domingo, 8 de maio de 2016

Campo Grande: máquina transforma toneladas de resíduos em fertilizantes e biomassa
Professor Resíduo
11:00:AM - 27/Jan/2016

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(Foto: Divulgação/Sepaf)


Processador de resíduos pode gerar fertilizantes, biomassa e ração animal
Uma tonelada de resíduos que iriam para o lixo podem poupar a vida de cinco ou oito árvores, além de produzir energia e gerar fertilizantes, biomassa ou ração animal. Essa é grande vantagem que uma máquina processadora que pode ser utilizada por produtores rurais. O equipamento, que faz o fracionamento e secagem dos resíduos, foi uma das atrações da Showtec, feira agropecuária realizada entre os dias 20 e 22 de janeiro, em Maracaju, a 160 quilômetros de Campo Grande/MS. O professor José Carlos Bianchini Sottomaior, um dos responsáveis pelo desenvolvimento da inovação apresentou o produto aos interessados.
Criada para ser uma solução ambiental no tratamento de resíduos sólidos e líquidos, a máquina reduz o volume de transporte e armazenagem, além de minimizar o desperdício. Como os produtos são processados com até 85% de umidade e até 10 a 20% na saída, a tecnologia é oferecida às agroindústrias para processamento de dejetos, lodos e rejeitos, para as empresas que trabalham no setor florestal para processamento de galhada, cascas e raízes e para área urbana com função de dar destino a podas de árvores, lodo sanitário e lixo orgânico.
O equipamento tem capacidade para processar até quatro toneladas de produto por hora, com gasto energético de apenas 80 kW/hora, podendo chegar a temperatura de 250º. A máquina, que pode ser utilizado como unidade fixa ou itinerante, é utilizada por entidades governamentais e industriais em todo país, segundo o técnico da Sepaf (Secretária de Agricultura e Produção Familiar), Antônio Oliveira.
Para Antônio, o baixo custo operacional, a facilidade oferecida com a versão itinerante e o resultado demonstrado fazem com que o equipamento se torne uma opção interessante para destinação dos resíduos dos principais commodities do Estado.
“De cinco a oito árvores podem ser poupadas com a utilização de uma tonelada do produto processado. Essa mesma tonelada pode ainda gerar e 01 mw/h, o que é bastante significativo quando tratamos de redução de custos e buscamos trabalhar mais com foco na produção de energia e preservação do meio ambiente”, comentou José Carlos.

 Disponível em: http://www.profresiduo.com/news/1414/7/campo-grande-maquina-transforma-toneladas-de-residuos-em-fertilizantes-e-biomassa?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

Dornelles e Pezão são alvos de pedidos de impeachment

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Há dois pedidos de impeachment na Assembleia Estadual do Rio de Janeiro. O primeiro foi protocolado em janeiro contra o governador licenciado Luiz Fernando Pezão. O segundo é mais recente. Foi protocolado no começo de abril e tem como alvo o governador interino Francisco Dornelles, que substitui Pezão (afastado por uma licença médica). Os dois pedidos estão relacionados ao descalabro econômico do Estado, que tem tido dificuldade para pagar salários de servidores e aposentados.
Cabe ao presidente da Assembleia, Jorge Picciani, levar os processos adiante ou arquivá-los. Aliados de Picciani, que é do PMDB assim como Pezão, dizem que estão insatisfeitos com a condução do governo. Se o cenário não melhorar, as chances de um pedido assim ser encaminhado crescem após os Jogos Olímpicos. Enquanto isso Dornelles terá de lidar com a turma, que pede mais espaço em seu governo.
Fonte: Época/Expresso

sábado, 7 de maio de 2016

TCHAU ABOMINÁVEL EDUARDO CUNHA !
POR FAVOR STF,NÃO DEIXE ELE VOLTAR.
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ABNT lança Portal de Sustentabilidade
Portal ABNT

