Em Campos dos Goytacazes com poucas exceções, todos por conveniência depositam diretamente sobre o paseio ou na rua. Uma lástima!
REPRODUÇÃO DE NOTÍCIAS COTIDIANA, QUALIFICADA SOBRE PROCONS,DIREITO DO CONSUMIDOR E VIDA DIGITAL .
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Logística reversa de pilhas alcalinas em Campos
Liliane Barreto
*fonte: site da PMCG
Zacarias destaca que o que regulamenta e o tipo de definição dos resíduos é a Resolução 401/208, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) Foto: Arquivo
Com a nova lei que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, foram criadas diretrizes de saúde pública e de proteção ao meio ambiente. Com isso, produtos como pilhas alcalinas ou não, quando forem inservíveis, não podem ser descartadas no lixo comum, a chamada logística reversa. Segundo o secretário de Serviços Públicos, Zacarias Albuquerque, a responsabilidade pela destinação final, ambientalmente, adequada é do importador, comerciante e fabricante e é para eles que este material deve ser devolvido.
Zacarias destaca que o que regulamenta e o tipo de definição dos resíduos é a Resolução 401/208, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Aos cidadãos cabe dar a correta destinação ao produto e fazer a entrega nas lojas onde foi feita a aquisição de pilhas e baterias. É importante que a população não descarte estes produtos no lixo doméstico, porque, assim, determina a legislação, devido ao potencial poluidor.
Atualmente, cinco estabelecimentos comerciais estão preparados para receber o material e que, posteriormente, encaminham para as industrias que, por sua vez, destinam o material para reciclagem. “Elas recebem o material e enviam para São Paulo, onde há empresas que atuam na reciclagem deste tipo de material”, informou o secretário.
Veja aqui a relação das lojas onde a população pode depositar pilhas:
• Eletrônica Real - Rua Boa Morte esquina com Rua Gil de Góis - telefone (22) 27240260
• Eletrônica São Salvador - Rua Dr. Gesteira Passos, nº 38, Centro - telefone (22) 27330576
• Agência Correios Campos dos Goytacazes - Praça Santíssimo Salvador, nº 53 - Centro - telefone (22) 27331641
• Banco Santander - todas as agências de Campos dos Goytacazes
• Supermercardo Wal-Mart.Av. Nilo Peçanha,s/nº
• Agência da AMPLA-Rua Gov. Teotônio ferreira de Araújo,Centro
*fonte: site da PMCG
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Royalt´s: A luta política não pode parar !
A luta dos Royalties do Petróleo foi iniciada no final dos anos 70 pelo prefeito de Campos Dr Raul Davi Linhares Correa envolvendo toda a classe política e as entidades de classe de Campos. A primeira lei dos Royalties foi sancionada na praça central da cidade pelo presidente José Sarney.
Agora querem distribuir Royalties para quem não produz. Prejudicando nossa cidade, nossa região e nosso estado. O Rio perdeu a taxação do ICMS do petróleo para São Paulo, perdeu a refinaria para Itaboraí, agora querem rasgar o artigo 20 da Constituição Brasileira, pactuado pela Assembleia Nacional Constituinte.
Agora querem distribuir Royalties para quem não produz. Prejudicando nossa cidade, nossa região e nosso estado. O Rio perdeu a taxação do ICMS do petróleo para São Paulo, perdeu a refinaria para Itaboraí, agora querem rasgar o artigo 20 da Constituição Brasileira, pactuado pela Assembleia Nacional Constituinte.
Estamos lutando por um direito e não por uma benesse, pois existem Royalties para hidrelétricas, minérios etc. A nossa luta não pode parar contamos com a participação da sociedade civil organizada e de todo o povo de Campos.
Conclamo a sua participação no grande ato público que vai acontecer no próximo dia 17/10/2011 às 16h na Cinelândia com a presença dos prefeitos, dos deputados estaduais e federais e senadores do Estado do Rio de Janeiro.
Sua presença é muito importante, faça a sua inscrição na caravana e vamos juntos nessa luta para garantir nosso futuro.
*Texto do Professor e Secretário Municipal de Controle,Suledil Bernardino.
Coleta seletiva ponta a ponto: listagem dos participantes
A Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes, através da concessionária de limpeza pública urbana disponibiliza à comunidade serviço de coleta seletiva. No planejamento da Secretaria Municipal de Serviços Públicos há duas modalidades de coleta seletiva, a coleta porta a porta, realizada em dezenas de bairros e a coleta ponto a ponto, para atendimento de empresas, órgãos públicos estaduais e federais e demais entidades.
