quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Mudança climática ameaça 31 sítios do patrimônio cultural e natural, alerta ONU


As Grutas de Elefanta, na Índia, sítio do Patrimônio Mundial cultural em risco potencial devido às mudanças climáticas, em meio ao aumento do nível do mar. Foto: Vaikoovery/Wikimedia/CC
As Grutas de Elefanta, na Índia, sítio do Patrimônio Mundial cultural em risco potencial devido às mudanças climáticas, em meio ao aumento do nível do mar. Foto: Vaikoovery/Wikimedia/CC

Um relatório divulgado no final de maio pela UNESCO, pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e pela União de Cientistas Preocupados (UCS, em inglêsUnion of Concerned Scientistsapontou que pelo menos 31 sítios do Patrimônio Mundial em 29 países em todo o mundo estão cada vez mais vulneráveis aos efeitos da mudança climática. Os sítios são naturais ou culturais, destacou o documento.
O relatório intitulado “Patrimônio Mundial e Turismo diante da mudança climática”documenta os impactos climáticos em locais turísticos emblemáticos como Veneza, Stonehenge e as Ilhas Galápagos, entre outros.
“Os governos do mundo, o setor privado e os turistas precisam coordenar esforços para reduzir as emissões de carbono e proteger os recursos naturais e culturais mais preciosos do mundo do impacto das atividades de turismo”, disse Elisa Tonda, chefe da Unidade de Indústria Responsável e Cadeia de Valor do PNUMA.
“Políticas para dissociar o turismo de impactos sobre recursos naturais, emissões de carbono e dano ambiental vão engajar o setor privado responsável, e promover mudanças no comportamento dos turistas, a fim de cumprir-se o potencial do setor em alguns dos lugares mais visitados do mundo”, acrescentou.
Apontando que o Patrimônio Mundial deve ter “valor universal excepcional”, o relatório recomenda que o Comitê do Patrimônio Mundial deve considerar o risco de que sítios potenciais se degradem pela mudança climática antes mesmo que sejam adicionados à lista.
O relatório destaca a necessidade urgente de se identificar os sítios do Patrimônio Mundial que são mais vulneráveis às mudanças climáticas, para que se implemente políticas e se forneça recursos para diminuir a vulnerabilidade destes locais.
Além disso, o relatório pede um maior esforço global para atender ao Acordo de Paris sobre o clima, a fim de preservar sítios do Patrimônio Mundial para as gerações futuras.
“Globalmente, precisamos entender melhor, monitorar e combater as alterações climáticas que ameaçam os sítios do Patrimônio Mundial”, disse Mechtild Rössler, diretora do Centro do Patrimônio Mundial da UNESCO. “Como as conclusões do relatório enfatizam, alcançar o objetivo do Acordo de Paris e limitar o nível de aumento da temperatura global a menos de 2 graus Celsius é de vital importância para a proteção do nosso Patrimônio Mundial para as gerações atuais e futuras.”
O relatório também recomenda envolver o setor do turismo nos esforços para gerir e proteger locais vulneráveis em virtude das mudanças climáticas, e também para educar os visitantes sobre as ameaças climáticas.
“A mudança climática está afetando sítios do Patrimônio Mundial em todo o mundo”, disse Adam Markham, o principal autor do relatório e diretor adjunto do Programa de Clima e Energia da UCS.
“Algumas estátuas da Ilha de Páscoa correm o risco de serem engolidas pelo mar por causa da erosão costeira. Muitos dos mais importantes recifes de coral do mundo, incluindo nas ilhas de Nova Caledônia, no Pacífico ocidental, sofreram branqueamento do coral sem precedentes, ligado à mudança climática deste ano. As mudanças climáticas poderão, eventualmente, até mesmo fazer com que alguns sítios do Patrimônio Mundial percam seu status”, acrescentou.
O relatório inclui uma lista completa dos sítios do Patrimônio Mundial que estão em risco.Acesse aqui.
Disponível em: http://revistaamazonia.com.br/mudanca-climatica-ameaca-31-sitios-do-patrimonio-cultural-e-natural-alerta-onu/

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Nascentes são preservadas no estado do Rio

Foto: Divulgação
Agricultores familiares fluminenses fizeram a lição de casa e em seis anos de campanha hoje contabilizam a preservação de 5.152 nascentes em todo o estado, com o objetivo de contribuir para o abastecimento das cidades e para o desenvolvimento sustentável após as Olimpíadas. Grande número dessas nascentes está no Noroeste Fluminense.
Os dados foram consolidados pelo programa Rio Rural, da secretaria de Estado de Agricultura, responsável pela iniciativa. Um ano depois de a cidade do Rio de Janeiro ser anunciada como sede da competição internacional, o projeto foi iniciado com a meta de envolver os agricultores na proteção de 2.016 nascentes de água até o início dos Jogos. Para isso, receberam incentivos para aquisição de material utilizado no cercamento das fontes em suas propriedades, além de mudas para o plantio nessas áreas.
A preservação das nascentes é essencial para a renovação do ciclo de água. Uma vez que a vegetação em torno das fontes é conservada e o trabalho de regeneração natural toma fôlego, a área verde trabalha como se fosse uma esponja, ajudando na absorção da água da chuva, que é infiltrada no solo e alimenta o lençol freático. Em seis anos de campanha, 5.152 fontes de água foram protegidas, com a mobilização de mais de cinco mil agricultores fluminenses. O volume estimado de água produzida por essas nascentes equivale a mais de seis mil piscinas olímpicas cheias por ano.
— Os agricultores se tornaram verdadeiros produtores de água, aumentando não só a oferta hídrica em suas propriedades, mas também colaborando para otimizar a vazão dos rios que abastecem os centros urbanos — disse o secretário de Estado de Agricultura, Christino Áureo. (A.N.)