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), acaba de lançar um Portal de Sustentabilidade, o qual apresenta três programas ambientais: Rótulo Ecológico, Gases de Efeito Estufa (GEE) e Pegada de Carbono.
O Rótulo Ecológico ABNT é uma certificação voluntária que atesta que um determinado produto causa menos impacto ao meio ambiente quando comparado com um produto similar não rotulado. É considerada a rotulagem mais eficiente e de maior credibilidade para demonstrar o comprometimento com o meio ambiente. A ABNT é membro do Global Ecolabelling Network (GEN), entidade internacional que promove a rotulagem ambiental em todo o mundo.
Além disso, é um dos primeiros Organismos de Verificação e Validação (OVV) de Gases de Efeito Estufa (GEE) na América Latina, permitindo oferecer os serviços de verificação de inventários de GEE e validação de projetos de redução de emissões a custos adequados à realidade da indústria Brasileira. A verificação de Inventários de GEE tem se tornado um tópico internacional fundamental num mundo que caminha em direção à economia de baixo carbono, onde energia é um componente cada vez maior nos custos da Indústria.
Já a Pegada de Carbono de um produto mostra a quantidade de gases de efeito estufa emitida ao longo do ciclo de vida do produto, incluindo um resumo de quais componentes (materiais de entrada, resíduos, emissões por processo) contribuem mais para o total da pegada. Munidos desta informação, empresas e governos podem tomar decisões para encontrar formas eficazes de otimizar processos e consequentemente reduzir as emissões.
Para o gerente de Certificação de Sistemas da ABNT, Guy Ladvocat, este tipo de certificação vem ao encontro da necessidade de as empresas buscarem criar um mercado de baixo carbono. A medição que é feita permite que elas identifiquem pontos de melhoria, onde podem atuar para tornar seus processos mais eficientes e mais econômicos.
“Para nós, o certificado da ABNT não é só um atestado, ele é uma vantagem competitiva, mas principalmente é valor agregado para os clientes que optam por utilizar o lingote de alumínio com menor pegada de carbono em seus produtos”, diz Mario Fernandez, CEO do Grupo ReciclaBR, cuja uma das empresas do Grupo, a Latasa Reciclagem, recebeu o certificado no último dia 6.
O portal também disponibiliza documentos e critérios para as empresas que têm interesse de se certificar nesses programas ambientais, além de notícias e eventos relacionados ao assunto. Acessehttp://www.abntonline.com.br/sustentabilidade/ e confira.

Disponível em: http://rmai.com.br/abnt-lanca-portal-de-sustentabilidade/









No cartório do 2º Registro de Imóveis do Rio de Janeiro, o número oficial da casa de seis suítes da Rua Sergio Porto, no alto da Gávea, é 171. Porém, durante os nove anos que ocupou o imóvel, um inquilino não quis associar o número da residência ao artigo do Código Penal pelo qual são conhecidos os estelionatários. Preferiu dar ao lugar uma numeração fantasia — 173. À revelia da prefeitura, fixou na porta uma plaquinha que encobria a original. A dona da casa, a advogada aposentada Regina Gonzalez Pinheiro Machado, de 78 anos, disse que o morador, que viveu ali de 1998 a 2006, jamais pediu o seu consentimento para apagar o número 171. Ao mudar-se dali para a Barra “sem nunca ter devolvido as chaves”, garante a proprietária, Eduardo Cunha, afastado ontem da presidência da Câmara, levou também a plaquinha com o número 173. Hoje, de vestígio do antigo inquilino, só restaram as marcas do número falso. Mas, na memória de Cunha, o endereço não deve ser de boas lembranças. Foi ali, na casa com piscina, pomar e garagem para oito carros que o político enfrentou o primeiro de uma coleção de escândalos: a denúncia de favorecimento da obscura construtora Grande Piso na construção de unidades habitacionais populares, quando presidia a Cehab.

(O Globo online)

Reprodução do Globo online
Reprodução do Globo online

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Ônibus elétrico sem motorista transporta passageiros na Holanda

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Ônibus elétrico sem motorista circula na cidade de Wageningen
Foto: Robin van Lonkhuijsen/AFP

Um ônibus elétrico, sem motorista, fez sua primeira viagem-teste na quinta-feira, 28 de janeiro, na cidade holandesa de Wageningen ao transportar seus passageiros por 200 metros. Chamado de WePod, o ônibus é parte de uma frota que será lançada nos próximos anos para transitar na região. A velocidade do ônibus foi de 8 km/hora, mas será de 25 km/hora quando estiver funcionando plenamente, informou a agência de notícias Reuters.
"É um marco", comemorou o diretor-técnico do projeto, Jan Willem. "Um veículo sem motorista nunca circulou em rodovias públicas."
Testes dos chamados veículos autônomos têm sido feitos pela indústria automobilística, desde o modelo S Sedan, da Tesla Motors, que pode mudar de pista com pouca atuação do motorista, a planos de Google e Daimler de lançar automóveis que dispensam a necessidade de condutor.
"Há iniciativas em todo o mundo, mas esta é a primeira vez que um veículo opera sem motorista em uma rua pública", ressaltou Iris van Cattenburch, do Connekt, grupo de empresas que desenvolvem soluções sustentáveis para o transporte público.
Segundo ela, o projeto piloto do ônibus será ampliado nos próximos meses e deve ser usado como transporte público em uma rota de seis quilômetros na cidade. O valor do projeto piloto foi de US$ 3,3 milhões. Em abril, a Holanda vai promover o primeiro teste com caminhões sem motoristas no Porto de Roterdã, que já opera com trens sem condutor.


