domingo, 8 de março de 2015

Quanto tempo leva para nossas coisas se decomporem?

Quanto tempo leva para nossas coisas se decomporem?

por Tiago Jokura | Edição 88
LIXÃO ETERNO
O vidro não é digerido por bactérias, não se deforma sob calor ou luz solar e nem reage com substâncias do solo, mar e ar. Espelhos, garrafas e tudo que é feito de vidro só se degrada ao passar por impactos sucessivos, quebrando aos poucos, durante milênios de erosão
CASCA GROSSA
Vários tipos de plástico levam mais de cem anos para se degradar, de acordo com o ambiente em que
são abandonados. Nessa categoria, também entram derivados de plástico super-resistentes - caso do isopor, que nem dá para reciclar
LONGA VIDA
Tecidos sintéticos, metais, couro, borracha e alguns plásticos biodegradáveis duram, no máximo, um século. Esses materiais são traçados por bactérias, degradados pela luz solar ou decompostos naturalmente - quando um metal oxida e vira ferrugem, por exemplo
FAST FOOD
Alguns materiais de origem orgânica são digeridos mais facilmente por fungos e bactérias. Papel, tecidos de algodão e restos de alimento não duram mais que um ano de abandono em lixões e calçadas - ainda bem!
VALIDADE INEXATA
Exposição dos materiais a diferentes tipos de ambiente torna o cálculo do tempo de decomposição impreciso
Os tempos de decomposição que você vê nesta reportagem variam muito, dependendo do ambiente - solo com material orgânico ou cimentado -, se o objeto está enterrado ou exposto a ventos, sol e ar ou, ainda, se for abandonado no mar. Além disso, materiais como plásticos não existem há tempo suficiente para que se observe, com exatidão, o quanto demoram para se decompor
. A leveza e praticidade do isopor fizeram seu uso bombar em embalagens, mas ele não se desmancha em menos de 500 anos
. Os metais pesados das baterias de eletrônicos não se decompõem, carregando o meio ambiente de poluição
. Metade das garrafas de plástico PET produzidas no Brasil são recicladas - na natureza, o material leva 200 anos para se decompor
. O látex de borracha natural, matéria-prima da camisinha, é duro na queda e dura até 20 anos
. Os ingredientes que colorem e adoçam um chiclete se degradam em cinco anos
. Quem joga a ME no lixo desperdiça informação e papel - que leva de seis meses a um ano para sumir do mapa
. O couro de bolsas, casacos e carteiras contém fibras naturais que levam até 50 anos para desaparecer
. Restos de fruta podem durar seis meses até serem digeridos por insetos e micro-organismos
. Sacolas plásticas duram 200 anos soterradas no lixo. Sob a luz do Sol, somem em um ano, graças aos raios UV
. Há quem defenda o uso de absorventes reutilizáveis, feitos com paninho de algodão, já que os
industrializados se degradam em cem anos
. O plástico PHB, de cartões de crédito, é biodegradável, e faz volume no lixo por dois anos
. Camisetas, jeans e tecidos de algodão - fibra natural - demoram até um ano para se desintegrar
. Piercing, anéis e outros objetos de aço duram dez anos na natureza, até enferrujar
. Garrafinhas de esguicho são feitas de polietileno de baixa densidade, e se degradam em até 20 anos
. Fungos e insetos traçam a madeira de lápis e de palitos em seis meses
. A borracha de pneus, solados de tênis e bolas de basquete levam até 80 anos para se decompor
. O alumínio que compõe as latas de refri, o interior de embalagens longa-vida e a película espelhada dos CDs leva até cem anos para ser incorporado pela natureza

Quanto custa preservar a Mata Atlântica?


Quanto custa preservar a Mata Atlântica?

PUBLICADO . EM BIODIVERSIDADE

Estudo comprovou que com 0,01% do PIB daria para restaurar uma área de floresta equivalente a 424 mil campos de futebol
POR ANDRÉ JORGE DE OLIVEIRA
Segundo estimativas do Ministério do Meio Ambiente, hoje em dia não resta no Brasil mais do que 22% da área originalmente coberta pela Mata Atlântica. Desta porção, somente 7% pode ser considerada bem conservada, com fragmentos superiores a 100 hectares de extensão. A legislação em vigor prevê que os proprietários rurais que ocupem a região do bioma devem preservar o equivalente a 20% de floresta em seus terrenos – mas especialistas descobriram que, para se ter uma preservação eficaz das espécies e mananciais, seria preciso que estas reservas correspondessem a no mínimo 30% das terras.
A boa notícia é que esta expansão, além de comercialmente viável, já conta também com certa vontade política para sair do papel. “Existe agora um interesse do Ministério do Meio Ambiente, além das secretarias correspondentes em alguns estados e de ONGs, mas faltava ter um valor e dizer quanto e onde preservar”, diz Cristina Banks-Leite, bióloga brasileira e professora do Imperial College de Londres. A solução, segundo ela, seria o governo pagar taxas diretamente aos proprietários para que eles zelem pelo reflorestamento de 10% de suas propriedades.
Proposta é pagar taxa a 37 mil proprietários rurais para que reflorestem 10% de suas terras
Cristina é a principal autora do estudo publicado semana passada na revista Science que propõe que os incentivos não se restrinjam à esfera local e passem a integrar uma diretriz nacional. A equipe de pesquisadores elegeu 37 mil áreas prioritárias espalhadas por toda a Mata Atlântica que já preservam os 20% exigidos, e descobriu que R$ 445 milhões por ano viabilizariam a iniciativa. Apesar de parecer um montante significativo, corresponde a menos de 0,01% do PIB nacional, e 6,5% do que o país paga em subsídios agrícolas.
A região reflorestada abrangeria 424 mil hectares – como um campo de futebol equivale a cerca de um hectare, o número é o mesmo. De acordo com os pesquisadores, o custo seria mais elevado nos primeiros três anos, devido aos gastos diretos com a recuperação. Depois disso, cairia para cerca de 0,0026% do PIB. “Já há uma certa quantidade de animais e plantas vivendo ali, de maneira que a recuperação seria mais simples”, explica a bióloga. Além do mais, a perda na produtividade seria mínima (cerca de 0,61% do PIB agrícola) e os lucros dos agricultores não seriam comprometidos, já que eles estariam recebendo para cuidar do bioma.


