sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Movimento Limpeza Consciente

Você já parou para pensar na quantidade de água que se gasta na cozinha dos lares brasileiros? Portanto, não fique de bobeira e siga as nossas dicas para usar racionalmente este recurso tão essencial para a vida:
- Ao lavar a louça, primeiro limpe os restos de comida dos utensílios com uma esponja com detergente, só depois, abra a torneira para enxugá-los;
- Na higienização de frutas e verduras, dilua uma colher de sopa de água sanitária para um litro de água e deixe agir por 15 minutos. Depois, coloque duas colheres de sopa de vinagre em um litro de água e deixe agir por mais 10 minutos, assim você economiza o máximo de água potável;
- Você sabia que para higienizar um copo são necessários, pelo menos, dois outros copos de água potável? Então, reutilize e evite o desperdício.
(FONTE: SABESP)



Que tal economizar 120 litros de água cada vez que for lavar a calçada? Basta aproveitar a água da chuva, da máquina ou do tanque de lavar roupa. Atitudes simples que fazem a diferença para o meio ambiente!‪#‎ConsumoConsciente‬

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

O que você precisa saber antes de reutilizar garrafas plásticas

O que você precisa saber antes de reutilizar garrafas plásticas

Amanda L. Chan - The Huffington Post - 08/2014
KatherineDavis/Creative Commons/Flickr


Pergunta: se ela só contém água, qual é o problema se eu não lavar minha garrafinha de plástico? Resposta: se você tem uma garrafa que usa diariamente para tomar água, parabéns! Nós achamos ótimo que todos fiquem hidratados. Mas a questão é a seguinte: qual foi a última vez que você lavou essa garrafa d’água? Afinal, se você só a enche de água, ela não chega a ficar suja, certo?

Não é bem assim, especialmente se você usa uma garrafinha descartável que não foi feita para ser usada mais de uma vez. Em um artigo publicado no periódico Practical Gastroenterology, especialistas observaram que os produtores de água comercialmente engarrafada não recomendam a reutilização das garrafas descartáveis. Isso porque "o desgaste cotidiano provocado pela reutilização e as lavagens repetidas podem levar à deterioração física do plástico, com o surgimento de rachaduras e o afinamento visível do plástico. Bactérias podem alojar-se nas rachaduras, gerando riscos à saúde", eles escreveram. Além disso, "a reutilização de garrafas plásticas pode levar à contaminação bacteriana a não ser que as garrafas sejam lavadas regularmente", o que significa lavar com sabão suave, enxaguar bem (mas não com água muito quente) e certificar-se de que "não houve deterioração física antes de reutilizar a garrafa".

Mesmo as garrafas de água plásticas reutilizáveis podem encerrar riscos de contaminação bacteriana se você não as lavar ou se as reutilizar "apesar de sinais visuais de desgaste", segundo o artigo. "As bactérias que podem alojar-se nos riscos e fendas representam um risco maior à saúde que a possibilidade de substâncias passarem do plástico para a água durante o uso diário."

E as garrafas de água podem servir de refúgio perfeito para as bactérias. Em um estudo de 2002, publicado no Canadian Journal of Public Health, pesquisadores da Universidade de Calgary testaram 76 amostras de água de garrafas de água de alunos do ensino básico; algumas delas eram reutilizadas durante meses a fio sem jamais serem lavadas. Descobriram que quase dois terços das amostras apresentavam níveis bacterianos que passavam dos padrões, possivelmente "graças ao efeito do recrescimento de bactérias em garrafas que permaneceram em temperatura ambiente por um período prolongado".

Os cientistas não examinaram a fonte exata da contaminação, mas "a fonte mais provável das bactérias entéricas encontradas nas garrafas de água dos alunos está nas mãos dos próprios alunos", diz o estudo. "A lavagem inadequada de mãos após o uso do toalete pode resultar na presença de coliformes fecais nas salas de aula."