Disponível em: http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2016/posts/janeiro/onibus-eletrico-sem-motorista-transporta?utm_content=buffer58b95&utm_medium=social&utm_source=twitter.com&utm_campaign=buffer
Reprodução da Agência Senado
Reprodução da Agência Senado


A comissão especial do impeachment do Senado aprovou hoje, por 15 votos a favor e 5 contra, o relatório do senador Antonio Anastasia favorável ao prosseguimento do processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff. O parecer agora segue ao plenário e deve ir a voto na próxima quarta-feira. Dos 21 integrantes do colegiado, apenas o presidente da comissão, senador Raimundo Lira, não votou. Antes de autorizar a votação no painel eletrônico, ele explicou que só iria registrar voto caso ocorresse um empate.

Se aprovada também no plenário do Senado, a admissão do processo de impeachment da presidente fará com que Dilma seja afastada do cargo por até 180 dias, até o julgamento do mérito do processo pela Casa.

Neste período, o vice-presidente Michel Temer assume o comando do Poder Executivo e poderá montar o seu governo, indicando novos ministros e outros cargos.

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Licenciamento ambiental é feito por 30% dos municípios, diz pesquisa

No Brasil, em 2015, apenas 30,4% (ou 1.696 cidades) dos 5.570 municípios realizavam licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades de impacto ambiental local.
A informação é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou na sexta-feira (15) a pesquisa Perfil dos Municípios Brasileiros 2015 – Munic 2015 – com informações relativas à estrutura dos municípios a partir da coleta de dados sobre temas como recursos humanos, planejamento urbano, recursos para a gestão, terceirização, informatização, gestão ambiental e articulação interinstitucional.
Quanto ao licenciamento ambiental, o IBGE admite que esse percentual de pouco mais de 30% é ainda mais baixo entre os municípios de menor densidade populacional, onde o percentual cai para 21,3%, apenas 341 das cidades com mais de 5 mil a 10 mil habitantes.
Para Vânia Pacheco, gerente da Pesquisa de Informações Básicas Municipais – Perfil dos Municípios (Munic 2015) – o que a pesquisa permitiu concluir é que, com relação à gestão ambiental, “os municípios continuam trabalhando na sua agenda 21 e um percentual razoável realiza o licenciamento ambiental. Ainda assim, o fato de alguns municípios não realizarem o licenciamento não denota uma precariedade em relação ao problema, uma vez que essa função pode também ser transferida para a esfera estadual”, declarou.
A pesquisa ressalta, ainda, o fato de que, entre 2012 e 2015, o percentual de cidades que iniciaram o processo de elaboração da Agenda 21 Local – instrumento de planejamento para a construção de sociedades sustentáveis – subiu de 18,1% (1.010) para 22% (1.225), com crescimento em todas as faixas da população.
Cobrança de taxas – O percentual dos municípios que cobravam algum tipo de taxa em todo o Brasil, entre 2012 e 2015, passou de 92,4% para 93,7% (de 5.144 para 5.218). A constatação é da pesquisa do IBGE, segundo a qual a taxa de iluminação pública é a mais presente entre as cobradas, chegando a abranger 78,3%, o equivalente a 4.087 dos municípios que cobravam algum tipo de taxa.
Em seguida, vem a taxa de coleta de lixo, presente em 52,2% (2.726 cidades). Já a parcela dos municípios que utiliza algum mecanismo de incentivo à implantação de empreendimentos caiu de 62,8% (3.498) em 2012 para 61,7% (3.437) em 2015. Entre os tipos de incentivos utilizados, houve um aumento expressivo no percentual de municípios que adotam a isenção de IPTU (de 29,1% em 2012 para 39,5% em 2015) e uma queda nos que optaram pela redução do IPTU (de 34,3% para 28,1%).
Terceirização – Nos últimos anos, vêm crescendo os municípios que terceirizam alguns dos seus principais serviços e também os que contratam algum tipo de assessoria, na maior parte contábil, financeira e jurídica. O IBGE esclareceu que a terceirização pelas prefeituras foi pesquisada tanto na área de assessoria quanto na execução direta de serviços públicos. Assim, 85,8% dos municípios contratam serviços de assessoria e 85,6% contratam empresas para a execução de serviços públicos.
A assessoria contábil/financeira é a mais frequente, sendo realizada por 82,9% das cidades que contratam assessoria. Em relação à terceirização de serviços públicos, a coleta de resíduo sólido hospitalar é realizada por 76,1% dos municípios, seguida da coleta de resíduo sólido domiciliar (53,6%), iluminação pública (44,3%) e limpeza urbana (42,1%). Vânia Pacheco ressaltou que o levantamento trouxe alguns temas que já eram recorrentes em outros anos, mas que agora houve um ponto que este ano surgiu como novidade.
“O que chamou a atenção, com relação ao aumento da terceirização, foi que se constatou que parte desses serviços contratos são obrigatoriedade das prefeituras, mas ainda assim elas terceirizaram. Como é o caso, por exemplo, da coleta de lixo hospital, hoje terceirizada na maioria das cidades país”, afirmou.
Outro dado que chamou a atenção: a informatização na administração pública municipal está presente em 97,1% dos municípios (5.410), todos possuidores de pelo menos uma atividade informatizada, como cadastro e/ou banco de dados nas áreas da saúde, educação, patrimônio, controle da execução orçamentária e folha de pagamento dos servidores.
Planejamento municipal – A pesquisa constatou que apenas 2.786 cidades tinham um Plano Diretor – instrumento para orientar a política de desenvolvimento da expansão urbana no país. Outros 691 municípios (12,4%) estavam elaborando o Plano Diretor e 37,6% (2.092) não tinham, nem estavam elaborando. Segundo o IBGE, a existência de Plano Diretor em 2015 era crescente em relação ao porte da cidade: enquanto nos municípios com até 5 mil habitantes apenas 28,9% (358) informaram possuir Plano Diretor, todas as cidades acima de 100 mil habitantes disseram ter um Plano Diretor.
Em comparação com 2011, em 2015, no entanto, observou-se um aumento no percentual de municípios brasileiros que possuíam consórcio público com outros municípios, estados ou com a União – passando de 59,2% (3.295) para 66,3% (3.691) no período.
Dentre os municípios que declaram participar de consórcio público, observou-se aumento no percentual dos que têm consórcio intermunicipal, passando de 88,1% (2.903) em 2011 para 96,7% (3.571) em 2015. Em 75,9% (2.800) dos municípios, a área de atuação do consórcio é a saúde, em 35,2% (1.299), o manejo de resíduos sólidos e, em 25,2% (929), o meio ambiente.
Base de dados – A Pesquisa de Informações Básicas 2015, em sua 13ª edição, traz informações coletadas pelo IBGE sobre recursos humanos, planejamento urbano, recursos para a gestão, terceirização e informatização, gestão ambiental e articulação interinstitucional sobre os 5.570 municípios brasileiros.
O estudo objetiva, segundo o IBGE, levantar informações para criar uma base de dados institucionais municipais e construir um amplo perfil das cidades. Na avaliação do IBGE, a Munic é uma ferramenta apropriada para o levantamento de dados que permitem o monitoramento e a avaliação de políticas locais, reforçando o objetivo de construção de uma base de informações municipais de qualidade.
“Trata-se de um conjunto amplo de informações que irá contribuir para o debate público e permitir, mais uma vez, aos poderes públicos e à sociedade, melhorar o planejamento e a formulação das políticas locais”, disse Roberto Luís Olinto Ramos, diretor de Pesquisas do IBGE. (Fonte: Agência Brasil)

