segunda-feira, 28 de abril de 2014

Apetite global por energia aumenta pressão sobre água


Apetite global por energia aumenta pressão sobre água

A produção de energia é responsável por 15% de retirada de água do planeta, número que deve aumentar até 2035 com incremento da demanda energética

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Vanessa Barbosa  Planeta Sustentável - 2014

Unesco

Os recursos hídricos estão sob pressão para atender a crescente demanda global por energia. O alerta vem de um novo relatório da ONU, lançado na última sexta-feira (21), em Tóquio, por ocasião do Dia Mundial da Água. O documento analisa criticamente a falta de coordenação e planejamento entre os dois domínios, e insta a melhorias para evitar a escassez de energia, o desabastecimento de água e a deterioração dos recursos naturais.

No total, a produção de energia é responsável por 15% de retirada de água do planeta. Mas esse número está aumentando e, em 2035, o crescimento populacional, a urbanização e o aumento do consumo prometem empurrar o consumo de água para geração de energia até 20%.

A demanda por energia elétrica deve aumentar em 70% até 2035, com mais de metade deste crescimento vindo da China e da Índia.

Recursos hídricos em declínio já estão afetando muitas partes do mundo e 20% de todos os aquíferos já são considerados sobreexplorados.

Em 2050, 2,3 bilhões de pessoas estarão vivendo em regiões sujeitas a estresse hídrico severo, especialmente na África do Norte, Central e Sul da Ásia.

De acordo com o estudo, o desafio de atender a demanda por energia pode muito bem vir às custas dos recursos hídricos. Como a preocupação com o meio ambiente e os impactos sociais das térmicas e das usinas nucleares aumenta, os países estão tentando diversificar suas fontes de energia, visando reduzir a dependência externa e mitigar os efeitos da flutuação dos preços. Mas todos as opções têm seus limites, diz a ONU.

O cultivo de biocombustíveis, que requer uma grande quantidade de água, aumentou em grande escala desde 2000. Extração de gás de xisto também se espalhou nos últimos anos, particularmente nos Estados Unidos. Mas esta energia fóssil só pode ser extraída através de fraturamento hidráulico, que requer grandes quantidades de água e apresenta o risco de contaminar os lençóis freáticos.

Fontes de energia renováveis parecem menos prejudicial para o abastecimento de água, sugere o relatório. A hidroeletricidade atualmente atende 16% da demanda de energia em todo o mundo e seu potencial ainda é pouco explorado. No entanto, a construção de barragens pode ter um impacto negativo sobre a biodiversidade e as comunidades humanas.

Outras energias alternativas estão ganhando terreno. Entre 2000 e 2010, a energia eólica e a energia solar cresceram 27% e 42%, respectivamente, em todo o mundo. Mas, embora essas tecnologias exijam muito pouca água, eles fornecem energia de forma intermitente e precisa ser combinado com outras fontes que não necessitam de água.

Assim, pondera o relatório, apesar dos progressos na área das energias renováveis, o combustível fóssil deve manter a sua liderança nos próximos anos. Pelas previsões da Agência Internacional de Energia, os combustíveis fósseis devem manter sua liderança na matriz mundial até 2035, seguido das energias renováveis.

COMO ENFRENTAR O DESAFIO DA ENERGIA O relatório destaca a necessidade de coordenar as políticas de água e de gestão de energia para enfrentar os desafios futuros. Isto inclui a revisão de práticas de preços para garantir que a água e a energia são vendidas a preços que reflitam seu custo real e impacto ambiental com mais precisão.

Sistemas que permitem a produção combinada de água e energia elétrica, provavelmente serão a chave para o futuro, diz o estudo.

É o caso das usinas de Fujairah, nos Emirados Árabes Unidos, e Shoaiba, na Arábia Saudita, que servem tanto para a dessalinização da água do mar como para a produção de energia.

Outa solução que vem ganhando força é reciclagem de água para geração de energia. A matéria orgânica serve para a produção de biogás rico em metano.

No Chile, a central de Farafana trata 50% do esgoto de Santiago e produz perto de 24 milhões de metros cúbicos de biogás. Cem mil moradores usam essa energia, em vez de gás natural.

