terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Alívio de carga

SINAL VERDE

Alívio de carga

Empresas apresentam novas soluções para resolver um problema dos elétricos: o tempo de recarga das baterias

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André Paixão Quatro Rodas - 12/2013
Divulgação

Abaixa autonomia e o alto tempo necessário para a recarga das baterias são dois fatores que dificultam a viabilidade dos carros elétricos. Montadoras e sistemistas trabalham em novas tecnologias para reduzir o tempo de recarga e aumentar a quilometragem percorrida antes de chegar à próxima tomada. A mais recente dela é a da Volvo: peças do carro regarregáveis pelo sol. Alguns componentes da carroceria, como portas, tampas de porta-malas e até o capô, foram confeccionados com fibra de carbono, material mais leve que o metal. Conectados a geradores por meio de capacitores integrados, essas peças funcionam como painéis solares que ajudam a alimentar as baterias.

O conjunto de peças de carbono é uma alternativa às pesadas baterias de íons de lítio, reduzindo o peso do carro em 15%, além de oferecer outras vantagens, como maior resistência a quebras e deformações e menor custo de produção. O desenvolvimento da tecnologia levou três anos e meio e contou com investimentos da União Europeia e do Imperial College, de Londres. Os testes já estão sendo feitos em um protótipo do sedã S80, mas ainda não há previsão para o início da comercialização.

Outra solução vem dos Estados Unidos. A empresa Hevo criou um carregador sem fio que ocupa o lugar de uma tampa de bueiro, capaz de recarregar os veículos estacionados sobre ele por ressonância. Para se conectar ao sistema, o veículo deve ter instalado um receptor compatível com o aparelho. O usuário recebe a conta da recarga pelo smartphone, por meio de um aplicativo que faz o gerenciamento do consumo. É possível até utilizar planos de uso, algo semelhante ao que há hoje no celular pré-pago. Ainda em testes, essas "tampas" serão instaladas nas ruas de Nova York em 2014 e os primeiros usuários serão duas unidades de Smart elétrico
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Projeto obriga condomínio a individualizar hidrômetros

Projeto obriga condomínio a individualizar hidrômetros

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Laércio Franzon
As tarifas dos serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário deverão ser cobradas individualmente dos consumidores nos condomínios residenciais. Isso é o que determina projeto de lei, de autoria do senador Valdir Raupp (PMDB-RO), que está pronto para ser incluído na pauta de votações da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
Na justificação de sua proposta (PLS 179/2006), Raupp observa que a cobrança das tarifas do modo como se dá atualmente, baseada no consumo total do condomínio e repartidas entre os condôminos na proporção de suas frações ideais, dá origem a uma distorção pela falta de correlação entre os valores das contas de água e o consumo de cada unidade residencial, sendo importante fator de incentivo ao desperdício.
No mesmo sentido, em seu relatório favorável à proposta, o senador Paulo Bauer (PMDB-SC) chama a atenção para o fato de que, na ausência de equipamento de medição individual, ocorrem muitas injustiças na cobrança das tarifas, como por exemplo o caso de um pessoa que more sozinha ter que desembolsar a mesma quantia de uma família com muitos integrantes.
“Quando a água do condomínio não é cobrada conforme o consumo de cada unidade, é grande o incentivo ao desperdício, já que um consumo maior (banhos demorados, torneiras abertas, tubulações sem manutenção etc.) não corresponde a um aumento equivalente na tarifa cobrada. A medição e a cobrança individualizadas pelo consumo, além de criarem um incentivo para se economizar água, promovem uma adequada alocação do custo desse bem”, argumenta Paulo Bauer.
O projeto tem relatórios favoráveis à aprovação também na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR).

