segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Parque da tijuca é eleito o melhor lugar do mundo para caminhadas

Parque da tijuca é eleito o melhor lugar do mundo para caminhadas



O Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro, foi eleito esta semana pelo Lonely Planet, considerado o maior guia de viagens do mundo, o melhor lugar para caminhadas em área urbana.
A edição do Lonely Planet lista mil aventuras ao redor do planeta e faz um ranking dos melhores locais. O ranking coloca as trilhas do parque carioca acima das de outros lugares como Londres, capital inglesa; Cidade do Cabo, na África do Sul; Sidney, na Austrália; e Vancouver, no Canadá.
A escolha foi feita pelos editores do próprio Lonely Planet e foi bem recebida pelo chefe do Parque Nacional da Tijuca, Ernesto Castro. Para ele, "o prêmio é um reconhecimento ao parque como um local privilegiado em uma cidade inigualável e também um reconhecimento aos funcionários e voluntários que fazem a sinalização e manutenção das trilhas para garantir a segurança e o lazer dos visitantes", disse o chefe.
O Parque Nacional da Tijuca tem quase 200 quilômetros de trilhas abertas e sinalizadas, além de mirantes, recantos e lagos. O parque recebe cerca de sete mil visitantes por dia e oferece muitos atrativos como o Corcovado, a Vista Chinesa, a Floresta da Tijuca e a Pedra da Gávea.
Segundo o chefe do parque, a Unidade de Conservação passa por obras para melhor atender aos visitantes. "O parque está passando por muitas melhorias, como a construção do complexo Paineiras, centro de visitantes com exposição educativa, restaurantes, banheiros, estacionamentos e lojas de suvenires no acesso ao Morro do Corcovado e a Trilha Transcarioca, que ligará vários parques, cruzando toda a cidade. No parque estão prontos 30 quilômetros de trilhas, ligando o Alto da Boa Vista ao Corcovado", disse Ernesto.
Sobre a segurança do parque, ele declarou que, com as medidas de vigilância adotadas, as ocorrências diminuíram. "Os acessos oficiais são controlados por vigilantes e agentes do ICMBio e as trilhas patrulhadas com apoio da Guarda Municipal e Polícia Militar. Apesar de ser um parque nacional, ele não está isolado do contexto da metrópole em que está inserido. O parque é o lugar mais seguro da cidade e em 4 mil hectares, foram registrados cinco assaltos este ano. A título de comparação, isso representa 0,4% do número de assaltos registrados no bairro de Santa Teresa, vizinho ao parque", disse.

Lançada pedra fundamental do Biodigestor e Sistema de Gás

Lançada pedra fundamental do Biodigestor e Sistema de Gás

Por Telmo Filho
A Prefeitura e a Concessionária Águas do Paraíba lançaram nesta quarta-feira (23), o primeiro biodigestor e sistema de biogás, que será construído na Terra Prometida. Trata-se do sistema para tratamento de esgoto de uso comunitário, social e ecológico e indicado para comunidades pequenas.

O equipamento vai tratar o esgoto de 270 famílias da Terra Prometida, que receberá rede coletora de 4.100 metros, beneficiando diretamente mais de mil pessoas. Além disso, o biogás produzido será utilizado em fogões industriais da cozinha do Ciep da Terra Prometida.

Representando a Prefeita Rosinha Garotinho, o secretário de Meio Ambiente, Zacarias Albuquerque, destacou que esta será mais uma obra importante em saneamento no município. “Campos avançou em saneamento básico, graças aos investimentos oriundos dos royalties do petróleo e o biodigestor será mais uma obra de saúde pública e preservação do meio ambiente”, revelou.

O superintendente da Águas de Paraíba, Mário Fazza, informou que o investimento de todo o sistema é de R$ 700 mil, acordado com o Ministério Público. “Este recurso é oriundo de fundo, formado por recursos retidos da indevida cobrança de ICMS, pelo serviço de água e esgoto, que não foram procurados pelos clientes da concessionária, mesmo após ampla campanha pública de devolução do imposto”, ressaltou.

