domingo, 11 de janeiro de 2015

Como é feito o tráfico de madeira na fronteira Brasil-Peru?

Como é feito o tráfico de madeira na fronteira Brasil-Peru?

Nessa região, o tráfico de madeira só é possível com a derrubada ilegal de árvores cujos troncos são escoados por rio até os locais onde são cortados e vendidos. Veja como funciona e porque é difícil de combatê-lo

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Ilustrações Rodrigo Gafa
De acordo com estudiosos, o Peru explora madeira desde o início do século 20, mas foi durante a década de 1960, depois da queda da produção de borracha, que o país despontou como um dos grandes exploradores de madeira do mundo - posto que continua ocupando até os dias de hoje.

A extração foi tanta que, nas últimas décadas, a atividade madeireira se expandiu para as regiões amazônicas (inclusive dentro do território brasileiro), buscando novas terras ainda inexploradas e ricas em madeira.

Segundo relatório do Banco Mundial feito em 2006, 80% da madeira peruana é extraída ilegalmente e gera entre US$ 44 milhões e US$ 72 milhões por ano.

POR ÁGUA ABAIXO
Criminosos usam correntezas do rio para transportar toras. Veja as etapas desse processo:
Ilustrações Rodrigo Gafa
1. Na época da seca, que começa em julho, os madeireiros escolhem pontos ricos em madeira de lei (que só pode ser extraída com permissão do governo), no meio da selva, e montam acampamento ilegal. Os madeireiros vivem nesse acampamento por meses, derrubando as árvores;
Ilustrações Rodrigo Gafa
2. O tronco da árvore é dividido em toras de 4 m de comprimento cada uma. As toras são transportadas por uma trilha até um igarapé (pequeno braço do rio principal), que nessa época está seco pela falta de chuvas. Depois de meses de trabalho, centenas de toras se acumulam ao longo desse igarapé seco;
Ilustrações Rodrigo Gafa
3. Em novembro, o período das chuvas começa. Com isso, o volume de água aumenta e os igarapés enchem. A madeira boia e segue a correnteza, desembocando próximo ao rio Javari, que faz a fronteira natural entre Brasil e Peru. Lá, as toras são amarradas e formam uma balsa;
Ilustrações Rodrigo Gafa
4. No final da época das chuvas, entre março e maio, o chefe madeireiro desce o Javari recolhendo e anexando as toras de todos os acampamentos de que cuida. Sua grande balsa de madeira segue a correnteza do rio até a tríplice fronteira entre Brasil, Peru e Colômbia;
Ilustrações Rodrigo Gafa
5. O comboio de madeira desce o rio até chegar em Islândia, comunidade peruana onde ficam as serralherias. Como a madeira é ilegal, ela tem que ser "lavada" - ou seja, ter a documentação falsificada. Depois, é vendida no Peru, Brasil e Colômbia, além de ser exportada para a Europa, EUA e Ásia.

FONTES: Relatórios The Laundering Machine: How Fraud and Corruption in Peru’s Concession System Are Destroying the Future of Its Forests, da Environment Investigation Agency, Facing Reality: How to Halt the Import of Illegal Timber in the EU, do Greenpeace, e El Trabajo Forzoso en la Extracción de la Madera en la Amazonía Peruana, da Oficina Internacional del Trabajo

Eduardo Cunha de cabelos em pé; abaixo reprodução da coluna Painel, da Folha de S. Paulo
Eduardo Cunha de cabelos em pé; abaixo reprodução da coluna Painel, da Folha de S. Paulo


Como podem ver, Cunha e seu grupo agora partem para as ameaças e já admitem uma possível derrota. É uma mudança de postura radical, antes estavam em clima de "já ganhou". Isso demonstra que Eduardo Cunha sentiu o golpe de ter seu nome envolvido entre os supostos beneficiários de propina do Petrolão que o MPF pedirá para serem investigados. E janeiro está só no começo. Até a eleição, no início de fevereiro, ainda teremos muitos rounds nessa disputa. 

sábado, 10 de janeiro de 2015

Mapa interativo da Nasa mostra cobertura vegetal do planeta

MEIO AMBIENTE

Mapa interativo da Nasa mostra cobertura vegetal do planeta

Suzana Camargo - Planeta Sustentável - 12/2014

reprodução

Quantas florestas ainda cobrem a superfície terrestre? A Agência Aeroespacial americana (Nasa) e a Agência Oceânica e Atmosférica dos Estados Unido (NOAA) resolveram responder a esta pergunta de uma forma bastante clara e visual: com um mapa interativo com a imagem do espaço da cobertura vegetal do planeta.

Graças aos dados coletados pelo satélite Suomi NPP, durante doze meses entre 2012 e 2013, conseguiu-se reproduzir a imagem em alta-resolução que revela o quanto da Terra ainda é ocupada por plantas vivas.