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

SEPARE SEU LIXO PARA A COLETA SELETIVA

Postado por Consciência Ampla
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1. Separe o lixo em: vidro, papel, metal, plástico e orgânico, para ser enviado para a reciclagem. Caso isso não seja possível, separe apenas em orgânicos e recicláveis. Isso já facilita bastante a destinação correta dos resíduos;
2. Quando houver sobras de alimentos, uma boa ideia para evitar desperdícios é congelar as sobras. Outra dica é diminuir o intervalo entre as compras, pois você terá um controle maior do que será consumido;
3. Feche as torneiras enquanto estiver escovando os dentes.
4. Não jogue lixo no vaso sanitário, pois, isso poderá gerar entupimentos e maior número de descargas;
5. Dê preferência a equipamentos eletrônicos e a eletrodomésticos mais econômicos, com o selo tipo “A”;
6. Sempre apague a luz ao sair do ambiente;
7. Só abra a geladeira para pegar algo quando souber realmente o que quer, pois, mantê-la aberta gera um gasto desnecessário de energia;
8. Evite deixar aparelhos em stand by sem necessidade, especialmente quando for passar um período longo ou alguns dias fora de casa (aquela luzinha que fica acesa, geralmente vermelha, consome muita energia);
9. Lâmpadas econômicas, apesar de serem mais caras, consomem menos energia e têm vida útil maior;
10. Busque sempre comprar materiais reutilizáveis, como as sacolas plásticas de tecido, que permitem maior economia de recursos;

Cinco tendências em mídias sociais que vão continuar em alta em 2014


Cinco tendências em mídias sociais que vão continuar em alta em 2014  

social-media-trendsSe eu tivesse que resumir todas as tendências em mídias sociais para 2014, eu pensaria fortemente na ampliação/aprofundamento de cinco conceitos que estão mudando, já há algum tempo, a nossa maneira de interagir com o mundo: sociallocalmobile,microtargeting e cloud.
Os três primeiros, que já desenvolveram uma simbiose depois de rebatizados sob o apelido de So-Lo-Mo — a combinação de conteúdo “Social, Local, Mobile” — não são novidade, diriam alguns. De fato, esse conceito já vem de alguns anos, até. Mas, mais do que nunca, o mundo não existe mais sem isso.
Acontece que So-Lo-Mo não tem a ver com tecnologia. Tem a ver com comportamento. As pessoas compartilham, influenciam e são influenciadas, em uma rede de relacionamentos (social); dão mais importância ao que está ao seu alcance e que podem usufruir rapidamente (local); e querem tudo isso onde estiverem, na hora que desejarem, em uma ampla experiência totalmente conectada (mobile).
Mobile puxará tudo. Tudo. Em 2014, haverá mais celulares que pessoas no mundo – algo em torno de 7,3 bilhões de unidades. Aliás, no segundo trimestre deste ano de 2013 houve um momento histórico, a virada do jogo: pela primeira vez, smartphones venderam mais do que celulares comuns, numa clara demonstração de que o futuro é mobile, sem escapatória. A consultoria IDC estima que vamos fechar o ano com vendas mundiais de 1,8 bilhão de celulares, dos quais 1 bilhão de smartphones.
A venda de tablets no mundo vai mais que dobrar entre 2012 e 2014, pulando de 120 milhões para 263 milhões, segundo a consultoria Gartner. Mais do que nunca, conectividade e mobilidade são palavras de ordem.
O e-commerce, por exemplo, deverá ser muito mais focado em dispositivos móveis, pois as pessoas querem consumo local, sob medida e em tempo real, para satisfazer uma necessidade imediata e específica. Sofisticados recursos de geolocalização, especialmente em aplicativos, serão cada vez mais demandados. Pequenos negócios terão a chance de se posicionarem bem para atender a esse cliente local.
Na esteira dessa demanda, responsive design ganhará força e websites deverão ser otimizados para as três telas: desktop/laptop, tablet e celular, permitindo ao usuário navegar com conforto independente do dispositivo que utilizar. A febre dos apps vai aumentar, com soluções voltadas à praticidade, ao entretenimento e à rapidez.
As plataformas de mídias sociais vão caprichar na mescla entre o lúdico e a publicidade, a informação e a oferta do produto certo na hora certa. O “consumidor sempre plugado” espera que as empresas entendam quem ele é, do que gosta e precisa e como consome, para receber conteúdo segmentado.
Novos recursos de microtargeting ajudarão a identificar perfis de usuários e oferecer-lhesexperiências digitais de consumo contextualizadas e customizadas, agregando mais valor e aumentando a conversão.
Por fim, a liberdade de acessar tudo o que é seu a partir de qualquer aparelho e em qualquer lugar exigirá novos investimentos em cloud computing, para aumentar a capacidade de armazenamento e compartilhamento de dados na nuvem.
Em 2014, qualquer plataforma de mídias sociais (inclusive as em uso atualmente, como Facebook e Instagram) precisa ter em mente que as novas gerações – e, portanto, futuros usuários – terão novas demandas por rapidez, estímulos e possibilidade de fazer várias coisas ao mesmo tempo em um só lugar. E que isso já começa agora.

