quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Cariocas podem acompanhar evolução de áreas reflorestadas no estado

Cariocas podem acompanhar evolução de áreas reflorestadas no Estado





Desde a última sexta-feira (20), a população carioca já pode acompanhar em tempo real a evolução do compromisso olímpico assumido pela Secretaria de Estado do Ambiente (Sea) para o plantio de 24 milhões de mudas da Mata Atlântica no estado, até 2016. A iniciativa integra o Projeto Contador de Árvores, que tem como principal objetivo incentivar, fortalecer e monitorar o plantio de mudas.
O contador é um relógio digital instalado em uma escultura na parede externa do prédio do Jardim Botânico, na zona sul da cidade. Ele contabiliza os dados de plantio de espécies de Mata Atlântica no território fluminense. Pelo site da Sea, o cidadão terá acesso a dados como os responsáveis pelo plantio, as espécies de mudas que serão utilizadas, o município e a dimensão da área reflorestada.
De acordo com o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, a meta é dobrar o tamanho da Mata Atlântica no Rio de Janeiro, nos próximos 20 anos. "Qualquer movimentação desse tipo envolve carro, avião e emissão de carbono, que é a grande febre do planeta. Quando plantamos árvores absorvemos carbono, vamos absorver todo o carbono produzido nas olimpíadas e na Copa do Mundo”.
Minc acrescentou que, com o plantio das árvores, será reforçada a proteção dos recursos hídricos, melhorando “a qualidade e quantidade da água para quem vive aqui". Ele acrescentou que até o momento cerca de 5,5 milhões de árvores já foram plantadas no estado.
De acordo com a secretaria, a Mata Atlântica é o bioma mais rico em biodiversidade do planeta, cobrindo atualmente apenas 7% de sua área original. Além da perda de espécies, a degradação da floresta ameaça o equilíbrio do clima e o fornecimento de água doce na Região Sudeste, onde se concentra a maior parte da população brasileira. 

Rio lança inventário para analisar situação da Mata Atlântica no estado

Rio lança inventário para analisar situação da Mata Atlântica no estado





Com o objetivo de estudar a situação da Mata Atlântica, foi lançado nesta segunda-feira (16) o primeiro Inventário Floresta Nacional no município de São Pedro da Aldeia, na Região Lagos, no estado do Rio.
A principal meta da iniciativa, organizada pela Secretaria Estadual de Ambiente (SEA), é levantar dados das espécies vegetais existentes em diversas áreas da região, a partir da coleta de materiais botânicos, para conhecer os ecossistemas da Mata Atlântica, como restingas e manguezais.
Segundo estimativa da SEA, a ação, que integra o Plano Nacional de Meio Ambiente, deve durar pelo menos dois anos. Equipes da secretaria, formadas por engenheiros florestais e biólogos, farão a coleta de folhas, frutos e flores, além de amostras do solo. 
De acordo com o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, as discussões vão consolidar mecanismos de cobertura para o monitoramento de áreas de mata no Rio de Janeiro. "Precisamos conhecer todo esse espaço para estruturar ações de preservação. Temos que verificar espécies que se fortaleceram e também aquelas em extinção. Essas discussões precisam ter serventia para a população, porque é nesse tipo de debate que se formam parcerias. Temos que trazer benefícios de maneira responsável e sustentável, que é o mais importante", disse Minc.
Durante a cerimônia de lançamento do inventário, o prefeito de São Pedro da Aldeia, Cláudio Chumbinho, assinou decreto oficializando a criação do Parque Natural Municipal da Mata Atlântica Aldeense, com 268 hectares, abrangendo os morros dos Milagres e dos Frades. Foram plantadas mudas na Faixa Marginal de Proteção (FMP) da Lagoa de Araruama, com a presença de pescadores do município que estão recebendo ajuda financeira devido à proibição temporária da pesca no período de defeso - devido à reprodução -, que acaba em 31 de outubro.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Desperdício de alimentos é o terceiro maior emissor de CO2 do mundo

