domingo, 5 de junho de 2016

Alunos de SFI visitam Aterro Sanitário de Conselheiro Josino

Os alunos do Externato Imaculada Conceição, do município de São Francisco do Itabapoana, visitaram o Aterro Sanitário de Conselheiro Josino. Eles ficaram encantados com a palestra realizada pelo engenheiro da concessionária Vital Engenharia, Paulo Henrique de Souza.  

De acordo com a gerente do Centro de Educação Ambiental, Ingrid Manhães, em caráter de cooperação, o Aterro Sanitário de Conselheiro Josino também recebe o lixo não reciclável dos municípios de São Francisco do Itabapoana e de São João da Barra.

— O engenheiro deu explicações técnicas sobre como funciona o aterro sanitário. De acordo com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), o aterro é bem conceituado com segurança, com as avaliações no topo de funcionamento, como controle de qualidade. O aterro é constantemente controlado e recebe visitas técnicas de controle — disse a gerente do Centro de Educação Ambiental. 

Ela acrescentou que o Aterro Sanitário de Conselheiro Josino, em funcionamento desde 2012, acolheu famílias de catadores de lixo, que hoje trabalham no processo de separação do lixo reciclável em três cooperativas.

— A visitação foi maravilhosa, os alunos estão encantados. Queremos trazer alguns professores para realizar palestras para alunos que não puderam vir — declarou a coordenadora da escola, Amanda Aparecida Passini.  A visita aconteceu nesta terça-feira (31). 
Por: Aline Mendes (Estagiária) - Foto: Divulgação -  01/06/2016 10:44:55
Disponível em: 

1º Fórum Municipal de Gestão Ambiental encerrado no Museu

Terminou nesta quinta-feira (2), o 1º Fórum Municipal de Gestão Ambiental para Empresas Públicas e Privadas, realizado no Museu Histórico de Campos. Foram abordados os temas “Eficiência Energética em Edificações”, “Gestão de Recursos Hídricos no Município de Campos dos Goytacazes”, “Uso Racional de Energia” e Gestão Ambiental e Tratamento de Resíduos”.

O evento foi promovido pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Ambiental, através da coordenação do Programa de Sustentabilidade da Prefeitura – A3P, em comemoração à Semana Mundial do Meio Ambiente. 

A primeira palestra foi ministrada pelos estagiários da Secretária de Desenvolvimento Ambiental e graduandos em engenharia ambiental pelo Instituto Federal Fluminense (IFF), Gabriela Araújo e Guilherme Barcellos Marini.

Foram apresentados sugestões para melhor aproveitar a radiação solar nos prédios e exemplos de locais que usam esses métodos. A palestra de Gestão de Recursos Hídricos foi dada pelo Mestre em Planejamento Regional e Gestão de Cidades e assessor de comunicação da concessionária Águas do Paraíba, Adelfran Lacerda. 

Entre os destaques, o “Esgoto Zero”, trabalho desenvolvido em parceira da Prefeitura de Campos com a concessionária Águas do Paraíba, que tem como objetivo eliminar as ligações clandestinas e irregulares de esgoto nas galerias pluviais, no Canal Campos-Macaé. Depois das palestras, houve um coffee break. 

De acordo com o coordenador do Programa de Sustentabilidade da Prefeitura de Campos, Aislan de Souza Coelho, a ideia central é fazer com que tanto as empresas privadas quanto o município adotem algumas iniciativas que foram apresentadas pelos palestrantes.  Segundo ele, a proposta é transformar o fórum em um evento fixo no calendário municipal.

- Queremos manter este evento permanente dentro da Semana Mundial do Meio Ambiente. Provavelmente, outros eventos serão realizados fora da semana, mas inicialmente, a ideia é implantar este evento no calendário oficial do município, em relação à Semana Mundial do Meio Ambiente - ressaltou Aislan. 

Por: Catarine Barreto (estagiária) - Foto: César Ferreira -  
Disponível em: http://www.campos.rj.gov.br/exibirNoticia.php?id_noticia=36013

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Tatu-canastra: o engenheiro ambiental indispensável para o ecossistema
por Fábio Paschoal / 2013
Tatu-canastra (Priodontes maximus) - Foto: projeto Tatu-Canastra

Encontrado em quase toda a América do Sul, o tatu-canastra é o maior membro de sua família (Dasypodidae). É um animal robusto, dotado de enormes garras que servem para cavar buracos em busca de formigas e cupins. Seu corpo é coberto por uma carapaça coriácea que o protege contra predadores. Pode pesar até 50 quilos e chega a medir 1,5 metro de comprimento (incluindo a cauda).

