quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Guia de materiais gratuitos sobre resíduos sólidos

Abaixo relação de publicações gratuitas para serem baixadas em PDF. Destinam-se a estudantes, técnicos e profissionais da área de meio ambiente, e também para qualquer pessoa que possua interesse e que deseja obter mais conhecimento sobre o assunto
(Observação: Conforme novas publicações forem saindo ou eu for conhecendo outras, elas serão disponibilizadas aqui também, então essa relação será sempre atualizada).




 
  






 
 








Transformar Plástico em Material Construtivo

Uma equipe do Brooklyn converte todo tipo de plásticos em blocos de construção ecologicamente amigáveis 100 por cento reciclados
Um bloco RePlast feito de sacolas plásticas
Um bloco RePlast feito de sacolas plásticas

Mais de 300 milhões de toneladas de resíduos plásticos são geradas anualmente por todo o mundo, porém, menos de 8 por cento é reciclado, e o restante acaba em aterros ou polui o oceano. Organizações sem fins lucrativos e voluntários gastam milhares de horas para limpar os plásticos amontoados nas costas e parques, contudo, o futuro destes plásticos coletados ainda é incerto devido à descontinuidade da gestão de resíduos. Isso, junto com o fato de que o mundo continua se afogando em dejetos plásticos, levou uma equipe de cinco pessoas a buscar arduamente por uma solução.
O grupo formou uma companhia, denominada ByFusion, com o único propósito de remover permanentemente o plástico da natureza para formar um material de construção 100 por cento reciclado que é tão duro como uma pedra. Ele é obtido através de uma plataforma de tecnologia modular que transforma todos os tipos de resíduos plásticos em um material de construção alternativo chamado RePlast. O material é produzido no formato de um bloco que tem o tamanho e as dimensões dos blocos de concreto convencionais que são projetados para se adequar a uma grande variedade de projetos de infraestrutura, desenvolvimento e construção.
Uma parede construída usando o material de construção RePlast
Uma parede construída usando o material de construção RePlast
ByFusion
Embora o material construtivo produzido pela ByFusion possa ser compreendido como um processo que imita a reciclagem comum de dejetos plásticos, os fundadores observam que ele é, na verdade, muito mais significante. Isso porque normalmente somente três dos 7 tipos de plásticos atualmente usados são reciclados devido aos elevados custos de processo, toxicidade, preocupações com segurança e potencial contaminação. A ByFusion é diferente por ser capaz de processar todos estes tipos de resíduos sem levar em conta se são misturados, individuais, limpos ou contaminados e sem apresentar perigo para a saúde humana.
Isso facilita a rápida limpeza dos dejetos da natureza e, de acordo com os criadores do projeto, pode motivar ONGs e voluntários a coletar mais resíduos e mostrar a eles como estão sendo reaproveitados. O processo também não requer colas ou adesivos para criar o material construtivo. Além do mais, como o sistema ByFusion é modular, ele pode ser facilmente transportado para áreas diferentes, e pode ser usado como acréscimo temporário ou permanente ao processo local de gerenciamento de resíduos.
Material de construção RePlast
Material de construção RePlast
ByFusion
A equipe também observa que o RePlast é um material não oneroso, pelo fato de que é feito de algo que literalmente é jogado fora diariamente. Isso o torna adequado para construção de abrigos ou casas em países em desenvolvimento ou pode ser usado para uma grande variedade de projetos, incluindo barreiras acústicas para auto-estradas, muros de contenção ecológicos, isolação térmica para construções industriais e residenciais, e barreiras de colisão.
O projeto da ByFusion buscou ajuda na plataforma de financiamento coletivo Indiegogo onde, no entanto, a campanha ficou longe de atingir a meta de fundos levantados, conseguindo apenas 30.000 dólares da meta de 250.000 dólares. Apesar disso, a companhia ainda obteve os fundos levantados que ajudaram a executar o primeiro passo de seu plano global, que é limpar mais de 100 toneladas de dejetos plásticos da costa havaiana e ajudar a melhorar as condições ambientais para a vida selvagem.
Disponível em: http://www.eatglobe.pt/news/environment/2370-transforming-plastic-into-a-building-material.html

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Neste domingo, candidatos à Prefeitura de Campos apresentam mais propostas

O Diário publica o plano de governo para as áreas

Da Redação

Prosseguindo com a série de matérias com os seis candidatos à Prefeitura de Campos, O Diário publica o plano de governo para as áreas de  Obras e Infraestrutura. Os concorrentes apresentam suas propostas (exclusivamente propostas) ao mesmo tempo, de acordo com o tema pré-estabelecido, tendo disponíveis, no máximo, 25 linhas, fonte Times New Roman, corpo 12. Os planos de alguns candidatos não atingiram o espaço total disponibilizado, ficando o restante das linhas em branco.  

