sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Aprenda a fazer um jardim sensorial

Aprenda a fazer um jardim sensorial
28 de Julho de 2014 • Atualizado às 09h20


Ter plantas em casa é uma maneira de entrar em contato com a natureza. Mas, mais do que avivar a visão com o verde das folhagens ou com flores coloridas, os outros sentidos também podem ser estimulados, bastando para isso criar um jardim sensorial.
“O projeto pode ser feito no quintal, em varandas ou no interior de casas e apartamentos e tem por objetivo estimular todos os cinco sentidos: tato, olfato, gustação e audição, além da visão”, explica a paisagista, especialista em Feng-Shui e jardinagem orgânica, Marizeth Estrela.
“Ao trazer aos moradores a oportunidade de interagir com o meio-ambiente, o jardim sensorial aguça os cinco sentidos, promove o equilíbrio, é uma forma de terapia e também desperta o aprendizado. Qualquer pessoa pode se beneficiar desse contato com a natureza, adequando o cultivo às espécies que favoreçam a percepção e o uso dos sentidos”, afirma Marizeth.
Segundo a paisagista, esse tipo de jardim tem grande influência oriental e prevê o uso de diferentes espécies, com texturas variadas, para estimular o tato; repuxos de água, introduzindo cascatas ou aquários, para estimular a audição; a visão é aguçada pelo cultivo de espécies com folhagem e flores diversas; o olfato, pelos aromas e, a gustação, pelo uso de ervas aromáticas ou plantas comestíveis no jardim.
 Plantas para estimular os sentidos
A variedade é o fator-chave de um jardim sensorial. Para Marizeth, a composição de um jardim sensorial deve contemplar plantas aromáticas, espécies com folhas de texturas distintas, flores coloridas e fontes de água, para que a percepção seja amplamente estimulada e os sentidos todos despertados.  “Quem mora em apartamento ou tem pouco espaço disponível pode escolher cantos diferentes da casa e compor um mini-jardim para cada sentido”, sugere a paisagista.
Visão: variar com espécies de tamanhos e formatos diferentes, com folhagens diversas e cores variadas. Pode-se alcançar o efeito desejado com o plantio de Camelia (Camelia japônica), gerânios (Pelargonium crispum), crisântemos (Chrysanthemum morifolium), flor-de-cera (Hoya carnosa), violetas (Violeta odorata), calêndula (Calendula officinalis), cavalinha (Equisetum hyemale), Hibiscus (Hibiscus sabdariffa), entre outras.

Violeta - Foto: Karen/Flickr
Olfato: ervas aromáticas, como as utilizadas para chás e temperos são ideais para estimular o olfato. Tomilho (Thymus x citriodorus), camomila (Chamomilla recutita), orégano (Origanum vulgare), alecrim (Rosmarinus officinalis), manjericão (Oncimum basilicum), hortelã (Menta piperita), funcho/erva-doce (Foeniculum vulgare), são algumas das opções para aguçar esse sentido. Pode-se ainda fazer uso de espécies com flores perfumadas, a exemplo das Gardenias (Gardenia augusta), Jasmins com aromas de limão (Stephanotis floribunda), trepadeiras com aroma de tutti-frutti, como a diplodenia (Mandevilla splendens), orquídeas Sherry baby (aroma de Chocolate), lavanda (Lavandula officinalis), Capim-limão (Cymbopogon citratus).

Lavanda - Foto: Maja Dumat/Flickr
Tato: para o contato direto com as plantas, pelo toque, são ideais as suculentas ou crassulaceaes, algumas espécies de cactos, plantas com folhas aveludadas como o veludo-roxo (Gynura), corações emaranhados (Ceropegia woodii), tuia holandesa/tuia-limão (Cupressus macrocarpa), entre outras.

Corações emaranhados - Foto: Maja Dumat/Flickr
Gustação: Para despertar esse sentido, basta experimentar as ervas aromáticas utilizadas no jardim sensorial olfativo. Os temperos também podem ser aproveitados nas receitas e os chás saboreados após a infusão. Optar pelas frutíferas, como tomatinhos, morangos, laranjinha kinkan também é uma alternativa.

Alecrim - Foto: Fernando Cuenca/Flickr
Audição: o barulho da água de pequenas fontes ou mini-cascatas tem poder terapêutico e acalma. Esses complementos para o jardim podem ser comprados em casas do ramo ou home-centers.

