quarta-feira, 1 de junho de 2016

1º Fórum Municipal de Gestão Ambiental acontece dias 1º e 2

 (Foto: )
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Ambiental, através da Coordenação do Programa de Sustentabilidade na Prefeitura – A3P - vai promover nos próximos dias 1º e 2 de junho, 1º Fórum Municipal de Gestão Ambiental para Empresas Públicas e Privadas. O evento acontece no auditório do Museu Histórico de Campos, a partir das 13h.
As inscrições estão esgotadas.

O evento visa à integração e a articulação entre estudantes, comunidade e profissionais da área, oportunizando a discussão de temas relevantes e inovadores no âmbito da gestão ambiental conjuntamente com os eixos temáticos explorados pelo Programa Agenda Ambiental na Administração Pública – A3P.

A Semana Mundial de Meio Ambiente, que é comemorada no período de 30 de maio a 5 de junho – Dia Mundial do Meio Ambiente - busca chamar atenção em relação à ação política dos povos e dos países para o aumento da preservação ambiental e da conscientização.

Neste contexto, surge responsabilidade da administração pública e das empresas privadas como agentes indispensáveis para a concretização na realização das políticas ambientais, através da adoção de instrumentos de gestão capazes de tornar as ações eficientes e, além disto, disseminar o conhecimento, possibilitando assim, maior interação entre os diversos segmentos da sociedade para a busca do bem comum.

De acordo com o coordenador do Programa de Sustentabilidade da Prefeitura de Campos, Aislan de Souza Coelho, é importante desenvolver esta discussão para os empreendedores, servidores públicos, comunidade e universitários. “São temas relevantes para a implantação da sustentabilidade nas atividades da administração pública”, disse Aislan.

Veja aqui a programação completa e o site para inscrição:
Por: Da Redação - Foto: -  25/05/2016 16:22:34
Disponível em: http://www.campos.rj.gov.br/exibirNoticia.php?id_noticia=35892
Tem árvore na sua rua? Saiba como deixa-la bonita e forte
Processo é essencial para evitar quedas de árvores em ambientes urbanos, principalmente durante as chuvas de verão
POR FERNANDO BUMBEERS EDIÇÃO VIVIANE TAGUCHI

arvore_rua_rio (Foto: Editora Globo)Realizar a manutenção preventiva de árvores pode evitar acidentes, como as quedas, que ocorrem muito durante as chuvas de verão(Foto: Editora Globo)

Manutenção preventiva não é exclusividade de carros ou eletrodomésticos, apesar dessas serem as primeiras sugestões do site de pesquisas Google para o termo. Manutenção preventiva também faz referência às árvores.
Presentes no ambiente urbano, o que mantém as árvores firmes e viçosas é a prevenção. Mas atenção: o processo não pode ser feito por qualquer pessoa, é necessário um especialista e o contato com a prefeitura de sua cidade.
Segundo Graziela Lourensoni, gerente de produtos da empresa Husqvarna, somente entre os meses de novembro de 2014 e fevereiro de 2015 foi registrada a queda de cerca de 1.700 árvores na cidade de São Paulo. A maior parte das ocorrências poderia ser evitada se houvesse sido realizada a manutenção preventiva.
arvore_ipe (Foto: Gustavo Lourenção)
Qualquer um pode cuidar das árvores, mas não é possível podá-las (Foto: Gustavo Lourenção)
A manutenção preventiva, além de evitar quedas que podem causar acidentes com carros e pessoas, contribui para uma cidade mais verde. Para crescerem mais viçosas, devemos tomar certos cuidados com as árvores, como corte e poda, mas não é recomendado fazê-lo sem conhecimento técnico e autorização da prefeitura — mesmo que árvore esteja em um logradouro particular. Limpeza e higienização também fazem parte da manutenção.
Quando é realizada a manutenção, é feito o controle fitossanitário, queimpede o ataque de insetos e doenças nas árvores. Além da retirada de galhos mortos que podem alcançar a fiação elétrica e causar problemas com a energia.
Na teoria a manutenção preventiva não pode ser realizada por qualquer pessoa. “O corte ou a poda de uma árvore em local público ou particular depende de uma autorização da prefeitura municipal ou de um órgão estadual competente”, escreve Lourensoni.
Mas, na prática, algumas coisas podem ser feitas por qualquer pessoa — como lavar as plantas com água.
GLOBO RURAL mostra o que você pode fazer para realizar a manutenção preventiva de árvores em ambientes urbanos:
É permitido 
Basicamente, a higienização da árvore pode ser feita por qualquer pessoa, desde que não seja utilizado produtos químicos que podem ser prejudiciais a planta.
Usar água para a limpeza da árvore esta permitido, mas lembre-se de não desperdiçar água. Outra ação importante é a varredura de folhagem, a fim de evitar entupimentos de bueiros — principalmente no outono, quando as folhas começam a cair.
É proibido 
Não é permitido cortar ou podar a árvore por conta própria sem conhecimentos técnicos. Além disso, esse serviço deve ser solicitado através da prefeitura ou órgão responsável.
O que a manutenção preventiva evita 
As maiores ocorrências de quedas de árvores que geram acidentes nas cidades poderiam ser evitadas através da manutenção preventiva.
Outro problema muito recorrente é o entupimento de bueiros com folhagem. Além disso, os galhos podem alcançar a fiação elétrica e atrapalhar o fluxo de energia.
Quando a manutenção preventiva deve ser feita? 
Segundo Graziela Lourensoni, o ideal é que seja feita em todas as estações do ano, com preocupações diferentes de acordo com o período.
Se as raízes estiverem quebrando o concreto ou houver alguma anormalidade na árvore — como o surgimento de insetos  —, informe imediatamente a prefeitura para que a manutenção seja realizada.