Fonte: Revista Galileu, publicado originalmente na Revista FAPESP.

sábado, 7 de março de 2015


Reprodução de O Dia online
Reprodução de O Dia online


Torraram R$ 38 milhões para nada na praia da Bica, na Ilha do Governador. Agora o INEA, do governo estadual fala que "interferências externas" impediram a limpeza da praia. E nós podemos dizer que "interferências internas" fizeram os R$ 38 milhões rolarem pelo ralo. Aliás, um dos que tem que dar conta desse dinheiro é Carlos Minc, que foi um dos secretários de Ambiente. 

FONTE BLOG DO GAROTINHO

Avanço do mar volta a ameaçar moradores no Açu

O problema do avanço do mar no Açu voltou, mesmo que a época não seja, a que normalmente mais atinge a costa. Os moradores estão com medo porque não há mais nenhuma proteção, como existia antes quando um barranco de areia e o desnível até as ruas criava uma barreira. Agora não. A avenida Atlântica já foi em boa parte suprimida. A rua do DPO voltou a receber a água do mar. Um poste da Ampla já foi derrubado. A lua cheia agora à noite mostra um cenário de preocupação. Aguarda-se manifestação das autoridades do município, a Defesa Civil e do Inea. Abaixo o blog mostra algumas fotos e dois vídeos feito nessa tarde.




 

Descubra os dez dos parques urbanos mais bonitos do Brasil


Descubra os dez dos parques urbanos mais bonitos do Brasil

PUBLICADO . EM ECOTURISMO

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PARQUES URBANOS BRASILEIROS OFERECEM LAZER, CULTURA E DESCANSO
O que seria de nós se não fossem os pequenos paraísos verdes incrustados em meio à selva de concreto das grandes cidades? Cenários perfeitos para praticar atividades físicas como caminhadas ou pedaladas, os parques também são um convite para um agradável piquenique a dois ou com os amigos, para uma tarde divertida com os netos e, por que não, para contemplar a fauna e a flora resguardadas em suas áreas. Para inspirar você, reunimos, então, dez dos mais belos parques urbanos espalhados pelo Brasil, levando em conta boa infra-estrutura, atrações culturais e beleza natural. Bom passeio!

PARQUE IBIRAPUERA (SP)
01
É um dos mais importantes espaços verdes de lazer e de cultura da capital paulista. A área de 1.584.000 m² é serpenteada pela pista de cooper e pela ciclofaixa e oferece parque infantil, bicicletário com aluguel de bicicletas, quadras poliesportivas, campos de futebol e aparelhos de ginástica. Se a ideia for só apreciar a natureza, há grama de sobra para organizar um piquenique à beira do lago. A fonte multimídia (foto), que ganha projeções e shows de luzes, forma uma das paisagens mais bonitas do local, habitado por 494 espécies vegetais e 218 espécies animais catalogadas.
Em dias mais tranquilos, é gostoso levar os netos para andar de patins e skate sob a marquise. O complexo cultural reúne o Museu Afro-Brasil, o Auditório Ibirapuera, o MAM (Museu de Arte Moderna) e a Oca, entre outros. O projeto do parque, inaugurado em 1954, é assinado pelos arquitetos Oscar Niemeyer, Ulhôa Cavalcanti, Zenon Lotufo, Eduardo Kneese de Mello e Ícaro de Castro Mello, e pelo paisagista Augusto Teixeira Mendes. A premiação Traveler’s Choice 2014, do site Trip Advisor, elegeu o Ibirapuera como o oitavo melhor parque do mundo.
Onde fica: Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº, Vila Mariana, zona sul, São Paulo, SP, tel. (11) 5574-5045

PARQUE DA INDEPENDÊNCIA (SP)
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Foi ali que, em 1822, Dom Pedro I declarava a independência do Brasil de Portugal. Inaugurado em 1988 para o público, possui atualmente uma área de 161.300 m², que abriga o Museu Paulista, mais conhecido como Museu do Ipiranga (fechado temporariamente), a Casa do Grito (SMC) e o Monumento da Independência e a Cripta Imperial. O simétrico e harmonioso jardim francês em frente ao museu é o cenário ideal para um passeio tranquilo, enquanto a rampa que se estende até o monumento é ocupada por paulistanos de todas as idades em suas bicicletas, patins e skates. Nas laterais, o gramado protegido pelas sombras das árvores do bosque heterogêneo –ali há espécies como araribá-rosa, jacarandá-mimoso e sibipiruna-- recebe famílias e grupos de amigos para piqueniques. O visual é deslumbrante.
Onde fica: Av. Nazareth, s/nº, Ipiranga, zona sul, São Paulo, SP, tel. (11) 2273-7250