DR. Chicão (PR)

• Dar prosseguimento e avançar ainda mais nos investimentos em infraestrutura e mobilidade urbana que colocaram Campos como a 2ª cidade em investimentos públicos na Região Sudeste; 
• Concluir o Programa “Guarus com esgoto 100% tratado”;
• Avançar nos investimentos para coletar e tratar 100% do esgoto produzido em Campos e levar água às comunidades no interior ainda sem água encanada, o que representa mais saúde e qualidade de vida;
• Investir em mais obras dos Programas Bairro Legal e Meu Bairro é Show com saneamento, asfaltamento, iluminação e calçadas com acessibilidade, avançando para os bairros que ainda têm demandas; construir pontes e reparar as estradas no interior para melhorar o escoamento da produção;
• Dar prosseguimento aos grandes projetos para melhorar a mobilidade urbana, como a criação de corredores de tráfego; 
• Consolidar o novo acesso ao Distrito Industrial e ao Aeroporto Bartolomeu Lisandro;
• Em parceria com a Autopista Fluminense fazer uma nova interligação da BR-101 com a BR-356 (Campos-São João da Barra) com acesso à RJ-216 (Campos-Farol), através do prolongamento e estruturação da Avenida Nossa Senhora do Carmo, interligando à Avenida Presidente Kennedy, no Trevo da Penha. Assim formaremos estratégico corredor de escoamento do tráfego, importante para ligação da cidade com o Porto do Açu, São João da Barra e Farol de São Tomé;
• Continuar com a construção das Vilas Olímpicas, que funcionam como centro de convivência social e de promoção do esporte e da saúde;
• Prosseguir com o Programa Morar Feliz, que construiu mais de oito mil casas beneficiando mais de 30 mil pessoas retiradas das beiras de lagoas, rios e das margens das estradas, a fim de acolher mais pessoas que se enquadrem neste critério social; 
• Continuar com a ampliação e construção de creches e escolas modelo, avançando na Educação.

Caio Vianna (PDT)

• Revitalização do Boulevard Francisco de Paula Carneiro;
• Valorização do prédio da Academia Campista de Letras, dando importância ao seu patrimônio histórico;
• Revitalização da Praça da Bandeira;
• Reforma do Palácio da Cultura. Em andamento;
• Revitalização da Orla I (Guarus);
• Revitalização da Orla II (Centro);
• Revitalização da Praça da República;
• Pintura da Ponte Barcelos Martins;
• Reurbanização da Praça João XXIII (IPS).
• Reforma da Estação de Santo Amaro;
• Digitalização dos mapas de Campos;
• Elaboração do Plano Diretor de Habitação Social, com projetos de equanimidade para ocupação do solo urbano; pela adequação de espaços urbanos para habitação de classes sociais de baixo poder aquisitivo;
• Elaborar e implementar o Plano de Circulação e Transporte/Mobilidade.
• Melhoria da mobilidade/transposição do rio Paraíba do Sul com nova ponte para pedestre e bicicletas;
• Programa de melhoria e humanização de espaços públicos;
• Valorização ambiental com a criação de Parques Urbanos para o lazer da população e a preservação da fauna e flora da região.

Geraldo Pudim (PMDB)

