domingo, 23 de outubro de 2016

Mudanças climáticas terão forte efeito sobre chuvas no Brasil e na América Latina, diz FAO

Mudanças climáticas devem provocar importantes alterações no padrão da chuva em países latino-americanos, disse a FAO. Foto: EBC
Mudanças climáticas devem provocar importantes alterações no padrão da chuva em países latino-americanos, disse a FAO. Foto: EBC

O clima e a agricultura na região da América Latina e do Caribe não serão mais os mesmos com os efeitos das mudanças climáticas: os prognósticos indicam que no fim do século 21 haverá uma grande variação no nível de precipitações na América do Sul, com mudanças heterogêneas — enquanto no Nordeste brasileiro estima-se que haverá uma redução de 22% das chuvas, em áreas do sul-oriente da América do Sul se espera um aumento de 25%.
A conclusão consta nos relatórios “O Estado Mundial da Agricultura e da Alimentação (SOFA, na sigla em inglês)” e “Mudanças Climáticas e Segurança Alimentar e Nutricional da América Latina e Caribe”, publicados na segunda-feira (17) pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
Segundo a FAO, as alterações no padrão das chuvas terá importantes efeitos sobre a agricultura latino-americana e caribenha, e será cada vez mais difícil realizar colheitas, criar animais, gerir florestas e pescar nos mesmos locais e da mesma forma que anteriormente.
“Dado que a mudança climática altera os padrões das chuvas e a disponibilidade de água, a capacidade para enfrentar a escassez ou os excedentes de água será fundamental nos esforços para melhorar a produtividade de forma sustentável”, disse o relatório.
O relatório destacou o risco de perda de superfície das florestas da região, que se transformarão em savanas, destacando que a Amazônia enfrentará risco de incêndios frequentes. Na América Central, as mudanças climáticas colocam 40% das espécies de manguezais em ameaça de extinção.

Conversão de florestas

O documento da agência da ONU alertou também para a crescente conversão de florestas latino-americanas e caribenhas em terras para a agricultura ou pecuária, o que representa a principal fonte de emissões de gases de efeito estufa na região.
A redução do desmatamento é a principal frente de combate às mudanças climáticas na América Latina, enquanto a pecuária e a agricultura são os setores que mais degradam as florestas da região, contribuindo para a emissão de gases do efeito estuda, segundo a organização.
Segundo o relatório, as três principais fontes de emissões de gases de efeito estufa da agricultura em 2014 na América Latina e no Caribe foram a fermentação entérica (58%) — o gás produzido nos sistemas digestivos dos ruminantes —, o estrume deixado nas pastagens (23%) e os fertilizantes sintéticos (6%).
Por esse motivo, a FAO faz um chamado global para que os governos implementem transformações rápidas nos sistemas alimentares e agrícolas para lidar com as mudanças climáticas. A agência da ONU também recomendou avançar em estabelecer compromissos nacionais de erradicação da fome e da pobreza.
De acordo com a FAO, essas transformações incluem práticas como o uso eficiente dos fertilizantes, a promoção de dietas que não estejam baseadas em produtos de origem animal, pois sua produção exerce uma forte pressão sobre os recursos naturais, a redução das perdas e desperdícios de alimentos e o apoio aos pequenos agricultores.

Efeitos na agricultura

O relatório apontou que as mudanças climáticas vão afetar os cultivos e a pecuária da região de diferentes maneiras. Também se verificará maiores secas dos solos e aumento da temperatura vai reduzir as produtividades nas regiões tropicais e subtropicais.
Além disso, se espera uma maior salinização e desertificação em áreas áridas do Chile e do Brasil, enquanto a agricultura de sequeiro em áreas semiáridas vai enfrentar perdas de colheitas.
A FAO também faz o prognóstico de que as mudanças climáticas vão provocar a diminuição da produção primária no Pacífico tropical e algumas espécies de peixes vão se trasladar em direção ao sul. A maior frequência das tempestades, furacões e ciclones vão prejudicar a aquicultura e a pesca do Caribe, e as mudanças na temperatura podem alterar a fisiologia das espécies de peixes de água doce e gerar o afundamento dos sistemas dos arrecifes de corais.

