quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

ONG Veddas abre inscrições para Encontro Nacional de Direitos Animais

ONG Veddas abre inscrições para Encontro Nacional de Direitos Animais




Com o objetivo de reunir ativistas e interessados pelo assunto, o evento conta com uma programação diversificada que inclui saraus, show de talentos, leilão mudo para arrecadação de fundos e visitas à ecovila Parque Ecológico Visão Futuro com direito a mergulho no lago, além de palestras e dinâmicas de grupo para promover a discussão do movimento pelos direitos animais no Brasil.
George Guimarães, presidente da ONG VEDDAS e organizador do evento desde sua primeira edição, em 2008, conta que “já foram recebidas inscrições de São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Goiás, Ceará, Pernambuco, Pará, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, entre outros”.
O ativista, que atua desde 2006 em campanhas contra a experimentação animal, completa que a expectativa para 2014 é “encontrar ativistas amadurecidos com a experiência das edições passadas e também novos ativistas em busca dessa maturidade”.
A quarta edição do Encontro Nacional de Direitos Animais (ENDA) será realizada entre os dias 18 e 21 de abril em uma ecovila localizada no interior de estado de São Paulo. O evento tem duração de quatro dias, porém é possível inscrever-se em dias avulsos. As vagas são limitadas e o valor é promocional até o fim de janeiro.
Para mais informações acesseo site oficial do ENDA, do site da ONG Veddas ou a comunidade doENDA no facebook.

Minhocão ganha jardim vertical pioneiro no Brasil

CIDADE MAIS VERDE

Minhocão ganha jardim vertical pioneiro no Brasil

Às margens do Elevado Costa e Silva, em São Paulo, edifício residencial ganha o primeiro jardim vertical em “empena cega” do Brasil. Envolvido no projeto, o Movimento 90º garante que a capital paulista possui cerca de 500 paredões que poderiam ser transformados em jardins suspensos

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Débora Spitzcovsky Planeta Sustentável - 
Divulgação

Redução da poluição, isolamento acústico e diminuição da temperatura são, apenas, alguns dos benefícios que os jardins verticais podem trazer às áreas urbanas e que serão cada vez mais percebidos pelos moradores da região do Minhocão


Neste mês de dezembro, o Elevado Costa e Silva, umas das áreas mais cinzas e barulhentas da capital paulista, ganhou o primeiro jardim vertical do Brasil construído em uma "empena cega" - nome dado àqueles paredões dos prédios que não possuem janelas, onde eram colocados anúncios publicitários, antes da Lei Cidade Limpa ser aprovada na cidade de São Paulo, em 2007



Formada por quase cinco mil mudas, de 19 diferentes espécies - o que garante um belo colorido ao mosaico -, a parede verde de 220 m² foi montada, em 15 dias, em um prédio residencial localizado às margens do Minhocão, no largo Padre Péricles, próximo à avenida Francisco Matarazzo. 



O projeto foi idealizado por uma empresa multinacional, em parceria com a Escola São Paulo e o Movimento 90º -iniciativa que reúne paisagistas, arquitetos, administradores, advogados, engenheiros e empresários que defendem a instalação de jardins verticais nos centros urbanos em prol de cidades com mais verde



DÁ PARA FAZER MUITO MAIS...
Criador do projeto, o paisagista Guil Blanche mapeou outras edificações no centro expandido de São Paulo onde os jardins verticais poderiam ser instalados e concluiu que existem cerca de 500 "empenas cegas" aptas a receber as paredes verdes. Apenas na região do Minhocão, são 140 paredões que podem ser usados pela iniciativa. 



O maior empecilho ainda é o custo do projeto. Com necessidade de sistema automático de irrigação e fertilização para manter as plantas vivas, os jardins custam a partir de R$ 800 por m² de empena. Mas Guil Blanche dá a dica: o valor não precisa ser pago pelos moradores dos prédios. É possível arrecadar dinheiro em sites de crowdfunding na internet ou mesmo por meio de patrocínio, como aconteceu no projeto-piloto feito no Minhocão.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Empresa lança carrinhos de sorvete que aproveitam energia solar

Empresa lança carrinhos de sorvete que aproveitam energia solar



É do sol que vem a energia necessária para congelar os sorvetes da Springtime, empresa de design holandesa. A máquina ajuda a manter a textura consistente e cremosa da massa.
O carrinho possui painéis fotovoltaicos no teto. A estrutura se mantém suspensa com a ajuda de quatro suportes. As placas captam a energia solar, que é retida e armazenada em baterias. O que fica retido é suficiente para fornecer energia para o congelador mesmo em dias nublados.