Mutirão de Limpeza na Avenida São Fidélis
Thábata Ferreira
Além de varrição, o trabalho inclui pintura do meio-fio Foto: Antônio Leudo
Cerca de 80 garis iniciaram nesta quinta-feira (06) o Projeto Mutirão de Limpeza, na Avenida São Fidélis. O trabalho faz parte do cronograma desta semana, que compreende os bairros de Nova Brasília, Corrientes, Esplanada, Pecuária e Caju.
Serviços, como retirada de lixo e entulho, capina, varrição, roçada de vegetação e remoção de areia nas ruas estão sendo realizados. O trabalho, que se estendem até esta sexta-feira (07), também compreende a pintura de meio fio e limpeza de bueiros.
Segundo o secretário de Serviços Públicos, Zacarias Albuquerque, o Mutirão de Limpeza é um trabalho de rotina que atua nos bairros da região. “Nesta etapa de limpeza, esta semana, estamos otimizando o trabalho efetuando a limpeza também na linha ferroviária, no local. Esta linha é de responsabilidade da Ferrovia Centro Atlântica, mas não podemos esperar por eles para fazer a limpeza. Vamos efetuar este trabalho de forma geral das vias públicas”, ressalta.
*Fonte: site da PMCG
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Praça de Tócos ganha novos quiosques
Eduardo Ribeiro
Depois da reforma que garantiu uma nova área de lazer para a população local, entregue no último mês de maio, a Praça Athaíde Barbosa, em Tócos, começa a receber melhorias e a construção de quiosques, que vão atender aos comerciantes que trabalham naquela área e que vão ser remanejados para o local.
Os trabalhos, em fase final de intervenção, vão garantir maior movimentação dos moradores pelo local Foto: Gerson Gomes
Depois da reforma que garantiu uma nova área de lazer para a população local, entregue no último mês de maio, a Praça Athaíde Barbosa, em Tócos, começa a receber melhorias e a construção de quiosques, que vão atender aos comerciantes que trabalham naquela área e que vão ser remanejados para o local.
Os quiosques estão sendo construídos em anexo à praça, com os trabalhos em fase final de realização, o que vai garantir uma maior movimentação dos moradores pelo local, atendendo a uma reivindicação antiga da população.
A limpeza da praça vem sendo realizada regularmente, segundo o secretário de Serviços Públicos, Zacarias Albuquerque, que afirmou que o trabalho é feito por uma equipe volante. Ele afirmou que todas as quartas-feiras o serviço vem sendo realizado.
Um problema enfrentado no local é com relação ao roubo de plantas. “Os moradores devem denunciar, pois o roubo de plantas é considerado crime”, declarou Zacarias.
<!--[if !supportLineBreakNewLine]-->*Fonte: site da PMCG <!--[endif]-->
Um problema enfrentado no local é com relação ao roubo de plantas. “Os moradores devem denunciar, pois o roubo de plantas é considerado crime”, declarou Zacarias.
<!--[if !supportLineBreakNewLine]-->*Fonte: site da PMCG <!--[endif]-->
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Saneamento de Campos entre os 30 melhores do país
A expectativa é que, durante a gestão da Prefeita Rosinha Garotinho, Campos tenha feito mais pelo saneamento do município do que foi feito nos últimos cem anos Foto: Check
O município de Campos está entre as 30 cidades em saneamento do Brasil, levando em consideração as cidades com maior concentração populacional. O avanço do saneamento no município é uma das prioridades de governo da Prefeita Rosinha Garotinho. Atualmente, o município conta com cinco Estações de Tratamento de Esgoto (ETE), em funcionamento. Durante os primeiros dois anos de gestão da prefeita Rosinha, foram inauguradas mais duas Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs): Imperial e Donana.
Além disso, ainda durante a gestão de Rosinha, serão colocadas em funcionamento mais duas ETEs: Matadouro, que será a sexta do município, e Ururaí, a sétima. Quando a ETE do Matadouro estiver em operação, Campos vai ser o primeiro município do Rio de Janeiro a não lançar mais uma gota de esgoto in natura no rio Paraíba do Sul. A expectativa é que, durante a gestão da Prefeita Rosinha Garotinho, Campos tenha feito mais pelo saneamento do município do que foi feito nos últimos cem anos, desde que os ingleses fizeram os primeiros investimentos, no início do Século 20.
Qualidade - Pelo segundo ano consecutivo, a empresa Águas do Paraíba, concessionária de serviços de saneamento de Campos, é confirmada como a terceira melhor do interior do Estado do Rio em abastecimento de água e coleta e tratamento de esgotos. O levantamento é feito pelo Instituto Tratta Brasil (ITB) entre as 81 maiores cidades do Brasil, com base em índices do Serviço Nacional de Informações de Saneamento (SNIS), para o Ministério das Cidades. “São as cidades que concentram a maior parte da população do país e, portanto, também os maiores problemas sociais decorrentes da falta destes serviços”, explica o presidente do ITB, Édison Carlos.