Em Estocolmo, na Suécia, carros e táxis usam biogás produzido a partir de águas residuais. O interesse por esta tecnologia também está crescendo em países em desenvolvimento.

ÁGUA E ENERGIA: UMA RELAÇÃO DELICADA 
O relatório mostra que os lugares onde as pessoas não têm acesso adequado à água coincidem, em grande parte, com aqueles onde as pessoas não têm energia elétrica, evidenciando o quão interligados são esses dois setores.

Em pleno século 21, 768 milhões de pessoas no mundo ainda não têm acesso a uma fonte de água tratada, 2,5 bilhões de pessoas não têm saneamento adequado, enquanto 1,3 bilhão de pessoas não possuem acesso a energia elétrica.

A coleta, o transporte e o tratamento de água necessitam de energia, enquanto a água é utilizada na produção de energia e para a extração de combustíveis fósseis. Usinas de geração elétrica, que produzem 80% da eletricidade no mundo, utilizam grandes quantidades de água para o processo de resfriamento.

Segundo a ONU, essas relações evidenciam que as escolhas estratégicas feitas em um domínio têm repercussões sobre o outro
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domingo, 27 de abril de 2014

MANANCIAIS DE ABASTECIMENTO PÚBLICO:conceito

MANANCIAIS DE ABASTECIMENTO PÚBLICO

Manancial de Abastecimento Público e A Fonte de Água Doce superficial UO Subterrânea utilizada parágrafo CONSUMO Humano UO Desenvolvimento de Atividades Econômicas. Como áreas Contendo OS mananciais devem servi Alvo de Atenção Específica, contemplando Aspectos Legais e Gerenciais.

O aumento da DEMANDA POR Água e consequencia Direta do Crescimento populacional e da Ampliação dos níveis de Consumo per capita, e os tais Fatores aumentam a pressao sobre OS mananciais de Abastecimento. 
Entre como situations that Causam degradação das áreas de mananciais, destacadas PODEM SER:
 ocupação desordenada fazer sozinho, EM especial áreas vulneráveis ​​Como como APP; Práticas inadequadas de uso de solo e fazer da Água; Falta de Infraestrutura de Saneamento (n º s precariedade Sistemas de Esgotamento Sanitário, Manejo de Águas pluviais e Resíduos Sólidos); superexploração dos Recursos Hídricos; remoção da Cobertura vegetal; Erosão e assoreamento de rios e córregos; e Atividades Industriais Que se desenvolvem descumprindo a Legislação ambiental.

A Manutenção Desse Quadro Resulta na baixa Qualidade da Água Distribuida, expondo UMA parcela significativa da População de Doenças. Atualmente, sos Problemas São amenizados Pela Aplicação de Recursos de Tratamento da Água, OU Investimentos em Sistemas CADA Vez Mais Complexos de adução, Em Busca de Novos mananciais.

A disponibilidade de Água, Tanto los QUANTIDADE Como los Qualidade, E hum dos principais Fatores limitantes AO Desenvolvimento das Cidades. Para a Manutenção Sustentável do Recurso Água, E necessario o Desenvolvimento de Instrumentos Gerenciais de Proteção, Planejamento e utilização, adequando o Planejamento urbano à vocação natural, fazer Sistema hídrico. Como Bacias Opaco Contém mananciais de Abastecimento devem receber Tratamento especial e Diferenciado, POIs uma Qualidade da Água bruta Depende da forma Pela quali OS Demais Trechos da Bacia São manejados.

E Nesse Contexto Opaco um SRHU, Dentro das SUAS Competências Institucionais, a VEM Trabalhando na Formulação de ações Que da visem a minimização de Impactos sobre OS Mananciais de Abastecimento COM Foco do NAS áreas densamente urbanizadas; promovam uma Articulação institucional e empreendedorismo legal União, ESTADOS e municípios na Gestão das Águas; e aprimorem a urbana ambiental Gestão, contemplando especialmente a Capacitação de Gestores Públicos nessa Temática.