Apesar de seu tamanho e de sua grande área de distribuição é um animal raro de ser observado. A espécie é visada por caçadores e o desmatamento está destruindo o seu habitat. Além disso, passa a maior parte do tempo embaixo da terra. Há quem diga que é uma criatura mitológica, outros acreditam que não exista mais. Hoje se encontra na categoria vulnerável da lista vermelha de animais ameaçados de extinção da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza, na sigla em inglês), mas o projeto Tatu Canastra – Pantanal, uma iniciativa do Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ) e da Royal Zoological Society of Scotland, está tentando mudar essa história.
Um estudo realizado por Arnaud Desbiez, biólogo e coordenador do projeto, e pelo médico veterinário Danilo Kluyber,  revelou que o tatu-canastra altera o ambiente, muda a disponibilidade de recursos para outras espécies e, por isso, é considerado um engenheiro do ecossistema indispensável para o meio ambiente.

Jaguatirica na toca do tatu-canastra - Foto: Projeto Tatu-Canastra

O animal cava túneis para dormir ou procurar comida. As tocas podem atingir 5 metros de profundidade e 35 centímetros de largura. Esses buracos são utilizados por outros animais como refúgio térmico, abrigo contra predadores e área de alimentação e descanso. Pelo menos 24 espécies de vertebrados se beneficiam dos novos habitats criados pelos canastras.
A pesquisa também indica que as tocas podem ser importantes aliadas dos animais contra o aquecimento global. A temperatura do interior dos buracos se mantém constante em 24°C. “Com as mudanças climáticas e a tendência das temperaturas aumentarem, as tocas de tatu-canastra podem ajudar as espécies a sobreviverem a essas mudanças e temperaturas extremas”, diz Desbiez.
Os gigantes encouraçados são extremamente importantes para a manutenção de um ecossistema saudável e sua extinção causaria um desequilíbrio nos habitats onde são encontrados. Assim, o Projeto Tatu Canastra segue com as pesquisas e luta pela conservação da espécie.


 Disponível em: http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/blog/curiosidade-animal/projeto-tatu-canastra-animal-ameacado-de-extincao/?
ABIPLAST lança cartilha de reciclabilidade de materiais plásticos pós-consumo
Evento, que reúne diversos representantes do setor, tem o intuito de conscientizar as empresas e organizações da cadeia produtiva do plástico para a reciclagem
 Abril de 2016
ABIPLAST lança cartilha de reciclabilidade de materiais plásticos pós-consumo

A ABIPLAST e a Câmara Nacional dos Recicladores de Materiais Plásticos - CNRMP -, no ano de 2015, se dedicaram em elaborar um material que fosse destinado a sua cadeia à jusante. Isso porque, tendo em vista que 34,5% do consumo aparente de materiais plásticos é destinada às embalagens pós-consumo, a Entidade e os integrantes de sua Câmara de Reciclagem viram a necessidade de criar uma sinergia entre a indústria de transformados plásticos e seus usuários, sempre objetivando a sustentabilidade. 

A "
Cartilha de Reciclabilidade de Materiais Plásticos Pós-consumo" será lançada durante o workshop de reciclabilidade que contará com a presença da ABRE (Associação Brasileira de Embalagem), do CEMPRE (Compromisso Empresarial para Reciclagem) e do CETEA (Centro de Tecnologia de Embalagem), apresentando suas respectivas visões sobre ecodesign e reciclabilidade, ressaltando as possibilidades, ações e práticas para o desenvolvimento de embalagens sustentáveis. 

Atualmente o Brasil recicla o equivalente a 24% dos materiais descartados. Considerando que existe uma necessidade prevista na Lei 12.305/2010 da Política Nacional de Resíduos Sólidos em aumentar os índices de reciclagem das embalagens e, estando também prevista a responsabilidade compartilhada da cadeia, esta cartilha foi idealizada com a finalidade de criar uma visão convergente sobre ecodesign, compatibilização de materiais plásticos e uso de aditivos que contribuam para o aumento dos índices de reciclagem de embalagem pós-consumo. Ela será destinada à indústrias usuárias destas embalagens, como as de alimentos e bebidas e produtos de limpeza, dentre outras e foi elaborada pela indústria fabricante dessas embalagens e pelos recicladores de materiais plásticos, atores estes que comprovarão de fato os aumentos nos índices de reciclagem. 