*Fonte: Site da PMCG
Praças de Campos sofrem com ações de vandalismo
04.10.11
A Prefeitura de Campos, através das secretarias de Serviços Públicos e de Obras e Urbanismo, vem, ao longo dos últimos meses, revitalizando praças e jardins do município. O projeto de paisagismo, no entanto, está sofrendo com a ação de vândalos, que furtam dos jardins as plantas de espécies variadas que servem para embelezar o espaço. Um exemplo disso é a praça Barão do Rio Branco, mais conhecida como praça do Liceu, onde relatos dão conta de pessoas que geralmente param o carro na proximidades do local, à noite, e arrancam algumas mudas, que foram plantadas recentemente. O local não tem vigilância.
O fato tem sido presenciado também em plena luz do dia por comerciantes, usuários e também por aqueles que fazem a manutenção dos jardins. Com isso, é possível ver buracos em algumas áreas.
— Quando a gente vê a pessoa tirando as plantinhas, até pedimos para colocar no lugar e avisamos que não é permitido arrancá-las, mas nem sempre a gente consegue, pois eles agem também à noite, quando não há vigilância. Em vários pontos é possível encontrar buracos. Além disso, existem estudantes que não se importam e pisam na grama e chutam as plantas. A gente não pode fazer nada, a não ser realizar a reposição — informou a gari da empresa responsável pela manutenção, que preferiu não se identificar.
O mesmo tem acontecido na Praça da República, que foi reformada e revitalizada há pouco tempo. As plantas estão sendo roubadas, segundo o comerciante Carlos Alberto Silveira. “Daqui do meu estabelecimento, vejo pessoas parando de carro do ano e levando as plantas. É um absurdo, pois se deixa a praça sem nada reclamam que está abandonada, e quando ela recebe melhorias, vêm pessoas de outros bairros para danificar o que está embelezando a cidade. Isso é crime, e as autoridades deveriam tomar uma providência”, disse ele.
O programa de paisagismo começou em junho e, até agora, das 134 praças e jardins do município, 16 já foram revitalizadas.
A Folha tentou contato com a secretaria de Serviços Públicos, mas não obteve resposta.
*Fonte: Jornal Folha da Manhã
Usina de reciclagem está pronta para funcionar na Codin
Jornal Folha da Manhã 04.10.11
O lixo de Campos que sempre foi descartado no lixão da Codin em condições insalubres, vai receber o devido tratamento quando estiver em atividade a nova Usina de Reciclagem, que foi construída no bairro e depende de pequenos detalhes para entrar em funcionamento muito em breve. A construção da unidade faz parte do trabalho que a prefeitura vem desenvolvendo para garantir o descarte adequado do lixo e que engloba, ainda, a construção do aterro sanitário que já está em pleno funcionamento em Conselheiro Josino.
A nova usina de reciclagem, que vai ser administrada pela Vital , vai utilizar a mão de obra dos próprios catadores de lixo da Codin, que foram cadastrados e começam a ser avaliados, para que possam ser capacitados para o trabalho. O levantamento da Secretaria Municipal de Trabalho e Renda contabilizou cerca de 200 catadores e 90 deles vão ser aproveitados na usina. Os demais vão fazer parte de uma cooperativa, que vai ser criada com o intuito de trabalhar com o material reciclado.
- Atualmente a cidade de Campos gera cerca de 100 toneladas por dia de lixo e, desse total, 33% vai ser reciclado na nova usina. O restante vai ser encaminhado para o aterro sanitário, acabando de vez com o lixão a céu aberto da Codin – informou o Secretário de Serviços Públicos, Zacarias Albuquerque.
A Usina de Reciclagem foi construída de forma que três caminhões de recolhimento de lixo possam descarregar com total segurança no mesmo instante, o que vai garantir a agilidade do trabalho a ser desenvolvido no local, quando estiver em pleno funcionamento.
Comentários do blogueiro
Algumas correções necessárias da matéria:
1 - A produção diária de lixo doméstico em Campos é de 300 toneladas. Na usina de recicláveis serão tratados 100toneladas/dia.
2 - Em consonância com a política de resíduosa usina de recicláveis será cedida em regime de comodato para os catadores organizados em cooperativas.
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Por falar em Golpe ......