Fruto da Amazônia induz produção de neurônios

Fruto da Amazônia induz produção de neurônios, diz UFPA

Pesquisadores descobriram propriedade neurogênica no camapu.
Pesquisa é do Grupo de Pesquisas Bioprospecção de Moléculas Ativas.

Do G1 PA
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Drupo busca convencer a indústria farmacêutica da viabilidade da droga. (Foto: Alexandre Moraes/Divulgação UFPA)Grupo busca convencer a indústria farmacêutica da viabilidade da droga. (Foto: Alexandre Moraes/Divulgação UFPA)
O camapu, um fruto típico da Amazônia, induz a produção de neurônios. É o que diz pesquisa do Grupo de Pesquisas Bioprospecção de Moléculas Ativas da Flora Amazônica, da Universidade Federal do Pará (UFPA), que descorbriu as propriedades neurogênicas. A planta que dá o fruto tem o nome científico Physalis angulata.
A pesquisa é completamente inédita e mostra que a substância pode ser utilizada para elevar capacidade de raciocício e memória, além de sinalizar possível reversão de morte neuronal, quadro comum em pacientes com depressão, por exemplo. “Isso é uma coisa fantástica! O mundo vem buscando drogas capazes de induzir o crescimento neuronal”, comemora o professor Milton Nascimento, integrante do Grupo de Pesquisa.
“Descobrimos que tanto o extrato aquoso da planta quanto a substância purificada apresentam atividade neurogênica, ou seja, eles estimulam o crescimento de neurônios”, explica o professor, que informa ainda que os os processos de obtenção da substância e farmacológicos já foram patenteados no mercado nacional e internacional.
O grupo tenta agora convencer a indústria farmacêutica da viabilidade de produção da droga, com apoio da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPESP) e do governo do estado. OS pesquisadores Alberto Arruda, Mara Arruda, Consuelo Yumiko, Gilmara Tavares, Raquel Carvalho Montenegro e José Luiz do Nascimento, além dos alunos de Pós-Graduação Danila Alves e Marcos Vinícius Lebrego também fazem parte do grupo.
Descoberta
Por ter sido uma descoberta não esperada, o professor Milton Nascimento compara a descoberta das propriedades do camapu, obtidos pela professora Gilmara Bastos, à descoberta da penicilina por Alexander Fleming, médico escocês.
 “Você faz um experimento olhando para um lado e, de repente, o experimento te revela outro, e foi o que aconteceu, especificamente, com o extrato dessa planta”, explica.
Com a eficácia e a eficiência da droga comprovadas, os pesquisadores aguardam a segunda fase da pesquisa que, segundo o professor Milton Nascimento, é a saída da área acadêmica para a da indústria.
No momento, os pesquisadores envolvidos estão trabalhando para oferecer mais subsídios que irão agregar valor à pesquisa. Depois de comprovados os efeitos da droga, foram levantados questionamentos relativos à capacidade produtiva da planta e a sua sazonalidade, assim como a necessidade da execução de testes clínicos.
Milton Nascimento afirma que o processo se torna ainda mais delicado por se tratar de um produto natural complexo, incapaz de ser sintetizado em laboratório, por exemplo. “Hoje, estamos fazendo o estudo de viabilidade, verificando a capacidade produtiva da planta e sua sazonalidade, com o intuito de saber quanto material orgânico pode ser gerado por hectare plantado”, exemplifica o professor.
De acordo com o pesquisador, para o estudo sazonal da Physalis angulata, é necessário avaliar o metabolismo da planta e identificar, por exemplo, se a substância isolada está presente em todo o seu ciclo vegetativo, em que momento do ciclo é atingido o auge da produção dessa substância e, assim, como observar se há diferença de comportamento nessa produção entre os períodos seco e chuvoso, típicos da região.