O teto solar pode ser facilmente levantado e a posição ajustada com as mãos, sempre que necessário, para acompanhar o sol e melhorar a eficiência do sistema. Também, se for preciso, é possível recarregar as baterias em tomadas.
As primeiras unidades da tecnologia já estão em funcionamento em Amsterdã, na Holanda. A empresa tem o patrocínio da companhia de alimentos orgânicos Odenwald e a empresa de sorvetes ijs & Zopie. Os primeiros protótipos foram homenageados com dois prêmios internacionais de inovação.


A empresa Springtime foi fundada pelos amigos John Kock e Marcel Schreuder. Os designers investem toda a criatividade em produtos inovadores e sustentáveis. O serviço completo vai desde a fabricação até a distribuição internacional.  Eles trabalham o produto, a marca e a mídia com a colaboração de especialistas. Fundada em 1995, o negócio já tem clientes como Nike, Coca-Cola e Toyota.
Redação CicloVivo

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Aquário de Ubatuba afirma que água na Praia do Itaguá tem nível crítico de poluição

Aquário de Ubatuba afirma que água na Praia do Itaguá tem nível crítico de poluição



Motivados pela situação contraditória do volume de turistas se banhando na Praia do Itaguá e o mau cheiro do local, o Aquário de Ubatuba realizou testes de qualidade da água e os resultados foram alarmantes, o que esta gerando polêmica entre ambientalistas e as instituições responsáveis. A praia é localizada no litoral norte de São Paulo.
A preocupação dos ambientalistas da cidade de Ubatuba é justificada, pois o rio Acaraú, onde está a maior parte do problema, nasce limpo no Parque da Serra do Mar e, em um curto espaço geográfico, deságua no Itaguá em níveis críticos de poluição. Hoje, tal rio é considerado o mais poluído do litoral norte. Após sua passagem pelas estações da Sabesp e Coambiental, a qualidade se deteriora drasticamente.
Atualmente, apenas 52% dos imóveis de Ubatuba são atendidos pela rede municipal de esgoto, por isso acredita-se que ligações clandestinas e a falta de tratamento adequado são as principais causas para essa situação alarmante, que agora compara o rio Acaraú às águas dos rios das regiões metropolitanas.
Segundo Hugo Gallo Neto, Oceanógrafo Diretor Executivo do Aquário de Ubatuba, além de gerar um grave problema de saúde, essa situação pode estar comprometendo o desenvolvimento e o futuro da cidade, uma vez que a principal motivação para os turistas virem a Ubatuba é a beleza e o grau de conservação das praias.
O Conselho Municipal de Meio Ambiente se reunirá na próxima quarta-feira (15) às 15h para tratar do assunto. Um dos objetivos da pauta é decidir quais decisões serão tomadas a curto, médio e longo prazo para fiscalizar e autuar os responsáveis pelo lançamento dos efluentes não tratados no Rio Acaraú. É intenção dos ambientalistas que uma representação seja encaminhada pelo Conselho ao Ministério Público visando a instauração de inquérito e ação civil pública para solução do problema.