Mais uma vez a Prefeita Rosinha,sofre as consequências do golpe:é golpe na lei eleitoral,na Constituição,na democracia, na vontade popular do campistas.QUE DEMOCRACIA ESTRANHA É ESSA !Definitivamente, o Poder Judiciário brasileiro dá sinais e provas ,que está muito contaminado e atrelado a interesses circunstanciais de grupos políticos .
Praga moderna:SACOLA PLÁSTICAS
Praga moderna
O consumo exagerado e o descarte incorreto das sacolinhas plásticas vêm machucando o planeta e deixando poluídos os oceanos, o solo e o ar. Saiba quais são as alternativas que podem ajudar a reverter esse quadr
- A A +Patricia Bernal / edição Carla Leirner -Bons Fluidos - 05/2011
Elas estão ao alcance da mão em todos os lugares: farmácias, padarias, lojas e principalmente nos supermercados. Mas, por trás dessa "fartura" há um dado surpreendente. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, a fabricação de saquinhos no mundo pode chegar a 1 trilhão por ano. E para onde vai tudo isso? O primeiro destino é bem conhecido: lixões e aterros. "Cerca de 10% de todo o lixo do país é formado por sacolas plásticas", afirma Jéferson Farias, engenheiro ambiental e coordenador de Meio Ambiente da Proactiva, empresa especializada em gestão integral de águas e de resíduos, de São Paulo. Como elas são feitas de um material derivado do petróleo, portanto, não biodegradável, chegam a permanecer no meio ambiente por até 400 anos, fazendo com que os problemas se alastrem assustadoramente. "Essa durabilidade tem um preço e quem paga somos nós", afirma Cláudio Jorge José, presidente da ONG Funverde, do Paraná, que combate seu uso desde 2004. "Por serem impermeáveis, elas impedem a passagem de água e de oxigênio, dificultando a biodegradação dos alimentos ou materiais recicláveis contidos em seu interior", diz o engenheiro-químico Telmo Ojeda, doutor em ciências do solo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS). Isso sem contar os gases tóxicos, como metano, gás carbônico e sulfídrico, produzidos por micro-organismos, que vão parar na atmosfera assim que o material do plástico degrada. "Esses gases aumentam o efeito estufa e podem contaminar organismos", afirma Ojeda.
Ainda tem mais: o que consegue passar pela tubulação do esgoto cai nos rios, lagos e oceanos. "Ao chegar nesses locais, ficam flutuando pela superfície e são facilmente ingeridos por animais como tartarugas e aves marinhas, que os confundem com alimento e morrem asfixiados", diz Jéferson Farias. Até na hora da fabricação há perigo. "Além do consumo de água e energia, o uso do petróleo e do gás natural, ambos recursos não renováveis, geram líquidos e gases tóxicos que podem contaminar o solo, a água e o ar", afirma.
É HORA DE MUDAR
Motivos não faltam para repensar sobre a real necessidade dos saquinhos em nossa vida. Dados da pesquisa Sustentabilidade: Aqui e Agora, feita em 2010, pelo Instituto de Pesquisa Synovate, em parceria com a rede de supermercados Walmart e o Ministério do Meio Ambiente, mostram que 60% das pessoas no país são a favor da proibição de sacolas plásticas. "Elas estão cada vez mais preocupadas com o futuro do planeta. Afinal, é nossa única moradia e temos de cuidar dele", diz Cláudio Jorge José.
EXPERIÊNCIAS DE SUCESSO
A mobilização contra o uso excessivo de sacolinhas plásticas já vem acontecendo no mundo há cerca de dez anos. Apesar de as discussões no país terem começado apenas em 2007, mais de 30 municípios brasileiros já adotaram políticas de redução e aumentaram as campanhas sobre o assunto. Por exemplo, ano passado foi criada a lei de Política Nacional de Resíduos Sólidos que, entre outras medidas, obriga as prefeituras a estruturar a coleta seletiva em seus municípios num prazo máximo de quatro anos. Outra medida que colaborou para a redução do consumo foi a campanha "Saco É um Saco", criada em 2009 pelo Ministério do Meio Ambiente. Uma das ações foi distribuir mais de 195.000 sacolas retornáveis por todo o Brasil, além de orientar como cada um poderia ajudar. "Todas essas medidas visam o consumo consciente e o estímulo ao descarte", afirma Fernanda Altoé Daltro, gerente de produção e consumo sustentável da Secretaria do Ministério do Meio Ambiente.
E não é só: em março deste ano durante um encontro em São Paulo entre a Associação .
DESCARTE CERTO
Para onde vai a sujeirinha e os resíduos que acumulamos em casa?
