segunda-feira, 25 de julho de 2016

Qual a forma mais ecológica de morrer?


Já há quem pense em como ir desta para a melhor sem deixar o mundo pior. Não há consenso de qual é a alternativa mais ecológica, já que todas têm algum defeito: a cremação joga CO2 na atmosfera, e soluções como transformar em diamante ou jogar no espaço obviamente consomem muita energia. Alguns especialistas apontam o método freeze-dry, por enquanto disponível apenas na Suécia, como a forma menos agressiva de deixar este mundo. Parece coisa de ficção científica, como você confere no quadro abaixo.


"Em resumo, o enterro mais ‘verde’ é o que evita desperdício de recursos, não utiliza substâncias tóxicas e opta por materiais biodegradáveis sem risco de extinção e protege áreas ameaçadas", explica o biólogo Billy Campbell, fundador do primeiro cemitério verde dos EUA, o Ramsey Creek, em funcionamento desde 1996.



O problema dos cemitérios tradicionais (destino final de 80% dos brasileiros) é que 75% deles não respeitam determinações técnicas e acabam poluindo o ambiente com necrochorume (a substância tóxica produzida pelo cadáver em decomposição). Um corpo de 70 quilos gera 30 quilos de necrochorume, por exemplo. "Os micro-organismos são levados pela água para fora do cemitério por quilômetros de distância, causando doenças como tétano, hepatite, febre tifoide e disenteria", diz o geólogo e professor da Universidade São Judas Tadeu, Leziro Marques Silva.

Ao pó voltarás

Saiba como o método freeze-dry congela o cadáver e o transforma em adubo



1. ERA DO GELO
O método de congelamento e desidratação está disponível desde 2005 na Suécia. O primeiro passo é mergulhar o corpo em nitrogênio líquido, a -196 C. Além de congelar, ambos se tornam extremamente quebradiços.



2. QUEBRA TUDO
O cadáver congelado é colocado para vibrar em uma esteira. Bastam alguns minutos para que tudo se estilhasse e vire pó. Equipamentos filtram água e um ímã retira qualquer metal proveniente de próteses ou obturações.



3. EMPACOTADO
O pó resultante (20 kg a partir de um corpo de 80 kg, por exemplo) é colocado em uma caixa de amido de batata ou milho e enterrado em um túmulo raso.



4. RECICLAGEM
Planta-se uma árvore em cima da caixa para que ela aproveite seus nutrientes. Dentro de 6 meses a 1 ano, os restos desaparecem.

Disponível em: http://super.abril.com.br/ciencia/qual-a-forma-mais-ecologica-de-morrer?utm_source=redesabril_jovem&utm_medium=twitter&utm_campaign=redesabril_super

sábado, 23 de julho de 2016

OS MELHORES E PIORES RECICLADORES DA GRÃ-BRETANHA


Os agricultores estão no topo da lista dos melhores recicladores, enquanto os trabalhadores de escritório ocupam a última posição. Essa é a conclusão de uma empresa de resíduos e reciclagem britânica que entrevistou representantes de vários setores da economia do Reino Unido para avaliar que grupo produziu o maior percentual de resíduos recicláveis ??em comparação com os resíduos enviados para aterro ou incineração. 
A BusinessWaste constatou que setores como indústria e agricultura, cujos lucros dependem de reutilização e reciclagem, obtiveram os melhores resultados. “Percebemos que as pessoas que trabalham em escritórios não estão, de modo geral, conscientes dos custos envolvidos no simples ato de jogar todos os seus resíduos na lixeira ao lado de sua mesa”, explica Mark Hall, porta-voz da BusinessWaste. Segundo o levantamento da empresa os melhores recicladores da Grã-Bretanha são:

1. Propriedades agrícolas
2. Indústrias
3. Pubs e restaurantes
4. Varejo
5. Hospitais e clínicas
6. Escolas

Já os piores resultados ficam com:

1. Escritórios
2. Casas noturnas
3. Estabelecimentos de “takeaway food” (comida para ser consumida em outro local)

"Por que os fazendeiros são bons na reciclagem?”, pergunta Hall. “A resposta é simples: eles fazem isso há séculos e essa cultura do desperdício zero sobreviveu ao longo dos anos. De pequenas propriedades familiares a grandes empresas de agronegócio, o princípio é o mesmo: tudo é reutilizado sempre que possível. Somente o que é realmente resíduo é descartado - e com relutância.”
Segundo a BusinessWaste, o mesmo ocorre nas fábricas, mas por razões diferentes. “Cada tonelada de resíduos não recicláveis produzidos representa gastos consideráveis com seu descarte", diz Hall. “A indústria tem feito grandes esforços para encontrar usos alternativos para seus resíduos, muitas vezes vendendo-os como matéria-prima para outros setores.” Resíduos de borracha e vidro, por exemplo, são hoje usados na produção de revestimentos de baixo ruído para estradas.
Por outro lado, os escritórios têm pouco incentivo para elevar seus índices de reciclagem. Seus funcionários não querem se incomodar ou perder tempo para se deslocar de suas mesas até a lixeira correta para descartar uma garrafa de água. “Por isso, os fazendeiros deveriam ser vistos como fonte de conhecimento, tendo muito a ensinar a executivos e outros profissionais, gerando redução de gastos e recursos naturais. Poderia ser uma excelente ideia fazer com que agricultores ensinassem a proprietários de casas noturnas como melhorar seus custos e gerir melhor seu negócio, no que diz respeito à reciclagem”, desafia Hall.
De acordo com dados do governo, o Reino Unido gerou 200 milhões de toneladas de resíduos em 2012. Metade desse total foi produzida pela construção civil, as atividades industriais e comerciais foram responsáveis por 25%, as residências ficaram com 14% e o restante está disperso em diversas fontes. A reciclagem de resíduos domésticos foi de 44,9% em 2014 - 4,5 pontos percentuais acima de 2010.

Disponível em: http://cempre.org.br/informa-mais/id/45/os-melhores-e-piores-recicladores-da-gra-bretanha

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Não geração de resíduos, reutilização e reciclagem no enfrentamento do aquecimento global

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Inclusão e Sustentabilidade, Resíduos Sólidos
14 de julho de 2016
Com o objetivo de discutir a influência dos resíduos sólidos no clima, aconteceu na ultima quarta-feira (7) o 2º Encontro do Ciclo de Diálogos Resíduo Zero
Por Caroline Oliveira e Victoria Risso*
Resíduos sólidos, mitigação dos gases de efeito estufa (GEE) e geração de energia foi o tema do 2º Encontro do Ciclo de Diálogos Resíduo Zero, uma parceria entre Aliança Resíduo Zero Brasil e UMAPAZ, Departamento de Educação Ambiental da Secretaria do Verde e Meio Ambiente.  O evento aconteceu na última quinta-feira (07) e contou com a presença de Laura Ceneviva, do Comitê Municipal de Mudanças do Clima e Ecoeconomia de São Paulo, Dimitri Auad, do Conselho Estadual do Meio Ambiente e membro da ARZB, Clauber Leite, co-promotor da ARZB, e Bruna Costa, da Empresa Biogás Ambiental. A mesa ainda teve a moderação de Elisabeth Grimberg, coordenadora de Resíduos Sólidos do Instituto Pólis e também co-promotora da ARZB.
O que embasou o Ciclo de Debates foi a necessidade de se discutir o que se tem feito e qual é o destino dos resíduos sólidos frente a interface clima. Segundo Dimitri Auad, o balanço energético entre a produção e o produto final é favorável quando se utiliza matéria prima vinda de reciclagem. Isso porque explorar mais recursos naturais para produzir os produtos demanda mais processos industriais, os quais demandam energia na retirada dos recursos, no transporte e na transformação destes. Inclusive, assim como Laura Ceneviva bem pontuou, efeito estufa e aquecimento global são diferentes. Efeito estufa é um fenômeno esperado, o problema surge com o aumento dos gases de efeito estufa e desemboca no aquecimento global desenfreado.
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Da esquerda para direita: Bruna Costa, Clauber Leite, Elisabeth Grimberg, Dimitri Auad e Laura Ceneviva
Diante disso, a necessidade de uma política de bens duráveis também foi pauta do Ciclo de Debates. A questão é uma das frentes de atuação da Aliança Resíduo Zero Brasil, visto que a emissão GEE se relaciona com a produção e o manejo de resíduos sólidos. Atrelada a essa política de bens duráveis está a ideia do consumo responsável e sustentável. É essencial diminuir a produção de produtos a partir de novas matérias-primas e fomentar a produção de bens duráveis ou reciclados, uma vez que com isso diminui a demanda de processos industriais que se utilizam de energia, diminuindo também a emissão de GEE.
Dentro da esfera municipal, Laura Ceneviva fez um panorama sobre a cidade de São Paulo acerca da produção de resíduos sólidos. Segundo Laura, a perspectiva é que até o ano de 2034 apenas 20% dos resíduos gerados em São Paulo sejam destinados aos aterros sanitários, segundo o Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, o que diminuiria significativamente a emissão de metano na cidade. Atualmente cerca de 11 mil toneladas por dia de resíduos sólidos da cidade são destinados aos aterros. E somente 2,5% de resíduos são utilizados em reciclagem.
Também foi falado sobre o Programa de Compostagem de feiras no Bairro da Lapa na cidade de São Paulo, que constituiuma alternativa de tratamento adequado e sustentável, além de educar a população e incentivá-la a realizar a compostagem em suas casas, através do Programa Composta São Paulo, ambos os programas são da Autoridade Municipal de Limpeza Urbana – Amlurb.
Quando se fala em geração de energia relacionada a resíduos sólidos, devemos eliminar a ideia de incineração, mas investir na biodigestão e na capacidade que temos de diminuir a demanda energética através da utilização de matéria prima vinda da reciclagem. A reutilização, e a não geração de resíduos são as prioridades na Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Caroline Oliveira compõe a equipe de Comunicação do Instituto Pólis; Victoria Risso é secretária executiva da Aliança Resíduo Zero Brasil

