sábado, 21 de julho de 2012

Após vender casa para comprar crack, ex-usuária reconstrói vida como catadora de lixo no Rio


Por causa do vício, Maricélia perdeu patrimônio construído em 25 anos
Bruno Rousso, do R7, no Rio
coop2Bruno Rousso/R7
Maricélia tenta reconstruir a vida em meio ao lixo

Maricélia Silva Dantas, a Lindinha, deixou João Pessoa, na Paraíba, em 1982, com o sonho de construir uma nova realidade no Rio de Janeiro. Sem estudo, trabalhou em diferentes lugares e fez de tudo um pouco. Ao longo de 25 anos, conquistou seu maior bem, uma casa na rua do Fubá, na Penha, zona norte. Mas o vício do crack a fez perder tudo em pouco tempo. No fundo do poço, buscou na cooperativa de catadores de lixo Beija-Flor forças para se reerguer e largar as drogas.
O drama de Maricélia começou aos 43 anos, em 2010, quando vendeu por apenas R$ 1.000 seu único bem para comprar bebida alcoólica e pedras de crack. Segundo ela, o imóvel valia ao menos R$ 10 mil, o que já seria motivo suficiente para arrependimento. Mas a pior notícia estava por vir. Pouco depois, a prefeitura demoliu todas as casas — erguidas em área que pertencia ao município — e deu apartamentos novos em Santa Cruz, na zona oeste, a todos os proprietários.
— Quando soube disso, me droguei tanto que tive a minha primeira overdose. Vendi tudo que tinha na alucinação do crack e estava vendo todo mundo ali ganhando uma casa novinha. Foi horrível.
A situação de Lindinha se agravou. Ainda em 2010, foi internada em uma clínica pública de reabilitação. Lá, lhe cortaram todos os vícios, inclusive o cigarro. Ela não aguentou e, dias depois, voltou para a rua. Sem rumo, buscou auxílio nas amigas da cooperativa Beija-Flor. Teve recaídas, mas os catadores e a presidente, dona Iraci, incentivaram como puderam. Cada um do seu jeito.
— A Iraci parou de me dar dinheiro, disse que não ia me dar dinheiro para eu me drogar. As amigas e os amigos pediam por favor para eu ficar, não me render. Então, encontrei aqui a esperança. Me mantendo ocupada foi mais fácil. E o apoio e carinho de todos foi fundamental.
O vício de Maricélia durou dois anos — entre 2008 e 2010. Hoje, ela diz não correr mais riscos de voltar a usar drogas, mas ainda sofre com crises de abstinência. E quem “paga o pato” são os companheiros de trabalho.
— Eu tomava remédio, mas acabou e não tenho mais como comprar, pois é caro e precisa de receita. Queria um psicólogo, mas não consigo atendimento. Às vezes, tenho crises fortes e fico maltratando todo mundo aqui. Ainda bem que eles entendem e têm consideração comigo.

Logística Reversa com Educação



PUBLICADO POR HELIANA KÁTIA TAVARES CAMPOS EM LIXO E SANEAMENTO

O nome não é muito palatável, a maioria das pessoas embola a língua ou troca as sílabas ao pronunciar pela primeira vez “logística reversa”. Por meio deste instrumento o Brasil entra na modernidade da gestão dos resíduos. É um instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.
Prevista na Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS, Lei 12.305 de 2010 e regulamentada pelo decreto 7.404, também de 2010, tem como suporte para a sua elaboração e implantação a criação do Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Este tem como finalidade apoiar a estruturação e implementação da PNRS, por meio da articulação dos órgãos e entidades governamentais, no cumprimento das determinações e das metas previstas na Lei. O trabalho de elaboração dos programas que darão conta deste compromisso não é tarefa simples para o comitê. Era de se esperar que sua coordenação ficasse com o Ministério do Meio Ambiente, e isto é fato. Era também de se esperar que em sua composição constassem a Casa Civil da Presidência da República e os ministérios das Cidades, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, da Saúde, de Minas e Energia, da Fazenda, do Planejamento, Orçamento e Gestão, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, da Ciência e Tecnologia e a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República e isso aconteceu.
O que não se poderia imaginar é que o Ministério da Educação – MEC, responsável pelo ensino no Brasil, por meio de uma visão sistêmica com ações integradas da educação ficasse fora deste processo. Isto porque há uma carência generalizada da mão de obra qualificada em todas as etapas do processo de manejo dos resíduos no Brasil.
A falta de desenvolvimento institucional no setor de resíduos sólidos, as dificuldades de definição da adequação do modelo à realidade local, de projetos técnicos de qualidade, de gestão e operação dos serviços se faz sentir de forma gritante. Os profissionais deste segmento em seus diversos níveis ressentem de uma educação formal de qualidade.
Há inclusive a necessidade de uma educação cidadã para que cada habitante selecione os resíduos secos dos úmidos e os disponibilizem para a coleta seletiva. Neste sentido a participação do MEC é fundamental. Cursos técnicos e de nível superior que atendam a esta necessidade deveriam ser propostos e implantados visando cobrir uma lacuna histórica. Da mesma forma que as universidades criaram cursos em abastecimento de água e esgotamento sanitário na década de 1970 com a criação das companhias estaduais de saneamento e as empresas de consultoria nesta área se estruturaram deveria acontecer 40 anos depois para a gestão dos resíduos. Se para o manejo dos resíduos convencionais se necessita muito aperfeiçoamento o que dizer para o caso da logística reversa, da responsabilidade compartilhada e dos acordos setoriais. Há que se olhar para frente, vislumbrar situações até então inexploradas, conhecer os modelos de sucesso em países que têm estes modelos implantados, programar e implantar novos procedimentos.
Por tudo isso o MEC passa a ser uma instituição estratégica no conhecimento, na descoberta e na implantação do modelo de gestão dos resíduos que contemple a logística reversa e com ela a garantia de um processo de gestão de resíduos no Brasil que responda aos avanços propugnados pela PNRS e abra os braços para o recebimento de uma primavera mais sustentável que as anteriores.


