terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

GreenClick lança selo de certificação sustentável para websites


GreenClick lança selo de certificação sustentável para websites



Um estudo realizado pelo Greenpeace mostra que o mundo tem mais de 30 milhões de data centers. O consumo de energia elétrica gerada para manter sites em funcionamento na nuvem já soma quase 700 bilhões de kWh, e em 2020, pode superar os volumes de consumos da França, Alemanha, Canadá e Brasil juntos.
Diante deste cenário, surge a GreenClick, empresa que contribui com a neutralização da emissão de CO2 no país, emitindo selo de certificação sustentável para websites.
A iniciativa calcula o consumo estimado de energia gerada pelo site por meio do número de visualizações de página (pageviews). Após a contratação do serviço, o cliente recebe um selo de certificação sustentável, que é publicado nas páginas do seu site. Com um clique, é possível verificar por quantas árvores a empresa tornou-se responsável e quantos quilos de CO2 são neutralizados com a iniciativa.
“A GreenClick possui também uma ferramenta que audita o número de pageviews do site, ou seja, comprova a veracidade da informação”, explica Cecília Vick, Diretora Executiva da GreenClick.
Cada árvore neutraliza aproximadamente 7 kg de monóxido de carbono, assim, a meta da empresa é agir sobre 70 toneladas de CO2 em um ano. “A ideia é termos 10 mil árvores plantadas até o final de 2014”, contabiliza Cecília.
“Sabemos que o selo de certificação é uma parte de ações amigas do meio ambiente. O Selo pode motivar as corporações a aderirem à outras ideias sustentáveis”, explica a Diretora Executiva.
A GreenClick plantará as árvores por todo o território nacional, em parceria com um programa regional do IBF - Instituto Brasileiro de Florestas. Qualquer site pode aderir a iniciativa.

Maior ponte solar do mundo é inaugurada em Londres


Maior ponte solar do mundo é inaugurada em Londres



Londres concluiu na última quarta-feira (22) a maior ponte solar do mundo com mais de 4.400 painéis solares instalados acima da nova plataforma da estação Blackfriars.
A histórica estação ferroviária de Londres passou por uma revitalização de milhões de libras, para atender mais passageiros e melhorar o serviço de trem. A obra, que se iniciou em 2011, inclui o alargamento da plataforma junto a Ponte Blackfriars, uma estrutura construída em 1886 que atravessa o Rio Tamisa.

Foto: Divulgação/London Networkrail e SolarCentury
A ponte vitoriana possui cerca de seis mil metros quadrados de painéis fotovoltaicos (PV), satisfazendo metade da necessidade energética da estação, tornando-se o maior painel solar da cidade e a maior ponte solar do mundo.
A Solarcentury, empresa britânica que está gerenciando a instalação, espera que os painéis gerem cerca de 900 mil kWh de eletricidade por ano, reduzindo as emissões anuais de CO2 em aproximadamente 511 toneladas.
"A Ponte Blackfriars é um local ideal para a energia solar, um novo grande espaço de telhado icônico, bem no coração de Londres", disse Derry Newman, executivo-chefe da Solarcentury, em um comunicado.
"Estação de edifícios e pontes são partes fixas de nossa paisagem urbana e é ótimo ver que esta gerará energia renovável todos os dias no futuro. Para que as pessoas vejam que a energia solar está funcionando este é um passo vital para um futuro de energia limpa."

Foto: Divulgação/London Networkrail
Outras medidas de economia, tais como sistemas de coleta de água da chuva e tubos de sol para iluminação natural, também foram instalados na Blackfriars, como parte dos planos da Network Rail (Rede Ferroviária) para reduzir as emissões de carbono em 25% por quilômetro a cada passageiro até 2020.
Lindsay Vamplew, diretora de projetos da Rede Ferroviária Blackfriars, disse que a reforma irá tornar a estação um modelo para as estações verdes ao redor do mundo. “Nós estamos criando uma estação espaçosa e moderna e entregando um melhor serviço de trem para os passageiros, enquanto que, ao mesmo tempo a instalação do maior painel solar de Londres faz a Blackfriars mais ecológica e sustentável”.
"A ponte faz parte da história da nossa estrada de ferro", disse ela. "Construído na era do vapor, estamos trazendo a tecnologia solar do século 21 para criar uma estação icônica para a cidade."

