sexta-feira, 6 de junho de 2014

USP destrói raro Cerrado em São Paulo onde seria construído "Museu Vivo"

USP destrói raro Cerrado em São Paulo onde seria construído "Museu Vivo"
 Maio de 2014 • 


Um polêmico conjunto de obras para o “Parque dos Museus” e o novo Centro de Convenções teve início há três anos na Cidade Universitária da Universidade de São Paulo (USP). O problema é que o local escolhido abrigava uma extensa mancha de vegetação próxima à Faculdade de Veterinária, o que provocou diversos protestos.
Em nota, a USP prestou esclarecimentos sobre o corte de árvores em que uma das justificativas afirma que diversas das árvores eram exóticas, ou seja, de origem estrangeira, e muitas também invasoras, veja aqui. O que não se sabia ou não se levou em consideração foi a existência de uma área nos fundos do terreno, e mais escondida da visão do público, que abrigava uma vegetação ancestral e praticamente extinta na cidade de São Paulo: os Campos-Cerrados.
Essa formação nativa, de grande biodiversidade, já existiu em profusão na metrópole, a ponto de nomear bairros como “Campo Belo” e “Perdizes”. Entretanto, foi desaparecendo do território da cidade e da vista de seus habitantes.
Descoberta a existência dessa rara vegetação em profusão nas margens da grande escavação, a Reitoria da Universidade foi alertada. Cientes do fato, não houve outra saída a não ser paralisar as obras e divulgar que a área seria preservada, com a criação de um “Museu Vivo do Cerrado na capital” nos entornos da obra que conservavam a vegetação. A inauguração do monumento foi prometida para o dia sete de dezembro de 2011, fato que não se cumpriu.
A vegetação de cerrado que foi removida das obras para transplante não aguentou e a maioria perdeu-se, mas o entorno da obra continuou com as raríssimas plantas típicas dos antigos “Campos de Piratininga” e agora supostamente asseguradas pela criação do “Museu Vivo”. Nessa área, a vegetação típica de Cerrado encontra-se em alguns trechos misturada com uma planta invasora nativa, a samambaia-do-campo, que pode ser facilmente manejada para o retorno dos Campos Cerrados típicos.
Em 2012, o Jornal USP Destaques, um boletim de imprensa da Reitoria da USP, trouxe uma notícia animadora: declarava através da portaria n° 5.648 de 05 de junho de 2012 assinada pelo Reitor João Grandino Rodas, a preservação de duas áreas no Campus da capital, uma área de 10.000 m² (supostamente os campos cerrados em volta da obra como prometido) e outra, de mesmo tamanho com também campos-cerrados. No entanto, as obras prosseguiram e acabaram destruindo outras parcelas importantes de campos cerrados, incluindo uma (foto abaixo) com um excelente grau de conservação e que não encontrava semelhança a nenhuma outra área natural de campos-cerrados na malha urbana paulistana.
Espécies de plantas nativas totalmente ligadas a história da cidade e que sobreviveram a poucas dezenas de exemplares na metrópole, como o arbusto frutífero araçá-do-campo, que nomeou o antigo “Caminho do Araçá” e depois “Cemitério do Araçá” e a língua-de-tucano, uma bela planta que o Padre Anchieta utilizava para fazer alparcatas, e muitas outras, começaram a sofrer diretamente o impacto das obras, e foram arrancadas ou esmagadas. (Clique aqui para conhecer as plantas dessa vegetação, suas flores e frutos.)
O cenário atual mostra que cerca de 40% da vegetação “relíquia” de campos cerrados que haviam sobrevivido foram totalmente arrasadas e receberam o plantio de mudas de árvores em desenho geométrico (aparente e absurda “compensação ambiental” em cima de uma vegetação raríssima). Outra extensa parte virou o refeitório e chuveiros dos funcionários da obra. Espécies nativas e material genético únicos na cidade de São Paulo foram perdidos e não se sabe que destino terão os outros 60% da área de campos cerrados que restaram.

À esquerda, desenho de 2011 do artista Daniel Caballero retratando o aspecto dos campos cerrados da USP, que já foi exposto no MASP. Ao lado, o mesmo local retratado hoje, 2014, com um enorme barracão e aterro sobre a vegetação em extinção.

Vista de satélite da área em três tempos. A seta mostra os campos cerrados, e no interior da linha amarela, o que sobrou e deveria ser o museu-vivo, prometido pela USP.
Cenas da obra em 2014 – Ampla destruição (40%) do raríssimo cerrado nativo por tratores e sua substituição por mudas de compensação ambiental (que nada tem a ver com a vegetação original) e um enorme barracão sobre a área anteriormente mais preservada.