Os supermercados estão adotando, aos poucos, algumas alternativas: a primeira é utilizar sacolas que reduzam o impacto ambiental, como as biodegradáveis ou de compostagem (que pode virar adubo, desde que haja tratamento para isso), cujo tempo de degradação é de até seis meses. "Parte do material é feito de amido de milho, de mandioca ou de cana-de-açúcar e a outra por um plástico derivado do petróleo", diz o engenheiro-químico Telmo Ojeda. Ou então as oxibiodegradáveis, confeccionadas com o mesmo material da sacola plástica tradicional, mas com o tempo de degradação reduzido. "A diferença é que nelas são acrescentados aditivos como cobalto, manganês ou ferro, que aceleram a decomposição natural do plástico, que passa a ser de um a dois anos", afirma o engenheiro- químico. Mas lembre-se: o ideal é usá-las para descartar resíduos sólidos, como restos de comida e itens de higiene pessoal. E para saber se o mercado de sua região possui alguma dessas embalagens, observe na própria sacola se há uma indicação do material de que ela é feita. Os lixos, como metal, papel, vidro e embalagens plásticas, podem ser separados em caixas ou sacos de papelão e direcionados à reciclagem.
POR UM MUNDO MELHOR
Uma volta pelo globo e é possível perceber as inúmeras iniciativas inspiradoras que têm dado resultado em muitos países. Na China, por exemplo, passou a valer em 2008 uma lei que proíbe os varejistas de distribuir gratuitamente sacolas plásticas aos clientes, e quem desrespeitar leva multa! O valor não é nada amigável e pode chegar a 3 mil reais. Do outro lado do mundo, nos Estados Unidos, o Estado de Oakland determinou em 2007 que varejistas deveriam promover campanhas educativas sobre a importância do uso de sacolas retornáveis e também apresentar alternativas para o uso, como créditos e descontos para os consumidores que trouxessem sacolas retornáveis. Além disso, foi proibido distribuir sacolas plásticas comuns nos mercados, sendo possível escolher somente as de papel ou as de compostagem.
Em Bangladesh, surgiu em 2002 uma lei que proibia a produção, a comercialização e o uso de sacolas plásticas comuns na cidade de Dhaka. Mas a medida não se sustentou. Após oito anos e meio de banimento, as sacolas plásticas voltaram a ser vendidas e usadas em todos os mercados. Isso mostra que é preciso reeducar e conscientizar as pessoas para que a ideia pegue e não apenas impor medidas.
O consumo exagerado e o descarte incorreto das sacolinhas plásticas vêm machucando o planeta e deixando poluídos os oceanos, o solo e o ar. Saiba quais são as alternativas que podem ajudar a reverter esse quadr
- A A +Patricia Bernal / edição Carla Leirner -Bons Fluidos - 05/2011
Elas estão ao alcance da mão em todos os lugares: farmácias, padarias, lojas e principalmente nos supermercados. Mas, por trás dessa "fartura" há um dado surpreendente. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, a fabricação de saquinhos no mundo pode chegar a 1 trilhão por ano. E para onde vai tudo isso? O primeiro destino é bem conhecido: lixões e aterros. "Cerca de 10% de todo o lixo do país é formado por sacolas plásticas", afirma Jéferson Farias, engenheiro ambiental e coordenador de Meio Ambiente da Proactiva, empresa especializada em gestão integral de águas e de resíduos, de São Paulo. Como elas são feitas de um material derivado do petróleo, portanto, não biodegradável, chegam a permanecer no meio ambiente por até 400 anos, fazendo com que os problemas se alastrem assustadoramente. "Essa durabilidade tem um preço e quem paga somos nós", afirma Cláudio Jorge José, presidente da ONG Funverde, do Paraná, que combate seu uso desde 2004. "Por serem impermeáveis, elas impedem a passagem de água e de oxigênio, dificultando a biodegradação dos alimentos ou materiais recicláveis contidos em seu interior", diz o engenheiro-químico Telmo Ojeda, doutor em ciências do solo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS). Isso sem contar os gases tóxicos, como metano, gás carbônico e sulfídrico, produzidos por micro-organismos, que vão parar na atmosfera assim que o material do plástico degrada. "Esses gases aumentam o efeito estufa e podem contaminar organismos", afirma Ojeda.
Ainda tem mais: o que consegue passar pela tubulação do esgoto cai nos rios, lagos e oceanos. "Ao chegar nesses locais, ficam flutuando pela superfície e são facilmente ingeridos por animais como tartarugas e aves marinhas, que os confundem com alimento e morrem asfixiados", diz Jéferson Farias. Até na hora da fabricação há perigo. "Além do consumo de água e energia, o uso do petróleo e do gás natural, ambos recursos não renováveis, geram líquidos e gases tóxicos que podem contaminar o solo, a água e o ar", afirma.