Ameaças à luta contra a fome

Um relatório complementar ao SOFA, denominado “Mudanças Climáticas e Segurança Alimentar e Nutricional da América Latina e Caribe”, publicado na segunda-feira (17) pelo Escritório Regional para América Latina e Caribe da FAO, apontou que as mudanças climáticas podem afetar as quatro dimensões da segurança alimentar e ameaçar as grandes conquistas que a região vem alcançando na luta contra a fome e a pobreza.
As mudanças climáticas podem afetar a estabilidade da segurança alimentar devido a uma maior incerteza em relação ao desempenho produtivo das atividades agrícolas, a renda das famílias e os preços dos alimentos.
No caso da disponibilidade, as mudanças climáticas podem afetar diretamente a produção alimentar, com a possível diminuição da quantidade física e variedade de alimentos disponíveis. Choques climáticos em grandes áreas produtoras poderiam ter severas implicações no comércio, chegando a afetar a oferta internacional de alimentos.
Além disso, as mudanças climáticas podem incidir na dimensão de acesso da segurança alimentar e nutricional, com variações bruscas da renda das famílias dependentes do setor agrícola ou no caso de uma redução da demanda de mão de obra assalariada para as tarefas agrícolas, repercutindo em sua capacidade de comprar alimentos.
As alterações no clima podem ainda incidir na dimensão de utilização, gerando mudanças importantes nas dietas da população, por uma oferta e ingestão alimentar pouco variada e afastada de padrões alimentares saudáveis, o que levaria a consequências negativas na nutrição.
Disponível em: http://revistaamazonia.com.br/mudancas-climaticas-terao-forte-efeito-sobre-chuvas-no-brasil-e-na-america-latina-diz-fao/

SUSTENTABILIDADE NA PMCG :GESTÃO DE RESÍDUOS.



ATENÇÃO GESTORES E SERVIDORES
De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos é dever do Poder Público promover e executar medidas de proteção ao meio ambiente, dentre as quais está a promoção da Coleta Seletiva nas Unidades Públicas.
Neste sentido, é importante que cada Gestor fique atento e assuma o compromisso de promover o correto descarte de cada resíduo produzido em sua unidade de atuação.

Veja abaixo como proceder para o descarte de cada tipo de resíduo:

COLETA SELETIVA

Todo o lixo de sua unidade deve ser separado em LIXO ORGÂNICO (não-reciclável) e LIXO SECO (reciclável). O lixo orgânico deve ser descartado junto à coleta pública tradicional, sendo encaminhado para o Aterro Sanitário de Conselheiro Josino.



Já o lixo seco deve ser descartado junto à Coleta Seletiva por meio de cadastro no Programa Alô Limpeza, através de solicitação pelos telefones 0800-2822695 / (22) 2726-4345 / 2724-2158 / 2724-2168. O material recolhido pelo Programa é destinado às Unidades de Triagem de Material Reciclável do Eldorado e da Aldeia, geridas pelas Cooperativas Reciclar e Cata Sol.
Caso sua unidade não possua tambores de lixo adequados para a separação dos resíduos, será possível a solicitação de instalação dos mesmos por encaminhamento de ofício à Superintendência de Limpeza Pública.
Existe ainda a política de troca de materiais provenientes de coleta seletiva por mudas de árvores e terra adubada que pode ser realizada no Horto Municipal e no CEA - Centro de Educação Ambiental em Guarus.



 DESCARTE DE ÓLEO

Muita gente não sabe, mas o descarte do óleo de cozinha em local indevido pode gerar graves consequências para o meio ambiente. Solo, água e ar podem acabar contaminados devido a um simples gesto corriqueiro em nossa cozinha. 
O Município de Campos dos Goytacazes em parceria com a empresa Grande Rio Reciclagem Ambiental disponibiliza à população 18 pontos de coletas de óleos de cozinha, sendo possível a troca de óleo de cozinha usado por material de limpeza.
 Entenda como fazer:
·         Espere seu óleo de fritura usado esfriar, por cerca de 1h, coloque em uma garrafa PET de 2 litros e o descarte entregando em um dos pontos de coleta.
A CADA 2 LITROS DE ÓLEO DE FRITURA USADO ENTREGUE NO LOCAL, VOCÊ TROCA POR PRODUTO DE LIMPEZA (DETERGENTE).



