segunda-feira, 4 de julho de 2016

Barreira que promete limpar os oceanos é instalada na Holanda para testes

A barreira é feita com borracha vulcanizada e um subsistema de cabos que alcança até 4.500 metros de profundidade.
Barreira que promete limpar os oceanos é instalada na Holanda para testes
Até 2020 uma versão com cem quilômetros de extensão deve ser instalada no local em que está a grande mancha do Pacífico, entre a Califórnia e o Havaí. | Foto: Divulgação
Um dos projetos mais promissores do mundo para a contenção dos plásticos nos oceanos está em testes reais. O Ocean Cleanup é uma barreira com potencial para impedir que o plástico nos oceanos se espalhe. Com o apoio do governo holandês, o primeiro exemplar do sistema já foi instalado em alto mar e permanecerá sob monitoramento por quase um ano.
A tecnologia foi criada pelo jovem holandês Boyan Slat, quando tinha apenas 19 anos. Hoje, aos 21, ele se tornou um empreendedor ambiental e se dedica à divulgação e aprimoramento dos sistemas que ajudem a limpar os oceanos.
No primeiro teste, a barreira usada tem cem metros de comprimento e foi instalada a 20 quilômetros da costa. O intuito é usar a experiência para monitorar a eficiência antes que uma barreira muito maior seja instalada na costa japonesa ao final do próximo ano. Até 2020 uma versão com cem quilômetros de extensão deve ser instalada no local em que está a grande mancha do Pacífico, entre a Califórnia e o Havaí.
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
O Ocean Cleanup é feito com borracha vulcanizada e um subsistema de cabos que alcança até 4.500 metros de profundidade. Para que ela seja eficiente, o ideal é que seja instalada em locais estratégicos, de acordo com as correntes marítimas. A função é concentrar o plástico em um só lugar, para que os navios coletores consigam retirar os resíduos de maneira mais eficiente e em grande escala.
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Através da parceria com o governo holandês, Slat tem apresentado o projeto para diversos outros países, com o objetivo de expandir o potencial do sistema. Um dos pontos mais críticos é na costa da Indonésia. Até o final deste ano o projeto será apresentado às autoridades indonésias, já que o país tem a segunda maior concentração de detritos marinhos do mundo.

Arquitetos alemães querem produzir no Brasil fachada que filtra poluição do ar

Feito com nanotecnologia, material está sendo empregado em vários países, mas enfrenta burocracia para ser trazido ao Brasil, dizem seus criadores.


