segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Fruto da Amazônia induz produção de neurônios

Fruto da Amazônia induz produção de neurônios, diz UFPA

Pesquisadores descobriram propriedade neurogênica no camapu.
Pesquisa é do Grupo de Pesquisas Bioprospecção de Moléculas Ativas.

Do G1 PA
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Drupo busca convencer a indústria farmacêutica da viabilidade da droga. (Foto: Alexandre Moraes/Divulgação UFPA)Grupo busca convencer a indústria farmacêutica da viabilidade da droga. (Foto: Alexandre Moraes/Divulgação UFPA)
O camapu, um fruto típico da Amazônia, induz a produção de neurônios. É o que diz pesquisa do Grupo de Pesquisas Bioprospecção de Moléculas Ativas da Flora Amazônica, da Universidade Federal do Pará (UFPA), que descorbriu as propriedades neurogênicas. A planta que dá o fruto tem o nome científico Physalis angulata.
A pesquisa é completamente inédita e mostra que a substância pode ser utilizada para elevar capacidade de raciocício e memória, além de sinalizar possível reversão de morte neuronal, quadro comum em pacientes com depressão, por exemplo. “Isso é uma coisa fantástica! O mundo vem buscando drogas capazes de induzir o crescimento neuronal”, comemora o professor Milton Nascimento, integrante do Grupo de Pesquisa.
“Descobrimos que tanto o extrato aquoso da planta quanto a substância purificada apresentam atividade neurogênica, ou seja, eles estimulam o crescimento de neurônios”, explica o professor, que informa ainda que os os processos de obtenção da substância e farmacológicos já foram patenteados no mercado nacional e internacional.
O grupo tenta agora convencer a indústria farmacêutica da viabilidade de produção da droga, com apoio da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPESP) e do governo do estado. OS pesquisadores Alberto Arruda, Mara Arruda, Consuelo Yumiko, Gilmara Tavares, Raquel Carvalho Montenegro e José Luiz do Nascimento, além dos alunos de Pós-Graduação Danila Alves e Marcos Vinícius Lebrego também fazem parte do grupo.
Descoberta
Por ter sido uma descoberta não esperada, o professor Milton Nascimento compara a descoberta das propriedades do camapu, obtidos pela professora Gilmara Bastos, à descoberta da penicilina por Alexander Fleming, médico escocês.
 “Você faz um experimento olhando para um lado e, de repente, o experimento te revela outro, e foi o que aconteceu, especificamente, com o extrato dessa planta”, explica.
Com a eficácia e a eficiência da droga comprovadas, os pesquisadores aguardam a segunda fase da pesquisa que, segundo o professor Milton Nascimento, é a saída da área acadêmica para a da indústria.
No momento, os pesquisadores envolvidos estão trabalhando para oferecer mais subsídios que irão agregar valor à pesquisa. Depois de comprovados os efeitos da droga, foram levantados questionamentos relativos à capacidade produtiva da planta e a sua sazonalidade, assim como a necessidade da execução de testes clínicos.
Milton Nascimento afirma que o processo se torna ainda mais delicado por se tratar de um produto natural complexo, incapaz de ser sintetizado em laboratório, por exemplo. “Hoje, estamos fazendo o estudo de viabilidade, verificando a capacidade produtiva da planta e sua sazonalidade, com o intuito de saber quanto material orgânico pode ser gerado por hectare plantado”, exemplifica o professor.
De acordo com o pesquisador, para o estudo sazonal da Physalis angulata, é necessário avaliar o metabolismo da planta e identificar, por exemplo, se a substância isolada está presente em todo o seu ciclo vegetativo, em que momento do ciclo é atingido o auge da produção dessa substância e, assim, como observar se há diferença de comportamento nessa produção entre os períodos seco e chuvoso, típicos da região.

domingo, 12 de janeiro de 2014

Seguro de carro deve incluir enchente

Seguro de carro deve incluir enchente; veja 7 cuidados para garantir cobertura

Número de sinistros no verão aumenta 30% em relação ao resto do ano, segundo FenSeg

Patrícia Basilio 
Os motoristas que contrataram seguro completo — que inclui roubo, colisão e incêndio — para seus carros devem ficar tranquilos em relação à cobertura contra enchente em água doce (que exclui o mar). De acordo com a Superintendência de Seguros Privados (Susep), a proteção é exigência nos pacotes completos desde 2004. 
Com as chuvas de verão — como as que deixaram quase 60 mil desabrigados no Espírito Santo —, a quantidade de sinistros neste período aumenta 30% em relação ao resto do ano. Anualmente, os casos de carros submersos em água doce aumentam 15%, calcula a Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg).
Antes de precisar usar o seguro, contudo, é preciso ficar atento às particularidades de sua apólice para evitar que uma enchente resulte na perda parcial ou total do seu veículo (confira sete cuidados no quadro abaixo). Atualmente, não existe apólice exclusiva para enchentes. É necessário contratar um pacote completo.
Segundo Maria Inês Dolci, coordenadora da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), antes de fechar o contrato, é preciso detalhar com veracidade onde você vai deixar o carro no período da noite e quem vai dirigí-lo, incluindo possíveis motoristas.