Candidatos falam sobre Ação Social

Os seis postulantes à Prefeitura de Campos apresentam suas propostas para a área

Da Redação

Dando sequência às matérias com os seis candidatos à Prefeitura de Campos, O Diário publica as propostas na área da ação social. As próximas publicações serão nos dias 21, 22, 28 e 29 de agosto, e 4, 5, 11, 12, 18, 19, 25 e 26 de setembro. 

Os candidatos apresentarão suas propostas (exclusivamente propostas) ao mesmo tempo, de acordo com o tema pré-estabelecido. As respostas estão sendo enviadas por e-mail.    

Os candidatos à sucessão da prefeita de Campos, Rosinha Garotinho, são: Dr. Chicão (PR), Caio Viana (PDT), Rafael Diniz (PPS), Geraldo Pudim (PMDB), Nildo Cardoso (DEM) e Rogério Matoso (PPL).

Geraldo Pudim (PMDB)

Precisamos tomar medidas de fortalecimento do cidadão e valorização da vida. Por isso, vamos investir nos Conselhos Municipais privilegiando o diálogo com instituições públicas, privadas e com a sociedade; estruturar a rede de Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) com a abertura de novos núcleos, assistência familiar, cadastro de programas sociais e de geração de renda garantindo ao cidadão seu principal direito constitucional: EMPREGO. Vamos qualificar a mão-de-obra e requalificar o trabalhador que por ventura esteja desempregado para garantir seu acesso ao mercado de trabalho.

A partir de janeiro de 2017, vamos assegurar proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência, à terceira idade, às pessoas com deficiência com assistência especializada desde seu nascimento, incluindo acesso à educação, profissionalização, mobilidade urbana, equipamentos e programas culturais, esportivos e recreativos. Com os adolescentes em conflito com a lei vamos trabalhar no fortalecimento de vínculos familiares e na reinserção na sociedade. Tudo isso em consonância com a Lei Orgânica de Assistência Social.

Para combater a pobreza, vamos incluir todos os cidadãos em situação de vulnerabilidade social no CadÚnico (Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal) garantindo acesso aos serviços e benefícios ofertados pela União, Estado e Município, além de qualificação profissional.

DR. Chicão (PR)

Eu acredito que cuidar de pessoas é saber que nem todos tiveram oportunidades iguais, mas que é possível reduzir as diferenças, com proteção e inclusão social. A mudança começou em 2009 com a prefeita Rosinha e eu fazendo um governo para todos, mas com atenção especial para quem mais precisa. Quem não se lembra da entrada da cidade, ali em Ururaí, com pessoas morando às margens da BR 101, em casas sem condições nenhuma, sem esgoto, sem água, correndo risco de vida? O nosso governo fez o Morar Feliz, e mais de 26 mil pessoas ganharam casa própria, pessoas que viviam em beira de rodovias, de rios, de lagoa, em condições subumanas. Elas ganharam casas com saneamento, mais de 400 ruas foram criadas e pavimentadas no Morar Feliz. Nós fizemos o maior programa de inclusão, a Passagem Social, que aproximou pessoas, subsidiando a tarifa de ônibus.

Muitas pessoas de Santo Eduardo, por exemplo, nem vinham mais ao Centro. Para quem morava na região Norte a Passagem representou uma economia anual de mais de R$ 8 mil. Isso beneficiou o comércio, a geração de empregos. O Cheque Cidadão beneficiou milhares de famílias, um programa de segurança alimentar, mas também fez circular dinheiro no comércio local, em uma estratégia de economia solidária. A mudança que começou com o Morar Feliz, com a Passagem Social e o Cheque Cidadão não vai parar. Vamos criar o Programa “Avançar”, oferecendo capacitação profissional, desenvolvimento pessoal e vagas no mercado de trabalho aos beneficiários do Cheque Cidadão. Vamos investir ainda mais no “Viver Feliz”, com ações sociais nos condomínios do Morar Feliz, elevando a qualidade de vida das famílias que residem no local. Eu vou me colocar, como sempre, ao lado dos que mais precisam.

Rafael Diniz (PPS)

As políticas sociais devem resolver os problemas mais críticos que afetam as pessoas no município, deteriorando a cidadania e o processo democrático. A transversalidade das políticas de assistência social e direitos humanos com as demais áreas são fundamentais para dirimir a exclusão social e a violência. 

O nosso compromisso é garantir que as políticas sociais estejam integradas e territorializadas por demandas específicas de cada comunidade, eliminando a sobreposição de programas, visando a redução dos índices de miséria e pobreza no município. 