Área de recarga do aquífero Guarani seca com estiagem em Ribeirão Preto

Área de recarga do aquífero Guarani seca com estiagem em Ribeirão Preto

Publicado por http://www.agsolve.com.br/
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 Lagoa do Saibro, na zona leste, pode ser atravessada a pé, diz aposentada. Para ambientalista, projeto de arborização das margens deve ser prioridade
Lagoa do Saibro, em Ribeirão Preto (SP), tem volume de água rebaixado devido a estiagem (Foto: Silvana Santos/VC no G1)
Lagoa do Saibro tem baixo volume de água devido ao período de estiagem (Foto: Silvana Santos/VC no G1)
A estiagem prolongada preocupa moradores de Ribeirão Preto (SP), já que a falta de chuvas tem afetado diretamente o volume de mananciais responsáveis pela recarga do aquífero Guarani, um dos maiores reservatórios de água subterrânea do mundo. Na Lagoa do Saibro, na zona leste da cidade, a margem já recuou cerca de dez metros, o que causou espanto à aposentada Silvana Regina dos Santos, que enviou fotos da situação pelo VC no G1. Para a ambientalista Simone Kandratavicius, é preciso instituir um trabalho urgente de arborização das margens.
As últimas chuvas que atingiram Ribeirão ocorreram entre os dias 25 e 28 de julho. Entretanto, o volume de água que caiu - 20,3 milímetros, segundo dados do Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas (Ciiagro) - não foi suficiente para recuperar os rios da região, como o Pardo, que marcou nesse mesmo período 57,9 centímetros de profundidade, enquanto a média para o mês nos últimos dez anos era de um metro, de acordo com Departamento de Águas e Energia Elétrica de São Paulo (DAEE).
Falta proteção
Moradora do bairro Jardim Interlagos, Silvana conta que o nível da Lagoa do Saibro está tão baixo, que é possível atravessá-la a pé. A aposentada diz também que sabe da existência de um projeto de recuperação da área ao redor da lagoa, mas reclama que a implantação é lenta. Além disso, podas de árvores e galhos secos são deixados por moradores e pela própria Prefeitura no local. "Faz tempo que a lagoa está abandonada. Dias atrás, as margens estavam repletas de lixo. A Prefeitura até limpou, mas não há proteção para evitar a poluição. Antigamente, a lagoa quase pegava na rua. Hoje em dia está horrível", reclama a aposentada.
A ambientalista Simone Kandratavicius confirma a importância da lagoa para recarga do Aquífero Guarani e explica que deveria existir um trabalho continuo de arborização das margens. "As lagoas são de contenção de água da chuva e não possuem nascentes. Com a estiagem, a tendência é secar. Se houvessem árvores naquela área, isso contribuiria para a manutenção da qualidade e da quantidade de água no local", afirma.
Restos de podas de árvores são deixados às margens da lagoa (Foto: Silvana Santos/VC no G1)
Restos de podas de árvores são deixados às margens da lagoa (Foto: Silvana Santos/VC no G1)
Ainda de acordo com Simone, a demora da Prefeitura em implantar um projeto que contemple a recuperação da área prejudica indiretamente o nível do aquífero. "Embora o volume da lagoa ainda dependa muito das chuvas, as árvores evitariam que a seca ocorresse tão rápido. Aquela é uma região priroritária para deixar permeável. Esse tipo de obra deveria ser prioridade."
Nota da redação: Questionada sobre a existência de um projeto de arborização da área no entorno da Lagoa do Saibro, a assessoria da Prefeitura de Ribeirão Preto informou, em nota, que a Secretaria do Meio Ambiente realiza estudos para obter autorizações do Ministério Público, Cetesb e DAEE para que possa executar as obras necessárias no local.
Fonte: G1 Ribeirão Preto

ATO DO PRESIDENTE 04 de setembro


ATO DO PRESIDENTE


REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA

O Presidente do Conselho Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo, Zacarias Albuquerque Oliveira, no uso de suas atribuições legais e regimentais, convida os membros do Conselho Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo e público em geral para Audiência Pública a ser realizada no dia 04 de Setembro, às 15h, no auditório do Centro de Educação Ambiental, referente à apresentação de Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV, pela empresa Loteamento Jardim Botânico, localizado na área da Rua Dr. João Maria, s/nº, Parque São Benedito, nesta cidade.  Estará disponível para consulta prévia, cópia impressa e digital do referido EIV, na Coordenação de Licenciamento Ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, entre os dias 20/08/2014 a 04/09/2014. O munícipe e/ou conselheiro interessado poderá obter cópia do EIV mediante a entrega de um CD.



Zacarias Albuquerque Oliveira
Presidente do Conselho Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo



quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Frescura no telhado. Cobrindo o teto com vegetação.


Frescura no telhado. Cobrindo o teto com vegetação.

