segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Especialistas debatem plano contra vazamento de petróleo no mar


    Arquivo/Petrobras
    Exploração de petróleo: ação conjunta contra acidentes
    Governo e setor privado debatem estratégia conjunta, capaz de estabelecer procedimentos padronizados.


    LUCIENE DE ASSIS

    As ações estratégicas a serem adotadas em caso de ocorrência de derramamentos de óleo em águas jurisdicionais brasileiras foram objeto de debate nesta terça-feira (30/09), em Brasília. As discussões, realizadas durante o Seminário sobre Planos de Área, tiveram a participação de representantes de instituições interessadas no tema, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), os Ministérios do Meio Ambiente (MMA) de Minas e Energia (MME) e dos Transportes (MT), Secretaria de Portos da Presidência da República, Marinha do Brasil, Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e de empresas ligadas ao setor de petróleo.

    O evento foi realizado em parceria entre o Ibama e o MME e visa atender à legislação federal que trata das ações emergenciais a serem adotadas em caso de vazamento, descarga e derramamento de óleo em águas brasileiras. Os procedimentos estão previstos no Decreto nº 4.871, de 2003, que dispõe sobre a instituição de planos de áreas para o combate à poluição provocada por óleo em águas sob jurisdição nacional.

    As ações estão previstas no Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo em Águas sob Jurisdição Nacional (PNC). Em relação ao ambiente marinho, oferecerão maior proteção à fauna, recolhendo as aves que estejam oleadas para serem limpas e tratadas e definindo as áreas que precisem ser mais rapidamente protegidas, como mangues, recifes de corais e praias próximas ao local do acidente.


    PADRONIZAÇÃO

    Os participantes querem a adoção de estratégia conjunta, capaz de estabelecer procedimentos padronizados para os planos de área e suas ações de contenção de derramamento de óleo. O objetivo é proteger os recifes de corais, mangues, praias e animais marinhos afetados.

    Os planos visam definir como será a abordagem e as diretrizes para a elaboração de estratégias que atendam a situações de emergência em locais onde exista uma concentração de empreendimentos, ou terminais relacionados à exploração e produção de petróleo e gás, e quando o acidente não afetar apenas uma instalação isolada. “Nesses locais, haverá uma concentração de respostas a esse tipo de emergência, pois um plano de área offshore (que lida com emergências em áreas restritas) visa atenuar os riscos decorrentes de vazamentos maiores e que as instalações individuais não conseguem atender”, explica o gerente do Departamento de Biodiversidade Aquática, Mar e Antártica do MMA, Robson José Calixto, que participou do seminário.

    BARREIRAS DE PROTEÇÃO

    Calixto esclarece que, a partir desta mobilização, será possível, ainda, colocar no local atingido pelo derramamento de petróleo barreiras de proteção e equipamentos coletores de óleo, usando-se a infraestrutura das instalações vizinhas, pessoal especializado e barcos, entre outros recursos. Segundo ele, como o plano de área é o passo anterior ao Plano de Contingência Nacional, fortalecerá o sistema de resposta às emergências relacionadas ao derramamento de óleo, a exemplo das ações desenvolvidas pelo Programa de Apoio a Áreas Costeiras e Marinhas Protegidas em cooperação com o Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, sigla em inglês) também conhecido como GEF Mar.

    “As previsões do Plano Nacional de Contingência, associadas a iniciativas como o GEF Mar, têm como meta aumentar a proteção da biodiversidade marinha e apoiar a criação e consolidação de unidades de conservação marinhas e costeiras”, complementa o secretário de Biodiversidade e Florestas do MMA, Roberto Cavalcanti. Segundo ele, tanto o PNC como os planos de ação preveem ações estratégicas que priorizem a proteção da biodiversidade, quando se tratar de atividades associadas à exploração de petróleo e gás.

    10 atitudes sustentáveis para inspirar colegas de trabalho

    10 atitudes sustentáveis para inspirar colegas de trabalho
     Junho de 2014 •





    Ser sustentável é uma atitude que deve ser praticada não só em casa como no ambiente de trabalho e por outros lugares que passar. 
    Nada inspira mais as pessoas do que bons exemplos. Então mais do que palavras, sugerimos algumas ações que podem ser incorporadas ao seu cotidiano.

