sábado, 7 de abril de 2012

Programa da Brastemp recicla 70% das embalagens de produtos



SABRINA BEVILACQUA
Direto de São Paulo
De olho na Política Nacional de Resíduos Sólidos, fabricantes de eletrodomésticos investem em programas para recolher e dar destinação correta às suas embalagens. Só no ano passado, o Brastemp Viva! recolheu 136 toneladas isopor, papelão e plástico que iriam para o lixo e doou para cooperativas de reciclagem. O volume representa 70% dos resíduos de embalagens de produtos vendidos diretamente pela empresa. Segundo o gerente-geral de Sustentabilidade da Whirlpool Latin America, Vanderlei Niehues, a meta deste ano é chegar a 80%.

A coleta desses materiais é feita no momento da entrega do produto. Motoristas e entregadores são treinados para incentivar o consumidor a devolver as embalagens quando recebe a compra. Eles ajudam a desembalar, checam se está tudo certo e já recolhem as embalagens.

Para Niehues, a receptividade dos consumidores ao projeto tem sido positiva, afinal a "consciência ambiental da população vem aumentando e ninguém gosta de ver embalagens jogadas por aí". Prova disso é que o volume de materiais recolhidos cresceu 81% de 2010 para 2011. Ele afirma que o ideal seria recolher 100% das embalagens de produtos provenientes de vendas diretas. O problema é que e nem sempre o dono do novo aparelho está no local para recebê-lo. Às vezes é um funcionário, um amigo, o zelador do prédio, que não quer ou não tem autorização do proprietário para desembalar o produto.

A intenção agora é expandir o programa para as vendas feitas por varejistas. A Whirlpool tem fechado parcerias com revendedores treinando funcionários e entregadores das lojas para participar do processo. Niehues ressalta que o investimento financeiro para esse tipo de ação é relativamente baixo, o que facilita a implantação do projeto. A maior parte é para treinamento e conscientização ambiental da equipe de entrega. Em termos de estrutura, é necessário apenas um local para armazenamento. No caso da logística, é preciso transportar o material para a cooperativa (parte é feito pela empresa e parte pela cooperativa que recebe as embalagens).

Curitibanos produzem 50% mais lixo do que há dez anos


Cerca de 22% de todo o lixo produzido em Curitiba é reciclado


De acordo com dados do último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), em dez anos a população de Curitiba passou de 1.587.315 para 1.746.896, cerca de 10%. O que refletiu no aumento da produção de lixo doméstico. Segundo a Secretaria Municipal de Meio Ambiente são produzidas 47, 4 mil toneladas de lixo mensalmente. Há uma década, eram 31,7 mil toneladas, um aumento de 50%.
Na capital paranaense há dias específicos para a coleta do lixo orgânico e para o recolhimento do reciclável. Entretanto, alguns moradores colocam o lixo reciclável no mesmo dia em que o caminhão do lixo orgânico passa nas ruas para coleta, e ele acaba no destino incorreto. Segundo dados da Secretaria de Meio Ambiente, 22% de todo o lixo produzido em Curitiba é reciclado.


Todo o material da Grande Curitiba e de 17 municípios da Região Metropolitana é encaminhado para apenas dois aterros, um na Fazenda Rio Grande e outro na Cidade Industrial de Curitiba.

Entretanto, estes aterros são provisórios e foram criados para substituir o aterro da Caximba, que durante 20 anos recebeu estes resíduos. A prefeitura pretende construir o Sistema Integrado de Processamento e Aproveitamento de Resíduos (Sipar), mas o processo licitatório foi contestado pela Justiça.
Em algumas datas estipuladas pela prefeitura, um caminhão especial para coleta de lixo tóxico como pilhas, baterias, toners, embalagens de inseticida, tintas, colas, solventes, remédios vencidos, óleo de cozinha e lâmpadas fluorescentes, percorre os terminais de ônibus de Curitiba. Cada pessoa pode entregar até dez unidades de pilhas, baterias, toner de impressão, embalagens de inseticidas, tintas, remédios vencidos, lâmpadas fluorescentes e dois litros de óleos de origem animal e vegetal.
Redação Bem Paraná com G1

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Aterro sanitário de Gramado não acumula mais lixo orgânico



Município firmou convênio com Minas do Leão para receber 100% dos resíduos.