Pesquisa prova que prédios cobertos por vegetação podem esfriar as cidades

por Tiago Cordeiro
Que a vegetação é fundamental para reduzir a temperatura nas cidades, disso ninguém duvida. Mas dois pesquisadores da Universidade Cardiff, no País de Gales, resolveram calcular como cidades diferentes seriam beneficiadas. Phillip Jones, diretor da Escola Welsh de Arquitetura, e a arquiteta Eleftheria Alexandri simularam no computador os efeitos em 9 metrópoles caso elas cobrissem o teto de todos os seus edifícios com vegetação. Eles perceberam que, dependendo do lugar, a temperatura local poderia cair de 3,6 a 11,3 graus. Quanto mais quente a cidade, maior o efeito refrescante.
Isso acontece por dois motivos. Em primeiro lugar, a vegetação absorve menos calor do que o concreto. “Superfícies quentes aquecem o ar à sua volta e têm uma grande influência sobre a temperatura local”, diz Phillip Jones. Além disso, a transpiração das árvores aumenta a umidade do ar, e, dessa forma, também reduz a temperatura. Muros verdes também produzem um efeito parecido, mas telhados são mais eficientes, já que cobrem uma área de exposição ao sol bem maior.
“Além de reduzir o calor, em regiões quentes as coberturas verdes diminuem consideravelmente o consumo de energia com o uso de ar-condicionado”, diz Jones. E consumo menor de energia significa menos poluição, principalmente nos países que usam usinas termoelétricas. Veja o que aconteceria em 6 cidades de acordo com a simulação dos dois especialistas.
Foto: GettyImages

MPF denuncia frigorífico por crime ambiental em Campos

MPF denuncia frigorífico por crime ambiental em Campos

O Ministério Público Federal (MPF) em Campos (RJ) denunciou um Frigorífico em Guarus por poluir o rio Paraíba do Sul. Além do matadouro, os responsáveis pela empresa também respondem pela prática ambiental criminosa (artigos 54 e 60 da Lei n° 9.605/98).

As investigações inicialmente buscavam saber se o frigorífico tinha licença ambiental. No decorrer das apurações, no entanto, houve indícios de lançamentos indevidos de dejetos do abate de animais no rio. O MPF solicitou, então, que a Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf) realizasse coletas e emitisse um laudo pericial sobre a situação.

Os resultados da coleta revelaram que a região próxima ao matadouro encontra-se em péssimas condições ambientais em razão desse lançamento de dejetos, sem o devido tratamento, diretamente nas águas do rio. O frigorífico fica a 300 metros do Paraíba do Sul e os resíduos são lançados por um sistema de tubulação subterrânea. Nos fundos do matadouro, existe um rebaixamento natural com materiais líquidos e sólidos represados, formando assim uma espécie de lagoa, que se comunica com o rio por meio do canal artificial. Essa “lagoa” é muito enriquecida em carbono orgânico e nitrogênio, com altos níveis de coliformes fecais.

“A postura adotada pelo matadouro vem causando poluição em níveis altíssimos, capazes de resultar sérios danos à saúde dos seres vivos, por meio do lançamento de resíduos sem o devido tratamento diretamente no rio Paraíba do Sul”, destaca o procurador da República Eduardo Santos de Oliveira, autor da denúncia.

Fonte: MPF/RJ

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Austrália ganha jardim vertical mais alto do mundo

Austrália ganha jardim vertical mais alto do mundo


Um jardim vertical de 166 metros de altura será erguido no One Central Park, novo empreendimento residencial de Sydney, na Austrália. Projetado por Patrick Blanc, o inventor do conceito do jardim vertical, e pelo arquiteto francês Jean Nouvel, a intervenção ecológica foi inspirada numa falésia e vai cobrir metade da fachada do edifício, se transformando na parede viva mais alta do mundo em janeiro do ano que vem.
O jardim vertical será formado por 190 espécies de vegetais nativos, mais 160 variações de plantas exóticas, as quais ajudarão não só a mitigar as emissões de carbono na cidade, mas também a diminuir a temperatura interna nos apartamentos convencionais e penthouses do edifício. O suporte para as plantações será um tapete verde de 6,4 km2, que se estenderá por terraços como extensões do prédio residencial.Segundo os idealizadores, o projeto tem como objetivo integrar a paisagem natural e a construção civil, apostando em medidas de design revolucionário, segundo informa o site português Greensavers. Sendo assim, a construção foi inspirada nas Montanhas Azuis, região montanhosa nas imediações de Sydney – o local abriga complexa biodiversidade e foi declarado como patrimônio mundial em 2010.
Além da presença do jardim vertical mais alto do mundo, o One Central Park também abrigará um sistema de espelhos automáticos, os quais acumulam os raios solares, e, depois, direcionam a luz aos vegetais, a fim de incentivar o crescimento mais rápido. Ao escurecer, a estrutura externa se transforma numa instalação de arte iluminada com LED, material que, além do baixo impacto, oferece longa duração. O empreendimento vai abrigar 624 apartamentos convencionais e 38 penthouses.