À esquerda: Vegetação nativa com elementos de cerrado e a devastação para o plantio de árvores que não tem nada a ver com o bioma. À direita: Setas mostram os raros muricis-do-cerrado tentando rebrotar após devastação.
Na década de 1940, o Professor Aylthon Brandão Joly publicou em seu doutorado na USP um estudo dos “Campos do Butantã” (de onde a vegetação dos atuais entornos da obra são remanescentes) com várias fotos das espécies que considerou na época mais importantes e significativas. Não é coincidência que são as mesmas e atualmente raras espécies hoje totalmente esquecidas e largadas no canteiro de obras.
É fundamental que a atual gestão da USP tenha a sensibilidade de imediatamente cercar toda a área proposta e cumprir a promessa pública feita em 2011 de transformá-la em um “Museu Vivo” da História, Botânica e Cultura da cidade de São Paulo e também recuperar os trechos arrasados para a “compensação ambiental” e construção do galpão.
Por Ricardo Cardim

Casa sustentável é construída em apenas seis semanas, e por R$ 18 mil



Casa simples de ser feita com um resultado completo
Foto: Steve Areen/Reprodução da internet
Casa simples de ser feita com um resultado completo - Steve Areen/Reprodução da internet

RIO — Já imaginou largar tudo e ir viver na Tailândia? Para o ex-comissário de bordo americano Steve Areen, o sonho se tornou uma realidade. Ele deixou a vida de ponte área para construir seu lar doce lar numa fazenda de mangas orgânicas na Ásia. Construir, literalmente! Com algumas dicas básicas de como erguer uma casa e dois ajudantes, Areen fez uma Dome House, uma espécie de residência a partir de cúpulas. Para isso, ele usou tijolos e concreto fabricados na região.
O tempo de obra foi de apenas seis semanas e o custo total de US$ 8 mil, segundo o site Inhabitat. Em reais, o valor seria de R$ 18 mil, uma quantia baixa para uma residência agradável, com quarto, sala, cozinha e banheiro (considerando os custos médios no Brasil). O site ressalta que, por lá, construções com tamanho inferior a 500 metros quadrados não precisam de licença, e isso também ajudou a agilizar o processo.

Esta é a residência que o americano fez para si próprio mas, como o projeto deu certo, Areen planeja construir outras casas deste modelo em seu país, os Estados Unidos, sempre usando matéria-prima dos arredores da obra. Confira a Dome House na nossa fotogaleria.
A casa é naturalmente resfriada e iluminada. À noite, usa energia gerada por fontes convencionais. Entre os detalhes que chamam a atenção, estão os cantinhos formados pelas janelas arredondadas e o paisagismo interno.


Read more: http://oglobo.globo.com/economia/imoveis/casa-sustentavel-construida-em-apenas-seis-semanas-por-18-mil-11903349#ixzz33QaFt3Nw

quinta-feira, 5 de junho de 2014

El Niño está chegando?

El Niño chegando está? José Eduardo Mendonça - /05/2014 

el-nino
Fenômeno PODE LeVar um aumento SEM precedente de Temperatura
El Niño  E Definido Como "Uma Interação oceano-atmosfera climática de grande escala Ligado a hum AQUECIMENTO periódico de Temperaturas de superficie sem centro e centro-leste do Pacífico Equatorial. "Palavras do Em OUTRAS, Águas Quentes Mais nenhum Pacífico Opaco perturbam OS Padrões Normais DO TEMPO EM de Todos os Continentes.
O Último ocorreu los 2004, e as antes DESTE Ó de 1997 causou devastações, Como enchentes Históricas nenhuma Peru EO ciclone Linda, na Costa do México, o Mais forte JÁ Registrado há Leste do Pacífico. Disso de Além, o ritmo extremo disseminou Doenças transmitidas POR mosquitos na África. OUTROS countries passaram POR secas.
Agora o El Niño parece Estar chegando de novo. Temperaturas de superficie Acima da MÉDIA estao ocorrendo na costa oeste da América do Sul. Modelos indicam UMA possibilidade de 75% de o Evento Acontecer nenhuma semestre Segundo, o Opaco poderia trazer seca extrema na Austrália UO fortes Chuvas nenhum sul dos ESTADOS UNIDOS.
O debate sobre a  Mudanca do Clima  Traz hum significado Adicional de para uma Questão, o Porque como Temperaturas Globais subiriam um hum NIVEL SEM precedentes. Podera MESMO serviços inaugurada UMA nova era de AQUECIMENTO Rápido, Dando uma munição ambientalistas lutam Opaco los Meio a politica UMA polarização fazer Problema.
Durante una Década, Cientistas fazem clima enfrentaram hum Desafio de convencimento Público. Embora como Temperaturas Atmosféricas estejam altas Mais Opaco em Qualquer Momento nsa ultimos 4.000 Anos, Os Aumentos de Temperaturas de superficie parecem ter desacelerado from 1989.
O planeta ficou Mais Quente na Década Ultima, mas OS CETICOS que usaram o clima Chamado hiato, UO pausa, parágrafo questionar a exatidão dos modelos do Clima, Que pareciam Prever AQUECIMENTO Mais Significativo é que o that that ocorreu ATÉ ágora, lembra o  New York Times .
Foto: TOPEX / Poseidon / NASA

Oriente Médio ganha projeto de cidade autossustentável

Oriente do Médio Ganha Projeto de Cidade autossustentável
 Março de 2014 •


Desenvolvido Pelo Escritório de Arquitetura italiano Luca Curci, o Projeto " Cidades Orgânicas "revelação UMA Série de Construções los Perfeita sintonia com a Natureza. Com Objetivo de CRIAR UMA Nova Cidade Sustentável e funcional n º s Emirados Árabes Unidos, o Projeto abriga Empresas, Residências, Hotéis, áreas verdes e parques de Geração de Energia Renovável. Disso de Além, uma proposal Inovadora Localidade: Não FICA apenas los terra firme, estendendo-se o parágrafo also março