Disponível: http://revistagloborural.globo.com/Cidades-Verdes/noticia/2015/09/tem-arvore-na-sua-rua-saiba-como-deixa-la-bonita-e-forte.html
Regulação de resíduos sólidos urbanos para geração de energia a partir do biogás: Estudo de viabilidades em regiões da Grande Vitória/ES
A utilização de resíduos sólidos urbanos (RSU) para a geração de energia apresenta-se como uma importante opção para diversificar a matriz energética brasileira e, também, para solucionar o problema do lixo nos centros urbanos, gerando vários benefícios municipais. No Brasil, tanto a legislação aplicada aos resíduos quanto a que regula o seu uso para geração de energia são recentes e ainda estão em processo de aperfeiçoamento. Além da viabilidade técnica e ambiental exigida pela Lei nº 12.305/2010, a viabilidade regulatória também é considerada como fator essencial para entrave ou sucesso da atividade, justificando-se, portanto, como objetivo desta pesquisa. Nesse contexto, este artigo reúne estudos que servirão como base para compreensão do estado da arte relacionado ao tema de biogás e resíduos sólidos urbanos, com ênfase no arcabouço legal que envolve o setor no Brasil e Estado do Espírito Santo. Para tal, a pesquisa terá como área de estudo as regiões de Vila Velha, Serra, Cariacica e Vitória, que integram a Região Metropolitana da Grande Vitória. As regiões foram selecionadas pelo motivo de possuírem o maior potencial de biogás proveniente de resíduos sólidos urbanos, segundo Atlas de Bioenergia da Agência de Serviços Públicos de Energia do Espírito Santo – ASPE (2013).



Disponível em: http://tratamentodeagua.com.br/artigo/regulacao-de-residuos-solidos-urbanos-para-geracao-de-energia-a-partir-do-biogas-estudo-de-viabilidades-em-regioes-da-grande-vitoria-es/
Como a crise hídrica mudou o comportamento dos brasileiros

JACQUELINE LAFLOUFA - Editora do Kantar Brasil Insights

Menos banho, mais consciência
Desde maio de 2014, o sistema Cantareira, responsável por abastecer 8,1 milhões de pessoas, operava com a chamada "reserva técnica". Trata-se de um reservatório abaixo das comportas das represas da Cantareira, que passou a ser utilizada para atender a população a partir do momento em que os níveis da represa ficaram criticamente baixos. Essa reserva técnica, também conhecida como "volume morto", fazia com que o sistema Cantareira operasse "no vermelho".
Dada a crítica situação da represa, o governo estadual insistiu para que a população diminuísse seu consumo de água. Dados da Kantar Ibope Media mostram que as campanhas do Governo de São Paulo pedindo a redução do uso de água alcançaram 16 milhões de habitantes apenas durante o primeiro semestre de 2015. "Esse número equivalente a 82% da população, sendo que cada indivíduo foi impactado por um comercial do governo sobre a crise da água em média 17 vezes”, comenta Rita Romero, diretora executiva do Monitor da Kantar IBOPE Media. (1)