• Revisão do Plano Diretor levando em conta os novos eixos de desenvolvimento da cidade e a necessidade de revisão dos diplomas legais que seguem as suas diretrizes;
• Revisão do atual Código de Posturas para o bom funcionamento do comércio, além do incentivo à cidadania; manutenção e utilização de áreas públicas; coleta de lixo e normas de higiene;
• Implantação do Plano de Habitação de Interesse Social para requalificar as habitações precárias existentes no município;
• Implantação do Plano Municipal de Gerenciamento Costeiro;
• Incentivo às PPP com foco na mobilidade urbana, construção de parques e teatros e museus;
• Reforma e ampliação da rodoviária do Farol de São Tomé e revitalização do Shopping Estrada;
• Criação e gerenciamento de novas áreas de estacionamento veicular;
• Reforma permanente das pontes e estradas do interior e estudo para implantação de novas vias nas áreas de maior interesse socioeconômico;
• Abertura de anel viário ligando a BR-101 à RJ-216 e à BR-356, principais ligações com o litoral e o Porto do Açu. Este projeto, já existente, prevê o segundo e o terceiro trechos da Avenida Nossa Senhora do Carmo, ligando-a à BR-101 e à Avenida Presidente Kennedy;
• Duplicação da Avenida do Contorno em caráter de urgência e construção de viadutos para integrar a região central aos bairros de Parque Leopoldina, Pecuária, Nova Brasília e Parque Esplanada;
• Implantação e readequação dos zoneamentos ecológico-econômico, rural-urbano e urbano;
• Implementação de ações para identificar, restaurar, revitalizar, demarcar e proteger as áreas de risco no interior e no entorno das unidades urbanas do município;
• Realfandegamento e construção de um terminal de cargas no aeroporto Bartolomeu Lisandro;
• Estudo de viabilidade técnica para construção implantação de viadutos e mergulhões com foco na mobilidade urbana. 

Nildo Cardoso (DEM)

• Obrigatoriedade de realização de audiências públicas para licitações e pregões acima de R$ 10 milhões, com a presença de representantes do Tribunal de Contas do Estado, do Ministério Público Estadual e Federal, e do Tribunal de Contas da União;
• Tornar realidade o complexo da Barra do Furado em parceria com a Prefeitura de Quissamã e Parceria Público-Privada (PPP);
• Construção de novas casas populares seguras, não-geminadas, com muros, portões, área para ampliação; melhorias nos conjuntos habitacionais já entregues, com construção de muros;
• Promoção de parceria com a iniciativa privada para ampliação do Aeroporto Bartolomeu Lisandro para receber aviões de médio e grande porte;
• Modernização da orla da Praia do Farol de São Tomé, área coberta para abrigar a feira da roça e a peixaria municipal;
• Implosão do espigão do canal da Barra do Furado;
• Construção de uma barragem no Rio Paraíba, na altura de Martins Lage;
• Restauração dos terminais de transbordo de passageiros;
• Aperfeiçoamento do sistema de sinalização horizontal e vertical das vias urbanas
• Melhoria da qualidade da iluminação pública; Ampliação do programa de manutenção de estradas vicinais;
• Construção de Sanitários e melhora na iluminação do Morro do Rato;
• Melhorado acesso às cachoeiras de Rio Preto e do Imbé;
• Expansão da Estrada dos Ceramistas ligando Donana à Barra do Furado, passando pelas localidades de Tocos, Mineiros, São Martinho, Correnteza, Caboio e Alto da Areia, com o intuito de desafogar o trânsito pesado da RJ-216 e facilitar o acesso ao complexo portuário de Barra do Furado.

Rafael Diniz (PPS)

• Criação da Empresa Municipal de Urbanismo para atuar na demanda de infraestrutura do município, através da reformulação dos órgãos e autarquias da área;
• Articulação com demais municípios da região, para a formação de um consórcio de desenvolvimento regional;
• Implantar um Parque Logístico, visando a macro estruturação da mobilidade no município, destinando área de transbordo de cargas e armazéns para distribuição de mercadorias;
• Garantir a transformação do Aeroporto Bartolomeu Lisandro em um Aeroporto Alfandegado;
• Articular junto a Ferrovia Centro Atlântica, a transferência de seu Pátio de Manobras para o Parque Logístico;
• Atuar junto a Concessionária Autopista Fluminense para agilizar a conclusão da duplicação da BR 101 e seu novo traçado;
• Atuar junto ao Governo do Estado para garantir a duplicação da Rodovia Campos – Farol.

Rogério Matoso (PPL)

• Construção de Conjuntos Habitacionais Populares, com energia solar, calhas de reaproveitamento de água de chuva;
• Construção de Estações de Tratamento de Esgoto nos conjuntos Habitacionais da prefeitura e em locais que ainda não tem o serviço;
• Construção de ciclovias respeitando as regras estabelecidas pelo Código Brasileiro de Trânsito;
• Construção de calçadas com acessibilidade e com pisos táteis para os portadores de necessidades especiais;
• Construção de vias alternativas para reduzir o fluxo de veículos no centro da cidade;
• Construção de espaços esportivos nos bairros do município;
• Auditar e concluir todas as obras que não forem concluídas pelo governo anterior;
• Rever o contrato com a concessionária responsável pelo fornecimento e tratamento de esgoto no nosso município, que cobra do cidadão o mesmo valor de água para o tratamento de esgoto, mesmo o serviço não sendo utilizado pelo cidadão;  
• Construir fossas biodigestoras para os moradores da área rural do nosso município; 
• Construir postos de saúde m localidades que não contam com esse atendimento.
FONTE O DIÁRIO