domingo, 12 de janeiro de 2014

Seguro de carro deve incluir enchente

Seguro de carro deve incluir enchente; veja 7 cuidados para garantir cobertura

Número de sinistros no verão aumenta 30% em relação ao resto do ano, segundo FenSeg

Patrícia Basilio 
Os motoristas que contrataram seguro completo — que inclui roubo, colisão e incêndio — para seus carros devem ficar tranquilos em relação à cobertura contra enchente em água doce (que exclui o mar). De acordo com a Superintendência de Seguros Privados (Susep), a proteção é exigência nos pacotes completos desde 2004. 
Com as chuvas de verão — como as que deixaram quase 60 mil desabrigados no Espírito Santo —, a quantidade de sinistros neste período aumenta 30% em relação ao resto do ano. Anualmente, os casos de carros submersos em água doce aumentam 15%, calcula a Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg).
Antes de precisar usar o seguro, contudo, é preciso ficar atento às particularidades de sua apólice para evitar que uma enchente resulte na perda parcial ou total do seu veículo (confira sete cuidados no quadro abaixo). Atualmente, não existe apólice exclusiva para enchentes. É necessário contratar um pacote completo.
Segundo Maria Inês Dolci, coordenadora da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), antes de fechar o contrato, é preciso detalhar com veracidade onde você vai deixar o carro no período da noite e quem vai dirigí-lo, incluindo possíveis motoristas.

Bruno Herculano/Futura Press
Carros submersos em alagamento, em Vila Velha (ES), nesta quinta-feira (26)

"Isso é fundamental porque na hora que ocorrer uma enchente, eles podem alegar que você não avisou que haveria um segundo motorista ou que deixaria o carro na rua", exemplifica ela. 
Além disso, no caso de uma enchente, o motorista segurado deve entrar em contato automaticamente com a seguradora, evitando contratar guincho e limpeza automotiva particular, por exemplo. "Eles podem transferir para você a responsabilidade de ter retirado ou limpado o veículo de forma errada", alerta Maria Inês.
O segurado que costuma viajar também deve ter atenção. Isso porque o seguro cobre apenas submersão do carro em água doce. Ou seja, andar com o carro na praia pode representar um risco irreparável.
"Para a seguradora ressarcir o segurado, ele precisa comprovar que foi pego de surpresa pela enchente", adverte Luiz Alberto Pomarole, vice-presidente da FenSeg.
Acelerar o carro para passar pela enchente, por exemplo, não configura surpresa, exemplifica Pomarole. Logo, não há cobertura pela seguradora nesta situação. 
Apólices completas
Segundo Marcelo Sebastião, diretor de auto da Porto Seguro, 99% das apólices de veículos contratadas pelos brasileiros são completas. Ou seja, incluem a cobertura contra enchente, incêndio, roubo e colisão. "Dificilmente, o motorista vai ficar sem cobertura nesse caso", garante ele.
As ocorrências de carros submersos em água doce crescem até 40% na seguradora durante o verão. Há anos, no entanto, que registram aumento de 50%. Para agilizar o processo de retirada do veículo nesses casos, a Porto comprou caminhões especializados em tirar carros da água.
"É como se fosse um guindaste que suspende o veículo sem causar mais danos ao carro", explica o executivo.
A seguradora também oferece um pacote que cobre higienização e troca de estofado no caso de alagamento do veículo. Os serviços estão inclusos nos produtos "Porto Seguro Mais Mulher", "Porto Seguro Mais" e "Auto Sênior". O limite de valor é de R$ 800. 
Apesar do aumento na quantidade de ocorrências no período de verão, o número de carros rebocados em enchentes ainda é bastante pequeno, pondera Laur Diuri, diretor de sinistros da Allianz Seguros. 
Na seguradora, por exemplo, há 200 sinistros de enchente por mês contra 7 mil de colisão. "A quantidade [de ocorrências] só ganha representatividade quando há grandes catástrofes, como a que ocorreu no Espírito Santo", acrescenta.
7 cuidados para garantir a cobertura em caso de enchente:
1- Dê preferência à apólice completa de seguro — somente ela inclui enchente
2- Mantenha o veículo em local seguro durante a noite
3- No caso de enchente, ligue automaticamente para a seguradora
4- Evite deixar pessoas não incluídas no contrato dirigirem o carro
5- Nunca acelere o veículo para fugir da enchente
6- Evite dirigir perto de praia; o seguro não inclui submersão em água salgada
7- Dê preferência aos serviços de guincho e limpeza oferecidos pela seguradora
Fontes: FenSeg e Proteste