Veneno de centopeias e lacraias é remédio mais eficiente do que morfina

Veneno de centopeias e lacraias é remédio mais eficiente do que morfina



Cientistas de várias partes do mundo realizaram estudos e descobriram que o veneno de algumas espécies de centopeias, lacraias e outros miriápodes pode ser utilizado para produzir remédios contra a dor, até mesmo mais eficientes do que a morfina. Nos laboratórios, os pesquisadores vêm extraindo o veneno das mandíbulas destes animais, que, ao entrarem em contato direto com o ser humano, podem causar fortes dores, inchaço e erupções na pele.
Os estudos que analisam o potencial do veneno dos miriápodes foram elaborados por cientistas australianos, chineses e mexicanos. De acordo com o professor Glenn King, da Universidade de Queensland, na Austrália, algumas experiências com o veneno destes animais obtiveram resultados semelhantes à ação da morfina, e, em outras, as propriedades liberadas pelos miriápodes foram consideradas mais eficientes do que o remédio utilizado para tratar dores intensas.
Segundo informou o site português Manchete Atual, o estudo australiano também comprovou que, ao ser processado em laboratório, o veneno da centopeia chinesa de cabeça vermelha consegue inibir em até 150 vezes mais do que os remédios convencionais a liberação da proteína Nav1.7, responsável pela transmissão da dor pelo organismo.
Experiências realizadas na América Latina também comprovam a eficiência das substâncias liberadas por estes animais na produção de remédios contra fortes dores. De acordo com o site mexicano El Universal, um grupo de pesquisadores da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM) e da Universidade Autônoma do Estado de Morelos já aponta para o uso medicinal do veneno dos miriápodes.
Com o êxito das experiências, a Comissão Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade do México (CONABIO) autorizou a elaboração de um catálogo de espécies de centopeias e outros miriápodes que podem ser usados para fabricar remédios. A partir desta compilação de dados, os cientistas mexicanos vêm estudando arquivos sobre estes animais em museus europeus, e firmando acordos de cooperação com outros centros de pesquisa, como a Universidade de Pádua, na Itália.
Além das recentes pesquisas sobre o potencial do veneno das centopeias, diversas substâncias de animais peçonhentos vêm sendo usadas para fins medicinais. Além da inoculação do veneno de serpentes para amenizar os efeitos das picadas, o veneno do escorpião azul, ao ser processado em laboratórios, pode ser aplicado como tratamento alternativo para pacientes com vários tipos de câncer.
Por Gabriel Felix – Redação CicloVivo

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Nova espécie de anta é descoberta no Brasil

Nova espécie de anta é descoberta no Brasil

Apelidado de anta-pretinha, o animal descoberto na Amazônia tem patas mais curtas e coloração mais escura, em comparação com as outras espécies

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Divulgação

Ilustração: Garcielle Braga
O periódico científico Jornal of Mammalogy divulgou um artigo na última segunda-feira (16) com uma das maiores descobertas científicas do século 21 no campo da sistemática - ramo da biologia dedicado a inventariar e descrever a biodiversidade e compreender as relações filogenéticas entre os organismos. Uma nova espécie de anta (Tapirus kabomani) foi encontrada na Floresta Amazônica. Ela é semelhante à anta-brasileira (Tapirus terrestris), mas é menor, possui patas mais curtas e uma coloração mais escura - sendo por isso chamada de anta-pretinha por algumas comunidades amazônicas.

Os estudos começaram há aproximadamente 10 anos, em uma região ao norte de Porto Velho, na divisa entre Rondônia e Amazonas. Mario Cozzuol, paleontólogo e um dos autores do estudo, procurava por evidências da nova espécie na tribo Karitiana. Os nativos afirmavam que o mamífero em questão era diferente da anta-brasileira. Ao examinar os crânios dos animais caçados pelos índios, o pesquisador percebeu que estava diante de um animal diferente. "O conhecimento da comunidade local precisa ser levado em conta e foi o que fizemos em nosso estudo que culminou na descoberta de uma nova espécie para a ciência", afirma Cozzuol.

Porém, para que a descoberta fosse oficializada, era preciso coletar mais amostras de DNA para uma análise mais precisa. Isso só foi possível a partir de 2010, quando aFundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza passou a financiar o projeto.

Segundo Fabrício Santos, coordenador dos estudos genéticos e coautor do artigo, a nova espécie havia sido caçada por Theodore Roosevelt no início do século 20 no norte do Mato Grosso - o espécime capturado pelo ex-presidente dos Estados Unidos se encontra no Museu Americano de História Natural, em Nova York
"Nossa próxima etapa da pesquisa é determinar a distribuição real de ocorrência e ostatus de conservação da nova espécie - que provavelmente está ameaçada -, já que a espécie mais comum na América do Sul, a Tapirus terrestris, já é considerada vulnerável à extinção pelo Livro Vermelho", comenta Flávio Rodriguez, professor de ecologia da UFMG e coautor do artigo.