Fazza lembrou que ao longo dos dois mandatos da prefeita, diversas ações foram realizadas, visando a qualidade de vida da população. “No primeiro mandato de Rosinha Garotinho inauguramos a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do Parque Imperial. Em seguida entregamos as ETEs de Donana e do Matadouro, totalizando seis ETEs em funcionamento no município, com 80% do esgoto coletado e, destes, 100% tratado, colocando Campos em primeiro lugar em saneamento básico no Estado do Rio”, comentou.

domingo, 27 de outubro de 2013

Relatório aponta iniciativas que tornam cidades mais eficientes e sustentáveis

Relatório aponta iniciativas que tornam cidades mais eficientes e sustentáveis


Do Instituto Carbono Brasil
Segundo dados das Nações Unidas, até 2030 cinco bilhões de pessoas – o que equivalerá a 60% da população mundial – viverão em centros urbanos, o que deve estimular a economia, mas também trazer uma série de consequências para o meio ambiente e os recursos naturais. Diante disso, surge a questão: como tornar as cidades mais sustentáveis e eficientes em recursos?
É isso que tenta responder o relatório ‘Como tornar uma cidade excelente’ (How to make a city great), divulgado nesta semana pela empresa de consultoria McKinsey&Company. Os pesquisadores da firma passaram um ano entrevistando prefeitos de 30 cidades em quatro continentes que conseguiram de alguma forma realizar melhorias ambientais, econômicas e na qualidade de vida de seus cidadãos.
Através das respostas desses líderes sobre como estão efetuando essas mudanças em suas cidades, a McKinsey tentou reconstituir as linhas estratégicas seguidas pelos prefeitos, e detectou os três pontos mais frequentes:
O primeiro seria garantir um crescimento inteligente, identificando e estimulando as melhores oportunidades, criando formas de lidar com as demandas, integrando o pensamento ambiental e garantindo que todos os cidadãos gozem da prosperidade da cidade.
O documento afirma que bons líderes urbanos também pensam no crescimento regional porque, à medida que a cidade cresce, eles precisarão da cooperação dos municípios vizinhos e de fornecedores de serviços regionais.
O texto continua, afirmando que integrar o ambiente às decisões econômicas é vital para um crescimento inteligente: as cidades devem investir, por exemplo, em infraestrutura que reduza as emissões, a produção de resíduos e o uso da água. Além disso, essa mesma infraestrutura deve ser pensada cada vez mais para comunidades de alta densidade.
De acordo com o relatório, um exemplo disso é a cidade de Copenhagen, capital da Dinamarca. O município investiu fortemente em infraestrutura verde e agora é classificado como a cidade mais sustentável da Europa pelo índice European Green City da Siemens. Em se tratando de energia, cada distrito tem um sistema de aquecimento central que usa os ‘resíduos’ de calor gerados pela eletricidade para aquecer as edificações.
Em relação ao transporte, a cidade é mundialmente conhecida por sua cultura do ciclismo e por ter uma infraestrutura que suporta isso. O município tem 388 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas, e, como resultado, cerca de 50% do transporte na cidade é feito em bicicleta.
Na questão da água, Copenhagen renovou todo o seu sistema de rede hídrica, e agora o desperdício é de 5%, comparado aos 20%-25% em outras cidades da Europa. Além disso, o município também apresenta coletores de água da chuva e sistemas para limpar águas residuais e dar novo uso a elas.
Por fim, em se tratando de resíduos, a cidade tem um programa de separação de lixo, que utiliza os resíduos orgânicos para a produção de biogás e bioetanol, utilizados nos sistemas de aquecimento distritais.
O segundo ponto detectado pelo relatório é fazer mais com menos: O documento sugere que cidades ‘excelentes’ protegem suas receitas, exploram parcerias de investimentos, abraçam novas tecnologias, fazem mudanças organizacionais que eliminam excessos e administram as despesas.
Conforme o texto, os líderes dessas cidades também aprenderam que, se bem elaboradas e executadas, parcerias público-privadas podem ser um elemento essencial para um crescimento inteligente, levando a infraestruturas e serviços de custos mais baixos e qualidade mais alta.
Um exemplo do uso de novas tecnologias é a cidade de Nova York, que criou um novo sistema para analisar seus bueiros. Comparando o sistema com dados que mostram quais restaurantes não reportavam usar transporte de resíduos licenciado, a administração do município detectou possíveis despejos ilegais no esgotamento sanitário da cidade, que se confirmaram em 95% dos casos.
O terceiro ponto detectado é conseguir apoio para aplicar as mudanças: De acordo com o relatório, as mudanças para práticas mais sustentáveis não são fáceis, e podem até atrair oposição.
Por isso, prefeitos com sucesso nesse quesito costumam criar um grupo de funcionários públicos para desenvolver um ambiente de trabalho em que todos os empregados sejam responsáveis por suas ações, e aproveitem cada oportunidade para chegar a um consenso das partes interessadas com a população local e a comunidade empresarial. Os prefeitos tomam medidas para recrutar e reter grandes talentos, enfatizando a colaboração e treinando os funcionários no uso de novas tecnologias.
Nesse caso, o exemplo é a cidade de Chicago, que lançou a Parceria de Reequipagem Residencial de Chicago, visando fornecer à população recursos e informações relacionadas à eficiência energética residencial. O Grupo de Inovação, formado por funcionários públicos, conduz uma análise de dados para determinar onde a reequipagem teria mais impacto, e ajuda a criar uma estratégia que chegue à parte da população que pode se interessar por isso.
“Prefeitos são muito conscientes de que seu mandato será limitado. Mas se planos em longo prazo forem articulados – e ganharem apoio popular por causa de seu sucesso em curto prazo – os líderes podem começar um ciclo virtuoso que sustenta e incentiva um excelente ambiente urbano”, conclui o relatório.
Matéria originalmente publicada em: http://www.institutocarbonobrasil.org.br/?id=735103