Bruno Herculano/Futura Press
Carros submersos em alagamento, em Vila Velha (ES), nesta quinta-feira (26)

"Isso é fundamental porque na hora que ocorrer uma enchente, eles podem alegar que você não avisou que haveria um segundo motorista ou que deixaria o carro na rua", exemplifica ela. 
Além disso, no caso de uma enchente, o motorista segurado deve entrar em contato automaticamente com a seguradora, evitando contratar guincho e limpeza automotiva particular, por exemplo. "Eles podem transferir para você a responsabilidade de ter retirado ou limpado o veículo de forma errada", alerta Maria Inês.
O segurado que costuma viajar também deve ter atenção. Isso porque o seguro cobre apenas submersão do carro em água doce. Ou seja, andar com o carro na praia pode representar um risco irreparável.
"Para a seguradora ressarcir o segurado, ele precisa comprovar que foi pego de surpresa pela enchente", adverte Luiz Alberto Pomarole, vice-presidente da FenSeg.
Acelerar o carro para passar pela enchente, por exemplo, não configura surpresa, exemplifica Pomarole. Logo, não há cobertura pela seguradora nesta situação. 
Apólices completas
Segundo Marcelo Sebastião, diretor de auto da Porto Seguro, 99% das apólices de veículos contratadas pelos brasileiros são completas. Ou seja, incluem a cobertura contra enchente, incêndio, roubo e colisão. "Dificilmente, o motorista vai ficar sem cobertura nesse caso", garante ele.
As ocorrências de carros submersos em água doce crescem até 40% na seguradora durante o verão. Há anos, no entanto, que registram aumento de 50%. Para agilizar o processo de retirada do veículo nesses casos, a Porto comprou caminhões especializados em tirar carros da água.
"É como se fosse um guindaste que suspende o veículo sem causar mais danos ao carro", explica o executivo.
A seguradora também oferece um pacote que cobre higienização e troca de estofado no caso de alagamento do veículo. Os serviços estão inclusos nos produtos "Porto Seguro Mais Mulher", "Porto Seguro Mais" e "Auto Sênior". O limite de valor é de R$ 800. 
Apesar do aumento na quantidade de ocorrências no período de verão, o número de carros rebocados em enchentes ainda é bastante pequeno, pondera Laur Diuri, diretor de sinistros da Allianz Seguros. 
Na seguradora, por exemplo, há 200 sinistros de enchente por mês contra 7 mil de colisão. "A quantidade [de ocorrências] só ganha representatividade quando há grandes catástrofes, como a que ocorreu no Espírito Santo", acrescenta.
7 cuidados para garantir a cobertura em caso de enchente:
1- Dê preferência à apólice completa de seguro — somente ela inclui enchente
2- Mantenha o veículo em local seguro durante a noite
3- No caso de enchente, ligue automaticamente para a seguradora
4- Evite deixar pessoas não incluídas no contrato dirigirem o carro
5- Nunca acelere o veículo para fugir da enchente
6- Evite dirigir perto de praia; o seguro não inclui submersão em água salgada
7- Dê preferência aos serviços de guincho e limpeza oferecidos pela seguradora
Fontes: FenSeg e Proteste


    Rio Claro (SP) recebe iluminação pública movida a energia solar

    Rio Claro (SP) recebe iluminação pública movida a energia solar



    Um trecho de 1,2 quilômetro da Avenida Tancredo Neves, em Rio Claro (SP), vem sendo iluminado com lâmpadas de LED movidas a energia solar. Ao todo, são 45 luminárias públicas equipadas com painéis fotovoltaicos individuais, que armazenam e processam os raios de sol ao longo do dia, transformando-os em eletricidade para acender as luzes durante a noite.
    Segundo a Prefeitura de Rio Claro, o projeto sustentável demandou uma verba de 200 mil reais, preço bem acima dos sistemas de iluminação convencionais, que custariam 80 mil reais. No entanto, além da redução dos impactos no meio ambiente, o investimento também prevê uma economia significativa, uma vez que será reduzida a dependência da rede de distribuição de energia.
    Além de iluminar a avenida, as lâmpadas movidas a energia solar também deverão ser instaladas na Praça da Avenida Sete, região central da cidade do interior paulista. De acordo com Rodrigo Mussio, secretário de obras, a iluminação movida a energia limpa representa uma grande preocupação do município com o meio ambiente e a economia. “A ideia surgiu no Departamento de Engenharia, pensando na economia da iluminação pública visando à sustentabilidade”, declarou Mussio à reportagem do G1.
    Os responsáveis pelo projeto também reforçam a redução de custos com iluminação pública que as lâmpadas sustentáveis vão trazer para a cidade. “Estamos economizando em torno de R$ 3 mil por mês, e isso vai representar uma economia de R$ 36 mil por ano que seria gasto com a iluminação comum”, disse o secretário.
    A iluminação pública funciona tanto nos dias ensolarados, como nos dias nublados – isso porque o sistema depende apenas da claridade para funcionar. No entanto, o fornecimento de energia limpa é maior nos dias mais luminosos, pois os painéis captam mais raios solares. As luminárias de LED se acendem automaticamente quando a intensidade da luz do sol é reduzida, e possuem capacidade de 250 watts.
    Redação CicloVivo