Desperdício de alimentos é o terceiro maior emissor de CO2 do mundo


O cruel desperdício de alimentos, além de colaborar para a fome e para a desigualdade social, pode ser considerado como o terceiro emissor de carbono do mundo, atrás apenas da China e dos EUA. A conclusão foi obtida num relatório produzido pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), que estima que os alimentos jogados fora emitam cerca de 3,3 bilhões de toneladas de CO2 todos os anos.
O estudo concluiu que um terço de toda a comida produzida no mundo vai para o lixo – cerca de 1,3 bilhão de toneladas – juntamente com energia, água e produtos químicos envolvidos na produção e descarte destes alimentos. A quantidade pode ser comparada a 30% de toda a área agrícola do mundo, mais um volume de água equivalente à vazão anual do maior rio da Europa (o Volga, na Rússia) e ainda os gastos de energia.
Com o relatório, a FAO concluiu que, quanto menos desperdício de alimentos, mais eficiente será o combate às mudanças climáticas. Além disso, jogar menos comida no lixo também poderia ampliar o acesso a recursos que são escassos e ainda diminuir a atividade agrícola, que destrói florestas no mundo todo. "A redução de desperdício de alimentos não só evitaria a pressão sobre recursos naturais escassos, mas também diminuiria a necessidade de aumentar a produção de alimentos em 60 por cento, a fim de atender a demanda da população em 2050", declarou a FAO.
De um lado, o documento aponta que, a falta de eficiência da atividade agrícola e do armazenamento de alimentos é a principal causadora do desperdício alimentar nos países em desenvolvimento. Por outro lado, o desperdício nos países desenvolvidos é mais comum entre as pessoas que compram mais do que se alimentam, e, assim, acabam jogando no lixo a comida que não consomem. Com informações da Exame.


Redação CicloVivo
Holandeses criam primeiro smartphone sustentável



Um celular que se intitula “seriamente legal, que coloca em primeiro lugar os valores sociais”, foi desenvolvido na Holanda. O produto é fruto de uma empresa social formada por cinco profissionais.
Quantos de nós podemos afirmar com segurança a procedência de um determinado dispositivo eletrônico? Saber como funciona e quem integra toda a cadeia produtiva, que envolve fornecedores, distribuidores, atacadistas, armazéns e fábricas, é quase impossível. Entretanto, os criadores do Fairphone assumiram o compromisso de serem mais transparentes, e, para isso, acompanham cada componente, indivíduo e processo, a fim de mostrar o impacto da produção de eletroeletrônicos e tomar medidas para propor melhorias.
De acordo com os criadores, o smartphone foi produzido da maneira mais justa possível. O grupo ressalta a funcionalidade social que permeia o desenvolvimento do aparelho.
“Produzir um telefone permite-nos abordar as grandes questões e desafios que enfrentamos a partir de uma perspectiva humana. É um objeto cotidiano, que quase todo mundo tem, usa ou pode se identificar. É tanto um dispositivo tangível, como um grande símbolo do nosso mundo conectado, social”, diz a empresa, em seu site.
Os criadores acreditam que o aparelho possa ser um veículo para uma nova maneira de produzir, uma mudança que acarretará em uma economia baseada em valores. Algumas dessas transformações vão acontecer rapidamente, afirma a companhia, enquanto outras podem levar anos.
Os telefones celulares contêm mais de trinta tipos diferentes de minerais e metais. Como não se pode escapar do uso desses produtos, a companhia busca o selo “Comércio Justo”, realizando ações para garantir que a extração não financie forças armadas ilegais.
A criação do produto é baseada em um roteiro com cinco passos que levam em consideração: boas condições de trabalho e prática de reciclagem, uso de materiais preciosos e metais livres de conflitos, design inteligente, preços justos que reflitam o custo real de cada etapa e ainda busca de alternativas para o descarte do aparelho.
Na questão trabalhista, por exemplo, a empresa capacita os trabalhadores a entrarem em discussões diretas com seus empregadores, além de oferecerem um salário compatível com as horas de trabalho realizadas.
Já em relação às especificações, as baterias são removíveis e substituíveis, o aparelho possui capacidade Dual SIM e embalagem mínima. O Fairphone é baseado no Android e busca da inclusão de elementos adicionais – para isso, estão em parceria com plataformas abertas. Em longo prazo, o objetivo é fabricar um telefone totalmente reciclável, ??feito com material ecológico, livre de plásticos e toxinas.
Embora ainda não seja comercializado em massa, já foram vendidas 15 mil unidades do Fairphone na internet. Ainda há 25 mil aparelhos disponíveis, de acordo com o site da empresa. Veja aqui como adquiri-lo.