 Disponível em: http://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2016/04/16/124494-licenciamento-ambiental-e-feito-por-30-dos-municipios-diz-pesquisa.html?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

Dilma quer antecipar eleição presidencial para outubro

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A derradeira semana antes de o Senado analisar o pedido de impeachment não terminará sem medidas drásticas. Ainda dispondo dos poderes de presidente, que perderá caso o processo seja aberto, Dilma Rousseff deve enviar nos próximos dias ao Congresso uma proposta de emenda constitucional que estabelece novas eleições em 2 outubro. Apesar da resistência de movimentos sociais, a ideia, defendida por um grupo de senadores, é encarada como a cartada final pelo grupo da presidente.
Dilma e ministros palacianos, como Jaques Wagner (Casa Civil) e Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo), concordaram com a ideia da eleição, mas a presidente ainda gostaria de conquistar o consenso dos movimentos sociais. Não há unanimidade entre os ministros, no entanto. Um deles defende que a renúncia seria a negação de todo o discurso de que o processo de impeachment é um golpe, adotado pela presidente até aqui.
Ao bunker do vice-presidente Michel Temer, que vem se preparando para assumir o cargo por 180 dias a partir do dia 11, quando o plenário do Senado decidirá o destino de Dilma, chegou a informação de que a presidente faria, na próxima sexta, um pronunciamento, em cadeia de rádio e TV, lançando a proposta de eleição direta. Ela renunciaria ao cargo e pediria a Temer que fizesse o mesmo. A reação do vice é taxativa: a chance de ele aceitar é nula. “Seria fugir da responsabilidade. Essa, sim, é uma proposta golpista”, disse ao Globo quando essa tese começou a circular, na semana passada.
Fonte: O Globo

quarta-feira, 4 de maio de 2016


O Brasil tem sol e ventos para ser líder em renováveis no mundo. Por enquanto, estamos crescendo em eólica, mas o investimento em solar é decepcionante