11 respostas essenciais sobre aposentadoria pelo INSS

11 respostas essenciais sobre aposentadoria pelo INSS

Entenda como é feita a contribuição ao INSS, o que é o fator previdenciário e como calcular quanto você receberá na aposentadoria

REUTERS
Dinheiro: pessoa segura notas de cinquenta reais
Notas de 50 reais: Contribuição ao INSS é limitada a alguns valores, por isso nem sempre benefício será equivalente ao salário nos tempos de ativa
São Paulo - Os trabalhadores que contribuem para a Previdência Social têm direito à aposentadoria paga pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) após atingir determinada idade ou tempo de contribuição. É importante saber quais são as regras que determinam o valor da sua contribuição e o benefício que será recebido no futuro para que você faça o seu planejamento financeiro como manda o figurino e tenha toda a tranquilidade que você espera na sua aposentadoria.
Em parceria com a contadora Andréa Claudini, especialista em consultoria previdenciária, EXAME.com respondeu algumas das principais dúvidas sobreaposentadoria pelo INSS. São questões que vão desde como é feita a contribuição à Previdência Social, o que é o fator previdenciário até como calcular quanto você receberá na sua aposentadoria. Veja a seguir. 
1 Como é feita a contribuição à Previdência Social? Qual parte cabe à empresa contribuir e qual parte cabe ao trabalhador?
A contribuição do trabalhador à Previdência Social pode ser feita de duas maneiras. Para o trabalhador que tem registro em CTPS (Carteira de Trabalho e Previdência Social), a obrigatoriedade do recolhimento fica a cargo da empresa, que desconta de seu salário o valor da contribuição e a repassa aos cofres da Previdência.
O percentual de desconto varia de acordo com a remuneração: para salários de até 1.247,70 reais, o percentual é de 8%; para salários de 1.247,71 até 2.079,50 reais, a alíquota é de 9%; e para salários acima de 2.079,51 reais, o percentual é de 11%. Como existe um limite salarial sobre o qual incide o percentual de contribuição - o teto previdenciário, que é de 4.159 reais em 2013 -, a contribuição máxima ao INSS é de 457,49 reais. 
Já os trabalhadores autônomos, devem fazer sua contribuição por meio do pagamento de carnê, com valores equivalentes a 20% de seu salário, sendo que esses valores devem respeitar os limites do salário mínimo e do teto previdenciário. Logo, a contribuição varia entre 135,60 reais (20% do salário mínimo vigente, de 678 reais) e 831,80 reais (20% do teto de 4.459 reais). Caso o contribuinte individual trabalhe por conta própria e receba até um salário mínimo, a alíquota é de 11%, assim como de prestação de serviços à empresa, quando a alíquota será de 11% e será repassada pela empresa contratante ao INSS.
Os carnês ou Guias da Previdência Social (GPSs) são encontrados no site da Previdência e o pagamento das mensalidades ao INSS pode ser feito em qualquer agência bancária ou casas lotéricas.
2 É possível aumentar o valor da minha contribuição?
O trabalhador com carteira de trabalho registrada só terá sua contribuição elevada quando houver reajustes salariais ou promoções que aumentem sua renda mensal. Ele não poderá ultrapassar o percentual máximo de contribuição de 11%, ou a contribuição máxima, de 457,49 reais (11% sobre o teto previdenciário de 4.159 reais).
O contribuinte individual (em carnê) pode elevar sua contribuição, sem a necessidade de prévio aviso ao INSS, desde que não ultrapasse o teto máximo de contribuição de 20% do seu salário, ou de 831,80 reais, caso sua renda supere o teto previdenciário de 4.159 reais.
3 Quando eu posso me aposentar?