As antas são dispersoras de sementes e possuem um papel essencial para a manutenção dos ecossistemas onde são encontradas (Amazônia, Pantanal, Cerrado e florestas de montanhas).

Atualmente, a anta-da-montanha (Andes), a anta-centro-americana (América Central) e a anta-malaia (Indonésia) estão ameaçadas de extinção, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). Como a área de distribuição de Tapirus kabomani parece ser mais restrita do que a de Tapirus terrestres, os cientistas acreditam que a nova espécie deve estar mais ameaçada do que a anta-brasileira (considerada vulnerável). O desmatamento, a fragmentação do habitat, a competição com animais domésticos, a caça ilegal e os atropelamentos em rodovias são as principais ameaças.

Para chamar a atenção para o estado crítico dos mamíferos foi criado o Dia Mundial da Anta, comemorado em 27 de abril, com o objetivo de conservar as quatro antas que existiam no planeta. Agora mais uma espécie se junta a esse grupo.

No Brasil, a Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira, coordenada pela pesquisadora Patrícia Médici, Ph.D. em manejo de biodiversidade, luta pela conservação da anta-brasileira na região do Pantanal e pretende expandir as ações para a Amazônia e o Cerrado. 

Espuma na orla do Rio é fenômeno natural, diz Instituto Estadual do Ambiente

Espuma na orla do Rio é fenômeno natural, diz Instituto Estadual do Ambiente




A espuma amarelada encontrada na orla das zonas oeste e sul da capital carioca na última segunda-feira (6) é um fenômeno natural comum no verão, segundo o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), que atribui a ocorrência à decomposição de algas. Ainda assim, o instituto coletou água para análise e o resultado deve ser divulgado nesta terça-feira (7).

De acordo com o Inea, a floração das algas é comum em época de temperatura e insolação elevadas, em um ambiente de mar calmo e rico em nutrientes. Depois da floração, as algas entram em decomposição, e, com a chegada de uma frente fria no fim de semana, que agitou o mar, a formação de espuma foi favorecida.
O instituto vem monitorando as florações desde o início do verão e registrou apenas a incidência da espécie de alga microalgia tetraselmis s.p., que não produz toxinas e não representa risco para os banhistas nem para o meio ambiente.
Divulgado semanalmente pelo Inea, o último boletim de balneabilidade, de dois de janeiro, apontava qualidade imprópria para banho nas praias de Barra de Guaratiba, Pepê, Pepino, São Conrado, Leblon, Diabo, Urca, Botafogo e Flamengo.


Crédito das imagens: Tomaz Silva/ Agência Brasil
Vinícius Lisboa - Agência Brasil

domingo, 19 de janeiro de 2014

Um quintal para desfrutar

FRESQUINHOS

Um quintal para desfrutar

Bem perto da cozinha, uma respeitável horta atende a família com o maior capricho. Ali, temperos, ervas e até frutas convivem em harmonia à espera da próxima receita


Felipe Gombossy


Todo cozinheiro que se preze sonha em ter alimentos frescos ao alcance das mãos. Assim que conheceu esta casa em Itatiba, no interior de São Paulo, a paisagista Paula Galbi soube que teria espaço de sobra para satisfazer esse desejo do morador de alma gourmet.

Dessa forma, ela reservou uma área de cerca de 40 m² próxima da cozinha para cultivar algumas hortaliças. Plantados diretamente no solo, 12 tipos ocupam os nichos cercados de paralelepípedos e têm espaço livre para crescer. Um sistema de irrigação automatizado molha todo o jardim e mantém o solo úmido na medida certa - em épocas mais quentes, as regas são intensificadas de acordo com a necessidade.

COMO CUIDAR DA HORTA
Coube às crianças da casa a tarefa de fincar as plaquinhas com os nomes das plantas. Assim, elas aprendem a reconhecê-las e se familiarizam com a demanda de cuidados necessários a cada uma
Cebolinha: popular na culinária, gosta de sol pleno, terreno rico em matéria orgânica e de fácil escoamento. Muito rústica e resistente, tem o crescimento dificultado apenas por solos encharcados ou excessivamente ácidos.





