segunda-feira, 22 de julho de 2013

As 10 florestas mais ameaçadas do mundo.






Montanhas do Centro-Sul da China (Ásia) l Imagem: Turismo Shanghai
Montanhas do Centro-Sul da China (Ásia) l Imagem: Turismo Shanghai

A organização Conservação Internacional divulgou um estudo mostrando as áreas florestais mais ameaçadas do mundo. A pesquisa, que enumerou os dez em maior perigo, tem a Mata Atlântica ocupando a quinta colocação.
Os “hotspots de biodiversidade”, como foram chamadas as análises, mostram áreas espalhadas por todo o globo, que abrigam grande biodiversidade com espécies animais e vegetais únicas, mas que correm sérios riscos de extinção. As áreas ranqueadas estão no sudeste asiático, na Nova Zelândia, na China, na África Oriental, em Madagascar e também no Brasil.
Todas as florestas consideradas no estudo já perderam, pelo menos, 90% de sua vegetação original. A preocupação maior está no fato de que essas áreas abrigam pelo menos 1.500 tipos de espécies nativas endêmicas, que só existem ali. A Mata Atlântica é um bom exemplo disso. A sua área original ocupava grande parte da costa brasileira e hoje restam apenas 8% dessa vegetação em todo o território nacional. Mesmo assim, ela possui cerca de 20 mil espécies de plantas, 40% delas endêmicas.
O desmatamento é uma preocupação constante já que as florestas cobrem apenas 30% do nosso planeta e são responsáveis por fornecer alimentos para 1,6 bilhões de pessoas. Além disso, elas fazem a manutenção do clima e têm importância econômica.
As florestas também são importantes reservatórios de água doce, já que três quartos da água potável do mundo é proveniente de vertentes florestais, e a maior parte das cidades depende delas para conseguir água limpa.
O intuito do estudo, segundo a CI é encorajar os países a definirem novas estratégias de proteção aos biomas, exaltando o fato de que também é possível obter benefícios econômicos mantendo a floresta em pé.
Ranking completo das dez florestas mais ameaçadas no mundo
1 – Regiões da Indo-Birmânia (Ásia-Pacífico): Possui rios e pântanos importantes para a conservação da fauna. No entanto, boa parte dos rios foi represada para a instalação de usinas hidrelétricas e muitos mangues foram transformados em reservatórios com interesses econômicos. Restam apenas 5% da vegetação original.
2 - Nova Zelândia (Oceania): Abriga mamíferos, anfíbios e répteis que não são encontrados em nenhum outro lugar do planeta. A caça e destruição dos habitats e florestas causaram a extinção de algumas espécies. Outro problema que dificulta a biodiversidade local é a drenagem de pântanos. Resta hoje apenas 5% do bioma local.
3 – Sunda (Indonésia, Malásia e Brunei – Ásia Pacífico): A área abriga 17 mil ilhas equatoriais, inclusive as duas maiores do Boréo e Sumatra, e suas florestas estão sendo dizimadas para o uso comercial, para a produção de borracha, óleo de dendê e celulose. Apenas 7% da vegetação original existe até hoje.
4 – Filipinas (Ásia-Pacífico): É considerado um dos países mais ricos em biodiversidade do mundo. Porém, as intensas atividades madeireiras e a agricultura destruíram 93% da vegetação do país. A situação fica ainda pior devido ao aumento da taxa de crescimento populacional.
5 – Mata Atlântica (América do Sul): Já esteve presente em praticamente toda a costa brasileira, abrigando 20 mil espécies de plantas. A floresta foi prejudicada inicialmente pelo cultivo de cana-de-açúcar. Hoje, os principais problemas estão associados à urbanização de São Paulo e Rio de Janeiro.
6 – Montanhas do Centro-Sul da China (Ásia): Inclui uma incrível diversidade de habitats, a maior taxa de endemismo do mundo e a maior parte dos sistemas hídricos asiáticos. O principal problema da região é a construção de barragens para a obtenção de energia. Esse e outros problemas fizeram com que restassem apenas 8% da vegetação nativa.
7 – Província Florística da Califórnia (América do Norte): Possui clima mediterrâneo e abriga o maior organismo vivo do planeta, a sequóia gigante. É também o local de maior reprodução de aves dos Estados Unidos. A expansão das áreas urbanas é o maior problema da região, que possui apenas 10% de sua área inicial.
8 – Florestas Costeiras da África Oriental (África): Espalhadas por países como Quênia e Tanzânia possuem grande diversidade de espécies endêmicas, que sofrem com um solo pobre e o crescimento populacional.
9 – Madagascar e ilhas do Oceano Índico (África): As ilhas possuem diversos animais que não são encontrados no continente. Somente 10% do habitat original conseguiu resistir às pressões oferecidas pelo aumento no contingente populacional e nas atividades como mineração e extração de madeira.
10 – Florestas Afromontane (África Oriental): Espalhadas por montanhas dispersas, essas florestas possuem uma flora única e abrigam alguns dos lagos mais bonitos do mundo. A agricultura é a principal ameaça, seguida do comércio de carne, que resultaram na destruição de 89% do habitat original.

