sábado, 25 de abril de 2015

Você já ouviu falar sobre a Ilha do Lixo?

Você já ouviu falar sobre a Ilha do Lixo?

Publicado por http://info.opersan.com.br/

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O cenário parece mais um filme-catástofre representando o apocalipse. Mas, na verdade, é ainda mais triste por tratar-se de realidade, o que faz da Ilha do Lixo fonte de preocupação de ambientalistas de todo o mundo. Chamada também de Sétimo Continente, essa “ilha” está localizada entre as costas da Califórnia e o Havaí, e é composta por cerca de quatro milhões de toneladas de material plástico como garrafas, embalagens, sacolas e demais fragmentos. Sua profundidade chega a 10 metros e o espaço ocupado é de 700 mil kilômetros quadrados, o equivalente aos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo juntos.
Descoberta por acaso pelo oceanógrafo americano Charles Moore, em 1997, a Ilha do Lixo está no coração do Oceano Pacífico e tem o aspecto de uma grande sopa plástica que abriga dejetos vindos de navios ou plataformas petrolíferas (20% do volume de lixo) e o restante de terra firme (80%). Estima-se, inclusive, que 10% das 100 milhões de toneladas de plástico consumidas no mundo acabam no mar. Apesar das estatísticas alarmantes, a Ilha do Lixo não tem recebido tanta atenção por dois motivos: primeiro, está localizada em um trecho de pouca navegação comercial e de turismo; segundo, porque o lixo, por ser translúcido, não é visível nas fotografias via satélite.

Tragédia quase transparente

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O plástico é o verdadeiro ator da tragédia silenciosa do Oceano Pacífico, pois demora centenas de anos para se degradar: foi descoberto que as sacolas plásticas de supermercado representam 26% do lixo ali acumulado. Vale lembrar que uma simples garrafa plástica jogada na rua pode ser varrida pela chuva, entrar nas galerias pluviais das cidades e chegar até o mar, desembocando no oceano. No caso da Ilha do Lixo, os dejetos viajam até a região conhecida como Giro do Pacífico Norte e as correntes marinhas impedem que se dispersem. Se os consumidores não reduzirem o uso de plástico descartável, a sopa do Pacífico poderá dobrar de tamanho na próxima década. O próprio descobridor da Ilha do Lixo, Charles Moore, era herdeiro de uma família que fez fortuna com o petróleo, mas ficou tão impressionado com a visão daquele verdadeiro “lixão no oceano” que vendeu a sua participação acionária e tornou-se ambientalista.

Problema pode chegar à sua mesa

Apesar de estar longe dos olhos de grande parte da população mundial, a Ilha do Lixo já gera seus reflexos e alcança a mesa de muitas pessoas. Os animais que habitam o local acabam se alimentando dos resíduos e algumas espécies, devido à ingestão dos dejetos, até sofrem mutações. Há também as toxinas que se acumulam ao longo da cadeia alimentícia, que fazem com que os resíduos de plástico cheguem ao ser humano através da alimentação.
Neste ciclo negativo que já traz sérios desdobramentos, a interferência humana afeta os oceanos por meio da poluição nos mares, causando a acidificação das águas, o surgimento de zonas mortas (há 50 anos eram três, hoje são 150), o desaparecimento de mamíferos, a concentração de águas tóxicas e a destruição do assoalho marinho: em suma, ocasiona o fim de todo um ecossistema oceânico.
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Morte nas águas

Por fim, cabe citar mais um dado preocupante: segundo o Programa Ambiental da Organização das Nações Unidas, a ONU, os entulhos plásticos são responsáveis pela morte de mais de um milhão de pássaros e cem mil mamíferos marinhos por ano. Em muitas das vezes, os animais morrem com resíduos de plástico em seu estômago ou presos no material.
É extremamente importante realizar o descarte correto do lixo reciclável e a compostagem de resíduos orgânicos. É possível fazer parcerias com cooperativas de reciclagem e até produzir seu próprio adubo orgânico. Já existem empresas, como a Tera Ambiental, que possui essa expertise.
E você, já havia ouvido falar sobre a Ilha do Lixo que existe em pleno Oceano Pacífico? Mais uma vez, a informação é o caminho para uma mudança no estilo de vida de todos, apontando para mais consciência no descarte e na destinação dos resíduos e também para a preservação das águas oceânicas e das formas de vida ali existentes. Compartilhe este artigo e ajude a disseminar a ideia!