FONTE: SITE MMA

11 DICAS PARA CONSTRUIR OU REFORMAR COM MENOR IMPACTO AMBIENTAL.

11 DICAS Paragrafo Construir UO Reformar com Menos Impacto ambiental

Comprou hum Terreno e Vai Comecar a casa Construir Uma? Finalmente Vai Fazer hum GAT esperada Reforma? Veja algumas Formas de tornar o Seu Projeto  viável e Sustentável , com Menos Impacto Parágrafo o Meio Ambiente e de Parágrafo o Seu bolso.
1.  Planeje.  Uma decisão de Construir UO Reformar Exige Conhecimento sobre o Opaco Voce. Quer Fazer, o Opaco permite hum Melhor Controle Fazer Orçamento ea viabilização Fazer Projeto. O Primeiro Passo de hum bom Planejamento e ri Ate a Prefeitura de SUA Cidade Buscar Informations sobre Regras de Como exigidas. Previstas Essas Normas o Estação nenhum Código de Obras e Edificações do Município.
2.  Fique atento à Geração de Resíduos.  em Geral, Muita Coisa Vai Para O Lixo APOS Reformas e Construções. No Caso Primeiro, TENTE reaproveitar e reciclar materiais. Hoje dia EM, ESTA Muito los moda "garimpar" Madeiras, Portas, Janelas e OUTROS materiais de Demolição. Azulejos, louças e Armários Antigos PODEM Serviços Doados Parágrafo Opaco OUTRAS PESSOAS OS reaproveitem.
3.  Ao Construir,  Preservar o Espécies Nativas  existentes nenhum terreno, JA Que ELAS UMA garantem estabilidade Fazer Sozinho e refrescam o Ambiente. A Vegetação Fazer entorno da Edificação combinação de evapotranspiração das Plantas com Isolamento térmico. Outra Coisa Importante E adaptar Seu Projeto à topografia afazeres terreno Naturais, Parágrafo evitar o Impacto Fazer Deslocamento de Muita terra.
4.  equacionaríamos Como peculiaridades da Região  Onde Voce. mora. Os Materiais e Técnicas Como devem Semper Serviços utilizados Conforme o clima de Cada Região. Afinal, E a Casa Que desen Estar according to o clima, Nao o Contrário. ISSO also minimização o Consumo de Energia. Se o Parágrafo Caso, utilizar Coberturas verdes, Que proporciona Melhor Conforto térmico e Ajuda na retenção de Águas pluviais.
5.  Uma  Disposição dos Ambientes  los UMA Residência PODE CRIAR CONDIÇÔES prévias de Conforto UO desconforto. Cabe AO Projeto Arquitetônico assegurar o grau adequado de Insolação e Ventilação Parágrafo Naturais CADA Ambiente. Por ISSO, aproveite a luz natural,,, n º s AMBIENTES e otimize Como CONDIÇÔES de Ventilação garantindo naturais de hum Ventilação Cruzada.
6.  O  AQUECIMENTO Solar de Água , especialmente par o banho, Consiste na Instalação de Placas sensíveis à luz do Sol nsa Telhados. O Investimento PODE Serviços Recuperado com UMA Economia na Conta de luz.
7.  Se Possível, instale  Sensores de ocupação  Opaco desligam Como Luzes de Semper Que o cômodo estiver desocupado. Otras Boas Soluções Opaco ajudam a EconomizAR São o  dimmer , Dispositivo Que Regula a Intensidade Luminosa, e OS Sensores de Presença n º s AMBIENTES.
8.  Pinte OS cômodos da Casa com núcleos Claras . Cores escuras absorvem luz. E Localidade: Não Custa lembrar: atente-se AO Tipo de tinta Que Voce. Vai USAR na Sua Casa. Muitas Contém Compostos Orgânicos Voláteis (COVs) benzeno como, tolueno e xilenos, Que Tem grande potencial tóxico. Prefira Tintas de base de um DE de Agua. Veja  Neste Carga  o Opaco Voce. desen sabre sobre substancias tóxicas das Tintas Antes de Compra-las.
9.  Pará EconomizAR Água,  Troque hum Descarga  com Válvulas POR aquelas Que da acompanham Caixas de 6 litros de Agua. Outro Recurso E hum com a Caixa de Descarga hum duplo Fluxo (3 e 6 litros, um Menor QUANTIDADE de Água e de Parágrafo UMA Descarga Fazer xixi). Cisternas de Parágrafo Armazenagem de Água da chuva also São UMA ideia boa. Voce PoDE UMA jardins utilizar agua para regar, Lavar a varanda ...
10.  Priorize o USO de  madeira certificada , o Opaco Garante Que o PRODUTO FOI extraído de forma Correta ee proveniente de Florestas com Manejo adequado.
. 11  Se Possível, separe hum Espaço Parágrafo Fazer  compostagem de Resíduos Orgânicos . Hoje em dia, existem composteiras Domésticas nenhuma available Mercado, adaptando-se, inclusive, um apartamentos -  Veja aqui  Como Fazer.