    1- Invista, trabalhe e se prepare para inserir práticas sustentáveis no atendimento que faz ao seu cliente.
    2- Pratique, faça uso consciente dos recursos naturais, ou seja, economize água, energia elétrica e destine corretamente os resíduos.
    3- Desenvolva o hábito de perguntar ao seu cliente se ele necessita de sacolas plásticas. Se necessário, utilize sacolas retornáveis. Assim você reduz o custo com embalagens. Evita o uso de sacolas plásticas que levam anos para se decompor no meio ambiente.
    4- Configure as impressoras para impressões frente e verso. Dessa forma, além de reduzir o gasto, economiza cinco mil litros de água que seriam utilizados na produção de cada resma de papel que você deixa de consumir.
    5- Substitua as lâmpadas incandescentes por fluorescentes, e só as ligue quando realmente necessário. A economia é de cerca de 60%.
    6- Desligue o ar-condicionado uma hora antes do término do expediente. Isso levará a uma economia média de 10% de energia elétrica diariamente.
    7- Como comprador, dê preferência ao produto regional para fortalecer a economia local e evitar a emissão de poluentes com transportes de longa distância.
    8- Mantenha seu veículo regulado. Se possível, utilize transporte coletivo.
    9- Desenvolva o hábito de utilizar bicicleta como transporte pessoal e para entrega de encomenda.
    10- Prefira comprar em lojas e fornecedores que desenvolvam práticas socioambientais conscientes.

    Para mais dicas, baixe a cartilha do Sebrae sobre como crescer com práticas responsáveis.
    Redação CicloVivo

    domingo, 5 de outubro de 2014

    Estudo aponta que sacolas plásticas são as embalagens mais sustentáveis

    Você Viu ? Estudo aponta que sacolas plásticas são as embalagens mais sustentáveis


    Pesquisa realizada no Reino Unido mostra que, no comparativo com outros tipos de sacolas, as sacolinhas plásticas levam vantagem por sua praticidade, economia que oferece e capacidade de reutilização.