Chegou a hora de analisar o Código Nacional de Mineração

Por Fabio Martins Di Jorge e Victor Penitente Trevizan


Foi encaminhado ao Congresso Nacional, em regime de urgência constitucional, projeto de lei de iniciativa do Executivo que disciplina as regras do novo Código da Mineração. Em meio à calorosa discussão acerca de reforma política na Câmara dos Deputados e firme o Senado Federal a cumprir a tal ‘agenda positiva’, cada Casa terá prazo de 45 dias para análise da matéria, sob pena de trancamento da pauta. O prazo tende a ser cumprido de afogadilho, porém no rigor da complexidade da legislação, seria de bom alvitre fosse ampliado o debate entre Executivo, Legislativo e empresas do setor.
O encaminhamento de projeto de lei, em detrimento de Medida Provisória, fazia parte da estratégia do governo para aprovação tranquila. Todavia, dentro do prazo regimental, foram apresentadas pelos deputados federais 372 emendas ao projeto originário, o que torna constrangedora a mensagem que se tentou repassar ao segmento no sentido de que os estandartes do projeto haviam sido previamente costurados pela articulação política do governo federal, que, como se sabe, recebe diária e constantemente sérias críticas pela falta de habilidade na condução de projetos havidos como importantes para a política pública central. Por outro lado, a ‘rebeldia” da base aliada, acusada do palanque da Câmara pelo líder de bancada do Partido dos Trabalhadores quando da discussão em torno da aplicação dos recursos advindos dos royalties do petróleo, tende a acirrar os ânimos e impor forte resistência ao projeto, assim como se viu quando da votação da Medida Provisória que alterou as regras dos portos.
Em que pesem estes contornos políticos, o código em vigor, desde 1967, é considerado pelo governo e pelo mercado como ultrapassado e obsoleto, a ponto de travar o crescimento do setor. O próprio governo reconhece que os atuais procedimentos para concessão e autorização de exploração mineral são burocráticos e centralizadores, de modo a impedir a concorrência e investimentos. Isso porque, reconheceu-se que o mecanismo atual de outorga de concessão impede uma análise técnica aprofundada acerca do interesse público em se manter a respectiva exploração. Diz o governo que as atuais regras permitem artifícios jurídicos para manter títulos inoperantes que, associados ao baixo custo financeiro para requerimento, manutenção, retenção do título, resultam em extensas áreas de concessão improdutivas, o que não atende à política de aproveitamento a contento de recursos minerais.
Diante deste quadro, acusado de faltar com transparência em torno do tema, o Ministério de Minas e Energia afirmou chegar ao novo texto, após abrir discussão pública, a partir de vários estudos comparativos de legislações estrangeiras, além de coletar opiniões de entidades do setor mineral, de modo que o projeto, a despeito de críticas pontuais, foi bem recebido pelas principais mineradoras do país e defendido, enfaticamente, pela Presidente da República em sessão solene de apresentação da proposta. Há quem diga que faltou transparência neste processo, situação a ser levantada politicamente no Congresso por aqueles que pretendem impor dificuldades ao Executivo Federal.
O projeto ainda gera algum receio, até porque entidades contrárias ao novo código alegam ampla intervenção do Estado nas atividades de mineração, o que provocaria insegurança jurídica e afastamento de capital investidor. A resposta foi a criação da Agência Nacional de Mineração (ANM), com autonomia administrativa, financeira e de regulação. Mais do que isso, anunciou-se os princípios que regerão a mineração, tais como incentivos aos investimentos na pesquisa e lavra de minérios, estímulos ao aproveitamento das jazidas minerais, promoção da produção nacional, desenvolvimento sustentável da atividade de mineração, estímulos à concorrência no setor mineral e promoção de segurança jurídica, estabilidade e eficiência na regulação das atividades de mineração, suficientes, ao menos por ora, para controlar a desconfiança da comunidade mineral e aqueles que pretendem adentrar no segmento.