PONTOS DE COLETA


      
          CAMPOS - P.E.V.E ESPLANADA
R. Roberto Marinho Medrado – Pq. Esplanada
              CAMPOS - P.E.V.E PENHA
Av. Newton Guaraná – Penha
               CAMPOS - P.E.V.E GUARUS
Av. Teresópolis – Pq. João Matheus     
 CAMPOS - P.E.V.E CAJU
 Av. Presidente Vargas – Pq. Caju
      CEAM – Centro de Educação Ambiental
 Av. José Carlos Pereira Pinto, 300 - Guarus
       PRAÇA DA REPÚBLICA
 Atrás da Rodoviária Roberto da Silveira - Centro
       PRAÇA NILO PESANHA
 No Jardim São Benedito
       ROTARY CLUB DE CAMPOS
R. Paul Herris, 78 – Centro
       HORTO MUNICIPAL
Av. Alberto Lamego, s/n, Parque Califórnia

ð                DESCARTE DE LÂMPADAS
As lâmpadas, apesar de sua utilidade, representam grande risco ao meio ambiente tendo em vista que possuem em sua composição o chumbo e o mercúrio, que são altamente tóxicos. Devido a isso, o descarte adequado se torna imprescindível.
Todas as lâmpadas inservíveis devem ser descartadas junto à Superintendência de Iluminação Pública - Campos Luz na Rua Tenente Coronel Cardoso, nº 91, Centro; ou entrar em contato pelos telefones: |22| 2724 2990 / 0800020766
* ATENÇAO LEITORES DO BLOG:AS LÂMPADAS DA NOSSA CASA OU COMÉRCIO, DEVEM SER ENTREGUES NO LOCAL DE SUA COMPRA.O PROCEDIMENTO ACIMA É PARA A EMPRESA PREFEITURA.


Neste processo pequenas atitudes farão grandes diferenças!!! Contamos com todos !!!
 




















Deputado quer sustar danos gerados por incentivos fiscais

Iniciativa é para evitar que haja renúncia fiscal em momento de crise

O deputado estadual Bruno Dauaire (PR) apresentou nesta quarta-feira na Assembleia Legislativa (Alerj) um projeto de decreto legislativo que susta os efeitos dos últimos decretos publicados pelo Poder Executivo, que concedem benefícios ou incentivos para empresas instaladas e que venham a se instalar no Estado do Rio. A iniciativa do deputado é para evitar que haja renúncia fiscal em momento de crise. "Não sou contra os incentivos e defendo que eles devem funcionar, porque geram desenvolvimento, renda e emprego para o Estado". Bruno ressaltou que "neste momento de grave crise, motivo inclusive alegado pelo governo para decretar calamidade pública no território fluminense, é extremamente necessário que seja sustado qualquer benefício fiscal ou tratamento diferenciado durante sua vigência. Não é oportuno agora". 

Na opinião do deputado, "o Estado do Rio de Janeiro precisa, mais do que nunca, se reerguer, precisa cumprir seus compromissos, especialmente com os servidores e pensionistas, além dos serviços públicos que não estão funcionando como deveriam".
Esta não é a primeira iniciativa de Bruno Dauaire em relação à renúncia fiscal. Ele já procurou o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) para que o órgão analise seu pedido de liminar que solicita a anulação de um decreto governamental concedendo benefícios a uma mineradora, alegando falhas formais e materiais e o próprio cenário de crise.

É também de autoria de Bruno, em conjunto com o deputado Luiz Paulo (PSDB) um projeto para que as isenções fiscais sejam interrompidas por um prazo de quatro anos, excetuando alguns casos que devem ser criteriosamente analisados. 
FONTE O DIARIO

sábado, 22 de outubro de 2016

19/10/2016 19:54


A tumultuada eleição de Campos teve hoje mais um capítulo com a prisão de dois vereadores em total desconformidade com a lei. A Câmara de Vereadores, através de sua Presidência e Mesa Diretora divulgou nota, que passo a reproduzir trecho e comentá-los.

Na nota o presidente Edson Batista afirma com toda a razão que “a prisão temporária de dois vereadores, sem antecedentes criminais conhecidos, com endereço certo e ocupação notoriamente conhecida, sem representar risco de fuga é absurda”.

A nota da Câmara sustenta que a decisão judicial afirma que testemunhas se sentem coagidas pelos vereadores, mas sequer mostra quem são essas testemunhas e qual o tipo de coação teriam sofrido.

