quinta-feira, 24 de julho de 2014

2014 teve o mês de junho mais quente desde 1880

2014 teve o mês de junho mais quente desde 1880, aponta a NOAA

Informação foi divulgada pela Agência Oceânica e Atmosférica dos EUA.
Temperatura ficou 0,72ºC maior que a média do século 20 para este mês.

Da France Presse
Levantamento divulgado pela Agência Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), dos Estados Unidos, apontou que 2014 teve o mês de junho mais quente desde 1880, quando começaram os registros de temperatura.
A temperatura média na superfície terrestre e nos oceanos alcançou 16,22°C no período, ou seja, 0,72°C a mais que a média do século 20 para este mês. A cifra supera o último recorde de junho, que remonta a 2010, informou a NOAA.
"A maior parte do planeta enfrenta temperaturas mensais acima da média, com recordes de calor nas regiões do sudeste da Groenlândia, do norte da América do Sul e do Sudeste da Ásia", explicou a agência em um comunicado. "Assim como em maio, as regiões das principais bacias oceânicas também tiveram recordes de calor", acrescentou.
A última vez que a temperatura em um mês de junho foi inferior à média do século 20 foi em 1976, indicou a NOAA. Segundo a mesma fonte, o mês de maio de 2014 também foi o mais quente desde 1880, mais que o recorde anterior, de maio de 2010.

Inscrições abertas para dois cursos a distância até dia 1° de agosto

    Martim Garcia/MMAInscrições abertas para dois cursos a distância até dia 1° de agosto
    Criança e o Consumo Sustentável e Estilos de Vida Sustentável são os temas dos dois primeiros cursos promovidos pelo MMA em 2014

    TINNA OLIVEIRA

    O Ministério do Meio Ambiente (MMA) está com as inscrições abertas para dois cursos a distância. Até o dia 1° de agosto, os interessados nos temas “Criança e o Consumo Sustentável” e “Estilos de Vida Sustentável” podem se inscrever na plataforma Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Os cursos serão realizados durante o mês de agosto e os participantes terão direito a um certificado de formação no tema, emitido pelo MMA.

    Para se inscrever é necessário acessar a plataforma Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). A página traz um resumo de cada curso. Ao selecionar a opção do curso desejado, será solicitada a realização de um cadastro. As instruções para se cadastrar aparecerão ao lado direito da tela.

    Os cursos fazem parte da iniciativa de ampliar o acesso de diversos públicos interessados nos processos de formação e capacitação desenvolvidos pelo MMA. Para este ano, a expectativa é formar 10 mil pessoas a partir dos oito cursos a distância promovidos pelo órgão.

    TEMAS

    O curso “Criança e o Consumo Sustentável” oferece mil vagas. A carga horária será de 38 horas. O curso tem como objetivo trabalhar o conhecimento de pais e educadores para que construam valores mais sustentáveis com as suas crianças, desestimulando o consumo desenfreado e incentivando a prática de brincadeiras, hábitos e atitudes muito mais saudáveis e sustentáveis.

    Será abordado o contexto histórico do consumo, fundamentos e conceitos da sustentabilidade e do consumo sustentável, além de apresentada estratégias de como proteger as crianças dos apelos consumistas. O curso será realizado no período de 04 a 30 de agosto.

    O curso “Estilos de Vida Sustentável” também oferece mil vagas, com carga horária de 30 horas. A iniciativa visa promover uma reflexão e discussão sobre mudanças em favor de estilos de vida sustentáveis. Aberto para qualquer pessoa interessada no tema, o curso será ministrado de 04 a 30 de agosto.

    A capacitação abordará fundamentos e conceitos sobre o consumo e seus impactos socioambientais, apresentará dicas práticas para um consumo sustentável, perpassando por diversos temas como o uso da água e energia, resíduos sólidos domésticos e os impactos dos resíduos, habitações sustentáveis, alimentação, saúde, mobilidade urbana e lazer.