Você pode se aposentar por tempo de contribuição, modalidade em que não é exigida uma idade mínima, mas um tempo de contribuição de 30 anos para a mulher e de 35 anos para o homem. Ou por idade, modalidade que exige pelo menos 180 contribuições mensais (quinze anos), e 60 anos de idade para a mulher ou 65 anos para o homem.
Também é possível se aposentar por invalidez, quando a pessoa, por doença ou acidente, for considerada sem condições de trabalhar por um médico da Previdência Social. Ou ainda obter a aposentadoria especial, modalidade na qual o trabalhador deverá comprovar que trabalhou em condições prejudiciais à saúde após um determinado período, que pode ser de 15, 20 ou 25 anos, dependendo do tipo de trabalho.
4 Segundo o Ministério da Previdência Social: "Têm direito a aposentadoria por idade os trabalhadores urbanos a partir dos 65 anos para os homens e a partir dos 60 anos de idade para as mulheres, desde que cumprida carência exigida". Em que consiste esta carência?
Carência é o numero mínimo de contribuições realizadas pelo segurado. Atualmente, a legislação determina uma carência de 180 contribuições mensais para a concessão dos benefícios de aposentadoria por idade, tempo de contribuição e especial. Nos casos de auxilio doença e/ou aposentadoria por invalidez, por exemplo, a carência é de 12 meses.
5 Como calcular quanto eu receberei na minha aposentadoria? 
No site da Previdência Social é possível calcular qual será o seu benefício ao preencher em um simulador informações como a sua idade, o tempo de contribuição e o valor da renda mensal ao longo dos anos.
O valor da aposentadoria é obtido por meio da média aritmética simples de 80% dos maiores salários de contribuição do período compreendido entre julho de 1994 e o mês imediatamente anterior à aposentadoria. Ou seja, se constarem 100 salários de contribuição neste período, serão desconsiderados os 20 menores valores e a média levará em consideração os 80 maiores.
Mas, tanto na aposentadoria por idade, quanto por contribuição, existem fatores de redução. Na aposentadoria por idade, o valor do benefício equivale a um percentual do salário de benefício. Esse percentual é igual à soma de 70% mais 1% para cada ano de contribuição, até o limite de 100%. Isto significa que quem contribuiu durante 30 anos ou mais receberá 100% do salário de benefício como aposentadoria (70% + 30% = 100%). Mas se a pessoa atingir a idade para se aposentar com menos de 30 anos de contribuição, seu salário de benefício será reduzido.
No caso de um homem de 65 anos e apenas 28 de contribuição, por exemplo, sua aposentadoria será igual a 98% (70% + 28%) do seu salário de benefício. Supondo que este seja de 3.000 reais, sua aposentadoria será de 2.940 reais. Se este mesmo homem esperasse mais dois anos, ele se aposentaria com renda mensal de 3.000 reais. O mesmo aconteceria com uma mulher que se aposentasse com 60 anos de idade e 28 de contribuição.
O outro fator de redução é o chamado fator previdenciário, explicado a seguir. 
6 O que é o fator previdenciário?
O fator previdenciário é um índice que leva em conta a idade, o tempo de contribuição e a expectativa de sobrevida do segurado no momento em que ele se aposenta. Ele é utilizado para reduzir o valor do benefício dos trabalhadores que se aposentam cedo, por tempo de contribuição, em vez de se aposentar por idade. Assim, quanto mais cedo for o pedido de benefício, menor será o valor da aposentadoria.
A fórmula de cálculo do fator previdenciário é a seguinte:
f = Tc x a / ES x [ 1+ (Id + Tc x a) / 100 ]
Onde:
(Tc) Tempo de Contribuição no momento da aposentadoria (em anos)
(Id) Idade momento aposentadoria (em anos)
(Es) Expectativa de Sobrevida no momento da aposentadoria (em anos)
( a) Alíquota de Contribuição – dado fixo na fórmula = 0,31