André Aguirre/ Da Redação

FFoto: Sandro Seewald/GES
Remoção: Dois containers carregam diariamente 25 toneladas de lixo orgânico
     Remoção: Dois containers carregam diariamente 25 toneladas de lixo orgânico

Gramado  - Gramado parece ter encontrado uma solução para um antigo problema. A Secretaria de Meio Ambiente do município, pasta responsável pelo gerenciamento do aterro sanitário, popularmente conhecido como lixão tem eliminado em 100% os resíduos orgânicos gerados no município. Antes, esse índice era de 30%. Desde a primeira quinzena de janeiro deste ano, o destino dos resíduos domiciliares tem sido Minas do Leão. A Prefeitura envia de 50 a 70 toneladas de lixo orgânico por mês para aquela cidade. Em média, diariamente são retirados do pátio do aterro sanitário 2,5 mil quilos de materiais, que antes eram encaminhados para compostagem a céu aberto, no próprio local. Conforme o secretário de Meio Ambiente de Gramado, Márcio Coracini, “a cidade começou a crescer envolta do aterro, o que estava nos preocupando”, afirma ele. Além disso, quando era necessário remover a montanha de materiais (em fase de decomposição) que ficava exposta a ação do tempo, um mau cheiro era exalado, o que resultava em frequentes reclamações por parte dos moradores próximos ao local. “Por isso achamos melhor desativar o aterro dos resíduos orgânicos para encerrar essas reclamações”, afirma Coracini.
Prefeitura gasta 55 mil para eliminar os resíduos
O secretário cita três benefícios que o envio de todo o lixo orgânico para Minas do Leão proporciona à Gramado. “Eliminamos o forte odor que se propagava pela cidade, o acumulo de resíduos e baixamos o custo de manutenção do aterro”. Em compensação, a administração municipal tem investido 55 mil mensais para depositar os resíduos orgânicos em Minas do Leão. Em períodos de grande fluxo de turistas, a produção de lixo acaba aumentando, fator que consequentemente reflete no aumento do valor gasto com o envio de resíduos para fora de Gramado.
Estrutura
O secretário de meio ambiente, ressalta que a estrutura do aterro será modificada. A área abrange 11 hectares. As demais melhorias que estão sendo planejadas incluiu a completa desativação do local que recebe os resíduos gerados pela população. Até o final de julho, todo o material depositado para compostagem será removido. A medida atende as exigências de uma lei federal que entra em vigor a partir de 2014, determinando a extinção de depósitos a céu aberto de lixo orgânico, no Brasil. “Estamos nos antecipando e seguindo essa normativa”.
Capacidade
Conforme o titular do Meio Ambiente, Márcio Coracini a capacidade do pátio para compostagem é insuficiente para receber a quantidade lixo orgânico gerado por Gramado. “A nossa preocupação é de que recebemos uma demanda de 5 milhões de turistas por ano, o que faz aumentar para 70 mil a população fixa do município, por isso tomamos essas providências”, destaca o secretário.
Chorume
Três lagoas de decantação envolvidas por gel membrana tratam o chorume gerado pelo acumulo de lixo. “Dependendo como fosse feito a separação de lixo nas residências, a cidade poderia enfrentar problemas menores”, adverte Coracini.