    Rio Claro (SP) recebe iluminação pública movida a energia solar

    Rio Claro (SP) recebe iluminação pública movida a energia solar



    Um trecho de 1,2 quilômetro da Avenida Tancredo Neves, em Rio Claro (SP), vem sendo iluminado com lâmpadas de LED movidas a energia solar. Ao todo, são 45 luminárias públicas equipadas com painéis fotovoltaicos individuais, que armazenam e processam os raios de sol ao longo do dia, transformando-os em eletricidade para acender as luzes durante a noite.
    Segundo a Prefeitura de Rio Claro, o projeto sustentável demandou uma verba de 200 mil reais, preço bem acima dos sistemas de iluminação convencionais, que custariam 80 mil reais. No entanto, além da redução dos impactos no meio ambiente, o investimento também prevê uma economia significativa, uma vez que será reduzida a dependência da rede de distribuição de energia.
    Além de iluminar a avenida, as lâmpadas movidas a energia solar também deverão ser instaladas na Praça da Avenida Sete, região central da cidade do interior paulista. De acordo com Rodrigo Mussio, secretário de obras, a iluminação movida a energia limpa representa uma grande preocupação do município com o meio ambiente e a economia. “A ideia surgiu no Departamento de Engenharia, pensando na economia da iluminação pública visando à sustentabilidade”, declarou Mussio à reportagem do G1.
    Os responsáveis pelo projeto também reforçam a redução de custos com iluminação pública que as lâmpadas sustentáveis vão trazer para a cidade. “Estamos economizando em torno de R$ 3 mil por mês, e isso vai representar uma economia de R$ 36 mil por ano que seria gasto com a iluminação comum”, disse o secretário.
    A iluminação pública funciona tanto nos dias ensolarados, como nos dias nublados – isso porque o sistema depende apenas da claridade para funcionar. No entanto, o fornecimento de energia limpa é maior nos dias mais luminosos, pois os painéis captam mais raios solares. As luminárias de LED se acendem automaticamente quando a intensidade da luz do sol é reduzida, e possuem capacidade de 250 watts.
    Redação CicloVivo

    sábado, 11 de janeiro de 2014

    Papa Francisco reforça importância dos catadores de lixo

    Papa Francisco reforça importância dos catadores de lixo



    O Papa Francisco enviou uma mensagem aos catadores de papel argentinos, reforçando a importância de seu trabalho. No vídeo, Francisco estimula os catadores e pede para que continuem a desempenhar seu trabalho digno e tão importante para o meio ambiente. Além disso, o Papa pediu que as pessoas do mundo inteiro sejam mais conscientes e atentas ao desperdício de alimentos.
    O vídeo foi gravado durante uma audiência no Vaticano, celebrada no dia 5 de dezembro, com um dirigente do Movimento dos Trabalhadores Excluídos, e, segundo a Rádio Vaticano, a mensagem foi transmitida durante uma assembleia da Federação de Catadores e Recicladores. Por meio da mensagem, Francisco falou sobre a fundamental importância destes profissionais. “Pensem como prosseguir no trabalho de reciclar, perdoem-me a palavra, o que sobra, o que sobra do rico. Hoje em dia, não podemos nos dar ao luxo de desperdiçar os restos”, declarou.
    Na mensagem, Francisco também reforçou o potencial de sustentabilidade dos catadores. “Quando reciclam, vocês fazem duas coisas: um trabalho ecológico necessário e uma produção que fraterniza e oferece dignidade a este trabalho. São criativos na produção e criativos no cuidado com a Terra”, acrescentou.
    O Pontífice também aproveitou o vídeo para fazer uma advertência sobre os impactos do consumismo e do descarte. “Estamos vivendo uma cultura do descarte, onde facilmente deixamos sobrar não só coisas, mas pessoas”, advertiu o Papa, lembrando que “com o alimento produzido, poderia se dar comida a todos os famintos do mundo”.
    Por Gabriel Felix - Redação CicloVivo