Reprodução do Diário do Poder
Reprodução do Diário do Poder


O ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque está falando aos procuradores da Lava Jato. Segundo ele a distribuição de propinas do Petrolão era combinada diretamente com Lula e Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula. As reuniões, segundo Duque, aconteciam no Instituto Lula, em São Paulo. Duque diz que tem como provar os encontros. Ele foi indicado para o cargo por José Dirceu. É mais uma delação que atinge Lula, que vê sua situação se complicar mais a cada dia. 
FONTE  BLOG DO GAROTINHO

domingo, 4 de setembro de 2016

MPRJ elimina uso de copos plásticos na instituição

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) decidiu acabar com a compra de copos plásticos. A campanha "Copo Zero", mais uma iniciativa que visa a desenvolver ações sustentáveis, vai gerar uma economia anual de R$ 118 mil. Com a medida, a instituição deixará de consumir cerca de 350 mil unidades mensalmente. Mais de 4 milhões de copos plásticos deixarão de ser despejados no meio ambiente por ano. A ideia foi concretizada pela Comissão de Gestão Ambiental (CGA), que reúne secretarias e diretorias da instituição voltadas para a adoção de condutas ambientalmente mais responsáveis.
Essa atitude do MP se encaixa em dois dos cinco "R's" ("erres") aplicados à política de sustentabilidade: repensar e reduzir. A CGA, composta pelas subcomissões de Gestão de Resíduos, Construções Sustentáveis, Uso Racional dos Recursos, Contratações Sustentáveis, Meio Ambiente do Trabalho e Educação Ambiental, trabalha junto ao Ministério do Meio Ambiente, em adesão à Agenda A3P — Agenda Ambiental na Administração Pública. Tem como objetivo elaborar projetos e desenvolver ações que permitam ao Ministério Público reduzir impactos socioambientais negativos, economizar recursos públicos, reduzir emissões de gases de efeito estufa e gerar o menor volume possível de resíduos na realização de suas atividades administrativas e operacionais.
O plástico é um resíduo que demora aproximadamente 400 anos para se decompor no meio ambiente. Quando não direcionado corretamente para a reciclagem, este volume incrementa negativamente aterros e lixões. Nos mares provoca a morte de mais de um milhão de aves e mamíferos marinhos, anualmente. Além disso, uma pesquisa desenvolvida pela Universidade Federal da Bahia afirma que os copos descartáveis possuem em sua composição uma substância chamada "estireno", que, em contato com o café quente, pode soltar uma quantidade nociva do composto, acima do considerado seguro pelo Ministério da Saúde, podendo causar câncer.
A CGA iniciou uma campanha interna através de informativos online para incentivar todos os funcionários que tragam o próprio copo ou caneca de casa. Essa atitude do "Copo Zero" foi apenas mais uma entre vários projetos pensados individualmente em cada uma das subcomissões, que visam especificamente suas áreas de atuação. Além de campanhas como impressão "frente e verso", está em vigor, por exemplo, o projeto "Rascunho Verde", no qual os setores entregam folhas que só tenham sido utilizadas um dos versos, para depois serem produzidos blocos de rascunho reutilizando esses papéis.
Disponível em: http://www.mprj.mp.br/home/-/detalhe-noticia/visualizar/31701;jsessionid=fl2yfW8i0jakjsu+fEQ7m695.node1