Marcia Sousa - Redação CicloVivo

Coentro é capaz de eliminar metais pesados da água

Coentro é capaz de eliminar metais pesados da água





Em parceria com cientistas norte-americanos, os estudantes da Universidade Politécnica de Francisco I. Madero, no México, descobriram que o coentro tem potencial para eliminar impurezas e retirar metais pesados da água de forma orgânica. A erva, que também apresenta diversas propriedades medicinais, vem mostrando eficiência em purificar os sistemas de irrigação no Vale do Tula, situado nas proximidades da Cidade do México.
A pesquisa teve início quando os estudantes observaram o poder de desintoxicação da erva, utilizada de forma natural para filtrar o sangue e eliminar radicais livres do corpo. Durante as experiências, a equipe comprovou que as células que compõem o coentro conseguem reter com facilidade alguns metais, como o níquel, que, ao ser ingerido, pode causar graves complicações – como o câncer de pulmão.
De acordo com Douglas Schauer, coordenador da pesquisa, a próxima etapa é verificar se o coentro, tempero comum na cozinha brasileira, também é capaz de eliminar metais com maior toxicidade, como o mercúrio, que causa estragos irreversíveis – seja na saúde das pessoas, seja nos corpos d’água de todo o planeta.
Os testes vêm sendo realizados em plantações do Vale do Tula, região que, historicamente, exerceu importante influência para as civilizações pré-colombianas. Além de ser utilizado para purificar a água que irriga as plantações, o coentro também demonstra eficiência ao ser inserido numa espécie de sachê de chá, capaz de filtrar a água imprópria para consumo, conforme explicam os cientistas.
Os resultados da pesquisa foram apresentados à American Chemical Society, que publicou a novidade. Além dos bons resultados nos testes de purificação de água, está comprovado que o coentro pode ser utilizado para controlar a pressão sanguínea, diminuir a ansiedade e ainda combater a cefaleia e a insônia.
Por Gabriel Felix – Redação CicloVivo

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Saiba como deixar suas plantas mais bonitas na primavera

Saiba como deixar suas plantas mais bonitas na primavera




Para comemorar a chegada da estação das flores, o CicloVivo separou algumas dicas de como manter um jardim saudável, mesmo que seja em ambientes pequenos, como apartamentos.
A melhor opção para os iniciantes é começar plantando em vasos. Mesmo assim, alguns cuidados devem ser tomados para que as plantas cresçam sempre saudáveis. As cinco preocupações gerais são água, luminosidade (artificial ou natural), temperatura, ventilação e adubação, independente de qual seja a espécie escolhida.
Cada espécie deve ter um vaso próprio, de preferência de barro, por isso o preparo do recipiente é o primeiro passo. Os furos contidos no fundo devem ser tampados, para que passe por eles somente a água e a planta não perca os seus nutrientes. Para esta tarefa podem ser usados cacos de telha, cerâmica, pedra ou argila.
Com o vaso pronto, a espécie escolhida e a terra colocada adequadamente, o próximo cuidado, que deve ser constante, diz respeito à rega. As plantas precisam de necessidades distintas de água. Para saber quando é necessário regar, uma dica é pressionar o substrato com o dedo, se as partículas aderirem à pele da pessoa, a planta não precisa de água. Do contrário, se o dedo ficar marcado somente por uma poeira seca, chegou a hora de regar.
Como a planta possui outras necessidades, atente sempre à adubação ideal para a espécie escolhida e à quantidade de luminosidade que ela precisa para se desenvolver da melhor maneira possível. Verifique constantemente se existem pragas ou folhas secas, que devem ser retiradas para que a terra respire melhor.
Conforme as plantas vão se desenvolvendo e crescendo, elas também precisam de espaços maiores. O momento ideal para fazer a transição entre os vasos é o período atual, entre o Inverno e a Primavera. Normalmente a transição ocorre a cada dois ou três anos. Para saber se a planta precisa de mais espaço, basta observar se as raízes estão saltando para fora do vaso, se a terra passou a ter resíduos esbranquiçados, que indicam perda de suas propriedades nutritivas, ou se a planta parou de gerar brotos, sem que houvesse mudanças no cuidado.
As plantas, de quaisquer tipos, são capazes de transformar os ambientes, levando cores, cheiros e, literalmente, uma nova forma de vida.