Ao coletar as informações no período de um ano, os pesquisadores puderam fazer um mapa com dados reais, que levam em conta diferenças nas imagens provocadas pela influência das diferentes estações - verão, primavera, outono ou inverno - na natureza. Além disso, o satélite distingue de maneira precisa a luminosidade gerada por plantas ou objetos.

Tons verdes mais escuros reproduzem áreas do planeta onde a vegetação é mais densa e as regiões mais claras, sem sinal de verde, revelam os locais onde há predominância de secas, rochas ou centros urbanos. Este é o caso, por exemplo, do norte da África e Oriente Médio - áreas tradicionalmente desérticas - e da Austrália, país que vem sofrendo drasticamente com estiagens nos últimos anos.

A Amazônia e a Europa aparecem como as regiões com a mais densa cobertura vegetal. A imagem é interativa e é possível aproximá-la ou distanciá-la usando o zoom para ver regiões específicas

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Terra pode perder 75% de sua biodiversidade nos próximos séculos

Terra pode perder 75% de sua biodiversidade nos próximos séculos
 Dezembro de 2014 • 



Ao longo dos últimos 3,5 bilhões de anos mais de 95% das espécies que já povoaram a Terra foram extintas. Esta é a estimativa científica sobre o passado. No entanto, a perda da biodiversidade mundial ainda acontece hoje e em níveis altíssimos.
Conforme reportagem publicada na revista científica Nature, se a tendência atual continuar a se repetir, é possível que, nos próximos séculos, o planeta perca 75% de suas espécies. Os mais ameaçados são os anfíbios, que devem ser reduzidos em 41%.
Apesar de essas serem previsões feitas por especialistas, ainda é muito difícil mensurar com certeza o tamanho do desastre. Isto porque as espécies registradas são ínfimas em relação às existentes. Estima-se que existam mais de 50 milhões de tipos diferentes de animais, plantas e fungos vivos. Porém, menos de dois milhões foram catalogados.
Ainda assim, com um número tão baixo estudado, a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) possui 76 mil nomes na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas.
Quando os pesquisadores avaliam o futuro, o cenário é repleto de incertezas. Muitos fatores, como as mudanças climáticas, ainda são obscuros em suas consequências e podem acelerar a extinção de diferentes formas, muitas delas desconhecidas até agora.
O estudo da Nature mostra que as políticas de conservação poderiam retardar as extinções, mas as tendências atuais não são positivas. Mesmo com a expansão de áreas terrestres e oceânicas protegidas, as pressões sofridas continuam a aumentar. “Em geral, o estado da biodiversidade está piorando, em muitos casos de forma significativa”, explicou Derek Tittensor, ecologista marinho do Programa Ambiental das Nações Unidas para a Conservação Mundial e do Centro de Monitoramento de Cambridge, em declaração à Nature.
Para conseguir mensurar melhor o cenário futuro, os pesquisadores têm trabalhado no desenvolvimento de sistemas interativos para computadores que permitem a realização de simulações sobre a forma como as atividades humanas alteram os ecossistemas. O primeiro modelo, chamado de GEM, levou três anos para ser construído e tenta representar todos os micro-organismos com massa corporal de dez microgramas até 150 toneladas. O projeto ainda passa por ajustes, mas se for possível capturar toda a amplitude da vida na Terra, ela também pode ajudar a reduzir o estrago futuro.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Ciclovia de 70 mil quilômetros ligará 43 países europeus

Gabriela Ruic - EXAME.com - 10/09/2014
EuroVelo/Creative Commons/Flickr


















Até 2020, a Europa terá uma ciclovia gigante com 70 mil quilômetros de extensão. No total, 14 grandes rotas irão interligar 43 países e poderão ser usadas por turistas que buscam viajar de uma forma alternativa ou pela população local para o deslocamento do dia a dia.

De acordo com a Federação Europeia de Ciclistas (ECF), cada uma das rotas recebeu um nome que reflete as paisagens e histórias que serão encontradas pelo trajeto. Segundo a entidade, os percursos vão ligar, por exemplo, o oceano Atlântico ao Mar Negro e o Ártico ao mar Mediterrâneo.

A maior delas terá mais de 10 mil quilômetros de extensão, a Eurovelo 13, que também é chamada de Cortina de Ferro, em alusão aos tempos em que o continente europeu era dividido em Europa Oriental e Ocidental.

Quem desejar viajar por ela irá atravessar 20 países. O percurso começa na cidade de Kirkenes, no norte da Noruega, e segue por países como a Rússia, Alemanha e Hungria até chegar ao pequeno vilarejo de Rezovo, que fica na fronteira entre a Bulgária e a Turquia.