É HORA DE MUDAR
Motivos não faltam para repensar sobre a real necessidade dos saquinhos em nossa vida. Dados da pesquisa Sustentabilidade: Aqui e Agora, feita em 2010, pelo Instituto de Pesquisa Synovate, em parceria com a rede de supermercados Walmart e o Ministério do Meio Ambiente, mostram que 60% das pessoas no país são a favor da proibição de sacolas plásticas. "Elas estão cada vez mais preocupadas com o futuro do planeta. Afinal, é nossa única moradia e temos de cuidar dele", diz Cláudio Jorge José.
EXPERIÊNCIAS DE SUCESSO
A mobilização contra o uso excessivo de sacolinhas plásticas já vem acontecendo no mundo há cerca de dez anos. Apesar de as discussões no país terem começado apenas em 2007, mais de 30 municípios brasileiros já adotaram políticas de redução e aumentaram as campanhas sobre o assunto. Por exemplo, ano passado foi criada a lei de Política Nacional de Resíduos Sólidos que, entre outras medidas, obriga as prefeituras a estruturar a coleta seletiva em seus municípios num prazo máximo de quatro anos. Outra medida que colaborou para a redução do consumo foi a campanha "Saco É um Saco", criada em 2009 pelo Ministério do Meio Ambiente. Uma das ações foi distribuir mais de 195.000 sacolas retornáveis por todo o Brasil, além de orientar como cada um poderia ajudar. "Todas essas medidas visam o consumo consciente e o estímulo ao descarte", afirma Fernanda Altoé Daltro, gerente de produção e consumo sustentável da Secretaria do Ministério do Meio Ambiente.
E não é só: em março deste ano durante um encontro em São Paulo entre a Associação .
DESCARTE CERTO
Para onde vai a sujeirinha e os resíduos que acumulamos em casa?
Os supermercados estão adotando, aos poucos, algumas alternativas: a primeira é utilizar sacolas que reduzam o impacto ambiental, como as biodegradáveis ou de compostagem (que pode virar adubo, desde que haja tratamento para isso), cujo tempo de degradação é de até seis meses. "Parte do material é feito de amido de milho, de mandioca ou de cana-de-açúcar e a outra por um plástico derivado do petróleo", diz o engenheiro-químico Telmo Ojeda. Ou então as oxibiodegradáveis, confeccionadas com o mesmo material da sacola plástica tradicional, mas com o tempo de degradação reduzido. "A diferença é que nelas são acrescentados aditivos como cobalto, manganês ou ferro, que aceleram a decomposição natural do plástico, que passa a ser de um a dois anos", afirma o engenheiro- químico. Mas lembre-se: o ideal é usá-las para descartar resíduos sólidos, como restos de comida e itens de higiene pessoal. E para saber se o mercado de sua região possui alguma dessas embalagens, observe na própria sacola se há uma indicação do material de que ela é feita. Os lixos, como metal, papel, vidro e embalagens plásticas, podem ser separados em caixas ou sacos de papelão e direcionados à reciclagem.
POR UM MUNDO MELHOR
Uma volta pelo globo e é possível perceber as inúmeras iniciativas inspiradoras que têm dado resultado em muitos países. Na China, por exemplo, passou a valer em 2008 uma lei que proíbe os varejistas de distribuir gratuitamente sacolas plásticas aos clientes, e quem desrespeitar leva multa! O valor não é nada amigável e pode chegar a 3 mil reais. Do outro lado do mundo, nos Estados Unidos, o Estado de Oakland determinou em 2007 que varejistas deveriam promover campanhas educativas sobre a importância do uso de sacolas retornáveis e também apresentar alternativas para o uso, como créditos e descontos para os consumidores que trouxessem sacolas retornáveis. Além disso, foi proibido distribuir sacolas plásticas comuns nos mercados, sendo possível escolher somente as de papel ou as de compostagem.
Em Bangladesh, surgiu em 2002 uma lei que proibia a produção, a comercialização e o uso de sacolas plásticas comuns na cidade de Dhaka. Mas a medida não se sustentou. Após oito anos e meio de banimento, as sacolas plásticas voltaram a ser vendidas e usadas em todos os mercados. Isso mostra que é preciso reeducar e conscientizar as pessoas para que a ideia pegue e não apenas impor medidas.
Abrelpe alerta para os impactos associados aos lixões
A recente liberação de gás metano oriundo de um lixão de 30 anos no mesmo local, onde foi construído o Shopping Center Norte, é um evento que destaca os impactos de longo prazo e os riscos associados com os lixões, mesmo aqueles que estejam fechados por muitos anos. Essa constatação torna óbvio o fato de que os lixões no Brasil precisam ser encerrados imediatamente, uma vez que não constituem apenas uma ameaça ao meio ambiente e à saúde pública do presente momento, mas também criam impactos e incertezas de longo prazo que podem afetar de maneira imprevisível o futuro das cidades, das áreas e da população do entorno.