E as garrafas não lavadas funcionam como criadouro perfeito de bactérias, observa Cathy Ryan, uma das responsáveis pelo estudo e professora de geociências na Universidade de Calgary. Ela disse ao HuffPost que "as bactérias crescem quando as condições corretas existem", como umidade e a temperatura adequada. "Essas coisas estão presentes em garrafas não lavadas", ela diz.

Num ensaio mais casual (e sem revisão de pares), a emissora KLTV examinou níveis de bactérias em garrafas d’água usadas por uma semana sem serem lavadas. As culturas bacterianas foram tiradas do gargalo e boca das garrafas. Resultado: "Em todas as garrafas havia muitas bactérias do tipo que podem fazer você adoecer gravemente, quase como uma intoxicação alimentar", disse à emissora o médico Richard Wallace, do Centro de Saúde da Universidade do Texas. "Podem provocar náuseas, vômito, diarreia. Basicamente o pior vômito de sua vida."

Você deve estar pensando: "Sem problemas, vou colocar minha garrafa d’água na máquina de lavar louça, e pronto". Bem, "o impacto da lavagem manual ou não em água muito quente deve ser pequeno sobre a estrutura química da maioria dos plásticos que dizem ‘poder ser lavados na máquina’, mas as garrafinhas ditas descartáveis são feitas para ser usadas só uma vez e então descartadas, não reutilizadas", diz o professor de farmacologia Scott Belcher, da Universidade de Cincinatti, que pesquisou a liberação de bisfenol A (BPA), que causa perturbação endócrina, de diferentes tipos de garrafas de água. "O aquecimento certamente vai elevar a migração de substâncias químicas do plástico", ele diz.

É claro que não estamos dizendo que você jamais deve reutilizar uma garrafa de água (afinal, só temos um planeta Terra e precisamos cuidar bem dele). Mas, observa Belcher, você pode pensar melhor sobre o tipo de garrafa de água que você compra e reutiliza. Ele recomenda garrafas de vidro com estruturas protetoras e garrafas de aço inoxidável. "Se você quiser uma garrafa de plástico, recomendo uma feita de polipropileno, geralmente um plástico branco", ele disse ao HuffPost. "Essas são as garrafas de plástico não reativo do tipo que frequentemente usamos no laboratório." Mas ele ressalva que não é possível saber que plastificadores ou outros aditivos podem ter sido usados no processo de manufatura. E, mesmo que você opte por uma garrafa de um desses tipos, lembre que ainda é importante mantê-la limpa para minimizar a contaminação bacteriana (lavando-a e deixando-a secar antes de reutilizá-la)
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MPF e MP/SP abrem processo contra Sabesp para evitar colapso do Sistema Cantareira

MPF e MP/SP abrem processo contra Sabesp para evitar colapso do Sistema Cantareira
  
10/2014 
Agência Nacional de Águas e Departamento de Águas do Estado também são réus; autores da ação querem a proibição do uso da segunda parcela do volume morto
O Ministério Público Federal em Piracicaba (MPF/SP) e o Ministério Público do Estado de São Paulo ajuizaram uma ação civil pública para que a Justiça estabeleça restrições e limites à Sabesp na utilização das águas ainda disponíveis nos reservatórios do Sistema Cantareira. O processo visa a coibir o uso indiscriminado da segunda parcela do volume morto das reservas e evitar o seu possível esgotamento. Além da empresa paulista, a Agência Nacional de Águas (ANA) e o Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo (DAEE) também são réus na ação.

Diante da grave crise hídrica e do iminente colapso do sistema, os autores do procedimento requerem que seja determinada a revisão imediata das vazões de retirada da Sabesp. A companhia já solicitou o uso da segunda parcela do volume morto, mas o planejamento definido pelos gestores do Cantareira (ANA e DAEE) determinava que a primeira parcela deveria ser suficiente para o abastecimento da população até 30 de novembro. O estabelecimento de novas vazões deve também garantir que, em 30 de abril de 2015, o conjunto de reservatórios atinja, no mínimo, o mesmo nível de água registrado em 30 de abril deste ano (10% do volume útil).