Fonte: Jornal de Gramado


Tecnologia verde ajuda a reconstruir o Japão



Regiões devastadas pelo terremoto e tsunami que atingiram o Japão em 11 de março do ano passado estão usando tecnologia verde em sua reconstrução. Aproveitamento da energia eólica, solar ou produzida a partir de biomassa são práticas adotadas nas cidades de Kamaishi, Ofunatu, Higashi-Matsushima, Iwanuma, Shinchi e Minami-Soma. Nesta segunda-feira (26), o pesquisador japonês Takashi Hongo falou sobre a experiência desses municípios durante a palestra Lições aprendidas na recuperação do desastre e a contribuição para uma economia verde, promovida pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Embaixada do Japão.
A tragédia em território japonês no ano passado deixou mais de 13 mil mortos. Além das perdas humanas e da destruição de edifícios, estradas e aeroportos o tremor causou a explosão de um reator nuclear. Diversas famílias que viviam nas áreas afetadas pela radiação tiveram de se mudar, e até hoje o governo monitora o grau de contaminação. Takashi Hongo, que é pesquisador-sênior do Instituto de Estudos Estratégicos Globais de Matsui, afirma que a população convive com o trauma psicológico deixado pelo desastre. O estrago foi muito severo. Além do dano físico, nós japoneses fomos muito afetados mentalmente , disse.
Hongo agradeceu a ajuda material prestada por mais de 160 países, incluindo o Brasil. Ele se mostrou confiante de que as inovações aplicadas pelas seis localidades podem servir de exemplo para governos interessados em economia verde e na redução das emissões de carbono, e destacou que as lições aprendidas ajudaram a delinear as propostas que o país asiático apresentará na Rio+20, conferência sobre desenvolvimento sustentável que acontece no Rio de Janeiro de 13 a 22 de junho deste ano. Os municípios que adotaram soluções ecologicamente amigáveis foram eleitos cidades-modelo e a intenção é que suas ações sejam introduzidas no Japão como um todo.
Planejamento – O pesquisador enfatizou a necessidade do planejamento urbano para a construção de cidades economicamente sustentáveis, e destacou que as instituições financeiras precisam ser envolvidas no esforço em favor da implementação da tecnologia verde. A missão delas é fundamental, pois os investimentos iniciais são muito altos , afirmou.
Para Karen Suassuna, diretora do Departamento de Mudanças Climáticas da Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do MMA, comunidades e municípios brasileiros podem beneficiar-se da experiência japonesa. Os desafios que a mudança do clima nos causa podem ser muito semelhantes à tragédia ocorrida , afirmou.
A diretora admite que algumas tecnologias verdes ainda são caras um coletor solar de energia, por exemplo, custa de R$ 1,5 mil a R$ 2 mil mas diz que algumas medidas simples podem ser adotadas para que uma edificação seja menos agressiva ao meio ambiente. A pessoa pode aproveitar a ventilação e iluminação naturais o máximo possível, projetar um ambiente rico em luz solar , comentou. Claro que sempre contratando um arquiteto ou engenheiro na hora de desenhar o projeto, e pedindo sugestões. Outra dica é observar se há o selo Procel na hora de comprar lâmpadas . 
(Fonte: MMA)

Resíduos sólidos: experiência holandesa




Da Agência Ambiente Energia – A Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) promove no próximo dia 10 de abril, em sua sede,  seminário internacional sobre o gerenciamento de resíduos sólidos. O evento trará representantes holandeses do segmento que transmitirão um pouco da experiência da Holanda nessa gestão.
Entre as palestras, Peter Simoës, Conselheiro do Centro Estratégico da AEB – Amsterdam, abordará o gerenciamento de resíduos para geração de energia. O evento também terá estudos de casos sobre utilização de resíduos como matéria prima, gerenciamento de resíduos pelos municípios, além da responsabilidade do pós-consumo de resíduos.
Serviço:
Evento: Seminário Internacional – Gerenciamento de Resíduos Sólidos: A Experiência Holandesa
Data: 10 de abril de 2012