    9 MANEIRAS DE REDUZIR O CONSUMO DE ÁGUA EM CASA.

    9 maneiras de reduzir o consumo de água em casa
     Março de 2014 • 


    O Estado de São Paulo está enfrentando a maior estiagem de todos os tempos, algo inédito para o verão. Diante da situação crítica a Sabesp, Companhia de Abastecimento de Água de São Paulo, lançou no último sábado um programa de incentivo à redução de consumo de água.
    Se a população reduzir em pelo menos 20% seu consumo de água, a empresa promete dar 30% de desconto na conta.
    Para ajudar a população a alcançar a meta de redução no consumo de pelo menos 20%, a Sabesp recomenda as seguintes medidas:
    Tome banhos curtos e feche o registro ao passar sabonete e xampu; Banho com aquecedor por 15 minutos, por exemplo, consome 135 litros de água em uma casa. Com o registro fechado no ensaboamento e uma duração de 5 minutos, o consumo cai para 45 litros.
    Não lave a calçada com mangueira. Use a vassoura para limpar o local. Se a lavagem dura 15 minutos e a mangueira fica aberta, o gasto pode chegar a 280 litros.
    Não lave o carro com a mangueira; use um balde. Se a lavagem dura 30 minutos e a mangueira fica aberta, o gasto pode chegar a 560 litros. Com o balde, cai para 40 litros.
    Foto: Bark/Flickr
    Antes de lavar a louça, retire e excesso de comida com a esponja, sem usar água; deixe a torneira fechada ao ensaboar. O consumo pode cair de 240 litros para 20 litros.
    Acumule as roupas para utilizar a máquina de lavar na capacidade máxima. Faça o mesmo com a louça.
    Deixe a torneira fechada enquanto escova os dentes ou faz a barba.
    Foto: Artmast/SXC
    Muita atenção com vazamentos dentro do imóvel; corrija-os o mais rápido possível.
    Molhe as plantas à noite e prefira um regador à mangueira, que pode gastar até 190 litros em 10 minutos.
    A água das piscinas montadas para as crianças também pode ser mais bem aproveitada: depois do mergulho, use a água para lavar o quintal, por exemplo.
    Redação CicloVivo

    quarta-feira, 23 de julho de 2014

    Mais evidências mostram que técnica de exploração de gás causa terremotos

    Mais evidências mostram que técnica de exploração de gás causa terremotosJosé Eduardo Mendonça - /06/2014

    mais-evidencias-tecnica-exploracao-gas-terremoto
    Novos estudos confirmam suspeitas dos danos do fraturamento hidráulico
    Há anos cientistas sabem que o fraturamento hidráulico pode causar terremotos. Um estudo de 2010 feito pela Universidade Metodista do Sudoeste e da Universidade do Texas, nos EUA, descobriu que existe uma evidência “plausível” da ocorrência de terremotos na área de Dallas-Fort Worth causados pela técnica.
    O fraturamento consiste na injeção de água e elementos químicos em alta pressão no subsolo para a extração de gás.
    Nove estudos recentes confirmam esta suspeita. Alguns dos tremores são fortes o bastante para abalar casas e infraestrutura urbana. Isto inclui as mais recentes ocorrências na cidade de Azle, no Texas, onde uma equipe de pesquisadores se mobilizou para mensurar e localizar centenas de eventos locais.
    O aumento também alarmou residentes de Reno, no estado de Nevada, onde o prefeito pede uma investigação de problemas ocorridos perto de áreas de exploração.
    Depois que um terremoto de magnitude de 5.7 foi registrado no centro de Oklahoma há alguns anos, cientistas localizaram sua origem a menos de 250 metros de um ponto de injeção e determinaram que ela estava alterando a pressão sobre uma falha próxima. A principal investigadora do estudo, Katie Keranen, disse que o lugar da exploração nem precisa estar próximo da falha para afetar a atividade sísmica, uma vez que “a pressão pode viajar.”
    As empresas de energia desmentem uma ligação direta entre fraturamento e tremores, afirmando não haver evidência suficiente, informa o USA Today.
    Foto: danielfoster437/Creative Commons

    Londrino desenvolve capacete dobrável

    Londrino desenvolve capacete dobrável
    02 de Abril de 2014 • Atualizado às 15h33


    Mais do que um acessório, o capacete é um item básico de segurança. Por não ser obrigatório, alguns ciclistas optam por não utilizá-lo, mas é sempre melhor prevenir, não? Preocupado com a importância do equipamento e buscando facilitar a vida das pessoas, o londrino Jeff Woolf criou um capacete dobrável.
    A opção batizada de Morpher é mais fácil de ser transportada, cabendo até mesmo em uma pasta. Destinado aos ciclistas, o capacete poderá, eventualmente, ser comercializado por outros esportistas, como skatistas, esquiadores, jogadores de hóquei.
    Produzido com materiais recicláveis, o equipamento já ganhou três prêmios internacionais de inovação. “Tenho trabalhado duro para desenvolver este produto nos últimos dois anos”, afirma Woolf.