    Cadastro Ambiental Rural passará a ser obrigatório em todo o país

    Cadastro Ambiental Rural passará a ser obrigatório em todo o país 


    Uma ferramenta que tem contribuído para a redução do desmatamento em estados como o Pará e o Mato Grosso, o Cadastro Ambiental Rural (CAR), deve se tornar obrigatória em todo o país nos próximos dias.
    Segundo o Ministério do Meio Ambiente, a ministra Izabella Teixeira está em vias de assinar uma Instrução Normativa que oficializará o CAR como condição para que uma propriedade esteja de acordo com a legislação ambiental. A partir da assinatura do documento, passará a valer o prazo de dois anos previsto pelo Código Florestal para que todos os proprietários de terras e posseiros do Brasil regularizem sua propriedade.
    O CAR é uma espécie de carteira de identidade ambiental das propriedades rurais. Ele é composto por um mapa da propriedade, construído a partir de imagens de satélite, e de dados sobre a situação da vegetação na propriedade. Ele mostra, entre outras informações, o tamanho da propriedade, a porcentagem de área preservada (Reserva Legal) e se as Áreas de Preservação Permanente (APPs) estão de acordo com as exigências da legislação. São consideradas APPs, por exemplo, os trechos às margens de rios e nascentes, além das encostas de morros.
    Desde que o novo Código Florestal entrou em vigor, o CAR tornou-se obrigatório e passou a ser o primeiro passo para que uma propriedade se regularize ambientalmente. As informações contidas no CAR ajudam os governos e o próprio produtor rural a saber se uma propriedade precisa recuperar áreas de vegetação degradada e onde exatamente elas estão. O CAR também é um mecanismo de identificação das responsabilidades individuais pela conservação da floresta. Como passa a haver um registro da ocupação dos territórios rurais, que pode ser cruzado com os dados de desmatamento, dá para saber quem está desmatando e quem está conservando a terra. Por fim, o CAR também permite o planejamento do uso do espaço por parte do produtor e, em uma escala mais ampla, por parte das prefeituras e dos governos estaduais.
    Desmatamento caiu com o CAR
    Exemplo do impacto do CAR na redução do desmatamento são os municípios de São Félix do Xingu e Santana do Araguaia, ambos no sudeste do Pará. Desde que o CAR começou a ser implantado massivamente na região, em 2009, Santana do Araguaia saiu da lista dos municípios que mais desmatam a Amazônia, elaborada anualmente pelo Ministério do Meio Ambiente. Em São Félix do Xingu, que já foi o campeão nacional em área desmatada e ainda hoje é o município com maior rebanho bovino do Brasil, com mais de 2 milhões de cabeças de gado, o desmatamento caiu 68%, entre 2009 e 2012.
    A expansão do cadastro na região norte de Mato Grosso também contribuiu diretamente para a saída de dois municípios da lista do MMA: Brasnorte e Feliz Natal. Além do CAR, diversas outras medidas de incentivo à produção sustentável contribuíram para a redução do desmatamento nesses municípios. Porém, a ampliação do CAR certamente é uma das medidas mais importantes para aumentar a capacidade dos governos de monitorar a situação ambiental e para ajudar o produtor a aumentar sua produtividade, segundo o gerente de conservação do Programa Amazônia da organização ambiental The Nature Conservancy, Marcio Sztutman.
    “O CAR contribuiu para melhorar a vida de muitos produtores e para facilitar a transição para uma produção mais responsável em municípios onde a situação do desmatamento era alarmante. Em nível nacional, é uma ferramenta fundamental para que o Código Florestal seja cumprido efetivamente”, afirma Sztutman.
    A TNC foi uma das responsáveis pela expansão do CAR nos dois municípios e em pelo menos outras oito cidades paraenses. Em conjunto com prefeituras, governo estadual e sindicatos de produtores rurais, a organização cadastrou mais de 2 mil propriedades só em 2012, em um total de 554 mil hectares - área equivalente à das nove maiores capitais brasileiras somadas.
    Saiba mais sobre o Cadastro Ambiental Rural