Horário: 8h30 às 18h

Local: Edifício-sede da FIESP – Av. Paulista, 1313 – São Paulo/SP

Informações: www.fiesp.com.br


quinta-feira, 5 de abril de 2012

Cúpula dos Povos: ativistas criticam mercado de crédito de carbono



A política de emissão de crédito de carbono é “perversa” com o meio ambiente e não ajuda a reduzir a emissão de poluentes. A avaliação é de Graciela Rodrigues, que integra o comitê responsável pela organização da Cúpula dos Povos, evento que vai discutir o desenvolvimento sustentável do planeta de forma paralela à Rio+20, debate da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o mesmo tema, previsto para ocorrer entre os dias 15 e 23 de junho.
Para a ativista, a instituição de compra e venda desses créditos mercantiliza elementos da natureza e, na prática, permite que agentes poluidores continuem agindo, sem que necessariamente reduzam suas emissões. “Definitivamente, esse mercado não é a solução real para evitar mais poluição. A política de emissões da ONU é uma tragédia. Uma indústria não reduz a poluição, e compensa isso pagando para comprar créditos de quem conseguiu reduzir”, afirmou, após participar de reunião preparatória para a Cúpula dos Povos, no Rio.
O mercado de crédito de carbono foi criado em 1997, a partir do Protocolo de Kyoto, que determinava que os países altamente industrializados teriam que reduzir a emissão de gases do efeito estufa. É um sistema de compensação, no qual uma indústria que não tenha conseguido reduzir os níveis de poluição pode comprar créditos de terceiros que tenham feito alguma ação e tenham conseguido reduzir as emissões, mesmo que em outro local do planeta. Um crédito de carbono equivale a 1 tonelada de dióxido de carbono.
A Cúpula dos Povos terá a participação dos movimentos populares, e terá um tom crítico às propostas que estarão sendo discutidas na Rio+20 por chefes de Estado de países membros da ONU.
Para Marcelo Durão, representante da Via Campesina no Comitê da Cúpula dos Povos, a pauta da Rio+20 apresenta falsas soluções, como o mercado de crédito de carbono. Um dos objetivos da Cúpula dos Povos será a criação de uma agenda comum entre diferentes movimentos sociais para enfrentar o que ele classificou como “um período de neodesenvolvimentismo que governos de diferentes nações estão querendo implementar”. Esse neodesenvolvimentismo é baseado em mudanças nas legislações ambientais e trabalhistas que não beneficiam a população de forma geral.
Durão citou a reforma agrária como exemplo de solução que deve ser adotada para que haja desenvolvimento sustentável. O tema, na visão dele, é ignorado no debate entre as nações. “A relação com a natureza do camponês é de uso daquilo ali, e não de degradação. O quilombola, por exemplo, não tem relação de propriedade privada com a terra, e sim de posse”, comentou.
Graciela Cardoso criticou também a falta de eficácia das definições das reuniões globais organizadas pela ONU. Ela lembra que muitos documentos são assinados, mas, na prática, nada é cumprido. “Tem que se dar um basta às assinaturas de governos que não são cumpridas”, ressaltou, lembrando de propostas acertadas em eventos como a Eco92, ocorrido há 20 anos, no Rio. “Houve propostas boas e fortes, mas que, na prática, não foram cumpridas”, acrescentou.
Neste domingo, dia 25, os movimentos que integram o comitê da Cúpula dos Povos promovem, no Rio, a Caminhada dos Povos. O início está marcado para as 14h, no morro do Cantagalo. De lá, seguem para a orla, onde haverá uma bicicletada para incentivar o uso de bicicletas. No Parque Garota de Ipanema, no Arpoador, haverá oficinas de agroecologia e arte com lixo, além de uma feira de trocas, para que objetos que não têm mais serventia possam ser trocados por outros. 
(Fonte: Cirilo Junior/ Portal Terra)

Centrais de reciclagem por meio de PPPs podem ser solução lucrativa para o aproveitamento de lixo no país



O modelo das parcerias público-privadas (PPPs) pode viabilizar a reciclagem de lixo no país, diminuindo gastos para as prefeituras e gerando oportunidades para empresas. Pela sistemática defendida por especialistas, como o presidente do Instituo Brasil Ambiente, Sabetai Calderoni,o modelo de centrais de reciclagem poderia ser implantado na maior parte do país, até 2014. O prazo é o mesmo estipulado pela Política Nacional de Resíduos Sólidos para o fim dos lixões.