A partir da fórmula é possível concluir que, nas aposentadorias por tempo de contribuição, o fator previdenciário costuma reduzir o valor do benefício porque nesta modalidade normalmente a pessoa ainda não tem idade para se aposentar e sua expectativa de vida ainda é longa. 
O fator previdenciário é válido apenas no cálculo do valor da aposentadoria por tempo de contribuição. No caso dos aposentados por invalidez não há utilização do fator. E na aposentadoria por idade, a fórmula é utilizada opcionalmente, apenas quando aumentar o valor do benefício.
7 Por que o valor do benefício costuma ser menor do que o salário nos tempos de ativa?
Como o valor do salário de contribuição tem um limite, de 4.159 reais, quem recebe um salário superior a este valor, seja de 10 mil, 15 mil reais ou mais, terá seu percentual de contribuição limitado ao percentual de 11% sobre o teto de 4.159 reais de qualquer forma.
Além disso, a aposentadoria recebida pelo INSS é uma média dos 80 maiores salários do período de contribuição. Sendo uma média, o valor pode não ser exatamente o maior salário que você recebia nos tempos de ativa, já que ele englobará os 80 maiores salários, mas não necessariamente os últimos 30 salários que você recebeu imediatamente antes de se aposentar.
O benefício também pode ser menor porque existem os fatores redutores, conforme explicado nas questões anteriores. 
8 O que acontece quando o contribuinte morre?
Quando um segurado da previdência falece, os dependentes poderão solicitar a pensão por morte. São considerados dependentes: o cônjuge ou companheiro e os filhos menores de 21 anos ou inválidos. Não havendo nenhum destes, podem se habilitar ao beneficio de pensão por morte os pais ou irmãos menores de 21 anos ou inválidos, desde que comprovem dependência financeira em relação ao falecido.
9 Quais são as diferenças entre a aposentadoria por tempo de contribuição e por idade?
As diferenças basicamente são os critérios necessários para obtenção do benefício. Com relação ao cálculo, é possível dizer que a aposentadoria por idade pode ser mais vantajosa, tendo em vista que o fator previdenciário só é utilizado caso seja positivo, ou seja, se o fator previdenciário resultar em um índice inferior a um (que vá reduzir a média salarial) ele não é utilizado.
10 Por que pode valer a pena contribuir para a Previdência Social?
Ao contribuir para a Previdência Social, o trabalhador não só tem direito a se aposentar, mas passa a ter acesso a uma série de outros benefícios que visam a garantir o seu bem-estar e o de sua família em situações que podem trazer dificuldfades financeiras. Alguns desses benefícios, como o salário-maternidade, não são garantidos por planos privados de previdência. E outros, como o auxílio-doença, até podem ser cobertos por alguns planos privados, mas é mais raro.
11 Como solicitar a aposentadoria?
Para obter o benefício (seja pela aposentadoria especial, por idade, por invalidez ou por tempo de contribuição), o contribuinte deve se dirgir a uma agência do INSS e apresentar alguns documentos, que variam de acordo com a modalidade da aposentadoria. A lista dos documentos exigidos pode ser consultada no site da Previdência Social.   
A visita às agências do INSS podem ser agendadas pelo site da Previdência ou pelo telefone 135, de segunda a sábado, das 7h às 22h (exceto domingos e feriados). 

Lançada plataforma digital para adesão ao Sistema Nacional de Cultura

Lançada plataforma digital para adesão ao Sistema Nacional de Cultura

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DivulgaçãoDivulgação
Com o objetivo de automatizar o processo de adesão ao Sistema Nacional de Cultura (SNC) e estruturação dos sistemas culturais nos Estados e Municípios, o Ministério da Cultura disponibilizou uma plataforma digital. O sistema – que entrou em funcionamento na sexta-feira, dia 18 – abrange desde a solicitação do ente federado até a assinatura do Acordo de Cooperação Federativa e sua publicação no Diário Oficial da União.
Segundo o órgão, a iniciativa visa a oferecer mais facilidades aos Municípios no processo e, ainda, diminuir as possibilidades de diligências. O Ministério está encaminhando às Representações Regionais do Ministério da Cultura material contendo orientações básicas para subsidiar os Municípios que solicitarem adesão ao SNC. Depois, deverá ser realizado treinamento em cada região.
O Ministério da Cultura está trabalhando na estrutura da plataforma digital há cerca de um ano e, até dezembro, todo o processo de adesão ao SNC, incluindo o Plano de Trabalho – que é quando o Município deve estabelecer o conjunto de estratégias adotadas para a estruturação do seu sistema de cultura – estará funcionamento eletronicamente. 
SNC
É um instrumento de gestão compartilhada de políticas públicas de cultura que abrange os entes federados e a sociedade civil. Sua implementação vem sendo dada por meio de assinatura do Acordo Cooperação Federativa – ato bilateral formalizado entre Governo Federal, Estados e Municípios - visando ao desenvolvimento do SNC. A meta 1 do Plano Nacional de Cultura prevê  que até 2020 o sistema deve estar institucionalizado e implementado em 100% das Unidades da Federação e em 60% dos Municípios. 
Acesse aqui a plataforma do SNC e confira o passo a passo do cadastro no comando "Integre-se ao SNC".
Agência CNM, com informações do Ministério da Cultura