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Mesmo assim, a crise da água avançou, deixando a população com torneiras secas e períodos de não-abastecimento de água. A situação era ainda mais crítica entre os residentes da Grande São Paulo. Nessa região, 34% da população declarou sofrer diariamente com a falta de água, bem mais do que na Grande Rio de Janeiro (7%) e no Norte e Nordeste (6%), conforme pesquisa da Kantar Worldpanel.
Ainda que a seca fosse mais evidente na região metropolitana de São Paulo, o Brasil inteiro enfrentou uma crise hídrica: 45% dos brasileiros lidaram com falta de água em algum momento, 29% viram suas torneiras secas 2 vezes por semana e 7% disseram ter ficado sem água todos os dias da semana. As regiões mais periféricas e lares de baixa renda foram os que mais sofreram - dentre as classes D/E, 32% precisaram lidar com racionamento de água 2 vezes por semana, e em 12% o racionamento foi diário (2).

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Atendendo ao insistente pedido do governo, e também devido à indisponibilidade de água nas suas residências, 77,5% dos brasileiros passaram a ajustar o consumo de água (3) e 70% passaram a tomar banhos mais curtos. Entre 2014 e 2015, a proporção de banhos de até 5 minutos aumentou bastante, chegando a responder por 38% da média de tempo gasto com uma chuveirada (2).
A frequência de banhos também foi afetada. Antes da crise hídrica, os brasileiros tomavam em média 2 ou mais banhos por dia. Agora, estão tomando 13,8 banhos por semana, ou cerca de 2 banhos a menos por semana. Entre os paulistanos, a média é ainda menor: 12,5 banhos por semana (2).

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Com essa redução no tempo e na frequência de banhos, a Kantar Worldpanel também detectou uma queda no consumo de produtos de higiene. Houve queda no consumo de produtos usados para a lavagem dos cabelos, como shampoo e condicionador, e também do sabonete em barra. No mesmo período, houve também aumento no uso de desodorante, em especial o formato aerossol, já que ele ajuda a evitar a transpiração, refresca e protege por mais horas (4) “O consumidor se adaptou ao momento, buscando opções do mercado que permitissem superar o momento de crise com maior conforto possível”, explica Christine Pereira, diretora comercial da Kantar Worldpanel.

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Economia e reuso
Além de restringir os banhos, o brasileiro tem evitado o desperdício e encontrado formas de reutilizar a água dentro de casa. Ainda que estejamos entre os países com grande hábito de escovação dental, 83,4% dos brasileiros garantem que nunca deixam a torneira aberta enquanto escovam os dentes (5). Os entrevistados pela Kantar Worldpanel e pelo IBOPE Inteligência, empresa associada à Kantar, também relataram estar tomando cuidado para usar a capacidade máxima das suas máquinas de lavar, evitando ou diminuindo a frequência de lavagens de quintais, carros e motos, bem como encontrando formas de reutilizar a água da casa, como a utilizada pela máquina de lavar.

Outra preocupação do brasileiro foi o de reduzir o consumo de energia elétrica. Como boa parte da energia do país é gerada em hidrelétricas, a conta de luz também aumentou, o que fez com que muita gente passasse a prestar mais atenção no consumo das suas casas e condomínios. Dentre os entrevistados, 69,9% disseram ter substituído as lâmpadas da sua casa por versões mais econômicas, como a lâmpada de LED, 52% alegaram redução no uso de eletrodomésticos e 51,2% tiraram aparelhos eletrônicos da tomada, para evitar o consumo de energia no modo "stand-by" (2).
Água no futuro
O que se pode depreender dos dados coletados é que as pessoas entendem que precisam mudar alguns comportamentos, mas elas também esperam apoio. Quando os paulistanos foram questionados pelo IBOPE Inteligência sobre quem seriam os responsáveis pela grave crise hídrica enfrentada pela cidade em 2015, 45% apontaram que quem deveria ser responsabilizado era o governo estadual, 19% acreditam que a Sabesp deveria tomar alguma atitude e apenas 10% vê a população como responsável pelo problema (6). A falta de chuvas, tida por especialistas como um dos principais fatores que ajudaram o sistema Cantareira a sair do vermelho, foi apontado como a causa do problema por 18% dos entrevistados.
Mesmo não se vendo como principais responsáveis por resolver a crise da água, os brasileiros estão fazendo o que podem para ajustar seus hábitos não desperdiçar água no seu cotidiano. No monitoramento global da nossa The Futures Company, 48% dos brasileiros declararam que levar um estilo de vida mais ambientalmente consciente é uma das suas prioridades, taxa maior do que a média global, de 45%. Além disso, 51% da população do Brasil declarou ter reduzido o consumo de recursos - como uso menos frequente de ar condicionado, apagar as luzes ou usar menos água -, taxa também maior que a média global, de 43% (7).