Outra rota que promete belas paisagens é a Eurovelo 2, apelidada de Rota das Capitais. Ela terá mais de 5 mil quilômetros e irá ligar a cidade de Galway, na Irlanda, até Moscou, na Rússia.

Alguns trechos já estão prontos, como, por exemplo, o que liga Dublin (Irlanda) ao interior da Polônia. No meio deste caminho, os viajantes vão cruzar ainda Londres (Inglaterra), Haia (Holanda) e Berlim (Alemanha).

A estimativa é que a totalidade da ciclovia fique pronta apenas daqui seis anos. Contudo, basta acessar o site da entidade para planejar as aventuras nos trechos que já estão prontos. Além de um mapa interativo das rotas, por lá é possível também visualizar os principais pontos turísticos que vão aparecer pelo caminho
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EUA pedem aos países em desenvolvimento atuação contra aquecimento global

Publicado por http://www.ecodesenvolvimento.org/

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Kerry ponderou que a responsabilidade das nações industrializadas não deve impedir a ação dos demais países
Foto: IISD.ca
O secretário de Estado norte-americano pediu nesta sexta-feira, 12 de dezembro, em Lima, aos países em desenvolvimento, responsáveis por mais da metade das atuais emissões de gases de efeito estufa, que atuem contra o aquecimento climático. 
"Eu sei que é difícil para os países em desenvolvimento", mas "é imperioso que também eles atuem", declarou John Kerry, durante breve visita à capital do Peru, onde ocorre até esta sexta-feira a 20ª conferência da Organização das Nações Unidas sobre o clima (COP-20).
Kerry destacou, diante de representantes de cerca de 190 países, que as nações industrializadas têm papel fundamental na redução das emissões de gases de efeito estufa, mas que isso não quer dizer que os outros países não tenham a obrigação de agir e possam repetir os erros do passado.
Atualmente, a China e a Índia são, respectivamente, o primeiro e o quarto emissores do planeta.
"Sei que as negociações são tensas e difíceis e sei que muitas pessoas estão furiosas com a difícil situação em que foram colocadas pelos grandes países, que se beneficiaram da industrialização durante muito tempo", explicou o chefe da diplomacia norte-americana.
Sem tempo
"[Não há tempo] para continuarmos sentados discutindo, para saber a quem cabe a responsabilidade de agir", acrescentou. "A responsabilidade cabe a cada um, uma vez que é a quantidade total de dióxido de carbono (CO2) que conta e não a parte de cada país".
A questão da responsabilidade entre os países é um dos pontos que impede progressos nas negociações sobre um acordo multilateral, no fim do próximo ano, em Paris, para lutar contra o aquecimento do planeta.
Emissões emergentes
A Convenção da ONU sobre o Clima, de 1992, reconheceu "uma responsabilidade comum, mas diferenciada" no aquecimento global, definindo dois grupos distintos de países (desenvolvidos e em desenvolvimento).
Atualmente, a China e a Índia são, respectivamente, o primeiro e o quarto emissores do planeta. Outros países emergentes também veem as suas emissões aumentar.
Kerry advertiu que se apenas uma ou duas economias de maior dimensão não conseguissem responder a essa ameaça, boa parte do bom trabalho estaria a ser feito pelo resto do mundo.
"Se falharmos, as gerações futuras não esquecerão", considerou o secretário de Estado norte-americano, ao pedir "ações concretas e compromissos ambiciosos", principalmente em relação à política energética dos países.
(Via Agência Lusa)

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Férias sempre sustentáveis

Alessandra Fontana/ICMBio
Aproveite a praia e respeite o meio ambiente. Veja dicas
Brasileiros preferem destinos de praia e sol e vale todo cuidado para desfrutar desses locais de forma consciente