Nordeste terá 1ª indústria do Brasil de combustível feito com algas marinhas


O estado de Pernambuco, no Nordeste, deve receber a partir do último trimestre de 2013 a primeira planta industrial de biocombustível produzido com algas marinhas, que promete contribuir na redução do envio de CO2 à atmosfera.
O projeto, uma parceria entre o grupo brasileiro JB, produtor de etanol no Nordeste, e a empresa See Algae Technology (SAT), da Áustria, contará com investimento de 8 milhões de euros (R$ 19,8 milhões) para montar em Vitória de Santo Antão – a 53 km de Recife – uma fazenda vertical de algas geneticamente modificadas e que vão crescer com a ajuda do sol e de emissões de dióxido de carbono (CO2)
Segunda a empresa, é a primeira vez no mundo que este tipo de combustível será fabricado e comercializado. Atualmente, a tecnologia só é desenvolvida para fins científicos. Laboratórios dos Estados Unidos e até mesmo do Brasil já pesquisam a respeito.
No caso da usina pernambucana, o biocombustível será produzido com a ajuda do carbono proveniente da produção de etanol, evitando que o gás poluente seja liberado na atmosfera e reduzindo os efeitos da mudança climática.
De acordo com Rafael Bianchini, diretor da SAT no Brasil, a unidade terá capacidade de produzir 1,2 milhão de litros de biodiesel ou 2,2, milhões de litros de etanol ao ano a partir de um hectare de algas plantadas.
O produto resultante poderá substituir, por exemplo, o biodiesel de soja, dendê, palma ou outros itens que podem ser utilizados na indústria alimentícia aplicado no diesel – atualmente 5% do combustível é biodiesel.
“É uma reciclagem [do CO2 emitido] e transformação em combustível. Um hectare de algas consome 5 mil toneladas de dióxido de carbono ao ano. O CO2, que é o vilão do clima, passa a ser matéria-prima valorizada”, explica Bianchini.
Mas como funciona? – Em vez de criações de algas expostas, a SAT planeja instalar módulos fechados com até cinco metros de altura que vão receber por meio de fibra óptica a luz do sol (capturada por placas solares instaladas no teto da usina). Além disso, há a injeção de CO2 resultante do processo de fabricação do etanol de cana.
De acordo com Carlos Beltrão, diretor-presidente do grupo JB, a previsão é que projeto comece a funcionar a partir de 2014 e seja replicado para outra unidade, instalada em Linhares, no Espírito Santo. “Hoje nossa missão é tentar trabalhar e chegar ao carbono zero. Nós produzimos CO2 suficiente para multiplicar esse investimento em dez vezes”, disse Beltrão.
O biocombustível de algas ainda precisa ser aprovado e validado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).
Bioquímicos – Além dos combustíveis, outros produtos resultantes do processamento de algas marinhas geneticamente modificadas são os bioquímicos como o ácido graxo ômega 3, utilizados pela indústria alimentícia e de cosméticos.
O ômega 3, que contribui para reduzir os níveis de colesterol no corpo humano e combate inflamações, é normalmente encontrado em óleos vegetais ou em peixes.
Com a extração desse ácido das algas processadas e comercialização com empresas brasileiras, Bianchini espera contribuir com a redução da pesca de espécies marinhas que já sofrem com o impacto das atividades predatórias. “Seria uma alternativa para reduzir a sobrepesca e também para não haver mais dependência somente do peixe”, disse. 
(Fonte: Globo Natureza)

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Metas para despoluição da Baía de Guanabara serão apresentadas em 60 dias


O secretário da Casa Civil, Regis Fichtner, o secretário doAmbiente, Carlos Minc, e o presidente da Nova Cedae, Wagner Victer, participaram de uma audiência pública na 3ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) sobre a despoluição da Baía de Guanabara. 
Governo do Estado apresentou as obras que já estão em andamento e firmou compromisso com o Ministério Público Estadual de entregar um relatório com metas em até 60 dias.
Para o secretário Regis Fichtner, a audiência foi positiva e mostrou que o Governo tem projetos bem definidos para a despoluição da Baía.- Vamos criar mais troncos coletores de forma que a gente possa levar mais esgoto para as estações de tratamento. Vamos construir mais uma estação, pelo menos, erradicar os lixões no entorno da Baía de Guanabara e tratar a água dos rios – disse Fichtner.
A previsão é de que a nova estação de tratamento de esgoto seja instalada no bairro de Alcântara, em São Gonçalo. Fichtner lembrou que apenas 10% do esgoto da região eram tratados há seis anos e que agora este índice chegou a 30%.
– Vamos assumir metas exatamente para aumentar ainda mais esse tratamento, para que a gente possa ter uma Baía de Guanabara limpa em pouco tempo – disse o secretário da Casa Civil.
Uma das novidades apresentadas na audiência é o hotsite que será criado dentro da página da Secretária do Ambiente para que a população acompanhe o andamento dos projetos e saiba quanto de esgoto está sendo tratado em cada estação. Carlos Minc ressaltou que, em breve, três praias da Baía de Guanabara estarão próprias para o banho.
– Em um ano e oito meses, as pessoas poderão mergulhar nas praias da Urca, Moreninha, em Paquetá, e Bica, na Ilha do Governador – afirmou Minc.
Jornal do Brasil

Programação Semanal da Limpeza Pública



Logística Reversa de telefones celulares e suas baterias



                 


O QUE FAZER COM O CELULAR INSERVÍVEL ?