PARQUE LAGE (RJ)
03
Um dos mais belos recantos cariocas, o parque localizado aos pés do Corcovado, onde está a estátua do Cristo Redentor, foi um engenho de açúcar da época colonial: o Engenho Del Rey, pertencente a Antonio Salema, governador do Rio de Janeiro no século XVI. O casarão, construído em torno de uma piscina, é cercado por jardins e vegetação do Parque Nacional da Tijuca. No entorno, há gramados para piqueniques e para descanso, além de chafariz, lagos, ilhas, pontes, coreto, gruta e cavernas artificiais (uma delas com aquários incrustados nas paredes). A área verde e as construções arquitetônicas foram tombadas, em 1957, como patrimônio paisagístico, ambiental e cultural. No palacete, funciona a Escola de Artes Visuais do Parque Lage, um café e as galerias expositivas.
Onde fica: Rua Jardim Botânico, 414, Jardim Botânico, Rio de Janeiro, RJ, tel. (21) 3257-1800

JARDIM BOTÂNICO (RJ)
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Contíguo do Parque Nacional da Tijuca, o Jardim Botânico carioca abriga mata preservada que permite o acesso natural de diversos animais. É uma das mais ricas áreas verdes da cidade –fora das estufas, há cerca de nove mil exemplares botânicos de 1500 espécies. Possui um importante instituto de pesquisas e uma biblioteca com um dos maiores acervos especializados do mundo –são 109 mil volumes. As imponentes palmeiras-imperiais enfileiram-se na Aleia Barbosa Rodrigues, formando uma das paisagens mais simbólicas do local. Vale visitar, durante a caminhada, o Lago Frei Leandro (ou lago da vitória-régia) e a cascata. Oferece intensa programação cultural e educacional para todas as idades nos museus e outros espaços. Foi inaugurado em 1808, sob orientação dos portugueses, com o desafio de aclimatar as chamadas especiarias do Oriente, como baunilha, canela e pimenta, entre outras.
Onde fica: Rua Jardim Botânico, 1008, Jardim Botânico, Rio de Janeiro, RJ, tel. (21) 3874-1808

PARQUE TANGUÁ (PR)
05Com pista de caminhada e ciclovia, o elegante parque curitibano tem como principais atrações o mirante e o jardim em estilo francês em homenagem ao artista plástico Poty Lazzarotto. Foi inaugurado em 1996, como parte de um projeto para preservar o curso do rio Barigui. Ocupa uma área de 235 mil m², onde havia um complexo de pedreiras, hoje desativadas. Há também uma cascata e dois lagos –um passeio interessante é o túnel artificial de 45 metros de extensão, que pode ser atravessado a pé ou de barco.
Onde fica: Rua Dr. Bemben, s/nº, Pilarzinho, Curitiba, PR, tel. (41) 3352-7607

PARQUE FARROUPILHA (RS)
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Mais conhecido como Parque da Redenção, é uma das mais importantes áreas de lazer da capital gaúcha. Em sua área de mais de 37 mil hectares, há os jardins Alpino, Europeu e Oriental, além de 10 mil árvores como jacarandá e ipê-roxo. A fonte luminosa e o espelho d’água também compõem a paisagem do parque, tombado como patrimônio histórico, cultural, natural e paisagístico de Porto Alegre, em 1997. As atrações vão desde os passeios de trenzinho e pedalinho às compras no Brique da Redenção e no Mercado do Bom Fim. O parque abriga ainda 38 monumentos, sendo o Monumento ao Expedicionário o principal deles.
Onde fica: Av. João Pessoa, s/nº, Porto Alegre, RS, tel. (51) 3289-8304

PARQUE MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE (MG)
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Patrimônio mineiro, o Parque Municipal Américo Renê Giannetti foi implantado na Chácara Guilherme Vaz de Mello, conhecida como a Chácara do Sapo, em 1897. Serviu de moradia para o seu criador, o arquiteto e paisagista francês Paul Villon, e para Aarão Reis, engenheiro-chefe da comissão encarregada de planejar e construir a nova capital de Minas Gerais. Em estilo romântico inglês, reúne em seus 182 mil m² de área coreto, orquidário, monumentos e teatros, além de lagos com barcos a remo e pedalinhos, bosques e recantos com jardins e bancos. Para atividades físicas, há quadra de tênis, pistas de patinação e de caminhada e aparelhos de ginástica.
Onde fica: Av. Afonso Pena, 1377, Belo Horizonte, MG, tel. (31) 3277-4161

PARQUE DAS NAÇÕES INDÍGENAS (MS)
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Ocupa cerca de 119 hectares nos altos da avenida Afonso Pena e preserva uma reserva ecológica. O pôr do sol, um dos momentos mais bonitos do dia para uma caminhada na larga pista de circulação, reflete sua luz alaranjada sobre o grande lago que corta toda a extensão do parque. Há ali uma pequena ilha e um píer. Suas águas provêm do córrego Prosa, cuja nascente encontra-se na reserva natural do Parque dos Poderes. Cerca de 70% do solo é coberto por grama, mas o local mantém vegetação nativa e núcleos de árvores ornamentais e frutíferas que foram plantadas pelos antigos donos. Animais nativos do Pantanal habitam o local, inclusive jacarés.
Onde fica: Av. Afonso Pena, s/nº, Campo Grande, MS, tel. (67) 3326-2254