PUC do Rio promove curso de liderança sustentável para adolescentes

PUC do Rio promove curso de liderança sustentável para adolescentes



O Núcleo Interdisciplinar do Meio Ambiente da PUC-Rio (NIMA) promoverá, do dia sete de setembro até nove de novembro, a primeira edição do Gaia Jovem no Brasil, um curso de liderança verde para jovens que estão no penúltimo ano do ensino fundamental, cursam o médio ou já se formaram.
O Educação Gaia é um grupo formado por educadores e designers de diversas nações, criado em 2005 pelo Global Ecovillage Educators for a Sustainable Earth (GEESE). Através do programa, esses profissionais levam ideias de práticas sustentáveis a comunidades carentes de 30 países. O Gaia trabalha em parceria com universidades, governos e agências não governamentais. O currículo elaborado pela Educação Gaia é uma contribuição oficial à Década Internacional da Educação para o Desenvolvimento Sustentável da ONU (2004-2014).
Com quatro módulos, o Gaia Jovem ensinará aos alunos como é possível construir uma cultura sustentável nas dimensões sociais, econômicas, ecológicas, além de levá-los a ter uma visão de mundo integradora. Dentre os temas abordados estão as novas formas de liderança, consumo e geração de energia, redes sociais e pessoais, além da sustentabilidade. No último final de semana do curso, os alunos farão um estágio na pousada ecológica El Nagual em Magé, no Rio de Janeiro. Nela, colocarão em prática o que aprenderam nos três meses de teoria.
O primeiro projeto do Educação Gaia no Brasil conta com a participação de José Pacheco, o fundador da Escola Ponte de Portugal. A idade mínima para participar é de 14 anos.
As aulas para o curso Gaia Jovem ocorrerão aos sábados na Estação Ecológica da PUC-Rio, das 10h às 18h. As inscrições são feitas até o dia 30 de agosto pelo e-mail gaiajovem2013@gmail.com.

Ministério Público de Minas lança cartilha “O catador é legal”

Ministério Público de Minas lança cartilha “O catador é legal”


O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) inaugurou um espaço, em Belo Horizonte, destinado à Coordenadoria de Inclusão e Mobilização Sociais (Cimos) e à Central de Atendimento em Direitos Humanos. Durante o evento, também foi lançado guia na luta pelos direitos dos catadores de materiais recicláveis.  
A cartilha “O Catador é legal” traz informações importantes para efetivação dos direitos que dispõe a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Com linguagem simples e acessível, o texto explica a legislação referente ao assunto e mostra ainda formas associativas e de cooperativismo possíveis de serem criadas por esses trabalhadores para efetivação de seus direitos e sustentabilidade socioambiental. Depoimentos de catadores ilustram a realidade dessa categoria.
A cartilha foi construída de forma coletiva e sua elaboração contou com a participação do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR), do Centro Nacional de Defesa dos Direitos Humanos da População em Situação de Rua e dos Catadores de Recicláveis (CNDDH), da Pastoral Nacional do Povo da Rua, do Instituto Nenuca de Desenvolvimento Sustentável (Insea) e do Centro Mineiro de Referência em Resíduos (CMRR), da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e do MPMG, por meio da Superintendência de Comunicação Integrada e da Cimos.