Reciclagem: condomínios de Santa Catarina transformam lixo em lucro

Iniciativas promovem a reciclagem – inclusive de orgânicos – para utilização final no próprio condomínio, além de remuneração e troca de benefícios com empresas
Em 2015, mais de 200 mil toneladas de lixo foram produzidas apenas na capital catarinense, o que corresponde à média de 600 toneladas por dia. 
Imagine que, ao invés de despejar essa quantidade de resíduos em aterros sanitários – contaminando toda a natureza do entorno -, o lixo fosse transformado em adubo para plantas e alimentos, novos materiais para circulação, fonte de empregos e até mesmo renda para os condomínios? Pois, essa prática já existe e tem ganhado força na Grande Florianópolis.
A coleta seletiva pública é feita na capital catarinense desde 1988, pela Companhia Melhoramentos da Capital (Comcap). Segundo a companhia, hoje são atendidos 100% dos bairros, porém 90% dos domicílios, já que não há condições da coleta de porta em porta “pelas características geográficas” da cidade. Os recicláveis, então, são doados a associações de triadores e catadores da região – cada tonelada economiza ao município R$ 126 de serviços de transportes e aterramento. 
Além da coleta seletiva realizada pelos municípios, cresce o número de empresas que oferecem serviços de gestão de resíduos focadas no conceito do lixo zero – e isso inclui os orgânicos, sobre os quais ainda persiste a ideia de que não é possível reaproveitá-los. A Recicle Aqui é uma delas, com programa que funciona da seguinte maneira: o síndico solicita a visita de um técnico, que apresenta o projeto e verifica as condições de armazenamento e geração de resíduos no local. Uma proposta comercial, então, é apresentada, e o condomínio passa a fazer a separação dos recicláveis em grupos.
“Quando os materiais recicláveis estocados atingem a quantidade programada, o síndico, por agendamento, solicita a retirada dos materiais, que são levados ao galpão onde são pesados, registrados no sistema e é feito posterior pagamento ao condomínio”, detalha o engenheiro Thiago Arlindo Pereira, gerente de projetos da empresa, ao explicar que o pagamento é feito por quilo, de acordo com o material.
A empresa ainda oferece ajuda ao condomínio que precisa adequar o local de armazenamento – o grande embate para os edifícios com área comuns pequenas -, além de disponibilizar sacarias para o depósito do lixo. “Realizamos visitas diárias a novos condomínios. Os síndicos, assim como os condôminos, estão muito interessados em praticar a reciclagem, visando não apenas o benefício financeiro, mas a certeza de que o material coletado seguirá para a destinação correta, voltando para a indústria e deixando de ir para aterros sanitários”, frisa Thiago.
Também na Grande Florianópolis está a empresa Novociclo, que oferece um serviço de planejamento de locais para armazenamento, treinamento da equipe de limpeza, operação de coleta de todos os resíduos, com acompanhamento por plataforma on-line e consultorias periódicas. A remuneração ao condomínio é feita através de um sistema de pontuação para os itens reciclados, que é revertido em descontos na mensalidade e produtos de limpeza ecológicos ou adubo.
Lixo vira adubo
Enquanto algumas pessoas preferem ignorar o destino final de todo o lixo produzido diariamente, o síndico profissional Edson Machado Pinto decidiu transformar em vida o que poderia ser simplesmente descartado e poluir a natureza. Isso porque ele implantou no Condomínio Jardim Rio Tavares, no Sul da Ilha, um sistema de compostagem em que todos os resíduos orgânicos das casas, além das podas e galhadas, são transformados em adubo a ser utilizado pelos próprios moradores.
Após o intenso trabalho de conscientização e motivação, os moradores gostaram da ideia e aprovaram o projeto em assembleia. Um sistema com montagem de leira de compostagem termofílica foi projetado para que todo o trabalho seja feito no próprio condomínio. Para isso, uma empresa especializada foi contratada para realizar a trituração do material e o manejo da composteira. Os outros recicláveis, por sua vez, são recolhidos por catadores conhecidos – iniciativa que o síndico profissional aplica também em outros edifícios.
“É preciso desenvolver a consciência social dos moradores, para que eles entendam que a separação adequada dos resíduos recicláveis no condomínio permite, no mínimo, que famílias de catadores tenham uma base de sustento mais fácil, e que o município gaste menos com a logística desses materiais”, destaca Edson.
Disponível em: http://www.profresiduo.com/news/1959/14/reciclagem-condominios-de-santa-catarina-transformam-lixo-em-lucro?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

terça-feira, 30 de agosto de 2016


CONVITE!!!



Candidatos à Prefeitura de Campos revelam quais as suas propostas para os dois setores

Os concorrentes apresentam suas propostas (exclusivamente propostas) ao mesmo tempo, de acordo com o tema pré-estabelecido

Da Redação

Prosseguindo com a série de matérias com os seis candidatos à Prefeitura de Campos, O Diário publica neste domingo (28) os projetos de governo nas áreas Economia e Geração de Emprego. Os concorrentes apresentam suas propostas (exclusivamente propostas) ao mesmo tempo, de acordo com o tema pré-estabelecido, tendo disponíveis, no máximo, 25 linhas, fonte Times New Roman, corpo 12. Os planos de alguns candidatos não atingiram o espaço total disponibilizado, ficando o restante das linhas em branco.  