Prédios comerciais terão que instalar telhado verde ou placa solar na França

A França aprovou recentemente uma lei que obriga os prédios comerciais a terem telhados verdes ou placas solares. Ativistas ambientais franceses queriam que todos os prédios fossem obrigados a utilizar vegetação no telhados, inclusive os residenciais. Mas os parlamentares concluíram que a medida seria muito cara para o consumidor residencial e criaram a lei do uso de painéis solares ou telhados verdes apenas para empresas e zonas comerciais.
Os telhados verdes formam um isolamento de calor e ruído, o que reduz a necessidade de aparelhos de refrigeração durante o calor e aquecimento para o inverno. Além disso, bloqueiam as partículas de poeira, purificam o ar, e retêm água da chuva, além de reduzirem problemas de escoamento durante chuvas fortes.
Já os painéis solares convertem a energia do sol em eletricidade, o que dispensa a utilização de fontes não renováveis, como as termoelétricas, por exemplo.
A França enfrenta problemas com os altos níveis de poluição atmosférica e já implementou o rodízio de veículos na capital Paris.
Fonte: ecycle.com.br

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Quem foi Saldanha da Gama?

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Milhares de pessoas passam diariamente pela Rua Saldanha da Gama sem refletirem sobre quem foi o homem que inspirou o seu nome.
Bacharel em Letras, Luís Filipe de Saldanha da Gama nasceu em Campos em 1846 e ingressou na marinha ainda na juventude, galgando postos até alcançar o posto de almirante.
Defendendo a pátria, recebeu condecorações por sua atuação na Guerra do Paraguai e de outros conflitos famosos, tornando-se sinônimo de bravura e coragem.
Saldanha da Gama morreu justamente durante uma batalha contra as tropas de Hipólito Ribeiro e histórias de guerra envolvendo o seu nome são contadas até hoje.

Por que a Mata Atlântica é importante para mim?

O que a floresta produz. Qual é sua relação com a água. Por que ela é diferente da Amazônia e do Cerrado. Por que precisamos protegê-la.

04/2015 17h26 
FONTE REVISTA ÉPOCA
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Um trecho de Mata Atlântica no interior do estado de São Paulo (Foto: Divulgação/Iniciativa Verde)