Fachada inteligente foi construída em frente a um hospital na Cidade do México para amenizar poluição local (Foto: Alejandro Cartagena)
Fachada inteligente foi construída em frente a um hospital na Cidade do México para amenizar poluição local (Foto: Alejandro Cartagena)
Em busca de soluções para reduzir a poluição atmosférica, uma dupla de arquitetos de Berlim desenvolveu uma fachada inteligente que purifica o ar e criou um material de construção que ajuda a reduzir os níveis de gases do efeito estufa.
Ambas as tecnologias poderiam ajudar a solucionar problemas de muitas cidades brasileiras. Porém, uma tentativa de construir uma fachada antipoluição no Brasil já fracassou devido à burocracia.
Criada pelos arquitetos Allison Dring e Daniel Schwaag, a fachada Prosolve começou a ganhar destaque em 2008, quando seu protótipo foi exposto no pavilhão da Alemanha na Bienal de Arquitetura.
Em 2013, os arquitetos entregaram o primeiro grande projeto com esse sistema: uma fachada de 2,5 mil m² construída em frente a um hospital na Cidade do México. A ideia era melhorar a qualidade do ar em torno do local.
O sistema Prosolve contém um revestimento feito de uma nanoestrutura de dióxido de titânio. Ao ser ativado pela luz solar, esse revestimento funciona como um filtro, neutralizando óxidos de nitrogênio e compostos orgânicos voláteis que entram em contato com sua superfície. O formato dos módulos auxilia na potencialização desse efeito.
Com o sucesso do projeto no México, apareceram interessados em levar a fachada para Brasil, segundo Schwaag. Para isso, porém, seria necessário importar os módulos produzidos na Alemanha, mas isso acabou se tornando um empecilho.
"Havia um grande interesse de construir uma fachada no Rio de Janeiro, mas, no decorrer das conversas, surgiu a dúvida se o material seria liberado pela alfândega e também quanto tempo duraria essa avaliação local, o que poderia gerar custos muito altos", diz o arquiteto. Assim, a tentativa não saiu do papel.
Schwaag acredita que a melhor maneira para levar essa tecnologia ao Brasil seria encontrar um parceiro local para produzir os módulos. "Dessa forma, também estaríamos contribuindo com a economia do país e criando empregos", ressalta.
Ar mais limpo
De acordo com Schwaag, a fachada poderia melhorar a qualidade do ar em bairros de grandes cidades brasileiras, ao serem instaladas em pontos onde há grande produção de poluição, por exemplo, próximo de grandes avenidas ou cruzamentos movimentados.
A tecnologia não é interessante só para o Brasil. A poluição atmosférica é um problema global. Em um relatório divulgado em meados deste mês, a Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou que ela causa mais de 3 milhões de mortes prematuras por ano.
E, por ser um problema global, o escritório berlinense tem clientes em vários países. Atualmente, os arquitetos desenvolvem fachadas para o Chile e a Índia, além de outros países asiáticos e do norte África. Schwaag diz que seus clientes buscam uma solução estética e sustentável para melhorar a qualidade do ar. Curiosamente, não há nenhum projeto da Prosolve na Alemanha.
"Falta coragem, ou melhor, disposição de admitir que vivemos em cidades poluídas na Alemanha", opina o arquiteto. Ele acredita que a existência da Prosolve em frente a uma construção revela que o ar é poluído na região, problema que os alemães se recusam a reconhecer. "Colocar a solução é admitir o problema."
Schwaag afirma que os preços das fachadas variam de acordo com tamanho, taxas locais de importação e qualidade do material usado na fabricação dos módulos.
Atualmente, a base dos módulos é composta de plástico, mas os arquitetos de Berlim estão desenvolvendo um material para tornar a Prosolve mais sustentável e auxiliar no combate aos impactos do aquecimento global.
'Made from Air'
Após alguns anos de pesquisa, Dring e Schwaag apresentaram no ano passado um protótipo do "Made from Air" ("Feita de Ar", em tradução livre), uma fachada feita com o HexChar, material de construção feito com uma tecnologia que retira carbono da atmosfera e produzido a partir de resíduos de biomassa.
Metade do HexChar é composto por carbono atmosférico. "Transformamos o gás em carvão. Para cada tonelada produzida desse material, prensamos uma tonelada de dióxido de carbono", ressalta Schwaag.
A técnica de retirar dióxido de carbono da natureza ao evitar que gases do efeito estufa de resíduo de biomassa sejam lançados na atmosfera e transformá-los em produtos é um dos métodos defendidos por especialistas em clima para reduzir os impactos do aquecimento global, sendo inclusive recomendado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU.
Dring e Schwaag ainda trabalham no aperfeiçoamento do HexChar, que atualmente é usado apenas em fachadas. A ideia é desenvolver a tecnologia para a produção dos módulos da Prosolve, além de criar um material para ser utilizado na construção de casas completas.
No futuro, os arquitetos pretendem produzir o HexChar onde essas fachadas e as futuras casas serão construídas. "Estamos procurando produtores de biomassa para fabricar localmente esse material, como, por exemplo, no Brasil", conta Schwaag.
Disponível em: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2016/06/arquitetos-alemaes-querem-produzir-no-brasil-fachada-que-filtra-poluicao-do-ar.html
Reprodução da TV Globo
Reprodução da TV Globo


A primeira pesquisa IBOPE sobre a avaliação do novo governo mostra que Michel Temer está mal, mas melhor que Dilma antes de ser afastada.

Tem 39% de ruim/péssimo e 13% de ótimo/bom.

A maneira de Temer governar é reprovada por 53% e aprovada por 31%.

Na comparação com o governo Dilma, 44% acham que o governo Temer está igual, 25% dizem que está pior, e 23% consideram melhor.

Ou seja, Temer está ali na corda bamba, mal se equilibrando. Por isso uma eventual bomba da Lava Jato que atinja o Palácio do Planalto pode ser devastadora para o governo provisório. 

domingo, 3 de julho de 2016

GAM resgata filhote de jacaré em rua do Parque São José



O Grupamento Ambiental (GAM) da Guarda Civil Municipal (GCM) resgatou filhote de jacaré em uma residência na Rua João Salvino Soares, no Parque São José, após solicitação da moradora. O animal foi encaminhado para o Núcleo de Estudos e Pesquisa em Animais Selvagens (Nepas), da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), onde será avaliado para posterior soltura. 