Jaca pode ser fruta da salvação na crise climática

Jaca PODE Serviços fruta da Salvação na Crise climática

Vanessa Barbosa  -  Exame.com  - 25/04/2014

Wikimedia Commons



Apesar de Comum no Brasil, Uma  jaca  Localidade: Não E hum Fruto Que se ve com Frequência nn Carrinhos de Compra dos brasileiros. Mas, EM UM MUNDO los  AQUECIMENTO , ISSO PODE SE SE SE se mudar. Pesquisadores Indianos apontam UMA FRUTA Como hum "Milagre" das Culturas Alimentares.

A fruta poderia servi hum Substituto Parágrafo Alimentos Básicos Que o Estação ª mira Das  Mudanças Climáticas , Como o trigo EO milho. "E hum Milagre Opaco PODE fornecer Tanto Nutrientes Como Calorias, Tudo", Disse Shyamala Reddy, pesquisadora de Biotecnologia da Universidade de Agricultura e . Ciências, EM Bangalore, na Índia, AO Jornal Britânico The Guardian ". Você. .. Se comer apenas 10 OU 12 GOMOS Desta fruta, Você. Localidade:. .. Localidade: Não Precisa de Alimento Parágrafo outra Metade Fazer dia", completou.

O Banco Mundial e Nações Unidas advertiram Opaco, recentemente, Que o aumento da Temperatura e das Chuvas carregadas PODEM LeVar Uma Uma Queda de 2% na Produtividade Agrícola Ate O Último do Século, AO Passo Opaco UMA DEMANDA Devera Aumentar 14% ATÉ 2050. 

A fome Conta Salgada PODE mergulhar Bilhões de PESSOAS na -. Hum hum mal Que atinge los CADA Sete Habitantes do Planeta E AI Opaco UMA jaca se Destaca. Ela E Resistente hum clima Pragas e Mudanças sem, E Fácil de plantar e AINDA oferece QUANTIDADE Elevada de Nutrientes , rica los calcio, Potássio e ferro.

Mas, apesar do Seu Enorme potencial, AINDA E UMA subexplorada Cultura, especialmente na Índia, Onde ELA se originou. ISSO ESTA começando a se se se se mudar, Uma Medida Que OS pesquisadores voltam SUAS atenções à ELA.

No Próximo Mês de maio, a Universidade indiana Vai sediar UMA CONFERÊNCIA jaca internacional sobre, Parágrafo SEUS discutir potenciais de uso Localidade: Não Presente e No Futuro
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Iceberg seis vezes o tamanho de Manhattan está à solta

Iceberg SEIS Vezes o tamanho de Manhattan ESTA à solta

Vanessa Barbosa  -  Exame.com  - 25/04/2014

Divulgação / NASA



Um  iceberg  gigantesco, cerca de SEIS Vezes o tamanho de Manhattan, nos EUA, se separou de UMA  Geleira  da Antártica e Segue flutuando los Direção AO Mar Aberto. O iceberg E Chamado e possui Perto de 660 quilómetros quadrados B-31. SUA espessura Máxima Estimada E EM 487 metros.

Em Novembro de 2013, o elemento se separou da Geleira de Pine Island e, from entao, pesquisadores acompanham SUA "fuga" via  Satélite . Por SUAS DIMENSÕES, o B-31 PODE se tornar UMA Ameaça Caso empreendedorismo los Rotas de Navegação nenhum oceano. Os Cientistas estao especialmente interessados ​​Neste iceberg, Nao apenas Pelo Seu tamanho, mas Pela SUA Origem.

O glaciar de Pine Island FOI cuidadosamente estudado AO Longo das ÚLTIMAS Duas Décadas e PODE serviços hum Importante contribuinte parágrafo a Elevação do Nível do Mar fazer, Cientistas disseram à Reuters.