Isso, porém, é apenas a primeira conclusão óbvia. O evento no Shopping Center Norte é também um lembrete importante para o fato que vai permear a forma com que os lixões serão encerrados e suas áreas reabilitadas e também para a forma como eles são monitorados após o seu encerramento. Tais medidas revestem-se de extrema importância e não podem ser consideradas como efetivadas com uma simples e barata cobertura dos resíduos, porque qualquer que seja essa cobertura, a massa de resíduos continua a trabalhar por muitos anos, produzindo efeitos atmosféricos nocivos e substâncias líquidas poluentes.
“Esse é o momento de atualizar a gestão dos resíduos nas cidades, com atendimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o estabelecimento de ações concretas para viabilizar sistemas avançados de reciclagem e recuperação de resíduos, sendo que a implantação de unidades e estações de recebimento e tratamento adequado dos mesmos faz-se absolutamente necessária, e certamente vai resolver os problemas de que enfrentamos hoje”, afirma Carlos RV Silva Filho, Diretor Executivo da ABRELPE..................
*fonte: ABRELPE
*comentário do BLOGUEIRO: Em Campos já estou avaliando projeto para remediar o antigo lixão e desde 2004,aterro controlado da CODIN. Se houver viabilidade, vamos aproveitar o biogaz.AGUARDEM !!!
34 toneladas de lixo são retiradas da Cidade do Rock
As 12 toneladas de lixo orgânico serão encaminhadas para uma empresa de compostagem, que transformará os detritos em adubo. Já o material reciclável foi enviado para uma corporativa.
Os contêineres são identificados com adesivos de coleta seletiva e lixo orgânico para estimular o descarte correto pelo público, mas há muita gente reclamando que as lixeiras não são grandes o bastante para acomodar todo o lixo produzido durante o festival. Nos cinco dias de shows, foram geradas 234 toneladas de resíduos.
http://especiais.br.msn.com/rock-no-rio/artigo.aspx?cp-documentid=30830019
Royalt´s: Finalmente um luz no fim do túnel
Os golpistas-não há outro termo- perceberam que o projeto lulista de partilha dos royalt´s,se aprovado no Congresso Nacional, cairá no STF,e assim não levam nada.Deste modo foi remarcado para dia 26, a votação do veto .Neste tempo ,ganha força a idéia de acordo e alteração do projeto.Os golpistas dizem que o petróleo é do Brasil,mas lembro-lhe que os diversos minérios é do Brasil , mas o royalt´s é de quem produz.QUE VERGONHA GOLPISTA !
Lixo eletrônico: uma montanha de problemas
Por Stephen Leahy, da IPS
Uxbridge, Canadá, 24/2/2010 – As montanhas de perigoso lixo eletrônico crescem cerca de 40 milhões de toneladas ao ano. No Brasil, China, Índia e África do Sul, o crescimento desses resíduos ficará entre 200% e 500% na próxima década, afirma um novo estudo. Esse aumento inclui apenas os restos de televisores, computadores e telefones celulares de uso interno, e não as toneladas de lixo eletrônico exportadas para esses países, a maioria de forma ilegal. As vendas de produtos eletrônicos no varejo explodiram nas economias emergentes, mas não há capacidade para recolher os restos, reciclar conteúdos tóxicos e convertê-los em materiais valiosos, afirma o estudo “Recycling - from E-waste to Resources” (Reciclando - de Lixo Eletrônico a Recursos), divulgado segunda-feira em Bali, na Indonésia.
A publicação coincide com uma reunião do Convênio da Basiléia sobre Controle de Movimentos Transfronteiriços dos Dejetos Perigosos e sua Eliminação, que começou segunda-feira. Os restos de telefones celulares serão, em 2020, sete vezes superiores aos de 2007 na China, e 18 vezes maior na Índia. A China já produz 2,3 milhões de toneladas, atrás dos Estados Unidos, com cerca de três milhões de toneladas. E apesar de proibir a importação deste lixo, a China continua sendo o principal destino destes resíduos procedentes dos países ricos.
“Este informe mostra a urgente necessidade de estabelecer processos obrigatórios, formais e ambiciosos para recolher e disponibilizar este lixo em instalações amplas e eficientes na China”, disse em Bali o diretor-executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Achim Steiner. “Não é só a China que enfrenta este desafio. Brasil, Índia, México e outras nações também vivem riscos ambientais e sanitários se a reciclagem destes resíduos tóxicos ficar em mãos do setor informal”, acrescentou.