Alface: para atingir seu tamanho máximo, pede intervalo de 30 cm entre os pés. Frágil, aprecia clima ameno e sofre com o excesso de calor ou de frio. Evite regá-la demais, pois suas raízes se enfraquecem.





Tomilho: super-resistente, prefere sol pleno e solo bem drenado - regue apenas quando notar que o substrato está seco. Reserve um bom espaço, pois ele cresce bastante em condições favoráveis.





Sálvia: seu aroma forte rende bons chás e afugenta pragas, como as borboletinhas brancas que costumam atacar hortelã e alface. Dá folhas o ano todo e não cresce em solo muito molhado, que apodrece suas raízes.





Kinkan: alcança apenas 3 m de altura, o que faz dela uma frutífera desejada também para ornamentação. As flores perfumadas surgem entre a primavera e o verão. Adube o solo ao redor sem utilizar fertilizantes químicos.





Maracujá: mantenha os frutos afastados do chão - assim, eles escapam das formigas atraídas pelo odor adocicado. Uma saída é erguer um pergolado para que a trepadeira se desenvolva sem sobressaltos.

Árvores capturam 50% das partículas da poluição do ar

ABSORÇÃO DA POLUIÇÃO

Árvores capturam 50% das partículas da poluição do ar, diz estudo

Vanessa Daraya - Info.com - 

Divulgação/Environ. Sci. Technol.


As folhas das árvores podem capturar mais de 50% do material particulado, o principal componente da poluição urbana. Essa foi a conclusão de uma equipe de cientistas que plantou uma sequência de árvores na frente de algumas casas.

Em ambientes urbanos, essas partículas vêm principalmente da exaustão do carro, do desgaste da pastilha de freio e da poeira da estrada. Esse material pode conter metais, como ferro e chumbo. As partículas são pequenas o suficiente para as pessoas as inalarem. Também podem exacerbar doenças do coração, asma, e outras condições de saúde.

Sabendo dos riscos, Barbara A. Maher e seus colegas da Universidade de Lancaster, no Reino Unido, fizeram uma pesquisa na tentativa de descobrir como as árvores capturam essas partículas para, eventualmente, tirar proveito dessa ferramenta natural para mitigar a poluição.

Os pesquisadores fizeram um experimento em uma rua movimentada da cidade, sem árvores. Rastrearam a quantidade de poeira e de partículas que entravam pelas casas. Coletaram dados sobre os tamanhos e as concentrações de partículas a cada 10 minutos durante cinco dias. Lenços umedecidos também recolheram a poeira de telas de LED ou de plasma no interior das casas.

Depois, a equipe colocou algumas plantas e árvores jovens na frente de algumas casas por 13 dias, formando uma espécie de tela verde em frente às residência. O resultado mostrou que aquelas com árvores tinham concentrações de 52% a 65% mais baixas de partículas metálicas de todos os tamanhos.

Um exame feito com um microscópio eletrônico confirmou que as superfícies das folhas prenderam as partículas metálicas. Como as partículas medidas no interior das casas, essas partículas são, provavelmente, o produto de combustão e desgaste de freio dos veículos que passam

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sábado, 18 de janeiro de 2014

Indonésia terá arranha-céu que gera energia eólica

Indonésia terá arranha-céu que gera energia eólica
02 de Janeiro de 2014 • Atualizado às 13h15


Um arranha-céu sustentável de 100 andares e 500 metros de altura será construído em Jacarta, capital da Indonésia. O enorme edifício será capaz de gerar a sua própria energia, por meio de uma estrutura que capta os ventos e os direciona para as torres eólicas instaladas no próprio terreno. Além de ser  mbientes internos.
O gigante edifício vai abrigar a sede da Pertamina, empresa de energia pertencente ao governo da Indonésia, que tem revelado preocupação com o meio ambiente. Segundo os arquitetos do escritórioSOM, responsáveis pelo projeto, o prédio indonésio será o primeiro arranha-céu do mundo a conquistar independência da rede elétrica, gerando sua própria energia por meio de um sistema – inspirado na forma de um funil – capaz de alimentar diversas torres eólicas.