Nosso plano de governo prevê a reestruturação e ampliação dos Centros de Referencia em Assistência Social (CRAS), dotando-os de infraestrutura moderna e equipe técnica especializada, sendo especializadas pelas políticas protetivas. Também é preciso aprimorar os programas de transferência de renda para famílias em situação de vulnerabilidade social, criando mecanismos para superação da pobreza e da miséria, com ações ligadas a formação, qualificação e acesso ao emprego. 
É necessário ampliar o atendimento emergencial ou contínuo para a população em situação de rua (Casa da Cidadania e Albergues), idosos (Centro de Convivência e Atendimento Domiciliar), mulheres vítimas de violência (Políticas de Prevenção e Casas de Acolhimento), crianças e adolescentes (Políticas de Prevenção, Abrigos e programas específicos), Dependentes Químicos (Políticas de Prevenção e Clinicas de Tratamento), Soro Positivos (Clinicas de Tratamento), Pessoas com Necessidades Especiais (Clinicas de apoio e convênio com entidades sem fins lucrativos).

Caio Vianna

O candidato não enviou material para a publicação. 

Rogério Matoso (PPL)

Pensando nas questões de Proteção e Desenvolvimento Social, o candidato a prefeito Rogério Matoso (PPL) destacou em seu plano de governo ações que busquem resgatar a dignidade econômica e social do cidadão campista. Dentre os projetos destacam-se: a construção de Estações de Tratamento de Esgoto em condomínios sociais; implantação de energia solar e calhas de reaproveitamento de águas de chuva nos conjuntos habitacionais da prefeitura; construção de novas casas populares; manutenção e reajuste do Cheque Cidadão, além da manutenção do Programa Cozinha Popular; complementação financeira para o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), em parceria com os governos Federal e Estadual e implantação do Programa Prefeitura Conectada com Você.

A implantação de serviços em condomínios sociais como Tratamento de Esgoto, instalação de calhas de reaproveitamento de água de chuva e captação de energia solar, são projetos antigos do candidato. Esses projetos têm como objetivo ajudar no orçamento das famílias nas contas de água, luz e esgoto, além de ajudar o meio ambiente.

Outro ponto destacado pelo candidato é a implantação do Programa Mãos à Obra, que disponibilizará obras de pequenos reparos em casas das famílias que se encontram em situação de vulneralibidade social e construção de novos conjuntos habitacionais para famílias que estão em situação de risco, com percentual de casas maiores para abrigar famílias mais numerosas.    

O Programa Prefeitura Conectada com Você vai levar todos os serviços prestados pela prefeitura a todas as regiões do município. Além do atendimento físico, onde todos os gabinetes trabalharam de forma itinerante, a prefeitura vai disponibilizar internet gratuita para os bairros, fazendo com que os moradores de áreas mais distantes não precisem vir ao centro marcar atendimentos nas áreas sociais, de saúde e educação.  

NILDO CARDOSO (DEM)

• Manutenção e aperfeiçoamento das políticas de Assistência Social em convênio com as esferas Federal e Estadual; 
• Manutenção do Restaurante Popular e criação de mais um Restaurante Popular em Guarus; 
• Recadastramento dos beneficiários do Cheque-cidadão, visando a atender as famílias que necessitam do benefício para complementar a renda familiar; 
• Criação do Vale Visão, para aquisição de óculos; 
• Construção do Hospital do Idoso; 
• Ampliação das metas de atendimento da Fundação Municipal da Infância e Juventude, estendendo o atendimento para o interior; 
• Fomento às instituições filantrópicas do município, como Coesa, Apoe, Casa Irmãos da Solidariedade, Abrigo João Viana, Asilo Monsenhor Severino, Asilo do Carmo, Liga Espírita de Campos, Hospital São José Operário, entre outras; 
• Fomento à Agricultura Familiar, fornecimento de sementes e mudas por parte do Governo Municipal e criação de linhas de crédito para os produtores; 
• Revitalização da Colônia de Férias do Farol de São Tomé e ampliação dos projetos da 3ª idade para todos os bairros e distritos do município com promoção de eventos e atividades como hidroginástica e hidroterapia; 
• Instituição do Departamento Municipal de Direitos Humanos, para fortalecer as ações municipais, como a promoção, a proteção e a defesa do direito de crianças e adolescentes, à convivência familiar e comunitária; o enfrentamento ao abuso e à exploração sexual; a erradicação do trabalho infantil e a proteção ao trabalho do adolescente; e a luta contra o uso abusivo de substâncias psicoativas por parte dos menores.
 

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Candidatos e suas propostas para a educação

O Diário inicia série com os postulantes à sucessão municipal

Da Redação

A partir deste final de semana, O Diário inicia uma série de reportagens com os seis candidatos à Prefeitura de Campos: Dr. Chicão (PR), Caio Viana (PDT), Rafael Diniz (PPS), Geraldo Pudim (PMDB), Nildo Cardoso (DEM) e Rogério Matoso (PPL). Cada um terá a oportunidade de apresentar suas propostas para o município, a partir de temas específicos.

Serão 14 publicações. A primeira, na edição deste domingo (14), é Educação. Na edição desta segunda-feira, ação social. Todos os candidatos apresentarão suas propostas (exclusivamente propostas) ao mesmo tempo, de acordo com o tema pré-definido. As respostas estão sendo enviadas ao jornal através de email. 