Educação ambiental é ensinada em cidades do Rio de Janeiro

Educação ambiental é ensinada em cidades do Rio de Janeiro




O projeto de educação ambiental “A Mata Atlântica É Aqui – Exposição Itinerante do Cidadão Atuante”, criado pela Fundação SOS Mata Atlântica, estará no município fluminense de Itaipava, na região serrana, na próxima semana. Nesta edição, que se estenderá até maio de 2014, serão percorridas 22 cidades das regiões Sudeste e Sul do país que têm esse tipo de vegetação.
Em Itaipava, o caminhão da SOS Mata Atlântica ficará até o dia primeiro de setembro no Parque Municipal de Petrópolis, oferecendo atividades gratuitas ao público de todas as faixas etárias, diariamente, no horário das 10h às 17h.
A coordenadora de projetos itinerantes da Fundação SOS Mata Atlântica, Romilda Roncatti, disse à Agência Brasil que, nos quatro ciclos anteriores, a exposição visitou 140 cidades. Ela acrescentou que o principal objetivo é despertar na população a conscientização ambiental e a importância da preservação em todos os lugares onde ocorre o bioma. A organização não governamental informa as pessoas sobre a floresta, o bioma em que elas estão inseridas para que conheçam a influência da mata no seu dia a dia. “Quando as pessoas começam a entender por que é importante manter a floresta em pé e, consequentemente, preservar toda a biodiversidade, a pessoa tem interesse em cuidar”.
Nesses encontros, a fundação mostra aos moradores das cidades visitadas as atitudes diárias que podem ser tomadas para tornar o meio ambiente melhor e a importância da floresta para o abastecimento de água à população, por exemplo, disse Romilda. Economizar água, separar o lixo orgânico do reciclável, fazer uma compostagem, construir uma horta orgânica sem uso de agrotóxicos são outras atitudes positivas levadas à população na exposição itinerante.
“A gente trabalha a qualidade do meio ambiente onde as pessoas vivem. Levando esse conhecimento para a população e compartilhando a responsabilidade, que é de todos”, acrescentou Romilda Roncatti. Para o sexto ciclo do projeto, que começará em 2014, a ONG já começou a estudar o próximo roteiro de cidades que serão visitadas.
Ela informou que em cada cidade onde a mostra é apresentada, a fundação entra em contato com instituições locais para que elas pensem na exposição como uma oportunidade de divulgarem seus trabalhos. A programação inclui a divulgação nas escolas por meio das secretarias municipais de educação, que fazem o agendamento da visita monitorada dos grupos de alunos.
Alana Gandra - Agência Brasil

domingo, 29 de setembro de 2013

Mogi das Cruzes obriga supermercados a coletarem garrafas pet

Mogi das Cruzes obriga supermercados a coletarem garrafas pet


A Câmara Municipal de Mogi das Cruzes, município de São Paulo, aprovou, na última semana, um projeto de lei, de autoria do vereador Caio Cunha (PV), que obriga os hipermercados e supermercados a implantarem pontos de entrega voluntária de garrafas pet.
“Esse material representa grande volume nos lixões e aterros sanitários. Centenas de toneladas dessas embalagens são produzidas no País todos os anos, sendo que quase a metade é descartada na natureza”, afirmou Cunha. Por isso, justifica ele, a necessidade da criação deste projeto.
“A ideia é evitar esse despejo irregular, dando uma destinação adequada às garrafas pet. Com a estrutura adequada, é possível disseminar a cultura da redução do consumo deste produto e também o reaproveitamento das embalagens na sociedade”, destacou.
Segundo o projeto, as garrafas pet recebidas através da entrega voluntária deverão ser encaminhadas a órgãos, ONGs, cooperativas, associações e outras instituições que possam dar o tratamento de reutilização e reciclagem apropriado.
Os hipermercados e supermercados deverão implantar os coletores em local acessível e de fácil visualização. O descumprimento implicará em multa diária de 20 UFMs (Unidade Fiscal do Município), que corresponde a R$ 2.443,40.
"Praia do Tietê" reúne 600 pessoas na luta pela despoluição do rio