O Vídeo abaixo, Feito Pela NASA, a Mostra o Deslocamento fazer Em breve, com a chegada do inverno, Que mergulha o Polo Sul na Escuridão, vai Mais serviços Difícil de rastreá-lo visualmente B-31 Entre Novembro de 2013 e março de 2014. .

sábado, 26 de abril de 2014

Cabral e Pezão quebraram o Rio de Janeiro


Reprodução do Radar online, da Veja
Reprodução do Radar online, da Veja


Já começa a falta dinheiro para obras básicas. Prestadores de serviço recebendo com atraso, até empreiteiras se queixando da demora para pagar. Imaginem como será deprimente o final do governo Pezão. Vão torrar tudo. Só espero que não prejudiquem os servidores. 

sexta-feira, 25 de abril de 2014

MMA mostra no Senado como está a implantação da logística reversa

MMA mostra no Senado como está a implantação da logística reversa

    Martim Garcia/MMAZilda, ao lado de Lucena: logística é fundamentalZilda, ao lado de Lucena: logística é fundamental
    Em quatro anos, aterros sanitários receberão apenas rejeitos

    RAFAELA RIBEIRO

    Na terceira audiência pública da Subcomissão de Resíduos Sólidos do Senado, que aconteceu na manhã desta quarta-feira (09/04), em Brasília, a diretora de Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Zilda Veloso, explicou como tem sido o trabalho para a implantação da logística reversa das cinco cadeias estabelecidas pela Lei 12.305/2010, art.33: embalagens de óleos lubrificantes, embalagens em geral, lâmpadas, eletroeletrônicos e medicamentos. “Após a implantação dessas cadeias, vamos revisar as que já foram estabelecidas por resoluções do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama): pilhas e baterias, pneus, agrotóxicos e óleos lubrificantes”, disse. 

    A diretora do MMA detalhou as etapas do processo para os acordos setoriais. Desde a instalação dos grupos de trabalho, a realização dos estudos de viabilidade técnico-econômica, avaliação e aprovação do Comitê Orientador para Implantação dos Sistemas de Logística Reversa (CORI), publicação de editais, recebimento e analise de propostas, ajustes, consultas públicas e, finalmente a assinatura do acordo setorial.

    INCENTIVOS

    Zilda Veloso dividiu a mesa com o senador Cícero Lucena (PSDB-PB), presidente da subcomissão, e três representantes da indústria que participam ativamente de todo o processo de construção desses acordos em cadeias diferentes. O vice-presidente Executivo do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma), Lauro Moretto, do setor de medicamentos; o diretor da Área de Responsabilidade Socioambiental da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), André Saraiva, de eletroeletrônicos e Ana Paula Bernardes, da Associação Técnica Brasileira das Indústrias Automáticas de Vidro (Abividro), da cadeia de embalagens em geral. Os três destacaram desafios como a desoneração e outros incentivos para a reciclagem, problemas de bitributação de produtos reciclados, os custos da coleta seletiva e da logística reversa e a viabilidade econômica da reciclagem em alguns casos. 

    “A lei não estabelece simplesmente o fim dos lixões, vai mais além. Fala que em até quatro anos depois da publicação da lei, o que tem que ser encaminhado ao aterro é somente o rejeito. Então não é só eliminar os lixões, é também tratar a área contaminada e o município ter o sistema de gestão implantado que começa pelo plano de gestão dos resíduos”, explicou Zilda Veloso. “Para conseguirmos encaminhar apenas o rejeito aos aterros, o sistema de logística reversa precisa estar funcionando, a logística é um dos instrumentos para a implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)”.

    Cientistas encontram quatro novos gases nocivos à camada de ozônio

    Cientistas encontram quatro novos gases nocivos à camada de ozônio

    Vanessa Barbosa - Exame.com - /03/2014

    Divulgação/NASA

    Novas substâncias podem colocar em risco a recuperação da camada de ozônio, relata um estudo publicado na revista Nature Geoscience, neste domingo. Análises de amostras de ar da Tasmânia e do gelo da Groenlândia revelaram a presença de quatro novos gases artificiais nocivos ao ozônio estratosférico.