Por: Tinna Oliveira – Edição: Vicente Tardin
Com a chegada das férias de verão, os brasileiros procuram destinos de praia e sol. Neste período, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) alerta para a importância de desfrutar dos destinos naturais de forma consciente.
As dicas vão além do turismo: estimulam um comportamento que respeita o meio ambiente, favorece a economia local e o desenvolvimento social e econômico das comunidades.
A pesquisa mensal Sondagem do Consumidor – Intenção de Viagem, do Ministério do Turismo (MTur), divulgada em dezembro, aponta que oito em cada dez entrevistados que pretendem viajar planejam visitar destinos brasileiros nos próximos seis meses. Quase metade deles (46%) indica a região Nordeste como local favorito. Região que se destaca pela diversidade de praias e áreas verdes.
Em parceria com o projeto Passaporte Verde, iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), o MMA dá algumas sugestões de como fazer uma viagem consciente e ajudar a preservar esses destinos, mesmo neste período de visitação intensa.
ANTES DE VIAJAR
Antes mesmo de viajar, a dica é procurar saber mais sobre o destino interessado e buscar roteiros que permitam conhecer a cultura e as belezas naturais e vivenciar o ritmo local. Em casa, desligue tudo da tomada antes de partir: cafeteiras, computadores, celulares, secadores de cabelo e outros equipamentos eletrônicos ligados na tomada, mesmo em estado de "stand by", continuam consumindo energia.
Outra dica é montar uma mala inteligente: levar roupas que combinem entre si e dar preferência àquelas que não precisam ser passadas, assim a quantidade de malas é reduzida e o consumo de energia também.
LOCAL IDEAL
Prefira hotéis que fiquem próximos aos locais que deseja conhecer. Assim você economiza em transporte e diminui a emissão de poluentes. Tente não levar de casa nada que possa comprar no local em que visitará. Isso contribui com a geração de empregos, aumenta a renda dos moradores e valoriza os talentos locais.
Cada turista consome quase três vezes mais água do que a média dos residentes. 60% de consumo de água nos hotéis são ligados à hospedagem. Peça para trocar toalhas e enxoval no hotel se for realmente necessário, pois essa medida simples já economiza uma quantidade boa de água. 
LIMPEZA
O primeiro cuidado na praia está em recolher o lixo que é gerado durante o passeio. Se não tiver lixeiras por perto, o ideal é guardar os restos em uma sacola que pode ser usada como lixinho. É preciso ter cuidado para que as sacolas não voem, pois elas podem ser ingeridas pela fauna marinha. Outra sugestão é usar sacolas retornáveis.
Um alerta é para não queimar nem enterrar o lixo produzido, trazendo-o de volta. Lixo na praia, além de poluir, pode machucar alguém ou prejudicar algum animal. Outra sugestão é levar uma garrafa reutilizável, evitando comprar garrafinhas de água, que geram mais resíduos.
ESCOLHAS SAUDÁVEIS
Opte por restaurantes que possuem práticas sustentáveis como medidas para reduzir o desperdício de alimentos, que ofereçam pratos preparados com produtos locais e sazonais. Outra dica é fazer o prato evitando desperdícios de alimentos. Desfrute do local: aproveite as frutas da estação, pois são mais gostosas e têm o melhor preço. Também experimente sucos das frutas típicas da região.
Algumas cidades brasileiras já têm sistema de aluguel de bicicleta. Também aproveite o transporte coletivo para vivenciar mais a cidade. As escolhas feitas pelos turistas influenciam diretamente a sustentabilidade de seu destino.

* Com informações do PNUMA e do Mtur

Pescadores e grupo ambiental retiram 20 toneladas de lixo do Rio Tietê

Pescadores e grupo ambiental retiram 20 toneladas de lixo do Rio Tietê

Publicado por G1

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 Todo material retirado das margens do rio é enviado à Cooperativa de Agentes Ambientais de Botucatu, que realizam sua triagem e, posteriormente, é revertido em renda para os cooperados.
O trabalho durou 15 dias e foi concluído no bairro Rio Bonito, com suporte do Grupo Ambiental Região Botucatu, formado desde 2013. Esta é a segunda operação “Verão Mais Limpo”, promovida em menos de 1 ano.
“Todo o lixo que se joga em São Paulo e outras cidades que são cortadas pelo Tietê vem parar aqui. Já iniciamos conversas com a AES Tietê, que ficou bastante animada em multiplicar essa ação a outras barragens do Estado de São Paulo”, afirma o secretário municipal de Meio Ambiente, Perseu Mariani.
Edvandro Soares de Araújo, presidente da Colônia de Pescadores Z-20 de Barra Bonita, que abrange 220 municípios do Estado, conta que a iniciativa só tem gerado benefícios à categoria.
“Aumentou o volume de lixo coletado porque temos mais estrutura. As empresas repassam o dinheiro da gasolina e o que sobra é dividido entre os pescadores. Quanto mais limpo estiver o rio é sinal que teremos um peixe mais saudável para ser distribuído na região”, diz.
Como prêmio, as empresas envolvidas na ação repassam aos pescadores cerca de R$ 10 mil. Esse recurso vai para o reembolso do combustível utilizado durante a coleta do lixo e reparos nas embarcações e compra de novas redes.
Carlos Augusto Mendes, gerente da agência Cetesb em Botucatu, afirma que todo esse lixo retirado do rio poderia demorar centenas de anos para se decompor junto à natureza. “O plástico, por exemplo, não deixa o Sol penetrar nas águas, causa uma eutrofização das águas, e daí você tem uma oxigenação menor, causando sérios danos aos organismos vivos”, explica.
Também como ação para combater a poluição do rio, a Polícia Ambiental realiza operações para coibir os crimes ambientais. “Pessoas que são pegas poluindo os rios são multadas e conduzidas à delegacia. Mas o que queremos com essa ação de limpeza é despertar a consciência coletiva, pois o lixo nos rios atrapalha a navegação, a pesca, o turismo e lazer”, explica Gustavo Henrique do Nascimento, tenente da Policia Militar Ambiental. 
Fonte: G1