No Brasil são 224 milhões de usuários de telefones celulares, colocando o país entre os campeões de uso da telefonia celular.

No Estado do Rio de Janeiro, Campos, proporcionalmente, tem o maior número de usuários. Conforme pesquisa da ANATEL são 130 usuários para a cada grupo de 100, o que significa que milhares de campistas usam dois aparelhos de celulares .

O aparelho é um bem e quando perde a utilidade deixa de ser bem e se transforma em resíduo (lixo). 
O que fazer com esse tipo de lixo, que quando jogado no ambiente (áreas baldios,coleta de lixo rios,  etc) é extremamente nocivo, pois possui componentes químicos altamente poluentes?

FAÇA A COISA CERTA! ENTREGUE SEU CELULAR OU BATERIA INSERVÍVEIS EM UM DOS ENDEREÇOS, SEGUINTES:
    • CONCELL - Rua Gesteira Passos, 34 - Centro - Telefone: 3211-4107/2735-1804
    • CELL CENTER - Av. Alberto Torres, 17 - Centro - Telefone: 2733-4107
    • VIVO - Av. Rui Barbosa, 1001 - Centro e Parque Centro Shopping
    • CLARO - Rua Sladanha Marinho, 416, loja 103 - Centro - Telefone: 3052-9836
    • OI - Rua Tenente Coronel Cardoso, 445, lojas 1 e 2 - Centro - Telefone: 2723-0000 (próximo ao prédio da antiga Telemar)
Faça a diferença para a limpeza e o ambiente da sua cidade!
Se você gostou desta orientação de responsabilidade socioambiental, replique no seu e-mail!


Rio+20: não o fim, mas um novo começo





Escrever sobre um evento do tamanho da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) sempre será uma missão parcial. Impossível dar conta de tudo com um público estimado entre 30 e 50 mil pessoas, delegações de 193 países (114 líderes) e, principalmente, aproximadamente seis mil eventos ao longo de nove dias, alguns paralelos.


Foi a partir de recortes que se cobriu a Conferência. Poucos resistiram à diversidade de culturas presentes, destacando os aspectos pitorescos e de bastidores. Muitos se concentraram na construção do documento, que simplesmente resultou de um consenso possível. Como querer que um documento acordado por 193 nações seja ambicioso e contenha os passos definitivos para salvar o mundo de nós mesmos?



A meu ver, uma conferência como essa é realmente um marco para que muita coisa seja feita. Os gestores públicos ambientais do Nordeste do Brasil, por exemplo, lá estiveram e assumiram o compromisso de dar uma atenção maior ao bioma Caatinga. Neste sentido, eles já até anunciaram um encontro específico, em Mossoró (RN), já no segundo semestre.



O inconformismo com os resultados oficiais da Rio+20 é legítimo, necessário e seria até estranho se não existisse. A sociedade precisa estar atenta, se mobilizar, cobrar e daí destaco mais um importante marco da Conferência: tanta gente reunida, discutindo e propondo as mais diversas formas de ações ao mesmo tempo… Se isso não for uma coisa positiva, ninguém vai encontrar luz em túnel algum.



O documento, intitulado “O Futuro que Queremos” é apenas um indício de que alguém está preocupado com alguma coisa. O que importa é o que se vai fazer a partir daí, o que serão os próximos 20 anos. E, para quem articulou o discurso de que retrocedemos em relação à Rio 92, quem teve a curiosidade de olhar as manchetes do dia seguinte ao encerramento daquela conferência de 20 anos atrás viu praticamente o mesmo tipo de clima de derrota. E alguém pode dizer que a Rio 92 foi um evento vão?



O documento da Rio + 20 estabelece o Fórum de Alto Nível para o Desenvolvimento Sustentável, que representa o avanço do multilateralismo destacado pela presidente Dilma no encerramento da Conferência. Ele substituirá a Comissão do Desenvolvimento Sustentável, criada na Eco-92 e terá a função de fiscalizar o cumprimento de compromissos sobre Desenvolvimento Sustentável assumidos na Agenda 21 (firmada na Eco-92), no Plano de Johannesburg (Rio+10) e noutras conferências.



Em meio ao clima de frustração destacado por toda a imprensa, foi anunciado também que a Rio+20 rendeu aproximadamente 700 compromissos voluntários entre Organizações Não-Governamentais (ONGs), empresas, governos e universidades, com um investimento de US$ 513 bilhões para ações de desenvolvimento sustentável nos próximos dez anos a 15 anos, principalmente nas áreas de transporte e energia limpa, redução de desastres e proteção ambiental.



As ações de transição para a tal Economia Verde – na qual toda atividade econômica deve levar em conta aspectos socioambientais, com o objetivo de chegar ao desenvolvimento sustentável – foram condensadas em um compromisso pelo Pacto Global da Organização das Nações Unidas, que reuniu as maiores empresas do mundo.



No Brasil, 226 empresas assinam o termo – entre elas, gigantes de setores tradicionalmente poluidores, como Petrobras, Vale e Braskem. Ao todo, são aproximadamente sete mil empresas signatárias de princípios que incluem redução das emissões de gases poluentes, maior eficiência energética, entre outras ações no processo produtivo.