    Segundo a equipe da Universidade de East Anglia, responsável pelo estudo, esses gases têm origem em atividades humanas, mas os cientistas ainda não identificaram a fonte. Desconfia-se, no entanto, que eles sejam usados na produção de pesticidas agrícolas.

    A descoberta preocupa. Os clorofluorcarbonos (CFCs) e gases semelhantes foram proibidos pelo Protocolo de Montreal, em 1987, em resposta aos crescentes danos que causavam à camada de ozônio, escudo protetor natural da Terra contra os raios prejudiciais do sol.

    Sete tipos de CFC e seis de hidroclorofluorocarboneto (HCFC, um gás intermediário do CFC) são reconhecidamente associados à destruição da camada de ozônio. Por força do tratado internacional, a concentração da maioria tem diminuído progressivamente.

    Na contramão desta tendência, os cientistas estimam que cerca de 74 mil toneladas dessas quatro substâncias recém-descobertas tenham sido liberadas na atmosfera no último meio século.

    Isso é apenas uma pequena fração das milhões de toneladas de CFCs produzidas a cada ano até 1980, quando o acúmulo atingiu pico histórico, segundo a equipe. Entretanto, esta nova descoberta levanta questões sobre a eficácia contínua do tratado.

    O CFC-113a é uma das quatro substâncias químicas artificiais recém-descobertas. Diferentemente dos outros gases, ele parece acumular ininterruptamente nos últimos 50 anos. Pior, entre 2010 e 2012, as emissões desse gás deram um salto de 45 por cento. Uma das possíveis fontes do CFC-113a é seu uso como matéria-prima de pesticidas agrícolas, sugere o estudo.

    Na lista de novos gases aparecem outros dois CFC e um HCFC, que também afetam a camada de ozônio, mas a um menor grau.

    "Nós ainda não sabemos a origem destes produtos químicos" diz o Dr. Johannes Laube, que liderou o estudo, em entrevista ao jornal britânico The Guardian. "Atividade ilegal é uma possibilidade, mas também há muitas lacunas no Protocolo de Montreal, que podem precisar ser revistas.'

    Quase todos os CFCs também são gases de efeito estufa centenas de vezes mais potentes que o dióxido de carbono, embora suas concentrações sejam muito menores. Segundo os pesquisadores, seu esfeitos sobre o clima também devem ser considerados
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    quinta-feira, 24 de abril de 2014

    Garotinho vai rever concessões de Cabral e Pezão


    Reprodução do Brasil 247
    Reprodução do Brasil 247

    Lagoa de Cima: reunião para criação de Conselho Consultivo da APA

    Lagoa de Cima: reunião para criação de Conselho Consultivo da APA

    ATENTAI-VOS :
    Última reunião para estruturação da composição do conselho consultivo ocorrerá no dia 29 de abril,terça-feira,as 9h da manhã na sede da Associação de moradores e amigos da Lagoa de Cima.Maioares informações manter contato com o setor de Estruturação de Unidades de Conservação com Izaura e equipe.
    Por Ulli Marques (estagiáriaaSegundo o secretário de Meio Ambiente, Zacarias Albuquerque, a finalidade do Conselho Consultivo da APA de Lagoa de Cima é criar diretrizes para o crescimento sustentável da localidade (Foto: Secom)
    A primeira reunião para a criação do Conselho Consultivo da Área de Preservação Ambiental (APA) de Lagoa de Cima aconteceu na tarde desta quinta-feira (13), na praça da localidade. Representantes de órgãos municipais, como as Secretarias de Meio Ambiente, de Desenvolvimento Econômico e Turismo; de Governo, entre outros, se reuniram com membros da sociedade civil organizada e com pesquisadores da Sala Verde do Instituto Federal Fluminense (IFF) para discutir quais serão as ações necessárias para proteger a Lagoa de Cima, preservar o patrimônio ambiental do município de Campos e nortear o desenvolvimento sustentável social. 

    Foram realizadas dinâmicas com os participantes da reunião, que foram divididos em grupos, para trabalhar temas, como água, religiosidade, pesca, turismo e lazer, atividades econômicas, agricultura, cultura, população e fauna e flora. O objetivo da dinâmica foi apontar os pontos negativos e positivos de cada um destes temas dentro da APA, para então desenvolver um diagnóstico e levantar dados sobre a Lagoa de Cima. 