SECRETARIA DO AMBIENTE ANUNCIA PARCERIA COM ONG INTERNACIONAL PARA AMPLIAR RECICLAGEM DE PET

 12/2014 - » Ascom SEA
Baixada Fluminense recebe rede de cem ecopontos para a destinação correta de entulho e garrafas PET


O secretário de Estado do Ambiente, Carlos Portinho, anunciou em visita à usina de reciclagem CPR, em Xerém, nesta quinta-feira (4/12), uma parceria inédita com a ONG R20, do ex-governador da Califórnia Arnold Schwarzenegger, e a Associação Brasileira dos Recicladores de Pet (Abrepet). A iniciativa visa à expansão da cadeia de reciclagem de garrafas Pet no Estado do Rio de Janeiro com maior participação da sociedade, as cooperativas de catadores, as indústrias de reciclagem e o poder público.

Nesse sentido, a Secretaria de Estado do Ambiente trabalha na implantação de cem ecopontos - locais de processamento de resíduos da construção civil, que também servirão de pontos de coletas de garrafas pets - na Baixada Fluminense. Seis novos ecopontos deverão estar operando até março de 2015.

“Esse trabalho da coleta é de grande importância para a indústria de reciclagem, pois serve de matéria-prima para fabricação de embalagens. Ainda hoje nos importamos muita matéria-prima da China que, por incrível que pareça, é mais barato do que o material reciclado aqui. E isso inclusive foi objeto de crítica da Secretaria do Ambiente, não só pela necessidade de inclusão dos catadores e de remuneração dos municípios nesse processo de logística reversa, mas também da desoneração do setor para que a indústria de reciclagem e novos produtos possam ter na sua composição um maior percentual de material reciclado”, declarou o secretário do Ambiente Carlos Portinho.

O conselheiro estratégico da ONG R20 (Regions of Climate Action), Terry Tamminem, que também participou da visita à usina de reciclagem, ressaltou a importância de se acabar com o desperdício de garrafas, cerca de 50% do total de pets produzidas no Brasil vão parar em aterros, lixões ou no meio ambiente:

“O desperdício desses recursos também é um desperdício de dinheiro, mas imagine ainda o que é necessário para extrair todo esse petróleo ao redor do mundo inteiro, transportar e refinar para fazer plástico. Em algum ponto esse petróleo vai acabar. Não faz o menor sentido usar uma garrafa uma vez e então enterrá-la num aterro e depois ter que obtê-la outra vez em forma de petróleo. A única coisa que faz sentido é tentarmos chegar ao desperdício zero e, para isso, estamos animados em trabalhar com o Governo do Estado.”

O presidente da Abrepet, Edson Freitas, revelou que já foram gastos, nos últimos quatro anos, R$ 125 milhões na implantação de aterros sanitários, enquanto isso R$ 1.5 bilhão em garrafas pets foram desperdiçadas nesses locais. “Não falta educação, falta opção. Há uma carência nas indústrias de todo o Brasil por essa matéria prima e com uma parceria como essa, que oferece opções a população a dar destinação adequada a essas embalagens, eu posso garantir que o Rio de Janeiro vai se tornar a capital da reciclagem em 2015.”

Outra parceria da SEA com a ONG R20, o projeto que visa à substituição de lâmpadas incandescentes por iluminação de LED, mais eficaz e econômica, será inaugurado neste sábado (6/12) em Nova Friburgo.

“Estivemos recentemente em Paris para receber o prêmio de reconhecimento da R20 para o projeto Fábrica Verde, de reaproveitamento de lixo eletrônico e envolvimento da comunidade no processo de reciclagem. Ao mesmo tempo nessa viagem nos firmamos um protocolo de cooperação com apoio da R20 para substituição das lâmpadas LED com financiamento do fundo internacional. Vamos inaugurar em Friburgo essa nova iluminação de LED e em breve estaremos levando essa iniciativa para o maior número de municípios possíveis”, disse Portinho.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015


Reproduções do Globo online
Reproduções do Globo online


Ontem teve protesto contra o aumento das passagens, no Centro do Rio, mas por causa da chuva, segundo a imprensa cerca de 300 pessoas participaram. O MP Estadual quer a redução das passagens, mas ontem a Justiça do Rio negou uma liminar, quer primeiro ouvir as alegações da Prefeitura do Rio. Nos ônibus, ontem, no primeiro dia útil do ano (na prática), as reclamações dos passageiros foram enormes. 