Chuva, meditação coletiva, trupes circenses e um show especial de Guilherme Arantes com a banda da turnê “Condição Humana” fizeram parte da “Praia do Tietê”, evento organizado pela Fundação SOS Mata Atlântica, no último domingo (22), para celebrar o Dia do Tietê.
O objetivo da ação foi manter a sociedade engajada na luta pela despoluição do rio Tietê e cobrar o compromisso das autoridades e cidadãos com a recuperação do maior rio paulista.
“Queremos chamar a atenção da sociedade não só para a água do rio, mas como suas margens, por exemplo, podem ser usadas com ciclovias, áreas de convivência e até atrações culturais. O Rio Tietê tem de entrar na agenda da cidade”, afirma Malu Ribeiro, coordenadora da Rede das Águas da SOS Mata Atlântica.
Para mostrar esse exemplo, banhistas com trajes de banho e antigos remadores lembravam como o Rio Tietê era usado há algumas décadas. O evento reuniu aproximadamente 600 pessoas na Ponte das Bandeiras, às margens do Rio Tietê.
Entre eles estava Elisa de Paula, 88 anos. Ela remou no Rio Tietê de 1944 até 1960 pelo Clube Esperia. "Os peixes pulavam enquanto a gente remava. Às vezes também nadávamos", conta. “Me dá vontade de chorar quando vejo o rio assim, mas ainda tenho esperança", diz.
Para ela, as pessoas em geral não ligam para o rio. "O povo joga lixo e as empresas também jogam esgoto. É uma pena, muita gente poderia aproveitar o Tietê como eu aproveitei", afirma.
O guru Sri Prem Baba, que realizou uma meditação coletiva, chamou a atenção para o cuidado que as pessoas têm com o rio. “Hoje escolhemos nos engajar no movimento em prol do rio Tietê, mas gostaria de falar sobre o significado dessa escolha. Passamos pela marginal e não notamos o rio. Despejamos nossos detritos e lixos nele sem perceber que ele é parte da natureza, da vida, da nossa casa. Tem um muro que nos separa do rio, mas esse rio é parte de nós mesmos. A separação é somente ilusão. Tudo está interligado”, afirma.
 
Perspectivas
Com essa atuação da sociedade em prol do Rio Tietê, o governador de São Paulo Geraldo Alckmin falou sobre as metas do governo para os próximos anos. “Nós já tiramos 365 toneladas por dia de esgoto ao longo dos 1.600 km do rio Tietê. Saímos aqui da Região Metropolitana de 70% de esgoto coletado para 84%. A nossa meta é em 2020 ter universalizado o tratamento”, disse.
O cantor Guilherme Arantes reforçou que o show era para celebrar a recuperação do rio, que ele não duvida que ocorra. “O Tâmisa já foi um lixo e hoje é um exemplo de equipamento urbano. Um dia chegaremos lá”, afirmou.
Ele dedicou a música “Raça de Heróis” à SOS Mata Atlântica. “É uma ONG com uma gestão exemplar e que é alegre. É a alegria que transforma o mundo”, concluiu.

Grafiteiros pintam faixas de pedestres em campanha educativa no Rio

Grafiteiros pintam faixas de pedestres em campanha educativa no Rio




Para estimular as pessoas a atravessarem a rua na faixa destinada aos pedestres, a prefeitura da cidade contratou artistas para grafitarem desenhos, em cores vivas, em 30 dessas faixas. Os grafiteiros também escreveram a frase “Agora que você prestou atenção, respeite a faixa”. O objetivo é mostrar a importância de atravessar no local certo e, aos motoristas, que respeitem a sinalização. Os desenhos ficarão expostos até o fim do ano.

O secretário municipal de Transporte, Carlos Roberto Osório, disse que a travessia fora da faixa é uma das maiores causas de atropelamentos na capital fluminense. “O Rio de Janeiro realizou no último domingo (22), no Dia Mundial Sem Carro, uma campanha educativa no trânsito. Um dos grandes problemas do município é a travessia fora da faixa de pedestre. Se melhorarmos o respeito do motorista e a consciência dos pedestres, reduziremos o número de acidentes”.