Interesse por CCS cai e tecnologia passa por momento de incerteza

Interesse por CCS cai e tecnologia passa por momento de incerteza

14/10/2013   -   Autor: Jéssica Lipinski   -   Fonte: Instituto CarbonoBrasil

Falta de apoio e de investimentos fez com que dez projetos de captura e armazenamento de carbono fossem cancelados ou colocados em espera no último ano; apenas 65 iniciativas existem atualmente



A captura e armazenamento de carbono (CCS) é considerada uma das opções de transição para uma economia de baixo carbono ao reduzir a liberação para a atmosfera dos gases do efeito estufa resultantes da queima de combustíveis fósseis. Mas sua aplicação segue envolvida em muita controvérsia - já que ainda existem dúvidas sobre os impactos ambientais de se armazenar gases no subsolo - e seu desenvolvimento é muito incipiente. Os dados do relatório O Estado Global do CCS: 2013 (The Global Status of CCS: 2013) só comprovam isso: dos 75 projetos de CCS que existiam em 2012, dez foram cancelados ou colocados em espera no último ano.

O documento, apresentado na semana passada no encontro anual internacional dos membros do Instituto Global de CCS em Seul, na Coreia do Sul, contudo, afirma que o número de projetos em operação aumentou 50% no último ano, indo de oito para 12. No total, esses projetos evitam a emissão de 25 milhões de toneladas métricas (Mtpa) de GEEs, e espera-se que esse número aumente para 38 Mtpa até 2016.
Ainda assim, Brad Page, CEO do Instituto de CCS Global, colocou que o ímpeto do CCS é pequeno demais se o objetivo é que a tecnologia tenha um papel central no combate às mudanças climáticas.
Dos atuais 65 projetos existentes, apenas 12 estão em funcionamento. O país que mais apresenta projetos são os Estados Unidos, com 20, sete em operação. Em segundo lugar vem a China, com 12, em vários estágios de desenvolvimento. Segundo a análise, quando todos os projetos entrarem em operação, a capacidade de armazenamento de GEEs terá potencial para 122 Mtpa.
Em todo o mundo, os quatro projetos que entraram em operação neste ano foram: um projeto de recuperação de metano em um poço de petróleo no Texas (EUA), um em uma usina de gaseificação no Kansas (EUA), um em uma usina de gás natural no Wyoming (EUA) e um no campo de petróleo Lula da Petrobras, na Baía de Santos, no Brasil.
O projeto brasileiro reinjeta atualmente 220 toneladas/dia de CO2 no reservatório produtor de petróleo e faz parte do Programa Tecnológico de Gerenciamento do CO2 (ProCO2) da Petrobras.
Outros locais que também estão progredindo no armazenamento de carbono são o sudeste da Ásia, o Oriente Médio, a África do Sul e o México.
De acordo com o estudo, os projetos de captura de carbono em usinas de petróleo continuam a dominar todas as formas de armazenamento geológico, e estão levando a mais progresso da tecnologia em países em desenvolvimento, assim como a um desenvolvimento da infraestrutura de armazenamento, transporte e captura.
A pesquisa também diz que demonstrações de armazenamento em pequena escala e projetos piloto, juntamente com testes de campo de métodos de monitoramento, continuam a fornecer informações essenciais para a tecnologia, incluindo dados sobre o comportamento do CO2 no subsolo, o que ajuda no desenvolvimento do CCS.
Mas apesar disso, os obstáculos ainda são grandes para a tecnologia. O relatório indica que cerca de 70% dos proponentes de projeto afirmam que a incerteza política é o maior risco para as iniciativas de CCS, além da falta de incentivos e apoio para financiamento.
Para Page, mais projetos são necessários no setor energético e em indústrias intensas em energia, nas quais a tecnologia é praticamente inexistente. As duas primeiras usinas carboníferas do mundo com CCS, a Boundary Dam, em Saskatchewan (Canadá), e o projeto Kemper County Integrated Gasification Combined Cycle (IGCC), no Mississipi (EUA), devem entrar em operação em 2014.
Infelizmente, a conclusão do documento não é das mais positivas: “O progresso mais lento do que o previsto dos projetos de CCS em construção durante os últimos três anos reflete a dificuldade para proponentes de projeto de lidarem com desafios financeiros e comerciais inerentes na integração do CCS. Isso deve continuar nos próximos anos.”