Apesar de todas as críticas antes, durante e depois da Rio+20, depois de dias de reuniões, assembleias e uma grande passeata pelo centro do Rio, a Cúpula dos Povos, evento paralelo organizado pela sociedade civil, entregou ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, um documento resultante do somatório de ONGs, movimentos sociais e partidos, com uma imensa lista de reivindicações que, acredito eu, deve ser levada em conta por alguém.



Eu até admito que, como a personagem Pollyana, do clássico da literatura infanto-juvenil de Eleanor H. Porter (1913), sou um pouco chegada ao “jogo do contente”, mas sem fugir da realidade. Desta forma, é possível arrancar muita coisa positiva da Rio+20, na esperança de que até 2015, quando entram em vigor os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), tenhamos um horizonte mais promissor para a vida em nosso Planeta. Mas, para isso, é preciso estar atento e forte, como já se dizia nos idos de 1968, pelo Movimento Tropicalista, pelo talento de Caetano Veloso e Gilberto Gil, que também fizeram shows durante a Conferência.


*Maristela Crispim é editora do Diário do Nordeste. Ela cobriu a Rio+20 pelo programa de bolsas de ((o))eco / Internews.

Urubus ameaçam a segurança de voos


Nota do Secretário:Um tanto  confusa a matéria.A Folha fala de riscos, a Infraero minimiza  os riscos e O FATO CONCRETO,é que o Aterro controlado da CODIN, foi fechado desde o  dia 16 de junho de 2012.
A Folha da Manhã em diversas situações confunde e desinforma muito o seu eleitor.
A foto deve ser anterior, pois o foco de urubus que havia nas imediações em função da Codin, NÃO EXISTE  MAIS.


quinta-feira, 19 de julho de 2012

COLETA SELETIVA NA SEXTA-FEIRA


Atenção moradores dos bairros com serviço de coleta seletiva!
Quando você participa da coleta seletiva,está  cooperando para o meio ambiente do planeta,pois o material reciclável que seria aterrado,transforma-se em novo material,economizando matéria -prima e energia.
Você também  a obra social da sociedade de Apoio à criança e o Idoso: 
COLETA SELETIVA NO SEU BAIRRO(PORTA A PORTA) NESTA 6º FEIRA:


MANHÃ:
Parque Tarcísio Miranda
Lapa I e Lapa II
Parque Turf Club I
Parque Corrientes
Parque Julião Nogueira


TARDE:
Parque Residencial Horto
Parque Califórnia
Parque Calabouço
Parque Turf Club II
Ururaí


COLETA DE PONTOS ESPECIAIS
Secretaria Municipal de Serviços Públicos
Secretaria Municipal de Governo
Restaurante Chicre Cheme
Hospital Geral de Guarus
Hospital Santa Casa
Hospital Unimed
Unimed Formosa
Farmácia Isalvo Lima
CEFET
Colégio Eucarístico
CEJA

Dados cadastrais não estão protegidos por sigilo


A nova Lei de Lavagem de Dinheiro (Lei 12.683), em vigor apenas desde o dia 9 de julho,  já começa a mudar os parâmetros das decisões judiciais sobre sigilo. Em decisão desta terça-feira (17/7), o Tribunal Regional Federal da 5ª Região franqueou o acesso de donos de linhas telefônicas a dados cadastrais de usuários de quem recebem chamadas. Os desembargadores entenderam que a nova lei trouxe dispositivo que reforça o entendimento de que o sigilo protegido pela Constituição não se refere a dados cadastrais. Cabe recurso.
A 2ª Turma do TRF-5, por maioria de votos, manteve decisão de primeira instância que determinou à Agência Nacional de Telecomunicações a regulamentação do acesso, pelos destinatários de ligações, a dados de linhas telefônicas emitentes. O colegiado afirmou não ver ilegalidades em pedido feito por meio de Ação Civil Pública. O Ministério Pùblico Federal entrou com a ação atendendo ao pleito de Márcio Marques Rodrigues, de Sergipe, que representou contra a Oi. O usuário questionava a falta de proteção a que estão sujeitos os clientes da operadora quando são vítimas de golpes mediante ligação telefônica.
“Os dados cadastrais não estão agasalhados no inciso X do artigo 5º da Constituição Federal, de modo que não se contrapõe ao princípio da inviolabilidade da intimidade e permissibilidade de acesso a essas informações, sem prévia autorização judicial, como, aliás, reconhecido pelo legislador, com a inserção do artigo 17-B da Lei de Lavagem de Dinheiro. Máxime, no caso dos autos, em que se está, apenas, garantindo ao destinatário o direito de saber os dados referentes às pessoas que promovem chamadas para os seus aparelhos telefônicos”, afirmou o juiz federal convocado Walter Nunes da Silva Júnior, autor do voto condutor do acórdão.
Em julho de 2008, Rodrigues informou ao MPF ter sido vítima, por duas vezes, de golpes via ligações telefônicas e que, numa das vezes, foi simulado o sequestro de sua filha. O MPF instaurou procedimento administrativo para apurar os fatos e passou a enviar ofícios a todas as operadoras, requisitando informações de como se processa o fornecimento de números dos telefones e informações dos titulares de linhas que deram origem a ligações criminosas ou suspeitas. Em resposta, todas as operadoras informaram que não disponibilizavam de tais informações por impedimentos constitucionais. O MPF ingressou na Justiça.
A sentença de primeiro grau determinou que a Anatel regulamentasse o acesso dos usuários aos dados cadastrais de interlocutores não identificados, no prazo de 120 dias, independentemente de ordem judicial. A decisão obrigou as operadoras a fornecer o nome do titular da linha que originou a ligação e o número de identificação no Cadastro de Pessoas Físicas da Receita Federal.
A Anatel apelou, alegando ilegitimidade ativa do MPF para promover a ação, por não estarem presentes os direitos difusos — massa de indivíduos — ou coletivos — pessoas ligadas por uma relação jurídica —, bem como sua ilegitimidade passiva, em virtude da agência não possuir relação direta com os consumidores, pois a questão discutida na ação se limitaria ao interesse privado.
ApelReex 15.896
Revista Consultor Jurídico, 18 de julho de 2012

Reciclagem de CPU(motor de computador) nobreak e impressora



 
O QUE FAZER COM SEU COMPUTADOR,IMPRESSORA OU NOBREAK INSERVÍVEIS?