PARQUE MANGAL DAS GARÇAS (PA)
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Visto do alto, esse parque instalado em Belém é de tirar o fôlego. Criado pelo Governo do Pará em 2005, faz parte de um projeto de revitalização de uma área de 40 mil m² às margens do Rio Guamá. É um recorte da riqueza amazônica em meio à cidade. O espaço representa as diferentes macrorregiões da flora do Pará, como as matas de terra firme, as matas de várzea e os campos. Lagos e aves como as garças e os flamingos compõem o visual natural do parque, moldado também por suas construções arquitetônicas contemporâneas. O borboletário e o orquidário também estão entre as atrações. Um passeio ao mirante por uma passarela que avança sobre a vegetação nativa e permite uma vista ampla do rio Guamá, é indispensável.
Onde fica: Passagem Carneiro da Rocha, s/nº, Cidade Velha, Belém, PA, tel. (91) 3242-5052

PARQUE DAS DUNAS (RN)
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Com 1.172 hectares de dunas e Mata Atlântica, é o segundo maior parque em área urbana do país, atrás apenas da Floresta da Tijuca, no Rio. Para avistar essas belezas naturais, é preciso fazer três diferentes trilhas interpretativas, Ubaia Doce (2h30 ida e volta), Peroba (1h30) e Perobinha (40 m), que terminam em mirantes de frente para o mar da Via Costeira. A área destinada à visitação, o Bosque dos Namorados, de onde partem as trilhas, compreende sete hectares, com mais de 1.300 árvores nativas da Mata Atlântica. Sob as copas, há uma pista para caminhada, além de bancos e mesas de madeiras, um parque infantil, museus e setores de pesquisa ambiental. O Parque Estadual Dunas do Natal Jornalista Luiz Maria Alves, seu nome oficial, foi inaugurado em 1977 como a primeira Unidade de Conservação do Rio Grande do Norte. É reconhecido pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) como parte da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica Brasileira –seu ecossistema abriga riquíssimas fauna (180 espécies) e flora (270 espécies arbóreas distintas) compostas, inclusive, por espécies em extinção.
Onde fica: Av. Almirante Alexandrino de Alencar, Tirol, Natal, RN, tel. (84) 3201-3985

Fontes: Portais oficiais de Prefeitura Municipal de São Paulo, Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, Prefeitura Municipal de Campo Grande, Prefeitura de Porto Alegre, EAV Parque Lage, Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Instituto Municipal Curitiba Turismo, Parque das Dunas, Mangal das Garças

sexta-feira, 6 de março de 2015


Órgão Especial do TJ - RJ reúne-se no próximo dia 9 para decidir sobre pedido de empréstimo do Pezão
Órgão Especial do TJ - RJ reúne-se no próximo dia 9 para decidir sobre pedido de empréstimo do Pezão


Está nas mãos do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidir sobre uma questão da maior gravidade para os contribuintes do Estado do Rio de Janeiro. Foi sábia a posição do novo presidente do TJ, desembargador Luiz Fernando Ribeiro de Carvalho de transferir a tomada de decisão sobre o empréstimo pedido por Pezão para os 25 desembargadores que compõem o Órgão Especial, diferente da ex-presidente, desembargadora Leila Mariano, que em 2013 assumiu para si a responsabilidade de repassar ao ex-governador Sérgio Cabral 25% dos recursos dos depósitos judiciais que formam o Fundo Judiciário.

Agora Pezão quer 45% do que sobrou, algo em torno de R$ 7,5 bilhões. Vamos explicar a vocês o que são depósitos judiciais. São recursos provenientes de ações de terceiros, gente do povo, cuja Justiça é apenas guardiã desse dinheiro para em caso de decisão repassá-los a quem vencer a demanda judicial. Pode a Justiça transferir ao Governo do Estado um dinheiro que não lhe pertence? É no mínimo questionável. Claro que num país como o Brasil, tudo é possível, mas é preciso ressalvar e a reafirmar que a Justiça não é dona desse dinheiro, apenas é fiel depositária de uma demanda judicial para entregar o dinheiro a vencedor da contenda. Em 2013, o governador Sérgio Cabral não saldou os 25% que sacou dos depósitos judiciais, que equivalem R$ 3,7 bilhões. Agora Pezão quer sacar os outros 45% restantes, que equivalem a R$ 7,5 bilhões. Volto à pergunta: quem autoriza a Justiça a ceder ao Estado um dinheiro que não lhe pertence? Mesmo com a Assembleia Legislativa dando autorização para o Judiciário cometer essa ilegalidade ocorrida em 2013, a matéria é extremamente complexa. O Tribunal do Rio está diante de uma nova decisão, que pode macular a imagem de toda a Justiça do nosso estado. Qual a garantia que os depósitos judiciais retirados voltarão se até hoje o empréstimo de 2013 não foi pago?

O Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, através de uma ação de inconstitucionalidade nº 5072, já levou o caso ao Supremo, está pendente de julgamento. Correrá o risco o órgão máximo do TJ - RJ de repassar esses recursos ao Estado sem segurança jurídica? No entender da Procuradoria Geral da República o pleito do Estado trata-se de matéria inconstitucional e possível confisco de dinheiro alheio. Por isso me manifesto publicamente em sentido contrário a essa aberração proposta pelo governador Pezão, e que esperamos que em nome da lei seja rechaçada pelos desembargadores do TJ - RJ. A farra que levou o Estado à situação de penúria em que está hoje, não pode ser sanada confiscando na mão grande o dinheiro que pertence a cidadãos que não foram responsáveis pela falência a que chegou o Estado do Rio de Janeiro, provocada por Cabral e Pezão. 