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Ou seja, as atitudes do brasileiro estão mudando. Com a chegada de mais chuvas e a economia de recursos, a Cantareira finalmente saiu do volume morto em dezembro de 2015. Mas será que isso é o suficiente para garantir que continuaremos a ter água disponível no futuro?
Fonte: Kantar, Kantar IBOPE Media, Kantar Worldpanel, The Futures Company, IBOPE Inteligência


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terça-feira, 31 de maio de 2016



A Mata Atlântica é a casa da maioria dos brasileiros. Nela vivem mais de 145 milhões de pessoas em 3.429 munícipios. 
Mas não é só! As florestas são a morada de centenas de outras espécies, além de garantir água e ar limpos. 
São também importantes para a saúde do solo, para o lazer e para a economia.
Descubra a mata perto de você.
Saiba mais pelo site: http://aquitemmata.org.br/#/

Lula na posse de Dilma; abaixo reprodução do Jornal Nacional
Lula na posse de Dilma; abaixo reprodução do Jornal Nacional


Segundo José Sarney, o ex-presidente Lula, "chorando", lhe disse que o único arrependimento foi ter eleito Dilma. Sim, é natural, mas o motivo, embora ele não fale abertamente, é que esperava que Dilma ao final do primeiro mandato lhe devolvesse o bastão, ou seja, não fosse candidata à reeleição. Quando Lula se reelegeu em 2006, Dilma era, como se diz na política, um poste. Lula imaginou que por ela não ter apreço pelo trato político cumpriria o seu mandato e deixaria o caminho livre para sua volta triunfal. Mas ela tomou gosto pelo cargo. Depois é a história que estamos acompanhando. Talvez se Lula tivesse sido o candidato em 2014, e certamente se elegeria, não tivesse sido afastado, aliás bem provável. Mas há dois fatos inquestionáveis. Assim como Dilma, Lula estaria hoje com um processo de cassação da chapa no TSE por caixa dois na campanha, assim como teria cometido as mesmas pedaladas fiscais. E tem a Lava Jato, que começou em março de 2014. Lula certamente tentaria interferir nas ações da Polícia Federal, mas não controlaria o MPF nem o juiz Sérgio Moro. Quanto ao arrependimento de Lula agora não adianta chorar. 

FONTE BLOG DO GAROTINHO

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Escassez de água pode limitar crescimento econômico nas próximas décadas, diz ONU

·         Publicado em 22/03/2016
América Latina está particularmente vulnerável, uma vez que a maior parte de suas economias é dependente de matérias-primas; setores como mineração e agricultura são intensivos no uso de água.

Relatório da UNESCO apontou efeitos da escassez e do mau uso dos recursos hídricos para as economias dos países. Foto: EBC.
Relatório da UNESCO apontou efeitos da escassez e do mau uso dos recursos hídricos para as economias dos países. Foto: EBC.
Três em cada quatro empregos do mundo são forte ou moderadamente dependentes de água, segundo estimativa de relatório das Nações Unidas publicado nesta terça-feira (22), na ocasião do Dia Mundial da Água.
Consequentemente, a escassez e os problemas de acesso à água e ao saneamento podem limitar o crescimento econômico e a criação de empregos no mundo nas próximas décadas, de acordo com o documento, que citou a falta de investimentos em infraestrutura e os altos índices de vazamentos nos sistemas hídricos das cidades globais, inclusive de países desenvolvidos.
Segundo o “Relatório Mundial das Nações Unidas sobre Desenvolvimento dos Recursos Hídricos, Água e Emprego”, metade dos trabalhadores do mundo – 1,5 bilhão de pessoas – está empregada em oito indústrias dependentes de recursos hídricos e naturais: agricultura, silvicultura, pesca, energia, manufatura intensiva de recursos, reciclagem, construção e transporte.
“A água e o emprego estão indissociavelmente ligados em vários níveis, quer seja na perspectiva econômica, na ambiental ou na social”, disse a diretora-geral da UNESCO, Irina Bokova.
A América Latina e o Caribe estão particularmente dependentes da água na criação de empregos, porque a maior parte de suas economias é ligada à exploração de recursos naturais, como mineração e agricultura (incluindo biocombustíveis). Em países como Brasil, Argentina, Chile, México e Peru, a irrigação também é responsável por uma parte importante da produção agrícola, particularmente para exportação.
“Apesar de a região (América Latina e Caribe) ter cerca de um terço da provisão de água no mundo, o uso intenso desse recurso em suas economias e sua dependência dos recursos naturais e dos preços internacionais das matérias-primas impõem importantes desafios para o crescimento econômico e a criação de empregos”, disse o relatório.
“As secas são frequentes na região. Secas severas podem levar a um aumento do desemprego, particularmente entre a população rural”, completou.
Segundo o relatório, os efeitos da escassez de água já puderam ser verificados em casos como o da cidade de São Paulo, cuja economia foi prejudicada em 2014 e 2015 pelas frequentes enchentes e secas severas.