    No final da reunião, os participantes preencheram cartas de intenção para compor o Conselho Consultivo. Uma próxima reunião será marcada, para definir quais serão os membros do Conselho, que possui composição paritária (cinco membros da sociedade civil e cinco de instituições municipais). 

    Segundo o secretário de Meio Ambiente, Zacarias Albuquerque, a finalidade do Conselho Consultivo da APA de Lagoa de Cima é criar diretrizes para o crescimento sustentável da localidade. “É preciso lembrar que a Lagoa de Cima não é somente uma área de patrimônio ambiental, mas principalmente a razão da existência desta comunidade, que vive ao redor dela há décadas”, disse Zacarias.  



    Postado por: Francisca de Assis - 13/03/2014 18:02:48

    quarta-feira, 23 de abril de 2014

    6 dificuldades que só as mulheres têm ao fazer networking

    6 dificuldades que só as mulheres têm ao fazer networking

    Confira o que atrapalha e até impede muitas executivas de apostar no networking como estratégia para os negócios e para a carreira

    hotoRack
    mulher executiva escrevendo
    Mulher: elas logo notam quando entram em ambientes e são minoria
    São Paulo – A mulher brasileira é uma das que menos faz networking, segundo pesquisa do GEM (Global Entrepreneurship Monitor).
    Seja no mundo corporativo ou empreendedor, a maior participação feminina em eventos de networking ainda é um dos desafios para diminuir as barreiras profissionais entre os gêneros no mercado de trabalho.
    EXAME.com perguntou a duas especialistas - que também são mulheres de sucesso na carreira - que listassem algumas razões por que as executivas deixam o networking de lado e não o usam como estratégia de negócios:
    1 É constrangedor ser minoria
    Basta começar a ampliar a rede de contatos e frequentar eventos e happy hours para notar: elas são minoria, sempre.
    “Outro dia, eu tive uma reunião e quando cheguei, percebi que eu era a única mulher no restaurante. Falei isso na mesa e os homens disseram que nem haviam notado”, conta Deb Xavier, fundadora do Jogo de Damas, plataforma em que um dos objetivos é fomentar o networking entre as mulheres.
    “Mas se fosse um lugar com apenas mulheres, os homens também se sentiriam estranhos. Eles não notam porque não é no calcanhar deles”, diz Deb. Ela lembra também que o networking mais estratégico acaba acontecendo em níveis mais altos onde há percentual menor de mulheres.
    “Faço parte de um grupo ligado à Fundação Getúlio Vargas, e o ambiente é de homens”, diz Helena Ribeiro, fundadora do Grupo Empreza.
    Vencer o constrangimento de ser minoria não é fácil, mas pode ser extremamente benéfico, segundo ela. “Deu-me mais segurança para enfrentar outros ambientes”, diz Helena.
    2 As regras do jogo ainda são masculinas
    Em entrevista a EXAME.com, a executiva Ana Paula Bógus, presidente da Kimberly Clark no Chile contou ter sido barrada ao pedir para participar de um grupo de networking de CEOs de empresas. O motivo? Nas reuniões, com direito a vinho e charuto, só entram homens.
    “A regras do jogo são masculinas, os homens têm o mando de campo, a torcida é masculina, e as mulheres têm que  praticar um esporte que não leva em conta as suas particularidades”, diz Deb Xavier.
    “O principal obstáculo é a cultura que estabelece que existem coisas para menino e coisas para menina e que se estende até a vida adulta”, diz Helena Ribeiro.
    De acordo com Deb, o primeiro passo é tomar consciência disso. “Ela precisa estar ciente disso para que consiga definir a melhor estratégia”, diz.
    3 Tempo
    Executiva, mãe, mulher. São muitos os papéis exercidos e conciliar carreira, marido, filhos, pais, vida social e ainda ter um tempo para frequentar reuniões pós-expediente, happy hours e eventos é quase impossível. “E não queremos abrir mão de nenhum destes papéis”, diz Helena.
    Afinal, mesmo com toda a ajuda do parceiro, o sentimento, diz Helena, continua sendo de que a responsabilidade com a casa e os filhos é da mulher. Promover a divisão de tarefas, em casa, sem culpa (mesmo) é talvez a maior dificuldade.
    4 Objetividade
    “Eu entendo o networking como construção de relacionamentos e a mulher precisa conseguir trabalhar isso tendo foco em negócios”, diz a fundadora do Jogo de Damas.
    Ela percebe, em algumas mulheres, falta de objetividade nesse ponto. Hábil em estabelecer laços de amizade, o risco é confundir contatos profissionais com amigos.
    “A dificuldade de se apoiar nesta questão pessoal de ficar amiga e não conseguir direcionar pra o profissional depois”, diz Deb.
    5 Falta de modelo feminino
    Faltam executivas em quem se inspirar na hora de fazer networking, de acordo com as duas especialistas.
    Por isso, às vezes é preciso primeiro reunir as mulheres em ambientes que sejam dominados por elas para que a troca de experiências dê a segurança que falta para apostar em outros horizontes.
    É o que a organização Lean In, lançada pela COO do Facebook Sheryl Sandberg se propõe a fazer. O Jogo de Damas, que já fazia isso aqui no Brasil antes mesmo da “Toda Poderosa do Facebook” encampar a ideia, é o único parceiro brasileiro da iniciativa.
    6 Medo de ser mal interpretada
    É um receio frequente que impede muitas mulheres de tomar a iniciativa, dizem Helena e Deb. “Às vezes a mulher não consegue ser mais direta porque não quer ser interpretada como mandona, ou se  não adota um estilo mais suave  porque vai ouvir que não tem pulso firme”, diz Deb.
    Outro ponto é como deixar clara a intenção puramente profissional e estabelecer limites para as relações de trabalho. “As mulheres têm receio de se expor de maneira que possa ser considerada inadequada”, diz Helena.