Ainda segundo o secretário, a educação no trânsito está sendo intensificada nas escolas públicas do Rio. Osório destacou que o crescimento da frota de veículos no município é uma realidade e, por isso, saber como agir no trânsito é primordial para a diminuição do número de acidentes.

Os desenhos ficam entre a faixa de pedestre e a calçada em bairros do centro e das zonas sul, norte e oeste. As pessoas que passavam pelos locais na manhã de segunda-feira liam a mensagem e olhavam o desenho enquanto esperavam o momento para atravessar a rua. Para a universitária Marília dos Santos, de 18 anos, o grafite chama a atenção das pessoas, mas não dos motoristas.



“Chamou bastante a atenção porque aqui é muito difícil de atravessar. Os carros não respeitam, o sinal é muito rápido. Mas poderia ser maior, porque do jeito que está, os carros não veem e não respeitam”, disse a estudante.


Brahma conta história de árvore em meio de campo de futebol

Brahma conta história de árvore em meio de campo de futebol



A Brahma acaba de lançar o vídeo "No meio do caminho tinha uma Árvore", que faz parte do projeto socioambiental “Alegria no Pé, Floresta de Pé”, em que 1 gol equivale à conservação de 100 árvores.
O vídeo resgata a história do icônico campo de futebol no Brás, em São Paulo, criado em torno de uma árvore - vista como um problema, ela acabou se tornando aliada do time da casa, os “Renegados”, que aparece no filme para contar algumas curiosidades, além do fotógrafo Alexandre Battibugli, responsável pela foto do campinho que na época ganhou o mundo.
“Alegria e futebol fazem parte do DNA de Brahma e a história do filme casa com o mote do projeto, mostrando como as árvores podem tornar a vida melhor. Essa é a primeira de muitas histórias que queremos contar”, afirma o gerente de marketing da Brahma, Pedro Adamy. O filme está disponível no Youtube e na plataforma digital de Brahma.
Conforme publicado pelo CicloVivo, o projeto “Alegria no Pé, Floresta de Pé”, foi lançado em 2012, durante a última fase do Campeonato Brasileiro. Contabilizando os gols marcados no Brasileirão de 2012, Copa das Confederações e a rodada atual do Campeonato Brasileiro, já foram conservadas mais de 100 mil árvores. A iniciativa se estende para os gols realizados até a Copa do Mundo de 2014. O projeto é realizado em parceria com o Instituto IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas.

sábado, 28 de setembro de 2013

Conselho do Meio Ambiente debate Parque do Desengano

Conselho Consultivo debate Parque do Desengano em Campos

Por Marcio Fernandes
O secretário municipal de Meio Ambiente, Zacarias Albuquerque, participou nesta segunda-feira, de uma reunião do Conselho Consultivo do Parque Estadual do Desengano, realizada na sede do Centro de Educação Ambiental em Guarús. A pauta das discussões, que teve a participação da chefe do Parque Estadual do Desengano, Maria Manoela Alves Lopes, foi uma porteira, que impede o acesso às cachoeiras Tombo D´Água e Maracanã.
As cachoeiras estão localizadas no final da Travessia Poço Parado Mocotó, que liga o município de São Fidélis a Campos. Na reunião ficou definida a criação de uma comissão para que seja estudada a possibilidade de que seja feita uma desapropriação da estrada, com a retirada da porteira.
- Vamos voltar a conversar na próxima semana sobre esta questão, ou seja, a desapropriação dessa área. A comissão vai analisar todas as possibilidades, para se resolver esta questão - disse o secretário de Meio Ambiente. A porteira está localizada no principal acesso as duas cachoeiras.