Brasil desperdiça potencial de uso de lixo para gerar energia

Segundo levantamento feito por associação que defende o uso de biogás, país poderia gerar o equivalente à usina de Itaipu com rejeitos de aterros, indústrias e usinas de cana
No começo do mês, a Associação Brasileira de Biogás e de Biometano (ABiogás) apresentou ao ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, um relatório sobre o potencial do uso de biogás para a geração de energia no Brasil. O relatório mostra um quadro muito tímido. Temos cerca de 100 megawatts por hora de potência instalada no país. Segundo o relatório, estamos desperdiçando um grande potencial, já que o biogás poderia gerar até 115.000 gigawatt por hora, uma quantidade equivalente à energia gerada por uma Itaipu e meia.
"A escala dos resíduos orgânicos no Brasil é enorme, seja no saneamento, na agroindústria ou no setor de alimentos. E isso está sendo muito mal utilizado. Essa energia, esses carbonos estão sendo emitidos para a atmosfera", diz Alessandro Gardemann, vice-presidente da ABiogás. "Nossa proposta é capturar e tratar esse carbono num processo controlado de biodigestão, de modo a recuperar essa energia."
A vantagem do biogás é que é possível utilizar rejeitos, que antes seriam jogados fora, na geração de energia. Alguns setores podem aproveitar muito essa energia. É o caso de aterros sanitários ou da indústria do saneamento. O aterro Bandeirantes, em São Paulo, é um exemplo. Fechado em 2007, ele não recebe mais lixo, mas continua gerando energia com o gás que sai dos 40 milhões de toneladas de rejeitos enterrados lá.
Mas a grande oportunidade perdida é no setor econômico. Segundo Gardemann, o maior mercado para o biogás é no setor sucroalcooleiro, ao usar os rejeitos da cana para gerar energia. A indústria da celulose e de alimentos também poderia aproveitar melhor os rejeitos, gerando energia ou biocombustível. O biocombustível poderia, por exemplo, ser usado na substituição do diesel.
Para Gardemann, o que falta para o biogás decolar é uma indicação do governo de que essa fonte poderá fazer parte da matriz energética brasileira. A regulamentação já avançou nos últimos anos. O biogás foi incluído nas normas de microgeração (as mesmas que beneficiam a energia solar). O maior passo foi dado no último leilão de energia. O biogás entrou no leilão de energias alternativas e teve um projeto contratado de 21 megawatts por hora de uma usina de cana-de-açúcar. "Isso é de apenas uma usina. Se você imaginar que o Brasil tem 300 usinas, é possível gerar o que uma grande hidrelétrica produz com pequenos projetos descentralizados", diz.
Informações: Revista Época

Disponível em: http://www.profresiduo.com/news/1910/12/-brasil-desperdica-potencial-de-uso-de-lixo-para-gerar-energia?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

O céu é verde

A ideia dos jardins suspensos floresce em cidades cujas alturas permitem esses espaços naturais

Jardim suspenso em edifício em Chicago, nos Estados Unidos

Se os prédios emergissem direto do solo, seus telhados estariam cobertos por uma camada de terra e plantas. Não é assim que fazem os seres humanos, é claro. Em vez disso, retiramos toda a vegetação do terreno, erguemos um edifício e o tampamos com uma cobertura impermeável, para que jamais nos dê problema de vazamento. É tentador dizer que a paisagem dos telhados de todas as cidades deste planeta mais parece um deserto artificial, mas isso seria inexato, pois, afinal, o deserto é um hábitat vivo. A realidade é ainda mais deprimente. Os telhados urbanos são mais parecidos com o inferno - um local estéril de piso betuminoso, contrastes de temperatura, ventos fortes e nenhuma simpatia pela água.