- O jacaré apareceu na rua, possivelmente proveniente de uma lagoa que tem na região. Os moradores nos solicitaram e nós fizemos o resgate - disse o comandante do GAM, Sávio Tatagiba.
Além disso, o GAM também realizou a soltura de uma cobra jiboia, após a solicitação do Nepas da Uenf. A serpente tinha aproximadamente 2 metros, foi devolvida ao seu habitat natural. 

Disponível em: http://www.campos.rj.gov.br/exibirNoticia.php?id_noticia=36429

Curitiba recebe primeiro ônibus elétrico híbrido da Volvo


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O sistema reduz em até 75% o consumo de diesel e a emissão de poluentes
Foto: Maurilio Cheli / SMCS



O primeiro ônibus elétrico híbrido da Volvo a circular em uma cidade da América Latina foi apresentado na quarta-feira, 29 de junho, em Curitiba. O modelo menos poluente vai rodar no transporte de passageiros na linha Juvevê Agua Verde, por um período de seis meses. O EcoD já havia anunciado a novidade em abril do ano passado.

“É mais um passo que Curitiba dá na direção da sustentabilidade. Queremos cada vez mais incorporar novas tecnologias e reduzir a emissão de poluentes, pensando em soluções que beneficiem o maior número de pessoas e coloquem o coletivo acima do individual”, destacou o prefeito da capital paranaense, Gustavo Fruet.
Com tecnologia plug-in, o elétrico híbrido permite a recarga de bateria em pontos de embarque e desembarque de passageiros. O projeto é resultado de uma parceria global da Volvo com a Siemens, que desenvolveu as estações de carregamento rápido da bateria do motor elétrico, que propicia aos veículos maior tempo de operação em modo elétrico, reduzindo o uso de combustíveis fósseis.

O sistema reduz em até 75% o consumo de diesel e a emissão de poluentes. Além disso, o consumo total de energia do modelo é 60% menor que dos ônibus movidos a diesel, o que representa um enorme ganho ambiental para a cidade.
“Este veículo é mais um passo que damos para a consolidação do projeto de eletromobilidade da Volvo na América Latina. Mantemos com Curitiba, cidade sede do Grupo Volvo continente, uma longa história para a demonstração e desenvolvimento de tecnologias e soluções de transporte que ofereçam mais qualidade aos sistemas de transporte e atendam às demandas e compromissos globais de redução de emissões”, afirma Luis Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin America.


O veículo oferece flexibilidade de operação, podendo operar em modo 100% elétrico em áreas definidas (período em que não emite poluentes e é totalmente silencioso), e em modo híbrido em qualquer parte do percurso.
O veículo vai circular na linha Juvevê Agua Verde, que tem 22,4 quilômetros e transporta cerca de 2,2 mil passageiros por dia. A estação para recarga da bateria foi instalada em um ponto de ônibus em uma pracinha da rua Menezes Dória, no bairro Hugo Langue, próximo à Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Agrárias.
A recarga da bateria do motor elétrico é feita durante o tempo embarque e desembarque de passageiros e leva, no máximo, 6 minutos para receber uma carga total. A estação carregamento de alta potência foi desenvolvida e instalada pela Siemens.

O elétrico híbrido é a segunda geração de ônibus de baixas ou zero emissões de poluentes desenvolvidos pela Volvo. A primeira geração é a dos híbridos, já produzidos em escala no Brasil; e a terceira é a do ônibus 100% elétrico, em testes na Europa.
A bateria do motor elétrico do modelo elétrico híbrido, além de receber as recargas rápidas nas estações, também é carregada com a energia regenerada pelas frenagens do veículo, assim como acontece como os modelos híbridos já em circulação em Curitiba. O veículo é do tipo padrón, com capacidade para 91 passageiros. Com um design moderno, oferece aos passageiros conforto, wi-fi e acessibilidade.

Testes



Os testes de demonstração do ônibus elétrico híbrido têm como objetivo avaliar e comprovar os ganhos ambientais e a viabilidade da tecnologia para os sistemas de transporte das cidades latino-americanas.