O triste destino dos carros

O triste destino dos carros

Se reciclados, eles valeriam um bom dinheiro. Mas as leis para isso estão emperradas

Victor Moriyama
Carros também morrem. E são abandonados nas ruas ou levados a "cemitérios", como este em São Paulo.

Em tempos de trânsito cada vez mais caótico nas grandes cidades, a reputação dos automóveis anda arranhada.

São eles os grandes vilões a atravancar uma eficiente mobilidade urbana. No Brasil, há ainda outro fator que denigre a imagem dos veículos automotores - no caso, aqueles que não estão mais rodando: a imensa frota nacional de carros abandonados. Relegados ao deus-dará nos pátios dos departamentos estaduais de trânsito por questões legais - ou até mesmo esquecidos pelas ruas por motivos como falta de pagamento de impostos ou multas em excesso -, eles são milhares espalhados pelas cidades brasileiras, incluindo motocicletas, ônibus e caminhões.

Para agravar a situação, só em 2012 foram emplacados mais de 5,5 milhões de veículos 0 km, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Isso significa que mais veículos deixarão de circular e terão como destino um ferro-velho qualquer.

Além do perigo ambiental que representam, esses restos mortais de lata também revelam a fortuna que o país deixa de arrecadar por não reciclá-los. O Sindicato do Comércio Atacadista de Sucata Ferrosa e Não Ferrosa do Estado de São Paulo (Sindinesfa) estima que só 1,5% dos veículos fora de circulação é enviado àreciclagem. Nos Estados Unidos e na maioria dos países europeus, o índice alcança 95%. Segundo o Sindinesfa, tudo em um carro pode ser reaproveitado. Em especial, a carcaça e as demais peças de metal. Elas voltam a ser matéria-prima nobre para as indústrias siderúrgicas, que depois abastecem os fabricantes de novos veículos.

Só a cidade de São Paulo abriga uma mina de ouro em carros que já não rodam mais e poderiam ser reprocessados. Em um dos maiores depósitos de veículos apreendidos do país, o Pátio Santo Amaro, milhares deles apodrecem, de forma perigosa, à beira do mais importante manancial de abastecimento de água da capital paulista, a represa de Guarapiranga, na zona sul da cidade. Na área de 80 mil metros quadrados, situada a menos de mil metros do manancial, estão armazenados cerca de 20 mil veículos, retirados das ruas pelo poder público. São automóveis e motocicletas roubados, com chassi adulterado ou com irregularidades a ameaçar de contaminação as águas que boa parte dos paulistanos bebe. Pela lei, cada um deles só poderia estar ali por até três meses. Caso os proprietários não regularizem a situação, esses automóveis deveriam ir a leilão.

Mas grande parte dessa frota fantasma enferruja no Pátio Santo Amaro há mais de dez anos. A área é particular, e foi alugada pelo estado só para a guarda dos veículos irregulares. O que era para ser um bom negócio ao proprietário se transformou em estorvo e um grande imbróglio judicial, contra o governo, que se arrasta há anos. Amargando um prejuízo do tamanho de seu terreno, o proprietário demitiu os funcionários que cuidavam dos veículos, que agora estão à mercê das intempéries e dos ladrões, que abastecem de peças desmanches clandestinos. "O Tribunal de Justiça de São Paulo acaba de intimar, pela quinta vez, o governador para retirar os veículos daqui. E isso deve ser feito antes que aconteça um grande estrago ambiental", diz um representante do Pátio Santo Amaro, que não quis se identificar por temer represálias. Há muitas áreas semelhantes ao redor da represa de Guarapiranga.

Nem mesmo o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) sabe exatamente quantos veículos estão sepultados em cemitérios irregulares. Questionado, o Contran - por meio da assessoria de comunicação social do Ministério das Cidades, ao qual está subordinado - limita-se a dizer que o assunto é de competência de cada órgão de gestão viária dos estados e municípios. Mas reconhece que as questões legais emperram a liberação dos veículos para a reciclagem, já que "a alienação de sucata de veículo por órgão público deve cumprir de forma rigorosa a lei de licitações, e envolve muitas formalidades", informa a assessoria.

E acrescenta: "Muitos dos veículos depositados nos órgãos de trânsito estão sub judice, o que requer alvará judicial para ser alienados, providência também cercada de exigências legais". A assessoria conclui que "os órgãos estão administrando essas formalidades com desenvoltura". Não é o que se vê em São Paulo.