Mas quem se aventurar no telhado da Biblioteca Municipal de Vancouver, nove andares acima da região central da cidade, vai se encontrar em um campo, e não em um quintal asfaltado. Sinuosas faixas de festuca cobrem o teto, plantadas em uma mistura de solo especial colocada sobre a última laje. É uma espécie de pasto nas alturas. Ao nível do solo, esse jardim de 1 850 metros quadrados - criado em 1995 pela paisagista Cornelia H. Oberlander - já chamaria atenção. Mas, nas alturas de Vancouver, o efeito chega a ser desorientador. Quando vamos ao topo dos edifícios, em geral nosso objetivo é apreciar a vista. No teto da biblioteca, contudo, não posso deixar de sentir que estou dentro da paisagem - esse inesperado matagal no meio de tanto vidro, aço e concreto.
Telhados vivos não são novidade. No século 19, eram comuns em cabanas feitas de gramíneas nas pradarias dos Estados Unidos, e tetos de colmo ainda podem ser vistos em casas de madeira no norte da Europa. Todavia, nas últimas décadas, arquitetos e construtores de todo o mundo começaram a adotar telhados com cobertura vegetal, não por sua beleza - ela é quase que um efeito colateral -, mas por sua praticidade e sua capacidade de mitigar os problemas ambientais comuns em telhados convencionais.
No lado oposto da cidade em relação à biblioteca, o Centro de Convenções de Vancouver está recebendo novo telhado ecológico. Do outro lado da rua, na cobertura do hotel Fairmont Waterfront, dá para ver a horta de um chefe de cozinha. Em outra região, telhados verdes estão sendo instalados na Vila Olímpica que irá abrigar os atletas da Olimpíada de Inverno de 2010. Conhecer um desses ecotelhados em Vancouver é imaginar como poderia ser a paisagem no alto de nossas cidades, e aí surge uma pergunta inevitável: por que nunca fizemos isso?
Em parte, por causa de motivos técnicos. Apenas agora as membranas impermeáveis tornaram possível a instalação de biocoberturas que capturam água de irrigação, permitem o escoamento da água excedente, possibilitam a manutenção de um substrato cultivável e resistem à proliferação das raízes. Em alguns lugares, como Portland, no Oregon, há incentivos fiscais e outros subsídios para que os construtores instalem esse tipo de telhado. Em outros - como na Alemanha, na Suíça e na Áustria -, as biocoberturas são obrigatórias por lei sempre que o telhado apresentar inclinação adequada. E, cada vez mais, pesquisadores como Maureen Connelly, do Canadá, estão estudando os benefícios práticos proporcionados por esse tipo de telhado, com o objetivo de calcular em que medida são capazes de reduzir o escoamento de chuvas, ajudar na economia de energia e melhorar o nível de ruído nas cidades.
Outro fator que contribui para a difusão dos ecotelhados é a mudança na concepção da cidade. Já não é mais sensato, prático ou ético considerar a cidade apenas como antítese da natureza. Quando encontramos maneiras de tornar mais naturais as cidades, também as tornamos mais habitáveis - e não só para nós, seres humanos.
Os telhados vivos são um lembrete da força exercida pelos sistemas biológicos. No verão, as temperaturas diurnas nos telhados com cobertura asfáltica podem ser muito altas, acima de 65ºC, o que acentua o efeito geral das "ilhas de calor" urbanas - a tendência de as cidades serem mais quentes que as regiões circundantes. Já os telhados com cobertura vegetal atuam como isoladores térmicos, e as temperaturas sofrem apenas pequenas oscilações, reduzindo em até 20% o custo de aquecer e resfriar os edifícios abaixo deles. "Se pintarmos de branco, algo bem mais simples que um jardim suspenso, os telhados das 100 maiores cidades do mundo, a temperatura global deve baixar 1 grau. Isso equivale a tirar 600 milhões de carros das ruas por 18 anos", diz Thassanee Wanick, do movimento ambientalista brasileiro intitulado Um Grau a Menos.
Quando a chuva cai em um telhado normal, ela escorre dessas encostas urbanas e inunda os desfiladeiros artificiais que são as ruas - e, no caminho, toda essa água não é absorvida, deslocando-se quase sempre de maneira descontrolada. Um telhado verde, por outro lado, absorve e filtra a água, arrefece seu ímpeto e até mesmo armazena parte dela para uso posterior. Em consequência, ele ajuda a reduzir o transbordamento de esgotos, aumenta a vida útil dos sistemas de escoamento e devolve uma água mais limpa para a bacia hídrica circundante.
Disponível em: http://viajeaqui.abril.com.br/materias/telhado-jardins-suspensos?utm_source=redesabril_viagem&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_ngbrasil