    O londrino colocou seu projeto no site de financiamento coletivo Indiegogo, onde aponta minuciosamente o problema de acidentes envolvendo ciclistas em Londres. Para ele, mais capacetes são iguais a “menos lesões na cabeça e mortes”. Há alguns anos, o inventor do capacete se envolveu em um acidente de bicicleta e só não morreu porque estava usando o acessório, o que explica sua preocupação.
    Orçado em 35 mil dólares, essa era a quantia que o projeto precisava quando foi colocado na plataforma colaborativa, em outubro de 2013. Dois meses depois chegou ao fim a campanha com praticamente o dobro de dinheiro arrecadado, 68 mil dólares.
    O produto cumpriu normas de segurança europeias e, segundo a revista Pegn, o capacete será vendido por 79 dólares. Confira aqui o site do Morpher.

    PNUMA lança iniciativa de informação para o consumo sustentável

    PNUMA lança iniciativa de informação para o consumo sustentável
     julho de 2014
    Producao Sustentavel

    Programa quer esclarecer consumidores sobre o impacto de suas escolhas

    Nova York, 1 de julho de 2014 – Uma iniciativa global apresentada pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) vai aproveitar o poder dos consumidores bem informados para tornar o mundo mais eficiente em termos de recursos. O Programa de Informação do Consumidor (CIP na sigla em inglês) do Programa-Quadro de 10 anos para Consumo e Produção Sustentáveis (10YFP, também em inglês) vai fornecer informações aos consumidores sobre os impactos ambientais e sociais dos produtos que consomem.

    O CIP será liderado pelos governos da Alemanha e Indonésia, juntamente com a organização Consumers International, com apoio do PNUMA, que abriga o secretariado do 10YFP. O programa vai auxiliar governos, entidades certificadoras, empresas e ONGs em seus esforços para oferecer informações precisas e confiáveis ​​sobre o impacto de um produto no planeta.

    O trabalho inclui revisar ferramentas de informação e sistemas, tais como normas voluntárias, rotulagem ambiental e abordagens de marketing, com o objetivo de reforçar a sua eficácia com a padronização de dados e critérios. Além disso, irá explorar novos canais de comunicação para alcançar os consumidores.

    Os objetivos são:

    1) Melhorar o acesso e a qualidade de informação para o consumidor;
    2) Impulsionar governos e setor privado a apoiar melhores práticas em relação à informação ao consumidor;
    3) Melhorar a comunicação para promover a mudança comportamental e assegurar a transição entre estar informado e agir de forma consciente.

    "Consumo e produção sustentáveis ​​significam fazer mais e melhor com menos", define Achim Steiner, subsecretário geral das Nações Unidas e diretor executivo do PNUMA. "O CIP da 10YFP é um passo importante em direção a esse objetivo, uma vez que irá informar os consumidores em todo o mundo sobre como suas escolhas podem impulsionar o consumo sustentável. O programa também apoiará governos e empresas a cooperarem para a produção sustentável."

    A demanda por bens e serviços sustentáveis ​​é crescente, e continua a aumentar – o número de selos para certificação ambiental cresce a cada ano, e chega a 400 atualmente. Ainda assim, consumidores muitas vezes são mal informados sobre produtos e práticas sustentáveis, o que atrapalha na decisão adequada.

    A escolha por produtos sustentáveis ​​ pode resultar em uma economia substancial, mas os consumidores necessitam ter informações claras. Pesquisas mostram que a proliferação de informações de sustentabilidade deixa os consumidores confusos, resultando em uma mudança de interesse para ceticismo.

    O CIP será uma plataforma global para difundir políticas relevantes, estratégias, projetos e parcerias. Também incentivará a cooperação em diferentes setores para harmonizar e esclarecer informações de sustentabilidade. O programa vai produzir análises de produtos ao longo do seu ciclo de vida, desde a extração dos recursos até o descarte.

    terça-feira, 22 de julho de 2014

    Curso para o Cadastro Ambiental Rural oferece 31 mil vagas

    Curso para o Cadastro Ambiental Rural oferece 31 mil vagas

      Giba/MMAPropriedades rurais serão registradas no CARPropriedades rurais serão registradas no CAR
      Curso vai capacitar, pela internet, facilitadores para apoiar proprietários e posseiros rurais na inscrição do Cadastro 

      LETÍCIA VERDI

      Estão abertas, a partir desta quinta-feira (3/7), as inscrições para o curso à distância de Capacitação para o Cadastro Ambiental Rural (CapCAR). Serão oferecidas 31 mil vagas, distribuídas em quatro turmas, sendo que a primeira vai priorizar a inscrição de profissionais de órgãos públicos de meio ambiente e extensão rural. A inscrição é gratuita e, para a primeira turma, fica aberta até o dia 20 de julho, por meio deste hotsite. As turmas seguintes serão abertas quando a primeira for finalizada.