    sábado, 11 de janeiro de 2014

    Papa Francisco reforça importância dos catadores de lixo

    Papa Francisco reforça importância dos catadores de lixo



    O Papa Francisco enviou uma mensagem aos catadores de papel argentinos, reforçando a importância de seu trabalho. No vídeo, Francisco estimula os catadores e pede para que continuem a desempenhar seu trabalho digno e tão importante para o meio ambiente. Além disso, o Papa pediu que as pessoas do mundo inteiro sejam mais conscientes e atentas ao desperdício de alimentos.
    O vídeo foi gravado durante uma audiência no Vaticano, celebrada no dia 5 de dezembro, com um dirigente do Movimento dos Trabalhadores Excluídos, e, segundo a Rádio Vaticano, a mensagem foi transmitida durante uma assembleia da Federação de Catadores e Recicladores. Por meio da mensagem, Francisco falou sobre a fundamental importância destes profissionais. “Pensem como prosseguir no trabalho de reciclar, perdoem-me a palavra, o que sobra, o que sobra do rico. Hoje em dia, não podemos nos dar ao luxo de desperdiçar os restos”, declarou.
    Na mensagem, Francisco também reforçou o potencial de sustentabilidade dos catadores. “Quando reciclam, vocês fazem duas coisas: um trabalho ecológico necessário e uma produção que fraterniza e oferece dignidade a este trabalho. São criativos na produção e criativos no cuidado com a Terra”, acrescentou.
    O Pontífice também aproveitou o vídeo para fazer uma advertência sobre os impactos do consumismo e do descarte. “Estamos vivendo uma cultura do descarte, onde facilmente deixamos sobrar não só coisas, mas pessoas”, advertiu o Papa, lembrando que “com o alimento produzido, poderia se dar comida a todos os famintos do mundo”.
    Por Gabriel Felix - Redação CicloVivo

    Cadastro Ambiental Rural passará a ser obrigatório em todo o país

    Cadastro Ambiental Rural passará a ser obrigatório em todo o país 


    Uma ferramenta que tem contribuído para a redução do desmatamento em estados como o Pará e o Mato Grosso, o Cadastro Ambiental Rural (CAR), deve se tornar obrigatória em todo o país nos próximos dias.
    Segundo o Ministério do Meio Ambiente, a ministra Izabella Teixeira está em vias de assinar uma Instrução Normativa que oficializará o CAR como condição para que uma propriedade esteja de acordo com a legislação ambiental. A partir da assinatura do documento, passará a valer o prazo de dois anos previsto pelo Código Florestal para que todos os proprietários de terras e posseiros do Brasil regularizem sua propriedade.
    O CAR é uma espécie de carteira de identidade ambiental das propriedades rurais. Ele é composto por um mapa da propriedade, construído a partir de imagens de satélite, e de dados sobre a situação da vegetação na propriedade. Ele mostra, entre outras informações, o tamanho da propriedade, a porcentagem de área preservada (Reserva Legal) e se as Áreas de Preservação Permanente (APPs) estão de acordo com as exigências da legislação. São consideradas APPs, por exemplo, os trechos às margens de rios e nascentes, além das encostas de morros.
    Desde que o novo Código Florestal entrou em vigor, o CAR tornou-se obrigatório e passou a ser o primeiro passo para que uma propriedade se regularize ambientalmente. As informações contidas no CAR ajudam os governos e o próprio produtor rural a saber se uma propriedade precisa recuperar áreas de vegetação degradada e onde exatamente elas estão. O CAR também é um mecanismo de identificação das responsabilidades individuais pela conservação da floresta. Como passa a haver um registro da ocupação dos territórios rurais, que pode ser cruzado com os dados de desmatamento, dá para saber quem está desmatando e quem está conservando a terra. Por fim, o CAR também permite o planejamento do uso do espaço por parte do produtor e, em uma escala mais ampla, por parte das prefeituras e dos governos estaduais.
    Desmatamento caiu com o CAR
    Exemplo do impacto do CAR na redução do desmatamento são os municípios de São Félix do Xingu e Santana do Araguaia, ambos no sudeste do Pará. Desde que o CAR começou a ser implantado massivamente na região, em 2009, Santana do Araguaia saiu da lista dos municípios que mais desmatam a Amazônia, elaborada anualmente pelo Ministério do Meio Ambiente. Em São Félix do Xingu, que já foi o campeão nacional em área desmatada e ainda hoje é o município com maior rebanho bovino do Brasil, com mais de 2 milhões de cabeças de gado, o desmatamento caiu 68%, entre 2009 e 2012.
    A expansão do cadastro na região norte de Mato Grosso também contribuiu diretamente para a saída de dois municípios da lista do MMA: Brasnorte e Feliz Natal. Além do CAR, diversas outras medidas de incentivo à produção sustentável contribuíram para a redução do desmatamento nesses municípios. Porém, a ampliação do CAR certamente é uma das medidas mais importantes para aumentar a capacidade dos governos de monitorar a situação ambiental e para ajudar o produtor a aumentar sua produtividade, segundo o gerente de conservação do Programa Amazônia da organização ambiental The Nature Conservancy, Marcio Sztutman.
    “O CAR contribuiu para melhorar a vida de muitos produtores e para facilitar a transição para uma produção mais responsável em municípios onde a situação do desmatamento era alarmante. Em nível nacional, é uma ferramenta fundamental para que o Código Florestal seja cumprido efetivamente”, afirma Sztutman.
    A TNC foi uma das responsáveis pela expansão do CAR nos dois municípios e em pelo menos outras oito cidades paraenses. Em conjunto com prefeituras, governo estadual e sindicatos de produtores rurais, a organização cadastrou mais de 2 mil propriedades só em 2012, em um total de 554 mil hectares - área equivalente à das nove maiores capitais brasileiras somadas.
    Saiba mais sobre o Cadastro Ambiental Rural

    sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

    Paciência para lidar com o sucesso e a sociedade

    Paciência para lidar com o sucesso e a sociedade


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    dinheirama-post-paciencia-sucesso-sociedadePor vezes nos deparamos com problemas ou desafios que classificamos como “cabeludos”, “difíceis demais”, “verdadeiras provações” e por ai vai. Aquela sensação de impotência, de que somos muito pequenos diante da resposta que a situação exige, costuma ser paralisante.
    Uma das coisas que procuro exercitar em momentos assim é minha paciência. Mas não é o tipo de paciência traduzida em não fazer nada. Não, falo da paciência traduzida na certeza de que preciso encarar o problema e resolvê-lo um passo de cada vez, com determinação, mas também no tempo certo (apropriado).
    Repare no que acontece quando vivemos situações complicadas. Via de regra, somos cobrados pela sociedade e pelos familiares para agir de dois modos sacrificantes e perigosos:
    • Nenhum dos comportamentos acima dá resultado. Ou pior: eles só agravam a situação. Esperam isso de nós porque querem provar ou que são melhores ou que somos ignorantes – faz parte da natureza humana exigir paciência dos outros, mas logo cobrar resultados rápidos quando é possível tirar alguma vantagem disso.Sucumbir de uma vez, dando aos demais o gostinho de dizer (ou pensar) “Eu sabia que você não suportaria”, um misto de prazer sádico com competição. É o olhar “de cima para baixo”, a superioridade sendo exercida como fator de intimidação. Parece estranho, mas esse complexo jeito de ser é plenamente explicado pela Psicologia;
    • Agir como verdadeiros heróis, encarando tudo de uma forma quase infantil, tentando transmitir uma imagem de “Super-Homem” e olhando para o problema com desdenho e petulância. “Isso não foi nada, vamos lá, levante a cabeça e vire a página” é uma reação comum. Trata-se de simplificar o outro para manter a si mesmo como “assunto principal”.
    A verdade é que poucos são os que descem até o fundo do poço com uma corda e passam um bom tempo lá embaixo com você, preparando-o para a subida. Ou seja, poucos são os que passam da teoria para a prática da paciência, especialmente quando há outra pessoa envolvida.
    Não desanime! Se você trabalha em projetos importantes para você, insista, siga paciente por cada passo do caminho. Nessas horas, transforme a paciência em sua maior virtude.
    Termino este breve texto com uma frase que representa bem o que eu penso sobre a paciência: “A paciência é a mais heroica das virtudes, justamente por não ter nenhuma aparência heroica” (Giacomo Leopardi).
    Sua paciência já foi testada muitas vezes? Quais foram as lições aprendidas? Compartilhe-as conosco usando o espaço de comentários abaixo. Obrigado e até a próxima.

    As verdades e inverdades de uma matéria da Folha de S.Paulo


    Reprodução da Folha de S.Paulo
    Reprodução da Folha de S.Paulo


    Os leitores deste blog, mesmo aqueles que não concordam comigo, sabem muito bem que eu não sou como a maioria dos políticos que diante de uma matéria negativa se escondem, não são encontrados para comentar, querem deixar que o assunto seja esquecido para evitar mais polêmica. Comigo é diferente, não deixo nada sem resposta, até porque pra mim vale o ditado: "Quem não deve não teme". Por isso faço questão de reproduzir a reportagem publicada hoje na Folha de S.Paulo, para em seguida fazer alguns esclarecimentos e mostrar os equívocos.