Postado por: Secom - 02/09/2013 15:35:00


Hotel sustentável com telhado verde aproveita até água da chuva nos chuveiros

Hotel sustentável com telhado verde aproveita até água da chuva nos chuveiros


Água da chuva aproveitada no chuveiro e nas descargas, telhado verde e até um sistema de reciclagem de papel higiênico e sabonetes: estas são apenas algumas das ações do Aloft Bogotá Airport, considerado o hotel mais sustentável da América Latina. Em viagem exclusiva para a Colômbia, o CicloVivo conversou com Anamaria Escobar, arquiteta responsável pelo projeto, instalado nas proximidades do aeroporto e do centro comercial de Bogotá, considerada exemplo de desenvolvimento sustentável no mundo inteiro.  
A sustentabilidade está por todos os cantos do hotel, o primeiro a receber a certificação LEED Gold na América Latina. Baseado nos padrões e conceitos mais recentes de arquitetura verde, o Aloft foi erguido com 15% dos materiais reciclados, e as tintas que cobrem as paredes da estrutura foram produzidas somente com materiais orgânicos. O ar condicionado, um dos objetos mais polêmicos na maioria das construções, funciona com própria água que produz.
A arquiteta responsável pelo projeto explica que a água quente que cai dos chuveiros e a calefação dependem do calor excedente gerado pelo sistema de computadores do hotel, reduzindo, significativamente, os gastos com energia elétrica. “Na parte superior, o telhado cinzento foi trocado por um jardim, no qual foram plantados vegetais que não precisam ser regados”, diz Anamaria. A parte de cima também fica responsável pela captação das águas pluviais e pela regulação das temperaturas do hotel, que faz parte do grupo Starwood, ao qual também pertence o Sheraton.
O hotel dissemina o consumo consciente por meio da ação Greenchoice – um esforço para estimular hóspedes e funcionários a colaborarem com a economia de gastos gerais, reduzindo, por exemplo, a quantidade de trocas de roupas de cama e banho, que não precisam ser trocadas e lavadas diariamente. Com esta iniciativa, o Aloft pretende diminuir em até 20% os gastos totais com água, e 30% com eletricidade.
O reaproveitamento de materiais também é uma das bandeiras levantadas pelo hotel mais sustentável da América Latina. “Doamos sabonetes e sobras de papel higiênico à instituição Planeta Amor, que cuida de crianças com AIDS. Lá, eles reaproveitam estes resíduos”, contou à reportagem a gerente geral do hotel, Marilia Pergola.
Uma das preocupações do Aloft Bogotá Airport é atender a vários perfis de hóspedes, não só empreendedores, como também turistas que chegam à capital colombiana: assim, além de um centro de negócios, bares e espaços de convivência, o hotel também oferece recreação familiar e até mesmo quartos inclusivos para animais de estimação. O projeto também possui várias adaptações para portadores de necessidades especiais, como rotas acessíveis, alarmes visuais de incêndio e modificações nos quartos.

Exposição mostra histórias de quem vive a reciclagem no seu dia a dia

Exposição mostra histórias de quem vive a reciclagem no seu dia a dia






A partir de oito de outubro, a Biblioteca do Memorial da América Latina recebe a exposição multimídia Arte da Reciclagem em São Paulo – RECICLARTE. Com ensaios fotográficos, vídeo, peças e depoimentos de pessoas que estão por trás da extensa cadeia da reciclagem, a mostra joga luz e resgata a dignidade desse trabalho anônimo que gera riqueza a partir daquilo que se descarta.
A exposição é dividida em módulos que abordam do descarte à coleta, da triagem ao reprocessamento, do reuso funcional ao artesanato produzido com matéria-prima descartada. A mostra tem curadoria de Peter Milko, diretor de redação da revista Horizonte Geográfico e ensaio fotográfico de Gustavo Lourenção e Davilym Dourado.
 
Arte da Reciclagem em São Paulo – RECICLARTE
Onde: Memorial da América Latina (Biblioteca) – Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664, portões 1, 2, 5 e 6 - Barra Funda - Oeste.
Quando: 8 a 19 de outubro. Segunda a sexta-feira, das 10h às 18h. Sábado, das 10h às 17h.
Proibido fumar. Tem local para comer. Tem conexão wi-fi. Estac. (R$ 7 e R$ 10, nos portões 4, 8 e 15 - convênio).
Grátis
Para saber mais sobre a exposição clique aqui