Em relação à segunda camada do volume morto, a ação requer, com pedido de liminar, que a captação pela Sabesp seja proibida, uma vez que a retirada dos recursos hídricos comprometeria o abastecimento de vários municípios do interior do Estado, entre eles Campinas, Valinhos, Atibaia e Jundiaí. Cerca de 2,8 milhões de pessoas correriam o risco de ficar sem água. No entanto, caso o uso dessa parcela seja imprescindível, os autores da ação requerem que apenas parte da reserva seja liberada, na medida da estrita necessidade e conforme limites estipulados e metas de recuperação do sistema, sem que a extração comprometa a vazão para a bacia do Piracicaba.

Segundo a ação, não há justificativa para a omissão da ANA e do DAEE, enquanto gestores dos reservatórios, no ajuste das vazões de retirada da Sabesp desde 1º de julho, data do último comunicado do Grupo Técnico de Assessoramento para Gestão do Sistema Cantareira. Os autores ressaltam que os órgãos deveriam ter imposto medidas de restrição compatíveis com a gravidade da situação e com os horizontes de planejamento.

O número da ação é 0005930-92.2014.403.6109. Para consultar a tramitação, acesse http://www.jfsp.jus.br/foruns-federais/.

Campos e Quissamã apresentam acréscimos do Complexo Logístico


CIDADES E REGIÃO - ALTERAÇÕES

Campos e Quissamã apresentam acréscimos do Complexo Logístico

Alterações no projeto original foram necessárias em função do interesse de investidores
 Carlos Grevi / Divulgação Ascom

Alterações no projeto original foram necessárias em função do interesse de investidores

As Prefeituras de Campos e Quissamã realizaram audiência pública para apresentar as alterações do Projeto Executivo do Complexo Logístico e Industrial Farol/Barra do Furado. A audiência foi realizada nesta quinta-feira (28/08) no auditório do Centro Administrativo José Alves de Azevedo, sede da Prefeitura de Campos, e reuniu técnicos das duas prefeituras, membros do Grupo de Trabalho do PBA (Plano Básico Ambiental) do Complexo Logístico Farol Barra do Furado, e representantes do Inea (Instituto Estadual do Ambiente) e entidades da sociedade civil, como da Colônia de Pesca Z-19 (Farol de São Tomé e Barra do Furado), Projeto Tamar e NEA-BC (Associação Núcleo de Educação Ambiental da Região da Bacia de Campos).
O secretário de Obras, Urbanismo e Infraestrutura de Campos, Edilson Peixoto, explicou que alterações no projeto original foram necessárias em função do interesse de investidores dos setores naval e de logística portuária, tendo em vista a localização estratégica do Complexo Logístico e Industrial, que é o ponto mais próximo das plataformas da Bacia de Campos e que terá base logística de apoio às atividades offshore, inclusive com estaleiros para fabricação de embarcações e reparos em rebocadores, navios de serviços e plataformas de petróleo.
O secretário Edilson Peixoto e o superintendente da PCE (Projetos e Consultorias de Engenharias Ltda), Ricardo Gregório, que presta serviços de consultoria à Prefeitura de Campos na execução do Projeto do Complexo, apresentaram em primeiro plano o projeto original e, em seguida, destacaram as alterações, com detalhes técnicos das fases 1 e 2.
Foram destacados e apresentados detalhes sobre as alterações do projeto, como o desmonte do molhe de pedras do lado Norte (que será reposicionado conforme estudos para dar proteção à orla após o by pass); o acréscimo no comprimento do molhe Sul que, na fase 2, passará dos 220m para 650m; a dragagem da Bacia de evolução dos navios, que saltará de 7,50m de calado para 11m; a dragagem do canal das Flechas para obter calado de 7,50m para poder receber navios e plataformas para reparos nos estaleiros que vão ser instalados ao longo do Canal das Flechas; preparação de infraestrutura em área de mais de 70Km² para instalação de base de operação offshore, dentre outras alterações, além de detalharem o Projeto da construção do Terminal Pesqueiro, que terá inclusive alojamento e restaurante para caminhoneiros que virão de estados distantes para a compra de pescados no frigorífico e na unidade de processamento de pescados, além de Posto Médico, cais, estaleiro para reparos de barcos, etc.
Também foram detalhadas obras da construção do píer para a instalação das tubulações que vão fazer o transpasse dos sedimentos (areia e argila) da foz do Canal das Flechas, da margem direita (lado de Quissamã) para a margem esquerda (lado Campos) de forma a corrigir os danos ambientais ocorrido durante os últimos 37 anos (erosão na orla da Praia da Boa Vista no lado Campos e o assoreamento com engordamento da faixa de areia da praia de Barra do Furado).
"A motivação para ampliação das obras do Complexo é o interesse das empresas pela logística que atenderá as demandas do setor offshore, mas as questões ambientais estão sendo respeitadas", disse o secretário Edilson Peixoto que, em seguida, deu oportunidade para perguntas do público ao secretário de Meio Ambiente Zacarias de Albuquerque que, da mesma forma que a responsável pela engenharia ambiental da PCE, Graciele Stocler esclareceram dúvidas e apresentaram informações complementares ao público, como os questionamentos feitos por Izabella Vicente, coordenadora da Associação Núcleo de Educação Ambiental da Região da Bacia de Campos.
A mesa de autoridades foi formada pelo secretário de Meio Ambiente de Campos, Zacarias de Albuquerque; a de Desenvolvimento Econômico, Urbanismo, Trabalho e Renda de Quissamã, Carla Cabral; o secretário de Obras, Edilson Peixoto; o presidente da Comissão Permanente de Licitação de Campos, José Carlos Monteiro; a procuradora de Campos, Fernanda Alonso e o superintendente da PCE, Ricardo Gregório.
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quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Boas práticas para combater o desperdício de comida