A nota diz ainda que além dos advogados constituídos pela Frente Popular e Progressista, a Câmara, através de sua procuradoria legislativa, adotará as providências contra este ato que atenta contra a harmonia dos poderes da República e o Estado Democrático de Direito.

É preciso acrescentar alguns fatos para que os leitores de outras cidades, além de Campos, tenham conhecimento das arbitrariedades que vêm sendo cometidas por setores minoritários da Polícia Federal, do Poder Judiciário e do Ministério Público. Os três personagens principais são bem conhecidos de seus respectivos pares.

O promotor Leandro Manhães é o mesmo contra quem a Prefeitura de Campos já representou na corregedoria do MP por desvio de finalidade, abuso de poder, o que resultou em punição para o mesmo. A prefeitura também ingressou contra ele na Justiça com ação por improbidade administrativa. A questão do senhor Leandro Manhães não é fazer justiça, mas vingar-se da prefeita Rosinha pela punição que recebeu.

Outro é o juiz Ralf Manhães cuja arguição de suspeição em processos anteriores envolvendo o município foi requerida quatro vezes, e que ontem foi comunicado que o Tribunal Regional Eleitoral também está analisando a suspeição neste atual processo, o que poderá gerar nulidade de todos os seus atos.

O terceiro personagem é o delegado da Polícia Federal Paulo Cassiano, cujo pai é um dos interventores da Santa Casa, nomeado pelo promotor Leandro Manhães, e que em determinado momento, a prefeitura no ano passado, requereu o afastamento porque os membros da junta interventora se negavam a atender pacientes do SUS. Repito: Paulo Cassiano Júnior, delegado da PF é filho de Paulo Cassiano, interventor da Santa Casa, cuja intervenção foi pedida pelo promotor Leandro Manhães e apoiada pelo juiz Ralf Manhães, cujas decisões contra a prefeitura foram todas derrubadas pelo Tribunal de Justiça do Rio.

Trata-se claramente de um conflito de interesses onde de um lado está o poder público, representado pela prefeitura, e do outro lado pessoas que usando suas prerrogativas abusaram delas, a tal ponto, como já divulgado neste blog (vejam abaixo), o delegado Cassiano em ato incompatível com sua função federal, que deve zelar pela imparcialidade, pediu votos para o candidato Rafael Diniz em seu telefone.
A tentativa é clara desde o início, criminalizar um programa social, cujo nome é Cheque Cidadão, que o delegado já vinha chamando de Vale Voto e que agora chama de “Chequinho” com a finalidade clara de facilitar a vida do próximo prefeito para acabar com o programa de grande alcance social.

A Prefeitura de Campos implantou este programa há oito anos, não compactua com nenhum tipo de irregularidade, deseja a punição de quem se desviou da finalidade objetiva do programa que é atender os pobres, mas não hesitará em denunciar a manobra política, as prisões arbitrárias, o abuso de poder ou a manipulação de quem quer que seja. A Lei Orgânica do município em seu artigo 12, em reprodução ao artigo 53 da Constituição Federal e ao artigo 102 da Constituição Estadual é clara, diz que a prisão dos membros do Poder Legislativo só pode ocorrer em flagrante, o que não é o caso dos vereadores Ozéas e Miguelito, presos esta manhã.

Muito estranho que o mandado de prisão cumprido nesta manhã, da lavra do juiz Ralf Manhães não tenha data e faça referências genéricas a coação de testemunhas, que ele não cita quais são, e muito menos quais as ameaças teriam sido feitas. Muito estranho também que, segundo informações colhidas junto a agentes da Polícia Federal, a operação não estivesse programada.

Tudo leva a crer que ao ser informado da decisão de ontem, do TRE, de oficiar à Justiça de Campos para prestar esclarecimento a respeito dos fatos narrados na ação que a prefeita Rosinha, através de seus advogados, impetrou ontem na esfera estadual, o juiz tenha produzido às pressas uma peça para criar um fato político a fim de ajudar nas difíceis explicações que ele terá que dar à Justiça Eleitoral pelos atos praticados durante o processo eleitoral em Campos.
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19/10/2016 19:53


Publicado originalmente em 28/09/2016


Conforme nosso blog afirmou ontem, o complô para derrubar nosso grupo político, que defende o povo, e colocar na Prefeitura de Campos um representante das elites envolve várias autoridades. Ontem avisei que mostraria provas do envolvimento do delegado Paulo Cassiano, da Polícia Federal, no esquema para desestabilizar o governo Rosinha, bombardeando nossos programas sociais. Vocês verão abaixo uma sequência de imagens que comprova o envolvimento direto do delegado da PF com a campanha de Rafael Diniz.