A população de algumas das maiores cidades do Brasil mora no meio de onde deveria estar a Mata Atlântica. Mas cresceu e viveu tanto tempo dentro da selva de concreto e asfalto que perdeu a conexão com a natureza. Conversando com amigos e colegas, já ouvi várias dúvidas básicas sobre a importância da floresta que ainda nos restou. E da importância dela para nossa vida. Reuni as principais perguntas e enviei a Mariana Gomes, engenheira florestal da Iniciativa Verde. Ela responde as dúvidas abaixo:
ÉPOCA:. Desde que nasci ouço essa história de que são os últimos remanescentes de Mata Atlântica. Mas ela ainda está aqui. Ela corre perigo mesmo?
Mariana Gomes: Sim, ela corre perigo mesmo. Você ouve essa história há anos pois, desde o descobrimento do Brasil, os impactos de diferentes ciclos de exploração, a concentração das maiores cidades brasileiras, os núcleos industriais e a alta densidade demográfica fizeram com que a vegetação natural fosse reduzida drasticamente. Hoje, considerando todos os pequenos fragmentos de floresta natural com mais de três hectares cada, restam apenas 12,5% da vegetação original (segundo dados do INPE em parceria com a SOS Mata Atlântica).
ÉPOCA: O que é a Mata Atlântica? Por que ela é diferente do Cerrado ou da Amazônia?
Mariana: A Mata Atlântica é um bioma de floresta tropical que abrange a costa leste, sudeste e sul do Brasil, além do leste do Paraguai e da província de Misiones, na Argentina. A Mata Atlântica brasileira é um dos 34 hotspots mundiais (área prioritária para conservação, com alta biodiversidade e ameaçada no mais alto grau). Aliás, comparada com a Floresta Amazônica, ela apresenta, proporcionalmente, maior diversidade biológica. Tem mais de 20 mil espécies de plantas, sendo oito mil endêmicas (que não ocorrem em nenhum outro lugar do mundo) e estima-se que nela existam 1,6 milhão de espécies de animais, incluindo os insetos. De acordo com uma descrição do IBGE, um bioma é um conjunto de vida (vegetal e animal) composto pelo agrupamento de tipos de vegetação contíguos e identificáveis em escala regional, com condições geoclimáticas similares e história compartilhada de mudanças, o que resulta em uma diversidade biológica própria. Por isso, a Mata Atlântica é diferente do Cerrado e da Amazônia. Estes são outros biomas, com características distintas. Por exemplo, segundo a Embrapa, resumidamente, a Amazônia tem clima equatorial, terras baixas e florestas tropicais e equatoriais úmidas. Já o Cerrado tem clima tropical e vegetação de campos com árvores isoladas, troncos retorcidos, matas ciliares ao longo dos cursos de água. Ou seja, é uma das savanas mais ricas do mundo. A Mata Atlântica, por sua vez, tem um clima tropical com influência do Oceano Atlântico e é formada, predominantemente, por floresta tropical úmida. Mas ela tem muitos ecossistemas com estruturas e composições florísticas diferentes devido às variedades de solo, relevo e características climáticas existentes em sua ampla área de ocorrência. Um dos fatores para ela ser tão biodiversa.
ÉPOCA: Por que a Mata Atlântica é a única floresta que ouço falar em situação tão crítica, de apenas remanescentes?
Mariana: Porque a Mata Atlântica é o bioma brasileiro mais devastado. Enquanto ela possui apenas 12,5% de sua vegetação original, o Cerrado tem 52% (dados do MMA) e a Amazônia 82% (Imazon e ISA). Além disso, foi observado o aumento do desmatamento nos últimos dois períodos de registros (INPE e SOS Mata Atlântica). A taxa de desmatamento, que esteve em 14 mil hectares em 2011, foi para 22 mil hectares em 2012 e 24 mil hectares em 2013. É a maior taxa anual de desmatamento desde 2005.
ÉPOCA: Por que a Mata Atlântica é importante para mim que moro no Sudeste?
Mariana: Primeiro, porque a Mata Atlântica é uma das regiões mais ricas do mundo em biodiversidade. Além disso, ela é o bioma predominante da região Sudeste (a mais polulosa do país). Aproximadamente, 120 milhões de brasileiros vivem em seu domínio onde são gerados cerca de 70% do PIB brasileiro. Ela tem importância vital prestando importantíssimos serviços ambientais. Por exemplo, ela regula o fluxo dos mananciais hídricos, assegura a fertilidade do solo, suas paisagens oferecem belezas cênicas, controla o equilíbrio climático, protege escarpas e encostas das serras, preserva um patrimônio histórico e cultural imenso. As grandes capitais brasileiras como São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Belo Horizonte são completamente abastecidas pelos rios que afloram desses remanescentes florestais.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Publicada instrução normativa que trata de supressão de vegetação no bioma Mata Atlântica

Publicada instrução normativa que trata de supressão de vegetação no bioma Mata AtlânticaPDFImprimirE-mail
Brasília (02/04/2015) – O Diário Oficial da União de 31/03/2015 publicou a Instrução Normativa nº 4, de 30 de março de 2015, cujo texto visa a dar maior celeridade à tramitação e à análise das solicitações de anuência prévia à supressão de vegetação primária ou secundária nos estágios médio ou avançado de regeneração no bioma Mata Atlântica, regulamentadas pela Instrução Normativa nº 22, de 26 de novembro de 2014.
A partir das alterações promovidas pela IN 4, nos casos em que tal anuência seja necessária, o órgão ambiental licenciador competente protocolizará a solicitação na superintendência do Ibama de sua unidade da Federação.
As alterações também modificaram o dispositivo que regula a aplicabilidade da IN nº 22, de 2014, ficando definido que as solicitações de anuência anteriores à edição daquela IN serão analisadas em conformidade com os procedimentos vigentes à época de sua solicitação.