A conclusão do arranha-céu está prevista para 2020, gerando emprego para mais de 20 mil operários. Além da geração de energia eólica, a sede da empresa estatal também contará com painéis solares, que vão produzir eletricidade limpa para edifícios menores do terreno, como um auditório e uma mesquita.
Os arquitetos do escritório SOM revelaram ao site Fast Co. que o arranha-céu ainda poderá aproveitar o calor gerado nos vulcões da Indonésia para abastecer com energia geotérmica o arranha-céu. Como as formações vulcânicas são bastante comuns no país, este tipo de energia já é bem utilizado na Indonésia.

Apelidado pelos arquitetos de “campus vibrante”, o arranha-céu sustentável também conta com diversas estratégias para a redução dos gastos com energia elétrica, sobretudo no sistema de ar-condicionado. Assim, a torre possui uma fachada especial que possui mecanismos capazes de projetar sombras nos ambientes internos, aliviando, naturalmente, as temperaturas durante os dias mais quentes do ano.
Redação CicloVivo

Campo Grande ganhará árvore para cada carro vendido

CIDADE VERDE

Campo Grande ganhará árvore para cada carro vendido

Redação* - Planeta Sustentável - 

51035610542@N01/Creative Commons




*Colaborou Jéssica Miwa

O Diário Oficial de Campo Grande anunciou, nesta quarta-feira, 08/01, a aprovação da Lei nº 5.285, que obriga as concessionárias a doar uma muda de árvore para cada carro vendido. Por meio da iniciativa, a cidade pretende compensar as emissões de gás carbônico dos veículos.

Para comprovar a doação de plantas, os estabelecimentos devem entregar um relatório anual para a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano. Quem descumprir a nova regra estará sujeito a multa de 0,05% do valor do carro comercializado.

O plantio - que deve ocorrer no período de um ano e em áreas predeterminadas - é de responsabilidade do governo, mas também pode ser feito pelas concessionárias, cooperativas e ONGs
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Globo solar também gera energia com a luz da lua

Globo solar também gera energia com a luz da lua



O arquiteto alemão André Broessel desenvolveu e já comercializa os globos solares, equipamentos capazes de produzir até 70% mais energia fotovoltaica do que os painéis convencionais. Chamado de Rawlemon, o coletor é uma esfera de vidro que faz a refração da luz num raio concentrado. Totalmente sensível à luminosidade – até das nuvens –, o dispositivo é capaz de seguir a trajetória do sol ao longo do dia e aproveitar o clarão da lua, gerando energia limpa durante a noite.

O responsável pelo globo solar levou três anos para finalizar o produto, que, ao contrário das placas convencionais, possui um design atraente e ocupa pouco espaço, podendo ser instalado em diversos locais. A intenção é fazer os globos solares entrarem no mercado em larga escala, com preços mais acessíveis do que os painéis comuns. Atualmente, a primeira versão de cada globo solar pode ser adquirida a partir de 150 dólares (algo em torno de 350 reais), pelo site de financiamento coletivoIndieGogo.

O conceito do dispositivo é baseado num princípio básico de física, fazendo a refração da luz num raio. Como uma lente esférica, o globo solar foi chamado pela imprensa internacional de “bola de cristal” e possui um rastreador que acompanha a rota da luz, do amanhecer ao pôr do sol. Durante a noite ou quando o tempo está nublado, o dispositivo busca a orientação da luminosidade mais intensa, gerando energia ininterruptamente.

De acordo com Broessel, a eletricidade é armazenada nas baterias do sistema, e o coletor é capaz de abastecer uma residência ou um estabelecimento comercial. Assim, o criador espera tornar a tecnologia cada vez mais viável. “Nós só podemos tornar isso possível se nossos produtos forem acessíveis a todos, e, para isso, necessitamos do seu apoio na campanha”, explica Broessel no mesmo site em que os globos são vendidos. Quem não levar para casa o produto, também pode apoiar o projeto, com investimentos acima de um dólar. Caso a verba não seja atingida, os doadores serão ressarcidos.
Por Gabriel Felix – Redação CicloVivo