Com as PPPs, as prefeituras cederiam apenas o terreno próximo às cidades, onde os resíduos seriam tratados em até 24 horas. As centrais seriam montadas e administradas pela iniciativa privada. “Você não vai eliminar totalmente os custos, mas vai criar uma sistemática de aproveitamento desses materiais e gerar receita, empregos, benefícios para a saúde publica e o meio ambiente. Se o governo não consegue se organizar para isso, transfira a questão para o setor privado, se desonere e crie vantagens para todos”, disse o economista.
A proposta é tratar todo o resíduo em até um dia, com isso, segundo Calderoni, não existe necessidade de grande distância dos centros, já que não há exposição da população aos riscos à saúde. “Você economiza cerca de 90% com transporte, evita poluição com tráfego e acidentes, e ainda você não paga para alguém receber em aterros e usa uma área pequena”, declarou.
Nas centrais de reciclagem, o lixo orgânico, que representa quase 60% do material domiciliar, seria tratado e separado. A parcela sólida poderia ser aproveitada energeticamente, assim como o lixo de banheiro (fraldas, absorventes e papel higiênico), ou usada como fertilizante. A outra metade do lixo orgânico domiciliar, que é composta por água, teria um tratamento específico. “Eu estou transportando, hoje, para longe [aterros], água, a um custo proibitivo, quando eu poderia, em um pátio, fazer com que essa água escorresse por uma canaleta, e tratasse essa água, sem que virasse chorume e causasse doenças quando lançadas em poços e rios”.
Calderoni ainda acrescenta que o entulho da construção civil poderia ser aproveitado em obras públicas. “Nem tudo é ferro e lage. Tem muita terra, madeira, carpete, móveis. São muitos materiais que podem ser transformados em energia elétrica, mas, também, na construção de boca-de-lobo, mesas e bancos para praças, vigas e colunas para túneis”.
Segundo o economista, com a determinação de extinção dos lixões até 2014, de acordo com a Política de Resíduos Sólidos, “vamos ter que recorrer ao aterro, que não pode receber material sem processamento prévio. Isso vai forçar a implantação de centrais de reciclagem”.
Mas a adesão ao modelo de centrais de reciclagem pode demorar mais do que o desejado pelo economista. As prefeituras ainda mantém contratos com aterros sanitários. Esses acordos costumam ter vigência de 15 a 20 anos e, dificilmente, são rompidos. 
(Fonte: Carolina Gonçalves/ Agência Brasil)

Abreu e Lima (PE): energia eólica para luminárias públicas




Dois modelos de miniturbinas de energia eólica que ficarão no alto de postes públicos no município de Abreu e Lima. Foto: José Jorge Filho

A troca da iluminação pública por lâmpadas mais econômicas é uma tendência, em todo mundo. Em Pernambuco, o município de Abreu e Lima, com menos de cem mil habitantes, anunciou a troca da iluminação hoje feita por lâmpadas de vapor de sódio e mercúrio por LEDs, que utilizarão energia gerada por miniturbinas eólicas. Elas ficarão no alto de pequenas torres com oito metros de altura e irão produzir até 1KVA de energia, suficiente para iluminar 33 lâmpadas.



O sistema foi desenvolvido pelo Conselho Euro-Brasileiro de Desenvolvimento Sustentável (Eubra) (http://www.eubra.org/), com o Centro de Tecnologia Climática Avançada (CTCA). O prefeito de Abreu e Lima, Flávio Gadelha (PMDB-PE), destacou a redução no custo da conta de luz. “Vamos economizar cerca de 70% da conta e desafogar o fornecimento da rede nos horários de pico”, disse ao anunciar o programa na última segunda-feira, dia 19/03/12. 


Tijolo ecológico tem vantagens



O desafio da construção civil é aliar qualidade de vida a moradias sustentáveis, otimizando processos construtivos e diminuindo custos. O desenvolvimento de materiais ambientalmente corretos vem de encontro com esta proposta. 

Produzido através da mistura de um tipo de solo, cimento e água, o tijolo ecológico é uma das novidades do setor da construção civil que, em concordância com os projetos sustentáveis, traz mais agilidade e resistência à obra.

Divulgação

Pode ser utilizado em casas, prédios, áreas externas e outros
Com um desenho inovador e faces regulares e lisas, o tijolo possui pequenos encaixes e furos centralizados, que permite que os sistemas hidráulico e elétrico sejam embutido evitando quebras.


"Chamamos de ecológico, pois o tijolo não utiliza queima em seu processo de produção e ainda por utilizar em alguns casos, em sua composição, Resíduo de Construção e Demolição (RCD) classe A", explica o proprietário da empresa de Curitiba DuraEco, Robson Calvo, que vai usar os tijolos ecológicos na construção de casas em Mandaguaçu. Ele estuda a possibilidade de abrir uma filial da fábrica em Ourizona, a cerca de 30 quilômetros de distância de Maringá. 
Por possuir características que contribuem para o isolamento acústico, resistência e impermeabilidade, o material pode ser utilizado em qualquer tipo de construção.
"O tijolo ecológico pode ser usado em edificações habitacionais de até seis andares, estruturas industriais, áreas externas, pisos, muros, entre outros", garante Calvo.