FONTE BLOG DO GAROTINHO

Vida nova no mangue


Vida nova no mangue

PUBLICADO . EM BIODIVERSIDADE

6673Meta é o replantio de oito hectares na Área de Preservação Ambiental - Fotos: Divulgação ONG Guardiões do MarDepois de muitos anos sofrendo com a degradação e o desmatamento, parte do manguezal de um dos principais santuários ecológicos do Rio de Janeiro, a Área de Proteção Ambiental (APA) de Guapimirim pode começar a respirar. Graças ao trabalho que vem sendo realizado pela ONG Guardiões do Mar, por meio do projeto Uçá, que tem como meta fazer o plantio de espécies típicas do mangue e recuperar o equivalente a cerca de quatro hectares devastados.
A expectativa dos especialistas é que, em poucos meses, boa parte do manguezal já estará coberta e reflorestada. Na próxima semana, biólogos e engenheiros florestais começam a acompanhar o crescimento dessas mudas, que irão devolver a essa parte do manguezal o papel de oxigenar aquele habitat.
O projeto Uçá, criado pela ONG Guardiões do Mar, conta com o patrocínio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Ambiental. Além de estudar o real impacto da poluição nos manguezais, o Uçá prevê o replantio de oito hectares na Área de Preservação Ambiental.
O estudo, realizado pelos especialistas da Guardiões do Mar, inclui avaliar também o impacto da poluição causada pelo homem para uma espécie que sobrevive nos manguezais e que é fonte de renda de muitos catadores: o Ucides cordatus, ou caranguejo Uçá, cada vez mais escasso na Baía de Guanabara.
Iniciado em julho do ano passado, o projeto Uçá realiza pesquisas de campo na Baía de Guanabara, avaliando as condições de sobrevivência do caranguejo e promovendo um levantamento da costa marinha dessas regiões. Os biólogos e engenheiros florestais estão fazendo a identificação da fauna e em que condições se encontra.
6673bOs pesquisadores abriram duas frentes até o momento. As saídas de campo para realizar o estudo científico sobre a situação do caranguejo, incluindo os filhotes e larvas, e capina de vegetação exótica.
Para o replantio, foram coletados sementes das três principais espécies vegetais de manguezal: Rhizophora manglee, Laguncularia racemosa e Avicenia schauerianna, os chamados mangue preto, vermelho e branco, respectivamente. Nos próximos meses, os especialistas vão acompanhar o diâmetro do caule, altura da muda, desde a base até a última folha e avaliar de que forma as mudas estão se adaptando ao ambiente. As novas espécies foram plantadas com um espaçamento de cerca de 2x2 metros.
Na foto, biólogo faz mapeamento da área.
“A maioria das pessoas não têm a menor ideia da importância dos manguezais para o ecossistema. Acham bonito falar de mangue, mas não entendem a real importância. Estamos estudando e recuperando áreas degradadas e, além de passarmos a mensagem de educação ambiental para jovens e crianças que passam a ser multiplicadores, estamos realizando parcerias com escolas, secretarias de Meio Ambiente e Educação. Essas parcerias são fundamentais para ampliarmos esse leque e fortalecer a consciência ambiental”, explica Pedro Belga, presidente da ONG Guardiões do Mar.
Parceria com a APA de Guapimirim para reflorestamento
Para reflorestar a APA de Guapimirim, a ONG também firmou um convênio de cooperação técnica com o Instituto de Biodiversidade Chico Mendes, para ajudar no reflorestamento da Baía de Guanabara, na região da APA. A parceria inclui também a Estação Ecológica da Guanabara.

Nova máquina de lavar roupas usa apenas um copo de água


Nova máquina de lavar roupas usa apenas um copo de água

PUBLICADO . EM FERNANDO GUIDA

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DETERGENTE ESPECIAL À BASE DE POLÍMEROS POLARIZA E ATRAI PARTÍCULAS DE SUJEIRA PARA QUE ELAS SEJAM SUGADAS. OUTRA VANTAGEM É NÃO PRECISAR SEPARAR ROUPA POR COR.
Por Blog do Guida
Você sabe quanto sua máquina de lavar gasta de água? Pelo menos 120 litros por programa de lavagem, quantidade que, por sinal, é a mesma para atender às necessidades diárias de consumo e higiene de uma pessoa, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas).
Pesquisadores da Universidade de Leeds, na Inglaterra, resolveram trabalhar para mudar essa realidade e desenvolveram uma técnica de lavar roupa bem mais econômica. A Xeros é uma máquina de lavar que utiliza apenas um copo de água e algumas gotas de um detergente especial, feito à base de polímeros.
Os pesquisadores descobriram que esses polímeros se polarizam e atraem as partículas de sujeira, criando uma mistura pastosa, que é sugada pela máquina. E o melhor é que o detergente não é perdido, podendo ser reutilizado em 500 lavagens, além de ser reciclável.
Outra vantagem é que não haveria mais a necessidade de separar as peças por cor, já que, com pouca água e sabão, não há a possibilidade de nada ficar manchado. Incrível, não é? Infelizmente, ainda não há previsão para a comercialização da Xeros para uso doméstico, mas já estamos na contagem regressiva!

quinta-feira, 5 de março de 2015


Reprodução da Folha de S. Paulo online
Reprodução da Folha de S. Paulo online


A lista foi protocolada às 20h11m no STF. Os nomes ainda estão sob sigilo até uma decisão do ministro Teori Zavascki. O MPF apresentou também pedido para que seja retirado o sigilo. Imagino a esta hora as redações de jornais em polvorosa tentando confirmar os nomes da lista. 