    A matéria publicada na Folha de S.Paulo, assinada pelo jornalista Bernardo Mello Franco, não é desonesta como as que o Globo publica sempre tentando me atingir. Mas comete erros como vou mostrar agora.

    A matéria insinua que a rede de oração do programa Palavra de Paz, que apresento desde 1999, tem objetivos eleitorais. Muita ingenuidade do jornalista, achar que existe algum evangélico no Rio de Janeiro que não sabe qual é a minha religião. Porém ficou evidenciado pelo próprio material que o jornal mostrou que não há nenhuma conotação política, e não vejo qual o problema de pedir que as pessoas orem umas pelas outras. A frase: "Eu oro por você e você ora por mim" é usada desde 1999, é como uma marca registrada que simboliza o espírito cristão, todos orando por todos.

    A confusão da matéria começa agora e vou explicar a vocês

    Como todos sabem sou radialista há 35 anos e além do programa Palavra de Paz apresento também o programa Fala Garotinho, um programa de variedades com participação de ouvintes, matérias de jornais e sorteio de prêmios.

    Além do mais, digam qual o programa de rádio que não distribui camisetas e brindes?

    Ao dizer que critiquei Pezão e Sérgio Côrtes, ex-secretário de Cabral, a reportagem dá a entender que fiz isso no programa Palavra de Paz, que não tem nenhum conteúdo jornalístico, é apenas de cunho espiritual, ao contrário do programa Fala Garotinho onde comento as notícias. As críticas foram feitas no Fala Garotinho e estavam dentro do contexto das manchetes do jornais. Uma delas dizia que Sérgio Cabral havia exonerado Sérgio Côrtes e eu disse, o que aliás, já falei aqui nosso blog, "Este 171 está indo embora sem explicar como comprou a cobertura da Lagoa e as maracutaias da saúde. Já vai tarde Sérgio Côrtes" e complementei: "Pena que o governador não teve coragem de demiti-lo, você pediu pra sair.". A crítica a Cabral e Pezão era a respeito de uma matéria que estava na própria Folha de S. Paulo sobre o atraso das obras de recuperação da Região Serrana. Minhas palavras foram: "Três anos e o povo continua esperando as casas prometidas. O dinheiro saiu de Brasília e chegou nos cofres do Estado, mas as casas sumiram. O administrador dessa confusão tem nome, o nome do homem é Pezão, mas estão dizendo que é Mãozão porque o dinheiro desapareceu". Também critiquei Eduardo Paes pela fila do xixi, mas isso infelizmente ele não colocou na matéria, assim como falei dos cachês diferenciados para os "globais" Carlinhos Brown e Lula Santos, mas isso também não foi publicado.

    Diferente do Palavra de Paz, o Fala Garotinho é uma leitura do que está noticiado na mídia com a participação dos ouvintes, não há qualquer pedido de votos ou campanha eleitoral antecipada como quis insinuar o repórter da Folha.

    Bem, se ele acha que essa exposição no rádio me dá votos, o que dizer das inúmeras e sucessivas aparições de Pezão nos telejornais da Globo? Por que ele não sobe então nas pesquisas?

    A minha profissão é radialista e sempre me sustentei com esse trabalho, afinal ao contrário de outros não usei a política para enriquecer, tanto assim que em 2007 quando Rosinha deixou o governo, e ambos não tínhamos nenhum cargo público, continuei fazendo programas de rádio e deles tirando o sustento da minha família.

    Frise-se que é bem diferente de Pezão e Lindbergh que nunca foram radialistas e compram horários para falarem em programas de rádio visando as eleições.

    A matéria mistura verdades com inverdades e acaba confundindo o leitor, aliás, o objetivo implícito é tentar reforçar a idéia de que misturo política com religião, o que não faço, nunca fiz e repudio. 

    quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

    Importante para deter enchentes na orla, manguezal é ecossistema ameaçado


    Importante para deter enchentes na orla, manguezal é ecossistema ameaçado

    DA DEUTSCHE WELLE

    Uma floresta que se ergue do mar. Nas costas tropicais, árvores singulares formam um cinturão verde entre o mar e a terra. Os mangues precisam de águas mornas e uma mistura de água salgada e doce para sobreviver. Numerosas espécies de aves vivem entre seus ramos e raízes aéreas. Na água, peixes nadam entre suas raízes e caranguejos reviram o fundo lamacento.
    Desde os anos 80, entretanto, os valiosos manguezais diminuíram em 35% em todo o mundo. Há várias razões para isso, explica Ulrich Saint-Paul, do Centro Leibniz de Ecologia Tropical Marinha, da Universidade de Bremen. Muitas vezes, eles são removidos para a construção de portos, aeroportos ou residências. "Mas estas áreas também são cada vez mais usadas ​para abrigar culturas de caranguejos e camarões, destinadas ao mercado internacional."
    Para que o exterior receba camarões a preços baratos, os países que abrigam manguezais pagam um preço alto. Com o fim dessa vegetação, eles perdem um recurso importante, comenta Saint-Paul. "Os mangues não são só importantes zonas de reprodução de peixes, mas servem à proteção costeira. São barreiras naturais contra tempestades e, no quadro climático global, têm uma função importante, pois retêm dióxido de carbono."
    A construção de barragens ou o desvio de rios também ameaçam os manguezais, lembra o especialista em política de desenvolvimento René Capote, que examinou manguezais em sua terra natal, Cuba, para seu trabalho de doutorado pela Universidade de Bonn.
    Segundo ele, os manguezais garantem uma água mais limpa na zona costeira, através da filtragem de sedimentos. "Isso também é importante para a preservação dos recifes de coral e para termos praias limpas e, portanto, para o turismo", lembra Capote.
    BARREIRA NATURAL CONTRA TEMPESTADES
    Em eventos climáticos extremos, os manguezais atuam de várias maneiras como um cinturão de proteção. "Esse ecossistema pode absorver uma grande quantidade de água, fazendo com que a inundação de áreas povoadas após fortes chuvas seja reduzida", diz o especialista cubano. Além disso, eles também formam uma barreira natural contra ventos e ondas. "Suas raízes aéreas e galhos seguram a inundação", diz Femke Tonneijck, da organização ambientalista Wetlands International, que luta pela preservação das vegetações de mangue.
    Além disso, esse ecossistema pode fornecer lenha e alimentos às populações costeiras, na época posterior a uma catástrofe natural. "No entanto, é necessário um cinturão de manguezais muito largo para atenuar uma grande enchente", sublinha Tonneijck. Por isso, ela luta por uma revitalização das costas por meio de ações complementares, como a construção de diques, em regiões onde os manguezais já desapareceram. Muitas vezes, nessas áreas não há espaço suficiente para muitos quilômetros de cinturão verde.
    O replantio também ajuda a combater a erosão costeira. "Trabalhamos numa região de Java onde os mangues foram substituídos por viveiros de peixes e camarões. Para a recuperação, você também precisa de sedimentos, onde os mangues crescem. Em vez de construir estruturas duras, como diques, para proteger a costa de uma erosão adicional, utilizamos estruturas de madeira, similares a cercas, que permitem a passagem de sedimentos. Este método tem sido usado há séculos na Holanda e no norte da Alemanha", diz Tonneijck.
    "Existem hoje técnicas muito bem sucedidas, e o Banco Mundial financia tais projetos com muito dinheiro", diz Saint-Paul. "Mas, nesses casos, sempre se comete um erro: os manguezais são replantados como monoculturas. A biodiversidade natural, que proporciona a uma floresta uma estabilidade ecológica muito maior, não é considerada."
    Capote enfatiza ser necessário um planejamento de longo prazo e um monitoramento constante das condições de crescimento em projetos de revitalização de manguezais. Muitos projetos têm, segundo ele, fracassado ao fim de poucos anos devido a negligências nos trabalhos de preparo e manutenção de longo prazo.
    CULTIVO SUSTENTÁVEL
    Capote defende ainda a gestão sustentável dos manguezais existentes, incluindo medidas para uma criação sustentável de peixes e camarão. "Deveria ser introduzido um sistema de rotatividade que protegesse certas áreas e que desse a zonas de mangue já exploradas a oportunidade de se recuperarem. Além disso, deve ser evitada uma poluição duradoura através de rações com aditivos químicos. Uma área só consegue alimentar um certo número de camarões. É preciso escolher entre ganhos de curto prazo, que levam à destruição de manguezais, e um lucro menor, que colabora na conservação dessas áreas a longo prazo."
    A consciência da importância dos manguezais aumenta após cada catástrofe provocada por tempestades tropicais, mas ela dura pouco, critica Saint-Paul. "Precisamos de um programa educativo de longo prazo, tanto nas escolas como na educação de adultos, para fazer com que as pessoas que moram perto dos manguezais percebam a importância dessa vegetação e saibam as razões pelas quais ela deve ser protegida."

    quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

    Garotinho é notícia no jornal O Dia


    Reprodução do jornal O Dia
    Reprodução do jornal O Dia


    Como disse a jornalista Rozane Monteiro aguardem que teremos novidades.