Dr. Chicão (PR)
O município de Campos precisa seguir avançando na Educação. Em nosso governo o município ganhou novas creches e escolas modelo, os professores tiveram a conquista do Plano de Cargos e Salários, alunos ganharam kit completo de uniformes, merenda de qualidade, e foram instaladas as lousas eletrônicas. Muito já foi feito, mas a Educação é um processo de construção contínuo e a mudança que já começou não pode parar. As escolas e creches modelo oferecem às nossas crianças estrutura de qualidade para estudar, são modernas, funcionais, e vou continuar com esse projeto. Vamos usar a tecnologia para encurtar distâncias no aprendizado, expandir o uso das Lousas Eletrônicas. Podemos preparar também as nossas crianças e jovens para um mundo mais globalizado e por isso vamos criar uma Escola de Idiomas, para aulas de inglês, por exemplo. Em meu governo vou qualificar os profissionais de educação de todos os níveis, comprometidos com a excelência do ensino como política pública de formação integral do cidadão, com envolvimento da comunidade e familiares. Para isso vou fazer convênios com nossas universidades e faculdades. Vamos criar o prêmio “Educador que transforma”, que homenageará gestores, coordenadores e professores da rede pública municipal. O papel do Educador, do profissional e do gestor nessa área é muito importante.
Vamos seguir com programas que integram, como a Biblioteca Itinerante, as Bandas de Fanfarras, o Reforço Escolar, o “Ler, Escrever e Raciocinar”. Eu sei que os desafios são grandes, porque a Educação é a base de tudo. Cuidar das crianças é minha especialidade, e sei que elas são o nosso futuro. Eu vou ouvir a todos, pais, professores, profissionais e com eles vamos fazer a Educação avançar ainda mais.
Caio Vianna (PDT)

O candidato não enviou material para a publicação. 
Geraldo Pudim (pMDB)

Precisamos valorizar os profissionais de educação com remuneração digna, capacitação continuada e infraestrutura: material didático, eletrônicos, acesso à internet, laboratórios e prédios que possam ser chamados de escolas. Vamos fazer valer o Plano Municipal de Educação (Lei 8.653/15), que estabelece metas, objetivos e estratégias dentro das diretrizes do Plano Nacional de Educação (Lei Federal 13.005). 

Outras medidas serão a adoção gradual do contraturno incentivando atividades esportivas e culturais, reforço escolar, línguas e ensino profissionalizante; monitoramento permanente do programa de merenda escolar; ampliação do número de vagas em creches, inclusive com projeto piloto de atendimento noturno. Vamos, ainda, criar um programa de ressocialização de jovens infratores com apoio extensivo às famílias.

Em conjunto, estas e outras medidas levarão Campos ao respeitável lugar na educação pública.

NILDO CARDOSO (DEM)

• Recuperar as perdas salariais, dos últimos 10 anos, para os profissionais da Educação; promover Formação Continuada, em parceria com instituições de ensino superior; realizar eleição direta para diretores escolares, com voto de toda comunidade e possibilidade de concorrer a uma reeleição; presença de um psicólogo e um assistente social em todas as unidades escolares, para o atendimento ao corpo docente, discente e administrativo; 

• Criação de novas vagas na Rede Municipal de Ensino, por meio da reforma e ampliação das escolas existentes; construção de novas unidades; municipalização dos Cieps, e manutenção dos já municipalizados; municipalização da Escola Técnica Estadual Agrícola Antonio Sarlo, e construção de Escola Técnica modelo, no distrito de Santa Maria, em parceria com o governo estadual;

• Investimento na qualificação dos jovens, por meio de parcerias com o Senai, para ofertas de cursos técnicos e profissionalizantes, tendo como foco os Cieps e os prédios que foram dados à prefeitura como pagamento de parte da dívida do Fundecam; 

• Adoção do material didático enviado pelo Governo Federal;
• Formação Moral e Cívica para os estudantes;
• Criar Comissão de Pais e Professores em cada escola do município e promover encontros semestrais com a Secretaria de Educação;
• Aumentar o valor da verba enviada para cada unidade escolar, na proporção do número de alunos matriculados;
• Melhora da merenda escolar, com atenção especial à variedade dos alimentos, acompanhada pelo setor de Nutrição da Secretaria de Educação, em parceria com a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca.

Rafael Diniz (PPS)


O compromisso da nossa gestão será valorizar os profissionais da educação, criando uma escola inclusiva e emancipadora, através do compartilhamento da gestão educacional no município com os atores do processo. 

Entre as nossas propostas estão: convocação de processo de eleição direta para direção de unidades escolares, elaborar o Plano de Carreira Unificado para professores e funcionários com progressão por tempo de serviço, incentivo a formação, extensivo a aposentados, transparência na aplicação dos recursos do Fundeb, respeito à Lei do Piso do Magistério, construir e reformar creches e escolas rurais, revisar sua localização com o objetivo de que nenhuma criança fique fora da sala de aula e garantir o transporte escolar na área rural, eliminar as desigualdades existentes entre as unidades escolares da rede municipal. 

Nossa meta é ampliar e qualificar o tempo de permanência do estudante da educação fundamental através do horário integral (Bairro Escola), desenvolvendo atividades curriculares e extracurriculares, garantindo o acesso ao ensino de línguas estrangeiras, ao estímulo a iniciação científica e tecnológica, a prática de atividades culturais, esportivas e vocacionais, nos diversos equipamentos existentes no município. Além disso, é preciso ampliar o número de vagas na educação infantil (creches e pré-escola) para crianças de 0 a 5 anos, buscando a universalização do atendimento e ampliar o regime de funcionamento desse segmento para 12 horas. Já o programa Mais Vagas terá a missão de ampliar o número de vagas na educação fundamental, para crianças e jovens de 6 a 14 anos, buscando a universalização do atendimento. 