BRUNO CALIXTO 04/2016 - 

Imagem feita pela janela de um trem registra arco-íris no meio de campo de energia eólica em Wilster, na Alemanha (Foto: AP Photo/dpa, Christian Charisius)

A Agência Internacional para as Energias Renováveis (Irena), um órgão da ONU que promove novas fontes de energia, publicou na semana passada a atualização de seu estudo global sobre o atual estágio das energias renováveis no mundo. Os dados mostram que, no ano passado, as renováveis cresceram 8,5% e já somam 1.985 GW de potência instalada.
Os dados, de mais de 200 países ou territórios, estão abertos no site da agência. Uma análise desses números mostram alguns resultados interessantes. O Blog do Planeta montou alguns gráficos para mostrar o atual estágio das renováveis no Brasil. Um resumo: energia eólica está em rápido crescimento, mas no quadro geral, ainda estamos bem atrasados, e o nosso investimento em energia solar é ainda decepcionante.
O primeiro gráfico mostra o crescimento das energias renováveis nos últimos dez anos. Ele considera só as novas fontes de energia. As hidrelétricas, que já estão consolidadas, não entram. A curva mostra um crescimento expressivo. Saimos de pouco mais de 6 mil MW em 2006 para 22 mil MW no ano passado.
Energias renováveis no Brasil (Foto: Agência Internacional para as Energias Renováveis (Irena)/ÉPOCA)
Energias renováveis no Brasil (Foto: Agência Internacional para as Energias Renováveis (Irena)/ÉPOCA)
O avanço parece impressionante, mas colocado em perspectiva, nem tanto. Uma comparação com outros países mostra que crescemos muito pouco. Um exemplo interessante é a China, que tinha, em 2006, o mesmo patamar de geração de energia renovável que o Brasil. Coloque a China no gráfico e podemos perceber que o avanço brasileiro é quase imperceptível.
Energias renováveis no Brasil (Foto: Agência Internacional para as Energias Renováveis (Irena)/ÉPOCA)
Energias renováveis no Brasil (Foto: Agência Internacional para as Energias Renováveis (Irena)/ÉPOCA)
É verdade que a situação econômica de Brasil e China são muito diferentes, e o PIB da China é quase quatro vezes maior do que o brasileiro. Ainda assim, o investimento brasileiro em energias renováveis não-hídricas ficou muito abaixo da capacidade brasileira. O país preferiu investir, nos últimos dez anos, em grandes hidrelétricas - o que nos deixou vulneráveis á seca do ano passado. Também houve redução dos incentivos à biocombustíveis nos últimos anos. O resultado é que continuamos muito dependentes da chuva.
Energias renováveis no Brasil (Foto: Agência Internacional para as Energias Renováveis (Irena)/ÉPOCA)
Energias renováveis no Brasil (Foto: Agência Internacional para as Energias Renováveis (Irena)/ÉPOCA)
Apesar dos problemas, é inegável que os dados mostram uma boa notícia: o crescimento da energia eólica no Brasil. Em 2006, a potência instalada de energia eólica era inexpressiva. Pouco menos de 200 MW. Em dez anos, a eólica atingiu mais de 8 mil MW, ultrapassando a a energia nuclear (que não está nos gráficos por não ser renovável) e se tornando uma das mais importantes fontes de energia do país. Com isso, o Brasil se torna o décimo maior gerador de energia eólica do mundo, como mostra a tabela abaixo.
Energias renováveis no Brasil (Foto: Agência Internacional para as Energias Renováveis (Irena))
Energias renováveis no Brasil (Foto: Agência Internacional para as Energias Renováveis (Irena))
Já o dado decepcionante é o quanto estamos atrasados em energia solar. O Brasil só começou a investir em painéis fotovoltaicos em 2011. Estimativas mostram que o Brasil poderia gerar mais de 100 mil MW de energia solar - o suficiente para suprir a maior parte da energia do país. Em vez disso, 2015 terminou com apenas 21 MW de potência instalada. Não são 21 mil, não. Apenas 21 MW mesmo. Uma comparação com os países da América Latina exemplificam nosso atraso: estamos gerando menos energia solar do que a Guiana Francesa, por exemplo.
Energias renováveis no Brasil (Foto: Agência Internacional para as Energias Renováveis (Irena)/ÉPOCA)
Energias renováveis no Brasil (Foto: Agência Internacional para as Energias Renováveis (Irena)/ÉPOCA)

Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/blog-do-planeta/noticia/2016/04/energia-eolica-decola-no-brasil-solar-continua-engatinhando.html



MPF recorre ao STJ pedindo condenação de Pezão por improbidade

O Ministério Público Federal (MPF) recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) em processo que pede a condenação do governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), por ato de improbidade administrativa como prefeito de Piraí (RJ), cidade que ele governou entre 1997 e 2004. A ação, também proposta contra o ex-secretário municipal de administração Paulo Maurício Carvalho de Souza, tem origem na compra de ambulância para o município.
A Procuradoria Regional da República da 2ª Região (PRR2) sustenta que os gestores descumpriram a lei de licitações ao comprar ambulância dividindo a aquisição em duas: do veículo e mão de obra para adaptá-lo para ambulância. Ainda de acordo com a procuradoria, a medida lhes permitiu licitar por meio de convite, sem tomada de preços de mercado, o que motivou um prejuízo de R$ 14,5 mil – valor do convênio federal de 2000, ainda sujeito a atualização monetária.
O recurso da procuradoria já havia sido negado pela 3ª Seção do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2). Caso a decisão do TRF2 seja reformada pelo STJ, poderá ser aplicada a pena da perda de direitos políticos, uma das sanções previstas para a improbidade.
O governador, que está licenciado devido ao tratamento contra o câncer, está internado desde a última quinta-feira no Hospital Pró-Cardíaco, em Botafogo. A assessoria de Pezão ainda não se pronunciou sobre o assunto.
Fonte: O Globo 

terça-feira, 3 de maio de 2016




O Supremo Tribunal Federal foi alertado nos últimos dias pelo relator da Lava Jato, ministro Teori Zavascki, sobre a urgência de uma decisão sobre a linha sucessória no comando do país. Se a presidente Dilma Rousseff for afastada, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, pode vir a assumir a Presidência da República quando Michel Temer se ausentar do país para viagens oficiais.

No entanto, de acordo com a coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo deste sábado, o STF vê com receio a possibilidade de um confronto traumático com o Legislativo e estuda a possibilidade de um afastamento temporário de Cunha durante eventual viagem de Temer para fora do país.

Embora Eduardo Cunha tenha sido denunciado há mais de quatro meses por lavagem de dinheiro, corrupção passiva e ocultação de contas no exterior pelo Ministério Público Federal (MPF) e tenha se tornado réu no STF, os ministros da Suprema Corte ainda não têm data prevista para julgar o peemedebista.

O presidente da Câmara é, também, alvo de um processo no Conselho de Ética por quebra de decoro parlamentar, acusado de mentir na CPI da Petrobras ao negar que fosse titular de contas no exterior. Cunha e aliados vêm manobrando o Regimento Interno da Câmara para evitar a cassação de mandato. 

PEC que acaba com necessidade de licença ambiental pode ser desastre irreversível

Aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado, a proposta do senador Acir Gurgacz (PDT-RO) e relatada por Blairo Maggi (PR-MT) é uma reação do setor mais atrasado da Casa e dos líderes da sociedade brasileira.

De acordo com ela, basta apresentar um estudo de impacto ambiental e a implantação da obra não pode mais ser suspensa ou cancelada, como aconteceu recentemente com a Hidrelétrica do Rio Tapajós.

Disponível em: http://cbn.globoradio.globo.com/comentaristas/sergio-abranches/2016/04/28/PEC-QUE-ACABA-COM-NECESSIDADE-DE-LICENCA-AMBIENTAL-PODE-SER-DESASTRE-IRREVERSIVEL.htm

segunda-feira, 2 de maio de 2016


Reprodução do jornal O Dia
Reprodução do jornal O Dia

Um círculo virtuoso: a integração de catadores na gestão de resíduos sólidos

Catadores de lixo são os principais atores na recuperação de resíduos para a indústria de reciclagem. Entre suas demandas está o reconhecimento dos serviços que prestam, o acesso aos resíduos e o direito de concorrer a contratos de gestão. O Banco Mundial tem desenvolvido programas para reconhecer e apoiar os catadores como integrantes do setor de resíduos sólidos.