Fumaça de turfa coloca saúde em risco

Publicado em 13/04/2015


Isaías Fernandes
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Um dos focos da fumaça da turfa - material de origem vegetal, parcialmente decomposto - é uma área em Ibitioca, próxima da BR-101

Moradores de vários bairros de Campos viram uma fumaça tomar conta do céu na manhã desta segunda-feira. O cheio forte causou incômodo e reclamações na Defesa Civil Municipal. O secretário Henrique Oliveira explicou que ela vem ocorrendo há alguns dias em função de um fenômeno chamado turfa - camada de materiais em decomposição que se inflama com facilidade. Apesar de estudos demonstrarem que essa fumaça não é tóxica, ela pode agravar problemas respiratórios. "A fumaça é causada por um incêndio subterrâneo. Mesmo estando no subsolo, a turfa mantém bolsas de oxigênio em seu interior, o que possibilita a permanência do fogo por vários dias consecutivos. Isto ocorre nos períodos de estiagem", disse ele, destacando que a solução para o problema é muita chuva. 

Em Campos, as localidades de Ibitioca, na BR 101 (Campos/Rio de Janeiro), Dores de Macabu e Lagoa Feia são áreas ricas em turfas, segundo o secretário. "O vento é quem traz a fumaça para a cidade. Não é um fogo fácil de combater. Em Dores mesmo, cedemos bombas para que um proprietário pudesse retirar água para apagar os focos e o trabalho levou meses".

Morador em Ibitioca, o comerciante Paulo Abreu, 53 anos, disse que, dependendo da força do vento, a fumaça se propaga rapidamente. "Já teve dias em que ficou tudo nublado". O ambientalista Aristifes Soffiati explicou que a fumaça, visivelmente, "brota" do chão. "Apesar de a fumaça causar incômodo, não há motivos para preocupação quanto a um incêndio de grandes proporções, pois isso geralmente não ocorre". 
 
A Secretaria de Meio Ambiente continua fazendo o serviço de poda de árvores nos locais onde as árvores estão com muitos galhos encobrindo as luminárias da iluminação pública e também nas árvores com galhos secos, com risco de acidentes. Nesta quinta-feira (16), entre 8h e 12h, foi feito serviço de poda e inclusive a retirada de uma árvore seca. O trabalho foi realizado na Avenida José Alves de Azevedo, no trecho entre as Ruas Tenente Coronel Cardoso e Saldanha Marinho, no Centro da cidade. 

Para realizar a operação houve a necessidade de interromper o trânsito, por uma questão de segurança, mas a interrupção foi feita por apenas cinco minutos, conforme informa o secretário de Meio Ambiente, Zacarias Albuquerque. 

- Realizamos podas e retiradas de árvores por extrema necessidade, porque se trata de árvore seca, que implica no risco de cair galhos, além de atrapalhar a visibilidade dos sinais e comprometendo a iluminação pública. Consequentemente, essa situação prejudica também os usuários do transporte público - pontua Zacarias.

O secretário acrescenta que estão sendo priorizados os trabalhos nos pontos que apresentam maior iminência de risco de acidentes, e também onde existem árvores mais frondosas, com os galhos de densas folhagens obstruindo a luz, reduzindo assim, que pedestres fiquem vulneráveis a atos de violência, como roubos.
 