Pressão crescente

O relatório citou o problema da crescente pressão sobre os recursos de água potável no mundo, exacerbado pelos efeitos das mudanças climáticas.
Enquanto a taxa de extração de águas subterrâneas cresce a 1% ao ano no mundo desde 1980, a população global deverá crescer 33% (de 7 bilhões para 9 bilhões de pessoas) entre 2011 e 2050, junto com um aumento de 60% da demanda por alimentos.
A expectativa é que, para cada grau de aquecimento global, aproximadamente 7% da população mundial enfrente uma diminuição de quase 20% dos recursos hídricos renováveis, segundo avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC).
O relatório da ONU apontou também forte ineficiência da infraestrutura de gestão de recursos hídricos dos países. A estimativa é que, globalmente, 30% da extração de água seja perdida em vazamentos. Em Londres, a taxa é de 25%, e na Noruega, de 32%.
“Essa projeção de escassez de água exigirá recursos hídricos não convencionais, como aproveitamento de águas pluviais, águas residuais recicladas e drenagem urbana”, disse o relatório. “O uso desses recursos hídricos alternativos criará novos empregos no desenvolvimento de pesquisas e tecnologias e na implementação de seus resultados.”
A expectativa é que outra fonte crescente de empregos sejam as energias renováveis. Segundo o relatório, em 2014, em torno de 7,7 milhões de pessoas no mundo foram empregadas (direta ou indiretamente) pelo setor, sendo que o segmento de energia solar foi o que mais empregou, com 2,5 milhões, seguido pelos biocombustíveis, com 1,8 milhão.
“A crescente criação de empregos foi notada em todos os tipos de energias renováveis”, disse o relatório, afirmando que os países que mais empregaram nesse setor foram China e Brasil, seguidos por Estados Unidos, Índia, Alemanha, Indonésia, Japão, França, Bangladesh e Colômbia.
A reciclagem também é citada como uma nova fonte de ocupação e uma contribuição importante para reduzir a demanda global por produtos manufaturados. Contudo, o documento lembrou que, em alguns países, os empregos relacionados à reciclagem são insalubres e perigosos.
Segundo o documento, o Brasil emprega cerca de 500 mil pessoas no setor de reciclagem, enquanto nos EUA esse número é de 1,1 a 1,3 milhão, e na China, de 10 milhões.

Ban Ki-moon: tema não recebe a atenção que merece

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, observou que, apesar da sua importância fundamental, a água como um setor geralmente não recebe a atenção que merece.
“A água é fundamental para a sobrevivência humana, para o meio ambiente e para a economia”, destacou Ban, lembrando que a data é uma oportunidade para que todos possam aprender mais sobre questões relacionadas ao tema, serem inspirados a transmitir o conhecimento a outros e tomarem medidas que façam a diferença.
Ban Ki-moon destacou em sua mensagem que as pessoas com menos acesso à água e ao saneamento muitas vezes não têm acesso a cuidados de saúde e empregos estáveis, perpetuando o ciclo da pobreza.
“Estou especialmente preocupado com as lacunas entre as cidades e o campo, homens e mulheres, e ricos e pobres. O fornecimento básico de serviços adequados de água, saneamento e higiene em casa, na escola e no local de trabalho permite uma economia robusta, contribuindo para uma população saudável e produtiva, incluindo os trabalhadores”, disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
O diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e atual presidente da UN-Water (ONU-Água, em português), Guy Ryder, comentou o relatório. “Essa análise destaca o fato de que a água é fonte de trabalho – ela exige dos trabalhadores a gestão hídrica segura e, ao mesmo tempo, ela pode gerar emprego e melhorar suas condições”, disse.