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

6 plantas que melhoram a qualidade do ar em residências

6 plantas que melhoram a qualidade do ar em residências


Quem mora nas grandes cidades sofre muito com a poluição urbana. O ar poluído pode afetar até mesmo os que passam mais tempo em casa do que nas ruas. Isso acontece porque o ar que circula nos ambientes internos também pode ser prejudicial à saúde humana.
Neste sentido, não só como item de decoração, cultivar plantas em casa é um grande benefício para seus moradores. Algumas plantas, em especial, podem desempenhar seu papel de forma mais eficaz. Conheça seis delas que melhoram a qualidade do ar.
Azaléia

Foto: Lucyinthesky (CC2.0)
Eficiente para combater poluentes como COVs (Compostos orgânicos voláteis) e amoníacos (um composto presente em diversos produtos de limpeza). Essa planta é indicada para cozinhas e banheiros. Precisa de rega apenas uma vez por semana e de cinco horas de sol diariamente.
Bromélia

Foto: Gert Jan (CC2.0)
Ajuda na absorção de fumaça, por isso é indicada para cozinha. Para manter essa planta, basta fazer uma rega a cada três dias. Ao contrário da Azaléia que precisa de muito sol, a Bromélia necessita apenas de luz solar indireta.
Cacto

Foto: Sergis Blog (CC2.0)
Muito útil para barrar as ondas eletromagnéticas. É indicado ter um cacto na sala próximo ao aparelho de TV ou na cozinha, junto ao micro-ondas. Para os supersticiosos, a planta ajuda a tirar o mau olhado nos ambientes.
Gérbera, begônia e crisântemo

Foto: dinesh_valk (CC2.0)
São indicadas para as residências onde há fumantes. As três podem atuar com eficiência contra a fumaça de cigarro. A Gérbera gosta de luz, já a Begônia tem que ser protegida da luz solar direta, assim como a Crisântemo que, apesar de precisar de muita luz, não suporta sol direto. Elas devem ser expostas nas salas e quartos.
Redação CicloVivo


Programa seleciona projetos de sustentabilidade para financiamento

Programa seleciona projetos de sustentabilidade para financiamento
30 de Janeiro de 2014 • Atualizado às 08h21


Com o intuito de apoiar projetos que contribuam para o desenvolvimento sustentável do país nasceu o programa Inova Sustentabilidade. Os interessados em ter suas ideias avaliadas e, quem sabe, financiadas têm até a próxima sexta-feira (31) para se manifestarem.
O programa incentivará investimentos na área ambiental com base em soluções inovadoras. As propostas devem apresentar maneiras de amenizar os impactos das atividades produtivas sobre o meio ambiente e devem se encaixar em uma das seguintes linhas temáticas: produção sustentável, recuperação de biomas brasileiros e fomento às atividades produtivas sustentáveis de base florestal; saneamento ambiental; e monitoramento de desastres ambientais.
Podem participar do processo seletivo empresas independentes ou pertencentes a grupos econômicos. O programa poderá financiar Planos de Negócios acima de cinco milhões de reais, com prazo de execução de até 60 meses. Veja aqui o edital.
O programa é realizado, em parceria, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério do Meio Ambiente (MMA).
Redação CicloVivo 

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Pesquisadores encontram espécies de peixes não documentadas no Brasil

Pesquisadores encontram espécies de peixes não documentadas no Brasil


Buscando mapear a fauna em uma região ainda não estudada, pesquisadores do Instituto Mamirauá descobriram duas espécies de peixes nunca documentadas no Brasil. A Pyrrhulina zigzag e aApistogrammoides pucallpaensis foram encontradas na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, município de Maraã, no limite entre essa unidade de conservação estadual e a Reserva Extrativista Auati-Paraná, ambas no Rio Amazonas.
Os peixes são caracterizados pela beleza ornamental e o porte pequeno. Eles são encontrados com facilidade na Amazônia peruana. Durante fevereiro, maio, agosto e novembro de 2013 os pesquisadores fizeram expedições na reserva.
“Esta é uma área que estamos começando a estudar. Então, fizemos a coleta de peixes nos períodos de seca, enchente, cheia e vazante. As duas espécies foram encontradas em todas as expedições”, comentou o técnico de pesquisa em ecologia e biologia de peixes, Jonas Oliveira.
Na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá os pesquisadores tiveram cinco pontos para coletar os dados. Oliveira acredita que a vinda destes animais se deve ao fato do local ser um habitat propício para as espécies. “Eles estão em uma área de várzea. O Apistogrammoides costuma ficar em área de lama que é a mesma que temos aqui”, explicou.
Agora, os pesquisadores do Instituto Mamirauá querem estudar a incidência destes animais e descobrir o motivo do encontro das espécies no Rio Auati-Paraná, que faz confluência com os Rios Japurá e Solimões. As informações são do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Ingo Koslowski/Fish Base