Nildo Cardoso (DEM)

Tornar realidade o Complexo da Barra do Furado, através de investimentos pesados da prefeitura, em parceria com o município de Quissamã e Parceria Público-Privada (PPP), gerando cerca de 4 mil empregos diretos por cada uma das empresas que ali se instalarem;

Qualificação da mão de obra do nosso município, por meio de parcerias com as instituições de ensino técnico e superior, para que possam ocupar os melhores cargos dentro dessas empresas; 

Fornecer linhas de crédito através do Fundecam, dividindo 50% para as empresas locais, sendo 20% para as pequenas e médias empresas, e os outros 50% para empresas de fora do município, já consolidadas e avalizadas pelos bancos oficiais Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil; recuperação de parte dos recursos perdidos pelo Fundecam, que gira em torno de 250 milhões de reais;

Valorização do homem do campo, com fornecimento de sementes e mudas, assistência técnica com patrulha mecanizada, patrol, retroescavadeiras e tratores, atendendo todo o interior do município; aquisição de produtos do Compra Direta da Agricultura Familiar (CDAF);

Construção de cais e terminal pesqueiro para os pescadores do Farol no complexo da Barra do Furado; apoio aos pescadores de água doce e salgada, em localidades como Campelo, Lagoa de Cima, Lagoa Feia e reestruturação do terminal pesqueiro e peixaria, no Farol de São Thomé;

Fomento à Indústria Cerâmica, que emprega cerca de 6 mil chefes de família, com liberação de linhas de crédito para aprimoramento no processo de produção;

Estímulo à criação de cooperativas e expansão de feiras livres;

Dar subsídios ao setor sucroalcooleiro, para que volte a moer de maio a dezembro e estimular o plantio da cana-de-açúcar;

Criação do Centro de Distribuição Social, em parceria com as Centrais de Abastecimento do Estado (Ceasa), mercado municipal e comerciantes locais, para receber de forma centralizada produtos para o restaurante popular e merenda escolar, gerando empregos e fazendo o dinheiro circular dentro da cidade.

Rogério Matoso (PPL)

Criar o BMD (Banco Municipal de Desenvolvimento) para fomentar as micros e pequenas empresas em diversos setores, estimular o agronegócio, financiar projetos tecnologicamente sustentáveis vinculados a pesquisas aplicadas, fomentando assim, o desenvolvimento do município, equilibrando o financeiro e trazendo resultados amplamente significativos;

Criar o projeto “Campos, Cidade Inteligente", com TIC (tecnologia de informação e comunicação) oferecendo à população internet gratuita de banda larga em todas as regiões, em parceria com as empresas já atuantes no mercado campista;

Criar polos e/ou estruturar os existentes, como condomínios industriais próximos ao Super Porto do Açu e complexo logístico e portuário Farol/Barra do Furado; 

Incentivo às atividades do setor pesqueiro, como a criação de cooperativas, que favoreçam sua maior participação no mercado;

Fomentar incentivos fiscais para as empresas que desejarem se instalar no município, gerando emprego e renda para a população local;

Através  da "Cidade Inteligente", manter um balcão de emprego eletrônico, onde o cidadão que precise possa ter acesso a opções de emprego e seja encaminhado;

Ampliar o número de vagas para cursos de qualificação profissional, através do FETEC (Fundo Estudantil Tecnológico de Campos);

Programa de investimento em obras públicas e de infraestrutura visando a geração de empregos principalmente nos setores da construção civil e cerâmica;

Ampliar o número de vagas para cursos de qualificação profissional, através do FETEC (Fundo Estudantil Tecnológico de Campos).