Boas práticas para combater o desperdício de comida

Iniciativas que promovem o reaproveitamento garantem receitas criativas e o uso integral dos alimentos

REDAÇÃO PRÊMIO JOVEM CIENTISTA
29/10/2014 07h00
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Banco de alimentos (Foto: Divulgação)

Uma em cada nove pessoas no mundo passa fome. E o problema, ao contrário do que muitos podem pensar, não é a falta de alimentos: é o desperdício. De acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e a Alimentação, 10% do que é produzido é perdido nas plantações, 50% na distribuição e 40% são desperdiçados em supermercados e feiras livres ou pelo próprio consumidor. E as perdas não param por aí: jogamos fora, com o alimento que vai para o lixo, cerca de 400 mil piscinas olímpicas em volume de água (ou 250 quilômetros cúbicos).
A ONU, no documento "Objetivos de Desenvolvimento do Milênio", prioriza a redução da desnutrição. O Brasil vem se destacando no combate à fome e não faltam boas ideias para reduzir o desperdício de alimentos e garantir a segurança alimentar e nutricional de milhares de pessoas. É o caso do Banco de Alimentos do Rio Grande do Sul, que coleta alimentos excedentes ou fora dos padrões de comercialização, armazena e distribui para instituições beneficentes. O Banco já arrecadou e distribuiu 24 milhões de quilos de alimentos, ou 400 toneladas por mês – o suficiente para alimentar 40 mil pessoas.
>> Leia outras reportagens sobre o Prêmio Jovem Cientista

Além da distribuição de alimentos, o Banco também promove atividades para quem recebe as doações. Avaliações nutricionais de crianças e adolescentes, dinâmicas de educação alimentar e palestras sobre boas práticas de saúde e higiene são algumas das ações do projeto. "Os projetos de segurança alimentar e nutricional implementados nas instituições beneficiadas buscam contribuir para uma mudança de cultura nos hábitos alimentares das pessoas. São programas como o 'Aleitamento Materno', o 'Nutrindo o Amanhã', o 'Passos da Longevidade' e o 'Cozinha Nota Dez', onde as instituições são estimuladas a praticar transformações significativas em suas cozinhas e demais instalações", diz Paulo Renê Bernhard, presidente da Rede de Bancos de Alimentos do Rio Grande do Sul.