sábado, 26 de outubro de 2013

Mangue do Carapeba: consulta pública neste sábado no Farol

Mangue do Carapeba: consulta pública neste sábado no Farol

Por Thábata Ferreira

A secretaria Municipal de Meio Ambiente realiza neste sábado (26) de 9h às 12h, uma consulta pública para a criação de uma Unidade de Conservação para a proteção da Área de Refúgio da Vida Silvestre do Mangue do Carapeba, localizada em Farol de São Tomé. A consulta será realizada na Colônia de Férias da Terceira Idade e vai reunir segmentos acadêmicos, Ongs, sociedade civil organizada, além da população em geral. 

- A consulta é um momento de apresentação dos estudos técnicos para viabilizar a criação da unidade, ou seja, é o momento de conhecer o projeto e tirar as dúvidas. Além disso, é uma exigência da lei do sistema nacional das unidades de conservação – informa o secretário Zacarias Albuquerque. 

Durante a consulta, serão apresentados estudos organizados pela equipe técnica da Secretaria de Meio Ambiente, além de estudos de órgãos ambientais e universidades, que comprovam as riquezas naturais do Mangue do Carapeba. 

- O objetivo é preservar o espaço do Mangue do Carapeba, que abriga aves de várias espécies, além de ser um berçário muito rico para a reprodução de espécies, como peixes e camarões também. O mangue é o encontro de água salgada e água doce, espaço para encontro de crustáceos como caranguejos e guaiamuns - informa. 

Passada a etapa de consulta pública, será criada a lei. “Em seguida, a secretaria já planeja a construção do Centro de Visitantes, da sede administrativa e, também, fiscalização da unidade de conservação, cuja proposta é ser realizada pelo Grupamento ambiental. Para isso, foi necessário o apoio do Instituto Estadual do Ambiente (Inea)”, disse o secretário. 

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Governo lança plano para conter vazamentos de petróleo
23 de Outubro de 2013 • 

O governo anunciou um plano nacional de contingência para casos de vazamento de óleo em águas sob jurisdição nacional. Segundo o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, o plano deverá ser adotado em caso de acidentes de maiores proporções, quando a ação individualizada dos agentes não for suficiente para a solução do problema.
O plano foi anunciado um dia após a realização do leilão na área de Libra, o primeiro na área do pré-sal. A criação do plano de contingência estava prevista na Lei 9.966, de 2000, mas até hoje não tinha sido implementado.
Segundo o secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, Marco Antonio Almeida, nesse período, apenas em uma ocasião, o plano teria sido acionado, se tivesse sido criado: em um acidente ocorrido em 2000 no Paraná, quando vazaram 4 milhões de litros de petróleo. “Deveríamos, sim, ter tido esse plano de contingência desde 2000, mas o fato de ele inexistir não provocou nenhuma consequência", disse o secretário.
Nem mesmo os vazamentos no Campo de Frade, sob responsabilidade da empresa Chevron, em 2011, justificariam o acionamento do plano de contingência, ressaltou o secretário. Segundo ele, o acidente foi considerado de pequeno porte. “O volume vazou e foi para alto-mar e não provocou consequência nenhuma.”
“Não significa que estávamos completamente desassistidos. Não estávamos. Já existiam normas que, de algum modo, previam providências urgentes, como o plano de emergência, que era obrigatório com o licenciamento ambiental”, explicou o ministro Lobão.
Para acionamento do plano, serão considerados aspectos como a quantidade de óleo vazado, os impactos provocados e a sensibilidade da área onde ocorreu o vazamento. “Não é uma coisa objetiva, mas é um conjunto de valores que serão analisados individualmente ou de maneira coletiva”, explicou o secretário.
A solução para incidentes em águas marítimas deverá ser coordenada pela Marinha e para os vazamentos em águas interiores, pelo  Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Nos casos que envolvam estruturas submarinas de perfuração e produção de petróleo, a Agência Nacional de Petróleo (ANP) coordenará os trabalhos.
Todos os custos de acionamento do plano serão responsabilidade do empreendedor, mas as ações preventivas, como o monitoramento, serão custos orçamentários. No caso de manchas em que não se identifica o poluidor, mas que colocam em risco o meio ambiente, a União fará a limpeza até identificar os responsáveis, que deverão arcar com os custos.
Sabrina Craide - Agência Brasil