Por nova política pública foi criado o Conselho Nacional de Política Mineral (CNPM), órgão de assessoramento da Presidência da República para a formulação da política mineral, que terá por incumbência propor medidas para o planejamento da atividade de mineração e o bom aproveitamento dos recursos minerais, além de propor diretrizes para o estímulo à pesquisa, inovação e agregação de valor na cadeia produtiva dos bens minerais. Irá apontar, ademais, as áreas sujeitas ao regime de concessão precedida de licitação e propor as rodadas de licitações e propor diretrizes, requisitos e critérios para a emissão de Autorização de Exploração de Recursos Minerais.
O novo marco regulatório prevê importantes alterações nos procedimentos e na regulação da atividade. Para a execução da política setorial, a atribuição será transferida do Ministério de Minas e Energia para o CNPM. As atividades de regulação e fiscalização ficarão a cargo da ANM, hoje de competência do retrógrado Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). A competência para arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem) passará do DNPM para a ANM.
O novo modelo de regime de aproveitamento, por meio de contrato de concessão com título único para pesquisa e lavra, será precedido de licitação e somente será permitida para empresas privadas e cooperativas. O prazo de exploração será de 40 anos, admitida prorrogação por períodos sucessivos de até 20 anos, desde que o concessionário demonstre o cumprimento de metas e investimentos previamente programados, tendência hodierna e salutar para o desenvolvimento sustentável. A licitação será obrigatória em áreas definidas pelo CNPM (áreas especiais de mineração), que poderá abrir simples chamamento público em áreas menos estratégicas para a União (áreas não oneradas), inclusive a pedido de interessado.
Os critérios de julgamento agradaram: participação no resultado da lavra, bônus de assinatura, bônus de descoberta e programa exploratório mínimo, que informam a necessidade de desenvolvimento e investimentos. No tocante à autorização para exploração de recursos minerais, por simples pedido de interessado e reservada para minérios de uso imediato na construção civil, argilas destinadas à fabricação de tijolos, telhas e afins, rochas ornamentais, minérios para corretivos de solo e água mineral, o prazo será de 10 anos, com possibilidade de prorrogação sucessiva, desde que comprovados os requisitos de interesse público primário e sob pena de revogação do ato precário de autorização.
A principal alteração do código, aguardada pelo setor, é o aumento da alíquota da Cfem, paga pelas empresas a título de royalties pela exploração dos recursos. A alíquota máxima passará dos atuais 3% para 4%, tendo como base de cálculo não mais o faturamento líquido da exploradora, mas a receita bruta de venda deduzidos os tributos.
Todavia, o que desagradou o setor, o Executivo deixou para regulamentar os percentuais exatos das alíquotas de cada bem mineral por meio de decreto, que ocorrerá somente quando aprovado o texto legal pelo Congresso e sancionado pela Presidência. Foi mantida a distribuição dos recursos da Cfem, dos quais 12% são da União, 23% são dos Estados e 65% são dos Municípios onde ocorre a lavra. Afirmou o governo que a concorrência no setor contribuirá para dobrar a arrecadação obtida hoje com os royalties da mineração.
De qualquer forma, o decreto de regulamentação da lei será de fundamental importância para a consecução da nova política pública de governo para incentivar os investimentos na exploração mineral e acalmar o setor. O aumento na Cfem deverá ser compensado com a modernização, regulação técnica e fiscalização das atividades, a fim de que o capital privado fomente os investimentos que trarão o tão almejado desenvolvimento nacional sustentável. Diante do atual estágio da Democracia, que pega ‘fogo’, a tarefa do Governo não será fácil e sua articulação política terá que trabalhar à frente de projetos voltados asatisfazer a opinião pública, que cobra cara conta após grande onda de manifestação pela satisfação de direitos sociais.  
Fabio Martins Di Jorge é integrante da Área de Infraestrutura de Peixoto e Cury Advogados
Victor Penitente Trevizan é advogado, integrante da Área de Infraestrutura do escritório Peixoto e Cury Advogados.
Revista Consultor Jurídico, 19 de julho de 2013