Proposta obriga órgãos públicos a instalarem coletores de pilhas usadas

Proposta obriga órgãos públicos a instalarem coletores de pilhas usadas



Órgãos públicos federais, estaduais e municipais, dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, serão obrigados a instalar, em suas dependências, coletores de pilhas e baterias portáteis usadas. É a medida prevista no Projeto de Lei 5712/13, do deputado Luiz de Deus (DEM-BA).
A regra se aplica para pilhas e baterias utilizadas em telefonia e equipamentos eletroeletrônicos (jogos, brinquedos, ferramentas elétricas portáteis, equipamentos de informática, lanternas, equipamentos fotográficos, entre outros). Segundo a proposta, os coletores deverão ser instalados em locais visíveis e de fácil acesso.
O deputado argumenta que o projeto busca aumentar os locais de coleta para facilitar a correta destinação de pilhas e baterias, retirando-as do meio ambiente. “A grande preocupação com o tema está ligada aos danos causados à saúde e ao meio ambiente pelas substâncias químicas contidas nas baterias e pilhas. Estudos revelam que esses materiais podem estar ligados à anemia, a problemas neurológicos e ao desenvolvimento de câncer”, afirma o parlamentar.
Descarte correto
A proposta também determina que os materiais recolhidos sejam entregues a estabelecimentos que comercializem pilhas e baterias ou à rede de assistência técnica autorizada pelas respectivas indústrias. Eles devem então repassá-los aos fabricantes ou importadores, para que estes adotem, diretamente ou por meio de terceiros, os procedimentos de reutilização, reciclagem e tratamento.
Tramitação
O projeto será analisado de forma conclusiva pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Veja na íntegra a PL-5712/2013.
Agência Câmara Notícias

Reunião define membros do Conselho de Proteção a Serra do Itaoca

Reunião define membros do Conselho de Proteção a Serra do Itaoca

Por Thábata Ferreira
A primeira reunião para a formação do Conselho Consultivo da Área de Proteção Ambiental (APA) da Serra do Itaóca será realizada no próximo dia 11, às 16h, no Centro de Educação Ambiental. A reunião é promovida pela secretaria Municipal de Meio Ambiente, através do setor de Estruturação de Unidades de Conservação Ambiental.

Qualquer pessoa poderá participar da reunião, que será aberta à comunidade. Na ocasião, serão escolhidos cinco membros da sociedade civil organizada e governo, que irão compor o Conselho, já que se trata de composição paritária.

O conselho tem como objetivo cooperar com ações voltadas à efetiva implantação e implementação dos instrumentos de gestão das Áreas de Preservação Ambiental. Segundo o secretário de Meio Ambiente, Zacarias Albuquerque, o primeiro passo do conselho será a efetivação da obra da sede deste, que já possui projeto e está em fase de orçamento.

- Uma das primeiras ações do conselho também será no sentido de centralizar, em parceria com a Guarda Ambiental, a fiscalização na Área de Preservação Ambiental da Serra do Itaóca e confeccionar o Plano de Manejo, que consiste num documento técnico que define o tipo de uso das áreas específicas no Morro do Itaoca - pontuou Zacarias.

Postado por: Secom - 05/02/2014 11:59:49


sábado, 8 de fevereiro de 2014

Mundo pode desmatar área equivalente ao tamanho do Brasil até 2050

Mundo pode desmatar área equivalente ao tamanho do Brasil até 2050



Cerca de 849 milhões de hectares de terra - quase o tamanho do Brasil - podem ser desmatados até 2050, caso os padrões atuais de uso da terra continuem, alerta um novo relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) lançado na última sexta-feira (24) em Davos, na Suíça.
Segundo o relatório “Avaliação Global do Uso da Terra: Equilíbrio do Consumo com o Fornecimento Sustentável”, a necessidade de produzir alimentos para uma população global em crescimento levou a agricultura a ocupar 30% das terras do mundo, resultando em uma degradação e perda de biodiversidade em 23% dos solos globais.
“Como a terra é um recurso limitado, precisamos nos tornar mais eficientes na forma de produzir e consumir. As recomendações do relatório alertam líderes e contribuem para as discussões sobre o uso sustentável de recursos, incluindo novas metas para o desenvolvimento sustentável pós-2015”, afirmou o subsecretário-geral da ONU e diretor executivo do PNUMA, Achim Steiner, no lançamento do documento.
O estudo foi produzido pelo International Resource Panel (IRP) com a participação de 27 cientistas, 33 representantes de governo e especialistas, e está disponível em inglês no site do PNUMA, veja aqui