A primeira imagem é a mensagem que ele envia para sua lista de contatos de SMS onde diz que "a corrente do bem não para de crescer" e depois utiliza a expressão "Vai ser diferente!", que é o slogan da campanha de Rafael Diniz.




Ao ser informado por uma pessoa que recebeu a mensagem que se tratava do telefone do delegado Paulo Cassiano não acreditei. Liguei para um amigo que tem uma loja de telefones celulares, que tem acesso ao sistema, para saber se era possível descobrir o proprietário da linha. Aí vejam o diálogo abaixo.




Para não restar nenhuma dúvida que o delegado enviou esta mensagem, pois ele utiliza 4 chips de operadoras diferentes, conseguimos a data e a hora em que o telefone passou a mensagem. Vejam a imagem que confirma o dia e a hora em que o delegado da PF enviou a mensagem do telefone registrado em seu nome.




Isso é inadmissível dentro de uma democracia que alguém utilize uma instituição da seriedade da Polícia Federal para perseguir adversários políticos. O senhor Rafael Diniz e o delegado Paulo Cassiano devem explicar à população se fizeram isso com apoio de superiores da instituição ou estão violando o Estado Democrático de Direito. Além de representar contra o delegado junto à corregedoria de sua instituição e ao Ministério da Justiça, a quem está subordinado, pediremos providências urgentes à Justiça Eleitoral porque é impossível campanha equilibrada quando pessoas do Judiciário e da Polícia Federal se juntam para tentar usar o aparelho de Estado contra uma candidatura. 

FONTE BLOG DO GAROTINHO

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Prefeitura prossegue com limpeza no Canal do Saco




A Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade Urbana, em parceria com a Superintendência de Agricultura e Pecuária, prossegue com a limpeza do Canal do Saco. Uma retroescavadeira está na altura de uma creche do Parque Esplanada. Segundo a secretaria, o trabalho é necessário para remover o acúmulo de vegetação e lixo descartado irregularmente no local, facilitando o escoamento da água.

O mesmo trabalho está sendo realizado no Canal do Wilson, próximo à localidade de Marrecas, na Baixada Campista, beneficiando os produtores rurais. Outros canais passaram por limpeza, como o Canal Vala do Mato, Canal Marobá (entre o Canal da Andreza ao Canal Coqueiros), Canal Caxexa (São Martinho) e Cabal Poço da Banana.

Disponível em: http://www.campos.rj.gov.br/exibirNoticia.php?id_noticia=37904


Paris lança permissão para os moradores ‘verdejarem‘ tudo o que quiserem

Paris é uma das capitais menos "verdes" onde se encontra relativamente pouco espaço e quase nenhum verdadeiro pulmão verde, como aqueles que existem em Londres ou no Central Park de Nova York.

A licença de ocupação do domínio público a título gratuíto vai valer para um período de 3 anos, renovável tacitamente. Foto: Christophe Noël et Jean-Pierre Viguié / Mairie de Paris.


A prefeitura de Paris está decidida desta vez com a sua proposta de tornar a cidade 100% verde. No fundo vemos propostas reais bastante ousadas para a capital francesa. A meta é dotar Paris, até 2020 de mais 100 hectares verdes. Várias soluções alternativas estão propostas. Telhados, paredes e fachadas podem ser cobertos de vegetação e um terço será dedicado à agricultura urbana. Oxalá essas propostas já lançadas não seja esquecidas. Isso acontecerá se houver um novo apagão da mídia sobre o assunto.
As licenças duram 3 anos


As licenças serão emitidas pela cidade de Paris, dentro de um mês. A licença de ocupação do domínio público de forma gratuita vai valer para um período de 3 anos, renovável automaticamente. Deve tornar mais fácil o uso dos espaços para os parisienses e incentivá-los a se tornarem "jardineiros do espaço público" para cobrir a capital de verde de várias formas: árvores frutíferas, nas fachadas, em jardineiras móveis, nas fechaduras, em canteiros, nos pés das árvores, em postes ou em outros lugares. A Prefeitura irá fornecer um kit de plantio para o solo, além das sementes.