quinta-feira, 21 de julho de 2016




Dilma Rousseff e Eduardo Cunha travaram ao longo de 2015 e até abril deste ano uma batalha mortal, quando a Câmara aprovou a continuidade do processo de impeachment. No dia 12 de maio Dilma foi afastada depois da aprovação da admissibilidade do processo no Senado. Cunha escreveu nas redes sociais: "Tchau, querida!". Mas é bom lembrar que alguns dias antes, em 5 de maio, Cunha foi afastado da presidência da Câmara e do mandato. Nas redes sociais os petistas cravaram: "Tchau, querido!". Agora, por conta das manobras para atrasar seu processo na Câmara, Cunha poderá ser cassado com poucos dias de diferença do julgamento do impeachment de Dilma. No caso de Dilma, pelo calendário acertado com o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, o julgamento deverá ocorrer entre 24 e 26 de agosto, logo após a Olimpíada, que se encerra no dia 23. E, conforme mostrei mais cedo, Rodrigo Maia pretende votar a cassação de Cunha na segunda quinzena de agosto. Portanto pode ser o mês de desgosto de ambos, que pode marcar o definitivo "Tchau, querida!" e "Tchau, querido!". Mas pelo que as pesquisas de opinião mostram, se esses dois fatos se concretizarem, para a maioria dos brasileiros não será mês de desgosto. Muito menos para Temer. 

fonte BLOG DO GARTOINHO

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Pequenas atitudes podem fazer grande diferença no combate ao Aedes Aegypti.
Na Maia só paga o que deitar fora(LIXO QUE JOGAR FORA)
O inovador sistema Pay as You Throw aplicado na Maia faz com que os habitantes paguem apenas os resíduos que desperdiçam.
Na Maia só paga o que deitar fora
Dias para reciclar, lixo que não foi apanhado e casas sem ecopontos é uma realidade conhecida em várias zonas do país. Mas não na Maia, o município que controla quem polui e quem recicla fazendo com que os cidadãos paguem apenas os serviços de gestão urbana relativos àquilo que desperdiçaram.
Tudo graças ao PAYT — Pay as You Throw — um modelo já conhecido por grandes multinacionais, agora aplicado à economia doméstica. Assente no princípio do poluidor pagador, tem como objetivo diminuir a quantidade de resíduos produzidos e incentivar a reciclagem.
Sistemas como este já funcionam em Portimão, Óbidos e Guimarães, mas a Maia conseguiu levar a ideia e a sua concepção a outro nível: monitoriza os resíduos desde o momento que são colocados no contentor (e por quem) até chegarem ao tratamento.
Hoje é o município mais evoluído do país no que à gestão de resíduos diz respeito. Tudo começou em 2013 com o Projeto Ecoponto Casa: consiste na instalação de contentores individuais com um mecanismo RFID (identificação por rádio frequência) que permite fazer o controlo dos resíduos, com comunicações imediatas para a rede.
Deitar o lixo na Maia hoje é uma atividade que podia ser uma cena do filme «Regresso ao Futuro». Além do saco com os resíduos, os munícipes não se podem esquecer de levar o cartão que lhes permite abrir o contentor e identificá-los.
Primeiro carregam num botão e só depois de ouvirem o sinal podem passar o cartão, deitar o lixo até ouvirem, outro sinal, que indica que o equipamento está fechado. Os contentores inteligentes enviam a informação do que lhes foi depositado para um sistema central. A tarifa de resíduos cobrada é conforme os resíduos que cada munícipe produz e do serviço de recolha.
Fonte: Expresso
Foto: PATRICK PLEUL/AFP/GETTY IMAGES

terça-feira, 19 de julho de 2016

País investe menos da metade do necessário para coletar e tratar esgoto


A informação consta de um levantamento elaborado pela Confederação Nacional da Indústria


Um levantamento realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que entre 2007 e 2014 o país investiu, em média, R$ 8,2 bilhões por ano no setor de saneamento. O valor está bem abaixo dos R$ 15 bilhões necessários anualmente para universalizar os serviços de coleta e tratamento de esgoto até 2033, como prevê o Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab).