Plantio de árvores em escola municipal de Ururaí

Plantio de árvores em escola municipal de Ururaí

Por Telmo Filho
A Secretaria de Meio Ambiente plantou 22 árvores no pomar da Escola Municipal João Borges Barreto, em Ururaí, nesta quarta-feira (5). Ao todo, foram plantadas 17 mudas de árvores frutíferas, como caju, pitanga, acerola, amora e abricó, e cinco nativas, entre elas, Pau-Brasil. O plantio faz parte do projeto + Verde, que vem sendo desenvolvido em parceria com a Secretaria de Governo.

Segundo o coordenador de Arborização da Secretaria de Meio Ambiente, Wilson Silva, a meta é plantar entre 10 mil e 15 mil árvores em todo o município ao longo deste ano. Wilson lembrou que o + Verde começou a ser desenvolvido nos canteiros das principais avenidas de Campos e que já se expandiu para os conjuntos habitacionais e para as escolas e creches da rede municipal.

De acordo com a diretora da Escola João Borges Barreto, Maria Tereza Teixeira Nunes, o projeto é muito importante, pois vai ofertar sombra e fresca para os alunos e todos os funcionários da escola. “Vamos contar também com uma área externa para que os professores possam desenvolver um trabalho didático e diferenciado”, afirmou a diretora.



Postado por: Francisca de Assis - 05/02/2014 16:03:14


sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Nasa mostra do espaço as algas que espantam banhistas no Rio

VISTA DO ESPAÇO

Nasa mostra do espaço as algas que espantam banhistas no Rio

Vanessa Barbosa - Exame.com -

NASA Earth Observatory/ Jesse Allen



Olhando rápido, essa supermancha escura na foto acima até poderia ser confundida com uma extensa ilha submarina. Mas está longe disso. Essa é vista espacial das algas que se proliferam aos montes nas águas das praias cariocas, levando desconforto aos banhistas.

No dia 19 de janeiro, a Nasa captou imagens dos micro-organismos que têm aparecido com frequência na costa do Rio de Janeiro, com ajuda do Modis (Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer), instrumento no satélite Aqua.

Vistas do espaço, as águas do Atlântico Sul aparecem escurecidas em manchas que se estendem por 800 quilômetros. Na imagem, os fios inchados de branco sobre o mar são nuvens.

Biólogos consultados pela Agência america afirmam que os micro-organismos são conhecidos como Myrionecta rubra, uma alga que não é tóxica para os humanos, nem para outros organismos marinhos.

Segundo a Nasa, a alga tem uma cor avermelhada, mas na foto esapcial ela aparece escurecida devido à forma como o oceano absorve a luz solar.

"A Myrionecta rubra flutua até dois metros abaixo da superfície da água, por isso os fótons de luz vermelha são absorvidos ou espalhados", explica a Agência em seu site
.

Distrito Federal inaugura primeiro supermercado sustentável

Distrito Federal inaugura primeiro supermercado sustentável


A Rede de Supermercados Super Maia inaugurou seu primeiro estabelecimento ecológico no Distrito Federal. Incorporando um conceito ambientalmente correto, a loja da cidade satélite de Sobradinho passou por uma reforma estrutural apostando na construção sustentável.
Entre as mudanças, o prédio tem reduzido o uso de ar-condicionado graças ao telhado térmico, em que uma camada de isolamento diminui o calor na área interna da loja. Além disso, a iluminação natural zenital, durante o dia, proporciona maior captação de luz, consequentemente, ganhos na economia de energia. Todas as lâmpadas são de LED, recicláveis e, além de não emitirem raios ultra-violeta, possui uma durabilidade 25 vezes maior do que as convencionais. Elas também não possuem mercúrio nem nenhum outro tipo de metal nocivo ao meio ambiente.