FONTE BLOG DO GAROTINHO

13 bizarrices de Dilma na economia das quais jamais esqueceremos

13 bizarrices de Dilma na economia das quais jamais esqueceremos

Apesar de todos os avisos dados por analistas independentes, a presidente fez do Brasil um laboratório de bruxarias heterodoxas e deixa o governo com resultados pífios

JOSÉ FUCS
12/2014 
Bar Sonho Meu #4 - Dilma e o abacaxi (Foto: ÉPOCA)
Em seu primeiro mandato, a presidente Dilma Rousseff transformou o Brasil numa espécie de laboratório para todos os tipos de bruxarias heterodoxas na área econômica. Como os analistas independentes cansaram de avisar, os experimentos de Dilma acabaram provocando o desordenamento do processo produtivo, a alta da inflação e a paradeira da economia.  Levaram, também, à perda de credibilidade do governo e à desconfiança dos empresários.  A seguir, você poderá conferir algumas das principais bizarrices cometidas por Dilma na economia, que, felizmente, parece que serão deixadas para trás em seu segundo mandato.  Ainda assim, elas serão lembradas para sempre com ironia por todos aqueles que previram seus resultados catastróficos.
1.”O ministro da Fazenda sou eu”
Inspirada em Luís XV, autor da célebre frase L’etat c’est moi (O Estado sou eu), Dilma foi, desde o primeiro dia de seu governo, o ministro da Fazenda de fato – e não Guido Mantega, o titular da Pasta. Em certa medida, foi ela também quem comandou  o Banco Central, pressionando o presidente da instituição, Alexandre Tombini, a retardar o aumento de juros que se fazia necessário para combater a escalada inflacionária que se insinuava quando ela ainda estava na metade de sua gestão. Depois, para não prejudicar seu desempenho nas urnas, Dilma usou o mesmo expediente durante a campanha eleitoral. É Dilma, portanto – e não Mantega e Tombini – a grande responsável pelo fracasso retumbante de seu governo na economia. Mantega e Tombini podem até ser acusados de omissão ou de conivência, mas é ao Palácio do Planalto que a fatura pela estagflação, aquela combinação incômoda de estagnação econômica e inflação, deve ser enviada.
2. Um pibinho incomoda muita gente...
Apesar da dificuldade de Dilma e o PT reconhecerem publicamente seu fracasso na gestão da economia, o governo chega ao final de forma melancólica. Com um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) estimado em apenas 0,2% em 2014 e numa média de 1,5% ao ano durante sua gestão, Dilma só ficou à frente dos governos Collor e de Floriano Peixoto neste quesito. O crescimento do PIB no governo Dilma foi tão baixo que o marqueteiro João Santana teve de fazer malabarismos para criar um discurso alternativo que a favorecesse e permitisse a ela enfrentar a realidade dos números e as críticas da oposição durante a campanha eleitoral. Em vez de divulgar a taxa de crescimento econômico de seu governo, Santana decidiu divulgar o crescimento médio anual nos 12 anos de governo do PT e compará-lo à media dos dois mandatos de Fernando Henrique. Obviamente, sem levar em conta o contexto histórico dos dois períodos.
3. Um pouco de inflação não faz mal a ninguém
Dilma jamais admitirá, nem o presidente do BC, Alexandre Tombini. Mas qualquer analista de mercado independente sabe que, na gestão de Dilma, a política monetária sofreu influências políticas inimagináveis no governo Lula, quando o ex-banqueiro Henrique Meirelles comandava a instituição, contribuindo de forma decisiva para garantir a credibilidade do país junto aos investidores locais e estrangeiros. Mais de uma vez, Dilma defendeu a ideia pregada pelos nacional-desenvolvimentistas, com quem se identifica ideologicamente, de que um pouquinho de inflação não faz mal a ninguém. Contra todas as evidências de que o BC precisava endurecer a política monetária, diante da frouxidão fiscal, para conter as pressões inflacionárias, Tombini dizia que a trajetória da inflação era de queda – o que, como se comprovou depois, com a inflação roçando o teto da meta, de 6,5% ao ano, era uma previsão prá lá de furada.
4. A irresponsabilidade fiscal com aval do Congresso
Depois de passar boa parte da campanha eleitoral jurando de pés juntos que as contas  estavam em ordem e que o governo faria a economia prometida para pagar os juros de sua dívida pública em 2014, Dilma teve de reconhecer que a situação era dramática e enviou um projeto criticadíssimo ao Congresso para flexibilizar a meta fiscal que ela mesma havia traçado no ano anterior. Para aprová-lo, ofereceu R$ 745 mil para cada parlamentar aplicar a seu bel prazer em seu reduto eleitoral, num total de quase R$ 500 milhões. Ao final, apesar da gritaria da oposição, o toma-lá-dá-cá acabou prevalecendo e o projeto foi aprovado, para Dilma não ser questionada na Justiça por descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal.
