito era calcular os custos ambientais por unidade nutritiva, isto é uma caloria ou grama de proteína.
A composição do índice encontrou dificuldades dada à complexidade e variações na produção dos alimentos derivados de animais.
Por exemplo, o gado pastoreado na metade ocidental dos Estados Unidos emprega enormes superfícies de terra, mas muita menos água de irrigação que em outras regiões, enquanto o gado em currais e alimentado com ração consome, principalmente, milho, que requer menos terra, mas muito mais água e adubos nitrogenados.
A informação que os pesquisadores usaram como base para seu estudo proveio, majoritariamente, dos bancos de dados do Departamento de Agricultura.
Os insumos agropecuários levados em consideração incluíram o uso da terra, da água de irrigação, das emissões dos gases que contribuem ao aquecimento atmosférico, e do uso de adubos nitrogenados.
Os cálculos mostraram que o alimento humano de origem animal com o custo ambiental mais elevado é a carne bovina: dez vezes mais alto que todos os outros produtos alimentícios de origem animal, inclusive carne suína e de aves.
“O gado requer, na média, 28 vezes mais terra e 11 vezes mais água de irrigação, emite cinco vezes mais gases e consome seis vezes mais nitrogênio que a produção de ovos ou carne de aves”, indica o estudo.
Por seu lado, a produção de carne suína ou de aves, os ovos e os lácteos mostraram custos ambientais similares.
Os autores se mostraram surpreendidos pelo custo ambiental da produção de lácteos, considerada em geral menos onerosa para o ambiente.
Se for levado em conta o preço de irrigação e os adubos que se aplicam na produção da ração que alimenta o gado bovino para ordenha assim como a ineficiência relativa das vacas comparadas com outros bovinos, o custo ambiental dos lácteos sobe substancialmente. EFE
Land, irrigation water, greenhouse gas, and reactive nitrogen burdens of meat, eggs, and dairy production in the United States
Gidon Eshel, doi: 10.1073/pnas.1402183111
http://www.pnas.org/content/early/2014/07/17/1402183111.full.pdf+html
EcoDebate, 22/07/2014

quinta-feira, 24 de julho de 2014

2014 teve o mês de junho mais quente desde 1880

2014 teve o mês de junho mais quente desde 1880, aponta a NOAA

Informação foi divulgada pela Agência Oceânica e Atmosférica dos EUA.
Temperatura ficou 0,72ºC maior que a média do século 20 para este mês.

Da France Presse
Levantamento divulgado pela Agência Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), dos Estados Unidos, apontou que 2014 teve o mês de junho mais quente desde 1880, quando começaram os registros de temperatura.
A temperatura média na superfície terrestre e nos oceanos alcançou 16,22°C no período, ou seja, 0,72°C a mais que a média do século 20 para este mês. A cifra supera o último recorde de junho, que remonta a 2010, informou a NOAA.
"A maior parte do planeta enfrenta temperaturas mensais acima da média, com recordes de calor nas regiões do sudeste da Groenlândia, do norte da América do Sul e do Sudeste da Ásia", explicou a agência em um comunicado. "Assim como em maio, as regiões das principais bacias oceânicas também tiveram recordes de calor", acrescentou.
A última vez que a temperatura em um mês de junho foi inferior à média do século 20 foi em 1976, indicou a NOAA. Segundo a mesma fonte, o mês de maio de 2014 também foi o mais quente desde 1880, mais que o recorde anterior, de maio de 2010.

Inscrições abertas para dois cursos a distância até dia 1° de agosto

    Martim Garcia/MMAInscrições abertas para dois cursos a distância até dia 1° de agosto
    Criança e o Consumo Sustentável e Estilos de Vida Sustentável são os temas dos dois primeiros cursos promovidos pelo MMA em 2014

    TINNA OLIVEIRA

    O Ministério do Meio Ambiente (MMA) está com as inscrições abertas para dois cursos a distância. Até o dia 1° de agosto, os interessados nos temas “Criança e o Consumo Sustentável” e “Estilos de Vida Sustentável” podem se inscrever na plataforma Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Os cursos serão realizados durante o mês de agosto e os participantes terão direito a um certificado de formação no tema, emitido pelo MMA.