De Os Arquitetos Italianos desenvolveram O Conceito Para O Litoral DOS Emirados Árabes Unidos Como UMA Maneira de Adaptação da Vida Urbana parágrafos proximos OS Anos. ASSIM, o Projeto lev los Conta como CONDIÇÔES Climáticas fazer local, Opaco permitem Amplo Aproveitamento das Fontes Renováveis ​​de Energia, Como um ea energia solar intensa Incidência Ocorrência de fortes Ventos na Região. Os Arquitetos priorizaram o Fácil Acesso à Região POR Diversos Meios de Transporte, facilitando a Mobilidade na "Cidade Orgânica".

O Projeto Arquitetônico temperatura capacity parágrafo 150 mil Habitantes e FOI dividido los Dois grupos: los terra firme, FICAM OS EDIFICIOS Ecológicos, e, sem mar, como Construções ganharam nomo de "Luas", Cujo Acesso E Feito POR Embarcações e Helicópteros, ou, AINDA, pelas pontes Opaco FAZEM Conexão com o Continente. Com projeto Arrojado, ESTAS Estruturas Flutuantes deverão impulsionar uma Atividade turística na área, POIs, alem de abrigarem Residências, also concentrarão Hotéis, parques e MUSEUS.

Segundo o site de  Inhabitat , como "Cidades orgânicas" Tem uma Missão de promover a Evolução e Adaptação do Espaço Urbano, AO MESMO ritmo los Opaco colaboram parágrafo Que OS Habitantes tenham UMA Vida Ativa sociais e sadia. Como Estruturas los terra firme e como "luas" Flutuantes tiveram Como Inspiração formatos Encontrados na Natureza e Causam o Menor Impacto Possível parágrafo o Meio Ambiente.
Redação CicloVivo

ANA autoriza Redução de Vazão nenhum rio Paraíba do Sul ATÉ 30 de junho

ANA autoriza Redução de Vazão nenhum rio Paraíba do Sul ATÉ 30 de junho


A Agência Nacional de Águas (ANA) publicou, no dia Último 2 de junho, no Diário Oficial da União a  Resolução n º 700/2014  Que autoriza a Redução Temporária da Vazão Mínima afluente à barragem de Santa Cecília, no rio Paraíba do Sul, de 190 m3 / s de para ATÉ 173 m3 / s. A autorização vale Ate O dia 30 de junho de 2014. A MEDIDA FOI solicitada Pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e analisada e deliberada favoravelmente Pelo Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (Ceivap).

A Operação de para Redução de Vazão de 190m ³ / s de para ATÉ 173m ³ / s Será, será Feita de forma gradual e acompanhada de Avaliações Periódicas dos Impactos Opaco A MEDIDA ocasionará sobre OS Diversos OSU, inclusive o Abastecimento, Por Parte da ANA, ONS e do Governo fazer Estado do Rio de Janeiro, e Aberta à Participação das Empresas responsáveis ​​Pela Gestão dos Reservatórios e fazer Apoio fazer CEIVAP e Comitê da Bacia do Hidrográfica do Rio Guandu.

A Resolução considerou a necessidade de Preservar o Estoque de de Água available nn Reservatórios equivalentes do Rio Paraíba do Sul (soma dos Reservatórios de Paraibuna, Santa Branca, Jaguari e Funil) enfrentam um Atual e desfavorável situacao hidrometeorológica Pela quali Passa um Bacia com Baixos níveis de Chuvas e Vazão, Combinados COM volumes armazenados Baixos nsa Reservatórios. Em 1 º de junho, o armazenamento Equivalente was de 33,8%.

Embora a Resolução autorizarão a Prática de vazões afluentes de ATÉ 173 m³ / s à de Santa Cecília, em vazões efetivamente a Serem praticadas dependerão das CONDIÇÔES fazer Sistema, de forma a garantir a Segurança hídrica e sistema operacional OSU Múltiplos.

Fonte:  Agência Nacional de Águas.