    Em tempo: Para quem não está acostumado com o jargão jornalístico "furar" significa publicar em primeira mão, com exclusividade, noticiar na frente dos outros.
    Fonte : blog do garotinho

    Previdência Privada: oportunidade de ter um futuro tranquilo

    Previdência privada, VGBL e PGBL: entenda o básicoOntem participei de uma atividade que me trouxe muita alegria, reencontrando alguns antigos amigos de faculdade, pessoas que tiveram um peso importante durante uma fase importante de minha vida.
    Como acontece com frequência, o tempo vai passando e nem sempre conseguimos manter o contato próximo com todos. Felizmente, através das redes sociais hoje podemos ainda acompanhar o que vai acontecendo na vida de muitos colegas e manter contato. Ainda assim, o encontro presencial é sempre muito importante.
    Lembramos dos planos que fazíamos e de como, no decorrer do tempo, os pensamentos mudaram. Alguns (como eu) se casaram e constituíram família e outros ainda vivem na casa dos pais. Não existe certo ou errado, apenas percebemos que muito do que acreditávamos naquele passado não tão distante, acabou mudando. Assim é a vida.
    Como não poderia ser diferente, alguns amigos mais próximos que conhecem meu trabalho no Dinheirama começaram a falar sobre dinheiro e futuro. Lembraram que o brasileiro está vivendo cada vez mais e que por isso é fundamental pensar no que vem pela frente.Brasileiros vivendo mais
    Eu não perdi a deixa e lembrei a todos de que atualmente é mesmo fundamental planejar e construir o desejado padrão de vida futuro. Fui além e afirmei que só viver mais não é importante. Eu sempre acreditei que o bom da vida é justamente ter saúde e a possibilidade de viver com liberdade de escolhas.
    Um dos colegas que se entusiasmou com o rumo da prosa lembrou com nítida preocupação dos problemas por que atualmente passa boa parte dos aposentados, sem dinheiro suficiente para garantir uma vida digna e passando por privações diversas e ainda dependendo da boa vontade (e do dinheiro) dos filhos.
    Previdência oficial: problemas pra fechar as contas
    Outro colega lembrou que a previdência oficial já passa por dificuldades na hora de fechar as contas e concordei com ele quando foi taxativo ao afirmar que, mais cedo ou mais tarde, uma reforma ampla precisará ser realizada, com maior tempo de contribuição para conquistar o direito de se aposentar.
    Como educador financeiro, fiquei pensativo, afinal tudo isso que foi dito por meus colegas já faz parte do meu discurso. Aqui mesmo no Dinheirama já escrevi inúmeras vezes, usando como base esses mesmos argumentos: para termos um futuro confortável vamos precisar, cada vez mais, adotar uma postura ativa em relação ao trato com dinheiro.
    A importância da previdência privada
    Hoje existem no mercado várias oportunidades de conseguir formar uma poupança, conquistar uma aposentadoria melhor e garantir realização de um objetivo relevante (estudo dos filhos, por exemplo), sempre com planejamento e disciplina.
    Uma das boas possibilidades são os planos de previdência privada, criados justamente com a ideia de oferecer às pessoas a composição de renda para o futuro. Alguns planos de previdência privada trazem vantagens interessantes, como é o caso do PGBL (Plano Gerador de Benefícios Livre).
    Quem opta pelo PGBL tem dedução de até 12% da renda bruta anual tributável na declaração de Imposto de Renda pelo modelo completo. Interessante, não é mesmo?
    Bem, se você quer começar a planejar seu futuro, a formatura de seu filho na universidade ou até quem sabe planejar uma forma de aproveitar os benefícios fiscais, fica o convite para pesquisar e conhecer um pouco mais sobre a previdência privada e suas peculiaridades.
    Este texto foi oferecido pela Brasilprev. A Brasilprev oferece uma gama de planos de previdência privada que variam de acordo com seu perfil e você pode saber mais sobre a construção de seu futuro clicando aqui.
    Não espere o tempo passar, clique aqui para ver como aproveitar seu 13º salário e investir em você, conquistando, desde já, a garantia de que um futuro feliz. Um grande abraço e até a próxima.
    Foto “Happy retirement“, Shutterstock
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    terça-feira, 7 de janeiro de 2014

    Chico Mendes é declarado patrono do meio ambiente brasileiro

    Chico Mendes é declarado patrono do meio ambiente brasileiro



    Foi sancionada hoje (16), pela presidenta Dilma Rousseff, a lei que torna Chico Mendes patrono do meio ambiente do Brasil. O líder seringueiro, morto há 25 anos, ficou conhecido internacionalmente por sua luta em favor da categoria, cujos meios de subsistência dependiam da preservação da floresta e suas seringueiras nativas.
    Nesta segunda-feira, haverá sessão solene no Congresso Nacional em memória dos 25 anos da morte do líder seringueiro.  O evento ocorrerá às 11h, no plenário do Senado.
    Biografia
    Filho do migrante cearense, Francisco Alves Mendes e de Maria Rita Mendes, começou no ofício de seringueiro ainda criança, acompanhando o pai em excursões pela mata. Só aprendeu a ler aos 20 anos, já que na maioria dos seringais não havia escolas, nem os proprietários de terras tinham intenção de criá-las em suas propriedades.
    Iniciou a vida de líder sindical em 1975, como secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasiléia e participou ativamente das lutas dos seringueiros para impedir o desmatamento através dos "empates" - manifestações pacíficas em que os seringueiros protegem as árvores com seus próprios corpos. Organizava também várias ações em defesa da posse da terra pelos habitantes nativos.