As velhas atitudes em relação ao lixo, que provocam degradação da limpeza e do meio ambiente, compulsoriamente deverão ser mudadas. 

Com a Lei da Política de Resíduos Sólidos, os resíduos eletrônicos não podem ser destinados para a coleta de lixo doméstica/comercial.
ENTREGUE NA SECRETARIA:

Em Campos dos Goytacazes, a Prefeitura Municipal, através da Secretaria Municipal de Serviços Públicos viabilizou parceria com empresa de reciclagem e a partir do dia 19/08/2011, estamos recebendo, na sede desta Secretaria, TÃO SOMENTE CPU E IMPRESSORAS INSERVÍVEIS de pessoas físicas E NO MÁXIMO ATÉ 06 UNIDADES TOTAL. 
ENTREGUE NA EMPRESA:
Acima desta quantidade ,o usuário/empresa deverá manter contato para agendamento com a Secretaria Municipal de Serviços Públicos,que viabilizará atendimento.

*Mais informações sobre o mundo da limpeza e outros:

Twitter: zacaalbuquerque@live.com

Em caso de Reclamações e sugestões, ligue para o Disque limpeza da Secretaria de Serviços Públicos - tel. 2726-4809.

Aterro sanitário de Matozinhos beneficia nove municípios



Foi inaugurado nesta quinta-feira (28) o Aterro Sanitário de Matozinhos, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
O espaço vai beneficiar mais de 180 mil habitantes de nove municípios – Matozinhos, Pedro Leopoldo, Confins, Lagoa Santa, Jaboticatubas, Capim Branco, Prudente de Morais e Funilândia, por meio da correta destinação de seus resíduos sólidos urbanos.
O diretor-geral da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte (ARMBH), Camillo Fraga, representou o Governo de Minas e a Secretaria de Estado de Gestão Metropolitana na solenidade.
Camillo Fraga falou sobre a parceria entre estado e municípios, trabalhando de forma compartilhada para solucionar definitivamente o problema que todos enfrentam em relação à correta destinação do lixo urbano. Ressaltou que poucos municípios, como Matozinhos, constroem uma associação para os catadores de materiais recicláveis, tão importantes em todo o processo. “Eles são responsáveis por relevantes serviços à sociedade ao retirarem materiais recicláveis do aterro, diminuindo o impacto ambiental dos resíduos”, disse.
A procuradora-geral de Matozinhos, Maria Sílvia Cerqueira Viana, explicou que o Aterro Sanitário de Matozinhos é resultado de um convênio técnico-financeiro entre a o Governo de Minas e as prefeituras dos nove municípios no valor de R$ 10 milhões em recursos estaduais. “Desses, R$ 3,14 milhões foram aplicados diretamente na instalação do aterro sanitário e o restante está previsto para a construção de uma usina de tratamento de lixo”, destacou.
Segundo a procuradora, a participação dos municípios será gerenciada pelo Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região do Calcário (Cisrec), que desenvolve ações na área de saúde há mais de 17 anos e, desde 2009, mudou o estatuto para atuar também na área ambiental, incluindo o tratamento e a destinação final de resíduos sólidos urbanos.
O presidente da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), Ilmar Bastos Santos, afirmou que o Governo de Minas tem atuado de forma incisiva no saneamento e gestão de resíduos. “No início do governo Aécio Neves, apenas 19% da população dispunha seu lixo de forma adequada e, hoje, esse índice já atingiu 55%. Além de atacar o resíduo de frente, cada centavo investido em financiamento gera uma economia de quatro ou cinco centavos em saúde”, concluiu Ilmar.
O aterro
O Aterro Sanitário de Matozinhos ocupa uma área de cinco hectares. Todo o empreendimento, incluindo as demais construções, tem cerca de 20 hectares. A capacidade diária de recebimento de resíduos é, atualmente, de 100 toneladas, mas possui área e possibilidade de expansão.
Todas as instalações do aterro sanitário já foram concluídas e a estimativa é que entre em operação dentro de dois meses, por meio de empresa privada a ser licitada pelo Cisrec.
Vantagem
Os municípios, ao disporem seus resíduos de forma adequada, além do ganho ambiental, poderão receber o ICMS ecológico e o município-sede terá também um acréscimo de 20% em sua quota parte, além de receitas que serão geradas pelo empreendimento em operação.
via Agência Minas

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Câmara de Dirigentes Lojistas comemora Dia do Comerciante


Telmo Filho
Participaram, ainda, do evento, o secretario de Desenvolvimento Econômico, Marcelo Neves, o presidente da Associação dos Comerciantes e Amigos da Rua João Pessoa e Adjacências (Carjopa), Eduardo Chacur, e o presidente da Associação Comercial e I Foto: Gerson Gomes

A Prefeita Rosinha Garotinho participou nesta segunda-feira (16) do evento em comemoração ao Dia do Comerciante, realizado no Calçadão Boulevard Francisco de Paula Carneiro, no Centro. Rosinha partiu o primeiro pedaço do bolo de 15 metros oferecido pela Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL).