Vantagens 

Com relação ao tijolo de alvenaria convencional, além de utilizar pouca argamassa de assentamento, o material apresenta outras vantagens: dispensa o uso de revestimento, não consome combustível na fabricação, tem maior resistência ao atrito, não há necessidade de reboco, permite o assentamento direto ao acabamentos e não requer viga para o apoio da laje.
“Trata-se de uma obra limpa e rápida, que gera poucos resíduos a custos mais baixo”, acrescenta. 
Depois de finalizada (a obra), o produto possibilita que a construção tenha pouca variação interna de temperatura. 
Para Maringá e região essa é uma característica muito importante, pois a casa fica muito mais agradável e fresca. 
Estudos mostram que a diferença de temperatura, com relação às casas convencionais de alvenaria, é de aproximadamente cinco graus a menos.

Assentamento

CUSTO X BENEFÍCIO

“Com os tijolos ecológicos, o custo 
final da obra pode ficar até 30 % 
mais barato”


Robson Calvo
Empresário
Como são encaixados uns nos outros, o assentamento é bem simples e não precisa de mão de obra especializada. “Os tijolos são fixados com cola de PVA e, em seguida, rejuntados. O processo é simples, prático e rápido”.

A DuraEco, empresa que revende os tijolos, disponibiliza técnicos para treinar os profissionais que queiram trabalhar ou conhecer o produto. 

Preço
Em comparação ao produto de alvenaria, o tijolo ecológico é um pouco mais caro, mas tem melhor custo-benefício.
“O milheiro custa em torno de R$ 650, um pouco mais caro que o tijolo de barro; porém, com o uso dos tijolos ecológicos, o custo final da obra pode ficar até 30% mais barato”, finaliza ele.

VANTAGENS DO PRODUTO

  • Divulgação

    Os tijolos possuem faces regulares e furos 
    que se encaixam
     As formas regulares, planas e lisas requerem pouca argamassa de assentamento, facilitando o cálculo da obra.
  • Não necessita de cortes.
  • Dependendo do projeto, dispensa o uso de revestimentos.
  • Utiliza Resíduo deConstrução e Demolição(RCD), em sua composição, e dispensa a queima durante a fabricação.
  • Mais resistente e impermeável e tem maior isolamento acústico.
  • Devido ao encaixe, as paredes mantêm o nivelamento e não há necessidade de reboco.
  • Permite o assentamento de diversos acabamentos.
  • Em comparação com a construção convencional, utiliza-se apenas 60% de ferro e 10% de concreto.
  • O custo da mão de obra é menos da metade da construção convencional.
  • Custo reduzido na fundação da obra, devido ao peso das paredes que são menores.
  • Por ser um modelo construtivo, dispensa a utilização de pregos, arames e madeiras.
  • Obra limpa, com menor quantidade de entulho e perda de material, principalmente concreto e massa de assentamento.
  • Não requer mão de obra especializada.


quarta-feira, 4 de abril de 2012

Ponto Facultativo nesta quinta-feira com serviços essenciais



Por Thábata Ferreira

A prefeitura instituiu ponto facultativo nesta quinta-feira (05), através do decreto 184/2012, publicado em Diário Oficial. O ponto facultativo vai ser em virtude da Semana Santa e os serviços essenciais nas áreas da saúde, limpeza pública, além do hemocentro, funcionarão normalmente.

As Unidades Básicas de Saúde (UBS) terão funcionamento normal nos bairros e distritos, inclusive nas unidades que funcionam 24 horas, como em Farol de São Tomé, Baixa Grande, Tocos, Morro do Coco e Sapucaia. No Hospital Geral de Guarus (HGG) estarão em funcionamento os serviços de emergência, Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e Centro de Tratamento Intensivo (CTI). 