quarta-feira, 4 de junho de 2014

Transpor água do Rio Paraíba do Sul não resolve problema de SP, diz ONG

Transpor água do Rio Paraíba do Sul não resolve problema de SP, diz ONG


A coordenadora da Rede das Águas da ONG SOS Mata Atlântica, Malu Ribeiro, disse nesta quarta-feira (19) que a transposição da água do Rio Paraíba do Sul para o Sistema Cantareira, conforme solicitou o governador Geraldo Alckmin, não resolveria o problema da escassez.
Para ela, é um método arriscado e um assunto que “não deve ser discutido no gabinete da presidente, mas sim com os integrantes das bacias hidrográficas”.
Cantareira, que está em estado crítico devido à escassez das chuvas.
A medida depende da autorização Agência Nacional de Águas (ANA).
“Imagino que seja uma outorga emergencial, com tempo para começar e tempo para parar. Se for isso, é até compreensível, pois estamos em um estado de calamidade pública. Desta forma, uma região tem que socorrer a outra", explica.
"Mas isso não pode ser tratado com normalidade, porque o Paraíba do Sul também tem nível baixo por conta das atividades que acontecem lá, como extração de areia e plantações de eucalipto. É como uma colcha que, se puxarmos, ficará pequena para todo mundo”.
Represa localizada na cidade de Vargem (SP), nesta quinta-feira (13).  O índice que mede o volume de água armazenado no Sistema Cantareira registrou novo recorde negativo. (Foto: Luis Moura/Estadão Conteúdo)Represa localizada na cidade de Vargem (SP), do
Sistema Cantareira (Foto: Luis Moura/Estadão
Conteúdo)
Toda essa discussão, segundo ela, faz com que o Brasil e a Região Metropolitana de São Paulo sejam vistos por organizações internacionais como um dos locais que, no futuro, terá alto potencial de conflito pelo uso da água.
“Essa disputa entre Rio de Janeiro, Paraná, São Paulo e Minas Gerais faz com que cada gota da água seja preciosa”, explica.
Sobre a viabilidade do projeto de transposição do Paraíba do Sul para o Sistema Cantareira – que receberia investimentos para construção de canais e túneis para passagem da água – Malu Ribeiro disse que é preciso avaliar a viabilidade do projeto com um estudo de impacto ambiental.
"O ideal para que isso possa ser é que a decisao seja tomada pelos comitês de bacias e pela sociedade em geral", complementou.
Rios brasileiros
Estudo divulgado nesta quarta-feira pela SOS Mata Atlântica analisou a qualidade de 96 rios, córregos e lagos de 7 estados das regiões Sul e Sudeste e aponta que 40% desses cursos d'água tiveram qualidade ruim e péssima.
Apenas 11% dos rios e mananciais mostraram boa qualidade – todos eles localizados em áreas protegidas e que contam com matas ciliares preservadas.
As principais fontes de poluição e contaminação, segundo a ONG, são decorrentes da falta de tratamento de esgoto doméstico, produtos químicos lançados nas redes públicas e da poluição proveniente do lixo.

Tornado se torna incontornável

Super Novas

Tornado se torna incontornável

Pesquisa afirma que, graças ao aquecimento global, esses fenômenos climáticos devem se tornar mais frequentes daqui para a frente

por Carol Castro
Em maio deste ano, um tornado violento passeou por 40 minutos pelo Estado de Oklahoma, nos Estados Unidos. Com ventos de até 320 km/h e mais de 3 km de diâmetro, o tornado varreu a cidade de Moore e matou 50 pessoas. A cada ano, mais de mil tornados atingem o país, principalmente na primavera, causando prejuízos de bilhões de dólares. E a expectativa é de que esses números aumentem. Pode pôr na conta do aquecimento global.

A previsão é de pesquisadores da Universidade Stanford, na Califórinia, que usaram um software para avaliar a relação entre o aumento da temperatura e a incidência de ventos fortes. Segundo a pesquisa, até o fim do século 21, os dias de tempestades fortes vão aumentar até 30% - até 40% durante a primavera do Hemisfério Norte. E os tornados, nos EUA e no mundo, tendem a aumentar junto.

Isso porque o aumento da temperatura fornece o principal combustível das tempestades fortes: a energia potencial convectiva disponível (CAPE). Ela é criada quando o ar da atmosfera mais baixa se aquece e sobe, carregando umidade. Mas, para que a tempestade ganhe força mesmo, ainda é preciso que ocorra o cisalhamento (uma rápida variação na velocidade e/ou direção do vento).

Eis a importância da pesquisa: ela demonstrou que, ao contrário do que se pensava, o aquecimento global não diminui o cisalhamento, mas favorece o seu aumento em dias de alto CAPE. Nesses dias mais quentes, a umidade e o vento, as duas crias do aquecimento global, se juntam e causam as grandes tempestades - que costumam anteceder a chegada de grandes tornados.
Em marcha lenta ou prestes a acelerar, o aquecimento global prossegue. Resta torcer para que os tornados errem o alvo.

Imagem: Wikimediacommons.org

Qual a diferença entre reciclar e reutilizar?

Qual a diferença entre reciclar e reutilizar?