    Um estudo britânico sobre o impacto ambiental de diversos tipos de sacolas de supermercado mostrou que as sacolas plásticas trazem menor impacto ao meio-ambiente que outros tipos de sacolas. O estudo verificou o ciclo de vida de sacolas de algodão, ecobags, sacos de papel e sacolas plásticas tradicionais e o resultado apontou que a proporção de matéria prima usada nas sacolinhas em comparação com as tantas possibilidade de reutilização que elas oferecem as fazem ser mais sustentáveis que os outros tipos de sacola.
    Segundo o estudo, as ecobags de outros materiais teriam que ser reutilizadas mais de 100 vezes para compensar a quantidade de material que levam em sua produção. As de papel, cerca de três vezes mais, porém a fragilidade do material não o permite. Já a sacola plástica comum tem a resistência suficiente para ser reutilizada por mais de cinco vezes (número mínimo para justificar sua produção) e, depois disso, ainda serve para embalar o lixo residencial, promovendo a saúde pública.
    Outro importante dado do estudo é que, devido ao fato da sacolinha plástica apresentar o menor peso dentre as opções analisadas, ela apresenta, em seu processo produtivo, a menor geração de CO2 frente as outras opções. A sacolinha de plástico apresentou os menores impactos ambientais em oito das nove categorias de avaliação de performance trabalhadas neste estudo.
    A Plastivida Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos, entidade que trabalha pela conscientização da população sobre o uso correto, reutilização e descarte responsável dos produtos pós-consumo, alerta que ações ambientais devem ter consistência para que sejam realmente sustentáveis. “Por que se falar em banir determinado produto quando estudos científicos mostram que ele supera outros em diversos quesitos de avaliação ambiental?”, questiona Miguel Bahiense, presidente da Plastivida. E completa: “Informação técnica ou científica é importante para trazer à população a informação correta, para que ela possa escolher qual a melhor embalagem na hora de carregar suas compras.”
    Programa de conscientização – Desde 2008, a Plastivida, juntamente com o Instituto Nacional do Plástico (INP) e a Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (ABIEF), promove o Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, que incentiva o consumo adequado dessas embalagens, sem o desperdício. E os resultados são consistentes, e reconhecidos, até mesmo pelo governo federal. Em 2007, o consumo de sacolas era de 17,9 bilhões. Em 2008, passou para 16,4 bilhões, em 2009 para 15 bilhões e fechou 2010 em 14 bilhões. A expectativa para este ano é de que haja a redução no consumo de mais 750 milhões de unidades dessas embalagens, o que representa 26,3% menos de sacolinhas sendo consumidas de 2008 a 2011. “Estamos próximos de atingir a marca dos 30%, proposta no lançamento do Programa, marca que algumas das redes que participam conosco desta iniciativa, como o Pão de Açúcar, já superou em suas lojas”, afirma Bahiense.
    A iniciativa conta hoje com a participação de quatro das seis maiores redes de supermercado do ranking da Abras (Pão de Açúcar, Zaffari, Prezunic e GBarbosa), além de dezenas de outras redes pelo Brasil. Além disso, mais de cinco mil pessoas, entre supervisores e operadores de caixa dos supermercados participantes foram treinados para orientar os consumidores sobre o uso responsável das sacolinhas.
    Acompanhe a evolução da redução do consumo de sacolas plásticas no Brasil: 
    ANOSacolas fabricadas (bilhões de unidades)Redução de sacolas (bilhões de unidades)Redução (%)
    200717,9XXXXXX
    200816,41,58,4
    200915,01,416,2
    201014,01,021,8
    2011*13,20,826,3
    * Previsão
    Fonte: Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas
    Quando o assunto é a embalagem para se carregar as compras, acreditamos que é direito do consumidor escolher o melhor modo de levar suas compras para casa. Segundo pesquisa Ibope, 71% das donas de casa apontam as sacolinhas plásticas como as preferidas para transportar as compras e 75% delas são a favor do seu fornecimento pelo varejo.
    Também acreditamos que, quando se fala em programas ambientais que abordam o consumo de embalagens, o consumidor não pode ser penalizado. A pesquisa Ibope também apontou que 100% das donas de casa utilizam as sacolas para embalar o lixo doméstico. Embalar o lixo em plástico é fator primordial para saúde pública. Isso, sem falar de outras dezenas de alternativas de reutilização para as sacolinhas já assimiladas pela população, entre elas carregar guarda-chuva molhado na bolsa, levar roupas para academia, embalar alimentos, o lanche das crianças, transformá-las em brinquedos como pipas, entre dezenas de outras, que proporcionam praticidade e economia ao consumidor.
    Escola de Consumo Responsável - A Plastivida acredita que a solução mais equilibrada está no investimento na informação e conscientização. Assim, os idealizadores do Programa também desenvolveram a Escola de Consumo Responsável, um projeto itinerante que leva os conceitos de uso responsável e descarte adequado dessas embalagens para todo o país, através do treinamento das lideranças dos supermercados para que se tornem multiplicadores de ações responsáveis.
    Na sociedade contemporânea, a melhor forma de se usufruir dos benefícios (conforto, praticidade, economia, segurança e qualidade de vida) a que todos temos direito é utilizar este ou qualquer outro produto de forma responsável, o que significa aplicar o conceito ambiental, reconhecido internacionalmente, dos 3R's: Reduzir, Reutilizar e Reciclar. “Há uma série de propostas e projetos de lei no Brasil que citam o banimento das sacolas plásticas, mas se baníssemos tudo o que é moderno voltaríamos aos primórdios, com baixa qualidade e baixa expectativa de vida”, reforça Bahiense e completa: “a solução está na responsabilidade compartilhada entre a população, poder público e indústria no que tange ao consumo responsável e ao descarte adequado de qualquer produto”.

    Informações para a imprensa:
    M.Free Comunicação
    Roberta Provatti,  Marcio Freitas
    (11) 3171-2024
    www.mfree.com.br

    Vem aí uma vacina contra a diabetes

    Vem aí uma vacina contra a diabetes

    Cientistas anunciam a eficácia, em humanos, de um imunizante para o controle do tipo 1 da doença. Além disso, a ciência apresenta novos remédios e até a criação de pâncreas artificial