“Nosso objetivo é que Curitiba seja um laboratório e campo de demonstrações da tecnologia com baixas emissões de poluentes para outras cidades brasileiras e de outros países para da América Latina. Os resultados dos testes vão nos oferecer informações importantes para o desenvolvimento de um projeto sólido de eletromobilidade no continente”, afirma André Trombini, gerente de estratégia e novos negócios da Volvo Bus Latin America.
Durante os seis meses de demonstração, o elétrico híbrido será comparado a outros dois ônibus com a mesma configuração e capacidade de passageiros: um híbrido e um movido a diesel. Os três vão circular na mesma linha e com as mesmas condições de intensidade de tráfego e passageiros. O objetivo é avaliar e comparar a performance de cada um dos modelos em consumo de combustível, a redução de emissões, a eficiência energética e o custo operacional.
Os testes de demonstração do elétrico híbrido em Curitiba são a terceira fase do desenvolvimento do projeto de eletromobilidade da Volvo na América Latina. A primeira fase foi o início da produção e comercialização do híbrido convencional no Brasil, e a segunda a demonstração do híbrido articulado que está em operação também em Curitiba.


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Os dados dos veículos serão monitorados por meio de telemetria, com o sistema de gerenciamento de frotas da Volvo. O sistema oferece informações como consumo de combustível, emissão de poluentes, distância percorrida no modo 100% elétrico e aproveitamento das frenagens para recarga da bateria do motor elétrico. Além de dados de quantidade de passageiros e segurança como frenagens, curvas e acelerações bruscas.
Integrada ao gerenciamento de frotas, o veículo possui ainda uma funcionalidade que permite definir as áreas onde o ônibus vai operar no modo 100% elétrico e limitar sua velocidade máxima onde há grande fluxo de pedestres. Nestas áreas, por exemplo, mesmo que o motorista acelere, o veículo não ultrapassa a velocidade definida. A definição da URBS para a operação do ônibus elétrico híbrido em Curitiba, é que ele circule no modo 100% elétrico nas ruas de área calma onde a velocidade máxima é de 40 km/h.
Lançado na Europa em 2014, o elétrico híbrido é a segunda geração de ônibus híbridos da Volvo. O modelo está em operação em cidades como Gotemburgo, Hamburgo, Luxemburgo e Estocolmo.


Eletromobilidade

A demonstração do elétrico híbrido em Curitiba faz parte de uma estratégia global da Volvo Buses, para desenvolvimento do projeto de eletromobilidade da marca, que prevê a oferta de soluções de transporte urbano sustentáveis do ponto de vista ambiental e econômico.

Os testes não envolvem qualquer custo para Curitiba. São uma parceira entre a Volvo, a Siemens, Ericsson, URBS, o Setransp (Sindicato das Empresas de Onibus de Curitiba e Região Metropolitana), UTFPR (Universidade Tecnológica do Paraná) e as empresas de transporte urbano Redentor, Cidade Sorriso e Glória.

Disponível em: http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2016/posts/junho/curitiba-recebe-primeiro-onibus-eletrico-hibrido?utm_source=dlvr.it&utm_medium=facebook

Anglo American diz ter prioridades em novas licenças de operação para ampliar exportação de minério de ferro pelo Açu

Em reportagem do Valor, ontem, o novo presidente no Brasil, da mineradora anglo-africana Anglo American, Ruben Fernandes que assumiu há dez dias, disse que a prioridade da corporação é conseguir as licenças de operação das fases 2 e 3 do projeto Minas-Rio que exporta minério através do Porto do Açu.

Fernandes diz que os novos licenciamentos das minas, no município mineiro de Conceição de Mato Dentro “são cruciais para a empresa atingir a capacidade de produção do projeto que é de 26,5 milhões de toneladas” até o ano de 2019.

Segundo a Anglo American, a produção ano passado (2015) foi de 9,2 milhões de toneladas. A previsão é que este ano (2016) alcance um volume entre 15 milhões e 18 milhões de toneladas exportadas. No 1º trimestre deste ano, as exportações alcançaram 3,3 milhões de toneladas (+185%) que no mesmo período do ano passado.

Unidade de filtragem, secagem e embarque de minério de ferro
da Anglo America junto ao Terminal 1 do Porto do Açu
Segundo a Anglo, um total de 100 embarques de minério de ferro já foram feitos, em navios graneleiros, através do Terminal 1 do Porto do Açu. Eles tiveram como destino os mercados da China, Oriente Médio e América do Norte.