É uma pena saber que essa rica matéria-prima poderia retornar à cadeia produtiva - incrementando a economia e gerando empregos -, sem comprometer os recursos naturais, escassos, mas definha à sombra do descaso. O Sindinesfa contabiliza, hoje, entre 3 milhões e 4 milhões o número de veículos em condições de reciclagem no país. "Não é por falta de empresas recicladoras muito menos de tecnologia", garante Valentin Scamilla, presidente do sindicato dos sucateiros. "Podemos processar mais de 12 milhões de toneladas de sucata ferrosa ao ano." Ele diz ainda que nossa indústria de reciclagem de ferro e aço é uma das mais modernas do mundo. "O processo com máquinas trituradoras destrói um carro em menos de um minuto. E tudo de forma ecologicamente correta".

O procedimento começa com eventuais descontaminações e separação do material ferroso das demais peças de plástico e borracha, fios e cabos elétricos, além da parafernália eletrônica com que são equipados os modelos mais modernos. "Damos destinação correta a todos os materiais e acessórios do veículo. Tudo é separado e encaminhado à reciclagem".

Para o presidente do Sindinesfa, além das tais formalidades, são muitos os empecilhos que dificultam o reaproveitamento de carros em desuso. "A falta de incentivos e de uma legislação de abrangência nacional está entre as principais lacunas. Para ter uma ideia, a reciclagem de veículos ainda nem consta como obrigação na nova Política Nacional de Resíduos Sólidos". Scamilla confirma que seu sindicato - ao lado do Instituto Nacional das Empresas de Sucata Ferrosa (Inesfa), do qual é afiliado - enviou documento aos poderes legislativo e executivo federais com sugestões para que uma eficiente regulamentação permita a logística reversa e a reciclagem de veículos automotores em fim de vida útil.

De olho em um incremento na renovação da frota nacional, a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) também propôs um plano que, desde 2012, está nas mãos de representantes do governo federal. Chamado de Programa de Reciclagem Veicular, o foco é ainda mais abrangente. "A premissa é retirar de circulação, via incentivos, veículos antigos que podem causar congestionamentos e acidentes", diz Flávio Meneghetti, diretor da Fenabrave.

Tanto esforço por parte do empresariado deu algum resultado. Em julho de 2013, foi aprovado um projeto de lei do Senado que garante a obrigatoriedade da reciclagem de veículos fora de circulação no país. Ele prevê que veículos leves ou pesados de carga e de passageiros, no fim de seu ciclo de vida, entrem no sistema de logística reversa da PNRS. Quem deverá promover o recolhimento e o encaminhamento das sucatas à reciclagem será o próprio fabricante, de acordo com o projeto de lei, que, por enquanto, está nas mãos de três comissões do Senado, sem data para aprovação: a de Assuntos Sociais, a Econômica e a do Meio Ambiente. "A lei representará o primeiro passo para que o Brasil siga exemplos bem-sucedidos de outros países e institua um programa de renovação na frota de veículos de forma correta e organizada", comenta Scamilla sobre a determinação que pode, enfim, acabar com essas latas velhas no Brasil.
Quem usava este pequeno caminhão para trabalhar? Mais que qualquer outro tipo de lixo, os veículos parecem ocultar histórias.
A passeio ou a negócio? Janela ou corredor? Memórias de antigos viajantes habitam o vazio de uma carcaça de ônibus.
Fungos tingem de verde parte dos milhares de automóveis amontoados a céu aberto no Pátio Santo Amaro, em São Paulo.
Antes proteção para o motorista, a cruz no retrovisor vela agora pelo carro que, sem uso ou reciclagem, não passa de lixo.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Veja 12 tendências de sustentabilidade e oportunidade de negócios para 2014

Originalmente publicado no blog do Sebrae-SC. ;
Centro Sebrae de Sustentabilidade, em parceria com o SIS – Sistema de Inteligência Setorial do Sebrae, elaborou uma lista de 12 tendências de sustentabilidade e oportunidade de negócios para as micro e pequenas empresas aproveitarem em 2014.
Confira as dicas e saiba  como tornar sua empresa mais competitiva no mercado.

#1 Crescimento sustentável dos negócios

A lógica do crescimento aliado à conservação tem levado muitos empresários a adotar práticas sustentáveis, especialmente em setores com alta demanda por recursos naturais. Reaproveitamento da água, eficiência energética, gestão de resíduos sólidos são exemplos de como empresas podem reduzir desperdícios, preservar o meio ambiente e ampliar o seu potencial de crescimento.

#2 Sustentabilidade na cadeia produtiva

A procura das grandes empresas por fornecedores sustentáveis tem ampliado a criação de negócios que atendam estas expectativas. Alinhar os compromissos do pequeno negócio e adotar princípios de responsabilidade socioambiental são formas de ampliar o valor e alavancar parcerias no segmento atuante.