- Investimos mensalmente, só em folha de pagamento, em torno de R$ 50 milhões, que são gastos no nosso comércio, o que representa hoje 10% do Produto Interno Bruto (PIB). Eu fico feliz com a empregabilidade de muitas pessoas devido à implantação da passagem social a R$ 1 e Campos alcançou por dois anos consecutivos a sétima colocação de cidades do Brasil que mais emprega, aquecendo o comércio e o desenvolvimento econômico da cidade – comentou a prefeita.

O presidente da CDL, Marcelo Mérida, disse que a razão da existência dos lojistas e comerciantes são os consumidores. “Neste dia nós comemoramos três elos, que são os comerciantes, comerciários e, principalmente, os consumidores. Campos, em termos de comércio, tem se tornado referência nas Regiões Norte e Noroeste Fluminense”, falou presidente.

Participaram, ainda, do evento, o secretario de Desenvolvimento Econômico, Marcelo Neves, o presidente da Associação dos Comerciantes e Amigos da Rua João Pessoa e Adjacências (Carjopa), Eduardo Chacur, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Campos (Acic), Amaro Ribeiro Gomes, entre outras autoridades.
*Fonte: Site da PMCG


Entulhódromos para evitar despejo irregular nas vias públicas


Por Noel Júnior (Estagiário)

A finalidade é conscientizar a população de que nenhum tipo de resíduo deve ser depositado em via pública Foto: Roberto Joia

Pensando numa forma prática de solucionar o trabalho da coleta de entulhos no município, a prefeitura de Campos, através da secretaria de Serviços Públicos, criou entulhódromos para o armazenamento desses materiais. A medida vem contribuindo para manter a cidade mais limpa, evitando o despejo irregular em vias públicas e reduzindo problemas como a procriação de insetos e roedores.

O município conta com três entulhódromos, situados nos bairros Parque Guarus, na Av. Teresópolis; Parque Alvorada, na Av. Zuza Mota; e no Parque Aurora, na Av. Arthur Bernardes. Esses locais recebem madeiras, entulhos e terras, em sua maioria, provenientes de obras residenciais realizadas em vários pontos da cidade.

- A alternativa viável e correta para o responsável das obras, quando particulares, é a contratação de caçambas, de total responsabilidade do proprietário da obra. Dessa forma, as ruas, avenidas e calçadas ficariam limpas e livres para o trânsito de veículos, ciclistas e pedestres - relatou Zacarias.

Disque-entulho - A Secretaria de Serviços Públicos disponibiliza, ainda, um Disque Entulho. A população pode solicitar, através do telefone (22) 2726-4809, o serviço de coleta de pequenos volumes de entulhos e demais resíduos (galhadas, telhas, tijolos e bens inservíveis), se estiverem armazenados dentro das casas. A finalidade é conscientizar a população de que nenhum tipo de resíduo deve ser depositado em via pública.

Fiscalização - Agentes fiscais da Coordenadoria de Fiscalização de Posturas realizam trabalho cíclico que consiste na identificação de terrenos baldios e vias públicas, onde é feito despejo irregular de lixo por caminhões de supermercados e outros estabelecimentos, além de carros particulares e carroceiros. De acordo com o diretor do órgão, Leonardo Simões, a operação é resultado das muitas denúncias feitas pela população. Durante as “varreduras”, as equipes surpreendem carroceiros, que possivelmente deixariam entulhos em locais proibidos, e orientam para que eles se dirijam aos entulhódromos da cidade.
*Fonte: site PMCG


Acordo fortalece cooperativas de catadores de resíduos sólidos

Serão beneficiados 3 mil catadores e 50 cooperativas em 41 municípios do Rio de Janeiro
Brasília, 28/06/2012 - A Secretaria Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego (SENAES/MTE) firmou parceria com a Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) do Rio de Janeiro para execução do projeto Inclusão Socioprodutiva dos Catadores e Catadoras do Rio de Janeiro, no valor de R$ 9.285.582,56. 


O Projeto terá duração de 36 meses e vai beneficiar 3.000 catadores e 50 cooperativas de 41 municípios de seis regiões do estado. A estratégia é fortalecer as organizações de catadores para que sejam inseridas social e economicamente nos processos de implantação das políticas municipais de resíduos sólidos com a coleta seletiva. O acordo foi assinado no dia 22, durante a  Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20)  reafirmando os compromissos do MTE com a promoção do trabalho decente para catadores de materiais recicláveis por meio de iniciativas econômicas solidárias. 



Também durante a Rio + 20, foi realizada a entrega simbólica de chaves de caminhões para cooperativas de Catadores de Materiais Recicláveis.  A ação faz parte do Projeto Cataforte, voltado para o fortalecimento organizativo e da infraestrutura de logística das cooperativas de coleta e reciclagem, com a parceria da SENAES/MTE, Fundação Banco do Brasil (FBB), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Petrobras. 



Desde de 2010, o Projeto Cataforte contemplou 10.600 catadores em 17 estados brasileiros e no Distrito Federal, mobilizando catadores e cooperativas para gerir e atuar nas diferentes etapas da cadeia produtiva da reciclagem. Antes de receber os veículos, os trabalhadores foram capacitados sobre autogestão, política de resíduos sólidos, reciclagem, logística, negociação de produtos, entre outros. 



Presente ao evento, o secretário Nacional de Economia Solidária, Paul Singer, considerou a solenidade importante para o fortalecimento de uma economia sustentável:  “A participação dos movimentos sociais para construção de uma economia solidária e sustentável é fundamental. Além disso, os catadores deveriam receber uma remuneração pelo valor dos serviços ecológicos prestados”.