Mulheres da Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis da Ilha de Vitória (Amariv). Foto: EBC
Mulheres da Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis da Ilha de Vitória (Amariv). Foto: EBC
O lixo – sua geração, coleta e disposição – é um grande desafio mundial do século 21. A reciclagem de resíduos impulsiona a sustentabilidade ambiental, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa, e estimula a economia, pelo fornecimento de matérias-primas e materiais de embalagem.
Os catadores de lixo são os principais atores na recuperação de resíduos para a indústria de reciclagem. Em todo o mundo, um grande número de pessoas de baixa renda e de comunidades desfavorecidas ganha a vida coletando e separando lixo, e depois vendendo resíduos recuperados por meio de intermediários para a indústria de reciclagem.
Onde alguns veem restos ou lixo, os catadores veem papel, papelão, vidro e metal. Eles são hábeis em separar e empacotar diferentes tipos de resíduos por cor e peso para vender à indústria de reciclagem. No entanto, são raramente reconhecidos pelo importante papel que desempenham na criação de valor a partir dos resíduos e na contribuição para a redução das emissões de carbono.
No entanto, por todo o mundo os catadores têm se organizado, e as cidades tem promovido esse círculo virtuoso com a integração de catadores na gestão de resíduos sólidos.

Caso brasileiro

O Brasil foi o primeiro país a integrar catadores, por meio de suas cooperativas, a sistemas de gestão de resíduos sólidos municipais e o primeiro a adotar uma Política Nacional de Resíduos, reconhecendo as contribuições desses trabalhadores e proporcionando um enquadramento jurídico para permitir que cooperativas sejam contratadas como provedores de serviços.
Na Colômbia, um recente decreto federal determinou que as cidades do país terão de desenvolver sistemas de gestão de resíduos sólidos contratando organizações de catadores para coletar, transportar e separar resíduos recicláveis.
Na Índia, uma cooperativa de catadores denominada SWaCH recebeu um contrato da cidade  de Pune para a coleta de resíduos domésticos.
Em Joanesburgo, na África do Sul, uma cooperativa de catadores alavancou parcerias público-privadas para criar um programa de reciclagem em comunidades locais. Inaugurado em 2014 para servir 3 mil residências, o Centro de Reciclagem Vaal Park está gradualmente expandindo seu alcance.
O futuro de milhões de catadores em todo o mundo está em jogo, dependendo em grande parte das políticas e práticas dos governos municipais.
Tanto a rede de proteção a trabalhadores informais WIEGO como o Banco Mundial estão desenvolvendo programas e promovendo políticas que reconheçam e apoiem os catadores como integrantes do setor de resíduos sólidos, que fazem contribuições valiosas para cidades, para o meio ambiente e suas comunidades com a recuperação de materiais recicláveis; proporcionando-lhes espaço e equipamentos para facilitar este importante trabalho.
O que os catadores têm a oferecer é bastante claro: serviços de coleta, triagem, recuperação e reciclagem de resíduos a um custo razoável. O que eles querem também é bastante claro: o reconhecimento dos serviços que prestam; acesso aos resíduos; o direito de concorrer a contratos de gestão de resíduos sólidos; caminhões para transportar resíduos; espaço seguro e equipamentos para armazenamento, compactação, agregação e processamento de resíduos; e preços justos para os resíduos que coletam e os materiais reciclados que recuperam, processam e vendem.
Integrar os catadores na gestão de resíduos sólidos é a opção mais vantajosa para todos.
Disponível em: https://nacoesunidas.org/um-circulo-virtuoso-a-integracao-de-catadores-na-gestao-de-residuos-solidos/

domingo, 1 de maio de 2016

São Paulo instala programa de logística reversa para reciclar eletrodomésticos
26/04/2016 16h07 - São Paulo

Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil

A cidade de São Paulo terá um programa piloto de logística reversa de eletrodomésticos a partir de quinta-feira (28). Serão instalados na região da Lapa, zona oeste, pontos de coleta para eletrodomésticos de pequeno porte e será oferecido um serviço de retirada em domicílio para equipamentos maiores.
O projeto é uma parceria entre a prefeitura de São Paulo e a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica, na sigla em inglês). Também participam grandes redes varejistas, que instalaram os pontos para receber liquidificadores, espremedores, laptops e celulares.
“Vai existir uma espécie de lixeira apropriada para isso”, informou o presidente da Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb), Ricardo Brandão. Nesses locais, serão recebidos itens com dimensões de até 60 centímetros de largura, 50 centímetros de comprimento e 75 centímetros de altura.
Ao comprar em uma das lojas participantes um produto de grande porte, como geladeiras, fogões e máquinas de lavar, os consumidores receberão um cupom. Esse documento poderá ser usado, mediante pagamento de uma pequena taxa, para agendar a retirada do item substituído. Ainda não foi definida a data em que o serviço entrará em vigor.
Reciclagem
Os produtos serão encaminhados para uma cooperativa especializada em resíduos eletrônicos. “A reciclagem que estamos estudando prevê o reaproveitamento máximo do material”, adiantou Brandão. Os produtos deverão ser desmontados, de modo a separar os invólucros de plástico ou metal dos componentes eletrônicos. “Temos até setembro [de 2017] para estudar o grau de reciclagem que vamos alcançar”, acrescentou o presidente da Amlurb.
A prefeitura espera implementar iniciativas semelhantes em pelo quatro outras regiões da cidade até 2020. “Estamos avaliando a partir dessa experiência na Lapa, que termina em setembro de 2017, expandir para as demais 31 subprefeituras”, destacou Brandão.
A Lapa foi escolhida após pesquisas de opinião e estudos técnicos elaborados pela Jica apontarem que os moradores do bairro são mais permeáveis a iniciativas de sustentabilidade. A região recebeu recentemente uma usina de compostagem que produz fertilizantes a partir dos resíduos de 27 feiras livres.
Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-04/sao-paulo-instala-programa-de-logistica-reversa-para-reciclar-eletrodomesticos