Em 2014, o investimento chegou a R$ 11 bilhões. Quase 71% desse montante foi investido por governos e autarquias estaduais. O governo federal respondeu por quase 16% e a iniciativa privada pelo restante. A preocupação é que os governos estão com caixas vazios e as regras para atrair investimentos privados estão bem distantes do ideal.

Esgoto a Ceu aberto em Bairro de Osasco (Foto: Lalo de Almeida/Folhapress)
Esgoto a céu aberto em bairro de Osasco (Foto: Lalo de Almeida/Folhapress)


Disponível em: http://epoca.globo.com/tempo/expresso/noticia/2016/06/pais-investe-menos-da-metade-do-necessario-para-coletar-e-tratar-esgoto.html
Você tem dez minutos por semana? Cuide da sua casa! Veja as dicas:
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segunda-feira, 18 de julho de 2016

Reprodução do Extra
Reprodução do Extra


O Governo Estadual, ainda com Pezão, em março, passou o pagamento dos servidores estaduais do 3º para o 10º dia útil do mês. Os servidores foram para a Justiça e agora o STF decidiu que o pagamento tem que ser pelo calendário original, no terceiro dia útil. É uma vitória do funcionalismo estadual, mas a Procuradoria Geral do Estado ainda vai recorrer. Ontem, mais um vez, a imprensa procurou o governador Dornelles para comentar a decisão. A resposta foi a mesma de sempre: o governador não vai se pronuncia, mandou o famoso "Vambora, Ademário". Aliás, volto a repetir aqui a pergunta que venho fazendo há duas semanas: por onde anda Dornelles? Ninguém vê mais o governador, ele não dá mais qualquer declaração, tomou chá de sumiço.


Em tempo: Fui conferir nos sites de notícias e Dornelles nem apareceu ontem na entrega da estação do metrô do Leblon. Será que está doente e estão escondendo? 

domingo, 17 de julho de 2016


É um belíssimo exemplo de arquitetura sustentável e de como o homem pode conviver em paz com a natureza, mesmo quando ela mostra sua força. Meghalaya, na Índia, é um lugar frequentemente assolado por chuvas torrenciais, que chegam aos 15 metros por ano. Por isso os habitantes decidiram que em vez de construir pontes, iriam cultivá-las.
São pontes vivas e que se fortalecem ao longo dos anos. O processo é feito recorrendo às raízes da Ficus Elastica, uma espécie de figueira, que os habitantes fazem crescer entre as margens dos rios. Como elas estão vivas, vão ficando maiores, cada vez mais fortes e seguras, chegando a suportar mais de 50 pessoas. A região é uma das mais úmidas do mundo e é conhecida pelos seus rios e córregos de fluxo rápido, que com as fortes chuvas, são capazes de destruir uma ponte convencional.
O processo de criação dessas verdadeiras obras de arte naturais é passado de geração em geração, como você pode verno vídeo abaixo. Uma ponte pode demorar entre 10 a 15 anos a ficar totalmente funcional. Depois disso, algumas duram mais de 500 anos.

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Disponível em: http://www.hypeness.com.br/2013/05/eles-usam-raizes-de-arvores-para-construir-pontes-naturais-que-duram-ate-500-anos/

sábado, 16 de julho de 2016

Na Califórnia, Obama alerta sobre efeitos das mudanças climáticas

"Não é só uma ameaça, é uma realidade", disse o presidente americano.
Obama visitou parque Yosemite, um dos maiores do país, na Califórnia