    Livro Vermelho: plantas do Brasil ameaçadas de extinção

    FLORA EM PERIGO

    Livro Vermelho: plantas do Brasil ameaçadas de extinção

    Mais de duas mil espécies da flora brasileira correm o risco de desaparecer para sempre. As plantas estão listadas no “Livro Vermelho da Flora do Brasil”, publicação do Centro Nacional de Conservação da Flora que busca incentivar medidas de proteção às espécies

    -  A  A  +
    Débora Spitzcovsky
    Planeta Sustentável - /2013


    zanastardust/Creative Commons

    Divulgação
    Estima-se que o Brasil abrigue mais de 10% de toda a flora do planeta, com quase 44 mil espécies catalogadas e milhares ainda desconhecidas pela ciência, mas o país precisa melhorar a forma como cuida de toda essa riqueza natural. 

    Levantamento feito pelo Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora), vinculado ao Jardim Botânico do Rio de Janeiro, analisou 4.617 espécies de plantas que vivem no país e concluiu que 2.118 - ou seja, mais de 45% - estão ameaçadas de extinção, nas categorias Vulnerável, Em Perigo e Criticamente em Perigo, segundo os critérios da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN)
    Os resultados do estudo científico foram publicados no Livro Vermelho da Flora do Brasil, lançado nesta terça-feira (03/12) no Rio de Janeiro. Segundo a publicação, a maioria das espécies avaliadas que estão ameaçadas encontra-se nas regiões sul e sudeste do Brasil, nos biomas Mata Atlântica e Cerrado. O grupo das pteridófitas - como samambaias, avencas e xaxins - é o que possui o maior número de plantas que correm o risco de desaparecer para sempre.

    A intenção da iniciativa é oferecer à sociedade e ao poder público informações de qualidade a respeito da atual condição da flora brasileira para que medidas efetivas de conservação sejam adotadas. Entre elas, os cientistas envolvidos no estudo sugerem a criação de unidades de conservação, já que mais de 87% das espécies de plantas listadas como ameaçadas encontram-se em situação vulnerável por conta da perda de hábitat e da degradação.

    "O Livro Vermelho terá grande utilidade para municiar tomadores de decisão com informações científicas que possam nortear o estabelecimento de prioridades de ação para a conservação de plantas, ou mesmo para direcionar pesquisas científicas que possam preencher lacunas de conhecimento sobre determinados grupos taxonômicos", acredita Gustavo Martinelli, coordenador do CNCFlora.