Felipe Menezes/Divulgação
Também foi instalado um reservatório de água, que possibilita que o prédio realize captação da água da chuva e a utilize para diversas atividades, como lavagem de pisos e paredes. A área verde da loja, que envolve árvores, gramado e jardins, é irrigada com a água captada por este sistema. As torneiras foram confeccionadas para evitar o desperdício e o consumo de água.
A empresa também adotou equipamentos que utilizam gás carbônico para congelar alimentos e preservá-los. Estes refrigeradores não emitem gases nocivos à camada de ozônio como o clorofluorcarboneto (CFC), o conhecido “gás de geladeira”, que é um meio de retirar o calor que o equipamento produz.
Atuando em Sobradinho desde 2006, a empresa tem realizado diversas atividades com a comunidade desde então. Este ano, o Super Maia já deu início a um sistema de coleta e reciclagem de óleo, gordura e resíduos, além de vários pontos de coleta seletiva de lixo. As sacolas distribuídas na loja são de material oxi-biodegradável e todas as lojas adotaram a campanha para que os clientes evitem utilizar sacolas plásticas.

Felipe Menezes/Divulgação


quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Ônibus anfíbio começa a receber turistas no Rio

Ônibus anfíbio começa a receber turistas no Rio


As árvores do Aterro do Flamengo e as águas da Baía de Guanabara podem ser vistas em um único passeio partir deste sábado (1) e só quem precisará trocar de assento é o motorista, que cede lugar ao marinheiro quando o ônibus anfíbio Duck Copacabana desce a rampa da Marina da Glória e entra no mar. Projeto de empresários brasileiros, o veículo é o primeiro do Brasil a percorrer água e asfalto em um trajeto turístico.
"Tivemos a ideia quando fizemos o passeio em Boston. Conversando, até pensamos em comprar um lá fora, mas achamos melhor fazer aqui mesmo. Somos engenheiros", conta Ilídio Soares, um dos sócios da Duck Tour Brasil. "Isso há cinco anos. Começou como uma brincadeira, para a gente mesmo andar."

O passeio custa R$ 100 por pessoa e dura uma hora e meia. O valor supera os R$ 55 dos Trens do Corcovado, e os R$ 62 do Bondinho do Pão de Açúcar. Cariocas com comprovante de residência, crianças de até 10 anos e idosos pagam meia. Como o ônibus só tem 28 lugares, a empresa recomenda que os interessados cheguem antes da hora do passeio. O primeiro horário do dia é às 10h, e, o último, às 17h.
O percurso começa no bairro da Urca, contorna a Enseada de Botafogo e entra no Aterro do Flamengo, passando apenas 20 centímetros abaixo das passarelas do parque. Pelas janelas, passam algumas das paisagens mais características da cidade, como o Cristo Redentor, o vai e vem dos teleféricos entre o Morro da Urca e o Pão de Açúcar e o paisagismo de Burle Marx. Quando passa para o mar, o veículo sai da Marina da Glória e faz uma volta que mostra, além das montanhas do Rio, a orla de Niterói ao longe, os aviões que pousam e decolam no Aeroporto Santos Dumont e a Praia do Flamengo.

O ônibus não tem ar-condicionado, e Ilídio defende a opção afirmando que as janelas garantem a brisa e colocam o passageiro em contato com a paisagem: "Faz parte da aventura". Na primeira parte da viagem, por terra, a velocidade pode passar dos 60 quilômetros por hora, mas, na segunda, o ônibus passeia a 3,5 nós, o que equivale a cerca de seis quilômetros por hora.
"A ideia é que as pessoas possam fotografar e contemplar bastante", diz Paulo Vasconcellos, que também é sócio da empresa. Na descida e na subida pela rampa, a transição é suave, e a sensação é a de uma ladeira comum.
Para oferecer o serviço, os empresários tiveram que registrar o veículo no Departamento de Trânsito (Detran) e na Capitania dos Portos. A autorização para navegar levou oito meses para ficar pronta: "Eles exigiram muito porque é um veículo novo e quiseram ter certeza. Testaram de todas as formas e inclinações", diz Ilídio Soares.

O grupo pensa em expandir o serviço em números de ônibus e já trabalha no desenvolvimento de um carro de passeio com as mesmas capacidades.
Com toda a família, Patrícia Schimitt elogiou o investimento depois de participar de um passeio experimental nessa sexta-feira (31): "É uma vista privilegiada e não habitual até para o carioca. A cidade está precisando de mais atrações diferentes. Vêm a Copa do Mundo e as Olimpíadas e a gente tem que caprichar, porque vamos viver disso."
Por Vinícius Lisboa - Repórter da Agência Brasil