Em 2008, a instituição criou o "Clique Alimentos", uma campanha virtual de arrecadação que garante a doação sem que o usuário tenha que gastar nada: é a empresa parceira quem paga a conta. "O site foi criado com o objetivo de combater a fome no Rio Grande Sul. O Clique Alimentos é uma tecnologia que permite que, de um lado, uma pessoa acesse o site e concretize a doação de 1 kg de alimento gratuitamente e, de outro, uma empresa parceira patrocina a doação, em troca da exposição de sua marca no site", afirma Bernhard. A iniciativa já arrecadou 2.700.000 quilos de alimentos, a partir de doações realizadas por internautas de 140 países e mais de 2 mil cidades.
Mesa Brasil Sesc (Foto: Claudia Dantas/Divulgação)
Ações educativas

Outra iniciativa que tem o objetivo de contribuir para a segurança alimentar e nutricional de indivíduos em situação de vulnerabilidade e reduzir o desperdício de alimentos é o Mesa Brasil Sesc. O projeto do Serviço Social do Comércio promove ações educativas em todo o país.
"Além do recebimento de doações e sua entrega às instituições atendidas pelo Mesa, o foco é a capacitação das cozinheiras dessas mesmas instituições. Na formação, abordamos a correta manipulação e higiene, estocagem, transporte, balanceamento nutricional de cardápios, além do uso integral dos alimentos. Assim, estimulamos a criação de receitas novas e saborosas a partir das doações recebidas, e o alimento pode ser aproveitado de diversas maneiras, evitando o descarte até das partes não convencionais, e há menos perdas em todas as etapas do preparo", diz Claudia Roseno, gerente do Mesa Brasil Sesc no Rio de Janeiro.
Empresas e pessoas físicas podem participar do projeto por meio da doação de carnes, legumes e verduras, frutas, enlatados e até água – desde que estejam dentro do prazo de validade. Em 2013, mais de um milhão de pessoas foram atendidas pelo Mesa Brasil Sesc.
Do estado de São Paulo chega outro exemplo: ao identificar que, em diversos estados, partes de alguns alimentos não eram aproveitados por desconhecimento das suas propriedades nutritivas e de receitas criativas, o Sesi-SP decidiu oferecer cursos gratuitos de alimentação saudável e aproveitamento integral dos alimentos em 44 cozinhas didáticas e cinco unidades móveis. "O Programa Alimente-se Bem traz receitas inéditas de partes não convencionais de alimentos como talos, folhas, ramas e cascas de vegetais até então desprezadas e comprovadamente ricas em nutrientes", afirma a gerente de Programas de Nutrição do Sesi-SP, Rosemeire Nogueira.
 A gerente de Programas de Nutrição do Sesi-SP, Rosemeire Nogueira (Foto: Divulgação)
Iniciado há 15 anos, o projeto de educação nutricional deu tão certo que passou a ter abrangência nacional e chegou à tela da TV. Em parceria com o Canal Futura, o Sesi-SP realiza um programa com receitas de um minuto para mostrar o que pode ser feito com o melhor de cada alimento. "O conceito de uma alimentação nutritiva, saborosa e econômica do Programa Alimente-se Bem cresce continuamente já que motiva participantes e seus familiares a mudar condutas alimentares. A fácil execução das receitas econômicas e criativas estimula atitudes proativas, multiplicando esforços coletivos em prol de uma alimentação sem desperdícios", diz Rosemeire.
>> O desafio de transformar "restos" em renda, nutrição e saúde

Com o tema "Segurança Alimentar e Nutricional", o Prêmio Jovem Cientista deste ano estimula propostas e soluções criativas que levem em conta as preocupações ambientais e sociais, a exemplo das iniciativas citadas. As inscrições vão até 19 de dezembro e podem participar estudantes do Ensino Médio, estudantes do Ensino Superior, Mestres e Doutores.

O Prêmio Jovem Cientista é uma iniciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em parceria com a Fundação Roberto Marinho, e conta com o patrocínio da Gerdau e da BG Brasil. Criado em 1981, a iniciativa é um dos mais importantes reconhecimentos aos cientistas brasileiros, tem o objetivo de incentivar a pesquisa no país e reconhecer jovens talentos nas ciências. Mais informações aqui.