Também temos como meta a criação dos Centros Integrados Escola Comunidade, compostos por Telecentros, Laboratórios, equipamentos culturais, equipamentos esportivos, Centros de Formação Profissional e Educação Continuada, para utilização por parte do programa de Educação em Horário Integral e atendimento a comunidade. Será implantado em regiões com baixa disponibilização de equipamentos públicos e alta vulnerabilidade social.

Rogério Matoso (PPL)

O segmento da Educação é uma das principais preocupações do candidato Rogério Matoso (PPL). Para isso as propostas de governo do candidato começam com a formação de uma comissão técnica para avaliar a atual situação do setor; ampliação dos horários de funcionamento das creches; realização de concurso público para sanar a carência de profissionais nas escolas; valorização dos professores com ampliação do processo de Formação Continuada dos professores da rede; parceira com universidades para o Programa de Reforço Escolar, além da criação de programas como Nutricionista nas Escolas e o Fetec (Fundo de Educação Tecnológica de Campos).

O primeiro passo é saber quais os problemas mais graves na área da educação. As creches terão horários estendidos para melhor atender as mães que precisam trabalhar e não têm onde deixar seus filhos. A garantia de uma alimentação boa e de qualidade vai ficar por conta do programa de Nutricionistas nas Escolas. Para execução desse projeto, um concurso público vai ser realizado.
Outro ponto importante destacado no Plano de Governo de Rogério é o Programa de Reforço Escolar. Será firmado um convênio com as universidades do município, para que os estudantes tenham aula de reforço no contra turno.

Para impulsionar o mercado de trabalho será criado o FETEC - Fundo de Educação Tecnológica, que buscará junto aos governos federal e estadual apoio para a criação de uma escola de formação profissionalizante no norte do município e outra na Baixada.
 

segunda-feira, 15 de agosto de 2016


Reprodução da Folha de S.Paulo
Reprodução da Folha de S.Paulo


Virou uma novela a carta de Dilma aos brasileiros, que deverá ser divulgada esta semana, talvez amanhã. Dilma vem discutindo a carta com Lula e aliados. Segundo a imprensa passou o final de semana fazendo ajustes, mas ainda não está do jeito que ela quer. Mas convenhamos que faça os ajustes que fizer, diga o que disser não vai mudar nada. Não é aquela carta aguardada, como acontecia antigamente, no tempo em que esperávamos o carteiro passar. Dilma vai atacar Temer, defenderá o seu mandato, mas não dirá nada de novo. Na quinta-feira da próxima semana começará o julgamento final que efetivará Temer na presidência. 
FONTE BLOG DO GAROTINHO

domingo, 14 de agosto de 2016


Fotos de Gerson Gomes (CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR)
Fotos de Gerson Gomes (CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR)


Hoje é um dia muito feliz para mim e para Rosinha. Os leitores do blog sabem que fui eu, quando era governador, que criei os restaurantes populares com comida a R$ 1. Eu e, depois, Rosinha entregamos 16 restaurantes espalhados pelo estado. Mas Cabral e Pezão quebraram o Estado e os restaurantes começaram a fechar por falta de dinheiro. Os poucos que ainda funcionam, infelizmente, a comida é uma lavagem. O restaurante de Campos também ia fechar, mas a prefeita Rosinha Garotinho procurou o governador Dornelles e propôs uma parceria para municipalizá-lo. A Prefeitura de Campos assumiu o restaurante, mas estava muito deteriorado. Por isso foi todo reformado e hoje, Rosinha devolveu o restaurante ao povo de Campos. Foi uma grande festa, como podem ver nas fotos e nos vídeos. A partir de hoje os campistas voltaram a contar com comida de qualidade, acompanhada por nutricionistas, a R$ 1, e com a novidade de que a partir de amanhã também será servido café da manhã a R$ 0,35, que era como o programa Café da Manhã nas Estações, que Rosinha implantou nas estações de trem quando foi governadora. Parabéns, Rosinha!





 

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Ministro reforça Política de Resíduos Sólidos

Sarney Filho destaca, em seminário na Câmara, avanços da Lei 12.305/10 e afirma que buscará alternativas para ajudar municípios a implantá-la.

WALESKA BARBOSA

O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, afirmou que o ministério está revisando a destinação dos recursos de fundos que financiam o meio ambiente e a maneira com que estão sendo gastos nos País. O objetivo é incluir ou priorizar alocação de recursos para a gestão de resíduos sólidos. Sarney Filho também se comprometeu em discutir, no âmbito da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), a concessão de emendas parlamentares para a mesma finalidade.

“Nós vamos fazer com que esses recursos dos fundos, que não são orçamentários, possam beneficiar as populações e o meio ambiente de municípios, priorizando aqueles no entorno de unidades de conservação, com ações de ganho socioambiental”, afirmou o ministro.

O anúncio foi feito nesta quarta-feira (3/8), na Câmara dos Deputados, durante evento da Frente Parlamentar Ambientalista para debater o sexto ano da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituída pela Lei nº 12.305/10.