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ReutilizarJogar algo que pode ser recriado diretamente no lixo esvazia as chances de se aproveitar todas as possibilidades de um mesmo objeto. Móveis podem ganhar novas roupagens e funções, porcelanas repletas de parafina podem iluminar o ambiente como velas estilizadas, folhas de rascunho podem virar cadernos e blocos de anotação… aproveite a internet, ótima ferramenta para encontrar boas ideias de reutilização e reaproveitamento. Buscar novos significados para os pertences é um excelente convite à criatividade e ajuda a diminuir a demanda de consumo que alimenta as cadeias produtivas, polui o meio ambiente e prejudica a sociedade (veja dez objetos que não merecem terminar no lixo e inspire-se).
ReciclarColocar objetos em um novo ciclo de produção: eis o que se faz ao “re-ciclar”. Diferentes técnicas de reciclagem constituem um mercado que gera empregos, economiza energia e origina matérias-primas para fabricação de outros bens – o que é mais econômico e sustentável do que começar o ciclo do zero, com recursos extraídos primariamente da natureza. A coleta seletiva doméstica tem um papel importante nisso tudo. Em casa, duas lixeiras são o suficiente: uma para os resíduos orgânicos – como cascas de frutas e restos de verduras que pode ser transformados em adubo por meio de compostagem no quintal – e outra para os secos (veja post sobre como fazer adubo com o lixo orgânico que você produz em casa).
Quando os resíduos são separados corretamente, o índice de aproveitamento passa de 70%. Exigir programas de reciclagem dos governos locais também é essencial para que o objetivo final seja de fato atingido. Uma pesquisa do Ipea apontou que apenas 8% dos município brasileiros têm estrutura para reciclagem. O alumínio é o campeão no País, com índice de 90%. Isso se deve ao alto valor de mercado de sua sucata, associado ao elevado gasto de energia necessário para a produção de alumínio metálico. Para o restante dos materiais, à exceção das embalagens longa vida, os índices de reciclagem variam entre 45% e 55% (saiba mais sobre a reciclagem de embalagens longa vida neste post)
O que também é importante:
Reduzir
A primeira atitude do consumo responsável é questionar a real necessidade de determinada aquisição, seja de produtos, seja de serviços. Escolher aqueles que duram mais ou são reutilizáveis e abolir a compra por impulso evita desperdícios e diminui a quantidade de resíduos gerados. Não é de hoje que a literatura usa o jogo de palavras para rimar e distinguir os verbos “ser” e “ter”. Gente que experimenta a simplicidade no cotidiano sabe que ter menos pode ser mais prazeroso. Um bom começo é reduzir o uso de embalagens, preferir produtos a granel àqueles embalados em isopor e plástico, evitar o “troca-troca” de celulares e computadores e repensar a quantidade de brinquedos que abarrotam os quartos das crianças. Palavra de ordem por uma vida menos superlativa e mais bem vivida.
RecusarPara uma sociedade com menos resíduos muitas vezes é necessário – e possível – dizer não. Por exemplo: recusar o excesso das famigeradas sacolinhas plásticas no supermercado é um bom começo. É hábito colocar até mesmo compras minúsculas em sacolas plásticas desproporcionais, completamente dispensáveis (por exemplo, ao comprar cartela de remédios na farmácia ou um chocolate na padaria).
RedesenharEmpresas e indústrias também devem entrar no jogo e investir em projetos inteligentes que alterem a forma como suas mercadorias são produzidas. Processos que consomem menos água e materiais, embalagens e produtos mais fáceis de serem reciclados e esforços para uma gestão adequada de resíduos são pontos importantes.
RepararUma forma de reagir à cultura do descartável é investir no conserto de objetos quebrados em vez de comprar novos – exigentes de muita energia e matéria-prima extraídas de um planeta que já acenou sua finitude.
*Partes do texto originalmente publicadas na revista Página 22.
Com informações do Portal Brasil 