      O diretor de Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Gabriel Lui, destaca o caráter multiplicador do curso. “O objetivo é aumentar a capilaridade em campo, por meio de multiplicadores que levarão informações tanto sobre a legislação quanto sobre o sistema do CAR”, afirmou Lui.

      O curso é resultado das ações de fomento e apoio à implementação da Lei nº 12.651/2012 (Novo Código Florestal), que criou o CAR. O objetivo é formar facilitadores para o cadastramento de imóveis rurais no CAR, com prioridade para o apoio aos proprietários ou posseiros rurais que tenham área de até quatro módulos fiscais e desenvolvam atividades agrossilvipastoris, conforme previsto na lei.

      O curso, chamado de CapCAR, tem duração de 78 horas, com dedicação média de 12 horas semanais, e será ministrado em até sete semanas. A primeira turma começa no dia 12 de agosto. Cada turma será acompanhada por um tutor (docente on-line), preparado para tirar dúvidas de conteúdo e de uso das ferramentas. Os participante receberão um certificado de curso de extensão emitido pela Universidade Federal de Lavras (UFLA).

      PASSAPORTE VERDE:DICAS PARA UMA VIAGEM SUSTENTAVEL.

      Passaporte Verde - Dicas para uma viagem sustentável



      Uma campanha promovida pelo governo federal busca incentivar turistas a adotar hábitos de consumo saudáveis e sustentáveis durante as viagens de lazer. O carro chefe da iniciativa é o Passaporte Verde, um guia com orientações e dicas para um novo tipo de turismo que vem ganhando espaço em todo o mundo, que respeita o meio ambiente, favorece a economia local e o desenvolvimento social e econômico das comunidades.

      De acordo com o guia, as práticas do turista sustentável vão desde o planejamento até o meio de transporte utilizado na viagem. Para isso, o turista deve preferir acomodações que tenham equipamentos eficientes e que permitam o uso racional da energia e da água, além de priorizar o serviço de guias e condutores integrantes das comunidades locais. Avaliar os meios de transporte até o local escolhido e durante os passeios também é importante, ressalta o documento.

      Após escolher o destino, o turista deve buscar informações sobre a região a ser visitada, cultura e tradição do seu povo, o que garantirá uma melhor convivência durante a sua permanência no local. Para aumentar o impacto social da viagem, o turista pode dar uma finalidade cultural às revistas e aos livros que terminou de ler, deixando-os na própria comunidade ou na escola local.

      Outra dica é buscar conhecer as Unidades de Conservação que permitem visitação, como parques, áreas de proteção ambiental, reservas de desenvolvimento sustentável, reservas particulares, entre outras.

      Ao fazer a mala, o viajante deve pensar no que levar na bagagem, já que a quantidade de itens aumenta o impacto da viagem, devido às emissões de gás carbônico e lixo que gera. Uma alternativa é tentar não levar de casa nada que possa encontrar no destino final ou comprar produtos de higiene ou alimentos nos mercados locais.



      Dicas de práticas verdes para quem hospeda:
      • Incorporar os princípios socioambientais à administração e ao treinamento das pessoas, que devem ser capacitadas para exercerem atividades de modo responsável;
      • Reduzir o consumo indireto de energia, aquele embutido na fabricação dos itens de consumo, buscando oferecer produtos naturais, especialmente vegetais, feitos na região;
      • Reduzir o impacto ambiental de novos projetos e construções, visando a preservação do cenário natural, fauna e flora, levando em consideração a cultura local na arquitetura. Materiais naturais, técnicas construtivas de baixo impacto e baixo consumo energético merecem atenção;
      • Controlar e diminuir o uso de produtos agressivos ao ambiente, como amianto, CFCs, pesticidas e materiais tóxicos, corrosivos ou inflamáveis;
      • Utilizar energias alternativas, como a solar e eólica, sempre que possível no planejamento das novas construções e instalações;
      • Consumir água com racionalidade e eficiência, por exemplo, coletar e utilizar a água da chuva quando possível;
      • Não permitir que haja qualquer vazamento de esgoto ou dejetos poluidores.