domingo, 21 de julho de 2013

Flash do Secretário:semana de 15 A 20

 SUPERVISIONANDO LIMPEZA DO CANAL NO CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL.CONHECE LÁ !É MUITO VERDE E BOM PARA PIQUENIQUE.
 VIVEIRO DE PRODUÇÃO DE MUDAS.
 A CAMINHO DO INEA,PUDE VER INSTALAÇÃO DE LIXEIRAS SUBTERRÃNEA,CUJO PROJETO PILOTO SERÁ EXECUTADO NA PRAÇA TIRADENTES,TRABALHO ENCAMINHADO QUE CONSTRUÍ NO TEMPO DA LIMPEZA PÚBLICA.
REUNIÃO NO INEA,TRATANDO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL.

Brasil supera meta de coleta de óleo lubrificante





Em 2012 o Brasil coletou 37% de todo OLUC (óleo lubrificante usado ou contaminado), cumprindo a meta imposta pelo Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) que era de 36,9%. No ano foram comercializados 1.412.731 m³ de óleo, sendo recolhidos 416.607 m³. Para 2013 a meta é recolher 37,4%.
Os dois maiores comercializadores de óleo do país, São Paulo e Rio de Janeiro, não conseguiram superar os índices propostos pelo Conama, assim como outros 12 estados. Os destaques do ano foram Amazonas, Espírito Santo, Bahia e Distrito Federal que tiveram um desempenho 20% melhor do que o registrado em 2011.
No ano, o volume de óleo recolhido que passou pelo processo de rerrefino e se tornou óleo novo chegou a 64,7% contra 58,7% em 2011. Já a quantidade coletada em 2012 subiu 2,8%, número superior ao aumento de óleo comercializado que cresceu 1,5%.
A Lubrificantes Fenix, de Paulínia, está entre as empresas habilitadas para fazer coletas em todo território nacional. Mensalmente a empresa recolhe cerca de três milhões de litros de OLUC em mais de nove mil postos de coleta espalhados pelo país. Deste volume 1,8 milhão de litros são revertidos para óleo em estágio básico, através do rerrefino. Outros 300 mil litros se transformam em subprodutos (óleos mais finos) e os 900 mil restantes (compostos por água e resíduos originados dos aditivos) são encaminhados às empresas que os utilizam como elementos de composição do cimento.
O recolhimento e a destinação correta de todo óleo lubrificante usado ou contaminado é regulamentada pela Resolução Conama N°362/2005. A Lubrificantes Fenix coleta a partir de solicitações pelo telefone 0800 770 20 46.

UERJ SEDIA IV CONFERÊNCIA ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE

 » Rodrigo Burgos

O encontro terá como tema principal a elaboração da Política Nacional de Resíduos Sólidos

Quando: de 13 a 15 de setembro de 2013;
Onde: UERJ (Fundação Universidade Estadual do Rio de Janeiro) – Campus Maracanã.