Compuseram a mesa, entre outras autoridades, o ministro de Estado do Trabalho e Emprego, Carlos Daudt Brizola; o ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho; o secretário Nacional de Economia Solidária, Paul Singer; o presidente da Fundação Banco do Brasil, Jorge Streit e   o diretor de Infraestrutura Social e Meio Ambiente do Banco Nacional de Desenvolvimento Social – BNDES,  Guilherme Lacerda.



Rio+20 termina e documento final “O Futuro que Queremos” é aprovado com elogios e reservas




Plenária na Rio+20 UNIC Rio / Vitor Brunoro.
As delegações dos 188 Estados-Membros presentes na Rio+20, acompanhados por mais três observadores, aprovaram na noite de sexta-feira (22/06), no encerramento da Conferência, o documento “O Futuro que Queremos”. Após decisão consensual em assembleia, as delegações expressaram contentamento com os esforços multilaterais, mas também reservas de interpretação para pontos específicos do documento.
Bolívia, Venezuela, Equador, Canadá, Estados Unidos, Islândia, Noruega e Santa Sé apresentaram reservas e comentários que, segundo o Negociador-Chefe do Brasil na Rio+20, Embaixador Luiz Alberto Figueiredo, serão acrescentados à Ata da Assembleia. As reservas foram direcionadas a temas como, por exemplo, a definição da economia verde, a racionalização dos recursos energéticos, o direito a água e os direitos reprodutivos. Alguns dos parágrafos mencionados foram 56, 121, 225, 253, 267 e 272.
“Avançamos, mas perdemos oportunidade histórica.”, disse a delegação da Suíça exemplificando, em seguida, com o tema dos direitos reprodutivos no documento final. A Islândia classificou esses direitos como inegociáveis.“Tenho que respeitar quem pensa diferente de mim”
Em coletiva de imprensa pouco antes do encerramento da Conferência, a Presidenta Dilma Rousseff, reconheceu que o mundo precisa de muito mais rapidez nas decisões para enfrentar os desafios ambientais, sociais e econômicos.
A Presidenta lamentou o fato de ainda ser preciso avançar em temas como o financiamento para o desenvolvimento sustentável, mas destacou o multilateralismo como uma das principais conquistas da Rio+20. “Hoje é tempo de multilateralismo, que se constrói consensos históricos, o consenso possível. Não há método único. Tenho que respeitar quem pensa diferente de mim”.
Ela anunciou aumento do financiamento do Brasil e da China para o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), em torno de 6 milhões de dólares, além de ajuda de 10 milhões de dólares para países africanos e pequenas ilhas. As propostas seguirão ainda para o Congresso Nacional.
“Agora começa o trabalho”
“O documento final fornece fundação firme para um um bem-estar social, econômico e ambiental”, disse o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, no encerramento da Rio+20.
De acordo com ele, o texto demonstra acordo sobre a criação de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, um plano de dez anos para produção e consumo sustentáveis, a importância das questões de gênero, do direito a água e comida, além da urgência em se combater a pobreza.
Ban Ki-moon também enfatizou o poder da Rio+20 em mobilizar sociedade civil, governos, bancos multilaterais e setores privados. Todos assumiram, voluntariamente, quase 700 compromissos, representando centenas de bilhões de dólares.
“A Rio+20 afirmou princípios fundamentais, renovou compromissos essenciais, e nos deu novas direções. Chega o fim das discussões e agora começa o trabalho”, disse.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Coleta Seletiva/catadores avulsos em Campos


A equipe da Secretaria Municipal de Serviços Públicos a cada dia encontra mais e mais catadores de materiais recicláveis em diversos bairros e localidades de Campos dos Goytacazes. Este pessoal utilizando-se de pequenas carrocinhas de mão vem executando coleta seletiva em várias áreas, com destaque para: 

Donana - 2 catadores
Goytacazes - 3 catadores
Ururaí - 4 catadores
Jardim Carioca - 2 catadores
Grande Eldorado - 5 catadores
Nova Brasília/ Pq. Julião Nogueira/ Leopoldina - 3 catadores

COLETA SELETIVA NA QUARTA-FEIRA



Atenção moradores dos bairros com serviço de coleta seletiva!

Quando você participa da coleta seletiva,está  cooperando para o meio ambiente do planeta,pois o material reciclável que seria aterrado,transforma-se em novo material,economizando matéria -prima e energia.
Você também  a obra social da sociedade de Apoio à criança e o Idoso: 


COLETA SELETIVA NO SEU BAIRRO(PORTA A PORTA):
4º FEIRA:


MANHÃ:
Jockey I
Pelinca
Parque Tamandaré
Parque Dom Bosco


TARDE:
Jockey II
Parque João Maria
Centro


COLETA DE PONTOS ESPECIAIS
Secretaria Municipal de Serviços Públicos
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Petróleo
Hospital Santa Casa
Farmácia Isalvo Lima
Resgate Médico
CEFET
CCAA
Secretaria Municipal de Educação
Secretaria Municipal de Meio Ambiente
Hospital Unimed
Hospital Geral de Guarus

Governo altera regra para lixo importado



Medida provisória diz que portos podem ficar responsáveis por destruir o material
Antes da mudança, a regra era que o material fosse sempre levado de volta ao país de origem pelo importador