A secretaria de Serviços Públicos também estará em pleno funcionamento no que diz respeito a coleta de lixo regular. No Hospital Ferreira Machado (HFM), profissionais como médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos e demais profissionais cumprirão suas jornadas de trabalho no atendimento de emergência traumática e clínica durante os dois pontos facultativos. Além disso, o hemocentro também estará em pleno funcionamento durante estes dias.

Fonte: Site da PMCG



Reciclagem de CPU(motor de computador) e impressora


 

As velhas atitudes em relação ao lixo, que provocam degradação do ambiente, compulsoriamente deverão ser mudadas. Foi-se o tempo que bastava depositar todo tipo de lixo em saco plástico, colocar no horário em frente da casa para coleta e a partir daí o problema seria da concessionária da coleta de lixo ou da prefeitura.

Com a Lei da Política nacional de Resíduos Sólidos a responsabilidade pela correta destinação dos diversos tipos de resíduos (lixo) é responsabilidade compartilhada entre as empresas, coletividade e poderes públicos. Os resíduos eletrônicos (TV, microondas, DVD, celular etc.) não podem ser destinados para a coleta de lixo, nem tão pouco descartados nas vias públicas ou áreas particulares, pois se constitui infração à legislação ambiental e de postura.
Em Campos dos Goytacazes, a Prefeitura Municipal, através da Secretaria Municipal de Serviços Públicos viabilizou parceria com empresa de reciclagem e a partir do dia 19/08/2011, estamos recebendo, na sede desta Secretaria, TÃO SOMENTE CPU E IMPRESSORAS INSERVÍVEIS de pessoas físicas. Eventual descarte, em grande quantidade, de empresas deverá ser feito contato com a Secretaria Municipal de Serviços Públicos.

Em relação à telefones e baterias de celulares, o usuário final deve entregá-lo nas lojas das concessionárias (VIVO, TIM, OI, CLARO, NEXTEL). Outros bens que compõem o chamado lixo eletrônico orientamos guardá-los em casa até definição que será dada pelo Ministério do Meio Ambiente até março de 2012.

*Mais informações sobre o mundo da limpeza e outros:
Twitter: zacaalbuquerque@live.com

Em caso de Reclamações e sugestões, ligue para o Disque limpeza da Secretaria de Serviços Públicos - tel. 2726-4809.

Lâmpadas Fluorescentes


 

Sr. (a) Munícipe,

A Prefeitura de Campos tem o dever de coletar o seu lixo doméstico. No entanto, nem todo o lixo da nossa casa ou empresa é resíduo domiciliar. Pilhas, baterias de equipamentos eletrônicos, inclusive bateria de telefone celular e o próprio telefone celular, pneus e também, lâmpadas fluorescentes são classificados como lixo especial.
            No caso das lâmpadas fluorescentes, você munícipe, que tem a preocupação com o meio ambiente e a responsabilidade na gestão deste tipo de resíduo, deve adotar as seguintes atitudes, de acordo com a Lei Estadual 5.131/2007, Decreto Regulamentar 41.752/2009 e Lei Federal 12.305/2010:

1 - Deverá se dirigir com sua lâmpada inservível e entregar na loja onde foi adquirida;

2 - Nas lojas que comercializam lâmpadas fluorescentes, em geral, a mesmas, por força de lei deverão ter caixas para armazená-las. Caso haja dificuldade ou recusa da loja em receber as lâmpadas, manter contato com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que é o órgão responsável pela fiscalização ou com a Secretaria Municipal de Serviços Públicos, através do Disque Limpeza (22-2726 4809).

A Secretaria Municipal de Serviços Públicos informa também, que com base na lei, lâmpadas fluorescentes que forem disponibilizadas para coleta terão sua coleta recusada e posterior adoção de medidas por parte do órgão público.
Se você gostou desta orientação de responsabilidade socioambiental, replique no seu e-mail!
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0 level. m o ; �7 ��. :list 72.0pt; background:#F6F6F6'>CLARO - Rua Sladanha Marinho, 416, loja 103 - Centro - Telefone: 3052-9836
  • OI - Rua Tenente Coronel Cardoso, 445, lojas 1 e 2 - Centro - Telefone: 2723-0000 (próximo ao prédio da antiga Telemar)
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