No momento a Anglo American faz pressões sobre a Secretaria de Meio Ambiente de Minas Gerais para a liberação destas licenças, alegando que o escasseamento do minério da fase 1, tem risco de parar ou tornar o empreendimento economicamente inviável.

É interessante observar que o licenciamento divido por fases, por parte dos órgãos reguladores e fiscalizadores das questões ambientais, gera sempre este tipo de pressão por parte das companhias.

São ameaças de interrupção e desemprego, enquanto a necessidade da corporação cumprir as condicionantes e os projetos de mitigação previstos nos estudos e relatórios de impactos ambientais (EIA/Rima). As novas fases do projeto criam novas exigências por conta da ampliação dos impactos socioambientais.

Assim, ele acabam sendo “empurrados” como uma espécie de ônus e contrapartida, por conta das atividades econômicas, do emprego e dos impostos gerados para as gestões públicas. Especialmente neste momento de crise financeira dos governos municipais e estaduais.

Por falar em impostos, considerando que os embarques e as exportações através do Porto do Açu, no primeiro trimestre de 2016 aumentaram em 185%, segundo os próprios dados da empresa exportadora, imagina-se que a arrecadação de ISS (imposto municipal) tenha tido um aumento na mesma proporção para o município de São João da Barra. 

Este crescimento de receita de ISS tem que ter ocorrido considerando a ampliação da operação e movimentação de minério de ferro no terminal portuário. Resta saber se há fiscalização sobre esta movimentação, ou se o município apenas aceita as declarações da empresa.

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Criado o Primeiro Mapa-Mundi de Águas Subterrâneas!

Com a crescente demanda global por água – especialmente tendo em vista as mudanças climáticas – este estudo fornece informações importantes para os gestores de recursos hídricos e desenvolvedores de políticas, bem como para pesquisas de campo, na hidrologia, ciência atmosférica, geoquímica e oceanografia.
A equipe, liderada por Tom Gleeson, da Universidade de Vitória, no Canadá, usou vários conjuntos de dados (incluindo dados de perto de um milhão de bacias hidrográficas) e mais de 40.000 modelos de águas subterrâneas para compor o mapa-múndi das águas subterrâneas.
O mapa ilustra o qual seria a profundidade, se pegássemos toda a água subterrânea moderna e a colocássemos por cima do continente.
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Os cálculos estimam um volume total de cerca de 23 milhões de quilômetros cúbicos de água subterrânea.
Para comparação, se fosse possível retirar essa água e depositá-la sobre a parte seca da Terra, ela poderia produzir um dilúvio que cobriria todos os continentes com uma profundidade de 180 metros – ou poderia elevar os níveis do mar em 52 metros se fosse espalhada sobre o globo inteiro.
Idade das águas
Do total das águas subterrâneas da Terra, apenas cerca de 0,35 milhão de quilômetros cúbicos é mais jovem do que 50 anos de idade.
Essa fração de “água jovem” recarrega-se através das chuvas e dos cursos d’água em uma escala temporal de algumas décadas, representando assim a parte potencialmente renovável das águas subterrâneas. Segundo Gleeson, as águas mais profundas são salgadas demais, isoladas e estagnadas, e deveriam ser vistas como recursos não-renováveis.
O volume da água subterrânea moderna supera todos os outros componentes do ciclo hidrológico ativo e é um recurso renovável. Contudo, como está mais perto das águas desuperfície e se move mais rapidamente do que as águas subterrâneas antigas, ela é também mais vulnerável às alterações climáticas e à contaminação por atividades humanas.
Entenda como ocorre a contaminação:
aguas-subterraneas
Disponível em: http://revistaamazonia.com.br/criado-o-primeiro-mapa-mundi-de-aguas-subterraneas/
aguas-subterraneas

IAC cria projeto de compostagem de resíduos urbanos

Será firmado um protocolo de intenções com a Prefeitura Municipal de Campinas durante a comemoração dos 129 anos do Instituto