Com o objetivo de contribuir para a implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos no Estado do Rio de Janeiro, a IV Conferência Estadual do Meio Ambiente irá debater, nos dias 13, 14 e 15 de setembro, sobre diversos assuntos ambientais como, a política de redução dos impactos das mudanças climáticas e o incentivo à produção e ao consumo, dentre outros. O secretário de estado do Ambiente, Carlos Minc, presidirá a conferência, que acontecerá na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

Ainda durante o encontro, outros temas estarão em destaque como, a política de gestão de resíduos e a recuperação ambiental; o ICMS Verde: apoio às políticas municipais de saneamento, gestão de resíduos e biodiversidade; a política de gestão de resíduos e a geração de trabalho e renda.

A conferência é promovida pela Comissão Organizadora Estadual (COE) - composta por órgãos e instituições representativas das três esferas de poder e da sociedade civil.

Clique aqui e fique por dentro de tudo a respeito da IV Conferência Estadual do Meio Ambiente do Rio de Janeiro.
NOTA:Nos dias 13 e 14 de agosto ocorrerá a Etapa de Campos,organizado pela Secretaria do Meio Ambiente de Campos.
FIQUE LIGADO !PARITICIPE.

Ação em que INSS cobrava R$ 6,6 milhões do Masp é extinta


O juiz Marcelo Guerra Martins, da 9ª Vara de Execuções Fiscais Federais da Justiça Federal em São Paulo, extinguiu a execução fiscal movida pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) contra o Museu de Arte de São Paulo (Masp) e seu diretor-presidente em 2001, Júlio Neves. O INSS pretendia receber cerca R$ 6,6 milhões, em valores corrigidos, a título de contribuição previdenciária.
A ação de execução fiscal movida contra o Masp apontava que a cota patronal da contribuição previdenciária deveria ser paga porque o museu não renovou o certificado de entidade sem fins lucrativos, perdendo assim o direito à isenção.
A defesa da entidade, feita por Luiz de Camargo Aranha Neto, do Camargo Aranha, Guimarães, Piccelli, Pinto Advogados e Consultores, apresentou embargos à execução apontando que o Masp possui imunidade tributária, garantida pelo Artigo 14 do Código Tributário Nacional combinado com o Artigo 195, parágrafo 7º da Constituição.
O advogado demonstrou que o Masp goza de imunidade por ter comprovado cumprir três requisitos: não há qualquer remuneração ou distribuição de valores aos diretores, as receitas são aplicadas na manutenção do museu e a escritura contábil das receitas e despesas é mantida de forma regular.
Reconhecidos os embargos à execução, Júlio Neves foi excluído do pólo passivo e os valores cobrados foram apontados como indevidos. O processo transitou em julgado em fevereiro deste ano, após o Tribunal Regional Federal da 3ª Região negar provimento ao Recurso de Apelação movido pelo INSS.
Gabriel Mandel é repórter da revista Consultor JurídicoRevista Consultor Jurídico, 16 de julho de 2013


Cabral enlouquece: "Grupos internacionais estão por trás do vandalismo"

9/07/2013 13:42
Manchete do Globo online; imagem da TV Globo
Manchete do Globo online; imagem da TV Globo


Eu disse na postagem anterior que iria ter show de Cabral na coletiva. Visivelmente nervoso, abatido e balançando a cabeça sem parar, Cabral tirou da cartola a versão mais inusitada e inimaginável possível. Estou dizendo e tem gente que não quer acreditar. Quando digo que Cabral surtou não é à toa. Ontem, Cabral dizia que éramos, eu e o deputado Marcelo Freixo que estávamos por trás dos protestos. Viu que não colou e hoje a versão mudou. Agora são "grupos internacionais". Que grupos, Cabral?

Vai ver que é a Al Qaeda, os seguidores de Bin Laden. Ou seria uma conspiração da CIA? Quem sabe uma ação das FARC colombianas?

Obviamente questionado pelos repórteres, Cabral não soube informar que grupos são esses.