    Para se inscrever é necessário acessar a plataforma Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). A página traz um resumo de cada curso. Ao selecionar a opção do curso desejado, será solicitada a realização de um cadastro. As instruções para se cadastrar aparecerão ao lado direito da tela.

    Os cursos fazem parte da iniciativa de ampliar o acesso de diversos públicos interessados nos processos de formação e capacitação desenvolvidos pelo MMA. Para este ano, a expectativa é formar 10 mil pessoas a partir dos oito cursos a distância promovidos pelo órgão.

    TEMAS

    O curso “Criança e o Consumo Sustentável” oferece mil vagas. A carga horária será de 38 horas. O curso tem como objetivo trabalhar o conhecimento de pais e educadores para que construam valores mais sustentáveis com as suas crianças, desestimulando o consumo desenfreado e incentivando a prática de brincadeiras, hábitos e atitudes muito mais saudáveis e sustentáveis.

    Será abordado o contexto histórico do consumo, fundamentos e conceitos da sustentabilidade e do consumo sustentável, além de apresentada estratégias de como proteger as crianças dos apelos consumistas. O curso será realizado no período de 04 a 30 de agosto.

    O curso “Estilos de Vida Sustentável” também oferece mil vagas, com carga horária de 30 horas. A iniciativa visa promover uma reflexão e discussão sobre mudanças em favor de estilos de vida sustentáveis. Aberto para qualquer pessoa interessada no tema, o curso será ministrado de 04 a 30 de agosto.

    A capacitação abordará fundamentos e conceitos sobre o consumo e seus impactos socioambientais, apresentará dicas práticas para um consumo sustentável, perpassando por diversos temas como o uso da água e energia, resíduos sólidos domésticos e os impactos dos resíduos, habitações sustentáveis, alimentação, saúde, mobilidade urbana e lazer.

    9 MANEIRAS DE REDUZIR O CONSUMO DE ÁGUA EM CASA.

    9 maneiras de reduzir o consumo de água em casa
     Março de 2014 • 


    O Estado de São Paulo está enfrentando a maior estiagem de todos os tempos, algo inédito para o verão. Diante da situação crítica a Sabesp, Companhia de Abastecimento de Água de São Paulo, lançou no último sábado um programa de incentivo à redução de consumo de água.
    Se a população reduzir em pelo menos 20% seu consumo de água, a empresa promete dar 30% de desconto na conta.
    Para ajudar a população a alcançar a meta de redução no consumo de pelo menos 20%, a Sabesp recomenda as seguintes medidas:
    Tome banhos curtos e feche o registro ao passar sabonete e xampu; Banho com aquecedor por 15 minutos, por exemplo, consome 135 litros de água em uma casa. Com o registro fechado no ensaboamento e uma duração de 5 minutos, o consumo cai para 45 litros.
    Não lave a calçada com mangueira. Use a vassoura para limpar o local. Se a lavagem dura 15 minutos e a mangueira fica aberta, o gasto pode chegar a 280 litros.
    Não lave o carro com a mangueira; use um balde. Se a lavagem dura 30 minutos e a mangueira fica aberta, o gasto pode chegar a 560 litros. Com o balde, cai para 40 litros.
    Foto: Bark/Flickr
    Antes de lavar a louça, retire e excesso de comida com a esponja, sem usar água; deixe a torneira fechada ao ensaboar. O consumo pode cair de 240 litros para 20 litros.
    Acumule as roupas para utilizar a máquina de lavar na capacidade máxima. Faça o mesmo com a louça.
    Deixe a torneira fechada enquanto escova os dentes ou faz a barba.
    Foto: Artmast/SXC
    Muita atenção com vazamentos dentro do imóvel; corrija-os o mais rápido possível.
    Molhe as plantas à noite e prefira um regador à mangueira, que pode gastar até 190 litros em 10 minutos.
    A água das piscinas montadas para as crianças também pode ser mais bem aproveitada: depois do mergulho, use a água para lavar o quintal, por exemplo.
    Redação CicloVivo

    quarta-feira, 23 de julho de 2014

    Mais evidências mostram que técnica de exploração de gás causa terremotos

    Mais evidências mostram que técnica de exploração de gás causa terremotosJosé Eduardo Mendonça - /06/2014