Segundo o presidente da ABIPLAST, José Ricardo Roriz Coelho, a iniciativa visa auxiliar os diversos elos da cadeia na adequação de seus processos e produtos aos modelos contemporâneos sustentáveis. "Acreditamos que a presente publicação possa contribuir com as indústrias usuárias de embalagens plásticas, com as de transformação e com as recicladoras, para que os produtos desenvolvidos e os consequentes resíduos plásticos gerados estejam de acordo com os atuais conceitos de sustentabilidade" - afirma.

A publicação será distribuída às indústrias de transformação de plástico do Brasil e também para as empresas de reciclagem, sindicatos estaduais, indústrias usuárias de embalagens plásticas e suas respectivas associações de classe. O objetivo é promover ampla conscientização da cadeia produtiva quanto à concepção de embalagens que sejam passíveis de aumento nos índices de aproveitamento para a reciclagem, com foco na sustentabilidade.

Disponível em: http://www.abiplast.org.br/noticias/abiplast-lanca-cartilha-de-reciclabilidade-de-materiais-plasticos-pos-consumo/20160408114211_W_434
Conheça o espalhador de calcário caseiro que ajuda na correção do solo
Veja a invenção que ajudou o pequeno produtor Francisco de Assis em sua fazenda
POR REDAÇÃO GLOBO RURAL

correção-de-solo-calcario-engenhoca (Foto: Reprodução/Globo Rural)
Engenhoca pode auxiliar pequenos produtores na hora de corrigir o solo (Foto: Reprodução/Globo Rural)
Com a estrutura de um carrinho de mão, uma correia de bicicleta, uma correia de carro e um cilindro furado, oagricultor Francisco de Assis, de Ribeira do Pombal (BA) criou um espalhador de calcário caseiro, que auxilia nacorreção do solo e mostrou a inveção no programa Globo Rural deste domingo (15/11).
A tecnologia ajuda o pequeno produtor que tem que trabalhar a terra em menor escala, especialmente as que tenham vegetação fechada onde não entram máquinas nem animais de tração.
Disponível em: http://revistagloborural.globo.com/Tecnologia-no-Campo/noticia/2015/11/conheca-o-espalhador-de-calcario-caseiro-que-ajuda-na-correcao-do-solo.html


quinta-feira, 2 de junho de 2016



Passeio Ciclístico no Dia Mundial do Meio Ambiente: inscrições abertas

 (Foto: Divulgação)

Um passeio ciclístico, o Eco Bike Solidário, vai marcar o encerramento da Semana do Meio Ambiente, em Campos. O evento vai acontecer no próximo dia 5 de junho – Dia Mundial do Meio Ambiente. 
O Eco Bike sairá às 8h, da Praça da Bíblia, que fica localizada próxima ao Senai. A chegada será no Horto Municipal. A realização é da Secretaria de Desenvolvimento Ambiental, em parceria com a Revista Informe Ambiental.

Inscrições - As inscrições estão sendo feitas das 8h às 17h, na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Ambiental, localizada na Avenida Osvaldo Cardoso de Melo, 1233, na antiga Rede Ferroviária Federal, ou na Elite Bike, na Avenida 24 de Outubro, 304, Turfe Clube. Não há limite de idade para participar.

 Os interessados em participar do evento devem levar um quilo de alimento não perecível. As primeiras 75 pessoas inscritas receberão uma camisa. Outras 50 ganharão um boné com a logomarca do Eco Bike. Os alimentos arrecadados serão doados a instituições filantrópicas no município.

De acordo com o coordenador do evento, Roger Rangel Coutinho, a proposta do projeto Eco Bike é atuar principalmente no processo comportamental, incentivando a utilização da bicicleta como ferramenta de interação entre as pessoas.