Instituto Agronômico (IAC), em parceria com a Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, irão firmar um protocolo de intenções com a Prefeitura Municipal de Campinas na área de compostagem de resíduos urbanos vegetais durante a cerimônia de comemoração dos 129 anos do IAC, que acontece no dia 27 de junho, na sede do IAC, em Campinas.
O projeto piloto, chamado de “Reciclar verde: compostagem de resíduos vegetais”, irá realizar a reciclagem de resíduos resultantes de podas de árvores e de corte de gramas de parques e jardins da cidade. A finalidade é a recuperação dos solos e do Centro Experimental Central do IAC. 
O tempo de produção do composto orgânico gira em torno de 90 dias. Serão processados cerca de 100 toneladas de material por dia e, a partir do quarto mês de implantação, o projeto deve produzir cerca de 75 toneladas de resíduo ao dia.
Durante o evento também acontecerá a entrega do Prêmio IAC, que está em sua 22ª edição. A cada ano, são escolhidos um pesquisador científico e um servidor de apoio pela contribuição à pesquisa desenvolvida no Instituto. Nesta edição, serão homenageados o pesquisador Eduardo Caruso Machado e o servidor de apoio Valdecir Avelino do Nascimento. A Personalidade do Agronegócio será Carlos Henrique Jorge Brando, ligado à cafeicultura.
compostagem-terra-folhas (Foto: Creative Commons)
Projeto irá realizar a reciclagem de resíduos resultantes de podas de árvores e de corte de gramas (Foto: Creative Commons)
Disponível em: http://revistagloborural.globo.com/Noticias/Pesquisa-e-Tecnologia/noticia/2016/06/iac-cria-projeto-de-compostagem-de-residuos-urbanos.html

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Moradores denunciam aterro irregular em Lagoa de Cima

Terrenos estariam sendo vendidos em área de proteção ambiental às margens da lagoa




Moradores da localidade de Lagoa de Cima, em Campos, denunciam um aterro irregular que está sendo feito em uma área de preservação ambiental às margens da lagoa. Segundo uma moradora da região, vários terrenos estão sendo vendidos no local e os compradores aterram a área para evitar futuros alagamentos. “Esses terrenos estão bem próximos da lagoa e não poderiam ser vendidos porque estão em uma área de proteção ambiental. Quando a lagoa enche esses terrenos ficam inundados. Por esse motivo que os compradores estão aterrando”, afirmou Sônia Guimaraes.

Ainda de acordo com a moradora, os aterros atrapalham turistas e moradores que querem tomar banho e aproveitar a beleza do local. “Esse aterro, que começou no último final de semana, está a menos de dez metros da lagoa. Já entrei em contato com a prefeitura para fiscalizar o serviço, mas não tive uma resposta. Espero que algo seja feito. Temos que chamar a atenção das autoridades para esse problema ambiental”, concluiu.

Sempre respeitando o princípio do contraditório e buscando as diferentes versões para um mesmo fato, o jornal Terceira Via tentou contato com a Prefeitura de Campos, sem obter respostas. Ainda assim, o jornal aguarda e publicará as versões que forem enviadas.
fonte TERCEIRA VIA

Reprodução do Campos 24 horas
Reprodução do Campos 24 horas


De acordo com o Ministério do Trabalho em maio o Brasil perdeu mais 72 mil vagas de emprego. O Estado do Rio teve o segundo pior desempenho com a perda de 15.600 vagas. Municípios da cadeia do petróleo como Macaé e São João da Barra tiveram crescimento significativo do desemprego.

Em compensação a cidade de Campos dos Goytacazes foi uma das únicas no país onde o saldo foi positivo, mais empregos foram gerados do que vagas fechadas. Isso não tenham dúvidas de que só está sendo possível porque a Prefeitura do Campos não está quebrada, continua pagando seus fornecedores, realizando obras, mantendo perfeitamente em dia o calendário de pagamento dos servidores. Hoje, por exemplo, a prefeita Rosinha Garotinho está pagando o salário de junho com aumento de 9,38%, além de estar antecipando a primeira parcela do 13º salário. Com isso o dinheiro circula e a cidade não fica paralisada. 

FONTE BLOG DO GAROTINHO

terça-feira, 28 de junho de 2016

Seja gentil!! Não custa nada!