terça-feira, 3 de junho de 2014

Buraco na camada de ozônio afeta o clima no Rio

Buraco na camada de ozônio afeta o clima no Rio

RIO - O verão se foi marcado por recordes de calor e estiagem no Rio de Janeiro e boa parte do Sudeste. Um tempo hostil no início do ano que marca a primeira década após o Catarina (23 a 28 de março de 2004), o primeiro furacão brasileiro registrado. Surgem sinais de mudança do clima. Se associados à ação humana ou a variações naturais, ainda é inconclusivo para alguns. Mas, agora, um estudo brasileiro identificou uma inédita associação entre o buraco na camada de ozônio sobre a Antártica e alterações no padrão de ventos no Atlântico Sul, com possível influência sobre o Brasil. Uma inequívoca alteração climática causada pelo ser humano.
O estudo é daqueles que mudam paradigmas da ciência porque põe por terra a ideia de que o buraco na camada de ozônio não teria consequências climáticas. Supunha-se que o impacto do rombo no ozônio diria respeito apenas a índices perigosos de radiação UV. Mas nada teria a ver com o clima. O conceito inicialmente lançado pelo British Antarctic Survey, e depois por um grupo brasileiro do Proantar, mostraram que esta é uma ideia errada. Até agora as evidências apontam que o buraco na camada de ozônio é uma produção 100% humana. Foi aberto por gases CFCs emitidos ao longo do século XX e início de século XXI. Embora a emissão de CFCs tenha sido controlada pelo Protocolo de Montreal, em 1997, o único acordo climático bem-sucedido da História, o buraco só se fechará ao longo das próximas sete décadas.
Trabalho pioneiro de equipe da UERJ
O grupo liderado pelo físico Heitor Evangelista, da Uerj, revelou que a complexa rede de conexões climáticas faz fenômenos que acontecem na atmosfera sobre a Antártica alcançarem as águas que banham o Brasil. Esses fenômenos que podem levar ao aquecimento do mar e alterar o padrão de chuvas no continente e afetar o equilíbrio dos ecossistemas marinhos.
Os pesquisadores integram o Instituto Nacional da Criosfera, uma rede nacional de pesquisa ligada ao CNPq, que mantém um laboratório em funcionamento o ano todo na Antártica, a apenas 500 quilômetros de distância do Polo Sul geográfico. O laboratório pode funcionar de modo autônomo e os cientistas não precisam passar o tempo todo por lá, evitando o frio e escuro inverno antártico. O laboratório Criosfera I, que não foi afetado pelo incêndio da Base Antártica Brasileira em fevereiro de 2012, monitora o clima e a química da atmosfera e envia os dados por satélite para o Brasil e a comunidade científica internacional. Evangelista e seus colegas costumam passar um mês por lá, mas nunca param de receber informações.
A dinâmica da estratosfera faz em com que a camada de ozônio que protege a Terra da radiação UV seja mais fina sobre a Antártica. Quando os CFCs começaram a destruir a camada, o problema teve maior intensidade na Antártica e esfriou ainda mais a estratosfera sobre o interior do continente, enquanto que a temperatura das bordas continuava a se elevar. Na prática, o buraco na camada de ozônio aumentou a velocidade dos ventos ao redor da Antártica.
- A diferença de temperatura (neste caso entre o centro da Antártica o ambiente ao seu redor) acarretou uma diferença de pressão atmosférica. E isto levou à intensificação dos ventos de Oeste - explica Heitor Evangelista.
O resultado foi que os chamados ventos westerlies - literalmente, que sopram de Oeste - se tornaram mais fortes. Esses ventos giram ao redor da Antártica. Este aumento está registrado nas estações meteorológicas de superfície e reproduzidos nos modelos numéricos.
- Um fenômeno semelhante aconteceu, em maior escala, nos períodos glaciais, quando a diferença de temperatura entre os polos e os trópicos era maior do que hoje. Isso gerou uma atmosfera mais dinâmica, em termos de ventos superficiais - observa o cientista.
Ele destaca que o aumento dos ventos ao redor da Antártica provocou um transporte maior de calor dos oceanos e continentes (América do Sul, Austrália e África) ao redor da Antártica. Por outro lado, este enorme sistema passa a funcionar como uma espécie de barreira para os ventos penetrarem dentro do continente antártico. Assim, o coração da Antártica está mais frio e suas bordas, mais quentes.
- Observamos que parte do Atlântico Sul começou a esquentar no final dos anos 70. Sabemos, através de modelos, que a intensificação dos westerlies tem uma influência muito poderosa sobre o Atlântico Sul, muda a estrutura de ventos, inclusive na costa do Brasil, por exemplo - salienta o pesquisador.
Para estudar o que acontece no oceano, os cientistas se valem de simulações numéricas. O processo ainda está em estudo. Mas os pesquisadores sabem que alterações na dinâmica desses ventos antárticos podem se propagar até o Brasil. Ao fazer isso, eles empurram colossais volumes de água oceânica. Literalmente, podendo empilhar água na costa do Brasil. Isso aumenta a pressão sobre a coluna d’água e faz com que a água se aqueça. A ação deste processo pode atingir a costa do Sudeste brasileiro.
- O aquecimento do Atlântico pode ter várias consequências para o Brasil, inclusive o aumento da evaporação e da chuva. E também biológicos, pois espécies de corais são sensíveis ao aumento da temperatura do mar.
O estudo está em curso, mas já revelou que há uma coincidência entre a intensificação dos westerlies, o aumento da temperatura do Atlântico e um declínio na taxa de crescimento dos corais de Abrolhos. Estamos investigando se há uma conexão neste processo, pois são temporalmente bem acoplados. Para Evangelista, é cedo para dizer se a mudança nos ventos aumentará a ocorrência e a intensidade de tempestades no Brasil. Porém, observa:
- Sabemos que a variabilidade do gelo marinho na Antártica tem relação com as frentes frias que atingem a costa brasileira.
Trabalhos como esse evidenciam que o sistema climático da Terra é tão complexo e dinâmico que é preciso olhar todo o planeta, quando queremos compreender o Brasil
- Não adianta olhar para os lugares de sempre. O planeta está conectado e em permanente transformação - diz.


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35% dos paulistanos afirmam ter sofrido falta de água, diz Datafolha


35% dos paulistanos afirmam ter sofrido falta de água, diz Datafolha

Mais de um terço respondeu que abastecimento foi interrompido em casa alguma vez em 30 dias.
 
Dos entrevistados, 15% disseram que falha é frequente; governo e Sabesp alegam que problemas são pontuais

DE SÃO PAULO

Mais de um terço dos moradores da cidade de São Paulo enfrentou problemas no fornecimento de água no último mês, segundo pesquisa feita pelo Datafolha.

Os entrevistados foram questionados nos dias 21 e 22 de maio sobre se o abastecimento de casa havia sido interrompido alguma vez nos últimos 30 dias --35% disseram que sim.

Do total, 15% afirmaram que o problema tem ocorrido com "muita frequência", quase o mesmo índice (13%) dos que responderam haver "um pouco de frequência" na interrupção. A margem de erro é de três pontos percentuais.

A Sabesp e o governo negam haver qualquer tipo de racionamento, mas moradores de diversas regiões têm reclamado de cortes de água em períodos fixos do dia, principalmente nas madrugadas.

Uma delas é Natalia Ucci, 38, proprietária de um restaurante no Parque Novo Mundo (zona norte). Ela diz que há dois meses as torneiras ligadas no abastecimento da rua têm ficado sem água.

"Começou parando às 22h, mas agora às 21h não vem água mais. Parei de servir jantar e tive que adaptar o cardápio para não gastar a água armazenada na caixa, que deixamos para os banheiros."

A empresa de saneamento diz que não há cortes e que falhas pontuais ocorrem devido à redução de pressão na água distribuída.