Na ocasião, Sarney Filho disse que era uma alegria participar do evento, pois a Frente Parlamentar Ambientalista é um espaço importante para a atuação legislativa, do qual ele participou por muitos anos e que ajudou a criar. “Foi a Frente Parlamentar Ambientalista que tomou a dianteira para a aprovar a PNRS”, reforçou. Para o ministro, apesar de a Lei ser muito boa, não é fácil implantá-la na integralidade. “Entendemos que grande parte dos municípios brasileiros esbarra em falta de estrutura, recursos e corpo técnico. Mas pelo fato de existir, a legislação já trouxe avanços palpáveis. Agora, é importante que os poderes municipal, estadual e federal possam contribuir e cooperar de forma mais efetiva para a implementação da Política Nacional.”

AVANÇOS
O gerente de Resíduos Sólidos do MMA, Eduardo Santos, apontou os avanços após a implantação da Lei e as perspectivas para o futuro. Entre os avanços, ele destacou a inclusão dos catadores de materiais recicláveis na cadeia produtiva do resíduo sólido; a responsabilidade compartilhada dos geradores de resíduo e o marco legal para a atividade.

Também foram destacados a criação de metas para a eliminação de lixões; a instituição de instrumentos de planejamento nos níveis nacional, estadual, microrregional, intermunicipal, metropolitano e municipal; e a necessidade de Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos.

CATADORES
O representante do Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR), Severino Lima Júnior, considera o catador o ator principal da cadeia produtiva em questão. “Há seis anos a gente discutia essa participação e hoje ela está sendo vivida”, destacou.

De acordo com Severino, a atuação dos catadores na Copa do Mundo de 2014, no Brasil, ajudou a acabar com a desconfiança com o trabalho da categoria. “Demonstramos excelência e hoje participamos da economia circular. Investimos em formação, equipamentos, logística. Nosso trabalho hoje é procurado e temos o reconhecimento da população e de dirigentes de órgãos públicos e privados”.

INTERLOCUÇÃO
Para o coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista, deputado Ricardo Tripoli (PSDB/SP), ter como ministro do Meio Ambiente alguém com facilidade e conhecimento do funcionamento do parlamento é um avanço na interlocução com o governo federal. Ele destacou que, no sexto ano de implantação, há motivos para comemorar. “O tratamento adequado dos resíduos sólidos é uma questão de saúde pública. Quanto mais lixo tratado, menos leitos de hospitais ocupados. Há ainda um componente econômico que é o valor agregado aos resíduos secos e orgânicos.”

A mesa de abertura do evento contou ainda com a participação do diretor de Políticas Públicas da Fundação SOS Mata Atlântica, Mário Mantovani, e do presidente do Compromisso Empresarial para Reciclagem (CEMPRE), Victor Bicca.
Fonte: Ministério do Meio Ambiente. 
Disponível em: http://www.mma.gov.br/index.php/comunicacao/agencia-informma?view=blog&id=1758

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Nova York ganhará primeiro parque urbano subterrâneo do mundo

Espaço será construído em área onde ficava um terminal de bondes.
Obras estão previstas para 2018 e inauguração deve ocorrer até 2021

Debaixo de uma área onde ficava um terminal de bondes, no sul de Manhattan, a cidade de Nova York ganhará o que promete se tornar uma de suas grandes atrações turísticas e de lazer: o primeiro parque subterrâneo do mundo.
Inspirado no famoso parque High Line – construído em cima de uma antiga linha férrea elevada que estava abandonada desde 1980 , o Lowline foi idealizado em 2011 pelo arquiteto e ex-engenheiro James Ramsey, da Nasa.
A diretora adjunta do projeto, Robyn Shapiro, disse que o projeto conta com o apoio da prefeitura, e com isso o parque "deve abrir as portas entre 2020 e 2021".
O Lowline ficará onde agora está o antigo terminal da ponte de Williamsburg, inaugurado em 1903 e que cancelou seu serviço em 1948. Por enquanto, uma primeira demonstração do espaço, chamada "Lowline Lab", está em exibição no antigo mercado da rua Essex e serve como aperitivo para os curiosos.
Este "laboratório" piloto custou US$ 200 mil, que seus fundadores arrecadaram graças a uma campanha de financimento coletivo pelo site Kickstarter. Ele pode ser visitado todos os fins de semana até março de 2017.
A direção do projeto tem até meados deste semestre para arrecadar os recursos necessários para a construção do projeto final, que conta com um orçamento aproximado de US$ 70 milhões.
As obras devem começar no primeiro semestre de 2018, quando o atual proprietário do espaço, a Autoridade Metropolitana de Nova York (MTA, na sigla em inglês), cederia a licença do lugar.
Plantas no subsolo
No "Lowline Lab", que não fica debaixo da terra, mas em um espaço fechado e escuro, os visitantes podem apreciar até 3 mil tipos de plantas diferentes e que ajudarão os organizadores a "estudar e determinar que tipos de plantas crescem melhor no subsolo", ressaltou Shapiro.
O segredo para manter com vida e bem nutrida toda esta vegetação subterrânea? Uma inovadora tecnologia de fibras ópticas e espelhos consegue refletir a luz solar desde o terraço do edifício até o interior.
Assim, na rua "se instalarão coletores de luz solar ao longo do dia todo que refletirão a luz de forma homogênea para todo o espaço sob terra", afirmou a diretora adjunta do projeto impulsionado pelos arquitetos James Ramsey e Dan Barasch
A quantidade de luz absorvida diariamente possibilitaria, por sua vez, que a vegetação do Lowline faça sua fotossíntese de forma natural.
Passeio no inverno
O projeto, apresentado pela primeira vez em 2011, já é visto como um estímulo para Nova York e suas poucas áreas verdes.
"Nova York nunca deixa de inovar, isso é o que a faz a maior cidade do mundo", disse a secretária de Habitação e Desenvolvimento Econômico da prefeitura, Alicia Glen, em comunicado.
O futuro parque terá, além disso, um terreno irregular e ondulado que ajuda as plantas a se orientarem conforme a necessidade de luz que tiverem.
"É uma boa alternativa para poder passear por jardins repletos de vegetação nos meses mais frios de inverno", destacou Shapiro.
Fonte: G1 Disponível em: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2016/07/nova-york-ganhara-primeiro-parque-urbano-subterraneo-do-mundo.html