O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, alertou neste sábado que os efeitos da mudança climática já estão sendo notados nos parques nacionais americanos, uma das principais atrações turísticas do país e essenciais para a sobrevivência de muitas espécies de animais e vegetais.
Obama fala sobre mudanças climáticas no parque Yosemite, na Califórnia. (Foto: Jacquelyn Martin / AP)Obama fala sobre mudanças climáticas no parque Yosemite, na Califórnia. (Foto: Jacquelyn Martin / AP)
Em visita ao parque nacional de Yosemite (Califórnia), um dos mais populares do país, Obama afirmou que a mudança climática é o "maior desafio" enfrentado por essas reservas naturais.
"Não se equivoquem, a mudança climática já não é só uma ameaça, é uma realidade", disse o presidente na ponte Sentinel, um dos pontos mais conhecidos do parque, em frente a uma das cataratas mais altas do mundo, a Lower Yosemite Falls, com uma queda de 740 metros.
"Aqui, em Yosemite, os riachos estão secando, as áreas biogeográficas dos pássaros estão se deslocando para o norte, os mamíferos alpinos estão escalando cada vez mais para escapar das altas temperaturas. A maior geleira de Yosemite chegou a ocupar uma milha (1,6 quilômetro) e agora desapareceu", completou Obama.
O presidente também lembrou que as temporadas de incêndio no país estão cada vez mais longas e que o aumento do nível do mar pode até destruir o parque nacional de Everglades, na Flórida, e inclusive "ameaçar" a Estátua da Liberdade, em Nova York.
"A ideia que esses lugares se percam para sempre é preciso levar a sério", defendeu Obama.
Segundo a Casa Branca, em 2015, mais de 305 milhões de pessoas visitaram os parques nacionais do país, um número recorde, e gastaram US$ 16,9 bilhões nas comunidades locais próximas.
Obama e sua família visitaram na sexta-feira outro parque nacional, as Cavernas de Carlsbad, no Novo México, e passaram hoje o dia em Yosemite para comemorar o centenário da criação do Serviço de Parques Nacionais, que será realizada em agosto.
Durante a visita, Obama participou também da gravação de um vídeo em realidade virtual, o primeiro no qual aparece um presidente americano, em um projeto da National Geographic que será divulgado em agosto devido à data comemorativa, de acordo com a Casa Branca.
Disponível em: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2016/06/na-california-obama-alerta-sobre-efeitos-das-mudancas-climaticas.html

Eleição de vereadores

Em 2012, últimas eleições municipais, Campos, RJ, teve um total de 606 candidatos a vereador por 28 partidos. Destes, um total de 385 (64%) deu apoio a atual prefeita, Rosinha, contra 221 que apoiavam um dos 4 candidatos a prefeito pela oposição. Há quem diga que o número de candidatos este ano não chegue a 400. 

Aparentemente, o quadro deve se repetir em outros municípios, onde falar mal da política virou voz corrente, sem considerar que na democracia, mesmo a representativa (e sem possibilidades de alguns mecanismos que seriam viáveis de democracia direta) não há saída. 

A mediação da política, com todos os defeitos - que irritam a todos - ainda é um dos caminhos. Melhor, se o debate caminhar para o campo das ideias do que pode ser feito, de como envolver as comunidades nas escolhas das prioridades e na fiscalização do exercício da representação política e não apenas na pura e simples disputa pelo poder.

sexta-feira, 15 de julho de 2016


Notícias sobre meio ambiente em Campos,no Estado do Rio,no Brasil:Saiba mais lendo,curtindo e seguindo:


SITE DA SECRETARA:WWW.MEIOAMBIENTE.CAMPOS.RJ.GOV.BR

FACE DA SECRETARIA:SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE

FANPAGE DO SECRETÁRIO:ZACARIAS ALBUQUERQUE

TWITTER:@ZACAALBUQUERQUE

BLOG:WWW.ZACARIASALBUQUERQUE@BLOGSPOT.COM


Periscope: Zacarias Albuquerque

Estudantes desenvolvem bactéria que come plástico dos oceanos e o transforma em água

Estudantes desenvolvem bactéria que come plástico dos oceanos e o transforma em água

poluição nos oceanos é um problema grave. Segundo estudos recentes, é muito provável que até 2050 terá mais plástico do que peixes em nossas águas marítimas. Para a nossa sorte, não faltam pessoas muito visionárias trabalhando para reverter essa situação. Lembra do jovem de 21 que desenvolveu tecnologia que promete limpar o Oceano Pacífico até 2030?
Pois bem, a novidade do momento é uma bactéria, desenvolvida pelas estudantes Miranda Wang e Jeanny Yao. Trabalhando na ideia desde os tempos do colégio, hoje elas colhem os frutos e já possuem duas patentes, uma empresa e cerca de U$ 400 mil dólares de investimento inicial. Tudo isso com vinte e poucos anos!
Com cinco prêmios nas costas, a dupla ficou famosa por ser a mais jovem a ganhar o prêmio Perlman de ciência. Tudo graças ao protótipo de bactéria capaz de transformar plástico em CO2 e água. A tecnologia está sendo utilizada de duas formas: para limpar as praias e também para produzir matéria-prima para confecção de tecidos.
“É praticamente impossível fazer com que as pessoas parem de usar plástico. Nós precisamos de tecnologia capaz de quebrar o material. Tudo deveria ser biodegradável”, disse Wang.
A tecnologia em desenvolvimento é composta por duas partes. Primeiro o plástico é dissolvido e depois as enzimas de catalização quebram os componentes em pedaços mais maleáveis. Esses componentes são colocados em uma estação biodigestora, em que tudo será compostado. O processo leva, no máximo, 24 horas para acontecer.
Disponível em: http://www.thegreenestpost.com/estudante-desenvolvem-bacteria-capaz-de-digerir-poluicao-plastica-dos-oceanos/