A capital e a região metropolitana enfrentam uma crise desde o fim de 2013 com os reservatórios do Cantareira, de onde sai a água de quase 9 milhões de pessoas, chegando ao limite. Na capital, o sistema abastece 53 dos 96 distritos --todo o centro e a zona norte e parte das outras três regiões.

O governo culpa um período de seca recorde e o aumento do consumo, mas analistas dizem que houve falhas no planejamento.

A crise da água preocupa o governador Geraldo Alckmin (PSDB), que tentará a reeleição em outubro.

O Datafolha ouviu 825 pessoas. A pesquisa com a percepção do paulistano sobre questões ambientais será apresentada no Fórum de Sustentabilidade, promovido pela Folha.

Envie seu relato sobre falta de água na cidade
folha.com.br/141502

segunda-feira, 2 de junho de 2014

SEMANA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE EM CAMPOS DOS GOYTACAZES

Some-se ainda  o lançamento do projeto da Estação de tratamento de Esgoto e estação de tratamento de água residuária(ETAR) dos bairros leopoldina,Pecuária,Nova Brasília,esplanada, Condomínios Dhama,Royal e Atenas, as 10h. no Auditório da Prefeitura de Campos.As águas residuárias serão usadas na irrigação de áreas verdes da região.

OMM prevê retorno do 'El Niño'

OMM prevê retorno do 'El Niño'

Peter Parks
O fenômeno climático 'El Niño' pode reaparecer durante o segundo semestre do ano, depois do fim do último episódio de 'La Niña' em abril passado, anunciou a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
"Desde que, em abril de 2012, terminou o episódio La Niña de 2011-12 tem prevalecido condições neutras, ou seja, não tivemos episódios El Niño nem de La Niña, e é provável que estas condições persistam até, pelo menos, a primeira metade do verão do hemisfério norte (inverno no hemisfério sul", afirma um comunicado da OMM.
"A partir de julho podem surgir condições neutras ou um episódio de El Niño, sendo levemente maiores as possibilidades de formação do El Niño. Se considera pouco provável que volte a formar-se um episódio de La Niña", acrescenta a nota da OMM.
O boletim indica que, "com base fundamentalmente em um acúmulo de calor na zona mais profunda do Oceano Pacífico tropical produzida desde o início de maio, a maioria dos modelos climáticos estudados preveem a formação de um episódio de El Niño entre julho e setembro e que se prolongará até o final de 2012".

Brasil, China, Índia e África do Sul debatem ações de sustentabilidade

Brasil, China, Índia e África do Sul debatem ações de sustentabilidade

    Paulo de Araújo/MMAGaetani: respeito às questões sociaisGaetani: respeito às questões sociais
    Como conciliar desenvolvimento econômico, redução da pobreza e respeito ao meio ambiente? Quatro países procuram responder

    LETÍCIA VERDI

    Começou nesta quarta-feira (28/05), em Brasília, o seminário internacional Dinâmica Populacional, Pobreza e Meio Ambiente, promovido por uma parceria entre o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA). O encontro segue até sexta-feira (30/05) e está sendo transmitido em tempo real. Reúne especialistas do Brasil, Índia, China e África do Sul – o grupo de países emergentes denominado BRICS, que inclui também a Rússia, ausente do evento – com o objetivo de debater formas possíveis de crescimento econômico com redução da pobreza e preservação do meio ambiente.

    Durante a abertura, o secretário executivo do MMA, Francisco Gaetani, destacou a importância do alinhamento dos países presentes ao evento ao definir as políticas de desenvolvimento sustentável. “Os modelos de desenvolvimento em que a questão social tem uma posição diferenciada devem ser prioridade”, afirmou, lembrando programas como o Bolsa Verde (pessoas que vivem em áreas de preservação ambiental recebem um incentivo monetário para não destruir e preservar). Segundo ele, a agenda ambiental contemporânea reúne vários aspectos, como a sustentabilidade das cidades, a economia de baixo carbono e a produção e o consumo sustentáveis.

    POPULAÇÃO

    O diretor executivo do UNFPA, Babatunde Osotimehin, em mensagem lida pelo assessor técnico Micheal Hermmann, ressaltou a ideia de que o desenvolvimento sustentável está diretamente ligado às dinâmicas populacionais. “Cada membro dos BRICS tem experiência própria nesse tema para ser compartilhada com os demais”, disse. “As melhores práticas de um são soluções para outros países”. Estavam à mesa de abertura também o coordenador da Agenda Pós-2015, Carlos Cuenca, do Ministério das Relações Exteriores (MRE), e o chefe da assessoria de assuntos Internacionais do MMA, Fernando Coimbra.

    O seminário resultará em um sumário de recomendações de uma agenda comum para as potências emergentes, com exemplos de boas práticas e sugestões de sustentabilidade de cada um dos países envolvidos. O documento servirá de subsídio para a reunião em julho, no Brasil, com BRICS.