ENCERRANDO A SEMANA DO MEIO AMBIENTE


Um passeio ciclístico, o Eco Bike Solidário, vai marcar o encerramento da Semana do Meio Ambiente, em Campos. O evento vai acontecer no próximo dia 5 de junho…
CAMPOS.RJ.GOV.BR

VEM AÍ A SEMANA DO MEIO AMBIENTE 2016

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Ambiental se prepara para em junho fornecer mais uma Semana do Meio Ambiente. Com isso, já estão abertas as inscrições para o 1° Fórum Municipal de Gestão Ambiental para Empresas Públicas e Privadas, que está fazendo parte da nossa programação na Semana nesse ano de 2016. A programação completa será disponibilizada em breve.

Vale ressaltar que as inscrições para o Fórum são gratuitas, e podem ser realizadas pelo portal da Secretaria no link que segue: 
http://www.meioambiente.campos.rj.gov.br/
Serão disponibilizados certificados aos participantes.

INSCREVA-SE JÁ!

domingo, 29 de maio de 2016

Estudo do governo dos EUA mostra efeito de mudança climática na saúde

O governo dos Estados Unidos publicou na segunda-feira (4) os resultados de um extenso estudo realizado durante três anos por várias agências federais que concluiu que a mudança climática terá efeitos nocivos para a saúde pública dos cidadãos americanos nos próximos anos.
O estudo determinou que vão ocorrer nos EUA 11 mil mortes a mais no verão de 2030 do que em relação aos atuais devido ao “calor extremo” e que, em 2100, o número de mortes adicionais pelas altas temperaturas chegará a 27 mil, caso não se realize um esforço “acelerado” para deter a mudança climática.
A Casa Branca também mencionou como exemplos dos perigos que a mudança do clima representa para os seres humanos o aumento das doenças transmitidas por insetos e a redução do valor nutricional dos alimentos.
“A necessidade de agir contra a mudança climática é muito explícita quando se olha para a saúde pública. Não se trata só das geleiras e dos ursos polares. É sobre a saúde de nossos filhos”, disse a administradora da Agência de Proteção do Meio Ambiente (EPA, sigla em inglês) dos EUA, Gina McCarthy, durante a apresentação do relatório.
Idosos e pobres – O documento aponta para a necessidade de se ir “além” dos acordos alcançados em Paris, em dezembro do ano passado, por quase 200 países em relação à luta contra a mudança climática, ao considerar que estes são insuficientes para evitar grande parte das consequências.
Segundo os pesquisadores, os efeitos da mudança climática sobre a saúde das pessoas vão além do que é imediatamente perceptível, já que, por exemplo, as inundações derivadas de tempestades cada vez mais fortes não causarão apenas prejuízos por si mesmas, mas também contribuirão para a expansão de doenças relacionadas com a água.
As altas temperaturas reduzirão o valor nutricional das colheitas e o aumento ainda maior da poluição atmosférica afetará a saúde das pessoas com asma.
Os efeitos da mudança climática serão sentidos em todas as camadas da população, no entanto, os grupos mais vulneráveis serão os idosos e as pessoas com poucos recursos econômicos. (Fonte: G1)

 Disponível em: http://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2016/04/06/124208-estudo-do-governo-dos-eua-mostra-efeito-de-mudanca-climatica-na-saude.html?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter
Grupamento Ambiental resgata tucano em cativeiro em Santa Maria

Um tucano da espécie Toco foi resgatado por guardas civis municipais do Grupamento Ambiental dentro de uma casa no distrito de Santa Maria, na Região Norte do município, nesta sexta-feira (20). O pássaro era mantido em cativeiro em uma casa abandonada, que foi demolida.

Os guardas civis municipais encaminharam o tucano ao Grupamento Ambiental Municipal (GAM), que registrou a ocorrência na 146ª Delegacia de Guarus. “Encaminharmos o tucano ao Núcleo de Estudos e Pesquisa em Animais Selvagem (Nepas) da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf). A ave foi avaliada como jovem, estava desnutrida e recebeu os cuidados veterinários adequados”, ressaltou o comandante do Grupamento Ambiental, Sávio Tatagiba.

- Fomos dar apoio à equipe da Defesa Civil para demolir o imóvel, que estava com a estrutura abalada, quando foram encontradas algumas gaiolas de madeira. Após buscas no local, conseguimos encontrar o tucano dentro de um contensor de pássaros - declarou o guarda civil municipal, Willian Gustavo.