Rafael Diniz (PPS)

Criação de uma Agência de Desenvolvimento Econômico de Campos, que será a formuladora e gestora das políticas de investimentos no município, substituindo todos os órgãos existentes do setor;

Reestruturação do Fundecam, que será a fonte de financiamento a partir da Agência de Desenvolvimento, ampliando suas fontes de captação de recursos para além dos royalties e do orçamento municipal, tais como BNDES, Banco Mundial, BIRD e fundos privados;

Elaboração do Plano Estratégico do município. Definir áreas no entorno do Aeroporto e do Condomínio Industrial (Codin) para criação de uma Zona Especial de Negócios;

Criação de uma Zona Especial de Negócios, na área do Corredor Logístico do Porto do Açu. Revisar o projeto e o plano de negócios do Porto Barra Furado, junto às empresas responsáveis e às esferas públicas envolvidas, verificando a execução, cronograma físico e financeiro, visando a efetiva implantação do projeto;

Implantar novas políticas tributárias e de financiamento para estimular a ocupação de novas áreas e espaços degradados, consolidando novos arranjos locais produtivos;

Fortalecer as ações do Sistema Nacional de Emprego (SINE) / Balcão de Empregos, implantando ações para promoção de cursos de qualificação, reprofissionalização, certificação e elevação da escolaridade, visando reduzir o número de desempregos, subempregos e baixa qualificação;

Realização de um Censo Profissional, visando identificar e avaliar o cenário e as necessidades de para ações do poder público relacionadas à capacitação;

Geração de vagas em emprego através da priorização de vocações econômicas do município (Agricultura, Cerâmica e Confecções), fomento a novas economias (Economia Verde, Economia do Conhecimento e Economia Criativa) e estímulo ao turismo;

Criação do Cadastro de Profissionais Autônomos;

Estabelecer convênios com as Escolas Técnicas e Sistema S, para capacitação e profissionalização;

Fortalecer o fomento ao Microempreendedor, ampliando linhas de financiamento;

Implantar um Centro de Apoio e Formação de Empreendedores, através dos Centros Vocacionais.

Caio Viana (PDT)

Desenvolver a economia verde e criativa, aproveitando recursos e empreendedores locais;

Apoiar a implantação de arranjos produtivos inovadores por regiões, promovendo a descentralização com a oferta de empregos localmente diversificada. Exemplo: Cerâmica, metal, mecânico, doces, pescados, moveleiro, trabalhar junto à FIRJAN nessas políticas;

Estimular a qualificação e a requalificação da população com vista às novas ocupações profissionais;

Contribuir para a criação e formalização de micro empresas;

Estimular a inclusão de pessoas portadoras de necessidades, especiais nos mercados de trabalho público e privado;

Fortalecer o FUNDECAM para atrair novos investimentos e a geração de empregos para a região;

Tornar o distrito industrial um modelo avançado de logística, oferecendo ferramentas de alta tecnologia e suportes de infraestrutura, atraindo assim novas empresas. Associado ao item anterior, buscar novas oportunidades de oferta de serviços para o aeroporto;

Apoiar a implantação do Parque Tecnológico do Norte Fluminense;

Propor PPI (Parceria Pública de Investimentos) nos diversos segmentos de nossa economia: ambiental, turístico, lazer, saúde, transporte e outros. Estimular o turismo de lazer e de negócios;

Fazer estudo sobre o novo contorno da cidade e o corredor logístico;

Apoio às escolas profissionalizantes com convênios em cursos voltados à empregabilidade, com foco na cadeia produtiva do Complexo do Porto do Açu.

Geraldo Pudim (PMDB)

Implantação de diplomas legais para disciplinar a aplicação dos royalties do petróleo, de modo a construir um sistema econômico ambientalmente sustentável para o período pós-royalties;

Implementação do portal eletrônico de compras para as micro e pequenas empresas com apoio e capacitação para que possam comercializar seus produtos e serviços junto ao governo municipal e também às grandes empresas da região;

Suporte público tanto na atração de novos negócios quanto na qualificação de trabalhadores como ferramenta de geração de trabalho e renda;

Criação do Fundecam Inovador: linha de crédito especial para projetos inovadores que gerem valor agregado e empregos qualificados;

Consolidação da Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da Uenf e do Parque Tecnológico do Norte Fluminense;

Revitalização do Espaço do Empreendedor concentrando órgãos envolvidos na abertura e legalização do negócio próprio (Receita Federal, Secretaria Municipal de Fazenda, Sebrae, INSS, bancos, etc.);

Implantação da Delegacia da Jucerja no município para agilizar registros de empresas, balanços patrimoniais, livros e demais atividades;

Fortalecimento do Turismo para geração de emprego e renda;

Incentivo à implantação de indústrias não poluentes, que envolvam processos de reciclagem, tratamento de efluentes e uso de alta tecnologia com compromisso também de geração de emprego e renda;

Incentivo ao cooperativismo;

Estudos de viabilidade técnica para exploração sustentável do Rio Paraíba do Sul, canais da Baixada Campista e lagoas para geração de renda;

Inclusão de todas as famílias em situação de pobreza no CadÚnico integrando serviços e benefícios garantindo renda mínima;

Intensificação da política de crédito para agricultores e pecuaristas Fundecam e Fundecana e criação de novos projetos de financiamento do setor produtivo.