    Monique Oliveira, de Chicago (EUA)
    Pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, anunciaram na última semana um passo importante em direção à primeira vacina contra a diabetes. Os cientistas criaram um imunizante que se mostrou eficaz para controlar, em humanos, o tipo 1 da doença, que ocorre porque o sistema imunológico do próprio corpo passa a atacar as células beta, situadas no pâncreas, que fabricam a insulina. O hormônio permite a entrada, nas células, da glicose circulante na corrente sanguínea. Com menos insulina, há um acúmulo de açúcar no sangue, o que caracteriza a diabetes. O outro tipo, o 2, é resultado de alterações promovidas principalmente pela obesidade.
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    A vacina impediu o ataque de um tipo de célula CD8 – integrantes do sistema imunológico – às células beta (leia mais no quadro). “Estamos muito excitados com o resultado. Sugere que o sonho de interromper o ataque do sistema imunológico a células específicas pode ser realizado”, afirmou Lawrence Steinman, um dos líderes da pesquisa realizada com 80 pacientes. Os cientistas planejam expandir os experimentos para investigar a eficácia do remédio em mais indivíduos.
    Interromper a destruição comandada pelo corpo é um dos objetivos perseguidos por cientistas em todo o mundo. Recentemente, a Diabetes UK, entidade inglesa de combate à doença, anunciou um ambicioso projeto de pesquisa em busca de uma vacina com esse propósito. Por essa razão, o feito dos americanos foi saudado. “Pela primeira vez temos evidência da eficácia de uma vacina em humanos. É um passo significativo em direção a um mundo sem diabete tipo 1”, afirmou Karen Addington, especialista inglesa.
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    CARDÁPIO
    Teixeira cuida da alimentação para evitar crises de hipoglicemia
    A notícia da vacina somou-se a outras boas novidades divulgadas na semana passada. Nos Eua, onde ocorreu o congresso da Associação Americana de Diabetes, anunciou-se entre os avanços (leia no quadro) a chegada de um pâncreas artificial, capaz de equilibrar os níveis de insulina no organismo. Produzido pela Medtronic, o aparelho está sob avaliação do Food and Drug Administration, órgão americano responsável pela liberação de aparelhos de saúde. “Essa tecnologia é um passo importante para a criação de um sistema de entrega de insulina mais inteligente”, disse Rich Bergenstal, investigador principal da pesquisa apresentada para a aprovação do dispositivo.
    O pâncreas artificial é dotado de um sensor e um software acoplados a uma bomba de insulina e promove a liberação do hormônio de acordo com a necessidade. Dessa forma, diminui o risco de crises de hipoglicemia, um dos reveses mais comuns no controle da doença. “Alguns médicos até demoram a receitar a insulina, de tão complicado que pode ser sua aplicação”, diz o médico Freddy Eliaschewitz, de São Paulo, presente no encontro americano. O administrador de empresas Luiz Carlos Teixeira, 63 anos, de São Paulo, toma cuidado para não sofrer com o problema. “Procuro me alimentar bem”, diz.
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    Cúpula do Clima de NY: divisora de águas