Reprodução do Radar online, da Veja
Reprodução do Radar online, da Veja


Ainda segundo outra postagem do Radar online, Pezão estaria propenso a faltar ao debate da Record. Sejam quantos forem os debates, Crivella tem que mostrar bem a farsa que representa a candidatura de Pezão, o "laranja" de Cabral. Tem que ficar claro que votar em Pezão é deixar Cabral, a Gangue dos Guardanapos, a quadrilha do PMDB continuarem assaltando os cofres públicos. 

Não há previsão de recuperação hídrica dos reservatórios

Não há previsão de recuperação hídrica dos reservatórios, diz ONS

Publicado por http://www.ecodesenvolvimento.org/
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hidreletrica-ecod.jpg
Usina Hidrelétrica Rondon, em Rondônia
Foto: 
Divulgação/pacgovO diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, disse que o órgão não pretende alterar a decisão de preservar os reservatórios nas cabeceiras dos rios até chegar a estação de chuvas no país. Segundo ele, apesar da escassez, a medida tem dado resultado, mesmo com os conflitos de interesse. Chipp também informou que não é possível avaliar quando começará a recuperação hídrica dos reservatórios.
Chipp informou que estudos de meteorologia apontam que há possibilidade razoável da estação úmida acontecer dentro da normalidade, ou seja, em meados de setembro pode começar a transição para a estação chuvosa e a tendência é atingir a normalidade em outubro. "Certeza disso a gente nunca tem, de 15 em 15 dias a gente tem reunião, às vezes de semana em semana. A próxima reunião será no dia 2 de setembro, porque tem uma reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico e eu sempre apresento o quadro mais recente", explicou.
O diretor disse que não é possível avaliar quando se dará a recuperação dos reservatórios após o início do período de chuvas. "A gente não pode dizer se vai chover com a mesma intensidade ou com a intensidade que a gente precisa em todas as bacias. Então a gente não tem a certeza do que vai acontecer. Tem que esperar mais um pouco até esta previsão se configurar", disse.
Na energia eólica, o setor está prevendo terminar o ano com 7,2 gigawatts (GW) instalados.
Chipp participou da abertura do 5º Brazil Windpower, promovido anualmente pela Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), pelo Conselho Global de Energia Eólica (Gwec) e pelo Grupo CanalEnergia. O encontro reúne representantes das principais empresas da cadeia produtiva da indústria de energia eólica.
Dois períodos
Também na abertura, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, disse que, apesar de 2014 ser um ano de hidrologia ruim, os reservatórios estão atualmente 8 pontos percentuais acima do registrado em 2001, quando houve a crise de energia no país.
Para Tolmasquim, a diferença entre os dois períodos explica-se por dois motivos: o crescimento da capacidade instalada atualmente é maior do que o aumento do consumo e a diversificação da matriz energética.
Biomassa
"Se pegarmos entre 2005 e 2014, as térmicas a combustível fóssil, que agora estão ajudando a evitar o racionamento, cresceram ao ritmo de 13% ao ano. A demanda cresceu 5% ao ano. Se pegarmos as térmicas a bagaço de cana, e agora é justamente o período da safra, elas cresceram seis vezes desde 2005. Hoje temos 11 mil megawatts de térmicas que funcionam a biomassa. É uma [Usina Hidrelétrica de] Belo Monte de térmicas a biomassa", explicou.
Na energia eólica, o setor está prevendo terminar o ano com 7,2 gigawatts (GW) instalados. Segundo a presidenta da ABEEólica, Elbia Melo, o número é baseado no que foi vendido nos leilões e que é agregado a cada ano. Para o futuro, a perspectiva é crescer ainda mais.
"Nós vamos chegar no final de 2018, com tudo que já vendemos até agora, com 14,2 GW instalados. Isso é mais ou menos 8% da matriz [energética brasileira]”, informou, acrescentando que os atuais 5 GW de capacidade instalada representam 4% da matriz.
(Via Cristina Indio do Brasil, da Agência Brasil)