      Atitudes que o turista sustentável deve ter:
      • Evitar o uso desnecessário de água e de produtos químicos, utilizando por mais de um dia suas toalhas de banho e rosto;
      • Ligar o ar condicionado, sempre com portas e janelas fechadas, e ventiladores apenas quando necessário;
      • Recolher todo o lixo produzido e separar materiais recicláveis de restos orgânicos;
      • Utilizar sacolas reutilizáveis de pano ou papel ao invés dos saquinhos plásticos nas compras;
      • Na praia, utilizar protetor solar resistente à água para não poluir o mar e prejudicar a fauna marinha;
      • Apagar as luzes e desligar os equipamentos do ambiente ao sair;
      • Fechar a torneira enquanto escova os dentes. Assim, é possível gastar apenas dois litros de água ao invés de 60;
      • Não retirar plantas, nem levar "lembranças" do ambiente natural para casa. Deixar pedras, flores, frutos, sementes e conchas onde foram encontradas para que outros também possam apreciá-los;


      • Não comprar animais silvestres;
      • Ajudar na educação de outros visitantes, transmitindo os princípios de mínimo impacto sempre que houver oportunidade de disseminar essa atitude responsável.

      Fonte: EcoD

      Uma cidade que se enterrou

      Uma cidade que se enterrou

      Coober Pedy, no sul da Austrália, é a capital mundial da opala. Para fugir do calor do deserto, seus cidadãos decidiram construir casas e lojas sob a terra, aproveitando a infraestrutura da mineração. O lugar virou destino turístico

      /07/2014 
      Kindle
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      Coober Pedy - a cidade que se enterrou (Foto: Miachael Hopkinsii/ Reprodução Flickr)
      Coober Pedy é uma cidade australiana perdida no meio do nada. Construída em um deserto no sul da Austrália, ganhou fama em todo o mundo como a principal produtora de opalas. Desde sua fundação em 1915, Coober Pedy fornece as melhores opalas do planeta. Foi pela exploração da pedra que a cidade cresceu – mas não muito. Tem meros 3500 habitantes, aproximadamente. Tem de conviver, no entanto, com um obstáculo que dificulta sua prosperidade – pouca gente quer viver sob o calor inclemente do deserto. São 51 °C à sombra.

      Para fugir ao sol, e às contas de ar-condicionado exorbitantes, seus habitantes desenvolveram uma estratégia engenhosa. Aproveitando túneis e cavernas cavadas pela mineração, levaram casas, hotéis e restaurantes para baixo da terra. Coober Pedy é uma cidade onde o agito acontece sob o chão.
      Lá, uma residência típica está enterrada entre 2 e 6 metros de profundidade. Algumas são simplesmente escavadas na rocha, ao nível do solo. Banheiros e cozinhas ficam acima do solo, para facilitar o escoamento sanitário e o abastecimento de água. Se quiser ampliar a casa, basta escavar. Um puxadinho, inclusive, pode se tornar um bom negócio – com um solo rico em minério, há sempre chances de esbarrar em uma mina de opalas durante a reforma.
      Coober Pedy começou a atrair curiosos por volta da década de 1980, quando foi construído o primeiro hotel subterrâneo. Basta circular pelo Flickr para encontrar diversas fotos tiradas por turistas encantados com a inusitada cidade. Além de casas e hotéis, há bares e igrejas para visitar.
      RC

      Hotéis e restaurantes foram parar debaixo da terra (Foto: Smart Encyclopedia/ Flickr)
      As  entradas escavadas na rocha (Foto: Werner Bayer/ Reprodução Flickr)
      Coober Pedy - a cidade que se enterrou (Foto: DuReMi/ Reprodução Flickr)
      Os corredores do Lookout Cave Hotel, um dos hotéis subterrâneos da cidade (Foto: Albert Lausas/ Reprodução Flickr)
      A cidade que se enterrou (Foto: Smart Encyclopedia/ Reprodução Flickr)
      Mesmo as igrejas estão embaixo da terra (Foto: Werner Bayer/ Reprodução Flickr)
      As chaminés que levam ar aos muitos túneis subterrâneos que ligam a cidade (Foto: Nicholas Jones/ Reprodução Flickr)
      Coober Pedy - a cidade que se enterrou (Foto: Miachael Hopkinsii/ Reprodução Flickr)