    Cúpula do Clima de NY: divisora de águasSuzana Camargo - /09/2014 

    G
    Não, não foi assinado nenhum grande acordo mundial! A reunião entre os principais líderes globais, que aconteceu esta semana nas Nações Unidas, em Nova York, e debateu o problema das mudanças climáticas não resultou em um documento que irá obrigar os países a reduzir suas emissões. Mas nada será como antes, depois da Cúpula do Clima.
    Segundo artigo publicado pelo The Guardian, o “encontro de Ban Ki-moon” – como define o bem humorado e otimista autor, Michael Jacobs – mudou para sempre a forma como o clima será tratado pela política internacional.
    Vale ressaltar que o evento não era uma reunião de negociação, mas uma boa chance para líderes mundiais subirem ao palco da ONU e discursar brevemente sobre o tema. Na verdade, foram personalidades como Leonardo DiCaprio e a poetisa das Ilhas Marshall, Kathy Jetnil-Kijiner, que realmente arrancaram aplausos da plateia.
    Jacobs – que é jornalista e professor do Grantham Research Institute da London School of Economics - listou cinco motivos que o fazem acreditar que a Cúpula do Clima de setembro de 2014 foi uma divisora de águas. Assinamos embaixo:
    1. A maioria dos líderes globais nunca tinha feito um discurso sobre mudanças climáticas. A reunião os obrigou a se comprometer publicamente com iniciativas mais fortes. Nos próximos seis meses, os países terão que publicar seus objetivos para reduzir emissões como parte do acordo climático global a ser negociado em Paris, no ano que vem;
    2. Alguns discursos realizados na Cúpula foram muito importantes, como o do vice-premiê chinês, Zhang Gaoli. Ele afirmou que o país vai definir, o quanto antes, prazo para limitar o pico de emissões de gases de efeito estufa na China – atualmente, o maior emissor de CO2 do planeta. Antes da reunião das Nações Unidas, nenhum pronunciamento oficial do governo tinha sido feito sobre esta questão;
    3. Inúmeros compromissos foram assinados por empresas e governos, sem esperar por um acordo entre nações. Um grupo de bancos e instituições financeiras garantiu 200 bilhões de dólares em investimentos para projetos de baixo carbono; 2 mil cidades anunciaram reduzir suas emissões e, na sessão sobre florestas, 23 grandes corporações se comprometeram a acabar com o desmatamento na cadeia de fornecedores de óleo de palma, o que contribuiria de maneira muito positiva para a conservação das florestas tropicais;
    4. A partir deste encontro, fica claro que não é necessário escolher entre crescimento econômico e redução de emissões. Ambos são compatíveis, concordaram Barack Obama e o primeiro ministro inglês David Cameron. Diminuir as emissões de CO2 pode, inclusive, determinar o desenvolvimento de uma economia mais forte e sustentável em longo prazo;
    5. Por último – e talvez o mais importante – de acordo com Jacobs, é que a Cúpula do Clima reenergizou a mobilização pelas mudanças climáticas. Cerca de 400 mil pessoas marcharam pelas ruas de Nova York no domingo, 21/09, e em outras 150 cidades do mundo,  como Tasso Azevedo, curador deste blog, contou. O tema estava nas principais manchetes de jornais, revistas e programas de televisão. Milhares de pessoas mostraram que sim, se importam com o aquecimento global, e exigem que seus líderes tomem uma atitude imediata para resolvê-lo. E não vão esquecer do assunto. Vão continuar acompanhando e fazendo pressão pela mudança.
    G
    Fotos: UN Photos/Yubi Hoffmann (discurso de Ban Ki-moon) e Mark Garten (auditório geral)

    sábado, 4 de outubro de 2014

    Garotinho: “Eles morrem de medo de me enfrentar no 2º turno”

    Nos bastidores os aliados do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) não escondem o desejo de enfrentar o deputado federal Anthony Garotinho (PR) no segundo turno. Para muitos peemedebistas, a alta rejeição de Garotinho impõe a ele um teto. O senador Marcelo Crivella (PRB) já chegou a dizer que “todos querem ir para o segundo turno com Garotinho”. Porém, o candidato do PR não entrega os pontos e afirma que os adversários só dizem isso da “boca para fora”. “O pessoal do PMDB diz que preferia disputar o 2º turno comigo, mas isso é só da boca para fora. Na verdade eles morrem de medo de me enfrentar no 2º turno. Sabem que eu com o mesmo tempo de televisão vou partir para cima. Por isso não se iludam com os últimos resultados. A força do povo vai emergir das urnas e vamos com tudo no 2º turno mostrar ao povo quem realmente é Pezão”, disse Garotinho em seu blog.

    Meio Ambiente planta árvores nativas e frutíferas no Parque Guarus

    Meio Ambiente planta árvores nativas e frutíferas no Parque Guarus

    Meio Ambiente planta árvores nativas e frutíferas do Parque Guarus. (Foto: divulgação)

    A Secretaria Municipal de Meio Ambiente, através do Programa + Verde Campos, realizou nesta quarta-feira (1º), o plantio de 15 mudas de árvores nativas e frutíferas. A ação aconteceu na Avenida Hélio Montezano de Oliveira, localizada no Parque Guarus.

    Segundo o secretário Zacarias de Albuquerque, foram plantadas aroeiras, mangueiras, oitis e quaresmeiras.  “As mudas são selecionadas para trazer benefícios à população, com frutos, sombra e flores, e também eliminar o risco que possa ser provocado, causando danos nas calçadas e nas fiações elétricas”, disse.