Ao longo do último trimestre, 245 animais silvestres foram devolvidos ao seu habitat natural pelo Grupamento Ambiental Municipal, 209 aves, 22 mamíferos e 14 répteis. As aves são gaviões, corujas, papagaios, tizis, coleiros e canários da terra. Os mamíferos são gambás, ouriços cacheiros, tamanduás mirins e capivara. 

Os répteis são cobras jiboias e papa pintos; jabuti e cágados. Os animais silvestres resgatados no primeiro trimestre, no total são 140, sendo 99 aves, 35 mamíferos e seis répteis. Houve um aumento nas ações de mais de 150% em relação ao primeiro trimestre de 2015, quando foram atendidas 55 ocorrências.

O Grupamento Ambiental realiza um trabalho de prevenção de animais silvestres. No primeiro semestre de 2016, 134 ocorrências foram atendidas, sendo 41% resgates e apreensão de animais silvestres, 26% soltura de animais silvestres, 8% apoio a outros órgãos e secretarias, 7% maus-tratos a animais, 7% caça e pesca ilegais, 6% educação ambiental e 5% desmatamento e aterramento.

Em casos de denúncias ou surgimento de animais silvestres, a população pode entrar em contato através dos telefones 153 e 2733-7655.

De acordo com o artigo 29 da Lei 9605/98, é crime matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécies de animais silvestres, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente ou em desacordo com a licença obtida. A pena pode ser detenção de seis meses a um ano, além de multa.

Por: Aline Mendes (estagiária) - Foto: -  21/05/2016 12:23:52

Disponível em: http://www.campos.rj.gov.br/exibirNoticia.php?id_noticia=35855

sábado, 28 de maio de 2016

Reprodução da Veja online
Reprodução da Veja online


Ainda falta a homologação, mas as 132 páginas da delação premiada de Pedro Corrêa comprometem Lula de forma devastadora narrando inclusive conversas no gabinete presidencial onde teria se discutido abertamente a divisão de propinas do Petrolão. Vai complicar ainda mais a situação de Lula na Lava Jato. Ou seja, o sonho de Lula, como escrevi na última postagem de Lula vai ficando cada vez mais distante. 

FONTE BLOG DO GAROTINHO
Incentivos a práticas sustentáveis na construção civil são aprovados em comissão do Senado

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Projeto de Lei do Senado (PLS) 252/2015, que beneficia com incentivos fiscais a construção de imóveis dotados de medidas para melhorar o conforto térmico dos usuários, propicie a redução do consumo de água e maior eficiência energética, foi aprovado no dia 10 de maio. A ação foi tomada na Comissão do Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA). A proposta, agora, será analisada em Plenário.
Segundo o texto, a utilização de práticas sustentáveis de construção poderá ser incluída como diretriz da política urbana prevista no Estatuto das Cidades (Lei 10.257/2001). Para o projeto, as novas edificações de propriedade da União devem adotar medidas para a redução dos impactos ambientais, desde que sejam técnica e economicamente viáveis.
A proposta principal sugeria o uso de telhados verdes e de sistemas de aproveitamento de água de chuva. Entretanto, o relator do CMA, Jorge Viana (PT-AC), preferiu não apresentar exemplos das práticas de construção sustentável.
A medida é uma sugestão das então estudantes Ana Luiza Cabral Laet, Andrisley Kelly Pereira da Silva, Daniele Verza Marcon e Verônica Vicente Monteiro, na ocasião do Programa Senado Jovem Brasileiro 2013. A iniciativa seleciona estudantes de nível médio de escolas públicas para participar de uma simulação da atividade parlamentar no Senado.


Disponível em: http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2016/posts/maio/incentivos-a-praticas-sustentaveis-na-construcao

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Reprodução da Veja online
Reprodução da Veja online


Bem, pelo calendário do relator, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) o parecer da comissão seria votado no plenário entre 1º e 2 de agosto. Porém a comissão especial do Senado deixou para o dia 2 de junho a votação do calendário proposto por Anastasia.