    Passaporte Verde estimula roteiros e comportamentos sustentáveis

    Passaporte Verde estimula roteiros e comportamentos sustentáveis

      Divulgação Passaporte VerdeAnavilhanas (AM): boa opção de passeioAnavilhanas (AM): boa opção de passeio
      Nova campanha aproveita a Copa do Mundo 2014 para mobilizar turistas e empresários 

      TINNA OLIVEIRA

      “Eu cuido do meu destino” é a proposta da nova campanha do programa Passaporte Verde, que aproveita o período da Copa do Mundo no Brasil, procurando mobilizar turistas e empresários para a adoção de comportamentos mais sustentáveis. A campanha oferece um portal interativo, aplicativo móvel e estratégias de mobilização nas redes sociais. 

      O objetivo da iniciativa é sensibilizar os viajantes quanto ao seu potencial de contribuir com o desenvolvimento sustentável local por meio de escolhas responsáveis durante o seu período de férias, lazer, ou até mesmo viagens a trabalho. Passaporte Verde é uma iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), em parceria com os ministérios do Meio Ambiente, Esportes, Turismo e Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

      A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou, durante coletiva de lançamento da nova campanha, que o Passaporte Verde lança essa edição especial com um olhar para o turista. “São 60 roteiros turísticos com uma visão de trabalhar a questão da sustentabilidade na agenda de turismo”, enfatizou.

      ROTEIROS SUSTENTÁVEIS

      Os viajantes interessados em conhecer roteiros turísticos sustentáveis, encontrarão no novo site uma série de opções de passeios que estimulam práticas responsáveis nas doze cidades-sede. São atividades que respeitam o meio ambiente e a cultura local e, ao mesmo tempo, promovem o desenvolvimento socioeconômico das comunidades locais.

      Em Curitiba, por exemplo, os turistas podem conhecer parques e praças da cidade a pé ou de bicicleta durante metade de um dia. Os visitantes terão oportunidade de conhecer natureza preservada, a cultura tradicional e participar de uma experiência autêntica na região. Já em Natal, a sugestão é para curtir a noite. Existem boas atrações que permitem aos visitantes conhecer através dos ritmos e letras das músicas um pouco da identidade local e dos costumes regionais.

      Em Manaus, uma boa opção é fazer um passeio de um dia por Anavilhanas, o segundo maior arquipélago fluvial no mundo. O passeio é feito de canoa, além da oportunidade de mergulhar com botos e alimentá-los na comunidade Santo Antônio.

      Outras sugestões valem para os turistas antes da viagem. O portal indica o que levar na mala e como deixar sua casa, retirando aparelhos eletrônicos das tomadas para economia de energia, por exemplo. E, na hora de comer, a dica é optar por alimentos saudáveis, aproveitando as frutas da estação e evitando o desperdício.

      ENGAJAMENTO

      Para engajar hotéis, bares e restaurantes em práticas ecoeficientes, começou, nesta semana, as Jornadas de Sustentabilidade, que são workshops realizados nas cidades-sede, com o objetivo de estimular o setor de turismo brasileiro a adotar práticas sustentáveis de produção e serviços. Durante o seminário, especialistas em consumo e produção sustentável do PNUMA abordam como boas práticas de produção e gestão de negócios podem trazer resultados efetivos para a empresa.

      Passaporte Verde é um dos assuntos prioritários definidos no âmbito da Câmara Temática Nacional de Meio Ambiente e Sustentabilidade (CTMAS), instalada em maio de 2010, com representantes do governo federal, dos estados e dos municípios e coordenada pelos Ministérios do Meio Ambiente e do Esporte.

      Saiba mais: www.passaporteverde.org.br

      Assinado decreto dentro do Programa Agenda Ambiental

      Assinado decreto dentro do Programa Agenda Ambiental

      Zacarias Albuquerque, secretário de Meio Ambiente, fala da importância do decreto (Foto: Secom)
      Foi publicado no Diário Oficial o decreto n º 120/2014, assinado pela Prefeita Rosinha Garotinho, que institui a implantação do Programa Agenda Ambiental da Administração pública –A3P em todas as secretarias e demais órgãos da administração indireta do município, inclusive, nas unidades descentralizadas (UBS, Creches, Escolas, CRAS, CREAS, Hospitais, entre outras). A finalidade do decreto visa implantar a responsabilidade socioambiental nas atividades administrativas e operacionais da administração pública municipal.

      O programa contará com um comitê gestor composto por representantes titulares e suplentes de órgãos da administração direta e indireta. As secretarias responsáveis serão: Secretaria de Meio Ambiente; Administração e Gestão de Pessoas; Saúde; Educação, Educação, Cultura e Esportes; Obras, Urbanismo e Infraestrutura; Petróleo, Energias Alternativas e Inovação Tecnológica; Limpeza Pública, Praças e Jardins; e Controle de Orçamento e Auditoria.

      Caberá às demais secretarias municipais e órgãos da administração pública indireta, designar por portaria dos seus titulares, (02) representantes para coordenar as ações do Programa no âmbito de sua atuação, sob orientação do Comitê Gestor. O secretário de Meio Ambiente, Zacarias Albuquerque, comentou sobre a importância do decreto para o município.

      - A implantação dessa agenda ambiental é de grande importância, será feito um conjunto de ações com objetivos na construção de ações de sustentabilidade. Além dos órgãos públicos, o poder empresarial e os cidadãos terão a responsabilidade nessa construção - finalizou.
      Por: Taysa Assis - Foto: Secom -  27/05/2014 11:00:41