Custo da coleta seletiva no Brasil ainda é 4,1 vezes maior do que a convencional

Enquanto a coleta regular de uma tonelada de lixo nas cidades brasileiras custa em média R$ 95, a seletiva sobe para R$ 389 — ou seja, um valor 4,1 vezes maior, de acordo com dados do Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre).
Este número, porém, vem diminuindo ao longo dos anos: em 1994, o custo da coleta seletiva era dez vezes maior; em 2004, seis; e em 2014, 4,6.
Um dos fatores que contribuem para a diferença é que, no caso da coleta regular, é utilizado um caminhão compactador, que carrega mais peso com o mesmo volume disponível.
Fonte: http://blogs.oglobo.globo.com/lauro-jardim
Disponível em: http://www.profresiduo.com/news/1845/7/custo-da-coleta-seletiva-no-brasil-ainda-e-4-1-vezes-maior-do-que-a-convencional?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

domingo, 26 de junho de 2016

A 'árvore da morte', a mais perigosa do mundo segundo o livro dos recordes

Ela é imponente e tem uma sombra convidativa, mas só encostar nela pode dar queimaduras e comer seu fruto, em alguns casos, é fatal


Placa alerta sobre perigo: "É uma das árvores mais perigosas do mundo". (Foto: Gary Price / Flicker via Freeforcommecialuse.org)

Placa alerta sobre perigo: "É uma das árvores mais perigosas do mundo". (Foto: Gary Price / Flicker via Freeforcommecialuse.org)

Dizem que, quando os conquistadores chegaram, vários deles se intoxicaram ao comer seus frutos.
Falam que os indígenas usavam a árvore para tortura, amarrando pessoas a seu tronco e deixando-as ali para que sofressem quando chegasse a chuva.
Contam que, além disso, os nativos envenenavam suas flechas com sua seiva.
E que até foi o motivo da morte do espanhol Juan Ponce de León, o primeiro governador de Porto Rico, que recebeu uma flechada em uma batalha quando tentou conquistar a costa da Flórida, em 1521.
É difícil comprovar que esses fatos realmente tenham acontecido, mas o que se diz das propriedades científicas da "árvore da morte" já foi provado.
Ponce de León, na terra que batizou de La Florida e que quis conquistar. (Foto: Creative Commons)
Ponce de León, na terra que batizou de La Florida e que quis conquistar. (Foto: Creative Commons)
A temida planta cresce em paisagens idílicas e pode alcançar grandes alturas.
Seus galhos às vezes repousam sobre a areia e te convidam a descansar sobre sob sua sombra ou se proteger da chuva ou do sol.
Seus frutos, muitos parecidos com maçãs, são cheirosos, doces e saborosos.
Mas ela tem a duvidosa honra de estar registrada no livro dos recordes, o Guinness Book, como a árvore mais perigosa do mundo.
Como seu nome diz

Hippomane mancinella. Esse é seu nome científico.

Segundo o Instituto de Ciências de Alimentos e Agricultura da Flórida, nos Estados Unidos, Hippomane vem das palavras gregas hippo, que significa "cavalo", e mane, que deriva de "mania" ou "loucura".
O filósofo grego Teofrasto (371a.C.-287a.C.) nomeou assim uma planta nativa da Grécia após descobrir que os cavalos ficavam loucos ao comê-la. E o pai da taxonomia moderna, o sueco Carl Linneo, deu o mesmo nome à nociva árvore da América.
Mais precisamente, a que é nativa da América Central e das ilhas do Caribe e cresce da costa da Flórida até a Colômbia - em alguns lugares, sua presença é alertada por cruzes vermelhas e placas.
Árvore da morte
Esse é um dos seus nomes conhecidos, usado por quem convivem com ela. Também é conhecida como Mancenilheira da Areia ou Mancenilheira da praia - mas árvore da morte é o apelido que melhor descreve a realidade.

Sua seiva leitosa contém forbol, um componente químico perigoso. Só de encostar na árvore, sua pele pode ficar horrivelmente queimada.
Refugiar-se debaixo dos seus galhos durante uma chuva tropical também pode ser desastroso, porque até a seiva diluída pode causar uma erupção cutânea grave.
Sombra da árvore pode te convidar para um descanso, mas ficar embaixo dela é perigoso (Foto: Reinaldo Aguilar/Flicker via freeforcommercialuse)
Sombra da árvore pode te convidar para um descanso, mas ficar embaixo dela é perigoso (Foto: Reinaldo Aguilar/Flicker via freeforcommercialuse)
Queimar essas árvores também é uma má ideia. A fumaça pode cegar temporariamente e causar sérios problemas respiratórios.
Mas, apesar dos efeitos desagradáveis, o contato da pele com esta árvore não é fatal. A ameaça real vem de sua pequena fruta redonda.
Comer este fruto, que parece uma pequena maçã, pode causar vômitos e diarreia tão severos que desidratam o corpo até um ponto em que não há mais cura.
Tanto assim?
A radiologista britânica Nicola Strickland experimentou estes efeitos em 1999 ao passar férias com uma amiga na ilha caribenha de Tobago.