Com o atraso de uma semana na decisão da comissão, a votação do parecer deve ficar para o dia 7 de agosto. Basta maioria simples para o parecer ser aprovado. Hoje o cenário indica um parecer pelo impeachment com aprovação no plenário, mas até lá pode haver uma mudança do quadro. Na hipótese de aprovação em plenário de um parecer pelo impeachment, aí será marcada da sessão de julgamento final presidida pelo presidente do STF, Ricardo Lewandowski. Mas tudo indica que em agosto haverá a definição. 
País pode ter incentivos para dessalinização da água
A criação de incentivos para estimular a dessalinização de águas do mar e de fontes subterrâneas salobras pode fazer parte das diretrizes e objetivos da Lei Federal do Saneamento Básico. A medida é prevista em projeto de lei (PLS 259/2015) aprovado pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) nesta terça-feira (17).
Agora a matéria seguirá para análise na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), em decisão terminativa. Se aprovada, poderá seguir diretamente para análise na Câmara, sem passar em Plenário, a menos que haja recurso assinado por pelo menos nove senadores.
A proposta, de autoria do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), também determina que a União, na concessão dos incentivos, atribua prioridade a iniciativas que favoreçam o consumo humano na região do Semiárido nordestino além de localidades com escassez de água.
Com base em dados da Organização das Nações Unidas (ONU), Eunício Oliveira informa em seu projeto que 97,5% da água existente no mundo é salgada. Para muitas comunidades do Semiárido, a água subterrânea é salobra, inadequada para o consumo.
O autor explica ainda que, com o desenvolvimento tecnológico que está reduzindo o custo dos processos de dessalinização, chegou a hora de criar base legal para a criação de incentivos que possam aumentar a oferta de água potável no Brasil, especialmente no Nordeste, a região mais carente desse recurso.
O relatório do senador Eduardo Amorim (PSC-SE) considera importante a inclusão do incentivo à dessalinização entre as diretrizes estabelecidas na política federal de saneamento, estabelecida pela Lei 11.445/2007. Segundo ele, a medida é compatível com as necessidades de muitas regiões do país e pode ser útil ao desenvolvimento de tecnologias úteis para outras nações.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Disponível em: http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2016/05/17/pais-pode-ter-incentivos-para-dessalinizacao-da-agua?utm_source=midias-sociais&utm_medium=midias-sociais&utm_campaign=midias-sociais


domingo, 22 de maio de 2016

Passo a Passo: Saiba como fazer um jardim vertical com pallets
Que tal reutilizar materiais? Aprenda o passo a passo de como usar pallets para fazer um jardim vertical. Sugestão simples que, além de contribuir com o meio ambiente, vai deixar sua casa muito charmosa.
theenmoyPallets
Os pallets são usados geralmente no transporte de cargas ou mercadorias e, assim como os caixotes de madeira, são feitos com madeira sem acabamento. Por isso, antes de usá-los é preciso, por exemplo, lixá-los. Antes de construir seu jardim vertical, é importante levar em consideração a quantidade de luz solar do local escolhido. Algumas plantas precisam de pelo menos 4 horas diárias de sol, enquanto outras necessitam de poucas horas de sol direto por dia.
Para criar um jardim vertical de pallet, confira abaixo o passo a passo que o Pensamento Verde preparou.
Você vai precisar de:
• Pallet;
• Lona de jardim;
• Lixa;
• Grampeador;
• Grampo;
• Martelo;
• Pregos;
• Terra para envasamento; e
• Plantas.
Passo a passo:
Primeiramente, lixe o pallet para eliminar possíveis imperfeições. Depois, veja se a parte de trás do pallet esta bem apoiada. Caso não esteja, pregue alguns pedaços de madeira com largura e espessura iguais às outras ripas. Utilize dois pregos para cada lado para fixar bem.
Corte a lona de forma que ela fique com um tamanho de duas a três vezes maior que o pallet e grampeie atrás, nas laterais e no fundo, tomando cuidado com os cantos. Dobre a lona de forma que a terra não se derrame. Coloque a estrutura em uma superfície plana e despeje a terra adubada através das ripas e pressione firmemente. Não se esqueça de deixar espaço suficiente para as plantas.
bunnyJardim vertical de pallet
Inicie o plantio pela parte de baixo do estrado, terminando no topo. Lembre-se de se certificar de que o solo está bem embalado. Se necessário, adicione mais terra para que as plantas fiquem bem firmes.
Por fim, regue o jardim completamente e deixe-o na horizontal, por um período de uma a duas semanas para que as plantas se enraízem bem. Depois desse período, o jardim poderá ser colocado na posição vertical. Lembre sempre de começar a regar seu jardim vertical pelo topo. As seções de cima precisam de mais água do que as seções de baixo, pois a água irá se infiltrar de cima para baixo.

 Disponível em: http://www.pensamentoverde.com.br/dicas