FONTE BLOG DO GAROTINHO

Refugiados ambientais




Refugiados ambientais

PUBLICADO . EM MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Por Fernando Safatle*
10142Não sou catastrofista. Todavia não é possível ser tão ingênuo ao ponto de não enxergar as mudanças climáticas que estão ocorrendo e a crise hídrica que esta acontecendo com consequências dramáticas. As mudanças climáticas não são ocorrências que irão acontecer no amanhã. Não. Há que reconhecer: são fenômenos que já estão acontecendo agora. A duração do tempo de estiagem esta aumentando e a duração do período chuvoso esta diminuindo. Isto é fato. Tanto é assim, que o ciclo de plantio da soja no Centro-Oeste esta se modificando.
Ninguém podia imaginar que um dia poderia faltar água na região metropolitana de São Paulo. Durante séculos, a crise hídrica era fenômeno natural exclusivo da região do nordeste. São Paulo era sinônimo de abundancia de água e terras férteis: o Eldorado dos nordestinos. Era para lá que se direcionava o fluxo migratório dos flagelados pela seca. Hoje, em pleno período chuvoso, a represa de Cantareira, responsável por abastecer uma população estimada em 6,5 milhões de pessoas na capital paulista está com um volume de apenas 5,1% de sua capacidade, prestes a sofrer um colapso, ou seja, simplesmente secar.
Em levantamento feito pelo Estadão o sistema Cantareira atinge o pior nível de capacidade no mês de agosto, quando entramos no período critico da estiagem. Nesse mês, a vazão media do sistema historicamente calculado baixa para 21,24%. No ano de 1953, quando foi registrado a pior seca o nível em agosto alcançou 14,19%. Agora, em 2014, o nível caiu para 6,28 e, em janeiro de 2015, 5,1%. Ou seja, nunca o sistema da Cantareira baixou em tamanha proporção seu nível.
A crise hídrica não é exclusividade de São Paulo, atinge o sudeste como um todo, abrangendo Belo Horizonte e o Rio de Janeiro. Das quatro represas que abastecem de água e fornece energia ao Rio de Janeiro, São Paulo e Minas três já estão captando no volume morto: Paraibuna, Santa Marta e Funil.
Para se recompor em níveis que possa garantir o abastecimento de água seria necessário que a estação chuvosa no período de fevereiro-marco fique acima da media histórica de 60% a 80% a mais. Diante do quadro atual é praticamente impossível disso acontecer.
O que se pergunta nessas circunstancia é o seguinte: o que vai acontecer quando se encerrar o período chuvoso e entrarmos, depois de abril, no inicio da estiagem? Se em pleno período de chuvas as represas não elevam a sua capacidade, ao contrario, diminuindo ao ponto de atingir o volume morto o que se pode esperar no período de estiagem? Certamente, o pior ainda esta por vir.
Diante desse quadro gravíssimo nenhuma autoridade responsável seja do governo estadual seja do governo federal vem a publico explicar para a população o que realmente esta acontecendo, quais são as causas de tudo isso e quais são as medidas que se tem que adotar a curto, médio e longo prazo. O que se vê é um comportamento de desfaçatez e desonesto, que procura tirar qualquer responsabilidade diante do que esta acontecendo, como se a culpa fosse exclusivamente da falta de chuvas. Repete-se aqui, como em todos os outros casos flagrados de corrupção, apesar das impressões digitais e tudo, de procurar se eximirem de qualquer culpa negando ad nauseiam suas responsabilidades. Lamentavelmente, gestou se uma casta política, independente do partido que ocupa o poder, que se pauta pela mediocridade e uma espetacular incompetência na gestão da administração publica. Não conseguem dar a mínima transparência de suas ações e muito menos planejar uma administração que consiga dar respostas concretas aos problemas que elas próprias geraram. A combinação perversa da desonestidade e da incompetência produz a catástrofe. O que esta acontecendo com as mudanças climáticas e com a crise hídrica é a face mais exposta desta combinação explosiva, que pode ter consequências trágicas para a população.
O cientista Antonio Donato Nobre mundialmente conhecido como pesquisador do INPE(Institui to Nacional de Pesquisa Espaciais) deu um depoimento extremamente esclarecedor sobre as causas e consequências do que esta acontecendo com as mudanças climáticas.
Segundo ele, foram desmatados na Amazônia durante os últimos 40 anos, 42 bilhões de arvores, o que equivale a três São Paulo e duas Alemanha. Evidentemente que tudo isso não se fez sem consequências trágicas para o clima do planeta. Apesar de muitos asseclas que circulam nas altas esferas do poder afirmar o contrario (resultado disso foi à atitude da Dilma em não assinar o compromisso de desmatamento zero em 2030 na reunião da ONU) , segundo Nobre, a Amazônia realmente condiciona o clima. O desmatamento muda o clima. A região amazônica funciona como uma verdadeira usina de serviços ambientais. Para corroborar com sua tese ele afirma que cientificamente esta provada que uma arvore da Amazônia com uma copa de 10 metros de raio coloca mais de mil litros de água por dia, via transpiração. Ora, o calculo que faz é de que se considerarmos o território da região amazônico com uma área de cerca de 5,5 milhões de quilômetros quadrado, teríamos, portanto, um volume de 20 bilhões de toneladas de água que a floresta transpira diariamente. O rio Amazonas despeja 17 bilhões de toneladas de água por dia no oceano. Assim, Nobre chega a estonteante conclusão de que a floresta amazônica gera um fluxo de vapor maior do que o do rio Amazonas. O ar que circula pelo continente adentra vai recebendo o fluxo de vapor da transpiração da floresta e da evaporação da água do oceano agregando outros fatores precipita as chuvas.
Dessa forma o desmatamento não causa um problema somente em relação ao CO2 como também causa destruição no sistema de condicionamento climático local. A conclusão da tese de Nobre é estarrecedora: o estrago já foi feito é irreversível mesmo se adotasse o desmatamento zero. A única maneira de mitigar a tragédia é partir para um esforço de guerra realizando um programa massivo de reflorestamento, replantando florestas e recompondo ecossistemas.
Alguns anos atrás tive oportunidade de ler uma entrevista do ministro do meio ambiente da China na revista alemã Dier Spiegel onde ele alertava da possibilidade da região nordeste da China produzir um fenômeno inaudito, por conta da exploração intensiva do solo que estava provocando sua desertificação: os refugiados ambientais. Segundo seu alerta esta região poderia provocar um êxodo de mais de 200 milhões de chineses. Fiquei imaginando as consequências catastróficas de fenômeno dessa natureza e não passava nunca pela minha cabeça que um dia pudéssemos aqui no Brasil, especialmente em São Paulo, imaginar que poderíamos estar na eminência de termos um fenômeno semelhante: refugiados ambientais, fugindo da falta d’água, em uma região que outrora foi palco da abundancia de recursos naturais e que agora são vitimas da incompetência generalizada dos governos estadual e federal. Somado a tudo isso ainda tem o apagão energético causado pela falta d’água. Repito, não sou catastrofista, ate quando, não sei.