Interna! O caso de Cabral é mais grave do que eu pensava. Vai acabar vestindo uma camisa-de-força. 
FONTE: BLOG DO GAROTINHO

sábado, 20 de julho de 2013

Arborizando Arranha-céus: entrevista com Lloyd Alter






Com conclusão prevista para o fim do ano, Bosco Verticale, do Boeri Studio, será a primeira floresta vertical do mundo. O projeto conquistou diversos adeptos, assim como detratores. Sobre essa polêmica, Lloyd Alter - arquiteto, entusiasta do design sustentável e editor-chefe do site Treehugger, chamou-o de "o render que gerou mil posts em blogs".
E talvez nenhum outro blogueiro tenha causado tanta comoção na comunidade arquitetônica quanto Tim De Chant, que implorou "podemos, por favor, parar de colocar árvores em arranha-céus”? O artigo de De Chant iniciou um turbilhão de comentários dos leitores do ArchDaily, debatendo vigorosamente, contra e a favor, a ideia de colocar árvores em edifícios.
Para chegar ao centro da questão conversamos com o próprio Lloyd Alter sobre florestas verticais e os verdadeiros desafio e ganhos que apresentam. Lloyd é um contribuidor frequente para publicações como Inhabitat e The Huffington Post; Também leciona na Ryerson University of Interior Design

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Lloyd Alter, via Treehugger

Quais são os maiores desafios da construção de florestas verticais e como esses obstáculos podem ser superados, se é que podem?
Árvores e o solo na qual vivem são pesados. As jardineiras de concreto que as suportam são pesadas. Pergunto-me qual será o tempo necessário para que o CO2 correspondente à fabricação desses elementos seja absorvido pelas árvores. Suspeito que nunca.
Quais são os prós e contras?
O maior benefício é o sombreamento. Trepadeiras e árvores são os dispositivos perfeitos porque suas folhas caem, deixando o sol passar no inverno, e sombreando no verão. Obviamente elas absorvem CO2 e limpam o ar. Há poucas desvantagens.
A maior delas que posso apontar é a adequação das árvores em comparação a trepadeiras e outras plantas. Se estivesse convencido que o resultado seria igual ao render, não teria ressalva alguma.
Você acha que Bosco Verticale, uma floresta vertical em Milão, está no caminho para prosperar onde tantos outros falharam?
Não tenho certeza se está no caminho do sucesso. Espere dez anos. Pessoalmente, adoro a ideia. Eu simplesmente espero que funcione.

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Bosco Verticale. Image © Marco Garofalo

Como você acha que Bosco Verticale será daqui a dez anos?
Suspeito que não muito diferente do que será um ano após o plantio das árvores, Elas podem não morrer, mas não vão transformar-se na floresta mostrada na renderização. Simplesmente não há espaço para as raízes. Vê-se isso em árvores das cidades o tempo todo; elas sobrevivem, mas crescem realmente, não têm espaço suficiente.
Milão é uma das cidades mais poluídas do mundo, e parte do objetivo do Bosco Verticale é usar suas árvores para limpar o ar. Haverá um efeito sensível na qualidade do ar e como isso afetará as próprias árvores?
Estou certo de que haverá um efeito perceptível na qualidade do ar para as pessoas que vivem no edifício; apenas sentar em baixo de uma árvore é adorável e fresco por conta da sombra e da evapotranspiração. Árvores são os guarda-sóis perfeitos. De diversas maneiras, é absolutamente a coisa mais lógica a fazer em um edifício, são o aparato de sombreamento sazonal perfeito. Minha maior preocupação é que a realidade nunca se equipare à ideia porque, novamente, não estão no solo, mas em uma jardineira de tamanho limitado.
Existem considerações adicionais quanto à segurança da construção de florestas verticais?
Peso e a quebra de galhos em tempestades. Isso ocorre no nível do solo e os galhos chegam a matar pessoas. O que acontecerá quando caírem de cima de um prédio?
Você escreveu que plantar árvores em edifícios é fazer uma embalagem verde. Pode elaborar isso?
Por "embalagem verde" me refiro a usar algo ecológico, como um telhado-jardim ou painéis solares, para disfarçar ou tentar minimizar o impacto de um uso nocivo ou algo que não se encaixa. Esse não é caso deste edifício, as árvores são parte importante dele, sua característica mais marcante.
Você possui projetos de florestas verticais preferidos?
Veja o trabalho de Eduoard François, que começou com a Flower Tower e prosseguiu com projetos maiores. Ele não faz paredes verdes, mas fachadas vivas, plantadas no solo e que crescem para cobrir o edifício.  The Building that Grows é o meu favorito, onde os muros foram projetados como uma colina natural, de gabião, que promove um crescimento natural.