Por: Jualmir Delfino - Foto: Divulgação -  16/04/2015 19:47:22









terça-feira, 21 de abril de 2015

Los planes de los países ricos contra el calentamiento son insuficientes

Los planes de los países ricos contra el calentamiento son insuficientes

La ONU recibe los objetivos de recorte de emisiones ante la cumbre de París

Emisión de gases industriales en la bahía de Algeciras en 2006. / JOSÉ BIENVENIDO (EL PAÍS)
Un total de 32 países desarrollados, que son responsables de casi el 80% de las emisiones de gases de efecto invernadero del mundo industrializado, han presentado ya sus planes a Naciones Unidas para mitigar el cambio climático, de cara al acuerdo internacional que se quiere alcanzar en la cumbre de París a finales de este año. El objetivo establecido por los científicos para evitar el umbral climático de peligro —aumento de la temperatura media del planeta en dos grados centígrados— sería una reducción de entre el 40% y el 70% de las emisiones globales, hacia mediados de siglo, respecto a 2010. Esto significa que los países desarrollados, en conjunto, deben reducir sus emisiones entre el 80% y el 90% (respecto a 1990), hacia 2050. Y el objetivo que debería salir de París, para que sea efectivo a partir de 2020, todavía esta lejos.
 La UE, “actuando en conjunto” los 28 países que la integran, está dispuesta a reducir un 40% sus emisiones en 2030, respecto al nivel de 1990, según ha comunicado a la Convención Marco de Naciones Unidas sobre Cambio Climático (UNFCCC, en sus siglas en inglés). Mientras, EE UU, en su comunicación del pasado martes, se fija una reducción del 26% al 28% — “esforzándose por el 28%”— en 2025, pero respecto a sus emisiones de 2005, y hay que tener en cuenta que en esa fecha eran un 16% superiores a las de 1990. “Podemos lograr este objetivo utilizando las leyes que ya están publicadas y estará establecido cuando el presidente deje el cargo”, declaró Brian C. Deese, asesor de Obama para cambio climático, según informó The New York Times.
La UE quiere reducir un 40%, en 2030, respecto al nivel de 1990
Rusia, inmediatamente después de conocerse la oferta estadounidense, ha presentado la suya: limitar, en 2030, al 70%-75% de sus emisiones de 1990. Suiza, el primer país en dar a conocer sus objetivos (a finales de febrero), es también el más ambicioso por ahora, con una reducción del 50% de sus emisiones en 2030 respecto a 1990. Y Noruega se apunta con el mismo plan de la UE: 40% en 2030 sobre el nivel de 1990.
Estas comunicaciones nacionales responden a lo establecido en la cumbre mundial del clima, celebrada en Lima a finales de 2014, cuando se acordó que los países presentaran a la UNFCCC sus intenciones, a ser posible en el primer trimestre de 2015.
China no ha presentado aún oficialmente su objetivo, pero se espera que se ajuste a lo acordado en noviembre del año pasado con EE UU(cuya propuesta se inscribe en dicho acuerdo): empezará a contener sus emisiones a partir de 2030.
En los acuerdos del clima se tiene en cuenta el principio de “responsabilidades comunes pero diferenciadas”, atendiendo no solo al diferente nivel de desarrollo y necesidades de los países, sino también al hecho de que los industrializados han venido emitiendo incontroladamente durante décadas gases de efecto invernadero y ellos deben hacer el principal esfuerzo para reducirlas ahora. Sin embargo, el consenso general es que las grandes potencias emergentes han de comprometerse también con acciones efectivas ante el problema del calentamiento del planeta.
EE UU rebajará un 26% en 2025, y China se estabilizará en 2030
Además de los 32 países desarrollados que ya han hecho sus comunicaciones a la UNFCCC (faltan Japón, Canadá, Australia y Nueva Zelanda), han presentado sus documentos México (nivelar sus emisiones hacia 2026) y Gabón, que quiere jugar un notable papel medioambiental en el continente africano. “Se espera que Brasil, India e Indonesia sigan la línea de México proponiendo un compromiso incondicional y un objetivo más potente si los países desarrollados estuvieran dispuestos a elevar los suyos”, comentó la revista Nature esta semana citando a Alden Meyer, de la Unión de Científicos Preocupados.
Los esfuerzos hasta ahora expresados, incluidos los de los 28 países de la UE, EE UU, Rusia, Suiza y Noruega, son todos ellos clasificados de “medianos” de cara a lograr el objetivo de contener el calentamiento global en los dos grados por encima de la temperatura preindustrial, según la Climate Action Tracker, organización internacional con base en Alemania que hace el seguimiento de estas declaraciones de intenciones de los países. También la previsible propuesta de China es “mediana”. Y esto significa que “si todos los países tuvieran ese nivel medio, se sobrepasaría el límite de los dos grados”, señala la Climate Action Tracker.
“En octubre elaboraremos un informe de síntesis agregando el efecto de todas las comunicaciones de los países. Las iniciales claramente no suman las reducciones de emisiones necesarias para contener el aumento de la temperatura global por debajo de los dos grados”, ha señalado Christiana Figueres, secretaria ejecutiva de la UNFCCC. “Se espera que los países industrializados lideren las reducciones mundiales de gases de efecto invernadero y animo a los que aún no han presentado sus comunicaciones a que lo hagan tan pronto como puedan”, añade. A nadie se le escapa que agregar ofertas diferentes, con años bases dispares y condiciones variadas será una labor titánica.