*Fernando Safatle - Economista.

Construtora é condenada a demolir obra irregular em manguezal, embargada desde 2012 no João Paulo, em Florianópolis


Construtora é condenada a demolir obra irregular em manguezal, embargada desde 2012 no João Paulo, em Florianópolis

PUBLICADO  . EM POLÍTICA AMBIENTAL

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Imagem: diariocatarinense.clicrbs.com.br
Sentença da Justiça Federal determina também a retirada dos entulhos e plano de recuperação aprovado por órgãos ambientais do Município, do Estado e da União
Sentença pedagógica da Justiça Federal em Florianópolis garante a regeneração ambiental de 1.300 metros quadrados do manguezal do Itacorubi, no bairro João Paulo. Trata-se da demolição de duas torres do empreendimento residencial Terroir, construídas em 2010, embargadas dois anos depois, em setembro de 2012, e atualmente na fase final de derrubada das últimas vigas e colunas de concreto e remoção dos escombros para reciclagem e reuso na construção civil.
Depois da derrubada do 4.136,40 metros quadrados erguidos sobre parte do manguezal, a Justiça determinou a retirada dos entulhos e execução de projeto de regeneração ambiental da área degradada. A sentença é resultado de Ação Civil Pública assinada pelo promotor Eduardo Barragam, do Ministério Público Federal em Santa Catarina, após laudos técnicos da fiscalização do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).
O  resíduo final, segundo a assessoria da direção da construtora Koprime, está “corretamente transportado”, conforme a Licença Ambiental de Operação 5.158/2013, concedida pela Fatma (Fundação Estadual do Meio Ambiente) e “destinado para tratamento e procedimento adequados e licenciados”.  A  garante que o procedimento é efetuado com as mais modernas técnicas utilizadas neste tipo de serviço e com tecnologia para que a demolição ocorra o mais breve possível, “respeitando o meio ambiente”.
O trabalho é supervisionado de perto por engenheiros da própria construtora, que não revela o valor do investimento nem o prejuízo financeiro com a obra irregular erguida em APP (Área de Preservação Permanente) da União. Com 12.701,28 metros quadrados em seis torres, o empreendimento Terroir ainda não tinha apartamentos vendidos, mas imóveis com o mesmo padrão no bairro são oferecidos a R$ 3,8 milhões, à vista. Segundo a construtora, estão mantidas as vendas de apartamentos nos quatro conjuntos restantes, erguidos de frente para a baía norte, mas a mais de 30 metros da linha da preamar [maré cheia].
De acordo com a decisão judicial, depois da demolição e retirada dos entulhos, será executado projeto de recuperação de área degradada aprovado pelo Ibama. O plano de recuperação ambiental da empresa prevê a recomposição da vegetação nativa, típica de ambiental de manguezal, com acompanhamento de profissionais especializados e pelos próprios órgãos ambientais até a completa revitalização da área. 
Empresa retira entulho após batalha judicial
Aos poucos, tijolos, aberturas, vigas e colunas de concreto foram abaixo, e o que resta na área aterrada é um emaranhado de ferros retorcidos e pedaços de concreto. O material recolhido é transportado para terreno particular da própria empresa de terraplanagem contratada pela Koprime para a demolição. Neste pátio, os dejetos do concreto da construção são triturados e reaproveitados como pavimento, por exemplo. 
Licenciado em 2010 pela Fatma, o empreendimento foi embargado em 2012 por crime ambiental, pelo Ibama. Antes disso, a fiscalização da Floram (Fundação Municipal do Meio Ambiente) também havia tentado suspender a obra, e a própria Fatma notificou e multou a construtora, mas manteve o licenciamento.
Segundo laudo oficial, a obra foi erguida em 1.300 metros quadrados do manguezal. Na época do embargo, o coordenador estadual da divisão técnica e ambiental do Ibama, Alessandro Queiroz, avaliou que duas das seis torres foram construídas em áreas da União, com intervenção no manguezal.
A Fatma, na época, manteve o licenciamento das torres cinco e seis, do deque e da caixa de concreto, mesmo admitindo que a obra estava irregular. A Koprime alegou em sua defesa que foram contratados seis estudos técnicos, de consultorias diferentes, e que todas deram parecer contrário à classificação da área como mangue, apenas “de transição”.
OBRA NO MANGUE
Área total
12.701,28 m²
Em demolição
4.136,40 m²
Fonte: ndonline.com.br / Koprime


quarta-feira, 4 de março de 2015

'Cidade sem Lixo' aplica mais de R$ 100 mil em multas em Santos, SP

'Cidade sem Lixo' aplica mais de R$ 100 mil em multas em Santos, SP

Balanço foi divulgado pela Secretaria do Meio Ambiente (Seman).
Ao todo, foram 72 multas aplicadas desde junho do ano passado.