5. 2 + 2 = 5
Embora Dilma tenha sido pródiga em bizarrices na economia, talvez nada tenha sido mais bizarro em seu governo do que a tal da “contabilidade criativa”. Para tentar esconder o desequilíbrio nas contas públicas, Dilma usou e abusou de truques contábeis grotescos, idealizados pelo secretário do Tesouro, Arno Augustin.  As manobras podem até ter iludido os incautos, mas deixou “estarrecidos”, para usar a palavra preferida da “presidenta”, quem é do ramo. O repertório de aberrações incluía principalmente triangulações de recursos entre o Tesouro, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Caixa Econômica Federal. Essas triangulações apareciam na dívida bruta federal, mas não na dívida líquida, que o governo usava para fazer a propaganda oficial e vender a ideia de que era uma freira na gestão das finanças públicas. No fim, a manobra “esperta” contribuiu decisivamente para deteriorar a credibilidade do governo e minar a confiança dos investidores no país.
6. A  morte anunciada da “nova matriz econômica”
Em oposição ao tripé macroeconômico criado no governo FHC, baseado nas metas de inflação, no câmbio flutuante e no superávit fiscal, Dilma adotou a “nova matriz econômica”, idealizada pelos acadêmicos da Universidade de Campinas (Unicamp), onde Dilma fez o curso de pós-graduação em economia. Eles têm horror a tudo que guarde qualquer semelhança com a visão clássica de mercado, defendida pelos economistas mais liberais. Centrada no real fraco em relação ao dólar, em incentivos fiscais para alguns setores “eleitos” da indústria e numa taxa de juro baixa,  a “nova matriz” tinha o objetivo de estimular o crescimento econômico.  Só que, apesar da contenção de preços administrados, como a gasolina, a inflação deu um salto, e os juros tiveram de subir para tentar manter os preços sob controle.  Além disso, mesmo com os subsídios oficiais, a indústria não realizou os investimentos que o governo desejava estimular e a taxa de crescimento do país ficou num dos níveis mais baixos da história. A boa notícia é que, por causa de seus resultados pífios, a “nova matriz econômica” deverá ser abandonada no segundo mandato de Dilma, em nome de práticas tidas como "ortodoxas", como a austeridade fiscal e uma política monetária mais dura, para recolocar o Brasil na trilha do desenvolvimento sustentável.
7. O Petrolão e a perda bilionária de valor da Petrobras
Estatista militante, ex-presidente do conselho de administração da Petrobras e defensora do modelo nacionalista implementado para explorar o pré-sal, Dilma encerra seu primeiro mandato em meio ao maior escândalo de corrupção do país em todos os tempos, o Petrolão.  Embora até agora ainda não haja nenhuma evidência concreta de que Dilma tenha se beneficiado da bandalheira, muitos analistas e muitos cidadãos de bem consideram que, como ex-presidente do conselho da Petrobras, ela foi, no mínimo, omissa no caso. Poderia, portanto, ser responsabilizada pelo que aconteceu com a empresa. O valor de mercado da Petrobras na sexta-feira, 19 de dezembro, havia caído de um pico de R$ 510 milhões, em maio de 2008, para R$ 122 bilhões – uma queda de 76%! Resultado: a Petrobras perdeu o posto de empresa mais valorizada do Brasil para a Ambev, que reúne as marcas Brahma e Antarctica, e foi também ultrapassada pelos bancos Itaú e Bradesco, nesta ordem.  De estrela internacional, a Petrobras foi parar nas páginas policiais dos jornais. Além dos processos movidos no Brasil pela  Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o xerife do mercado de capitais do país, a Petrobras está sendo investigada pela SEC, sua congênere americana, e pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Está sendo processada também por investidores privados nos EUA. Apesar de ainda ser difícil dizer como os desdobramentos do caso vão atingir seu governo e ela própria no segundo mandato, pode-se dizer, sem medo de errar, que há nuvens negras no horizonte.
8. A redução de juros “por decreto”
Um dia Dilma acordou e decidiu que era preciso dar uma marretada nos juros estratosféricos do país, bem ao estilo “eu prendo, eu bato, eu arrebento” que caracterizou seu governo desde o primeiro minuto. Embora jamais admita, forçou o Banco Central a reduzir a taxa básica de juros, que serve de referência para todas as outras, muito além do que seria razoável naquela conjuntura, marcada por crescentes pressões inflacionárias, com o objetivo populista de beneficar-se na campanha eleitoral. Dilma obrigou também os bancos oficiais – o Banco do Brasil e a Caixa, que hoje estão com uma taxa de calote muito acima da média do sistema – a seguir o mesmo  caminho. Obviamente, o que muitos analistas previram acabou acontecendo. O corte dos juros, com a alta da inflação e o desequilíbrio fiscal, tornou-se insustentável, e as taxas voltaram a subir – e deverão subir ainda mais no começo de seu segundo mandato.