Morador de arquipélago pede status de refugiado climático

Morador de arquipélago pede status de refugiado climático

Um habitante de Kiribati, arquipélago do Pacífico sul ameaçado pela elevação do nível das águas, pediu refúgio climático à Nova Zelândia


Habitante de Kiribati, arquipélago do Pacífico sul ameaçado pela elevação do nível das águas
Habitante de Kiribati, arquipélago do Pacífico sul ameaçado pela elevação do nível das águas: regiões inteiras deste arquipélago são invadidas regularmente pelas águas
Wellington - Um habitante de Kiribati, arquipélago do Pacífico sul ameaçado pela elevação do nível das águas, pediu refúgio climático à Nova Zelândia, em um fato inédito no mundo, informou seu advogado.
Ioane Teitiota, de 37 anos, apresentou um recurso esta semana diante da rejeição das autoridades neozelandesas de imigração de conceder a ele o status de refugiado, o que implica o seu retorno forçado a Kiribati, explicou nesta quinta-feira seu advogado, Michael Kitt, à AFP.
Segundo o advogado, seu cliente não deve ser mandado de volta a Kiribati, república composta por uma ilha vulcânica e mais de 30 atóis coralinos, a maioria alguns metros acima do nível do mar.
Regiões inteiras deste arquipélago são invadidas regularmente pelas águas e as colheitas ficam empobrecidas devido à infiltração de água salgada nas reservas de água doce.
"O acesso à água doce é um direito fundamental", declarou o advogado à Radio New Zealand.
"O governo de Kiribati é incapaz, e talvez reticente, em garantir [este direito] porque é algo totalmente fora do seu controle", acrescentou o jurista.
O caso de seu cliente poderá estabelecer um precedente não só para os 100.000 habitantes de Kiribati, mas também para todas as populações ameaçadas pelas mudanças climáticas causadas pelos seres humanos, afirmou.
Segundo o advogado, esse risco criaria um novo tipo de refugiado, que ainda não têm direitos reconhecidos pelas convenções internacionais.
"É uma situação em constante evolução. Chegará o momento em que os tribunais terão que se pronunciar sobre a forma de agir", avaliou Kitt.
Segundo a Comissão de Direitos Humanos da ONU, Kiribati faz parte das nações insulares - ao lado de Maldivas, Tuvalu e Tokelau - que poderão ficar "sem terra" devido ao aquecimento global.
As Ilhas Marshall e outros arquipélagos também estão ameaçados.
As autoridades da Nova Zelândia negaram o status de refugiado a Ioane Teitiota, argumentando que ninguém o ameaça quando volta para casa. Mas Michael Kitt rebateu dizendo que a vida de seu cliente e de seus três filhos, de fato, está ameaçada pelo meio ambiente.
"Teitiota é perseguido passivamente pelas circunstâncias nas quais se encontra seu país de nascimento e que o governo de Kiribati não pode, de forma alguma, melhorar", disse o advogado.
O Alto Tribunal de Auckland deve se pronunciar sobre o caso até o fim do mês.
Diante da possibilidade de que as mudanças climáticas possam fazer sumir toda a sua nação, o presidente de Kiribati, Anote Tong, afirmou no final de 2012 que considerava uma remoção de toda a população para Fiji e Timor Leste.
"Devemos aceitar a possibilidade, a realidade, de remover parte da nossa população", declarou Tong em entrevista à AFP.
Segundo as previsões, o nível do mar em Kiribati poderia aumentar um metro até o final do século.
O governo de Kiribati comprou de Fiji dois mil hectares que servirão como terras de cultivo para seu povo caso as infiltrações de água salgada impossibilitem os cultivos no arquipélago.
As autoridades contemplam, ainda, a construção de diques e a plantação de manguezais. A construção de ilhas artificiais pode ser outra opção, mas é muito cara.