Foto: Christophe Noël et Jean-Pierre Viguié / Mairie de Paris.

Vamos oferecer os caminhos, mas esperamos principalmente as ideias
Em troca, os "cidadãos-jardineiros" vão assinar uma carta de ‘revegetação‘ e se comprometerão a usar plantas locais e melíferas para promoção da biodiversidade de Paris, não recorrer a pesticidas e garantir a estética e manutenção de suas plantas e materiais. “Com esta autorização, permitiremos que os parisienses participem do modelo urbano de mudança para uma Paris mais verde, para o embelezamento e para a melhoria da qualidade de vida, na frente de sua casa ou de seu trabalho. Além de promover a natureza e da biodiversidade na cidade, essa autorização também irá ajudar a criar laços sociais, através do reforço de intercâmbios com os outros, especialmente seus vizinhos", diz Penelope Komitès, adjunta da Prefeitura de Paris.
Foto: Christophe Noël et Jean-Pierre Viguié / Mairie de Paris.Foto: Christophe Noël et Jean-Pierre Viguié / Mairie de Paris.
Com o estabelecimento de fazendas ao longo das fachadas, o plantio de flores sob as árvores e até mesmo instalações de mobiliário de rua, tais como cercas de vegetação a cidade agora pede aos parisienses que mostrem imaginação! "Vamos oferecer os caminhos, mas esperamos principalmente as ideias", diz Penelope Komitès.

Foto: Christophe Noël et Jean-Pierre Viguié / Mairie de Paris.Foto: Christophe Noël et Jean-Pierre Viguié / Mairie de Paris.
Disponível em: http://saopaulosao.com.br/exemplos/2122-paris-lan%C3%A7a-permiss%C3%A3o-para-os-moradores-%E2%80%98verdejarem%E2%80%98-tudo-o-que-quiserem.html

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

CMA vota incentivo ao setor privado para melhorar a gestão de recursos hídricos

O senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO) apresentou relatório favorável ao projeto
Geraldo Magela/Agência Senado














































































Empresas que investirem na melhoria da gestão dos recursos hídricos poderão pagar menos pelo uso da água. Projeto nesse sentido integra a pauta da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) da terça-feira (18). De acordo com o PLS 397/2014, os Comitês de Bacia Hidrográfica poderão adotar mecanismos para incentivar investimentos privados voltados à melhoria da qualidade e da quantidade de água e do regime fluvial.
A proposta foi apresentada pela Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) e segue deliberação do 1º Fórum Nacional de Infraestrutura, evento realizado pela CI em março de 2014.
O relator na CMA, Ataídes Oliveira (PSDB-TO), diz que o texto altera a lei que institui a Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei 9.433/1997) para ampliar as possibilidades de destinação dos recursos arrecadados por meio da cobrança pelo uso da água.
Atualmente, esses recursos são aplicados em estudos, projetos e obras previstos nos Planos de Recursos Hídricos, e também no custeio dos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos.
O PLS 397/2014 abre a possibilidade de que também o setor privado seja beneficiado e uma das formas de incentivo seria a diminuição do valor da cobrança pelo uso da água para as empresas que realizem investimentos para melhorar a gestão dos recursos hídricos.

Transparência

Ataídes Oliveira também outro projeto em pauta na CMA, o PLS 444/2015. Apresentado por Jorge Viana (PT-AC), o projeto permite à população acesso a relatórios sobre o nível dos reservatórios de água para abastecimento público e outros dados relativos à segurança hídrica.
A proposta visa dar mais transparência e controle social à gestão dos reservatórios de água mantidos pelos prestadores de serviço de abastecimento à população. Conforme o autor, isso permitirá que situações de escassez hídrica sejam detectadas com maior antecedência, permitindo providências em tempo hábil para as respectivas correções na gestão.
A pauta da CMA inclui ainda outras 16 propostas. A reunião está marcada para 9h30 na sala 6 da ala Nilo Coelho, no Senado.
Disponível em: http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2016/10/14/cma-vota-incentivo-ao-setor-privado-para-melhorar-a-gestao-de-recursos-hidricos?utm_source=midias-sociais&utm_medium=midias-sociais&utm_campaign=midias-sociais