O Dia: Dilma admite derrota e prepara saída

A presidente Dilma admitiu ontem que é inevitável seu afastamento temporário da Presidência. Ela reconheceu que é praticamente impossível frear a abertura do processo de impeachment no plenário do Senado, no próximo dia 11 de maio. Caso seja derrotada, Dilma fica afastada da presidência por 180 dias, até o julgamento do processo. A declaração de Dilma foi feita em reunião com aliados do governo. No encontro, a presidente traçou um estratégia para o que chama de despedida temporário do Palácio.
Em reunião com seus assessores, Dilma pediu à sua equipe para “apressar” tudo que estiver “pronto ou perto de ficar pronto” para ser anunciado antes da votação do Senado. Dilma, segundo um de seus assessores, não quer deixar para Temer inaugurar projetos elaborados durante seu governo. Nesta lista, estão as licitações de mais quatro aeroportos (Porto Alegre, Fortaleza, Florianópolis e Salvador), concessões de portos e medidas tributárias como mudanças no Supersimples.
Na agenda da presidente, também estão previstos para os próximos dias instalar o Conselho Nacional de Política Indigenista, anunciar o aumento do programa Mais Médicos, participar de Conferência Conjunta dos Direitos Humanos, entregar no Pará novas unidades do Minha Casa, Minha Vida e lançar o Plano Safra da Agricultura Familiar.
Em reunião com o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, deputados federais do PT traçaram ontem uma estratégia de reação ao eventual governo de Michel Temer. A ordem do Palácio do Planalto é deixar o vice-presidente “à míngua”, sem informações sobre a gestão, e acelerar os programas em andamento pela presidente Dilma Rousseff.
A reunião contou com a presença de 45 dos 57 deputados petistas e ocorreu na sede do PT. Os parlamentares resolveram que não haverá “transição” de governo, com informações sobre cada pasta. “Transição é quando há um governo eleito, com legitimidade. Não é o caso”, argumentou o parlamentar. O encontro foi comandado pelo presidente do PT, Rui Falcão.
Fonte: O Dia 
Campos tem vários pontos de coleta de óleo de cozinha usado
A cada 2 litros de garrafas pet de óleo de cozinha entregue, a pessoa ganha um detergente de 500 ml (Foto: Rodolfo Lins)
Por mês, são recolhidos em Campos, de 8 mil a 9 mil litros de óleo de cozinha usados, que viram sabão em barra, por exemplo. No município existem vários pontos de recolhimento, como Horto Municipal, Secretaria de Desenvolvimento Ambiental, Praça da República e Centro de Educação Ambiental (CEA).

A cada 2 litros de garrafas pet de óleo de cozinha entregue, a pessoa ganha um detergente de 500 ml. O coordenador do Programa de Coleta Seletiva, Franklin Cherene, destaca a importância de descartar de forma correta, o óleo usado.

- Os benefícios são inúmeros para a natureza, por exemplo. Coletando o óleo, nós evitamos que ele atinja o lençol freático e contamine a água limpa - ressalta Cherene.

No caso de empresas, escolas, condomínios e igrejas que possuem um alto nível de óleo usado, a Secretária de Desenvolvimento Ambiental faz a coleta do óleo no próprio local. “É só ligar para o número 27264345 e fazer o cadastro para que possamos ir ao local fazer a coleta”, informa o coordenador. 
Por: Catarine Barreto (Estagiária) - Foto: Rodolfo Lins -  25/04/2016 11:08:31
Disponível em: http://www.campos.rj.gov.br/exibirNoticia.php?id_noticia=35473