quarta-feira, 10 de agosto de 2016



Reprodução do G1
Reprodução do G1


Não é que Renan Calheiros não imponha respeito no comando das sessões do Senado, mas ele é da política, e afinal é colega, um dos pares dos senadores. Com o presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski comandando a sessão, os senadores são mais comedidos. A tropa de choque do PT, mais a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), bem que tentaram suspender o processo, mas Lewandowski negou todos os pedidos e questões de ordem. E convenhamos que ninguém vai gritar com o presidente do Supremo, afinal sabem como é que é... Agora começa a fase dos pronunciamentos dos senadores, que vai entrar pela noite. Votação só de madrugada. A previsão do Palácio do Planalto é de 60 ou 61 votos a favor do julgamento final. 
FONTE BLOG DO GAROTINHO

terça-feira, 9 de agosto de 2016

OBSERVAÇÃO DE PÁSSAROS

7 dicas para começar a praticar birdwatching

Guia especialista em observação de aves há 15 anos, Victor Nascimento dá dicas para quem deseja iniciar a atividade

por Fábio Paschoal
Daiani Scapini
Victor do Nascimento "passarinhando" em seu tempo livre
Vitinho "passarinhando" em seu tempo livre
O Brasil está entre os três países com as maiores diversidades de aves no mundo, com 1825 espécies, de acordo com o Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos (CBRO). Esse potencial vem chamando a atenção dos turistas brasileiros e estrangeiros para o birdwatching, prática de observação de aves, no país. Segundo Guto Carvalho, organizador do Avistar (o maior evento de birdwatching da América Latina), no ano de 2012 cerca de 13 000 participantes acompanharam o evento em São Paulo. Em 2006 foram aproximadamente 1000 pessoas. “Quando você desperta o interesse pela observação de aves você está abrindo as portas para um novo mundo”, diz Victor do Nascimento, guia especialista em observação de aves há mais de 15 anos.
Victor, mais conhecido como Vitinho, nasceu no Pantanal, onde trabalhava como motorista de uma pousada da região. Acompanhava guias estrangeiros que traziam grupos de birdwatchers para o Brasil. Com o tempo aprendeu o nome dos animais em inglês e passou a sair em seus dias de folga para “passarinhar”. Começou a aprender os cantos, o comportamento das aves e os melhores lugares para encontrar cada espécie. Sempre aprendia algo novo que o deixava fascinado. Um guia americano, percebendo essa paixão pelas aves, deu um binóculo e um guia de identificação de aves para Vitinho. Com muito esforço, e ajuda de turistas e amigos, ele aprendeu a falar inglês e se tornou um dos guias de birdwatching mais conhecidos do Pantanal do Mato Grosso do Sul.
Victor do Nascimento, guia de birdwatching há mais de 15 anos
Hoje, Vitinho trabalha como guia de observação de aves em Bonito (MS) e no Pantanal Sul (para entrar em contato, mande um email para vitinhopantanal@gmail.com). Ele dá dicas para quem quer começar a atividade:
1 - Comece pelas aves que estão à sua volta
“Aves estão em todos os lugares, basta ter tempo para observá-las”. Para saber se você tem um interesse na atividade observe as aves que passam por você durante o seu dia. Bentevi, urubu e joão-de-barro são aves muito comuns em cidades, mas se você observar bem vai achar beija-flores, periquitos e até gaviões.
2 - Respeite a distância de conforto do animal
“A ave tem que aprender que você não representa uma ameaça”. É preciso construir uma relação de confiança com o animal para poder se aproximar. Quando uma ave percebe que você está por perto ela para o que está fazendo e começa a observá-lo. Nesse momento o animal está julgando se você representa um perigo ou não. Você deve ficar parado, imóvel e em silêncio para que ela passe a confiar em você. Se ela voltar a fazer o que estava fazendo antes significa que ela se sente confortável com a sua presença e você pode chegar mais perto. Se ela parar para observá-lo novamente você repete o mesmo procedimento. É preciso construir uma relação de confiança com o animal para poder se aproximar. Algumas aves são mais ariscas que outras e com o tempo você vai prender a distância de conforto de cada espécie.
3 - Use roupas com cores discretas
Cores chamativas, como vermelho ou amarelo, destoam do ambiente e denuncia a sua presença. Prefira cores discretas, que se camuflem com o lugar onde você se encontra. Isso deixará o animal mais confortável e diminui a distância de conforto
4- O binóculo deixa o passeio mais interessante
Com o binóculo é possível ver detalhes que seriam impossíveis de observar a olho nu. Binóculos pequenos são leves e práticos, binóculos maiores permitem a observação em ambientes com pouca luz. Segundo Vitinho, Bushnell, Nikkon e Swift são marcas com bom custo benefício. No Brasil é um pouco difícil de comprá-los. A melhor saída é pedir para alguém que está indo para o exterior trazer um pra você.
5 - Guias de aves ajudam na identificação
Quando olhamos uma ave pela primeira vez percebemos a característica mais marcante. Como o peito amarelo por exemplo. Mas existem várias espécies que possuem o mesmo peito amarelo. Para identificar a espécie é necessário ficar atento para outras características que não são tão óbvias, e um guia de identificação de aves pode ajudar muito no passeio. “É muito gostoso quando você identifica seu primeiro passarinho”.
6 - Ande devagar e em silêncio
Aves não gostam de barulho. É preciso andar devagar, com cuidado para não quebrar galhos. Se precisar se comunicar, fale baixo porque a conversa pode espantar os animais.
7 - Cuidado onde pisa
Quando procuramos por aves olhamos constantemente para cima. Lembre-se de que existem buracos e você pode torcer o pé se cair em um deles. Vitinho recomenda o uso de perneiras para evitar acidentes com cobras.