    - As árvores proporcionam sombra e temperatura mais amena, trazendo uma melhor qualidade de vida para a população - destacou Zacarias. Ele informou que há mudas disponíveis no Centro de Educação Ambiental, na Avenida José Carlos Pereira Pinto, 300, em Guarus; e no Horto Municipal.
    Por: Da Redação - Foto: divulgação -  01/10/2014 

    Um peixe amazônico contra a podridão

    Um peixe amazônico contra a podridãoLiana John - /08/2014 

    F
    Uma coleção de bactérias isoladas de ambientes aquáticos amazônicos cruzou o país de norte a sul para um grande trabalho de prospecção. Quando a equipe do doutor em Ciências Químicas, Adriano Brandelli, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) recebeu a coleção de pesquisadores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), nenhum deles sabia bem onde tudo ia terminar.
    Uma das mestrandas orientadas por Brandelli, Florência Cladera Olivera, trabalhou com as bactérias do intestino de um peixe do gênero Leporinus. Ela estava particularmente interessada em enzimas e bacteriocinas, por sua atividade antimicrobiana e grande potencial para o desenvolvimento de medicamentos. As enzimas, como sabemos, são proteínas produzidas por seres vivos, catalizadoras de reações químicas. Serve para digerir alimentos, quebrar grandes moléculas, coisa assim. Já as bacteriocinas são um novo alvo da pesquisa de ponta: são proteínas produzidas por bactérias para concorrer com outras bactérias, na disputa pela colonização de um ambiente, seja este ambiente um meio de cultura, as águas de um rio ou o intestino de um peixe. As bacteriocinas podem dar origem a uma nova classe de antibióticos por sua capacidade de eliminar inclusive bactérias resistentes aos medicamentos hoje em uso.
    “Em geral, as bacteriocinas inibem o crescimento de outras bactérias bastante similares àquela que as produz”, explica Florência. Em seu mestrado, ela se concentrou nas bacteriocinas produzidas por Bacillus licheniformis, verificando atividade contra microrganismos prejudiciais ao homem, causadores de doenças ou da deterioração de alimentos. Entre estes estavam, por exemplo, Bacillus cereus (intoxicação alimentar),Listeria monocytogenes (meningite), Streptococcus sp. (infecções da pele e do sangue) e Erwinia carotovora (podridão mole da batata).
    Dada a importância econômica da podridão mole no armazenamento de batatas, a pesquisadora se concentrou em novos testes com a bacteriocina com a finalidade de controlar essa doença. “Peguei várias batatas e inoculei a bactéria patogênica E. carotovora junto à bacteriocina, que já havia multiplicado em laboratório”, conta. “E a bacteriocina inibiu a podridão mole”.
    Claro que, para se chegar à recomendação de aplicação e dose para aspersão em depósitos com grande quantidade de batatas seria necessário avançar no desenvolvimento do produto comercial, inclusive com testes de toxicidade, eficiência e com uma formulação estável para comercialização. Isso Florência não fez, seria trabalho para uma indústria interessada em investir nessa linha de antimicrobianos. Mas ela chegou até a estudar algumas opções de substrato para produzir a bacteriocina em escala, sem precisar recorrer novamente à fonte original do Bacillus licheniformis: os intestinos de peixes aparentados com o piau (Leporinus fasciatus) e o piau-três-pintas(Leporinus freiderici).
    “O soro de queijo é um subproduto dos laticínios, antes tratado como resíduo, mas hoje usado na fabricação de bebidas láctea e adicionado a diversos outros alimentos. Mesmo assim, a produção de soro de queijo é muito grande e seria uma alternativa viável de substrato para a multiplicação da bactéria e obtenção da bacteriocina”, pondera a pesquisadora, que hoje já é doutora em Engenharia Química pela UFRGS, onde é professora adjunta do Instituto de Ciência e Tecnologia de Alimentos. Por sua pesquisa com a bacteriocina do peixe amazônico no controle da podridão da batata, Florência Cladera Olivera recebeu o Prêmio Jovem Cientista e foi convidada para palestras, como a realizada na Associação Brasileira de Batata. Sua pesquisa, assim como as demais desenvolvidas pela equipe de Adriano Brandelli, contou com recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs).
    Não seria uma boa ideia dar andamento ao que falta para fazer dessa descoberta uma opção à perda de alimentos e, melhor ainda, ao uso de agroquímicos contra a podridão?
    Leporinus_fasciatus,_Pengo_WikimediaCommons
    Foto: Maraísa Ribeiro (ao alto piau-três-pintas Leporinus frederici)
               Pengo/Wikimedia Commons (acima peixes da espécie Leporinus fasciatusem aquário)