quinta-feira, 14 de julho de 2016


Reprodução do Campos 24 horas
Reprodução do Campos 24 horas


Ao contrário da cidade do Rio de Janeiro, assim como muitas outras, os donos das empresas de ônibus é que mandam, fazem o que querem porque são amigos dos governantes, em Campos, a prefeita Rosinha Garotinho ficou do lado da população e decretou a intervenção para garantir o cumprimento do contrato, além do serviço de qualidade à população. Foi mais um ato de coragem da prefeita Rosinha Garotinho. 
FONTE BLOG DO GAROTINHO

Conheça 4 aves exóticas para criar em casa ou na fazenda

Pavões, cisnes, falcões e faisões podem ser usados de forma decorativa, pela carne ou até para combater pragas

POR REDAÇÃO GLOBO RURAL


como-criar-aves-exoticas-pavao-cisne-faisão-falcão (Foto: Ed. Globo)
Seja para embelezar uma área aberta, pela carne ou até pela simples vontade de ter um pet diferente, as aves exóticas têm muitas aplicações comerciais e nem sempre exigem muito cuidado.
Grande parte das criações pode começar com apenas um casal da ave e alguns cuidados básicos como ração, aplicação de vermífugos abrigos protegidos.
1- Pavão
Nada mais sofisticado do que um pavão, com suas penas inconfundíveis. A beleza do colorido vibrante e natural faz da plumagem do pavão um dos principais produtos de venda para quem cria aave para fins comerciais.

Tanto os animais vivos são procurados para ornamentar chácarassítiosparques jardins de estabelecimentos públicos, quanto as penas que caem na época da muda servem para decorar ambientes, adornar objetos e compor fantasias, principalmente no período do Carnaval.

Fácil de lidar, o pavão é dócil e adapta-se bem à vida no cativeiro quando o manejo é adequado.Clique aqui para aprender como criar a ave.
2- Cisne
Os cisnes também são aves decorativas bastante requisitadas. Elegante, é uma espécie fácil de lidar, graças a sua rusticidade, e a criação apresenta baixo custo e pode se tornar lucrativa mesmo para quem não tem experiência no ramo.

Embora não seja tão dócil quanto outras aves, sobretudo quando se sente ameaçado e durante a época de reprodução, o cisne não exige muitos cuidados. Alimento, pastagem, um pequeno abrigo à margem de um lago e aplicação de vermífugos uma vez por ano são condições mínimas para o manejo de um casalComece sua criação clicando aqui.
3- Faisão
Com carne branca, leve e saborosa, o faisão também tem outros usos comerciais. As plumas de coloração exuberante, os ovos nutritivos da espécie e até o esterco, utilizado como fertilizante agrícola, são potenciais geradores de renda.

A criação de faisão adapta-se bem a áreas pequenas, como viveiros em sítios e em quintais de residências. As instalações necessárias são simples e podem ser feitas de materiais rústicos ou já existentes na propriedade. Confira o que é necessário para cria-lo aqui.
4- Falcão
Como medida de segurança, os aeroportos Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), e da Pampulha, em Belo Horizonte (MG), adotaram falcões para evitar incidentes nos pousos e decolagens de aeronaves. Treinadas, as aves de rapina capturam no entorno das pistas pica-paus, quero-queros, pombos, corujas e outros animais que oferecem risco de colisão com as turbinas dos aviões.

Outra atividade que se vale das habilidades destes pássaros é o controle de pragas urbanas e rurais, indicando um comércio em potencial para quem se dedica ao manejo. Trata-se de uma alternativa eficiente, por exemplo, no combate a infestações de pombos em silos armazéns, espantando os invasores sem matá-los.