- A proposta é também fazer com que os participantes percebam que os espaços urbanos, ruas e comunidade também são locais apropriados para pedalar. A bicicleta pode ser usada como veículo de transporte seguro, barato e ecologicamente correto - disse o coordenador.
Por: Da Redação - Foto: Divulgação -  24/05/2016 
Disponível em: http://www.campos.rj.gov.br/exibirNoticia.php?id_noticia=35887

Convite IX Feira de Responsabilidade Social e Empresarial da Bacia de Campos, em Macaé

Atendendo à solicitação do Martinho Santafé, o blog publica abaixo o convite para mais uma Feira de Responsabilidade Social da Bacia de Campos. Ela foi transferida e acontecerá agora, nos dias 14, 15 e 16 de junho, das 14 às 21 horas, no Clube Cidade do Sol, em Macaé.

Clique aqui e veja a programação completa do Fórum de debates que acontece junto da feira.

FONTE : BLOG DO ROBERTO MORAES
Leguminosas podem ajudar a combater as mudanças climáticas, a fome e a obesidade

·         Publicado em 04/2016 

Segundo a FAO, estes grãos fazem parte do legado ancestral agrícola da América Latina e do Caribe, fixam nitrogênio nos solos e possuem qualidades nutricionais únicas; 2016 foi declarado o Ano Internacional das Leguminosas.
Quando consumidas junto com cereais, as leguminosas formam uma proteína completa, que é mais barata que a proteína de origem animal – e, portanto, mais acessível às famílias com baixos recursos econômicos.

Foto: FAO
Foto: FAO
As Nações Unidas declararam 2016 como o Ano Internacional das Leguminosas em reconhecimento ao papel fundamental que as leguminosas têm na segurança alimentar e nutricional, na adaptação as mudanças climáticas, na saúde humana e nos solos.
De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), as leguminosas têm uma relevância importante para a América Latina e Caribe.
“A região é o centro de origem de muitas leguminosas. Fazem parte da nossa cultura ancestral e é uma pedra angular da nossa alimentação atual”, disse Raúl Benítez, representante regional da FAO.
Grande parte da produção de leguminosas na região está nas mãos de agricultores familiares que desempenham um papel importante no desenvolvimento rural, além do cultivo ajudar na mitigação das mudanças climáticas ao fixar nitrogênio no solo.
Segundo a FAO, potenciar a produção e o consumo de leguminosas é chave para enfrentar a crescente obesidade na região, que atinge em média 22% dos adultos, e a fome, que afeta a 34 milhões de homens, mulheres e crianças.
Feijão, lentilha, feijão-da-china (ou feijão-mungo), grão-de-bico e feijão azuki são alguns dos exemplos de leguminosos. O famoso arroz com feijão brasileiro é um dos pratos descritos pela FAO como exemplos de alimentação nutritiva.

Um alimento completo

Foto: FAO
Foto: FAO
As leguminosas são essenciais para uma alimentação saudável. Mesmo pequenas, estão repletas de proteínas, contendo o dobro do que tem no milho e três vezes mais que no arroz.
“Elas são uma fantástica fonte de proteína vegetal, tem baixo índice de gordura, são livres de colesterol e glúten e são ricas em minerais e vitaminas”, explicou Benítez.
Quando são consumidas junto com cereais formam uma proteína completa, que é mais barata que a proteína de origem animal – e, portanto, mais acessível às famílias com baixos recursos econômicos.
“Essa mistura é a base da dieta tradicional de muitos lugares da América Latina e Caribe, como o feijão com milho, ou o feijão com arroz que muitos de nós crescemos comendo”, apontou Benítez.

Alimento para as pessoas e para os solos

As leguminosas não só contribuem para uma alimentação saudável, mas também são uma fonte de renda para milhões de agricultores familiares, responsáveis pelos cultivos em alternância com outros cultivos pela capacidade de responder ao nitrogênio da terra, melhorando a sustentabilidade da produção.
As leguminosas são uma das poucas plantas capazes de fixar o nitrogênio atmosférico e convertê-lo em amônia, enriquecendo os solos, diferente da maioria das outras plantas que apenas absorvem o nitrogênio do solo e não o reincorporam.
Isso permite mitigar as mudanças climáticas já que é reduzido o uso de fertilizantes sintéticos, cuja fabricação envolve um consumo intensivo de energia, o que emite gases de efeito estufa na atmosfera.
As leguminosas também exercem um importante papel na geração de emprego na América Latina e Caribe, especialmente no setor da agricultura familiar, já que são um dos cultivos que se destacam nesse setor.