    mais-evidencias-tecnica-exploracao-gas-terremoto
    Novos estudos confirmam suspeitas dos danos do fraturamento hidráulico
    Há anos cientistas sabem que o fraturamento hidráulico pode causar terremotos. Um estudo de 2010 feito pela Universidade Metodista do Sudoeste e da Universidade do Texas, nos EUA, descobriu que existe uma evidência “plausível” da ocorrência de terremotos na área de Dallas-Fort Worth causados pela técnica.
    O fraturamento consiste na injeção de água e elementos químicos em alta pressão no subsolo para a extração de gás.
    Nove estudos recentes confirmam esta suspeita. Alguns dos tremores são fortes o bastante para abalar casas e infraestrutura urbana. Isto inclui as mais recentes ocorrências na cidade de Azle, no Texas, onde uma equipe de pesquisadores se mobilizou para mensurar e localizar centenas de eventos locais.
    O aumento também alarmou residentes de Reno, no estado de Nevada, onde o prefeito pede uma investigação de problemas ocorridos perto de áreas de exploração.
    Depois que um terremoto de magnitude de 5.7 foi registrado no centro de Oklahoma há alguns anos, cientistas localizaram sua origem a menos de 250 metros de um ponto de injeção e determinaram que ela estava alterando a pressão sobre uma falha próxima. A principal investigadora do estudo, Katie Keranen, disse que o lugar da exploração nem precisa estar próximo da falha para afetar a atividade sísmica, uma vez que “a pressão pode viajar.”
    As empresas de energia desmentem uma ligação direta entre fraturamento e tremores, afirmando não haver evidência suficiente, informa o USA Today.
    Foto: danielfoster437/Creative Commons

    Londrino desenvolve capacete dobrável

    Londrino desenvolve capacete dobrável
    02 de Abril de 2014 • Atualizado às 15h33


    Mais do que um acessório, o capacete é um item básico de segurança. Por não ser obrigatório, alguns ciclistas optam por não utilizá-lo, mas é sempre melhor prevenir, não? Preocupado com a importância do equipamento e buscando facilitar a vida das pessoas, o londrino Jeff Woolf criou um capacete dobrável.
    A opção batizada de Morpher é mais fácil de ser transportada, cabendo até mesmo em uma pasta. Destinado aos ciclistas, o capacete poderá, eventualmente, ser comercializado por outros esportistas, como skatistas, esquiadores, jogadores de hóquei.
    Produzido com materiais recicláveis, o equipamento já ganhou três prêmios internacionais de inovação. “Tenho trabalhado duro para desenvolver este produto nos últimos dois anos”, afirma Woolf.


    O londrino colocou seu projeto no site de financiamento coletivo Indiegogo, onde aponta minuciosamente o problema de acidentes envolvendo ciclistas em Londres. Para ele, mais capacetes são iguais a “menos lesões na cabeça e mortes”. Há alguns anos, o inventor do capacete se envolveu em um acidente de bicicleta e só não morreu porque estava usando o acessório, o que explica sua preocupação.
    Orçado em 35 mil dólares, essa era a quantia que o projeto precisava quando foi colocado na plataforma colaborativa, em outubro de 2013. Dois meses depois chegou ao fim a campanha com praticamente o dobro de dinheiro arrecadado, 68 mil dólares.
    O produto cumpriu normas de segurança europeias e, segundo a revista Pegn, o capacete será vendido por 79 dólares. Confira aqui o site do Morpher.

    PNUMA lança iniciativa de informação para o consumo sustentável

    PNUMA lança iniciativa de informação para o consumo sustentável
     julho de 2014
    Producao Sustentavel

    Programa quer esclarecer consumidores sobre o impacto de suas escolhas

    Nova York, 1 de julho de 2014 – Uma iniciativa global apresentada pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) vai aproveitar o poder dos consumidores bem informados para tornar o mundo mais eficiente em termos de recursos. O Programa de Informação do Consumidor (CIP na sigla em inglês) do Programa-Quadro de 10 anos para Consumo e Produção Sustentáveis (10YFP, também em inglês) vai fornecer informações aos consumidores sobre os impactos ambientais e sociais dos produtos que consomem.