Cidade sem Lixo' aplica mais de R$ 100 mil em multas  (Foto: Divulgação / Prefeitura Municipal de Santos)Cidade sem Lixo aplicou mais de R$ 100 mil em multas (Foto: Divulgação / Prefeitura Municipal de Santos)



Mais de R$ 100 mil em multas. Esse é o balanço da Secretaria do Meio Ambiente (Semam) dentro da campanha Cidade sem Lixo. Ao todo, foram 72 multas aplicadas desde junho, quando a iniciativa foi lançada pela Prefeitura, envolvendo desde descarte irregular de entulho até veículos abandonados no espaço público.
A maior das multas foi de R$ 30 mil, aplicada em um flagrante de tentativa de despejo de resíduos da construção civil (entulho) em área de manguezal. Outras 15 multas, no valor total de R$ 8 mil, foram aplicadas pelos fiscais da Semam em reformas ou construções que não possuíam o Plano Municipal de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Construção Civil (PGRSCC), conforme determina a Lei Complementar 792 (14/01/13).
O objetivo do plano e da fiscalização é evitar o transporte e o descarte clandestino de entulho, muitas vezes em área de preservação ambiental, comprometendo a fauna, a flora e a qualidade dos cursos d’água que abastecem a região.
Ainda relativo ao entulho, a Semam aplicou 13 multas (R$ 34,8 mil) por transporte irregular de resíduos da construção civil e outras 15 (R$ 8,5 mil), por descarte de restos de obras no passeio público.
Já em relação a veículos abandonados nas ruas (Operação Lata Velha), foram 28 multas, cada uma no valor de R$ 1 mil. As ações envolvendo a Campanha Cidade sem Lixo somaram R$ 109.300,00.
Recursos vão para Fundo 
Os recursos oriundos de multas ambientais são destinados ao Fundo Municipal de Preservação e Recuperação do Meio Ambiente. Criado em janeiro de 2012, ele tem como objetivo, entre outros, implementar programas de proteção, conservação e preservação, além de pesquisas destinadas à melhoria da qualidade ambiental e capacitação técnica. O fundo é vinculado à Secretaria do Meio Ambiente.

Na presidência

Clarissa  sentou na cadeira de Eduardo Cunha e comandou, durante uma hora, os trabalhos na Câmara Federal
Na Alerj, o presidente Jorge Piccianio deixou a presidência com o deputado Geraldo Pudim
Durante a semana, políticos de Campos tiveram a missão de presidir parte das sessões em seus respectivos Parlamentos. Em Brasília, a deputada federal Clarissa Garotinho (PR) assumiu os trabalhos e sentou durante um tempo na cadeira do deputado Eduardo Cunha (PMDB). O fato foi comentado por Clarissa no Facebook. “Gente, olha a surpresa que eu tive ontem (26). No meio da sessão, fui convidada para comandar os trabalhos! E acabei presidindo a sessão durante uma hora! Foi a primeira vez que assumi a presidência na Câmara. Uma experiência que me encheu de orgulho”, disse Clarissa.
Já na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), na última quarta-feira (25), quem presidiu parte de uma sessão foi o deputado estadual Geraldo Pudim (PR), que é primeiro secretário da Casa. Hoje tive a honra de presidir o Plenário da Alerj, um dos parlamentos mais importantes deste país. Aprovamos uma série de medidas de contenção de despesas”, comentou Pudim.

Empresa alemã cria máquina que "faz chover" em locais secos


Empresa alemã cria máquina que "faz chover" em locais secos

PUBLICADO . EM CIÊNCIA & TECNOLOGIA

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Semelhante aos para-raios, o sistema atrai nuvens e chuvas em um raio de aproximadamente 200 km² - Foto: Eco Desenvolvimento
Tecnologia é constituída por um conjunto de tubos de metal, que faz uso da física orgânica para conseguir produzir chuva
Uma das grandes preocupações da humanidade atualmente é a crise da água, recurso cada vez mais escasso no mundo, e que hoje atinge até o sudeste brasileiro - e não apenas o nordeste. Ao pensar nisso, a fundação alemã Desert Greening criou um dispositivo que leva chuva a locais secos. Semelhante aos para-raios, o sistema atrai nuvens e chuvas em um raio de aproximadamente 200 km².
A tecnologia foi realizada com base em um método desenvolvido por Wilhelm Reich, o chamado “cloudbuster”, constituído por um conjunto de tubos de metal, que faz uso da física orgânica para conseguir produzir chuva.
Desenvolvida com base em um método desenvolvido por Wilhelm Reich, o chamado “cloudbuster”, a tecnologia é constituída por um conjunto de tubos de metal, que faz uso da física orgânica para conseguir produzir chuva.
A fundação, que tem como filosofia cuidar do bem-estar das pessoas e do meio ambiente, testou seu dispositivo no sul da Argélia, na África, região desértica e com altas temperaturas. No local, havia apenas uma fazenda que alimentava as famílias da região.
Desde 2005, os alemães têm aplicado a tecnologia e afirmam que está chovendo mais, e consequentemente, há mais árvores e vegetações no local. Atualmente existem 3 mil árvores de maçãs, árvores frutíferas de peras, damascos, figos, limões, laranjas e outros vegetais.

Fonte: Terra Notícias.