Não se trata da necessidade de desmontar manualmente os aparelhos eletrônicos, que de fato é uma tarefa essencial em muitos casos, diz Ruediger Kuehr, da Universidade das Nações Unidas e secretário-executivo da iniciativa Solving the E-waste Problem (StEP – Resolvendo o Problema do Lixo Eletrônico), um consórcio de organizações não governamentais, indústrias e governos. Mas o desmonte manual deve ser feito de maneira apropriada, em condições ambientais corretas, disse Kueher à IPS de seu escritório em Hamburgo (Alemanha). “A reciclagem eletrônica é muito complicada. Um telefone pode ter entre 40 e 60 elementos diferentes”, ressaltou.
O ouro é um desses elementos valiosos, e a reciclagem informal, praticada na China e na Índia, consegue extrair apenas 20% desse metal. No total, há centenas de milhões de dólares nos celulares que nunca são recuperados, disse Kuehr. As somas aumentam rapidamente para milhares de milhões de dólares de valiosos metais não recuperados quando são considerados os componentes das baterias.
Explorar e refinar novos metais, prata, ouro, paládio, cobre e outros, tem grande impacto ambiental, como uma grande quantidade de gases-estufa lançados na atmosfera, diz o informe. E alguns materiais estão se tornando escassos e, por isso, mais caros. O desenvolvimento de um sistema nacional sólido de reciclagem é complexo, e somente na base de financiamento e transferência de tecnologia do mundo rico não funcionará, segundo o documento. A falta de uma ampla rede de coleta destes resíduos, somada à competição do setor informal de baixo custo, impede o desenvolvimento de modernas unidades para esta atividade.
O informe, realizado em coautoria pela suíça Empa, Umicore e Universidade das Nações Unidas, todos membros do StEP, propõe facilitar a exportação de porções de produtos, como baterias ou paineis de circuitos de países pequenos para as nações da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), processadoras finais certificadas. As unidades de recuperação de materiais na Europa e América do Norte, que podem extrair quase todos os metais valiosos, são muito caras e precisam processar uma grande quantidade de lixo eletrônico para serem rentáveis.
Aí está a oportunidade de dar a volta na cadeia de fornecimento, com as nações em desenvolvimento desmontando seus produtos eletrônicos e enviando os materiais para a reciclagem final e recuperação no mundo rico, segundo Kuehr. “Recuperar elementos raros e valiosos, como o irídio, representa um difícil processo técnico. O mundo em desenvolvimento nunca terá recursos suficientes para construir suas próprias fábricas. É necessária uma solução global”, afirmou. Porém, há muitos impedimentos para semelhante solução, inclusive o fato de alguns setores, de vários países, estarem fazendo muito dinheiro graças à atual ineficiência, acrescentou Kuehr.
A classificação adequada do material (um computador que não funciona deve ser descartado ou pode se consertado facilmente e continuar em uso?) e um acordo internacional para estabelecer permissões são outros grandes obstáculos. Também existe a desconfiança sobre as declarações dos recicladores, a falta de certificação e de certeza de que os países que desmontam os produtos serão beneficiados ao enviá-los às nações da OCDE para sua recuperação final.
.....
.....
*Fonte: IPS/Envolverde
Logística Reversa de Pilhas Alcalinas e Outras Inservíveis em Campos.
Foi-se o tempo que todo tipo de residuo que tinhamos em casa ou na empresa podia-se descartar tudo em um saco de lixo comum.Pela nova legislação ,alguns residuos obrigatoriamente devem retornar ao comerciante,fabricante e importador,e que denomina-se LOGÍSTICA REVERSA.E o caso das pilhas e baterias alcalinas.No exercicio da cidadania ,cada munÍcipe deve fazer a devolução na loja onde comprou .Em Campos ,a SSP identificou os seguintes estabelecimentos que após receber estes residuos,posteriormente destinam para as indústrias de ,que destinam para a cadeia da reciclagem em São Paulo.
- Eletrônica Real - Rua Boa Morte esquina com Rua Gil de Góis - telefone (22) 27240260
- Eletrônica São Salvador - Rua Dr. Gesteira Passos, nº 38, Centro - telefone (22) 27330576
- Agência Correios Campos dos Goytacazes - Praça Santíssimo Salvador, nº 53 - Centro - telefone (22) 27331641
- Banco Santander - todas as agências de Campos dos Goytacazes
- Supermercardo Wal-Mart.Av. Nilo Peçanha,s/nº
- Agência da AMPLA-Rua Gov. Teotônio ferreira de Araújo,Centro
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Assinar:
Postagens (Atom)