9  A “quebra” de contratos na área de energia
Com uma manobra arriscada, Dilma decidiu mudar as regras do jogo na área energética, que ela comandou no início do governo Lula, antes de se tornar ministra da Casa Civil. Acreditando que conseguiria reduzir os preços da energia no país com seu voluntarismo ingênuo, Dilma criou o caos e acabou afastando investidores nacionais e estrangeiros do setor, um dos mais carentes de investimentos no país. Para renovar os contratos com as concessionárias, Dilma ofereceu uma indenização considerada menor do que as empresas teriam direito pelo critério anterior, que levava em conta os investimentos realizados e que ainda não haviam sido recuperados com a exploração do serviço. Como aconteceu com quase todas as medidas que Dilma tomou na economia em seu primeiro mandato, o tiro saiu pela culatra. Em 2015, o preço da energia deverá ter um reajuste considerável para cobrir o “rombo” que ela gerou no setor com sua política estapafúrdia.
10. As cotas impostas à importação de veículos
Sem aviso prévio, Dilma mudou também, da noite para o dia, as regras adotadas no campo automotivo.  Com o objetivo de estimular a produção local e manter os empregos dos metalúrgicos do país, ameaçados pela concorrência externa e pelo preço mais alto dos carros nacionais, Dilma trouxe de volta a velha reserva de mercado, de triste memória. A reserva  havia vigorado até o início dos anos 1990 e acabou provocando uma acomodação nas montadoras locais, em franco prejuízo dos consumidores, obrigados a consumir verdadeiras “carroças”, nas palavras do ex-presidente Fernando Collor, responsável pela abertura do mercado.  Dilma aumentou o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos carros importados produzidos fora do México e do Mercosul em 30 pontos porcentuais e forçou a renegociação do acordo de livre comércio de veículos leves com o México, que havia levado várias montadoras a adotarem uma estratégia de negócios compatível com o regime anterior. Resultado: em 2014, as vendas e a produção de veículos despencaram, mesmo com a redução de impostos promovida pelo governo. Hoje, há um excesso de produção, sobram carros nos pátios das montadoras e muitas fábricas deram férias coletivas para os trabalhadores ou implementaram medidas semelhantes para reduzir o ritmo de produção.
11. As privatizações são ruins, mas nem tanto
Depois de demonizar as privatizações em todas as eleições desde 2002, Dilma e o PT decidiram apoiá-las. Como o governo na tinha dinheiro para fazer as obras de infraestrutura de que o país precisa, ela se deu conta, com dez anos de atraso, que a melhor forma de realizá-las era por meio de privatizações – ou concessões, como preferem os petistas, para evitar a palavra proibida. Só que,  como Dilma queria tabelar o lucro dos empresários e oferecer a tarifa mais baixa possível aos usuários, o projeto acabou não decolando, por absoluto desinteresse dos investidores. Quando Dilma quis consertar o erro – algo raro em sua trajetória – era tarde demais.  Exceto por uma ou outra privatização de serviços públicos, como estradas e aeroportos, ela chegou ao final do primeiro mandato com quase nenhuma realização nesta seara.
12. A volta da política do “pires na mão” a Brasília
Durante seu governo, de tendência nacional-desenvolvimentista, Dilma ressuscitou várias práticas que se popularizaram durante o governo militar, quando o economista Antônio Delfim Netto era chamado de “czar” da economia.  Talvez a principal delas – e a mais nociva para o país – foi a volta da política do “pires na mão”, pela qual os empresários voltaram a peregrinar pelos gabinetes de Brasília, em busca dos favores oficiais, em troca de promessas de investimento raras vezes cumpridas.
13 O filtro de Informações negativas 
Para não atrapalhar seu desempenho eleitoral, Dilma interferiu até mesmo no cronograma de divulgação de dados do Instituto de Pesquisa de Economia Aplicada (IPEA), ligado ao governo federal. Embora negue oficialmente, qualquer observador minimamente atinado, sabe que o IPEA adiou a divulgação de uma pesquisa que mostrava a estagnação da queda da desigualdade e da pobreza no país. Houve trapalhadas semelhantes na divulgação de pesquisas feitas pelo IBGE, cuja independência tem sido ameaçada pelo aparelhamento promovido pelo  PT.
Com este post, encerro as atividades do blog em 2014. A partir do dia 5 de janeiro, estarei de volta à ativa.