DR. Chicão (PR)

Promover maior integração no relacionamento institucional com entidades representativas de classe; 

Ampliar e incentivar as empresas a contratarem jovens para o primeiro emprego, em conformidade com a lei do primeiro emprego, já sancionada no governo Rosinha x Doutor Chicão; 

Qualificar as micro e pequenas empresas para aumentar a participação nas compras governamentais no âmbito dos órgãos da municipalidade, como na área da Saúde, da Educação e da Infraestrutura, que são as que apresentam maiores demandas, entre outros órgãos; 

Criar Programa de Incentivo a Patentes, Projetos e Produtos;

Colocar em prática o Programa Cidade Inteligente, que vai disponibilizar sinal de Internet em toda cidade para que a população tenha acesso a diversos serviços full time, como agendamento para consulta médica pelo celular, sem necessidade de formar filas. Teremos um sistema automatizado, que mostrará ao usuário do SUS a agenda dos médicos por especialidade e isso será um salto na qualidade nos serviços de saúde;

Garantir a manutenção do Programa de Incentivos Fiscais para empresas já existentes e outras que vierem se instalar no município, com foco na geração de empregos; 

Fortalecer as políticas públicas de incentivo aos setores de Tecnologia da Informação e Cultura Digital, com estímulo de produtos inovadores nesta área, com o propósito do desenvolvimento econômico com geração de conhecimento, emprego e renda;

Prestar apoio ao Parque Tecnológico e à incubadora de empresas e à implementação de startups do setor de tecnologia com atração de desenvolvedores de softwares; 

Aumentar a oferta de cursos de qualificação e aperfeiçoamento profissional com instituições públicas e privadas de ensino profissionalizante e de treinamento; 

Ampliar o incentivo ao empreendedorismo e à formação de empresas individuais e os pequenos negócios, por meio do fortalecimento e dinamização do Espaço do Empreendedor.
 

Revitalização do São Francisco pode custar R$ 30 bilhões

Todas as ações necessárias para a revitalização da Bacia do Rio São Francisco devem demandar um investimento de cerca de R$ 30 bilhões. A estimativa consta do caderno de investimentos do novo plano gestor de recursos hídricos da bacia do rio, que está sendo finalizado este mês pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF).
A discussão em torno da revitalização do Velho Chico tomou impulso na última semana a partir do lançamento do plano Novo Chico. O presidente em exercício Michel Temer assinou decreto que remodela o Programa de Revitalização da Bacia do Rio São Francisco, instituído em 2001 pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso.
Na último dia 15, a Câmara Técnica do programa fez a primeira reunião e criou grupos de trabalho para detalhar as ações e os custos. Durante o encontro, o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, disse que as intervenções devem custar cerca de R$ 7 bilhões em um período de 10 anos.
A apresentação do plano de ação decenal está previsto para daqui a 90 dias, mas antes desse prazo, já em setembro, o comitê deverá lançar o plano gestor da bacia, que também tem um horizonte de 10 anos. O presidente do comitê, Anivaldo Miranda, acredita que o documento vai antecipar a definição das primeiras decisões do comitê gestor e da câmara técnica.
“Nesse plano, fizemos um diagnóstico e identificamos cenários atuais e futuros para a demanda hídrica até 2035 e definimos também eixos de atuação, metas e prioridades. Vamos oferecer o plano como contribuição. A partir daí, o programa da revitalização poderá economizar tempo e dinheiro e partir para estabelecer quanto será gasto a cada ano”.
Segundo o vice-presidente da CBHSF, Wagner Soares Costa, o novo programa de revitalização cria mecanismos que permitem ter maior controle das ações. “A grande novidade foi a criação do comitê gestor, que vai estabelecer o monitoramento das ações em implantação. Hoje, o que se sabe é que há muitas ações inacabadas e não iniciadas. O que se quer daqui para frente é que a ação comece, se desenvolva e tenha um término com data definida. Com isso, se materializa o resultado esperado da ação.”
Fonte: Agência Brasil
Foto: Ministério da Integração/Divulgação