Navio viking atravessa o Atlântico à moda antiga - e tem de pagar taxa de R$ 1,3 milhão

Réplica arqueológica refez o trajeto milenar dos exploradores nórdicos, mas arranjou problemas com a guarda costeira americana
POR Ana Carolina Leonardi EDITADO POR Bruno Garattoni
Navio vikingPeder Jacobsson | Reprodução
Draken Harald Hårfagre é o maior navio viking da atualidade, com 34,5 metros de comprimento, 8 de largura e um mastro de 24 metros de altura. O barco é uma obra de arte da arqueologia: a construção dele, que ficou pronto em 2012, foi baseada em tudo que se sabe sobre a cultura naval nórdica, dos materiais às técnicas de montagem. Até seu nome é uma homenagem à história norueguesa: draken significa dragão, enquanto Harald Hårfagre foi o rei que uniu os povos nórdicos para criar um país.
A missão da embarcação é recriar a viagem transatlântica de Leif Eriksson, explorador dinamarquês que teria chegado à América do Norte no ano 1.000, 492 anos antes de Cristóvão Colombo descobrir oficialmente o continente. Eriksson também é famoso pelo descobrimento da Groenlândia. A viagem empolgou voluntários do mundo todo: mais de 4 mil pessoas se inscreveram para compor a equipe de 32 marinheiros do Draken.
Mas existe um motivo para a construção naval ter evoluído nos últimos mil anos: os navios vikings não eram nada práticos nem seguros. Logo no começo da viagem, o Draken, só com suas velas e remos, teve grandes dificuldades para atravessar regiões cheias de icebergs e ondas revoltas no norte do Atlântico. A travessia partiu da Noruega em 26 de abril e só terminou no dia 1º de junho, quando a embarcação chegou a Newfoundland, no Canadá.
A equipe conseguiu chegar com esforço até o continente. O plano era participar de exposições marítimas no Canadá e nos EUA e terminar o tour em Duluth, Minnesota, em um grande festival. Mas aí o barco encontrou um inimigo bem pior que os icebergs: a burocracia.
A região americana dos Grandes Lagos exige que o barco viking contrate um piloto licenciado para navegar as águas da região. Como é um navio pequeno para os padrões comerciais, a equipe do Draken Harald Hårfagr acreditou que conseguiria uma dispensa dessa exigência, como acontece em outros países para embarcações com menos de 35 metros de comprimento.
Mas nos EUA, nem os poderes de Odin resolveram o problema. De acordo com a guarda costeira americana, a lei federal não permite exceções e só o Congresso poderia liberar a passagem do barco sem um piloto local. Os pilotos são pagos por hora e, com uma longa viagem pela frente, o custo total seria de US$ 400 mil (R$ 1,3 milhão). O barco foi construído e é mantido por uma organização sem fins lucrativos, que já afirmou não ter como arcar com a despesa.
O Draken Harald Hårfagr fez sua última parada em Bay City, Michigan, para uma exposição. Dali para frente, precisa ir para casa na Noruega ou começar a pagar as taxas de pilotagem. Os ingressos para os festivais já estão vendidos, então a pressão do público sobre a guarda costeira para que o navio seja tratado como exceção é grande.
O problema é que visitas a navios vikings atraem um público limitado - a organização do evento de Duluth, um dos maiores, espera faturar R$ 300 mil - bem menos do que custaria só para o barco chegar lá.
A esperança dos marinheiros são campanhas de crowdfunding criadas por americanos de origens nórdicas no Minnesota. A equipe se comprometeu a percorrer todo o caminho possível com as doações que receber online e nos festivais a caminho de Duluth, onde é a atração principal. Se a grana acabar no meio do caminho, os vikings modernos vão voltar tendo deixado apenas uma pequena marca no continente americano - mais ou menos da mesma forma que seus antepassados fizeram mil anos atrás.