    CNJ prepara política pública voltada para a sustentabilidade


    CNJ prepara política pública voltada para a sustentabilidade
    Notícias - Geral
    Setembro de 2014 09:46

    CNJ prepara política pública voltada para a sustentabilidade
    O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) disponibilizará para consulta pública, a partir desta segunda-feira (8/9), a minuta da resolução que dispõe sobre políticas públicas voltadas à sustentabilidade no Poder Judiciário. O uso racional de recursos naturais e de bens públicos tem como objetivo a eficiência do gasto público e o menor impacto no meio ambiente. O texto estará disponível no portal do CNJ até 7 de outubro. Quem quiser encaminhar sugestões sobre o tema poderá fazê-lo pelo e-mail consultapublica@cnj.jus.br.
    A minuta prevê a criação de unidades ou núcleos socioambientais para criação de projetos, desenvolvimento de ações de sustentabilidade, monitoramento de metas anuais de economia de recursos e avaliação de resultados. Para isso, estabelece o chamado Plano de Logística Sustentável do Poder Judiciário (PLS-PJ), prevendo levantamento de dados relativos a gastos com produtos e serviços que deverão ser informados pelos tribunais e repassados periodicamente ao CNJ.
    Divulgação anual – O Balanço Socioambiental do Poder Judiciário será alimentado por informações consolidadas em relatórios de acompanhamento do PLS-PJ e as informações serão publicadas anualmente pelo CNJ e nos sites dos respectivos órgãos do Poder Judiciário.
    Entre os pontos incluídos na minuta da resolução estão a adoção de coleta seletiva de resíduos, as realizações de campanhas de sensibilização e de consumo consciente de água e energia, a substituição no uso de materiais danosos ao meio ambiente, bem como o uso racional de bens, como papel, em razão da implementação do Processo Judicial Eletrônico (PJe).
    As unidades socioambientais cuidarão do planejamento dessas ações voltadas à qualidade do gasto público e ao uso racional de recursos naturais e bens públicos, desde as compras sustentáveis, passando pela sensibilização e capacitação dos servidores, até a qualidade de vida no ambiente de trabalho.
    Após 7 de outubro, a minuta voltará a ser debatida pelos conselheiros do CNJ, gestores e servidores do Poder Judiciário.
    Regina Bandeira
    Agência CNJ de Notícia

    LEI DA APA DO ITAOCA: UMA CONSTRUÇÃO QUE AVANÇA !





    Lei n º 8.424, de 27 de setembro de 2013.

    Dispoe sobre a Criação da Área de Proteção Ambiental da Serra do
    Itaóca, Conforme a Lei Federal N º 9.985/2000 (SNUC) e Dá OUTRAS
    providências.