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Flower Tower. © Edouard François

Do site de Eduoard François:
"Uma manhã, trabalhando com pedras, tela de alambrado e concreto, inventado uma pele viva. Ela tinha de crescer, brotar. Colocamos sacos de terra vegetal e plantas por detrás das pedras. Regamos com fertilizante orgânico. A semeadura foi feita por alpinistas. Em seguida, instalamos um sistema de irrigação automático na fachada.
O edifício cresce. Lentamente. Sua pele tornou-se um tipo de miniecossistema. A alga se deposita nos interstícios, algas nascem e morrem, musgos crescem e ervas colonizam o composto resultante. Dispersos, traços físicos refletem essas transformações".

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The Building that Grows / Eduard Francois © Nicolas Borel

Existem projetos promissores de florestas verticais em andamento?
Tenho visto diversos deles, mas não me lembro se são utopias da Evolo ou realidade. 
Você acha que florestas verticais serão uma realidade?
Tenho sérias dúvidas.
Quanto do problema vem das árvores? Edifícios cobertos de outras formas de vegetação seriam mais sensatos? Se sim, qual tipo de vegetação?
Essa é parte do problema; árvores evoluíram para existirem no solo. Há todo tipo de planta que evoluiu para subir e rastejar. Alguns deles nascem nas menores fendas e se prendem nas menores pedras. Acho que existem muitas espécies de plantas que poderiam facilmente serem incorporadas a edifícios.
Que conselho você daria para arquitetos interessados em trabalhar nessa área?
Almocei com um advogado que tinha um problema: seu cliente queria construir casas em vielas sem esgoto e água encanada e ele se perguntou: haviam alternativas? Na verdade existem várias, de coleta de água pluvial a vasos sanitários com compostagem, é possível ficar de fora dos canos bem como dos fios. Telhados verdes e florestas verticais proporcionam um aumento da nossa independência e invulnerabilidade; eu adoraria uma laranjeira na minha varanda para adoçar meu café da manhã. Temos de procurar maneiras de tornar a vida verticalizada tão agradável quanto a térrea, e isto significa: mais ecológica.
Que conselho você daria para pessoas que vivem em cidades e querem uma vida mais verde?
Primeiro, invista em seu telhado. As leis de zoneamento deveriam obrigar todas as coberturas a serem verdes, e não quero dizer só uma fina camada de vegetação, mas um terraço realmente habitável, servindo para arborização e agricultura.
Em seguida precisamos recuperar as ruas. É um crime uma pessoa poder ocupar quase 20 m² para estacionar um carro, quando se pode cultivar alimentos equivalentes a $1400 nesse espaço. Quem deu esse espaço todo aos carros? Talvez não precisaríamos pensar sobre florestas e agricultura verticais se usássemos apropriadamente o espaço horizontal dos terraços e ruas.
Morador do Brookling, Nova Iorque, Alex Levin é escritor, e está se especializando em design sustentável. Para mais informações sobre arborização, visite Sherrill Tree Learning Center.
Cita:
"Arborizando Arranha-céus: entrevista com Lloyd Alter" 18 Jul 2013. ArchDaily, 19 Jul 2013.