España tendrá que contener sus gases difusos en un 25% o 30%

Aunque la Unión Europea ha presentado ante Naciones Unidas un objetivo colectivo de reducción de emisiones de gases de efecto invernadero de un 40% en 2030, sobre el nivel de 1990, aún no se ha realizado todo el reparto interno del compromiso entre los 28 países, según informa la Oficina Española de Cambio Climático (Ministerio de Agricultura y Medio Ambiente). “Hay distintos criterios y aún no sabemos cómo se hará el reparto definitivo”, añade.
Pero hay que tener en cuenta que la UE aborda el problema con dos grandes sectores diferenciados: las emisiones difusas, es decir, las del transporte, la edificación, etcétera, y las generadas en las industrias y plantas energéticas. “El reparto [pendiente de las emisiones entre los 28 países de la UE], en todo caso, es en los sectores difusos y “según estimaciones de la OCDE, a España le puede corresponder un objetivo de reducción de entre el 25% y el 30% de las emisiones difusas en 2030 respecto a 2005”, señalan fuentes de Medio Ambiente.
Los sectores energético e industrial están regulados en la UE en el Sistema de Comercio de Emisiones (ETS), por el que se asigna a las plantas una cantidad de gases máxima y pueden completar su cumplimiento comprando derechos en el mercado de emisiones.
“El objetivo [el 40% de reducción] será asumido colectivamente por la UE, de la manera que sea más efectiva respecto al coste, con reducciones en los sectores ETS y no-ETS sumando el 43% y el 30% sobre 2005, respectivamente”, dice el documento aprobado por el Consejo Europeo en octubre de 2014. “Todos los países miembros participarán en este esfuerzo, equilibrando consideraciones de ecuanimidad y solidaridad”.
En el Protocolo de Kioto, cada uno de los entonces 15 países de la UE, incluida España, se comprometió a reducir sus emisiones en un 8% en 2008-2012 respecto a 1990. Pero el objetivo colectivo se repartió entre los países atendiendo a sus situaciones concretas, de manera que muchos de ellos aceptaron (siempre dentro de la UE) asumir mayores compromisos que ese 8%, de manera que otros pudieron aumentar sus emisiones. Así España cumplía con Kioto.
Para el período 2013-2020, la UE mantiene el objetivo de reducir las emisiones en un 20% sobre el nivel de 2005 y, en el reparto de las difusas, España tiene asignada una caída del 10%. En cuanto al ETS, para este mismo período, más de 11.000 plantas energéticas e industriales, así como compañías aéreas, están incluidas en el sistema, cubriendo el 45% de las emisiones de la UE.
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    Plantio de árvores próximo ao Morar Feliz do Eldorado

    A Secretaria de Meio Ambiente plantou 15 árvores das espécies ipê amarelo, murta e mangueira, na unidade de triagem de materiais recicláveis, próximo ao Condomínio Morar Feliz do Parque Eldorado. O trabalho foi realizado em parceria com a Secretaria de Limpeza Pública, Praças e Jardins.

    - As árvores contribuem para promover sombra, produzir flores e frutos, amenizar a temperatura e deixar as áreas mais verdades – disse o secretário de Meio Ambiente, Zacarias Albuquerque. Ele informou que a irrigação das árvores será feita pela Associação de Ex-Catadores, que vai operar a unidade. O plantio foi realizado nesta terça-feira (14). O secretário de Limpeza Pública, Praças e Jardins, Jorge Rangel, também participou do plantio.
    Por: Francisca de Assis - Foto: Divulgação -  15/04/2015 15:59:49