    A Câmara Municipal de Campos dos Goytacazes
    Decreta E EU sanciono A SEGUINTE LEI:
    Arte. 1 º.  Fica criada, de acordo com a arte OS. 14 e 15 da Lei Federal n º
    9.985, de 18 de Julho de 2000 (SNUC) e Seu regulamento, Uma área de
    Proteção Ambiental da Serra do Itaóca, denominada APA WALDEIR
    GONÇALVES - SERRA DO Itaoca, Neste Município, com o Objetivo
    de Proteger OS Remanescentes Florestais de Mata Atlântica, a fauna e
    , Bem Como compatibilizar antrópicos OS SEUS OSU UMA Paisagem naturais locais
    à Conservação da Biodiversidade.
    Parágrafo Único - O Poder Executivo Municipal implementará UMA referida
    Unidade de Conservação Mediante Decreto.
    Arte. 2 º.  Uma APA WALDEIR Gonçalves - Sera SERRA DO Itaoca
    compreendida - ou delimitada, minimamente, pelas seguintes poligonais
    georreferenciadas, elencadas nd Tabela 1 Anexo I. fazer
    § 1 º. O Poder Executivo Municipal, atraves Fazer Seu Órgão ambiental,
    com base de Zoneamento Ecológico de Nao-Econômico da APA Fazer Seu entorno,
    Podera Expandir UO acrescer áreas representativas de Relevante
    INTERESSE ambiental à APA WALDEIR GONÇALVES - SERRA DO
    Itaoca redefinindo das OS Limites Máximos poligonais da Tabela 1 Fazer
    Anexo I.
    § 2 º. A Expansão dos Limites da APA WALDEIR GONÇALVES - SERRA
    FAZER Itaoca Devera Ser precedida de consulta AO Conselho gestor
    da APA, levando-se los Conta OS seguintes criterios de sustentabilidade:
    I. Sustentabilidade ambiental;
    II. Sustentabilidade Econômica; e,
    III. Sustentabilidade social.
    § 3 º. Limites de Os elencados na Tabela 1 do Anexo I ratificados Serao
    Mediante consulta pública, Conforme determinação de Lei Federal UMA
    9.985/2000.
    Arte. 3 º.  Fica o Órgão Ambiental Municipal Responsável Pela Administração
    da APA WALDEIR GONÇALVES - SERRA DO Itaoca e Pela
    elaboração e implementação, respectivamente, dos seguintes Instrumentos
    de Gestão:
    I. Plano de Manejo;
    II. Zoneamento Ecológico-Econômico
    § 1 º. A implementação Efetiva previstos DOS INSTRUMENTOS de Gestão
    Nos incisos I e II, ea consecutiva Fixação Fazer marcos Físicos de delimitação,
    Serao precedidas de consulta AO Conselho gestor da APA.
    § 2 º. Ditames Conforme O Órgão Ambiental Municipal do Decreto de
    regulamentação e implementação da APA inventariar Devera, Cadastrar
    e notificar OS USUÁRIOS e Atividades antrópicas instaladas na área de
    abrangência da APA WALDEIR GONÇALVES - SERRA DO Itaoca
    Para se adequarem Como Normas de Conservação e USO Sustentável Desta
    Unidade de Conservação - UC NAS Prevista resoluções CONAMA Fazer.
    § 3 º. O Zoneamento ambiental da APA WALDEIR GONÇALVES - SERRA
    Nao Itaoca Devera contemplar, Nao Minimo, UMA Zona de Conservação
    da Vida Silvestre (ZCVS), aquelas Cujas áreas se enquadram
    Requisitos Legais previstos nn na Lei Federal n º 11.428, de 22 de
    De Dezembro de 2006 (Lei da Mata Atlântica) e na Lei Federal n º
    12.651, de 25 de Maio de 2012 (Lei de Proteção da Vegetação Nativa),
    de uso Controlado Restrito e / ou, e UMA Zona de Usos Múltiplos
    (ZUM), definidas ASSIM.
    § 4 º. Como Atividades e OSU Opaco degradam OS Atributos Naturais da
    APA da Serra do Itaoca deverão servi imediatamente encerrados APOS
    promulgado o Decreto de Regulamentação e implementação da APA
    Arte. 4 º.  ê fixado O PRAZO MAXIMO de 360 (Trezentos e Sessenta Dias)
    Parágrafo Implantação definitiva Fazer Plano de Manejo da APA WALDEIR
    GONÇALVES - SERRA DO Itaoca Pelo Órgão ambiental municipal,
    APOS Publicação Fazer Decreto de Regulamentação da implementação e
    APA.
    Arte. 5 º.  Os Recursos necessários à Criação e implementação da APA
    WALDEIR GONÇALVES - Consignados SERRA DO Itaoca Serao Localidade: Não
    Orçamento do Órgão Ambiental e para nos ligar Fundos correlatos definidos
    Lei los.
    Arte. 6 º.  Aplica-se subsidiariamente a Lei ESTA a Lei Federal n º 11.428,
    de 22 De Dezembro de 2006 (Lei da Mata Atlântica), a Lei Federal n º
    12.651, de 25 de maio de 2012 (Lei de Proteção da Vegetação Nativa),
    a Lei Federal n º 9.985, de 18 de julho de 2000 (Sistema Nacional
    de Unidades de Conservação da Natureza), e respectivos SEUs
    regulamentos, e Como fazer Resoluções CONAMA e Afins CONEMA.
    Art.7 º.  Esta Lei Entra los de vigor na Dados de SUA Publicação.

    PREFEITURA MUNICIPAL DE Campos dos Goytacazes,  27 de
    setembro de 2013.

    Rosinha Garotinho