    O CIP será liderado pelos governos da Alemanha e Indonésia, juntamente com a organização Consumers International, com apoio do PNUMA, que abriga o secretariado do 10YFP. O programa vai auxiliar governos, entidades certificadoras, empresas e ONGs em seus esforços para oferecer informações precisas e confiáveis ​​sobre o impacto de um produto no planeta.

    O trabalho inclui revisar ferramentas de informação e sistemas, tais como normas voluntárias, rotulagem ambiental e abordagens de marketing, com o objetivo de reforçar a sua eficácia com a padronização de dados e critérios. Além disso, irá explorar novos canais de comunicação para alcançar os consumidores.

    Os objetivos são:

    1) Melhorar o acesso e a qualidade de informação para o consumidor;
    2) Impulsionar governos e setor privado a apoiar melhores práticas em relação à informação ao consumidor;
    3) Melhorar a comunicação para promover a mudança comportamental e assegurar a transição entre estar informado e agir de forma consciente.

    "Consumo e produção sustentáveis ​​significam fazer mais e melhor com menos", define Achim Steiner, subsecretário geral das Nações Unidas e diretor executivo do PNUMA. "O CIP da 10YFP é um passo importante em direção a esse objetivo, uma vez que irá informar os consumidores em todo o mundo sobre como suas escolhas podem impulsionar o consumo sustentável. O programa também apoiará governos e empresas a cooperarem para a produção sustentável."

    A demanda por bens e serviços sustentáveis ​​é crescente, e continua a aumentar – o número de selos para certificação ambiental cresce a cada ano, e chega a 400 atualmente. Ainda assim, consumidores muitas vezes são mal informados sobre produtos e práticas sustentáveis, o que atrapalha na decisão adequada.

    A escolha por produtos sustentáveis ​​ pode resultar em uma economia substancial, mas os consumidores necessitam ter informações claras. Pesquisas mostram que a proliferação de informações de sustentabilidade deixa os consumidores confusos, resultando em uma mudança de interesse para ceticismo.

    O CIP será uma plataforma global para difundir políticas relevantes, estratégias, projetos e parcerias. Também incentivará a cooperação em diferentes setores para harmonizar e esclarecer informações de sustentabilidade. O programa vai produzir análises de produtos ao longo do seu ciclo de vida, desde a extração dos recursos até o descarte.

    terça-feira, 22 de julho de 2014

    Curso para o Cadastro Ambiental Rural oferece 31 mil vagas

    Curso para o Cadastro Ambiental Rural oferece 31 mil vagas

      Giba/MMAPropriedades rurais serão registradas no CARPropriedades rurais serão registradas no CAR
      Curso vai capacitar, pela internet, facilitadores para apoiar proprietários e posseiros rurais na inscrição do Cadastro 

      LETÍCIA VERDI

      Estão abertas, a partir desta quinta-feira (3/7), as inscrições para o curso à distância de Capacitação para o Cadastro Ambiental Rural (CapCAR). Serão oferecidas 31 mil vagas, distribuídas em quatro turmas, sendo que a primeira vai priorizar a inscrição de profissionais de órgãos públicos de meio ambiente e extensão rural. A inscrição é gratuita e, para a primeira turma, fica aberta até o dia 20 de julho, por meio deste hotsite. As turmas seguintes serão abertas quando a primeira for finalizada.

      O diretor de Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Gabriel Lui, destaca o caráter multiplicador do curso. “O objetivo é aumentar a capilaridade em campo, por meio de multiplicadores que levarão informações tanto sobre a legislação quanto sobre o sistema do CAR”, afirmou Lui.

      O curso é resultado das ações de fomento e apoio à implementação da Lei nº 12.651/2012 (Novo Código Florestal), que criou o CAR. O objetivo é formar facilitadores para o cadastramento de imóveis rurais no CAR, com prioridade para o apoio aos proprietários ou posseiros rurais que tenham área de até quatro módulos fiscais e desenvolvam atividades agrossilvipastoris, conforme previsto na lei.

      O curso, chamado de CapCAR, tem duração de 78 horas, com dedicação média de 12 horas semanais, e será ministrado em até sete semanas. A primeira turma começa no dia 12 de agosto. Cada turma será acompanhada por um tutor (docente on-line), preparado para tirar dúvidas de conteúdo e de uso das ferramentas. Os participante receberão um certificado de curso de extensão emitido pela Universidade Federal de Lavras (UFLA).