#3 Preocupação com o clima

A neutralização de carbono tem alavancado ideias de negócios e gerado vantagem competitiva também para os pequenos negócios. Dados do CDP (Carbon Disclosure Project) apontam que 29% dos pequenos negócios que diminuíram suas emissões de CO2 economizaram juntos cerca de R$ 13,7 bilhões em 2012.

#4 Ecoeficiência

O termo ecoeficiência diz respeito ao uso inteligente dos recursos. Empresas ecoeficientes reduzem impactos nos sistemas de produção através de redução e otimização. Isto envolve eficiência energética, como o aproveitamento da luz do sol nos ambientes e uso de fontes de energia renovável, gestão de água e também a reciclagem de resíduos sólidos, que atende, em alguns casos, a Política Nacional de Resíduos Sólidos.

#5 Talentos verdes

Profissionais envolvidos com aumento de eficiência nos negócios por meio da redução de impactos estão cada vez mais valorizados. No Brasil existem 16,4 milhões de empregos potencialmente verdes e que compõem mais de 69% da mão de obra de 20 setores de atividade econômica. Urge a necessidade de capacitação e treinamento na área.

#6 A era do acesso

O tradicional produto comercializado em pontos de venda (físicos ou digitais) está passando por transformação. Nesta nova economia, surgem empresas que praticam leasing, alugam ou cobram taxas para utilização do bem. O “possuir” passa a ser substituído pelo “usufruir”. Por exemplo, empresas de compartilhamento de bicicletas em áreas públicas.

#7 Nem segundo, nem terceiro setor: Negócios 2.5

Empresas 2.5 são aquelas que atuam com fins lucrativos por meio do foco social. São formatos de negócio que buscam a gestão profissionalizada, bem-estar da população, assim como promovem aumento da fonte de renda e o acesso aos serviços essenciais para os setores de baixa renda. Por exemplo, comunidades de costureiras, artesanato e catadores de sucata. Distribuição no Brasil: 39% concentram-se na região Sudeste; 26% na região Sul; 24% na região Nordeste; 7% na região Norte e 4% na região Centro-Oeste.

#8 Licenciamento ambiental e relatórios de sustentabilidade

Adotar práticas de preservação ambiental e comunicá-las passa a ser condições do mercado também para pequenos negócios. A licença ambiental é uma das ferramentas que fundamenta a operação da empresa e permite tomar conhecimento das possíveis fontes de poluição e de riscos existentes. A apresentação de relatórios é uma oportunidade de comunicação com os consumidores, cada vez mais preocupados com a sustentabilidade.

#9 A feminização da economia

O número de mulheres empreendedoras no Brasil chega a 51% do contingente (Global Entrepreneurship Monitor). Mais mulheres nos empreendimentos, mais mulheres também no mercado consumidor, que se fortalece com as decisões de compra.

#10 Vantagem colaborativa

A ótica da competição é substituída pela colaboração. As novas tecnologias, os sistemas open-source, o fenômeno das redes sociais e das novas mídias, plataformas de inovação aberta, têm trazido fluidez e flexibilidade na administração das empresas, fazendo com que as parcerias tragam mais vantagens.

#11 Sustentabilidade interior

A correria da vida moderna tem levado cada vez mais consumidores a buscar bem-estar interior e saúde através de produtos e serviços. A sustentabilidade surge aliada à dimensão social, e novos negócios como clínicas, spas, academias e espaços voltados a atender esta demanda ganham visibilidade no mercado.

#12 Brasilidade

A afirmação da identidade brasileira, de acordo com especialistas, passa pela marca “Brasil Sustentável”.  Marcas brasileiras que expressam a brasilidade têm se tornado símbolos globais, e os pequenos negócios com sabor, aroma e tom do Brasil irão alavancar de forma significativa, principalmente frente aos grandes eventos da Copa, em 2014, e Olimpíadas, em 2016.
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Noruega doará R$ 22 milhões para tecnologias climáticas em países em desenvolvimento


Noruega doará R$ 22 milhões para tecnologias climáticas em países em desenvolvimento

15/08/2014   -   Autor: Jéssica Lipinski   -   Fonte: Instituto CarbonoBrasil


O governo norueguês irá oferecer apoio financeiro para uma parceria entre a consultoria Norwegian Veritas (DNV GL) e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) que visa acelerar o desenvolvimento de tecnologias de mitigação e adaptação climática em países em desenvolvimento.

A parceria, que tem como objetivo ajudar o Centro e Rede de Tecnologia do Clima (CTCN) do PNUMA a melhorar o acesso a tais tecnologias climáticas, receberá do governo da Noruega 60 milhões de coroas norueguesas, o equivalente a R$ 22 milhões, durante o período de 2013 a 2015.