Vazamento de petróleo no Mediterrâneo ameaça reserva natural

18 de Julho de 2013 • Atualizado às 12h18


Um tanque de combustível fazia um descarregamento na região do norte do Chipre, ilha situada no mar Mediterrâneo, quando um acidente causou o derramamento de petróleo junto a uma reserva natural. O local é o hábitat de espécies raras de tartarugas que, agora, correm perigo. 

O acidente, que ocorreu na última terça-feira (16), derramou mais de 100 toneladas de petróleo no mar. A região afetada está localizada na península de Karpa e é controlada pela Turquia.
Para conter a mancha de óleo, as autoridades locais montaram barreiras com cerca de sete quilômetros de extensão, segundo informações do site português Renascença. A publicação também afirmou que o combustível está prestes a atingir a região onde as tartarugas se reproduzem. Para piorar, a reprodução ocorre justamente nessa época do ano: entre julho e agosto.

Segundo a Agencia France-Press (AFP), o tanque de combustível fazia um descarregamento para uma usina de energia. Ainda não foi divulgado o nome da empresa petroleira responsável.

As consequências ambientais causadas por um vazamento de petróleo são enormes. No ano passado, por exemplo, um estudo analisou dezenas de golfinhos com graves sinais de doença. Os golfinhos atingidos vivem na Baía Barataria, no estado norte-americano da Louisiana. Tal região é localizada no Golfo do México que, por sua vez, foi um dos locais mais atingidos pelo vazamento da plataforma Deepwater Horizon, da companhia britânica BP, em 2010.
Redação CicloVivo

Começa a revolução econômica de Francisco no Vaticano

  • Atingida por escândalos, Santa Sé busca melhorar a transparência e garantir a correta aplicação de recursos.

Papa Francisco abençoa fiéis no Castelogandolfo
Foto: ALESSANDRO BIANCHI / REUTERS

Papa Francisco abençoa fiéis no Castelogandolfo ALESSANDRO BIANCHI / REUTERS
CIDADE DO VATICANO - O Papa Francisco foi buscar a ajuda de especialistas internacionais para realizar a sua reforma econômica e administrativa do Vaticano, numa iniciativa para tentar conter uma série de escândalos que atingiu a Santa Sé no passado. À frente da comissão composta por sete laicos, está um religioso espanhol da Opus Dei, num indício da influência do movimento na Igreja. O grupo se reportará diretamente a Francisco e conta-se que terá poder completo sobre a máquina vaticana.


A criação das duas comissões mostra que o Papa considera que o principal problema da Cúria é econômico, e que decidiu combatê-lo.A nova comissão segue o modelo do grupo investigador criado em junho para supervisionar o Banco do Vaticano, prestando contas apenas ao Pontífice. Seu poder sobre a área econômica é descrito como absoluto e a prerrogativa de segredo não poderá ser usada contra a supervisão de seus integrantes. Ela ajudará ainda o grupo de oito religiosos, presidido pelo cardeal Maradiaga, que assessora o Papa na reforma da Cúria.

O coordenador da nova comissão será o monsenhor Lucio Ángel Vallejo Balda, até então secretário da Prefeitura de Assuntos Econômicos do Vaticano. De acordo com o jornal “El Mundo”, sua nomeação é o máximo sinal de confiança do Papa ao conservador Opus Dei.
Mas o novo corpo será presidido por um maltês. Com exceção do monsenhor, os demais são técnicos laicos de diversas partes do mundo. Sua primeira reunião com Francisco ocorrerá após ele retornar a Roma, depois da Jornada Mundial da Juventude.
O banco e a administração interna da Santa Sé foram atingidos por grandes escândalos no pontificado do predecessor de Francisco, Bento VXI. No ano passado, o Vaticano foi sacudido ainda pelo vazamento de documentos que indicavam a corrupção em sua administração, o chamado VatiLeaks. Cardeais que elegeram Francisco no Conclave de março lhe pediram para sanear a administração do Vaticano.

em http://oglobo.globo.com/mundo/comeca-revolucao-economica-de-francisco-no-vaticano-9095940#ixzz2ZWAxWnMM