Um tesouro genético para futuras gerações

Foto: FAO
Foto: FAO
Segundo a FAO, a grande diversidade de feijões e de outras leguminosas da região representa um tesouro genético para criar novas variedades que podem ser necessárias para bater de frente com as mudanças climáticas.
“No entanto, em muitas comunidades essas variedades ancestrais estão se perdendo por causa da homogeneização global que privilegia apenas alguns cultivos e alimentos, desmerecendo outros”, alertou Benítez.
De acordo com a FAO, as dietas em âmbito global estão cada vez mais homogêneas e similares, e a alimentação global depende na maior parte do trigo, milho e soja, junto com a carne e os produtos lácteos.
Durante o Ano Internacional das Leguminosas, os países devem fazer um grande esforço para que este fenômeno seja revertido, resguardando a genética, a cultura associada e o saber dos povos indígenas que tem melhorado as leguminosas ao longo de centenas de anos na região.

Aliadas na luta contra a fome

De acordo com a FAO, a América Latina e Caribe não só tem o diferencial de ser a fonte originária do feijão e de outras leguminosas, como também se destaca por ser a que mais avanços foram feitos na luta contra a fome.
As leguminosas podem ser aliadas-chave para que a região alcance a ambiciosa meta de acabar com a fome em 2025, data assumida pelo principal acordo regional nesse tema, o Plano de Segurança Alimentar, Nutricional e Erradicação da Fome da Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos (CELAC).
“Durante este ano devemos celebrar os benefícios das leguminosas, reivindicar o seu papel na alimentação e nutrição e sua relevância no desenvolvimento rural e na mitigação das mudanças climáticas”, concluiu Benítez.

Disponível em: https://nacoesunidas.org/leguminosas-podem-ajudar-a-combater-as-mudancas-climaticas-a-fome-e-a-obesidade/?utm_source=facebook.com&utm_medium=social&utm_campaign=Postcron.com
Placas em árvores indicam 'pontos de ar livre' nas cidades

Redação  março de 2016 

Os pontos gratuitos de wi-fi têm sido cada vez mais requisitados pelo público. Para lembrar as pessoas de que existem itens tão essenciais e muito mais escassos, um grupo de publicitários criou o projeto #freeO2zone, que consiste em uma intervenção urbana com placas nas árvores para indicar os "pontos de ar livre" nas cidades.
Semanalmente, eles saem às ruas e fixam cartazes em árvores mostrando que ali existe "ar limpo". A ação também conta com um perfil no Instagram, no qual há uma galeria de fotos das intervenções, clicadas pelos idealizadores e por usuários que usaram a hashtag.


As placas sinalizam os locais nas cidades em que há ar livre

Os cartazes, feitos com papel reciclável, são distribuídos às pessoas que se interessam pela ação. No verso, há uma apresentação da campanha e um pedido para que cada um participe e "fixe" o sinal em uma árvore.
Confira mais fotos:
pontos-ar-livre-placas_12



Disponível em: https://catracalivre.com.br/geral/sustentavel/indicacao/placas-em-arvores-indicam-pontos-de-ar-livre-nas-cidades/#

quarta-feira, 1 de junho de 2016

1º Fórum Municipal de Gestão Ambiental acontece dias 1º e 2

 (Foto: )
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Ambiental, através da Coordenação do Programa de Sustentabilidade na Prefeitura – A3P - vai promover nos próximos dias 1º e 2 de junho, 1º Fórum Municipal de Gestão Ambiental para Empresas Públicas e Privadas. O evento acontece no auditório do Museu Histórico de Campos, a partir das 13h.
As inscrições estão esgotadas.

O evento visa à integração e a articulação entre estudantes, comunidade e profissionais da área, oportunizando a discussão de temas relevantes e inovadores no âmbito da gestão ambiental conjuntamente com os eixos temáticos explorados pelo Programa Agenda Ambiental na Administração Pública – A3P.

A Semana Mundial de Meio Ambiente, que é comemorada no período de 30 de maio a 5 de junho – Dia Mundial do Meio Ambiente - busca chamar atenção em relação à ação política dos povos e dos países para o aumento da preservação ambiental e da conscientização.