“Substituir as atuais tecnologias por alternativas mais limpas e de baixo carbono é uma parte vital do combate às causas e efeitos das mudanças climáticas”, observou Achim Steiner, diretor executivo do PNUMA.

“A parceria estratégica entre o CTCN e a DNV GL desempenhará um papel vital em acelerar o uso de novas tecnologias para a melhoria das vidas e do sustento de milhões de pessoas em países em desenvolvimento que estão lidando com os impactos das mudanças climáticas diariamente”, continuou Steiner.

Através da parceria, a DNV GL dará apoio às operações do CTCN, utilizando sua experiência em transferência de tecnologia, gestão de conhecimento e capacitação. A DNV GL também facilitará o envolvimento do setor privado com o CTCN, a fim de estimular a cooperação tecnológica entre nações desenvolvidas e em desenvolvimento.

O CTCN criará um espaço para compartilhamento de tecnologias e colaboração com países em desenvolvimento em áreas como agricultura, energia, florestas, indústria e água. “Acreditamos que uma colaboração estreita com o setor privado será essencial para o sucesso do mecanismo de tecnologia”, concluiu Henrik O. Madsen, presidente e CEO do Grupo DNV GL.

Desde seu lançamento, no final de 2013, 93 países estabeleceram pontos focais do CTCN para colaborar com interessados locais no desenvolvimento de tecnologias climáticas em nações pobres e emergentes. Representantes de 74 países têm sido treinados pelo CTCN na África, Ásia e América Latina.

Seu celular e PC podem gerar riqueza depois de jogados fora

Seu celular e PC podem gerar riqueza depois de jogados fora


O consumo de eletroeletrônicos nunca foi tão grande. Só de aparelhos para comunicação, o comércio mundial ultrapassa um trilhão de dólares. Consequentemente, nunca tanto lixo eletroeletrônico foi gerado: ele cresce a uma velocidade de três a cinco vezes maior que o lixo urbano.
Segundo dados da ONU, são 40 milhões de toneladas por ano. 
Parte se deve ao constante avanço da tecnologia, que faz com que a vida útil dos eletrônicos seja cada vez menor. Anualmente, 1,5 bilhão de celulares são substituídos.
“Celulares, aparelhos de som e computadores são exemplos típicos que contam com lançamentos constantes de novas versões. Com isso, há o desejo de substituir os equipamentos antigos pelos mais recentes, gerando mais aparelhos obsoletos”, afirma Júlio Carlos Afonso, professor do departamento de Química Analítica do Instituto de Química da UFRJ.
Esse fácil acesso às tecnologias modernas tem um efeito colateral complicado para o meio ambiente, principalmente em países emergentes, como o Brasil, onde não há ainda um sistema de gestão eficiente para lidar com esse tipo de material.
Com isso, muitas vezes, os aparelhos acabam ocupando um espaço no fundo do armário ou, pior, são descartados no lixo comum.
“O problema desse resíduo ser descartado no lixo comum é a presença de metais pesados. Há mercúrio, chumbo, cádmio e outros metais que, se destinados aos lixões, aterros ou rios podem causar uma séria contaminação às águas, solo e ar”, explica Alessandro Dinelli, fundador e presidente CDI Amazônia.
E isso não é tudo: descartar o lixo eletroeletrônico no ambiente é desperdiçar a oportunidade de recuperar partes recicláveis e metais de alto valor como ouro, prata e cobre. “O lixo eletroeletrônico disposto em aterros municipais ainda não é abordado em profundidade nas leis ambientais sobre o tema. Contudo, a Política Nacional de Resíduos Sólidos prevê os fins dos lixões e aterros controlados, e colocou o lixo eletroeletrônico no rol da logística reversa obrigatória, o que implica, ao menos em teoria, que esse tipo de destinação não deverá mais acontecer”, diz Afonso.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

A cada segundo 15 animais silvestres morrem atropelados



A cada segundo 15 animais silvestres morrem atropelados

08/2014     -   Fonte: Comunicação ICMBio

Número corresponde a 475 milhões de mortes por ano ou a 1,3 milhão por dia


A cada segundo 15 animais silvestres morrem atropeladosA cada segundo 15 animais silvestres morrem atropelados nas rodovias que cortam o Brasil, número que corresponde a 475 milhões de mortes por ano ou a 1,3 milhão por dia. As informações são do Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas (CBEE) da Universidade Federal de Lavras (MG), que desenvolveu um método para conscientizar sociedade e Estado sobre o assunto. O centro acaba de fechar uma parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) propondo soluções ao problema.