DIMMI AMORA MÁRCIO FALCÃO

DE BRASÍLIA

O governo introduziu, em uma medida provisória de abril sobre incentivo à indústria, regra que amplia a possibilidade de os portos do Brasil receberem lixo importado.
Hoje, uma carga que chega ao país e é classificada como lixo pelas autoridades brasileiras tem que ser levada de volta ao país de origem pelo importador, seguindo convenções internacionais.
A nova regra determina que, quando o lixo não for devolvido ao país de origem, os importadores ficam responsáveis por destruir a carga no Brasil. Se isso não ocorrer, os portos que recebem a carga ficam obrigados a dar fim ao lixo, podendo, depois, cobrar a despesa dos importadores.
"Os portos ficarão com a responsabilidade de destruir o material, já que os importadores, em muitos casos, não são conhecidos", diz Matheus Miller, da Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados, que reúne empresas portuárias de carga.
Em muitos países, o mercado de lixo é dominado por grupos criminosos, que exportam lixo a outros países como se fossem produtos de valor.
Em outubro de 2011, o Brasil recebeu uma carga de lixo hospitalar dos Estados Unidos importado como se fosse tecido. Material idêntico ao apreendido foi encontrado pela Folha sendo vendido em lojas.
Interceptado no porto de Suape (PE), o lixo foi devolvido aos EUA em janeiro de 2012. Se a nova regra estivesse aprovada, poderia ficar aqui.
A Casa Civil da Presidência afirmou, em nota, que a medida não abre brechas para a importação de lixo. Diz que o governo está criando penas mais duras e determinando claramente a destinação do lixo.
"O objetivo central é evitar que tais mercadorias permaneçam indefinidamente no território brasileiro."
*Fonte:Folha de São Paulo

Porto ganha depósitos subterrâneos de lixo


Modelo, que evita a exposição dos resíduos, poderá ser levado a outros lugares, como a comunidade da Rocinha
Postada em: 27/06/2012 ás 09:14:21                   
Sacos de lixo expostos nas ruas enquanto aguardam a passagem de caminhões da Comlurb deverão passar a ser uma cena do passado, pelo menos numa parte da cidade. 

A concessionária Porto Novo e a prefeitura lançam, no domingo, um novo sistema de coleta de lixo na Zona Portuária. Todos os resíduos coletados por garis nas ruas da região serão armazenados em depósitos subterrâneos duplos, com capacidade para cinco toneladas de lixo cada um.

Ao todo, até o término das obras de urbanização, em 2015, serão instalados 21 pontos duplos de armazenamento, confeccionados em aço, com compartimentos para separar o chorume. Sacos de lixo expostos nas ruas enquanto aguardam a passagem de caminhões da Comlurb deverão passar a ser uma cena do passado, pelo menos numa parte da cidade. 

A concessionária Porto Novo e a prefeitura lançam, no domingo, um novo sistema de coleta de lixo na Zona Portuária. Todos os resíduos coletados por garis nas ruas da região serão armazenados em depósitos subterrâneos duplos, com capacidade para cinco toneladas de lixo cada um.

O Consórcio Porto Novo —- que administra a área numa parceria público-privada com a prefeitura — é o responsável por implantar o serviço. A presidente da Comlurb, Ângela Fonti, disse na terça-feira que fabricantes emprestaram contêineres subterrâneos para que a companhia teste o sistema em outros pontos da cidade, de forma a decidir se o serviço será ampliado. 

O local escolhido para a experiência será a Rocinha. Os depósitos ficarão nas proximidades dos apartamentos construídos pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Os equipamentos aguardam a liberação pela alfândega.

— Estamos implantando na Zona Portuária uma experiência piloto. Pode ser uma boa alternativa para a implantação em favelas e na orla marítima. Para toda a cidade, fica um pouco mais difícil, porque o subsolo está ocupado por tubulações de diversas concessionárias de serviços públicos (como Light e Cedae, entre outras). O ideal é fazer a mudança quando uma região passa por obras de reurbanização, como acontece na Zona Portuária — disse Ângela Fonti.

O programa foi anunciado na terça-feira, durante o II Seminário Conexão Rio-Barcelona — as Olimpíadas e a Cidade, organizado pela prefeitura, no Palácio da Cidade, em Botafogo. O primeiro centro de coleta a ser concluído fica na esquina da Rua Barão de Teffé com a Avenida Venezuela.

Ele será inaugurado durante evento organizado pela prefeitura para marcar a conclusão da chamada primeira fase do projeto Porto Maravilha. 

Essa etapa das obras foi feita apenas com recursos públicos: R$ 130 milhões em três anos, gastos na reurbanização do Morro da Conceição, das ruas Barão de Teffé e Camerino e das avenidas Venezuela e Rodrigues Alves (trecho).

As áreas recuperadas pela prefeitura estão fora da região que foi alvo da PPP da Zona Portuária. O presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto (Cdurp), Jorge Arraes, acredita que a reurbanização reforçará a vocação da região para projetos culturais:

— As obras recuperaram a infraestrutura de uma região histórica da cidade. A tendência é que o investimento estimule a recuperação dos prédios da região. Ateliês e polos gastronômicos são alguns dos empreendimentos que tendem a crescer na área — previu Arraes.

O modelo foi inspirado em cidades portuguesas como Cintra e Coimbra. Ainda não se compara, porém, a experiências de Barcelona e de algumas outras cidades europeias que baniram os caminhões de coleta. 

Nessas cidades, os bocais de lixo são conectados a um gigantesco sistema de tubulação enterrado a cinco metros da superfície. Trata-se de um grande sugador, que aspira os sacos até um centro onde o lixo comum é separado do reciclável. A prefeitura avalia, porém, que o custo-benefício para implantar o mesmo modelo de Barcelona numa cidade do tamanho do Rio poderia ser inviável. 


Foto: o globo             Postador: Bruno Araújo