Neste contexto, surge responsabilidade da administração pública e das empresas privadas como agentes indispensáveis para a concretização na realização das políticas ambientais, através da adoção de instrumentos de gestão capazes de tornar as ações eficientes e, além disto, disseminar o conhecimento, possibilitando assim, maior interação entre os diversos segmentos da sociedade para a busca do bem comum.

De acordo com o coordenador do Programa de Sustentabilidade da Prefeitura de Campos, Aislan de Souza Coelho, é importante desenvolver esta discussão para os empreendedores, servidores públicos, comunidade e universitários. “São temas relevantes para a implantação da sustentabilidade nas atividades da administração pública”, disse Aislan.

Veja aqui a programação completa e o site para inscrição:
Por: Da Redação - Foto: -  25/05/2016 16:22:34
Disponível em: http://www.campos.rj.gov.br/exibirNoticia.php?id_noticia=35892
Tem árvore na sua rua? Saiba como deixa-la bonita e forte
Processo é essencial para evitar quedas de árvores em ambientes urbanos, principalmente durante as chuvas de verão
POR FERNANDO BUMBEERS EDIÇÃO VIVIANE TAGUCHI

arvore_rua_rio (Foto: Editora Globo)Realizar a manutenção preventiva de árvores pode evitar acidentes, como as quedas, que ocorrem muito durante as chuvas de verão(Foto: Editora Globo)

Manutenção preventiva não é exclusividade de carros ou eletrodomésticos, apesar dessas serem as primeiras sugestões do site de pesquisas Google para o termo. Manutenção preventiva também faz referência às árvores.
Presentes no ambiente urbano, o que mantém as árvores firmes e viçosas é a prevenção. Mas atenção: o processo não pode ser feito por qualquer pessoa, é necessário um especialista e o contato com a prefeitura de sua cidade.
Segundo Graziela Lourensoni, gerente de produtos da empresa Husqvarna, somente entre os meses de novembro de 2014 e fevereiro de 2015 foi registrada a queda de cerca de 1.700 árvores na cidade de São Paulo. A maior parte das ocorrências poderia ser evitada se houvesse sido realizada a manutenção preventiva.
arvore_ipe (Foto: Gustavo Lourenção)
Qualquer um pode cuidar das árvores, mas não é possível podá-las (Foto: Gustavo Lourenção)
A manutenção preventiva, além de evitar quedas que podem causar acidentes com carros e pessoas, contribui para uma cidade mais verde. Para crescerem mais viçosas, devemos tomar certos cuidados com as árvores, como corte e poda, mas não é recomendado fazê-lo sem conhecimento técnico e autorização da prefeitura — mesmo que árvore esteja em um logradouro particular. Limpeza e higienização também fazem parte da manutenção.
Quando é realizada a manutenção, é feito o controle fitossanitário, queimpede o ataque de insetos e doenças nas árvores. Além da retirada de galhos mortos que podem alcançar a fiação elétrica e causar problemas com a energia.
Na teoria a manutenção preventiva não pode ser realizada por qualquer pessoa. “O corte ou a poda de uma árvore em local público ou particular depende de uma autorização da prefeitura municipal ou de um órgão estadual competente”, escreve Lourensoni.
Mas, na prática, algumas coisas podem ser feitas por qualquer pessoa — como lavar as plantas com água.
GLOBO RURAL mostra o que você pode fazer para realizar a manutenção preventiva de árvores em ambientes urbanos:
É permitido 
Basicamente, a higienização da árvore pode ser feita por qualquer pessoa, desde que não seja utilizado produtos químicos que podem ser prejudiciais a planta.
Usar água para a limpeza da árvore esta permitido, mas lembre-se de não desperdiçar água. Outra ação importante é a varredura de folhagem, a fim de evitar entupimentos de bueiros — principalmente no outono, quando as folhas começam a cair.
É proibido 
Não é permitido cortar ou podar a árvore por conta própria sem conhecimentos técnicos. Além disso, esse serviço deve ser solicitado através da prefeitura ou órgão responsável.
O que a manutenção preventiva evita 
As maiores ocorrências de quedas de árvores que geram acidentes nas cidades poderiam ser evitadas através da manutenção preventiva.
Outro problema muito recorrente é o entupimento de bueiros com folhagem. Além disso, os galhos podem alcançar a fiação elétrica e atrapalhar o fluxo de energia.
Quando a manutenção preventiva deve ser feita? 
Segundo Graziela Lourensoni, o ideal é que seja feita em todas as estações do ano, com preocupações diferentes de acordo com o período.
Se as raízes estiverem quebrando o concreto ou houver alguma anormalidade na árvore — como o surgimento de insetos  —, informe imediatamente a prefeitura para que a manutenção seja realizada.