O CBEE é responsável pelo Projeto Malha, que tem por objetivo reunir, sistematizar e disponibilizar informações sobre a mortalidade da fauna selvagem nas rodovias e ferrovias brasileiras. Com isso, os atropelamentos passam a ser registrados no Banco de Dados Brasileiro de Atropelamento de Fauna Selvagem (BAFS) e as informações coletadas pelo Sistema Urubu, um aplicativo que pode ser usado em smartphones e tablets. "Integramos esse projeto e, neste momento, trabalhamos na assinatura de um termo de reciprocidade com a Universidade Federal de Lavras (UFL) formalizando esta parceria que, até o momento, tem sido informal", destacou Ivan Salzo, coordenador substituto de Apoio à Pesquisa do ICMBio.

Os documentos devem ser assinados no próximo Seminário de Pesquisa e Encontro de Iniciazação Científica, a ser realizado na sede do ICMBio, em Brasília, entre os dias 16 e 18 de setembro. Na ocasião, o professor e coordenador do CBEE, Alex Bager, vai expor materiais para divulgar o projeto. A intenção é que as Unidades de Conservação (UCs) federais que tenham estradas ou rodovias comecem a usar a metodologia. "O projeto começou em 2013 e agora estamos em processo de evolução. Nesse um ano e meio coletamos muitas informações importantes e agora queremos começar a fazer políticas públicas, em termos nacionais, com os órgãos competentes", afirmou Bager.

Já integram o Projeto Malha a Floresta Nacional de Silvania, o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, a Reserva Biológica União, a Floresta Nacional de Piraí do Sul, a Reserva Biológica Guaribas e o Parque Nacional Serra dos Órgãos. "Eles compartilham a metodologia de coleta de dados e têm uma melhor base para comparar as informações", disse Salzo. Além dessas unidades, o Parque Nacional da Serra, o Parque Nacional do Iguaçu e a Estação Ecológica Taim também monitoram os atropelamentos, mas sob métodos diferentes. A expectativa é que até 2015 pelo menos 20, das 313 UCs federais administradas pelo ICMBio, façam parte do projeto.

Animais que mais morrem

A maior parte dos animais selvagens mortos por atropelamentos são pequenos vertebrados, como sapos, aves e cobras. Todos os anos, cerca de 430 milhões dessas pequenas espécies morrem atropeladas no Brasil. Outros 43 milhões são representados pelo animais de médio porte, como gambás, lebres e macacos. A menor parte, correspondente a dois milhões de mortes, está relacionada aos animais de grande porte, como onças, lobos e capivaras.

Monitoramento da fauna atropelada na BR-471

A Estação Ecológica Taim (RS) lançou em 2011 o projeto "Atropelamentos da Fauna Silvestre: impacto da BR-471" para minimizar os danos à biodiversidade que a rodovia provoca na Unidade de Conservação (UC). Durante um ano, a administração da unidade fez levantamentos quinzenais de espécies e animais mortos na estrada, assim como monitoramento do tamanho e locais dos atropelamentos. A partir de agora, também será feita a contagem de veículos que passam pela BR e o controle dos 19 túneis construídos sob a rodovia para que os animais atravessem de um lado para o outro sem a necessidade de cruzar a pista.

Uma alternativa

Como uma medida alternativa para reduzir o número de morte por atropelamento dos animais silvestres, o Parque Nacional do Iguaçu (PR) conta com aparelhos de "GPS rastreador" do tamanho de uma caixa de fósforo. O equipamento é instalado em todos os carros que entram na UC e envia informações importantes, como a velocidade do veículo, para uma central monitorada pelos servidores do Parque. "O aparelho estimula a conscientização do visitante. Desde que foi implantado, no início do mês de julho, não houve mais atropelamento no parque", contou o chefe substituto da UC, Apolônio Rodrigues.

Invenção permite transformar quase toda água em potável

Invenção permite transformar quase toda água em potável

Em visto as catástrofes naturais que assolaram a população da Ásia, na época do Tsunami, e a situação precária vivida nos EUA depois do furacão Katrina, que devastou diversas cidades, um homem que e considerado expert em tratamento de água resolveu criar um produtos para essas populações em situação precária. O insight veio quando o mesmo se deparou com as notícias nos jornais das pessoas desesperadas tomando água contaminada para sobreviver ou ainda precisando andar grandes distâncias para conseguir um pouco de água descente para consumo.
Assim, após meses em sua garagem de casa, chegou ao resultado final: um produto que pudesse ajudar grande número de pessoas que não encontra água potável facilmente. O nome dado ao equipamento é LifeSaver, uma garrafa capaz de filtrar todo tipo de água, mesmo a mais imunda ou contaminada possível. E a melhor parte de tudo é que não se trata de um projeto piloto, e sim uma realidade; o produto já é comercializado para o mundo inteiro, inclusive com a opção de “garrafas-imãs”, onde em cada garrafa que você compra uma outra vai para uma comunidade necessitada.