Como boa cientista, ela descreveu o que acontece ao British Medical Journal, para que outros cientistas soubessem o tamanho desta ameaça.
Ela começa contando como, em uma manhã, "encontramos uma dessas idílicas praias desertas... areia branca, palmeiras balançando, o mar turquesa."
Então, viu as frutas verdes que "aparentemente haviam caído de uma árvore grande".
"Mordi a fruta e achei agradavelmente doce. Minha amiga fez o mesmo. Um pouco mais tarde, notamos um gosto estranho e picante na boca, que virou ardência e dor, com uma pressão na garganta."
"Os sintomas pioraram nas duas horas seguintes até que não conseguíamos mais comer alimentos sólidos, pois a dor era insuportável. A sensação era de ter um grande nó abstruindo a garganta."
Por sorte, oito horas mais tarde os sintomas orais começaram a melhorar, mas os gânglios linfáticos ficaram muito sensíveis.
"Nossa experiência provocou um genuíno terror e incredulidade entre os locais. Tal é a reputação do veneno da fruta", diz.
"Uma só mata 20 pessoas"
Histórias do tipo não são novas, é claro.

John Esquemeling, autor de um dos mais importantes livros de consulta sobre pirataria no século 17, "Os corsários da América" (1678), escreveu sobre sua experiência com a árvore "chamada mancenilheira , a árvora da maçã anã", quando esteve na ilha La Española, compartilhada entre o Haiti e a República Dominicana e conhecida por ter abrigado o primeiro assentamento europeu na América no fim do século 15.
"Um dia, quando estava extremamente atormentado pelos mosquitos e ainda ignorante sobre a natureza desta árvore, cortei um galho para me abanar. Meu rosto inchou e se encheu de bolhas, como se estivesse queimado, e fiquei cego por três dias."
Nicholas Cresswell, cujo diário sobre seus dias nas colônias britânicas na América ficou para história, escreveu sobre a sexta-feira de 16 de setembro de 1774:
"A fruta da mancenilheira tem o aroma e a aparência de uma maçã inglesa, mas é pequena, cresce em árvores grandes, geralmente ao longo da costa. Estão repletas de veneno. Me disseram que uma só é suficiente para matar 20 pessoas."
"A natureza do veneno é tão maligna que uma só gota de chuva ou orvalho que caia da árvore na sua pele imediatamente causará uma bolha. Nem a fruta nem a madeira podem ser usadas, até onde eu sei."
Perigosa, mas útil
Surpreendentemente, talvez, a árvore tem seus usos, segundo o Instituto de Ciências da Agricultura e Alimentos da Flórida.

A mancenilheira da praia é usada para fazer móveis desde a época colonial. Acredita-se que sua seiva venenosa se neutraliza quando seca ao sol. Mas manipular a madeira recém-cortada requer muito cuidado.
Os nativos cobriam suas flechas com o veneno quando iram caçar.
E há documentos que mostram que a borracha da casca já foi usada para tratar doenças venéreas e retenção de líquidos na Jamaica, e as frutas secas foram usadas como diuréticos.
Disponível em: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2016/06/a-arvore-da-morte-a-mais-perigosa-do-mundo-segundo-o-livro-dos-recordes.html

Apenas 30,4% das cidades brasileiras fazem licenciamento ambiental para obras que impactam a natureza

De acordo com o IBGE, essa pequena porcentagem (1 696 de um total de 5 570 municípios) é ainda mais irrisória no caso das cidades com menor densidade populacional
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Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e estão no Perfil dos Municípios Brasileiros (Munic) 2015, divulgado recentemente. De acordo com o IBGE, essa pequena porcentagem (1 696 de um total de 5 570 municípios) é ainda mais irrisória no caso das cidades com menor densidade populacional: entre as que têm população entre 5 mil e 10 mil habitantes, apenas 21,3% se preocupam em traçar licenciamentos ambientais para obras que afetam de alguma forma a natureza.
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Disponível em: http://viajeaqui.abril.com.br/materias/apenas-30-4-das-cidades-brasileiras-fazem-licenciamento-ambiental-para-obras-que-impactam-a-natureza?utm_source=redesabril_viagem&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_ngbrasil