Disponível: http://revistagloborural.globo.com/Cidades-Verdes/noticia/2015/09/tem-arvore-na-sua-rua-saiba-como-deixa-la-bonita-e-forte.html
Regulação de resíduos sólidos urbanos para geração de energia a partir do biogás: Estudo de viabilidades em regiões da Grande Vitória/ES
A utilização de resíduos sólidos urbanos (RSU) para a geração de energia apresenta-se como uma importante opção para diversificar a matriz energética brasileira e, também, para solucionar o problema do lixo nos centros urbanos, gerando vários benefícios municipais. No Brasil, tanto a legislação aplicada aos resíduos quanto a que regula o seu uso para geração de energia são recentes e ainda estão em processo de aperfeiçoamento. Além da viabilidade técnica e ambiental exigida pela Lei nº 12.305/2010, a viabilidade regulatória também é considerada como fator essencial para entrave ou sucesso da atividade, justificando-se, portanto, como objetivo desta pesquisa. Nesse contexto, este artigo reúne estudos que servirão como base para compreensão do estado da arte relacionado ao tema de biogás e resíduos sólidos urbanos, com ênfase no arcabouço legal que envolve o setor no Brasil e Estado do Espírito Santo. Para tal, a pesquisa terá como área de estudo as regiões de Vila Velha, Serra, Cariacica e Vitória, que integram a Região Metropolitana da Grande Vitória. As regiões foram selecionadas pelo motivo de possuírem o maior potencial de biogás proveniente de resíduos sólidos urbanos, segundo Atlas de Bioenergia da Agência de Serviços Públicos de Energia do Espírito Santo – ASPE (2013).



Disponível em: http://tratamentodeagua.com.br/artigo/regulacao-de-residuos-solidos-urbanos-para-geracao-de-energia-a-partir-do-biogas-estudo-de-viabilidades-em-regioes-da-grande-vitoria-es/
Como a crise hídrica mudou o comportamento dos brasileiros

JACQUELINE LAFLOUFA - Editora do Kantar Brasil Insights

Menos banho, mais consciência
Desde maio de 2014, o sistema Cantareira, responsável por abastecer 8,1 milhões de pessoas, operava com a chamada "reserva técnica". Trata-se de um reservatório abaixo das comportas das represas da Cantareira, que passou a ser utilizada para atender a população a partir do momento em que os níveis da represa ficaram criticamente baixos. Essa reserva técnica, também conhecida como "volume morto", fazia com que o sistema Cantareira operasse "no vermelho".
Dada a crítica situação da represa, o governo estadual insistiu para que a população diminuísse seu consumo de água. Dados da Kantar Ibope Media mostram que as campanhas do Governo de São Paulo pedindo a redução do uso de água alcançaram 16 milhões de habitantes apenas durante o primeiro semestre de 2015. "Esse número equivalente a 82% da população, sendo que cada indivíduo foi impactado por um comercial do governo sobre a crise da água em média 17 vezes”, comenta Rita Romero, diretora executiva do Monitor da Kantar IBOPE Media. (1)

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Mesmo assim, a crise da água avançou, deixando a população com torneiras secas e períodos de não-abastecimento de água. A situação era ainda mais crítica entre os residentes da Grande São Paulo. Nessa região, 34% da população declarou sofrer diariamente com a falta de água, bem mais do que na Grande Rio de Janeiro (7%) e no Norte e Nordeste (6%), conforme pesquisa da Kantar Worldpanel.
Ainda que a seca fosse mais evidente na região metropolitana de São Paulo, o Brasil inteiro enfrentou uma crise hídrica: 45% dos brasileiros lidaram com falta de água em algum momento, 29% viram suas torneiras secas 2 vezes por semana e 7% disseram ter ficado sem água todos os dias da semana. As regiões mais periféricas e lares de baixa renda foram os que mais sofreram - dentre as classes D/E, 32% precisaram lidar com racionamento de água 2 vezes por semana, e em 12% o racionamento foi diário (2).