    Chico Mendes com sua esposa Ilsamar Mendes l Foto: Wikimedia Commons
    Chico Mendes formou uma aliança entre sua gente e os índios amazônicos, o que persuadiu o governo a criar reservas florestais para a colheita não predatória de produtos como o látex e a castanha do pará.
    A proposta "União dos Povos da Floresta" em defesa da Floresta Amazônica buscava unir os interesses dos indígenas, seringueiros, castanheiros, pequenos pescadores, quebradeiras de coco babaçu e populações ribeirinhas, através da criação de reservas extrativistas. Essas reservas preservam as áreas indígenas e a floresta, além de ser um instrumento da reforma agrária desejada pelos seringueiros.

    Chico Mendes com seu filho, Sandino, cinco semanas antes de seu assassinato l Foto: Wikimedia Commons
    Chico Mendes foi assassinado a tiros, no quintal de sua casa, em Xapuri, no Acre, no dia 22 de dezembro de 1988, uma semana depois de completar 44 anos. Chico anunciou que seria morto em função de sua intensa luta pela preservação da Amazônia e buscou proteção, mas as autoridades e a imprensa não deram atenção.

    Casa de Chico mendes em Xapuí, Acre, onde foi assassiando l Foto: Wikimedia Commons

    Informações Agência Brasil.

    As 10 áreas protegidas mais insubstituíveis do mundo


    As 10 áreas protegidas mais insubstituíveis do mundo


    Um estudo divulgado na revista Science reúne os locais protegidos, que, na visão dos cientistas, são os mais “insubstituíveis” do mundo. O relatório foi desenvolvido por organizações internacionais, que listaram 78 lugares em 137 áreas protegidas.
    As regiões compreendem 34 países, que, juntos, abrigam a maioria das populações de mais de 600 aves, anfíbios e mamíferos, dos quais metade está globalmente ameaçada.
    Há casos em que as áreas protegem espécies que não podem ser encontradas em nenhum outro lugar, como o pato Laysan (Anas laysanensis) - endêmico do Refúgio Nacional de Animais Selvagens das Ilhas Havaianas, nos Estados Unidos, e categorizado como “criticamente em perigo”, na Lista Vermelha da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN). Também servem de exemplo, pelo menos, treze espécies de anfíbios que são restritas ao Parque Nacional Canaima, na Venezuela.
    As Ilhas Galápagos, no Equador, o Parque Nacional Manú, no Peru, e os Gates Ocidentais da Índia são exemplos de lugares que já constam na Convenção do Patrimônio Mundial da UNESCO. Entretanto, o estudo ressalta que, metade da terra coberta por essas áreas, ainda não tem reconhecimento.
    A pesquisa é baseada na análise de dados de áreas protegidas terrestres, e em mais de 20 mil espécies que estão na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN.
    Veja abaixo as 10 áreas mais insubstituíveis:
    - Parque Nacional Kakadu (Austrália)
    - Shark Bay (Austrália)
    - Trópicos Úmidos de Queensland (Austrália)
    - Apolobamba (Bolívia)
    - Carrasco (Bolívia)
    - Alto Rio Negro (Brasil)
    - Serra do Mar (Brasil)
    - Serra da Mantiqueira (Brasil)
    - Vale do Javari (Brasil)

    Funai/Divulgação
    - Monte Camarões (Camarões)
    Redação CicloVivo 

    segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

    Barragem em MG ameaça o Paraíba

    Barragem em MG ameaça o Paraíba

    O governo do Estado do Rio está preocupado com a barragem de contenção de rejeitos de uma empresa de sucos em Cataguases, Minas Gerais, que corre o risco de romper. Caso isso aconteça, o material pode atingir o rio Pomba, que banha os estados de Minas e Rio de Janeiro,além de ser afluente do Paraíba do Sul, que abastece vários municípios do Norte e Noroeste fluminense. O assuntou foi divulgado na coluna de Ancelmo Gois, no “O Globo”.
    A preocupação é que se repita os dois acidentes ambientais de 2003 e 2007, quando milhões de litros de material tóxico foram despejados no  Pomba, após rompimentos de duas barragens de contenção de uma indústria de celulose. Segundo o secretário de Defesa Civil de Campos, Henrique Oliveira, o município não recebeu nenhuma notificação,  mas está em alerta. “É de responsabilidade da Defesa Civil Estadual e do Inea (Instituto Estadual do Ambiente) fiscalizar essa situação por se tratar de outro Estado. Espero que não se rompa outra vez, porque as últimas vezes que aconteceu isso foi uma tragédia para Campos”, disse Oliveira.
    Passado – O primeiro grande vazamento de lixívia – sobra industrial da produção de celulose – foi 29 de maio de 2003 e provocou um dos maiores acidentes ecológicos do país, atingindo oito municípios  fluminenses. Foram despejados 500 milhões de litros do produto no Rio Pomba. Em 2007, um novo rompimento de barreira culminou com por 400 milhões de litros de argila misturada com óxido de ferro e alumínio no Pomba.
    (M.S.)