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Atendendo ao insistente pedido do governo, e também devido à indisponibilidade de água nas suas residências, 77,5% dos brasileiros passaram a ajustar o consumo de água (3) e 70% passaram a tomar banhos mais curtos. Entre 2014 e 2015, a proporção de banhos de até 5 minutos aumentou bastante, chegando a responder por 38% da média de tempo gasto com uma chuveirada (2).
A frequência de banhos também foi afetada. Antes da crise hídrica, os brasileiros tomavam em média 2 ou mais banhos por dia. Agora, estão tomando 13,8 banhos por semana, ou cerca de 2 banhos a menos por semana. Entre os paulistanos, a média é ainda menor: 12,5 banhos por semana (2).

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Com essa redução no tempo e na frequência de banhos, a Kantar Worldpanel também detectou uma queda no consumo de produtos de higiene. Houve queda no consumo de produtos usados para a lavagem dos cabelos, como shampoo e condicionador, e também do sabonete em barra. No mesmo período, houve também aumento no uso de desodorante, em especial o formato aerossol, já que ele ajuda a evitar a transpiração, refresca e protege por mais horas (4) “O consumidor se adaptou ao momento, buscando opções do mercado que permitissem superar o momento de crise com maior conforto possível”, explica Christine Pereira, diretora comercial da Kantar Worldpanel.

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Economia e reuso
Além de restringir os banhos, o brasileiro tem evitado o desperdício e encontrado formas de reutilizar a água dentro de casa. Ainda que estejamos entre os países com grande hábito de escovação dental, 83,4% dos brasileiros garantem que nunca deixam a torneira aberta enquanto escovam os dentes (5). Os entrevistados pela Kantar Worldpanel e pelo IBOPE Inteligência, empresa associada à Kantar, também relataram estar tomando cuidado para usar a capacidade máxima das suas máquinas de lavar, evitando ou diminuindo a frequência de lavagens de quintais, carros e motos, bem como encontrando formas de reutilizar a água da casa, como a utilizada pela máquina de lavar.

Outra preocupação do brasileiro foi o de reduzir o consumo de energia elétrica. Como boa parte da energia do país é gerada em hidrelétricas, a conta de luz também aumentou, o que fez com que muita gente passasse a prestar mais atenção no consumo das suas casas e condomínios. Dentre os entrevistados, 69,9% disseram ter substituído as lâmpadas da sua casa por versões mais econômicas, como a lâmpada de LED, 52% alegaram redução no uso de eletrodomésticos e 51,2% tiraram aparelhos eletrônicos da tomada, para evitar o consumo de energia no modo "stand-by" (2).
Água no futuro
O que se pode depreender dos dados coletados é que as pessoas entendem que precisam mudar alguns comportamentos, mas elas também esperam apoio. Quando os paulistanos foram questionados pelo IBOPE Inteligência sobre quem seriam os responsáveis pela grave crise hídrica enfrentada pela cidade em 2015, 45% apontaram que quem deveria ser responsabilizado era o governo estadual, 19% acreditam que a Sabesp deveria tomar alguma atitude e apenas 10% vê a população como responsável pelo problema (6). A falta de chuvas, tida por especialistas como um dos principais fatores que ajudaram o sistema Cantareira a sair do vermelho, foi apontado como a causa do problema por 18% dos entrevistados.
Mesmo não se vendo como principais responsáveis por resolver a crise da água, os brasileiros estão fazendo o que podem para ajustar seus hábitos não desperdiçar água no seu cotidiano. No monitoramento global da nossa The Futures Company, 48% dos brasileiros declararam que levar um estilo de vida mais ambientalmente consciente é uma das suas prioridades, taxa maior do que a média global, de 45%. Além disso, 51% da população do Brasil declarou ter reduzido o consumo de recursos - como uso menos frequente de ar condicionado, apagar as luzes ou usar menos água -, taxa também maior que a média global, de 43% (7).

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Ou seja, as atitudes do brasileiro estão mudando. Com a chegada de mais chuvas e a economia de recursos, a Cantareira finalmente saiu do volume morto em dezembro de 2015. Mas será que isso é o suficiente para garantir que continuaremos a ter água disponível no futuro?
Fonte: Kantar, Kantar IBOPE Media, Kantar Worldpanel, The Futures Company, IBOPE Inteligência


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